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Aplicação dos Processos Oxidativos
Avançados na degradação do
medicamento antineoplásico
Doxorrubicina
Mestrando:Diego Roberto Vieira Guelfi
Orientador: Pfrº Dr. Valdir Souza Ferreira
Co-orientadora: Drª Marly Eiko Osugi
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
INTRODUÇÃO
OBJETIVO GERAL
METODOLOGIA
RESULTADOS
CONCLUSÕES PRELIMINARES
PERSPECTIVAS
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Resíduos fármacos no meio-ambiente
O desenvolvimento populacional agrega inúmeros fatores e
necessidades, que contribuem para cogeração e acúmulos
de resíduos resultando na alteração dos ecossistemas
naturais em que são inseridos.
Disponível em: http://www.indexmundi.com/g/g.aspx?v=21&c=xx&l=pt
habitantes
- Aumento Produção
- Aumento Consumo
- Aumento Resíduos
- Aumento Necessidade
Tratamento Resíduos
BESSE J.-P.; LATOUR J.-F.; GARRIC J.; Environment International, Volume 39, Issue 1, February 2012, Pages 73-86
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
RESÍDUOS FÁRMACOS
CLASSIFICAÇÃO ANVISA
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde / Ministério da Saúde,
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. ISBN 85-334-1176-6
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
- Incineração
Desvantagens pós-incineração: organofluorados,
organoclorados, óxidos de enxofre, óxidos de
nitrogênio, metais pesados, dioxinas e furanos,
particulados, cinzas e escórias.
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília ,
2006. ISBN 85-334-1176-6.
Gonçalvez F. K.; Oshima-Franco Y.; O descarte de medicamentos vencidos e os aspectos toxicológicos da incineração; Disponível em:
http://www.unimep.br/phpg/editora/revistaspdf/saude12art08.pdf.
Alvarenga L. S. V.; Nicoletti M. A.; Descarte Doméstico de medicamentos e algumas considerações sobre o impacto ambiental decorrente.
Revista Saúde – UNG, ;4; 2010, Guarulhos - SP
TRATAMENTO SUGERIDO
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
DESCARTE POR INVALIDEZ
- Controlado: Coleta e Incineração.
- Não – Controlado: lixo doméstico > lixões e ou
Aterros Sanitários > Meio-ambiente.
Descarte indevido negligenciado:
Cacoal-RN, Junho de 2012, em um depósito da prefeitura vários lotes de
medicamentos de classes como analgésicos e medicamentos controlados,
os medicamentos seriam incinerados. Disponível em:
http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2012/06/mp-encontra-
medicamentos-vencidos-na-garagem-da-prefeitura-de-cacoal.html
Em Julho de 2010, aproximadamente 1 tonelada de medicamentos vencidos em um
lixão no município de Santa Quitéria-CE, descongestionantes nasais e remédios de
combate a úlcera e hipertensão. De acordo com informações os medicamentos foram
deixados em um local onde foram queimados a céu aberto e posteriormente
soterrados com entulho por servidores públicos da Prefeitura . Disponível em
http://verdesmares.globo.com/tvdiario/noticiapalavra.asp?codigo=297313&modulo=
587
Setembro de 2011 em Cidade Satélite Natal-RN, foram encontrados 50 caixas de
medicamentos contraceptivos em um terreno baldio. Os medicamentos não haviam
superado o prazo de validade e constavam de amostras grátis. Disponível em:
http://tribunadonorte.com.br/print.php?not_id=192221
Na região de São José do Rio Preto – SP; foram encontrados as margens de uma
rodovia federal 137 caixas de medicamentos vencidos, dentre eles a maioria eram
medicamentos ginecológicos como cremes e géis, bem como anti-inflamatórios,
suplementos de Ferro e ansiolítico fitoterápico. Disponível em:
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/noticias/Estradas/87317,,Remedios+ven
cidos+sao+descartados+na+BR153.aspx.
Em agosto de 2011 em Terezópolis - RJ a Delegacia de Repressão aos Crimes
contra a Saúde Pública encontrou cerca de 7mil caixas de medicamentos
vencidos entre eles anti-inflamatórios, vermífugos em situação irregular de
armazenagem. Segundo o delegado que dirigiu o caso os produtos seriam ainda
distribuídos as unidades de saúde do município. Disponível em:
http://correiodobrasil.com.br/teresopolis-medicamentos-vencidos-serao-
destruidos/287814/
Ainda foi colocado pelo presidente da ANVISA imprecisdescartados no Brasil de forma
inão no monitoramento da quantidade de medicamentos correta, embora estima-se
em 34mil toneladas por ano , a imprecisão deste dado dificulta o desenvolvimento de
soluções que possam resolver o inconveniente.Disponível em:
http://www12.senado.gov.br/noticias/jornal/edicoes/2012/05/11/
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
DEZOTTI e BILA; (2003) – Dados referentes a levantamentos
bibliográficos da década de 90
Bila, D. M.; Dezotti, M.; Quím. Nova; 2003; 26(4): 523-530
-Histórico de incidência de fármacos no ambiente aquático;
-Influência dos fármacos em baixas concentrações em bactérias,
plantas, e outras espécies aquáticas como peixes e pequenos crustáceos.
-Perspectiva de concentrações em efluentes de diferentes países
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Substância Classe Efluente Concentração Ano
Ident.
Ác. Clofíbrico Analgésico 1; 2 0,02 à 1μg/L 1999
Bezafibrato Antilipêmicos 1; 2; 3 0,025 à 1,2 μg/L 1999
Diclofenaco Anti-inflamatório 2 0,02 à 0,06 μg/L 1999
Indometacina Anti-inflamatório 1 0,95 μg/L 1999
17 β-Estradiol Hormônio 1 0,021μg/L 1999
17 α-Etinilestradiol Hormônio 1 0,005 μg/L 1999
1- Esgoto Doméstico 2– Água Superficial 3 – Efluente de ETE
Bila, D. M.; Dezotti, M.; Quím. Nova; 2003; 26(4): 523-530
BRASIL
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
ROTAS COMUNS DE DESCARTE DE FÁRMACOS
Fármacos
Descarte por
invalidez
Aterros Sanitários;
lixões; Incineração;
Ambiente
Descarte dos resíduos
humanos
(Esgoto Doméstico)
Estações de
Tratamento de
esgoto
Corpos Aquáticos;
Ambiente
BILA, D. M.; DEZOTTI, M.; Quím. Nova; 2003; 26(4): 523-530
BESSE J.-P.; LATOUR J.-F.; GARRIC J.; Environment International, Volume 39, Issue 1, February 2012, Pages 73-86
JHONSON A. C.; JÜRGENS M. D.; WILLIAMS R. J.; KÜMMERER K.; KORTENKAMP A.;SUMPTER J. P.; Journal of Hydrology, Volume 348, Issues 1–2, 1
January 2008, Pages 167-175
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Anticolinérgicos
Anticoagulantes
Antifúngico
Corticoesteróide
Cardiovasculares
Dermatológico
Antibióticos
Antibacterianos
Antivirais
Relaxantes musculares
Psicotrópicos
Analgésicos
Anti-Histamínicos
Antitússicos
Antiasmáticos
Antineoplásicos
VARIEDADES DE FÁRMACOS
Formulário terapêutico nacional 2008: Rename 2006 / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos,
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Almeida, V. L. de; Leitão, A.; Reina, L. del C. B.; Montanari, C. A.; Donnici, C. L.; Lopes, M. T. P.; Quím. Nova; 2005; 28(1): 118-129
-Classificação de agentes
antineoplásicos
-Mecanismos de ação
-Classificação de diferentes tipos de
neoplasias
-Tratamentos quimioterápicos
-Aplicação específica
DONNICI et. al. (2005)
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Estimativa 2012 : incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Rio de Janeiro : Inca, 2011. ISBN 978-
85-7318-194-4 (versão eletrônica).
