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Escola E. E. F. M. Félix Araújo – Geografia – Prof° Tibério Mendonça – 3º Ano
A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL
NUMA PERSPECTIVA CAPITALISTA
espaço geográfico passou a ser modificado
quando o homem começou a produzir. Mas foi o
O
modo de produção capitalista que determinou as
mais profundas alterações nesse espaço.
O
sistema
capita
lista
nasceu
das
transformações por que passou a Europa feudal a
partir, sobretudo do século XII. O fundamento da
riqueza deixou paulatinamente de ser a terra, e
favoreceram o desenvolvimento de relações
mercantis e a economia de mercado começou a
estruturar-se com base no trabalho artesanal.
O crescimento e o aumento do número de
cidades propiciaram a diversificação e a mobilidade
sociais até então praticamente inexistentes. As
trocas
comerciais
entre
divers
as
regiões
estimularam as transformações no mundo de
trabalho, com o surgimento do trabalho assalariado
e de uma incipiente divisão técnica das atividades.
O capitalismo caracteriza-se como um
sistema econômico e social voltado para a obtenção
de lucro, com base na propried
ade privada dos
meios de produção (fazendas, indústrias, bancos,
serviços etc.) e na exploração do trabalho alheio.
Isso significa que uma parcela da sociedade - os
capitalistas - detém e controla os bens e as riquezas
produzidas, em constante circu
lação. Essa
circulação evoluiu do simples comércio, quando do
surgimento desse sistema, até sua intensificação nas
mais diferentes instâncias do mundo globalizado.
A partir de então, o capitalis o se
m
fortaleceu, atingindo sua forma plena no século XX,
com a formação de grandes cong
lomerados
econômicos e de um grupo de potências, o chamado
Grupo dos Sete (G-7), constituído pelos sete países
mais ricos do mundo: EUA, Japã Alemanha,
o,
França, Itália, Reino Unido e Canadá. Graças à sua
força econômica, esses países influenciam os
padrões mundiais de desenvolvimento, controlam a
maior parcela da produção econômica mundial e,
como conseqüência, interferem no destino de toda a
humanidade.
Na atualidade, o capitalismo é hegemônico,
ou seja, predomina na maior parte do globo, já que
a grande maioria das nações regulam suas
economias de acordo com seus pressupostos. Como
proprietários dos meios de produção, os capitalistas
têm liberdade para escolher o que vão produzir e
ofertar ao mercado. Para isso necessitam,
entretanto, dos trabalhadores, que vendem sua força
de trabalho em troca de um salário. As principais
figuras sociais do capitalismo são, portanto, os
donos dos meios de produção e os trabalhadores
assalariados, ou proletários. Nesse sistema, a
produção tem sido marcada, em maior ou menor
escala, de acordo com o período histórico, por três
princípios: a livre iniciativa, a livre empresa e o
livre comércio.
Pilares do capitalismo, esses princípios
distinguem o sistema. A idéia, surgida no século
XVII, de que a riqueza é válida se adquirida com o
trabalho é fundamentada por do trinas que
u
ajudaram a garantir ao capitalismo sua hegemonia
atual. Nesse contexto, é de su
ma importância
decifrar as diferentes etapas de sua evolução, o que
veremos a seguir.
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Escola E. E. F. M. Félix Araújo – Geografia – Prof° Tibério Mendonça – 3º Ano
O capitalismo comercial e a doutrina mercantilista
Muitos
historiadores
denominam o
capitalismo como capitalismo c
omercial, por
ocasião de seu surgimento. Nessa época, as riquezas
eram acumuladas com base no comércio, o que, por
sua vez, fundamentava-se no mercantilismo, a
doutrina econômica que norteou os rumos da
economia européia entre os séculos XVI e XVIII.
Segundo seus preceitos, o Estado deveria intervir na
economia e controlar o processo de acumulação de
riquezas.
