2. A vida depende da chegada de ar em qualidade e
quantidade adequada dos pulmões.
Quando este ar, por alguma causa, tem sua
composição alterada ou não chega na quantidade
necessária aos pulmões, existe o perigo de asfixia.
3. A respiração depende:
Da adequada concentração de oxigênio no ar
inspirado;
De que as passagens de ar pela garganta, laringe e
traquéia estejam desimpedidas;
Da ação muscular rítmica do tórax e no diafragma
para a entrada de ar nos pulmões;
4. Da circulação adequada de sangue para transportar
oxigênio dos pulmões ao cérebro e outros órgãos
importantes e que este sangue retorne aos
pulmões.
5. Causas da parada respiratória:
Obstrução da passagem de ar por:
Corpo estranho;
Afogamento;
Estrangulamento;
Soterramento;
Alergia.
6. Contaminação do ar por gazes tóxicos
(principalmente emanações de motores,
fumaça densa).
Interferência na função do centro respiratório
por:
Choque elétrico;
Venenos;
Doenças;
Ferimentos na cabeça.
7. Sinais e Sintomas:
Pode se reconhecer o estado de inconsciência de
uma pessoa se ela não responder a perguntas, ao
toque ou a dor.
O sinal mais importante dessa situação é a
dilatação das pupilas dos olhos.
9. Respiração artificial:
É o processo mecânico empregado para
restabelecer a respiração deve ser ministrado
imediatamente, em todos os casos de asfixia,
mesmo quando não houver parada cardíaca.
Os pulmões precisam receber oxigênio, caso
contrário ocorrerão sérios danos ao organismo no
aparelho circulatório, com grandes complicações
para o cérebro.
11. Conduta:
Afastar a causa da vítima ou a vítima da causa;
Deitar a vítima de costas sobre uma superfície
rígida e firme;
Verificar se a vítima está inconsciente;
Abrir e manter desobstruída a passagem de ar;
12. Afrouxar as roupas da vítima, principalmente
colarinho, cintos e sutiãs;
Retirar da boca da vítima próteses, restos de
alimentos entre outros buscando desobstruir as
vias aéreas;
Realizar hiperextensão no pescoço da vítima com
delicadeza buscando estabilizar a coluna;
13. Tapar as narinas da vítima com o polegar e o
indicador abrindo a boca da vítima
completamente;
O socorrista deve respirar bem e profundo para
encher os pulmões de ar;
Colocar a boca sobre a boca da vítima sem deixar
escapar nada de ar;
14. Deve-se soprar 2 vezes seguidas, enchendo o
pulmão da vítima de ar;
A operação deve ser repetida em média 12 vezes
por minuto de maneira uniforme e sem
interrupção (média de 5 segundos para a repetição
das ventilações);
15. A vítima deve permanecer deitada, mesmo depois
de ter recuperado a respiração deve-se ainda
observar cuidadosamente a vítima a fim de evitar
que a respiração cesse novamente;
É importante dizer que a ausência de pulsação
requer o procedimento de compressão torácica
externa (massagem ou reanimação cardíaca).
18. Parada cardíaca ou “morte súbita” é a cessação
repentina dos batimentos cardíacos ou quando o
músculo cardíaco, em condições de extrema
debilidade não se contrai e não se distende com o
vigor necessário para assegurar suficiente
quantidade de sangue à circulação.
19. Causas da parada cardíaca:
Crise cardíaca/angina pectoris;
Choque elétrico;
Intoxicação medicamentosa;
Intoxicação por monóxido de carbono ou
defensivos agrícolas;
Afogamentos;
Acidentes graves;
Processo infeccioso agudo;
Estrangulamento entre outras causas.
20. Sinais e Sintomas:
Pulso ausente ou débil;
Insuficiência respiratória;
Dilatação das pupilas;
Espasmos (contração súbita e violenta) da laringe;
Perda da consciência;
Cianose (coloração arroxeada da pele e lábios);
Ausência dos batimentos cardíacos.
21. Conduta:
Posicione-se ao lado da vítima, na altura do tórax, é
importante que a vítima esteja em decúbito dorsal,
sobre uma superfície rígida e plana;
Localize o apêndice xifóide e dois dedos acima
posicione a mão dominante com a palma para
baixo intercalando os dedos com a outra mão;
22. Os braços devem estar esticados pois a força do
corpo deve ser colocado toda nos mesmos para
haver uma melhor compressão torácica;
Deve-se realizar 30 compressões seguidas de 02
respirações artificiais boca-a-boca durante 5 vezes
consecutivas no total são 150 compressões e 10
respirações/ventilações;
23. Ao finalizar cada ciclo de 30 massagens e 02
respirações (5X) reavaliar o pulso carotídeo e se
não houver sucesso repetir o procedimento.