Perspectivas 518.510 casos novos
de câncer nos anos 2012 / 2013
INCA (2011)
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
DOXORRUBICINA
Almeida, V. L. de; Leitão, A.; Reina, L. del C. B.; Montanari, C. A.; Donnici, C. L.; Lopes, M. T. P.; Quím. Nova; 2005; 28(1): 118-129.
Estimativa 2012 : incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Rio de Janeiro : Inca,
2011. ISBN 978-85-7318-194-4 (versão eletrônica).
INCA (2011)
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Doxorrubicina (Comercialmente
Adriamicina): Antineoplásico/ Antibiótico
glicosídico natural.
Obtenção: isolado de culturas de um tipo de
fungo; 1968; Itália.
Ação: Inibição dos processos de
Tradução e transcrição do ADN.
ARCAMONE, P.; CANSSINELLI, G.; FRANCESCHI, G.; OREZZI, P.; MONDELLI, R.;Tetrahedron Letters; 1968; 9, 30;3353-3356.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
CLASSIFICAÇÃO - ANTIBIÓTICOS
TETRACICLINA
BEIJNEN, J.H.; VAN DER HOUWEN, O. A. G. J.; UNDERBERG, W. J. M.; International Journal of Pharmaceutics; , 1986; 32, 2–3;123-131.
ARCAMONE, P.; CANSSINELLI, G.; FRANCESCHI, G.; OREZZI, P.; MONDELLI, R.;Tetrahedron Letters; 1968; 9, 30;3353-3356.
UNDERBER (1986)
DOXORRUBICINA
TETRACICLINAS
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
BEIJNEN, J.H.; VAN DER HOUWEN, O. A. G. J.; UNDERBERG, W. J. M.; International Journal of Pharmaceutics; , 1986; 32, 2–3;123-131
KOSTORYZ E. L., YOURTEE D. M.; Mutation Research 490 (2001) 131–139
ALGUMAS PROPRIEDADES QUÍMICAS
-Solubilidade em água 2g . L-1.
-Possui absorção de luz visívelna região visível
característica do grupo antraquinona (Meio aquoso pH
<8 λmáx abs =479nm)
-Capacidade de complexar com íons metálicos di e tri
valentes (λmáx abs = 610nm).
- Valores mais altos da constantes de foto degradação
em pHs alcalinos.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
H.E.J. Hendriks, B.F.M. Kuster, G.B. Marin Journal of Molecular Catalysis, Volume 93, Issue 3, 27 October 1994, Pages 317-335
FÓRMULA COMERCIAL
RUBIDOX (Bergamo)
- Pó liofilizado.
-Ampola contendo 50 mg de Cloridrato de
Doxorrubicina mais excipientes lactose e
manitol.
- Aplicação intravenosa.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
VANTAGENS
-Eficiência em diversos tipos
de câncer.
-Abundância no mercado.
- Custo relativamente baixo.
-Outras aplicações como
testes biológicos.
-Fluorescência permite
observação/rastreamento
em Microscopia de
Fluorescência.
DESVANTAGENS
-Uso crônico permite o
desenvolvimento de
cardiomiopatia.
-Complexo com Fe3+
causa mutagenicidade
de microorganismos.
Disponível em: http://www.cienciasdasaude.famerp.br/racs_ol/Vol-12-2/9.pdf
Disponível em: http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM[26011-1-0].PDF.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
• Incidência de Câncer [1]
• Utilização de Antineoplásicos (Doxorrubicina) [2]
• Cogeração de resíduos Tóxicos [3, 4, 5]
• Contaminação Meio Ambiente [3, 4, 5]
[1] Estimativa 2012 : incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Rio de Janeiro : Inca, 2011.
ISBN 978-85-7318-194-4 (versão eletrônica).
[2] Almeida, V. L. de; Leitão, A.; Reina, L. del C. B.; Montanari, C. A.; Donnici, C. L.; Lopes, M. T. P.; Quím. Nova; 2005; 28(1): 118-129
[3] Bila, D. M.; Dezotti, M.; Quím. Nova; 2003; 26(4): 523-530.
[4] Johnson A. C.; Jürgens M. D.; Williams R. J.; Kümmerer K.; Kortenkamp A.; Sumpter J. P.; Journal of Hydrology, Volume 348, Issues 1–2, 1
January 2008, Pages 167-175.
[5] Besse J.-P.; Latour J.-F.; Garric J.; Environment International, Volume 39, Issue 1, February 2012, Pages 73-86.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
DESENVOLVIMENTO DE PROPOSTAS ALTERNATIVAS DE
TRATAMENTO DE RESÍDUOS FÁRMACOS
ANTINEOPLÁSICOS - DOXORRUBICINA
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS (POAs)
VANTAGENS
-Uma vez determinado o POA
mais eficiente DEGRADA
MATERIA ORGÂNICA em H2O e
CO2 ou produtos menos tóxicos.
-Não é seletivo (DESINFECÇÃO).
-Cinética de degradação
relativamente rápida.
-Baixo consumo de reagentes.
DESVANTAGEM
-BAIXAS CONCENTRAÇÕES < 5 g.L-1
-BAIXAS VAZÕES
-MANUTENÇÃO DOS
REATORES
Andreozzi, R.; Caprio, V.; Insola, A.; marotta R.; Catalysis Today; 1999; 53;1; 51-5.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS (POA´S)
- COMBINAÇÃO DE DIFERENTES AGENTES OXIDANTES
*PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (H2O2)
*OZÔNIO (O3)
*ÍONS METÁLICOS (Fe2+, Fe3+,Mn2+,Cu2+)
*RADIAÇÃO ULTRA VIOLETA (UV)
Homogêneos
(Isolados ou Combinados)
*TiO2, ZnO (Fotoativas em Suspensão
/suportados)
Fotocatálise Heterogênea
ILDA SALMÁZIO; Aplicação da espctrometria de massas com ionização electrospray no monitoramento de processos oxidativos avançados de
interesse ambiental: degradação de fármacos , avaliação de sistemas oxidativos e oxidação do buprofeno.; Tese de Doutorado; UFMG; 2007;
Belo Horizonte – MG.
Serviço Público Federal
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Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
SALMÁZIO (2007)
-GERAÇÃO DE RADICAIS HIDROXILAS(●OH), PEROXILAS (●OOH), SUPERÓXIDOS (O2
- ●)
DENTRE OUTRAS ESPÉCIES ALTAMENTE REATIVAS E NÃO SELETIVAS
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
FORMAS DE INTERAÇÃO DOS RADICAIS HIDROXILAS
COM COMPOSTOS ORGÂNCIOS
Abstração de hidrogênio
●OH + CH3 COCH3  ● CH2COCH3 + H2O
Adição de ●OH
●OH + C6H6  ● C6H6OH
Transferência de elétron
●OH + Fe2+OH- + Fe3+
ILDA SALMÁZIO; Aplicação da espctrometria de massas com ionização electrospray no monitoramento de processos oxidativos avançados de
interesse ambiental: degradação de fármacos , avaliação de sistemas oxidativos e oxidação do buprofeno.; Tese de Doutorado; UFMG; 2007;
Belo Horizonte – MG.
