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Os movimentos da Crosta Terrestre



A teoria da Tectônica de placas - que revolucionou as geociências assim como a
teoria da origem das espécies modificou as Biociências e as teorias da Relatividade e
da Gravitação universal mudaram os conceitos de física - nasceu quando surgiram os
primeiros mapas das linhas das costas atlânticas da América do Sul e da África. Em
1620, Francis Bacon, filósofo inglês, apontou o perfeito encaixe entre essas duas
costas e levantou a hipótese, pela primeira vez historicamente registrada, de que
estes continentes estiveram unidos no passado. Nos séculos que se seguiram, esta
idéia foi diversas vezes retomada, porém raramente com argumentação científica que
lhe desse suporte teórico.

A origem da tectônica de placas ocorreu no início do século XX com as idéias
visionárias do cientista alemão Alfred Wegener, que se dedicou a estudos
metereológicos, astrônomos, geofísicos e paleontológicos principalmente. Wegener
passou grandes períodos de sua vida nas regiões geladas da Groenlândia fazendo
observações metereológicas e misturando atividades de pesquisa com aventuras.
Entretanto sua verdadeira paixão era a comprovação da uma idéia, baseada na
observação de um mapa-mundi nos quais as linhas de costa atlântica atuais da
América do Sul e África se encaixaram como um grande quebra-cabeça, em que
todos os continentes poderiam se aglutinar. Para explicar estas coincidências,
Wegener imaginou que os continentes poderiam, um dia, terem estado unidos e
posteriormente terem sido separados. Ele chamou o supercontinente de Pangea (Pan
significa todos e Gea Terra) que iniciou sua separação a cerca de 220 milhões de
anos em dois continentes chamados de Laurásia e Gondwana

Após a segunda guerra mundial, com grande avanço de sonares por razão das
batalhas marinhas em todos os oceanos contra os submarinos, se tinha instrumentos
para conseguir mapear o fundo dos oceanos. Acreditava-se que o fundo do mar nada
mais era, que planaltos e planícies monótonas. Porém, descobriu-se que existiam
grandes fossas e trincheiras, havendo grande amplitude e diferentes formas
estruturais da crosta oceânica. A cartografia da cadeia Meso-Oceânica realizada
pelas universidades de Columbia e Princeton (EUA) mostrou a existência de uma
cadeia de montanhas submarina no Oceano Atlântico. Essa cadeia emerge na região
da Islândia, e apresentam 84000 km de extensão, de até 1000 km de largura e
diferentes alturas por terem sido descobertos vales e riftes em sua extensão.
Posteriormente foi constatado um fluxo térmico nas áreas contíguas de crosta
oceânica com forte atividade sísmica e vulcânica. O mais importante aqui era que esta
cadeia meso-oceânica dividia a crosta submarina em duas partes, podendo
representar, portanto, a ruptura ou a cicatriz produzida durante a separação dos
continentes. Se assim fosse, a teoria da Deriva Continental poderia ser aceita.
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