2. JAKOB NIELSEN (1994) – HEURÍSTICAS = qualidades de base para quaisquer
interfaces
Visibilidade do estado do sistema (necessidade de feedback adequado)
Mapeamento entre o sistema e o mundo real (linguagem visual aplicada na interface)
Liberdade e controle ao usuário
Consistência e padrões
Prevenção de erros
Reconhecer em vez de relembrar (explorar as habilidades cognitivas humanas)
Flexibilidade e eficiência de uso
Design estético e minimalista
Suporte para o usuário reconhecer, diagnosticar e recuperar erros
Ajuda e documentação
3. BEN SCHNEIDERMAN (2004) – “Regras de Ouro” – IHC
Perseguir a consistência
Fornecer atalhos
Fornecer feedback informativo
Marcar o final dos diálogos
Fornecer prevenção e manipulação simples de erros
Permitir o cancelamento das ações
Fornecer controle e iniciativa ao usuário
Reduzir a carga de memória de trabalho
4. NORMA ISO 92241:10 (softwares escritórios – PRINCÍPIOS DE DIÁLOGO)
Adaptação à tarefa
Autodescrição (feedback)
Controle ao usuário
Conformidade às expectativas do usuário
Tolerância aos erros
Facilidade de individualização
Facilidade de aprendizagem
5. BASTIEN & SCAPIN (1993) – Critérios Ergonômicos
Pesquisadores franceses do INRIA (Instituto Nacional de Pesquisa em Automação e
informática da França)
Propuseram um conjunto de critérios ergonômicos com o objetivo de minimizar a
ambiguidade na identificação e classificação das qualidades e problemas ergonômicos
do software interativo.
6. distinção visual entre as áreas abrigando elementos de
funções diferentes (comandos, ferramentas, dados,
Agrupamento
informações etc), distinção gráfica dos rótulos e dados de um
distinção por
formulário, etc.
Agrupamento
distinção por
formato
Títulos e opções de menu definidos de forma lógica, listas de
dados ou informações coesas e ordenadas logicamente,
campos de formulários em sequência lógica.
localização
concisão
A compreensão rápida de uma interface depende de
Interface concisa: posicionamento, ordenação e da forma com que os objetos
Importante para a satisfação e confiança do usuário
são apresentados
Título e rótulos de campos, botões e de comando curtos
(sinaliza as entradas, indica processos em andamento
– loading)
Feedback
Agrupamento e
imediato
Elementos da interface que importantes na
distinção entre cognitiva e perceptiva do
redução da carga
itens
usuário e informações textuais ( brilho, contraste
Dificultar ou facilitar a leitura das no aumento da eficiência do diálogo. letra/fundo,
corpo fonte, espaçamento entre palavras , entrelinhas, comprimento da linha, etc.
Ações mínimas
brevidade
minimizar e simplificar um conjunto de ações necessárias para o
usuário realizar uma tarefa
Carga de
Legibilidade
Respeito a capacidade de trabalho perceptivo, cognitivo
trabalho
Informa ao usuário sobre risco de e motor do usuário
Densidade
A interface deve
Condução
perda de dados não gravados. Não
Em tarefas
aconselhar, orientar, informar e longas o computador deve executar
informacional
oferece um comando destrutivo com
somente com o
conduzir o usuário na interação aquilo que o usuário quiser e
default. Detecta erros no momento
somente quando ele der ordem. Quando isso
sistema. Acolhimento do usuário.
da digitação e não na validação final
Carga de trabalhoocorre, os usuários aprendem e entendem
do usuário (perceptivo e cognitivo) em relação ao
do formulário.
conjunto de itensmelhor o funcionamento do aplicativo cada elemento ou
de informação apresentados , e não a
Convite
Meios para levar o usuário a realizar ações.Informações que
item individual. (cometem menos erros). aplica quando há grande
O critério se
permitem ao usuário identificar o contexto todas as se encontra na
itens relacionados à tarefa; não
Aplica-se em em que Interface minimalista: somente variabilidade de estratégias e de força o
situações, mas
interação, ações alternativas, ferramentas de ajuda,usuário a transportarde
etc. sujeitas a erros mentalmente dados de uma tela a outra; não coloca o
particularmente, nas ações
condições de contexto para a
(títulos claros para as interfaces, info claras sobre o estado do dados. A gestão
usuário de
muita responsabilidade, perdadiante de tarefas cognitivas complexas . tarefa.
realização de uma
sistema – objetos em foco (link) -erros diz respeito a info sobre
de , opções de ajuda, todos os mecanismos que
Flexibilidade estrutural: diferentes
Pertinência, legibilidade, exatidão etc)
entradas os
Proteção contra desejadas em um form (nome, endereço, a ocorrência de erros e
visam evitar ou reduzir
Software obediente. Aplica-se às maneiras para a realização da tarefa à
da informação dada ao usuário
erros
que favoreçam sua correção.
