3. PROFETA JEREMIAS
• O grande Profeta de ANATOTE, chamado para o
MINISTÉRIO por meio de uma VISÃO.
• Um jovem aos 24 anos se achava sem
experiência para falar aos homens de Deus. Seus
lábios foram ungidos para falar às gentes e aos
reinos para arrancar e destruir, para arruinar e
dissipar, e para edificar e plantar.
• Iniciou seu ministério no ano décimo terceiro do
reinado de Josias (627 – 575), até a tomada de
Jerusalém no reinado de Zedequias. Foram 42
anos sem interrupções. (Cap. 42 – 44)
5. PROFETA JEREMIAS
OPOSIÇÃO:
• Encontrando nesse período grande OPOSIÇÃO DO SISTEMA. Os
seus conterrâneos de ANATOTE foram os primeiros a se oporem,
ameaçando-o de morte, caso não desistisse do seu MINISTÉRIO.
(Cap. 11:18–21 e 12:3) Na cidade de ANATOTE terra natal de
Jeremias, os sacerdotes (Pastores/obreiros/Líderes) se aliaram na
tentativa de matá-lo.
OPOSIÇÃO GENERALIZADA:
• As hostilidades que começaram em ANATOTE, generalizaram-se por
todo o reino - Estado e Nação (Cap. 18:18-23 ). Até mesmo seus
amigos íntimos armavam ciladas, para que pudessem acusá-lo de
traição.
6. A PERSEGUIÇÃO AO PROFETA JEREMIAS
• Um de seus inimigos, PASUR, sacerdote e prefeito
(presidente) da Casa do Senhor o meteram no CEPO ou
TRONCO. Era um alto funcionário, encarregado dos
guardas do templo que açoitaram a JEREMIAS.
(Cap.20:1-3).
• Quando JEREMIAS visitou a sua terra natal a negócios
particulares, foi preso, suspeito de desertor (Cap. 37:1-
15), e solto pelo rei ZEDEQUIAS que o transferiu para o
vestíbulo do cárcere (Cap. 37:16-21).
• Mas os príncipes conseguiram que JEREMIAS fosse
metido novamente no cárcere para morrer. (38:1-6).
9. PROFETA JEREMIAS
• Os CALDEUS sabendo que JEREMIAS havia
sofrido tão graves injustiças por sua causa,
soltaram e permitiram que habitasse em sua
casa e vivesse no meio de seu povo.
Concederam livre escolha: ir para a Babilônia
ou ficar na Judéia cercado de todos os favores
e garantias. JEREMIAS preferiu ficar na sua
Pátria. (Cap.39:11–14).
10. CRONOLOGIA DOS EVENTOS
605 Os babilônios invadem Judá 586 Os muros de Jerusalém e portões
605 Primeira onda de deportação de são queimados com fogo
judeus para a Babilônia 586 Terceira onda de judeus deportados
605 Daniel é levado cativo para a Babilônia
601 babilônios batalham no Egito. 586 Começa o Exílio babilônico.
601 Judá decide realinhar-se com o Egito, 586 Fim do periodo Bíblico (Primeiro
Jeremias adverte Templo)
597 Jehoachin torna-se rei de Judá 586 O fim da monarquia em Judá
597 babilônios capturam Jerusalém 539 A Queda da Babilônia
597 Segunda onda de deportação para a 539 Início do período de domínio persa
Babilónia. até 332
597 Ezequiel é levado cativo para 539 O Decreto de Ciro II permitindo que
Babilônia os judeus retornem
597 Zedequias torna-se rei de Judá 516 Os judeus reconstroem o Templo (70
593 Ezequiel começa a profetizar anos)
586 Os babilônios destroem Jerusalém e
o Templo.
