O documento apresenta um seminário sobre empreendedorismo e gestão de negócios. Discutem-se conceitos de empreendedorismo, características de empreendedores, a importância do planejamento de negócios e como potencializar comportamentos empreendedores. Também são apresentados dados sobre a taxa de mortalidade de pequenas empresas e desafios enfrentados.
2. Apresentação Adm. Érlei José de Araújo – CRA/MG 22636 Administrador de Empresas Especialista em Auditoria Contábil e Planejamento Fiscal Especialista em Marketing Estratégico 15 anos de experiência profissional, sendo que a metade na educação superior como executivo, docente, gerente de relacionamento, coordenador de pós-graduação e coordenador de centro de extensão universitária. Consultor e instrutor do SEBRAE/ES (planejamento empresarial, gestão financeira, RH e empreendedorismo). Gerente Executivo do Instituto Integrado de Gestão - iiG. Professor universitário (Plano de Negócio, Projetos em Empreendedorismo, Gestão do Agronegócio e Formação de Consultores). Facilitador do CRA/MG (empreendedorismo, agronegócio e gerenciamento de pequenos negócios)... 2
4. I - O cenário “Na natureza não são as espécies mais inteligentes, muito menos as mais fortes que sobrevivem, mas as espécies mais sensíveis às mudanças.” Charles Darwin
5. Números Em Minas, foram criadas 65.020 empresas em 2009 (JUCEMG); Ocupamos a 2ª posição no ranking, atrás apenas de São Paulo; No Brasil, cerca de 92,2% das empresas criadas são microempresas (IBGE 2006); Em 2006, o Brasil tinha 5,7 milhões de empresas no Cadastro Central de Empresas – CEMPRE... 5
6. E o resultado? 6 TAXA DE MORTALIDADE DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO 2º ANO: 50,6% PARA O 4º ANO: 59,9% Fonte: SEBRAE
7. Por que as organizações fecham? 7 FALTA DE PLANEJAMENTO!
8. Principais pontos Na abertura do negócio; Capital de giro (controles financeiros); Endividamento; Localização inadequada; Conhecimento disponível. **** Só depois que aparecem: conjuntura econômica e tributação **** 8
9. Dificuldades enfrentadas? 9 85% não utilizam planejamento de produção; 80% não praticam treinamento de RH; 80% não utilizam informática; 65% não avaliam produtividade; 33% não gerenciam qualidade; 75% não tem leaute planejado; 85% não planejam vendas; 45% não utilizam sistema de custeio; 67% não controlam estoque; 22% não utilizam técnicas de Marketing. Resumindo: a maior parte dos problemas estão dentro das empresas...
10. E nas entidades filantrópicas? 10 Endividamento bancário; Endividamento com fornecedores de bens e serviços (incluindo serviços de públicos); Falta de treinamento e capacitação gerencial; Baixa utilização da capacidade instalada..
11. Foco único: gestão empreendedora Segundo Francisco Paes de Barros (2005), "as Santas Casas do Brasil, com raras exceções, estão em péssima situação financeira. Chegaram quase à insolvência ... Fonte: http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/1494/situacao_santascasas_viveiros.pdf?sequence=1 11 Não há diferença entre o foco na gestão de uma empresa ou de uma entidade filantrópica...
12. II - O que é ser empreendedor? “ Se você construiu castelos no ar, não tenha vergonha deles. Estão onde deveriam estar. Agora, dê-lhes alicerces.” Henry David Thoreau
17. Conceitos (2/3) Empreendedor social - é um tipo de líder, que traz aos problemas sociais a mesma imaginação que os empreendedores do mundo dos negócios trazem à criação de riqueza. (MELO NETO; FROES, 2002). 14
18. Conceitos (3/3) Intra-empreendedor – é aquele que se esforça ao máximo para atingir o sucesso do negócio que não é seu. Difere do empreendedor no risco, pois enquanto um arrisca o seu capital, o outro arrisca sua carreira e emprego, seu maior capital... 15
19. 16 PADRÃO DE VIDA E QUALIDADE DE VIDA GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA INOVAÇÃO Importância dos empreendedores para a sociedade EMPREENDEDORES
20. Empreendedorismo e prosperidade Padrão de vida Quantidade de bens e serviços que as pessoas podem comprar com o dinheiro de que dispõem. Qualidade de vida Bem-estar geral da sociedade, medido em termos de liberdade política, educação, saúde, segurança ou ausência de violência, limpeza e proteção do ambiente, lazer e outros fatores que contribuem para o conforto e a satisfação das pessoas... 17
21. O que nos faz agir? Motivaação Praticamente, toda conduta humana é motivada. O homem age em função de obter satisfação para suas necessidades (sobrevivência e psicossociais), das quais derivam seus inúmeros desejos... 18
23. E no empreendedor? Segundo estudos, o indivíduo empreendedor tem uma estrutura motivacional diferenciada pela presença marcante de uma necessidade específica: a necessidade de realização... 20