Para
isso,
todos
os esforços
governamentais voltavam-se, por exemplo, para a
manutenção de uma balança comercial favorável e
para o estabelecimento de novas rotas comerciais
que permitissem o acúmulo, entre outros, de ouro e
prata.
E nesse contexto que a expansão marítima
do final do século XV e início do XVI adquire
importância. Os países mais poderosos da Europa,
como Portugal, Espanha, Reino Unido e Países
Baixos, buscaram promover a expansão de suas
rotas comerciais em direção à Ásia, África e
América, ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII.
Nessa fase do capitalismo, hou
ve um
processo de integração econômica que funcionou
como o embrião da atual global zação. Bastante
i
superficial essa integração ficou restrita às relações
comerciais entre os centros fo
rnecedores de
riquezas mundiais, as colônias, e as metrópoles, que
sediavam grandes empresas de comércio. Essa
relação caracterizou o que mais tarde se conheceria
como divisão internacional do trabalho. Nesse
momento, tal divisão constituí -se como uma
a
relação de troca: as potências européias, as
metrópoles, impuseram às suas respectivas colônias
no continente americano o Pacto Colonial, o que
lhes garantiu acumular o capital necessário para a
instalação da etapa seguinte do sistema capitalista: o
capitalismo industrial.
O liberalismo econômico e o capitalismo industrial
O
capitalismo
industrial
apoiou
-se
teoricamente no liberalismo ec
onômico, que
expressa os três princípios básicos do capitalismo, a
livre iniciativa, a livre empresa e o livre comércio.
Essa doutrina é, portanto, o ustentáculo do
s
capitalismo como sistema econômico. Seus maiores
defensores foram o escocês Adam Smith (17231790) e o inglês David Ricardo (1772-1823),
economistas que colocavam o ineresse do
t
indivíduo acima daqueles do Estado.
Segundo esses pensadores, quai
squer
interferências do Estado na ec
onomia seriam
obstáculos ao trabalho (agrícola ou industrial) e, por
conseguinte, à riqueza da nação.
Mas como, então, controlar a e
conomia?
Segundo os liberais, o próprio mercado seria o
regulador, por meio de uma "mão invisível" que
teoricamente equilibraria interesses conflitantes
entre capitalistas e sociedade. Ao Estado caberia tão
somente garantir a livre conco
rrência e a
propriedade privada.
Daí a expressão, de origem francesa, "deixai
fazer, deixai passar" (laissez-faire, laissez-passer)
constituir a bandeira do liberalismo econômico
contra qualquer postura de intervencionismo estatal.
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A nova corrente de pensamento liberal
desenvolveu-se associada ao evento que mais se
destacou no século XVIII: a Revolução Industrial.
Iniciada no Reino Unido, essa revolução caracteriza
o conjunto de evoluções tecnol
ógicas que
contribuíram para aumentar exponencialmente a
produção, até então essencialmente artesanal. A
invenção da máquina de fiar, do tear hidráulico e,
sobretudo, da máquina a vapor representou
verdadeira revolução produtiva.
Nesse período, o processo de globalização
econômica avançou mais um pouco. As potências
européias que na seqüência do Reino Unido
realizaram sua Revolução Indus
trial - França,
Bélgica, Portugal, Espanha, Alemanha, Itália, entre
outras - também necessitavam de colônias para
explorar, colônias que lhes garantissem matériasprimas baratas e que ao mesmo tempo consumissem
seus produtos. A questão foi r solvida com a
e
partilha
colonial,
em
que
as otências
p
industrializadas dividiram entre si os territórios dos
continentes africano e asiátic
o. As potências
européias impuseram às colônia africanas e
s
asiáticas uma dominação política, econômica e
cultural marcada pela exploração desenfreada e pela
relação de dependência. Estava constituído o
imperialismo europeu do século XIX além de
,
consolidada a divisão internacional do trabalho. Isso
significa que a relação de interdependência entre os
países imperialistas e suas co
lônias, delineada
durante o capitalismo comercial, solidificou-se: as
colônias como fornecedoras de produtos agrícolas,
minerais e outros produtos primários; as nações
imperialistas,
fornecedoras
de
produtos
industrializados.