11. PROFETA JEREMIAS
• Jeremias pintado por
Michelangelo ( Capela
Cistina- Vaticano)
• Nacimento 655 BC em
Anatote
• Morte 586 BC
• Profissão: Profeta
• Pais Hilkiah
12. JEREMIAS: UM PROFETA DO EXILIO
• Estimated dates Events :
• 1900-1700 BC Patriarchs
• 1700-1300 BC Slavery in Egypt
• 1300-1200 BC Exodus and conquest
• 1200-922 BC United kingdom of Israel
• 922-722 BC Divided kingdom; northern kingdom
exiled in 722 BC
• 922-586 BC Divided kingdom; southern kingdom
exiled in 587 BC
• 550 BC onwards Return to Israel of Jews
17. EXILIO
• São impressionantes as semelhanças que há
entre a vida de Jeremias e a de Jesus:
1) Os dois nasceram e cresceram em pequenos
povoados: Jeremias em Anatote e Jesus, em
Nazaré.
2) Os habitantes de Anatote rejeitaram Jeremias
e procuraram mata-lo, da mesma maneira que os
habitantes de Nazaré rejeitaram Jesus.
• 3) Os líderes religiosos foram os principais
inimigos de Jeremias, e a mesma coisa aconteceu
com Jesus.
18. BABILONIA
• A Babilônia foi fundada por volta de 1900 a.e.c. por
Semitas-Amoritas que se expandiram para fora de
Canaã (Israel), Acádia e Suméria em cem anos. Em
1792 a.e.c., o pequeno reino foi herdado por
Hammurabi que o governou até 1750 a.e.c. Durante
esses 42 anos, Hammurabi estendeu o reino por volta
de toda a Suméria ao leste e Acádia ao norte. Ele
também derrotou os bárbaros Gutios nas Montanhas
de Zagros para o nordeste e já tinha saqueado Acádia
anteriormente. Ele também impulsionou os Elamitas
(leste da Suméria) e os assírios (norte da Acádia) de
volta aos seus territórios. Esta foi a primeira grande
feita do império.
19. BABILONIA
• Depois da morte de Hammurabi, o império entrou em declínio
gradual. Em 1595 a.e.c., os Hititas se dirigiram através do Eufrates e
saquearam a Babilônia, enquanto saqueando a cidade, depôs o rei
dos Amoritas. Isto fez terminar o primeiro império.
• Durante o oitavo e sétimos século, os Caldeus, imigrantes da área
Semita e os assírios lutaram pelo controle da Babilônia. Os assírios
reivindicaram a soberania durante algum tempo mas saquearam a
cidade uma vez como castigo.
• Um sheik caldeu que comandou os babilônicos então invadiu e
destruiu os assírios com ajuda dos Medos. A Dinastia dos Caldeus e
o Novo Império duraram de 626 a 539 a.e.c. Os babilônicos
remanescentes infestaram a maioria do Império assírio do Golfo
Pérsico até as fronteiras do Egito.
20. BABILONIA
• O NOVO domínio Babilônico por volta de 562 a.e.c.
• Em 597 a.e.c., Nabucodonosor II dominou Jerusálem e
forçou seu rei e nobreza a se exilarem. Quando o rei-
fantoche de Jerusalém se rebelou, a cidade foi tomada
de volta em 586 a.e.c. depois de um cerco de dezoito
meses. Neste período a população foi deportada para a
Babilônia e os remanescentes permaneceram lá até
serem libertos pelos persas. Este período de história
hebraica foi chamado de Cativeiro babilônico (exílio
dos cidadãos de Judá para a Babilônia no século VI
a.e.c.)
21. BABILONIA
• Crônica Babilônica
mencionando os eventos
que tiveram lugar no
oitavo ano de
Nabucodonosor, rei da
Babilônia; Esta tabuleta
de barro é parte de uma
série de registros
babilônicos resumindo
os principais
acontecimentos de cada
ano.
23. EXILIO
• 4) Jeremias atacou o povo de então por causa da sua fé
supersticiosa que tinham no Templo, e por crerem que a conduta
moral não era importante, já que eles obedecem ao ritual do
Templo. Jeremias disse assim: “Não confieis em palavras falsas,
dizendo: Templo do Senhor, Templo do Senhor é este… Eis que vós
confiais em palavras falsas, que para nada vos aproveitam… Será
esta casa, que se chama pelo meu nome, um covil de salteadores
aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isto, diz o Senhor” (Jr
7:4,8-11). Jesus “tendo entrado no templo, expulsou a todos os ali
vendiam e compravam; também derrubou as mesas dos cambistas
e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A
minha casa será chamada Casa de oração; vós, porém, a
transformais em covil de salteadores” (Mt 21:12-13).