Reações devem ocorrer em cascata
transformando a matéria orgânica em H2O e CO2, ou
menos tóxicos
H2O2 2 ●OH (λ 200-300nm)
●OH + H2O2 ●OOH + H2O
●OOH + H2O2 ●OH + H2O + O2
- ●OOHH2O2 + O2
ANDREOZZI, R.; CAPRIO, V.; INSOLA, A.; MAROTTAR.; Catalysis Today; 1999; 53;1; 51-5.
SCHEK, C. K.; FRIMMEL, F. H.; Water Research, 1995; 29; 10; 2346-2352.
OCAMPO-PÉREZ R.,., SÁNCHEZ-POLO M., RIVERA-UTRILLA J., RAMOS-LEYVA R.; Chemical Engineering Journal; 165; 2012; 581-588
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
O3 + H2O H2O2 (λ 200-300nm)
2O3 + H2O2  2●OH + 3O2
HO- + O3  HO ● + O3
●-
ANDREOZZI, R.; CAPRIO, V.; INSOLA, A.; MAROTTAR.; Catalysis Today; 1999; 53;1; 51-5.
SCHEK, C. K.; FRIMMEL, F. H.; Water Research, 1995; 29; 10; 2346-2352.
LI K., YEDILER A., YANG M., SCHULTE-HOSTEDE S., WONG H. M.; Chemosphere, 2008, 473-478.
GARCIA-AC A., BROSÉUS R., VINCENT S., BARBEAU B., PRÉVOST M. , SUAVÉ S.; Chemosphere,79, 11,2010, 1056-1063
OZÔNIO
Me2+ + O3  MeO2+ + O2
MeO2+ + H2O  Me3+ + ●OH + OH-
R2C=CR2 + O3  RCHO ; R2CO; RCOOR
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
ANDREOZZI, R.; CAPRIO, V.; INSOLA, A.; MAROTTAR.; Catalysis Today; 1999; 53;1; 51-5.
SKOUMAL M., CABOT P.L., CENTELLAS F., ARIAS C., RODRÍGUEZ R. M., GARRIDO J. A., BRILLAS E.; Applied Catalysis B: Environmental66,; 3-4;
2006; 399-406
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
ÍONS METÁLICOS – Fe2+
Fe2+ + H2O2  Fe3+ + OH- + •OH
Fe3+ + H2O Fe2+ + H+ + •OH
Fe3+ + H2O2 ↔ H+ + FeOOH2+
FeOOH2+  ●OOH + Fe2+
HOMEM V.; SANTOS L.; Journal of Environmental Management, Volume 92, Issue 10, October 2011, Pages 2304-2347.
-140 Trabalhos de processos de tratamento para mais de 30 diferentes tipos de drogas em
diferentes matrizes.
- Destaca a utilização de POAs no período de 2000 - 2010
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Total 140
POAs 82
~59%
POAs 88
~63%
HOMEM V.; SANTOS L.; Journal of Environmental Management, Volume 92, Issue 10, October 2011, Pages 2304-2347.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
OBJETIVO GERAL
- Estudo e aplicação de processos
oxidativos avançados homogêneos na
degradação e mineralização do
antineoplásico Doxorrubicina obtido
na fórmula comercial Rubidox.
(Cloridrato de Doxorrubicina mais
excipientes lactose e manitol).
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
METODOLOGIA
- Assepsia e Soluções
- Fundamentos de análises de Espectroscopia UV-Vis e
análises de soluções de Doxorrubina em diferentes pH´s E
peróxido de hidrogênio residual.
- determinação de carbono orgânico total.
- Processos de Degradação UV; H2O2/UV; O3/UV e
O3/H2O2/UV diferentes concentrações de peróxido e
tempo de reação.
- Processos de degradação foto-Fenton em diferentes
concentrações de peróxido de hidrogênio.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
-REATOR TUBULAR (Capacidade
de 1 L)
-TUBO QUARTZO
-FONTE RADIAÇÃO (lâmpada de
vapor de mercúrio de média
pressão 125 W sem bulbo
protetor da (PHILIPS, HPL-N)
-TUBO AMOSTRAGEM
-1 LITRO SOLUÇÃO
-CAMARA DE RESFRIAMENTO
(REFLUXO ÁGUA ~15°C)
-AGITADOR MAGNÉTICO
-ALOJADO EM UMA CAIXA
( Inibir Radiação UV)
MONTAGEM
Tubos Falcon
~10 mL
CAVICCHIOLI, Andrea and GUTZ, Ivano Gebhardt Rolf. O uso de radiação ultravioleta para o pré-tratamento de
amostras em análise inorgânica. Quím. Nova [online]. 2003, vol.26, n.6, pp. 913-921. ISSN 0100-4042.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
UV
Ozonizador de
bancada
Philozon
O2 =1L min-1
O3 =15μg mL-1
∅ = 1L h-1
Bomba
peristáltica
Fluxo 1mL min-1
[H2 O2] 40mL
Água Deionizada
UV/H2O2UV/ O3
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Bomba peristáltica
Fluxo 1mL min-1
[H2 O2]
Ozonizador de
bancada
Philozon
O2 =1L min-1
O3 =15μg mL-1
∅ = 1L h-1
UV/O3/H2O2 foto-Fenton
Bomba peristáltica
Fluxo 1mL min-1
0,27 . 10-3 Mol FeSO4 . 7H2O
[H2 O2]
Serviço Público Federal
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Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
AMOSTRAGEM
120 minutos
00 – 00 min
01 – 05 min
02 – 10 min
03 – 15 min
04 – 20 min
05 – 25 min
06 – 30 min
07 – 45 min
08 – 60 min
09 – 75 min
10 – 90 min
11 – 105 min
12 – 120min
00 – 00 min
01 – 05 min
02 – 10 min
03 – 15 min
04 – 20 min
05 – 25 min
06 – 30 min
07 – 50 min
08 – 70 min
09 – 90 min
10 – 110 min
11 – 130 min
12 – 150min
150 minutos
UV, UV/O3, UV/H2O2,
UV/O3/H2O2
foto-Fenton
150 minutos
-01 – DOX
00 – 00 minDOX + Fe2+
01 – 05 min
02 – 10 min
03 – 15 min
04 – 20 min
05 – 25 min
06 – 30 min
07 – 50 min
08 – 70 min
09 – 90 min
10 – 110 min
11 – 130 min
12 – 150min
13 14
N2
Serviço Público Federal
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Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Cada espécie molecular é capaz de absorver suas próprias freqüências características da
radiação eletromagnética.
A energia é transferida para a molécula e resulta em um decréscimo da
intensidade da radiação eletromagnética incidente.
(SKOOG, et al, 2006)
FUNDAMENTO DE ESPECTROFOTOMETRIA
UV-VIS
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH,; Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora
Thomson, São Paulo-SP, 2006.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Os sinais P0 e P são identificados pelos foto sensores do aparelho e uma relação de
transmitância (T) é obtida.
Lambert-Beer: A atenuação depende da concentração (c) das moléculas absorventes
e da extensão do caminho (b) no qual ocorre a absorção em determinado λ
representada pela constante de absortividade molar (ε) = Absorbância (A).
