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Informática Educativa I
Adriana Diniz dos Santos
 Jürgen Habermas;
 Filósofo e sociólogo
alemão;
 Originada dos trabalhos
da Escola de Frankfurt;
 Feita 1981;
 Objetivo primordial
analisar processos
comunicativos.
 Realça no agir pedagógico a ação comunicativa,
entendida como interação entre sujeitos por meio do
diálogo para se chegar a um entendimento e
cooperação entre as pessoas nos seus vários contextos
de existência;
 Teoria da educação assentada no diálogo e na
participação, visando a emancipação dos sujeitos;
 Pontos de ligação com o pensamento de P. Freire e
exerceu forte influência em autores da Sociologia
critica do currículo de procedência norte-americana,
como H. Giroux e M. Apple;
 Jürgen Habermas na educação não fez uma teoria
voltada para ela;
 Para Habermas, o desafio principal da educação deve
ser contra o processo de imposição ideológica da
indústria cultural, é preciso valorizar a cultura do
mundo da vida de cada pessoa;
 Que o professor tome conhecimento de seu potencial
enquanto agente transformador dessas práticas,
atuando ativamente numa construção possível de
conhecimento, dentro dos pressupostos de qualidade
exigidos, para o presente e futuro de uma sociedade
eticamente justa e democrática.
 A teoria da ação comunicativa ajuda a entender o seu
processo de burocratização, assim como a influência
saneadora exercida por mecanismos que trazem o
poder de decisão sobre os seus destinos para as mãos
da comunidade escolar, como é o caso dos conselhos
escolares, os quais, não obstante, como mostram os
estudos de campo, também sofrem os efeitos dos
constrangimentos sistêmicos (Paro 1992, Passos,
Carvalho e Silva, 1988 e Pinto, 1994)
 O professor e o aluno, ambos ocupam posições
subjetivas específicas e particulares como conseqüência
das suas histórias. É por meio da fala que o sujeito do
conhecimento se apresenta, a partir da inter-relação
realizada através da linguagem;
 Há um saber que é apropriado pelo professor e um
entendimento pelo aluno. O modo como o professor
exerce sua atividade educacional, o conhecimento
adquirido, sua postura ética, são resultados da
apropriação subjetiva que ele estabeleceu ao longo de
seu percurso familiar, escolar e profissional.
 A partir da Teoria da Ação Comunicativa e de que
forma a idéias de Jürgen Habermas podem servir de
fundamentação para a transformação das práticas
comunicativas, tomando como ponto de partida a
postura autoritária, individua-alista do professor para
uma postura interativa, isto é numa comunicação em
que atores envolvidos participem de modo
democrático visando o consenso, na ótica da Teoria.
 Como referencial teórico para os estudos
organizacionacionais e, para a construção de uma
sociedade que não seja guiada pelo poder do dinheiro,
ou da burocracia, como hoje, mas por homens
emancipados que vêem a diversidade, não como um
ônus mas como um trunfo fundamental para a
sobrevivência da civilização.
 Pode ser levada ao conhecimento dos profissionais da
educação, realizando encontros, estudos em diferentes
tempos e espaços: reunião de professores, de pais,
conselhos escolares e de classe, enfim, nas diversas
situações de comunicação vividas no cotidiano escolar.
 Todos os participantes de um discurso devem ter a
mesma oportunidade de fala, ao questionar, responder.
 Todos os participantes do discurso têm que ter igual
oportunidade de fazer interpretações, argumentações,
problematizações.
 Para participar do processo discursivo, os sujeitos
devem expressar seus sentimentos. Assim no processo
discursivo, os falantes deverão ter a mesma
oportunidade de empenhar atos de fala regulativos, de
argumentar, questionar sem qualquer coerção.
 Os conceitos relacionados à teoria de Habermas não
podem ser trabalhados isoladamente, mas sim em
todos os momentos em que se fizer presente a
necessidade do diálogo com vistas à emancipação.
Entendem-se aí as ações em sala de aula, na exposição
de conteúdos aos alunos, em reunião com pais, na
interação com colegas em momentos de estudos e
planejamento das ações. Na prática do discurso se
entrecruzam o mundo vivido e a ação cotidiana da
comunicação.
 A teoria da Ação Comunicativa pode, portanto ser
pensada como mais uma tentativa para, através da
comunicação, transformar a prática pedagógica,
evoluindo de uma perspectiva autoritária, fragmentada
e individualista para uma visão democrática,
integrada, baseada no trabalho coletivo, na
solidariedade, na comunicação, na troca de
experiências, no confronto de opiniões e na busca do
consenso.
 ARAGÃO, L.M. de C. (1992). Razão Comunicativa e teoria social
crítica em Jürgen Habermas. Rio de janeiro. Tempo Brasileiro.
Site: http://www.
scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
863X1995000100007;
 BENEDICTO, Samuel Carvalho; BRITO, Mozar José; LIMA,
Juvêncio Braga. Aprendizagem transforma-tiva no espaço
organizacional: uma análise da proposta antropológica da
Petrobrás. Organ. rurais agroind. Lavras, v. 7, n. 1, p. 23-36,
2005. Disponível em:
http://ageconsearch.umn.edu/bitstream/44030/2/revis-
 ta_v7_n1_jan-abr_2005_2.pdf;
 GIROUX,Henry.A. As Teorias Pedagógicas Modernas
Resiginificadas pelo Debate Contemporâneo na Educação;
 MAIA,B.P;BANDEIRA,J.B. Ação Comunicativa na Escola: Usos
e Possibilidades da Teoria Comunicativa de JÜRGEN
HABERMA.