O capitalismo financeiro, o keynesianismo e o
ressurgimento do liberalismo econômico
O
capitalismo
financero-monopolista
i
estruturou-se, no contexto da Segunda Revolução
Industrial, a partir de meados do século XIX. A
descoberta da eletricidade, a invenção do motor à
explosão, do telefone, além da difusão do telégrafo,
entre outras, indicam novo salto evolutivo. Essas
descobertas e invenções tornar
am-se possíveis
graças ao desenvolvimento da indústria química,
siderúrgica, automobilística, petrolífera etc., por sua
vez apoiadas em pesquisas científicas (a partir de
então agregadas ao sistema cap
italista) que
viabilizaram essa nova revolução tecnológica.
Nesse momento, outros países c
onsolidavam-se
como potências industriais e imperialistas, entre os
quais os Estados Unidos, a Alemanha, o Japão e a
Rússia.
Esse foi um período em que o cpital
a
financeiro (dos ban
cos) fundiu-se ao capital
industrial (das fábricas). A acirrada concorrência
entre as empresas levou a essas fusões, deixando
evidente uma tendência do capi
talismo: a
concentração de capitais. Para ganhar mercados e
eliminar a concorrência, essas empresas uniram-se
umas às outras, o que deu origem aos monopólios e
oligopólios típicos dessa fase do sistema. A
concentração dos capitais disponíveis ocorria por
meio de operações financeiras como empréstimos e
financiamentos para controlar as atividades
produtivas e o comércio, além de coman
dar o
estabelecimento dos preços finais dos bens, serviços
e produtos destinados ao consumo. Ou seja, esses
grupos detinham (e detêm até o nossos dias)
s
capital suficiente para centra
lizar as decisões
econômicas e políticas. É por isso que essa etapa do
capitalismo é conhecida como ifnanceira e
monopolista.
Monopólio é a situação em que uma
empresa domina a venda das mer adorias ou
c
controla a oferta de serviços. Uma variação do
monopólio é o truste, caracterizado pela fusão de
duas ou mais empresas de um memo setor
s
econômico. Os trustes constitu
íram-se como
monopólios típicos do capitali mo financeiros
monopolista e deram origem a m
uitas das
transnacionais que hoje conhecemos: a General
Electric, a Siemens e a Mitsubishi, entre outras.
Quando o monopólio é exercido por um
grupo de empresas, de diferentes segmentos, em
uma grande parcela do mercado, temos o
oligopólio. Mais comuns que os monopólios, nos
oligopólios os grupos envolvidos costumam entrar
em acordo sobre os preços dos produtos que serão
comercializados, distribuindo no mercado entre si:
cada empresa fica com determinada parcela. Essa
situação é conhecida como cartel. É dessa forma
que essas empresas conseguem elevar e controlar os
preços, além de eliminar a livre concorrência.
Do ponto de vista doutrinário, o liberalismo
econômico revelou-se incapaz de manter o
equilíbrio entre mercado e sociedade: a constituição
de monopólio descaracterizou o equilíbrio teórico
da "mão invisível" provocando a falência de muitas
empresas que não podiam mais competr em
i
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condições de igualdade com as empresas
oligopolizadas. A concorrência não era mais livre, e
muito menos o mercado, porém o Estado manteve
sua posição de apenas garantir a livre concorrência
entre as empresas. Esse foi um dos fatores que
levaram a uma crise em todo o mundo, iniciada nos
Estados Unidos e conhecida como Crise de 1929,
ou Grande Depressão, ou, ainda, Crack da Bolsa.