SKOOG, et al, 2006
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH,; Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora
Thomson, São Paulo-SP, 2006.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Principais Componentes para Espectrofotômetros UV-Vis
37
SKOOG, et a, 2006
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH,; Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora
Thomson, São Paulo-SP, 2006.
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfIGEAK/espectrometros-espectrofotometros
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FEIXE DUPLO
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Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
COMPORTAMENTO EM DIFERENTES pHs
DEGRADAÇÃO
-MONITORAR O DECRÉSCIMO DA CONCENTRAÇÃO DO CROMÓFORO
(DOXORRUBICINA) RELAÇÃO DE ABSORBÂNCIAS EM λ = 479nm COM O TEMPO
DE REAÇÃO.
DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO RESIDUAL
-MONITORAR A QUANTIDADE DE PERÓXIO DE HIDROGÊNIO RESIDUAL PELO
METODO DE FORMAÇÃO DE PERÓXOVANÁDIO.
HITACHI modelo U-3000 (LP5), utilizando-se cubetas de quartzo de 1,0 cm
de caminho óptico.
ESPECTROFOTÔMETRO UTILIZADO
3mL de amostras + 5 mL de solução de
metavanadato de amônio 0,06 mol L-1 em
meio ácido avolumado para 10mL com água
deionizada. Leituras de absorbância em 452,2
λ nm
VO3- + 4H+ + H2O2  VO2
3+ + 3H2O
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO DE
HIDROGÊNIO RESIDUAL
VISCOG. ,CAMPANELLA L., NOBILI V., Microchemical Journal 79 (2005) 185– 191
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
DETERMINAÇÃO DE CARBONO ORGÂNICO TOTAL (COT)
- ANÁLISE QUANTITATIVA DO TEOR DE CARBONO ORGÂNICA
CONTIDA EM ÁGUAS (ÍNDICE DE QULIDADE).
- É RECOMENDADA ATRAVÉS DE NORMAS E REGRAS DE
PADRONIZAÇÃO PELOS PRINCIPAIS ÓRGÃOS DE CONTROLE
AMBIENTAL.
EX:
-AGENCIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL AMERICANA
-COMITE EUROPEU DE NORMALIZAÇÃO
-MÉTODO UTILIZADO : COMBUSTÃO CATALITICA - INFRAVERMELHO
[TOC = mg/L]
AnalytiK Jena
modelo: Multi
N/C 2100
Amostra
250 μL
Analytik Jena AG; Fundamentals, Instrumentation and Techniques of Sum Parameter Analysis 07745 Jena / Germany
TIC = Total Inorganic Carbon (Carbono inorgânico Total)
TC = Total Carbon (Carbono Total)
NDIR detector = Non-dispersive Infra-red detector (Detector não dispersivo de infra-vermelho)
FUNCIONAMENTO DO ANALISADOR
Serviço Público Federal
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Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
DETERMINAÇÃO DO COT
- PREPARO DE UMA CURVA DE CALIBRAÇÃO.
-DETERMINAÇÃO CARBONO INORGÂNICO
(TIC)
-DTERMINAÇÃO DE CARBONO TOTAL (TC)
-CALCULO DO TOC
TOC = TC - TIC
Analytik Jena AG; Fundamentals, Instrumentation and Techniques of Sum Parameter Analysis 07745 Jena / Germany
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
RESULTADOS
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Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Espectro de absorção Doxorrucina ~25 mg/L mais excipientes lactose manitol
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH,; Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora
Thomson, São Paulo-SP, 2006.
Strekal, N.; german, A.; Gachko, G.; Maskevich, A.; J. Mol. Struct.2001, 563
Λ máx abs. 479nm
Faixa Espectral visível
Faixa UltraVioleta
Próximo
atividade óptica desta molécula esta relacionada a
estrutura 1,4-dihidroxiantraquinona (antraquinona),
que possui hidroxilas ligadas a anéis ressoantes
responsáveis pelas transições π→π*envolvendo duplas
de carbono carbonila e o grupo C−OH
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Deslocamento
Batocrômico
Espectros de Absorção de solução de ~12,5 mg/L Cloridrato de
Doxorrubicina mais excipientes lactose e manitol em diferente pH´s.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
DEGRADAÇÃO
Relação de absorbância da amostra final (A) pela absorbância da amostra inicial (A0) demonstrando o decaimento da
absorção no λ 479nm características do medicamento para os processos: a) UV; b) UV/O3 (15 mg h-1); c) 
UV/H2O2 20 mmol L-1 ; d)  UV/O3 (15 mg h-1)/ H2O2 20 mmol L-1, com duração de 120 min.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Processo foto-Fenton – pH ~3
Complexo
Doxorrubicina e
Fe3+ .
ESPECTROS DE ABSORÇÃO DAS AMOSTRAS OBTIDAS NO PROCESSO
DE DEGRADAÇÃO FOTO-FENTON.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Relação da quantidade de carbono orgânico total obtido durante o processo de
mineralização pela quantidade de carbono orgânico total obtido da solução inicial
(COT/ COT0) durante os processos: a) UV; b)  UV/O3 (15 mg h-1); c)  UV/H2O2
20 mmol L-1; d)  UV/O3 (15 mg h-1)/ H2O2 20 mmol L-1, com duração de 120 min.
MINERALIZAÇÃO
COT0 ~52mg . L-1
Espectros de absorção e Curva de Calibração utilizada para determinação
da concentração de peróxido de hidrogênio residual por absorbância em
mmol L-1, utilizando λmáx 452,5 nm.
Serviço Público Federal
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Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO RESIDUAL
[H2O2] mMol . L-1
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO RESIDUAL UV/ UV/O3/H2O2
UV/O3/H2O2
REAÇÕES FOTO-FENTON HOUVE CONSUMO TOTAL DE H2O2
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POA TEMPO
Min.
[DOX]
mg . L-1
[H2O2]
mMol
%Degrad. mg . L-1 COT0 % Mineralização
UV 120 10 - 65 ~52 5
UV/O3 120 10 - >95 ~52 10
UV/H2O2 120 10 20 >95 ~52 20
UV/O3/H2O2 120 10 20 >95 ~52 30
UV/O3/H2O2 150 10 20 >95 ~52 30
UV/O3/H2O2 150 10 30 >95 ~52 50
UV/O3/H2O2 150 25 30 >95 ~130 50
UV/O3/H2O2 150 50 30 >95 ~260 25
UV/O3/H2O2 150 50 5 >95 ~260 10
UV/O3/H2O2 150 50 10 >95 ~260 <5
UV/O3/H2O2 150 50 15 >95 ~260 <5
UV/O3/H2O2 150 50 25 >95 ~260 <5
foto-Fenton 150 50 20 90 ~260 45
foto-Fenton 150 50 30 100 ~260 85
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
CONCLUSÕES PRELIMINARES
- Dentre os POAs testados
- UV/ O3 15mg h-1/ H2O2 30 mM com duração de
150 minutos para solução de 10mg cloridrato de
Doxorrubicina mais excipientes (>95%
degradação e 50% mineralização).
- Foto-Fenton utilizando 30 mM com duração de
150 minutos para solução de 50mg cloridrato de
Doxorrubicina mais excipientes (100%
degradação e 85% mineralização)
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
PREVISÕES
NOVOS TESTES PARA OTMIZAÇÃO DO POA FOTO-FENTON
-Concentração de Fe2+ .
-Concentração inicial e consumo de peróxido de hidrogênio
-Estequiometria do Complexo Fe-DOX.