Controle
Público-alvo
tarefas longas e sequenciais e nas disposição do usuário. (input de
sobre a natureza do erro vasto e variado.
dados, caminhos para uma
Garantir um tom quais os
explícito
cometido. Devem ter o mesmo nível de processamentos sejam ou procedimentos demorados o
Em tarefas funcionalidade frequentemente
usabilidade nem demorados
neutro (não reprovador, a todos. Várias
As funcionalidades e características do sistema devem ser compatíveis
usuário deve ter completo controle sobre os
Qualidade das
utilizada, diferentes formatos de
formas de
humorístico), orientada para a
com os usuários em termos de cognição, percepção, faixa realização de uma
acontecimentos: interrupção, cancelamento,
mensagens de erros
arquivos).
tarefa.sistema:
tarefa, Quanto ao
etária, cultura, desempenho e expectativas. breve. Uma boa mensagem
reinício, retomada e finalização de processos. (pôr
Personalização: personalizar telas
Gestão de erros
de erro favorece o aprendizado do
similaridade entre ambientes operacionais , consistência externa entre
Numa interfacetirar ícones, pelo usuário, por
ou controlada criação de
aplicativos de um mesmo ambiente, sistema.
transferência de dados entre
exemplo, o cursor não se desloca de um campo a
adaptabilidade valores default).
Macros, alterar
aplicativos,
outro em um formulário; o usuário encontra
Correção dos etc.
opções de comandos para cancelamento,
erros
desfazimento, interrupção de ações, etc.
Critérios
ergonômicos
Ações
explícitas
Controle do
usuário
flexibilidade
compatibilidade
Significado de
códigos e
denominações
Adequação entre o objeto ou
informação apresentada ou solicitada
e sua referência na interface. Quando
a codificação é significativa,usuário a
Meios que permitam ao o
reconhecimento é mais fácil. desfazer e
correção de erros. Funções
refazer, refazer somente parte do input
errado, apontar o local do erro em
relatório.
Homogeneidade/
consistência
Refere-se especificamente aos diferentes níveis de XP
Consideração um público-alvo:
de
da XP do - Atalhos para os especialistas
As escolhas no projeto da interface são- Diálogos passo a passo para os intermediários
usuário
conservadas idênticas para contextos - Diálogos sob a iniciativa do computador para os
idênticos, ou seja, mantendo a coerência. inexperientes.
(consistência do layout)
Critérios ergonômicos
7. Critérios Ergonômicos - relações
Quando o público-alvo for composto por novatos e intermitentes deve-se priorizar os
critérios de condução, consistência e significado dos códigos e denominações.
Quando os usuários forem experientes em suas tarefas, mas novatos no uso do
sistema, o critério priorizado deve ser a compatibilidade.
Quando o público geral, incluindo novatos e intermitentes estiverem realizando
tarefas críticas, sujeitas a erros com repercussões importantes, deve-se priorizar todos
os critérios da gestão de erros.
Quando o público – alvo incluir idosos e pessoas com problemas de visão, deve-se
priorizar a leitura (quando essa for a tarefa).
Quando o público-alvo for composto por novatos e experientes, deve-se levar em
conta o critério ligado à experiência dos usuários ( softwares para telemarketing)
Quando o público for profissional e realizar tarefas intensas e repetitivas, deve-se dar
atenção à brevidade.
8. Critérios Ergonômicos - relações
Quando as tarefas envolverem longa sequência de passos ou forem de tratamento
demorado pelo sistema, o critério de controle explícito deve ser considerado
prioritário.
Quando as funções de um sistema puderem ser utilizadas para diferentes tarefas, em
situações diferentes, por usuários diferentes de culturas diferentes, deve-se priorizar a
flexibilidade.
http://www.collabs.com.br
http://www.pombourbano.com.br
http://www.projetoamere.com.br/colaborativo/
9. CYBIS, Walter et al. Ergonomia e Usabilidade –
Conhecimentos, Métodos e Aplicações.2ed. São
Paulo. Novatec.. 2010.