A Grande Depressão, ou Crise de 1929, é o
nome que se dá a uma das maior crises pelas
es
quais o sistema capitalista passou ao longo da sua
história. Iniciada em 1929 nos Estados Unidos, a
crise logo se refletiu em todo o mundo, pois esse
país diminuiu brutalmente suas importações ao
mesmo tempo em que procurou retomar o capital
anteriormente investido na Europa. O Brasil, por
exemplo, cuja economia voltava-se essencialmente
para a exportação de café, foi atingido pela crise
cerca de um ano depois.
Essa crise resultou de uma sére de
i
distorções ocorridas ao longo dos anos de 1920 nos
Estados Unidos, das quais as mais importante
s
foram o aumento excessivo da produção, associado
à queda no consumo. Em decorrência da crise, da
noite para o dia, milhares de empresas decretaram
falência, tanto no setor agrícola, como no industrial
e financeiro.
A crise foi desencadeada pela quebra ou
pelo crack da Bolsa de Valores de Nova York,
ocorrido em 24 de outubro de 1
929. O crack
aconteceu, entre outros fatores, porque uma parte
expressiva dos investidores começou a vender, em
massa, suas ações, desencadeando uma verdadeira
corrida que derrubou o valor dos títulos financeiros,
além de arruinar pessoas e provocar a quebra das
empresas que os tinham adquirido como forma de
investimento.
Em decorrência da Grande Depressão em
1929, muitos dos princípios que funcionam como
base de sustentação do liberalsmo econômico
i
foram revistos. Foi nesse contexto que se viabilizou
a
doutrina
econômica
keynesian
a,
ou
keynesianismo, que nesse período norteou, em
maior ou menor escala, a vida econômica dos países
capitalistas.
Essa teoria, formulada pelo economis
ta
inglês John Maynard Keynes (183-1946),
8
contestava o liberalismo econômico priorizando a
necessidade de o Estado interv na economia.
ir
Conforme o keynesianismo, portanto, mesmo um
Estado marcado pela existência de monopólios,
como era o caso dos Estados Un
idos, deveria
intervir no setor social e econômico se ocorressem
crises econômicas. Durante o governo de Franklin
Delano Roosevelt, então presidente dos Estados
Unidos, foram tomadas as segui tes medidas,
n
conforme a doutrina keynesiana:
controle, pelo governo, da produção e dos
preços de grande parte dos produtos;
concessão de empréstimos a empresários
rurais e urbanos que haviam falido;
implantação de política de aum
ento dos
empregos, que se refletiu no a
umento do
consumo, por meio da instauração de
grandes obras públicas, como uinas
s
hidroelétricas, barragens e estradas;
elevação salarial;
redução da jornada de trabalho;
criação do salário desemprego e da
assistência aos idosos e invál dos, entre
i
outras.
Essa
política
intervencionista
ficou
conhecida como Novo Acordo, do inglês New Deal.
Era baseada na formação do que se denomina
Estado do Bem Estar Social, e segundo ela o Estado
não só pode como deve intervir em uma economia
controlada por monopólios. É chamado "Estado do
bem-estar social" porque atribui ao poder público,
ou seja, ao Estado, o direito de conceder benefícios
sociais que garantam à populaç
ão um padrão
mínimo de vida. Dessa forma, u stificou-se a
j
criação do salário-desemprego, a redução da
jornada de trabalho, a assistência à saúde etc.,
medidas típicas do Novo Acordo.
Nas décadas seguintes à implementação do
Novo Acordo, o processo de gloalização
b
econômica se intensificou, sob
retudo como
resultado do processo de expan
são das grandes
potências capitalistas no mundo: as transnacionais,
ou multinacionais, instalaram-se fora de seus países
de origem em busca de mão-de-obra barata, além de
outras condições vantajosas: leis menos rígidas que
as de seus países de origem; produção a custo baixo
e mercado consumidor potencial. Foi dessa forma
que essas empresas se constituíram como grandes
6
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conglomerados, os quais se diferenciam dos trustes
e cartéis surgidos no início d capitalismo
o
financeiro-monopolista por difundir, em g
rande
parte do globo, não somente a produção, mas
também o consumo. Essa expansã também
o
evidencia a posição que as nações - desenvolvidas e
subdesenvolvidas - assumiram
na
divisão
internacional do trabalho: as primeiras, exportando
capitais e produtos industrializados; as segundas,
mantendo-se como fornecedoras de produtos
agrícolas, minerais e outros produtos primários.