TESTE ACTNOMETRIA
DETERMINAR CINÉTICAS
TESTE DE CITOTOXICIDADE DOS PRODUTOS DA DEGRADAÇÃO.
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
AGRADECIMETOS
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Prfº Drº Valdir Souza Ferreira
Drª Marly Eiko Osugi
Rodrigo Pereira Cavalcante
Lucas Rocha Sandin
Professores, amigos e colegas do Departamento de Química da UFMS

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Estudo de aplicação de processos oxidativos avançados na degradação do antineoplásico Doxorrubicina em fórmula comercial

  • 1. Aplicação dos Processos Oxidativos Avançados na degradação do medicamento antineoplásico Doxorrubicina Mestrando:Diego Roberto Vieira Guelfi Orientador: Pfrº Dr. Valdir Souza Ferreira Co-orientadora: Drª Marly Eiko Osugi Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 2. INTRODUÇÃO OBJETIVO GERAL METODOLOGIA RESULTADOS CONCLUSÕES PRELIMINARES PERSPECTIVAS Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 3. Resíduos fármacos no meio-ambiente O desenvolvimento populacional agrega inúmeros fatores e necessidades, que contribuem para cogeração e acúmulos de resíduos resultando na alteração dos ecossistemas naturais em que são inseridos. Disponível em: http://www.indexmundi.com/g/g.aspx?v=21&c=xx&l=pt habitantes - Aumento Produção - Aumento Consumo - Aumento Resíduos - Aumento Necessidade Tratamento Resíduos BESSE J.-P.; LATOUR J.-F.; GARRIC J.; Environment International, Volume 39, Issue 1, February 2012, Pages 73-86 Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 4. RESÍDUOS FÁRMACOS CLASSIFICAÇÃO ANVISA Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. ISBN 85-334-1176-6 Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 5. - Incineração Desvantagens pós-incineração: organofluorados, organoclorados, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, metais pesados, dioxinas e furanos, particulados, cinzas e escórias. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília , 2006. ISBN 85-334-1176-6. Gonçalvez F. K.; Oshima-Franco Y.; O descarte de medicamentos vencidos e os aspectos toxicológicos da incineração; Disponível em: http://www.unimep.br/phpg/editora/revistaspdf/saude12art08.pdf. Alvarenga L. S. V.; Nicoletti M. A.; Descarte Doméstico de medicamentos e algumas considerações sobre o impacto ambiental decorrente. Revista Saúde – UNG, ;4; 2010, Guarulhos - SP TRATAMENTO SUGERIDO Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 6. DESCARTE POR INVALIDEZ - Controlado: Coleta e Incineração. - Não – Controlado: lixo doméstico > lixões e ou Aterros Sanitários > Meio-ambiente. Descarte indevido negligenciado: Cacoal-RN, Junho de 2012, em um depósito da prefeitura vários lotes de medicamentos de classes como analgésicos e medicamentos controlados, os medicamentos seriam incinerados. Disponível em: http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2012/06/mp-encontra- medicamentos-vencidos-na-garagem-da-prefeitura-de-cacoal.html Em Julho de 2010, aproximadamente 1 tonelada de medicamentos vencidos em um lixão no município de Santa Quitéria-CE, descongestionantes nasais e remédios de combate a úlcera e hipertensão. De acordo com informações os medicamentos foram deixados em um local onde foram queimados a céu aberto e posteriormente soterrados com entulho por servidores públicos da Prefeitura . Disponível em http://verdesmares.globo.com/tvdiario/noticiapalavra.asp?codigo=297313&modulo= 587 Setembro de 2011 em Cidade Satélite Natal-RN, foram encontrados 50 caixas de medicamentos contraceptivos em um terreno baldio. Os medicamentos não haviam superado o prazo de validade e constavam de amostras grátis. Disponível em: http://tribunadonorte.com.br/print.php?not_id=192221 Na região de São José do Rio Preto – SP; foram encontrados as margens de uma rodovia federal 137 caixas de medicamentos vencidos, dentre eles a maioria eram medicamentos ginecológicos como cremes e géis, bem como anti-inflamatórios, suplementos de Ferro e ansiolítico fitoterápico. Disponível em: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/noticias/Estradas/87317,,Remedios+ven cidos+sao+descartados+na+BR153.aspx. Em agosto de 2011 em Terezópolis - RJ a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública encontrou cerca de 7mil caixas de medicamentos vencidos entre eles anti-inflamatórios, vermífugos em situação irregular de armazenagem. Segundo o delegado que dirigiu o caso os produtos seriam ainda distribuídos as unidades de saúde do município. Disponível em: http://correiodobrasil.com.br/teresopolis-medicamentos-vencidos-serao- destruidos/287814/ Ainda foi colocado pelo presidente da ANVISA imprecisdescartados no Brasil de forma inão no monitoramento da quantidade de medicamentos correta, embora estima-se em 34mil toneladas por ano , a imprecisão deste dado dificulta o desenvolvimento de soluções que possam resolver o inconveniente.Disponível em: http://www12.senado.gov.br/noticias/jornal/edicoes/2012/05/11/ Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 7. DEZOTTI e BILA; (2003) – Dados referentes a levantamentos bibliográficos da década de 90 Bila, D. M.; Dezotti, M.; Quím. Nova; 2003; 26(4): 523-530 -Histórico de incidência de fármacos no ambiente aquático; -Influência dos fármacos em baixas concentrações em bactérias, plantas, e outras espécies aquáticas como peixes e pequenos crustáceos. -Perspectiva de concentrações em efluentes de diferentes países Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 8. Substância Classe Efluente Concentração Ano Ident. Ác. Clofíbrico Analgésico 1; 2 0,02 à 1μg/L 1999 Bezafibrato Antilipêmicos 1; 2; 3 0,025 à 1,2 μg/L 1999 Diclofenaco Anti-inflamatório 2 0,02 à 0,06 μg/L 1999 Indometacina Anti-inflamatório 1 0,95 μg/L 1999 17 β-Estradiol Hormônio 1 0,021μg/L 1999 17 α-Etinilestradiol Hormônio 1 0,005 μg/L 1999 1- Esgoto Doméstico 2– Água Superficial 3 – Efluente de ETE Bila, D. M.; Dezotti, M.; Quím. Nova; 2003; 26(4): 523-530 BRASIL Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 9. ROTAS COMUNS DE DESCARTE DE FÁRMACOS Fármacos Descarte por invalidez Aterros Sanitários; lixões; Incineração; Ambiente Descarte dos resíduos humanos (Esgoto Doméstico) Estações de Tratamento de esgoto Corpos Aquáticos; Ambiente BILA, D. M.; DEZOTTI, M.; Quím. Nova; 2003; 26(4): 523-530 BESSE J.-P.; LATOUR J.