5) Tanto Jeremias como Jesus estavam destinados a viver vidas
solitárias.
24. EXILIO
• 6) Jeremias e Jesus choraram sobre Jerusalém. Ouçamos
primeiramente as palavras de Jeremias: “Passou a sega,
findou o verão, e nós não estamos salvos. Estou
quebrantado pela ferida da filha do meu povo; estou de
luto; o espanto se apoderou de mim. Acaso não há bálsamo
em Gileade? Ou não há lá médico? Por que, pois, não se
realizou a cura da filha do meu povo? Oxalá a minha cabeça
se tornasse em águas, e os meus olhos em fonte de
lágrimas. Então choraria de dia e de noite os mortos da
filha do meu povo” (Jr 8:20-9:1). Agora, ouçamos as
palavras de Jesus: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os
profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas
vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta
os pintos debaixo das asas, e tu não quiseste” (Mt 23:37).
25. EXILIO
• 7) Tanto Jeremias como Jesus sabiam que a palavra de final de Deus ao
seu povo não era de juízo, mas de uma nova aliança. Assim diz Jeremias:
“Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a
casa de Israel e com a casa de Judá” (Jr 31:31). E na noite em que foi
traído, Jesus se reuniu com os seus discípulos no cenáculo, para celebrar a
Páscoa. E, depois de haver tomado o cálice e orado, ele o deu aos seus
discípulos, e disse: “Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o
sangue da nova aliança, que é derramado por muitos, para remissão dos
pecados” (Mt 26:27-28).
8) Tomando-se em conta todas essas semelhanças não é de se admirar
que, quando Jesus apareceu, algumas pessoas pensassem que ele fosse
Jeremias (Mt 16:13,14). Assim como Jesus veio para proclamar aos
homens o amor de Deus e convocá-los para se voltarem para Deus,
Jeremias também levanta aos ouvidos da nação o clamor de Deus. Esta é a
primeira mensagem de Jeremias. Ouçamo-la
26. A DISCIPLINA DE DEUS E A INCONSTÂNCIA DO POVO
Neemias 9.16-37
A Inconstância do Povo : vers. 26-31
• a) Rejeição de Deus, da mensagem e do mensageiro (v.
26)
Quando o homem rejeita a Deus, também rejeita a sua
Palavra e quando rejeita a Palavra, rejeita o
mensageiro. Eles se revoltaram contra Deus, viraram as
costas à lei e mataram os profetas. Isaías foi serrado ao
meio. Jeremias foi preso e jogado numa cova.
Hoje muitos rejeitam a Deus e sua mensagem: quando
negam a sua veracidade – liberalismo.
Outros rejeitam a Deus e a sua mensagem: quando
negam a sua suficiência – misticismo pragmático.
27. A DISCIPLINA DE DEUS
• Quem não obedece a Palavra, é disciplinado por Deus (v.
27,28,30)
Quem não escuta a voz do amor, experimenta a dor da vara da disciplina.
Somos guiados pela Bíblia ou pela chibata. Israel foi entregue nas mãos da
Assíria, da Babilônia. Agora, estão sendo dominados pelo Reino Medo-Persa.
Foi Deus quem os entregou. Eles foram derrotados pelos seus pecados e não
pela força do adversário.
Até mesmo a disciplina foi um ato do amor responsável de Deus pelo seu povo.
• b) Quem se volta para Deus arrependido, sempre é perdoado (v. 27,28,30,31)
Na hora da angústia, quando o povo clamava ao Senhor, ele os ouvia, os
perdoava e enviava-lhes um libertador (v. 27).
Deus, pelas suas misericórdias, livrou o povo muitas vezes (v. 28).
• Os levitas disseram que Deus é perdoador, clemente e misericordioso, tardio
em irar-se e grande em bondade (v. 17).
Deus aturou o seu povo por muitos anos (v. 30).
Deus não acabou com o povo e o preservou por causa da sua misericórdia (v.
31).