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A teoria da ação comunicativa

  • 2.  Jürgen Habermas;  Filósofo e sociólogo alemão;  Originada dos trabalhos da Escola de Frankfurt;  Feita 1981;  Objetivo primordial analisar processos comunicativos.
  • 3.  Realça no agir pedagógico a ação comunicativa, entendida como interação entre sujeitos por meio do diálogo para se chegar a um entendimento e cooperação entre as pessoas nos seus vários contextos de existência;
  • 4.  Teoria da educação assentada no diálogo e na participação, visando a emancipação dos sujeitos;  Pontos de ligação com o pensamento de P. Freire e exerceu forte influência em autores da Sociologia critica do currículo de procedência norte-americana, como H. Giroux e M. Apple;
  • 5.  Jürgen Habermas na educação não fez uma teoria voltada para ela;  Para Habermas, o desafio principal da educação deve ser contra o processo de imposição ideológica da indústria cultural, é preciso valorizar a cultura do mundo da vida de cada pessoa;  Que o professor tome conhecimento de seu potencial enquanto agente transformador dessas práticas, atuando ativamente numa construção possível de conhecimento, dentro dos pressupostos de qualidade exigidos, para o presente e futuro de uma sociedade eticamente justa e democrática.
  • 6.  A teoria da ação comunicativa ajuda a entender o seu processo de burocratização, assim como a influência saneadora exercida por mecanismos que trazem o poder de decisão sobre os seus destinos para as mãos da comunidade escolar, como é o caso dos conselhos escolares, os quais, não obstante, como mostram os estudos de campo, também sofrem os efeitos dos constrangimentos sistêmicos (Paro 1992, Passos, Carvalho e Silva, 1988 e Pinto, 1994)
  • 7.  O professor e o aluno, ambos ocupam posições subjetivas específicas e particulares como conseqüência das suas histórias. É por meio da fala que o sujeito do conhecimento se apresenta, a partir da inter-relação realizada através da linguagem;  Há um saber que é apropriado pelo professor e um entendimento pelo aluno. O modo como o professor exerce sua atividade educacional, o conhecimento adquirido, sua postura ética, são resultados da apropriação subjetiva que ele estabeleceu ao longo de seu percurso familiar, escolar e profissional.
  • 8.  A partir da Teoria da Ação Comunicativa e de que forma a idéias de Jürgen Habermas podem servir de fundamentação para a transformação das práticas comunicativas, tomando como ponto de partida a postura autoritária, individua-alista do professor para uma postura interativa, isto é numa comunicação em que atores envolvidos participem de modo democrático visando o consenso, na ótica da Teoria.
  • 9.  Como referencial teórico para os estudos organizacionacionais e, para a construção de uma sociedade que não seja guiada pelo poder do dinheiro, ou da burocracia, como hoje, mas por homens emancipados que vêem a diversidade, não como um ônus mas como um trunfo fundamental para a sobrevivência da civilização.
  • 10.  Pode ser levada ao conhecimento dos profissionais da educação, realizando encontros, estudos em diferentes tempos e espaços: reunião de professores, de pais, conselhos escolares e de classe, enfim, nas diversas situações de comunicação vividas no cotidiano escolar.
  • 11.  Todos os participantes de um discurso devem ter a mesma oportunidade de fala, ao questionar, responder.  Todos os participantes do discurso têm que ter igual oportunidade de fazer interpretações, argumentações, problematizações.  Para participar do processo discursivo, os sujeitos devem expressar seus sentimentos. Assim no processo discursivo, os falantes deverão ter a mesma oportunidade de empenhar atos de fala regulativos, de argumentar, questionar sem qualquer coerção.
  • 12.  Os conceitos relacionados à teoria de Habermas não podem ser trabalhados isoladamente, mas sim em todos os momentos em que se fizer presente a necessidade do diálogo com vistas à emancipação. Entendem-se aí as ações em sala de aula, na exposição de conteúdos aos alunos, em reunião com pais, na interação com colegas em momentos de estudos e planejamento das ações. Na prática do discurso se entrecruzam o mundo vivido e a ação cotidiana da comunicação.
  • 13.  A teoria da Ação Comunicativa pode, portanto ser pensada como mais uma tentativa para, através da comunicação, transformar a prática pedagógica, evoluindo de uma perspectiva autoritária, fragmentada e individualista para uma visão democrática, integrada, baseada no trabalho coletivo, na solidariedade, na comunicação, na troca de experiências, no confronto de opiniões e na busca do consenso.
  • 14.  ARAGÃO, L.M. de C. (1992). Razão Comunicativa e teoria social crítica em Jürgen Habermas. Rio de janeiro. Tempo Brasileiro. Site: http://www. scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 863X1995000100007;  BENEDICTO, Samuel Carvalho; BRITO, Mozar José; LIMA, Juvêncio Braga. Aprendizagem transforma-tiva no espaço organizacional: uma análise da proposta antropológica da Petrobrás. Organ. rurais agroind. Lavras, v. 7, n. 1, p. 23-36, 2005. Disponível em: http://ageconsearch.umn.edu/bitstream/44030/2/revis-  ta_v7_n1_jan-abr_2005_2.pdf;  GIROUX,Henry.A. As Teorias Pedagógicas Modernas Resiginificadas pelo Debate Contemporâneo na Educação;  MAIA,B.P;BANDEIRA,J.B. Ação Comunicativa na Escola: Usos e Possibilidades da Teoria Comunicativa de JÜRGEN HABERMA.