-F.; GARRIC J.; Environment International, Volume 39, Issue 1, February 2012, Pages 73-86 JHONSON A. C.; JÜRGENS M. D.; WILLIAMS R. J.; KÜMMERER K.; KORTENKAMP A.;SUMPTER J. P.; Journal of Hydrology, Volume 348, Issues 1–2, 1 January 2008, Pages 167-175 Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 10. Anticolinérgicos Anticoagulantes Antifúngico Corticoesteróide Cardiovasculares Dermatológico Antibióticos Antibacterianos Antivirais Relaxantes musculares Psicotrópicos Analgésicos Anti-Histamínicos Antitússicos Antiasmáticos Antineoplásicos VARIEDADES DE FÁRMACOS Formulário terapêutico nacional 2008: Rename 2006 / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008. Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 11. Almeida, V. L. de; Leitão, A.; Reina, L. del C. B.; Montanari, C. A.; Donnici, C. L.; Lopes, M. T. P.; Quím. Nova; 2005; 28(1): 118-129 -Classificação de agentes antineoplásicos -Mecanismos de ação -Classificação de diferentes tipos de neoplasias -Tratamentos quimioterápicos -Aplicação específica DONNICI et. al. (2005) Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 12. Estimativa 2012 : incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Rio de Janeiro : Inca, 2011. ISBN 978- 85-7318-194-4 (versão eletrônica). Perspectivas 518.510 casos novos de câncer nos anos 2012 / 2013 INCA (2011) Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 13. DOXORRUBICINA Almeida, V. L. de; Leitão, A.; Reina, L. del C. B.; Montanari, C. A.; Donnici, C. L.; Lopes, M. T. P.; Quím. Nova; 2005; 28(1): 118-129. Estimativa 2012 : incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Rio de Janeiro : Inca, 2011. ISBN 978-85-7318-194-4 (versão eletrônica). INCA (2011) Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 14. Doxorrubicina (Comercialmente Adriamicina): Antineoplásico/ Antibiótico glicosídico natural. Obtenção: isolado de culturas de um tipo de fungo; 1968; Itália. Ação: Inibição dos processos de Tradução e transcrição do ADN. ARCAMONE, P.; CANSSINELLI, G.; FRANCESCHI, G.; OREZZI, P.; MONDELLI, R.;Tetrahedron Letters; 1968; 9, 30;3353-3356. Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 15. CLASSIFICAÇÃO - ANTIBIÓTICOS TETRACICLINA BEIJNEN, J.H.; VAN DER HOUWEN, O. A. G. J.; UNDERBERG, W. J. M.; International Journal of Pharmaceutics; , 1986; 32, 2–3;123-131. ARCAMONE, P.; CANSSINELLI, G.; FRANCESCHI, G.; OREZZI, P.; MONDELLI, R.;Tetrahedron Letters; 1968; 9, 30;3353-3356. UNDERBER (1986) DOXORRUBICINA TETRACICLINAS Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 16. BEIJNEN, J.H.; VAN DER HOUWEN, O. A. G. J.; UNDERBERG, W. J. M.; International Journal of Pharmaceutics; , 1986; 32, 2–3;123-131 KOSTORYZ E. L., YOURTEE D. M.; Mutation Research 490 (2001) 131–139 ALGUMAS PROPRIEDADES QUÍMICAS -Solubilidade em água 2g . L-1. -Possui absorção de luz visívelna região visível característica do grupo antraquinona (Meio aquoso pH <8 λmáx abs =479nm) -Capacidade de complexar com íons metálicos di e tri valentes (λmáx abs = 610nm). - Valores mais altos da constantes de foto degradação em pHs alcalinos. Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 17. H.E.J. Hendriks, B.F.M. Kuster, G.B. Marin Journal of Molecular Catalysis, Volume 93, Issue 3, 27 October 1994, Pages 317-335 FÓRMULA COMERCIAL RUBIDOX (Bergamo) - Pó liofilizado. -Ampola contendo 50 mg de Cloridrato de Doxorrubicina mais excipientes lactose e manitol. - Aplicação intravenosa. Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 18. VANTAGENS -Eficiência em diversos tipos de câncer. -Abundância no mercado. - Custo relativamente baixo. -Outras aplicações como testes biológicos. -Fluorescência permite observação/rastreamento em Microscopia de Fluorescência. DESVANTAGENS -Uso crônico permite o desenvolvimento de cardiomiopatia. -Complexo com Fe3+ causa mutagenicidade de microorganismos. Disponível em: http://www.cienciasdasaude.famerp.br/racs_ol/Vol-12-2/9.pdf Disponível em: http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM[26011-1-0].PDF. Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 19. • Incidência de Câncer [1] • Utilização de Antineoplásicos (Doxorrubicina) [2] • Cogeração de resíduos Tóxicos [3, 4, 5] • Contaminação Meio Ambiente [3, 4, 5] [1] Estimativa 2012 : incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Rio de Janeiro : Inca, 2011. ISBN 978-85-7318-194-4 (versão eletrônica). [2] Almeida, V. L. de; Leitão, A.; Reina, L. del C. B.; Montanari, C. A.; Donnici, C. L.; Lopes, M. T. P.; Quím. Nova; 2005; 28(1): 118-129 [3] Bila, D. M.; Dezotti, M.; Quím. Nova; 2003; 26(4): 523-530. [4] Johnson A. C.; Jürgens M. D.; Williams R. J.; Kümmerer K.; Kortenkamp A.; Sumpter J. P.; Journal of Hydrology, Volume 348, Issues 1–2, 1 January 2008, Pages 167-175. [5] Besse J.-P.; Latour J.-F.; Garric J.; Environment International, Volume 39, Issue 1, February 2012, Pages 73-86. Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul DESENVOLVIMENTO DE PROPOSTAS ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS FÁRMACOS ANTINEOPLÁSICOS - DOXORRUBICINA
  • 20. Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS (POAs) VANTAGENS -Uma vez determinado o POA mais eficiente DEGRADA MATERIA ORGÂNICA em H2O e CO2 ou produtos menos tóxicos. -Não é seletivo (DESINFECÇÃO). -Cinética de degradação relativamente rápida. -Baixo consumo de reagentes. DESVANTAGEM -BAIXAS CONCENTRAÇÕES < 5 g.L-1 -BAIXAS VAZÕES -MANUTENÇÃO DOS REATORES
  • 21. Andreozzi, R.; Caprio, V.; Insola, A.; marotta R.; Catalysis Today; 1999; 53;1; 51-5. Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS (POA´S) - COMBINAÇÃO DE DIFERENTES AGENTES OXIDANTES *PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (H2O2) *OZÔNIO (O3) *ÍONS METÁLICOS (Fe2+, Fe3+,Mn2+,Cu2+) *RADIAÇÃO ULTRA VIOLETA (UV) Homogêneos (Isolados ou Combinados) *TiO2, ZnO (Fotoativas em Suspensão /suportados) Fotocatálise Heterogênea
  • 22. ILDA SALMÁZIO; Aplicação da espctrometria de massas com ionização electrospray no monitoramento de processos oxidativos avançados de interesse ambiental: degradação de fármacos , avaliação de sistemas oxidativos e oxidação do buprofeno.; Tese de Doutorado; UFMG; 2007; Belo Horizonte – MG. Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul SALMÁZIO (2007) -GERAÇÃO DE RADICAIS HIDROXILAS(●OH), PEROXILAS (●OOH), SUPERÓXIDOS (O2 - ●) DENTRE OUTRAS ESPÉCIES ALTAMENTE REATIVAS E NÃO SELETIVAS