27. A maior parte das queimaduras ocorre nas
residências sendo de pequena gravidade. Somente
3 a 5% dos casos são graves.
As queimaduras têm o potencial de desfigurar,
incapacitar temporária ou permanentemente ou
causar morte à vítima.
28. A pele é o maior órgão humano e é barreira contra
perda de água e calor, tendo também um papel
importante na proteção do corpo contra as
infecções. Pacientes com queimaduras extensas
tendem a perder liquido corporal, temperatura e
tornam-se mais propensos a adquirir infecções.
31. Podem ser causadas pela condução de calor
líquidos, sólidos, gases quentes e do calor das
chamas.
32. • Produzidas pelo contato com eletricidade de alta e
baixa voltagem. O dano é ocasionado pela
produção de calor à medida que a corrente elétrica
atravessa o corpo.
• São lesões difíceis de avaliar, e mesmo aquelas que
parecem superficiais podem causar danos
profundos a músculos e nervos e vasos.
39. CAUSA:
As queimaduras por radiação nuclear são as mais
graves, seguidas das elétricas.
Queimadura Radioativa Elétrica
40. PROFUNDIDADE:
Conforme as camadas da pele afetadas, as
queimaduras são classificadas em 1º, 2º e 3º grau as
mais profundas e graves.
As lesões não são uniformes, existe em geral, vários
graus de profundidade em uma mesma área.
1º Grau 2º Grau 3º Grau
46. EXTENSÃO: É estimada pela regra dos nove em
lesões térmicas;
Cabeça 9%
Pescoço 1%
MSE+MSD 9% - 4,5 % cada face
Tórax e abdome (frente) 18%
Tórax e região lombar (costas) 18%
MIE+MID 36% - 9% cada face
Região genital 1%
50. Afastar a vítima da origem da queimadura é o
passo inicial e tem prioridade sobre todos os
outros tratamentos. Ter o máximo cuidado com
sua segurança pessoal durante o resgate do
queimado;
Resfriar a lesão com água na temperatura ambiente
por um tempo máximo de um minuto. O
resfriamento mais prolongado pode induzir
hipotermia;
51. Executar a avaliação rápida do traumatizado;
Abrir a via aérea e assistir a respiração, caso
necessário;
Efetuar, caso necessário estabilização na coluna;
Não aplicar gelo no local, pois causa
vasoconstrição e diminuição da irrigação
sanguínea;
52. Proteger a vítima com lençóis limpos e cobertores
secos;
Não transportar a vítima envolvida com panos
úmidos ou molhados, devido a risco de
hipotermia;
Remover as joias e vestes da vítima para evitar
constrição com o desenvolvimento de edema;
53. Manter as bolhas intactas no pré-hospitalar;
Nunca utilizar “remédios” caseiros, tais como
manteiga, dentifrícios, pomadas e óleos. Estas
substâncias podem agravar a lesão, promover a
infecção e dificultar a avaliação médica da queimadura;
Avaliar a superfície corporal queimada pela regra dos
nove e necessidade de remoção para um centro
especializado.
54.
55. Cada segundo em que a vítima tenha contato com
a corrente elétrica diminui a possibilidade de
sobrevivência da vítima de choque elétrico.
56. O primeiro passo a ser tomado é a interrupção
imediata de energia no local do acidente;
Não se deve tocar na vítima até que a mesma esteja
separada da corrente ou que esta esteja
interrompida;
Não tentar remover a vítima se estiver presa a um
cabo elétrico exposto ao tempo, a menos que a
pessoa esteja habilitada e realizar este tipo de
salvamento.
57. Desligar a tomada ou a chave geral da corrente
elétrica;
Caso não saiba como conduzir chame
imediatamente alguém que saiba fazê-lo, ou então
use uma vara ou ramo seco, um pano seco ou uma
corda seca para afastar ou empurrar o fio par longe
da vítima;
Toque apenas em material seco não condutor de
eletricidade;
58. Se a vítima perder a consciência e parar de
respirar, deve-se iniciar a respiração boca a boca
logo que a vítima esteja livre do contato com a
corrente.