Foi nesse contexto que o capit
alismo
alcançou, nas décadas posteriores à Segunda Guerra
Mundial, a sua nova etapa, agora com a tecnologia
da informação revolucionando os setores produtivos
e toda a sociedade, dita global.
O neoliberalismo e o capitalismo informacionalglobal
A Terceira Revolução Industria, ou
l
Revolução Técnico-científica apóia-se nas novas
tecnologias que surgem no mund e marca o
o
capitalismo
informacional global.
É
o
desenvolvimento
da
eletrônica fina,
ou
microeletrônica, da computação, da automação
industrial e da energia atômica que viabiliza uma
grande transformação em praticamente todos os
setores da atividade humana. Fruto de pesquisas
científicas
na
áea
r
de
informática
e
telecomunicações, a nova revolução tecnológica
gerou bens de alta tecnologia, ou tecnologia de
ponta.
Quando, nos anos 1970, o model
o
intervencionista
keynesiano
de
u sinais
de
esgotamento, em conseqüência, entre outros
aspectos, da escassez de recursos financeiros para
fazer frente aos compromissos econômicos e
sociais, outra doutrina se fortaleceu. Trata-se do
neoliberalismo, que se contrap
õe às políticas
keynesianas, acusadas de assisencialistas e
t
deflagradoras da crise econômica então instalada
tanto
em
países
desenvolvidos como
subdesenvolvidos. Essa doutrina é uma tentativa de
ajustar o liberalismo econômico às condições do
capitalismo
financeiro-monopolista.
Para
os
neoliberais, o sistema capitalista não tem condições
de se autogerir, como propunham os defensores do
liberalismo econômico. Caberia ao Estado assegurar
a estabilidade do sistema por meio da amenização
das crises (sociais e econômic
as), garantir a
concorrência
e
combater
a
tendncia
ê
à
oligopolização da economia, por meio da criação de
leis e órgãos reguladores. Ou seja, esse é o
momento em que o sistema identifica o Estado
como agente disciplinador.
Segundo o pensamento neoliberal, o Estado
deve reduzir sua intervenção na economia e deixar
de garantir os benefícios do estado do bem-estar
social. Seus princípios foram postos em prática
inicialmente no Reino Unido e nos Estados Unidos.
A essa mudança doutrinária ali ram-se,
a
graças à revolução tecnológica, os avanços no setor
da informação (no campo da com
putação e das
telecomunicações) e no setor de transportes
(especialmente na aviação), qu por sua vez
e
contribuíram para a intensificação do processo de
globalização econômica, especialmente a partir dos
anos de 1990. O fim do bloco socialista e o avanço
do modelo neoliberal a partir de então ampliaram o
alcance dos fluxos de comércio, produção e capitais
de tal forma que barreiras com as fronteiras
o
nacionais foram rompidas: torn
ou-se possível
integrar (do ponto de vista econômico) diferentes
regiões do planeta, reduzindo "distâncias".
É por causa dessas características que essa
fase
do
capitalismo
é
conhecid como
a
informacional-global: podemos, instantaneamente,
comprar mercadorias, contratar serviços e viagens
nas mais diversas regiões do globo, participar de
eventos,
à
distância,
por
meio
das
videoconferências, nos comunicar com pessoas em
diferentes lugares do mundo, t ansferir grandes
r
volumes de capital etc. A importância das novas
tecnologias reflete-se, igualmente, no aumento
exponencial dos serviços, cada vez mais
especializados. Por causa dessas características, é
essencial que a mão-de-obra seja cada vez mais
qualificada.
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