  • 23. Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul FORMAS DE INTERAÇÃO DOS RADICAIS HIDROXILAS COM COMPOSTOS ORGÂNCIOS Abstração de hidrogênio ●OH + CH3 COCH3  ● CH2COCH3 + H2O Adição de ●OH ●OH + C6H6  ● C6H6OH Transferência de elétron ●OH + Fe2+OH- + Fe3+ ILDA SALMÁZIO; Aplicação da espctrometria de massas com ionização electrospray no monitoramento de processos oxidativos avançados de interesse ambiental: degradação de fármacos , avaliação de sistemas oxidativos e oxidação do buprofeno.; Tese de Doutorado; UFMG; 2007; Belo Horizonte – MG. Reações devem ocorrer em cascata transformando a matéria orgânica em H2O e CO2, ou menos tóxicos
  • 24. H2O2 2 ●OH (λ 200-300nm) ●OH + H2O2 ●OOH + H2O ●OOH + H2O2 ●OH + H2O + O2 - ●OOHH2O2 + O2 ANDREOZZI, R.; CAPRIO, V.; INSOLA, A.; MAROTTAR.; Catalysis Today; 1999; 53;1; 51-5. SCHEK, C. K.; FRIMMEL, F. H.; Water Research, 1995; 29; 10; 2346-2352. OCAMPO-PÉREZ R.,., SÁNCHEZ-POLO M., RIVERA-UTRILLA J., RAMOS-LEYVA R.; Chemical Engineering Journal; 165; 2012; 581-588 Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
  • 25. O3 + H2O H2O2 (λ 200-300nm) 2O3 + H2O2  2●OH + 3O2 HO- + O3  HO ● + O3 ●- ANDREOZZI, R.; CAPRIO, V.; INSOLA, A.; MAROTTAR.; Catalysis Today; 1999; 53;1; 51-5. SCHEK, C. K.; FRIMMEL, F. H.; Water Research, 1995; 29; 10; 2346-2352. LI K., YEDILER A., YANG M., SCHULTE-HOSTEDE S., WONG H. M.; Chemosphere, 2008, 473-478. GARCIA-AC A., BROSÉUS R., VINCENT S., BARBEAU B., PRÉVOST M. , SUAVÉ S.; Chemosphere,79, 11,2010, 1056-1063 OZÔNIO Me2+ + O3  MeO2+ + O2 MeO2+ + H2O  Me3+ + ●OH + OH- R2C=CR2 + O3  RCHO ; R2CO; RCOOR Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 26. ANDREOZZI, R.; CAPRIO, V.; INSOLA, A.; MAROTTAR.; Catalysis Today; 1999; 53;1; 51-5. SKOUMAL M., CABOT P.L., CENTELLAS F., ARIAS C., RODRÍGUEZ R. M., GARRIDO J. A., BRILLAS E.; Applied Catalysis B: Environmental66,; 3-4; 2006; 399-406 Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ÍONS METÁLICOS – Fe2+ Fe2+ + H2O2  Fe3+ + OH- + •OH Fe3+ + H2O Fe2+ + H+ + •OH Fe3+ + H2O2 ↔ H+ + FeOOH2+ FeOOH2+  ●OOH + Fe2+
  • 27. HOMEM V.; SANTOS L.; Journal of Environmental Management, Volume 92, Issue 10, October 2011, Pages 2304-2347. -140 Trabalhos de processos de tratamento para mais de 30 diferentes tipos de drogas em diferentes matrizes. - Destaca a utilização de POAs no período de 2000 - 2010 Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 28. Total 140 POAs 82 ~59% POAs 88 ~63% HOMEM V.; SANTOS L.; Journal of Environmental Management, Volume 92, Issue 10, October 2011, Pages 2304-2347. Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 29. OBJETIVO GERAL - Estudo e aplicação de processos oxidativos avançados homogêneos na degradação e mineralização do antineoplásico Doxorrubicina obtido na fórmula comercial Rubidox. (Cloridrato de Doxorrubicina mais excipientes lactose e manitol). Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 30. METODOLOGIA - Assepsia e Soluções - Fundamentos de análises de Espectroscopia UV-Vis e análises de soluções de Doxorrubina em diferentes pH´s E peróxido de hidrogênio residual. - determinação de carbono orgânico total. - Processos de Degradação UV; H2O2/UV; O3/UV e O3/H2O2/UV diferentes concentrações de peróxido e tempo de reação. - Processos de degradação foto-Fenton em diferentes concentrações de peróxido de hidrogênio. Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 31. -REATOR TUBULAR (Capacidade de 1 L) -TUBO QUARTZO -FONTE RADIAÇÃO (lâmpada de vapor de mercúrio de média pressão 125 W sem bulbo protetor da (PHILIPS, HPL-N) -TUBO AMOSTRAGEM -1 LITRO SOLUÇÃO -CAMARA DE RESFRIAMENTO (REFLUXO ÁGUA ~15°C) -AGITADOR MAGNÉTICO -ALOJADO EM UMA CAIXA ( Inibir Radiação UV) MONTAGEM Tubos Falcon ~10 mL CAVICCHIOLI, Andrea and GUTZ, Ivano Gebhardt Rolf. O uso de radiação ultravioleta para o pré-tratamento de amostras em análise inorgânica. Quím. Nova [online]. 2003, vol.26, n.6, pp. 913-921. ISSN 0100-4042. Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 32. UV Ozonizador de bancada Philozon O2 =1L min-1 O3 =15μg mL-1 ∅ = 1L h-1 Bomba peristáltica Fluxo 1mL min-1 [H2 O2] 40mL Água Deionizada UV/H2O2UV/ O3 Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 33. Bomba peristáltica Fluxo 1mL min-1 [H2 O2] Ozonizador de bancada Philozon O2 =1L min-1 O3 =15μg mL-1 ∅ = 1L h-1 UV/O3/H2O2 foto-Fenton Bomba peristáltica Fluxo 1mL min-1 0,27 . 10-3 Mol FeSO4 . 7H2O [H2 O2] Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 34. AMOSTRAGEM 120 minutos 00 – 00 min 01 – 05 min 02 – 10 min 03 – 15 min 04 – 20 min 05 – 25 min 06 – 30 min 07 – 45 min 08 – 60 min 09 – 75 min 10 – 90 min 11 – 105 min 12 – 120min 00 – 00 min 01 – 05 min 02 – 10 min 03 – 15 min 04 – 20 min 05 – 25 min 06 – 30 min 07 – 50 min 08 – 70 min 09 – 90 min 10 – 110 min 11 – 130 min 12 – 150min 150 minutos UV, UV/O3, UV/H2O2, UV/O3/H2O2 foto-Fenton 150 minutos -01 – DOX 00 – 00 minDOX + Fe2+ 01 – 05 min 02 – 10 min 03 – 15 min 04 – 20 min 05 – 25 min 06 – 30 min 07 – 50 min 08 – 70 min 09 – 90 min 10 – 110 min 11 – 130 min 12 – 150min 13 14 N2 Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 35. Cada espécie molecular é capaz de absorver suas próprias freqüências características da radiação eletromagnética. A energia é transferida para a molécula e resulta em um decréscimo da intensidade da radiação eletromagnética incidente. (SKOOG, et al, 2006) FUNDAMENTO DE ESPECTROFOTOMETRIA UV-VIS SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH,; Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora Thomson, São Paulo-SP, 2006. Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 36. Os sinais P0 e P são identificados pelos foto sensores do aparelho e uma relação de transmitância (T) é obtida. Lambert-Beer: A atenuação depende da concentração (c) das moléculas absorventes e da extensão do caminho (b) no qual ocorre a absorção em determinado λ representada pela constante de absortividade molar (ε) = Absorbância (A). SKOOG, et al, 2006 SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH,; Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora Thomson, São Paulo-SP, 2006. Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 37. Principais Componentes para Espectrofotômetros UV-Vis 37 SKOOG, et a, 2006 SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH,; Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora Thomson, São Paulo-SP, 2006. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfIGEAK/espectrometros-espectrofotometros Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul FEIXE DUPLO