24. Características de Comportamento Empreendedor – CCE’s São trinta comportamentos que compõem as dez Características de Comportamento Empreendedor – CCE’S. São agrupadas em: Conjunto de Realização Conjunto de Planejamento Conjunto de Poder Descritos por David McClelland(1972)... 21
25. Conjunto de Realização (1/5) Busca de oportunidades e iniciativa Faz as coisas antes de solicitado ou antes de forçado pelas circunstâncias; Age para expandir o negócio a novas áreas, produtos ou serviços; Aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistência... 22
26. Conjunto de Realização (2/5) Correr riscos calculados Avalia alternativas e calcula riscos deliberadamente; Age para reduzir os riscos ou controlar os resultados; Coloca-se em situações que implicam desafios ou riscos moderados... 23
27. Conjunto de Realização (3/5) Exigência de qualidade e eficiência Encontra maneiras de fazer as coisas melhores, mais rápido ou mais barato; Age de maneira a fazer coisas que satisfaçam ou excedam padrões de excelência; Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo ou que atenda a padrões de qualidade previamente combinadas... 24
28. Conjunto de Realização (4/5) Persistência Age diante de obstáculo significativo; Age repetidamente ou muda de estratégia a fim de enfrentar um desafio ou superar obstáculo; Faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário para complementar uma tarefa... 25
29. Conjunto de Realização (5/5) Comprometimento Atribui a si mesmo e a seu comportamento as causas de seus sucessos e fracassos e assume a responsabilidade pessoal pelos resultados obtidos; Colabora com empregados ou coloca-se no lugar deles, se necessário, para terminar uma tarefa; Esforça-se para manter os clientes satisfeitos e coloca a boa vontade a longo prazo acima do lucro a curto prazo... 26
30. Conjunto de Planejamento (1/3) Busca de informações Dedica-se pessoalmente a obter informações de clientes, fornecedores ou concorrentes; Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou proporcionar um serviço; Consulta especialistas para obter assessoria técnica ou comercial... 27
31. Conjunto de Planejamento (2/3) Estabelecimento de metas Estabelece metas e objetivos que são desafiantes e que tem significado pessoal; Tem visão de longo prazo, clara e específica; Estabelece objetivos de curto prazo, mensuráveis... 28
32. Conjunto de Planejamento (3/3) Planejamento e monitoramento sistemático Planeja dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos; Constantemente revisa seus planos levando em conta os resultados obtidos e mudanças circunstanciais; Mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar decisões... 29
33. Conjunto de Poder (1/2) Persuasão e rede de contatos Utiliza estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir os outros; Utiliza pessoas chave como agentes para atingir seus próprios objetivos; Age para desenvolver e manter relações comerciais... 30
34. Conjunto de Poder (2/2) Independência e autoconfiança Busca autonomia e relação a normas e controles dos outros; Mantém seu ponto de vista, mesmo diante da oposição ou de resultados inicialmente desanimadores; Expressa confiança na sua própria capacidade de completar uma tarefa difícil ou de enfrentar um desafio... 31
35. Afinal, quem realmente é empreendedor? O perfil psicológico de empreendedor descrito anteriormente é de um “tipo puro”. Contudo, mais da metade da população (60%) apresenta um determinado nível de comportamento empreendedor... 32
36. Como posso potencializar? Através de experiências de vida; Processo sistemático de treinamento e formação. 33 Experiência de vida + Formação Despertar do espírito empreendedor =
37. III - Para que serve um Plano de Negócio? “Nenhum vento sopra a favor para quem não sabe para onde ir.” Sêneca
45. O que é Plano de Negócio? É um documento elaborado para orientar o empreendedor, que pretende iniciar uma atividade econômica ou expandir sua empresa, na tomada de decisões estratégicas. Visa minimizar fatores de risco na decisão... 36
46. O Plano de Negócio ensina: Ter visão do futuro negócio; Identificar eventuais problemas; Assimilar conceitos de gestão; Testar idéias... 37
47. Resumo do Plano de Negócio 38 PLANO DE NEGÓCIO Financeira Mercadológica Operacional
48. Afinal... Planejar ou expandir uma organização, seja qual for a sua missão, terá mais chance de êxito, quem o fizer de maneira planejada, agregando conhecimento e liderando pessoas em todas as fazes do processo... 39
49. Reflexão Pontos para focar e praticar a gestão empreendedora: Aumentar o faturamento; Reduzir custos; Aumentar da satisfação de clientes; Aumentar o comprometimento e participação dos colaboradores nas ações do hospital; Aumentar a participação dos procedimentos com maior retorno; Aumentar a utilização da capacidade instalada; Melhorar a qualificação dos colaboradores (sistematizar treinamentos); Melhorar o layout do hospital com melhor aproveitamento da estrutura física e equipamentos... 40