  • 38. Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul COMPORTAMENTO EM DIFERENTES pHs DEGRADAÇÃO -MONITORAR O DECRÉSCIMO DA CONCENTRAÇÃO DO CROMÓFORO (DOXORRUBICINA) RELAÇÃO DE ABSORBÂNCIAS EM λ = 479nm COM O TEMPO DE REAÇÃO. DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO RESIDUAL -MONITORAR A QUANTIDADE DE PERÓXIO DE HIDROGÊNIO RESIDUAL PELO METODO DE FORMAÇÃO DE PERÓXOVANÁDIO. HITACHI modelo U-3000 (LP5), utilizando-se cubetas de quartzo de 1,0 cm de caminho óptico. ESPECTROFOTÔMETRO UTILIZADO
  • 39. 3mL de amostras + 5 mL de solução de metavanadato de amônio 0,06 mol L-1 em meio ácido avolumado para 10mL com água deionizada. Leituras de absorbância em 452,2 λ nm VO3- + 4H+ + H2O2  VO2 3+ + 3H2O Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO RESIDUAL
  • 40. VISCOG. ,CAMPANELLA L., NOBILI V., Microchemical Journal 79 (2005) 185– 191 Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul DETERMINAÇÃO DE CARBONO ORGÂNICO TOTAL (COT) - ANÁLISE QUANTITATIVA DO TEOR DE CARBONO ORGÂNICA CONTIDA EM ÁGUAS (ÍNDICE DE QULIDADE). - É RECOMENDADA ATRAVÉS DE NORMAS E REGRAS DE PADRONIZAÇÃO PELOS PRINCIPAIS ÓRGÃOS DE CONTROLE AMBIENTAL. EX: -AGENCIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL AMERICANA -COMITE EUROPEU DE NORMALIZAÇÃO -MÉTODO UTILIZADO : COMBUSTÃO CATALITICA - INFRAVERMELHO
  • 41. [TOC = mg/L] AnalytiK Jena modelo: Multi N/C 2100 Amostra 250 μL Analytik Jena AG; Fundamentals, Instrumentation and Techniques of Sum Parameter Analysis 07745 Jena / Germany TIC = Total Inorganic Carbon (Carbono inorgânico Total) TC = Total Carbon (Carbono Total) NDIR detector = Non-dispersive Infra-red detector (Detector não dispersivo de infra-vermelho) FUNCIONAMENTO DO ANALISADOR Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 42. DETERMINAÇÃO DO COT - PREPARO DE UMA CURVA DE CALIBRAÇÃO. -DETERMINAÇÃO CARBONO INORGÂNICO (TIC) -DTERMINAÇÃO DE CARBONO TOTAL (TC) -CALCULO DO TOC TOC = TC - TIC Analytik Jena AG; Fundamentals, Instrumentation and Techniques of Sum Parameter Analysis 07745 Jena / Germany Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 43. RESULTADOS Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 44. Espectro de absorção Doxorrucina ~25 mg/L mais excipientes lactose manitol SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH,; Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora Thomson, São Paulo-SP, 2006. Strekal, N.; german, A.; Gachko, G.; Maskevich, A.; J. Mol. Struct.2001, 563 Λ máx abs. 479nm Faixa Espectral visível Faixa UltraVioleta Próximo atividade óptica desta molécula esta relacionada a estrutura 1,4-dihidroxiantraquinona (antraquinona), que possui hidroxilas ligadas a anéis ressoantes responsáveis pelas transições π→π*envolvendo duplas de carbono carbonila e o grupo C−OH Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 45. Deslocamento Batocrômico Espectros de Absorção de solução de ~12,5 mg/L Cloridrato de Doxorrubicina mais excipientes lactose e manitol em diferente pH´s. Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 46. DEGRADAÇÃO Relação de absorbância da amostra final (A) pela absorbância da amostra inicial (A0) demonstrando o decaimento da absorção no λ 479nm características do medicamento para os processos: a) UV; b) UV/O3 (15 mg h-1); c)  UV/H2O2 20 mmol L-1 ; d)  UV/O3 (15 mg h-1)/ H2O2 20 mmol L-1, com duração de 120 min. Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 47. Processo foto-Fenton – pH ~3 Complexo Doxorrubicina e Fe3+ . ESPECTROS DE ABSORÇÃO DAS AMOSTRAS OBTIDAS NO PROCESSO DE DEGRADAÇÃO FOTO-FENTON. Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 48. Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Relação da quantidade de carbono orgânico total obtido durante o processo de mineralização pela quantidade de carbono orgânico total obtido da solução inicial (COT/ COT0) durante os processos: a) UV; b)  UV/O3 (15 mg h-1); c)  UV/H2O2 20 mmol L-1; d)  UV/O3 (15 mg h-1)/ H2O2 20 mmol L-1, com duração de 120 min. MINERALIZAÇÃO COT0 ~52mg . L-1
  • 49. Espectros de absorção e Curva de Calibração utilizada para determinação da concentração de peróxido de hidrogênio residual por absorbância em mmol L-1, utilizando λmáx 452,5 nm. Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO RESIDUAL [H2O2] mMol . L-1
  • 50. PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO RESIDUAL UV/ UV/O3/H2O2 UV/O3/H2O2 REAÇÕES FOTO-FENTON HOUVE CONSUMO TOTAL DE H2O2 Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 51. POA TEMPO Min. [DOX] mg . L-1 [H2O2] mMol %Degrad. mg . L-1 COT0 % Mineralização UV 120 10 - 65 ~52 5 UV/O3 120 10 - >95 ~52 10 UV/H2O2 120 10 20 >95 ~52 20 UV/O3/H2O2 120 10 20 >95 ~52 30 UV/O3/H2O2 150 10 20 >95 ~52 30 UV/O3/H2O2 150 10 30 >95 ~52 50 UV/O3/H2O2 150 25 30 >95 ~130 50 UV/O3/H2O2 150 50 30 >95 ~260 25 UV/O3/H2O2 150 50 5 >95 ~260 10 UV/O3/H2O2 150 50 10 >95 ~260 <5 UV/O3/H2O2 150 50 15 >95 ~260 <5 UV/O3/H2O2 150 50 25 >95 ~260 <5 foto-Fenton 150 50 20 90 ~260 45 foto-Fenton 150 50 30 100 ~260 85 Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 52. CONCLUSÕES PRELIMINARES - Dentre os POAs testados - UV/ O3 15mg h-1/ H2O2 30 mM com duração de 150 minutos para solução de 10mg cloridrato de Doxorrubicina mais excipientes (>95% degradação e 50% mineralização). - Foto-Fenton utilizando 30 mM com duração de 150 minutos para solução de 50mg cloridrato de Doxorrubicina mais excipientes (100% degradação e 85% mineralização) Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 53. PREVISÕES NOVOS TESTES PARA OTMIZAÇÃO DO POA FOTO-FENTON -Concentração de Fe2+ . -Concentração inicial e consumo de peróxido de hidrogênio -Estequiometria do Complexo Fe-DOX. TESTE ACTNOMETRIA DETERMINAR CINÉTICAS TESTE DE CITOTOXICIDADE DOS PRODUTOS DA DEGRADAÇÃO. Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • 54. AGRADECIMETOS Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Prfº Drº Valdir Souza Ferreira Drª Marly Eiko Osugi Rodrigo Pereira Cavalcante Lucas Rocha Sandin Professores, amigos e colegas do Departamento de Química da UFMS