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Divisão de Engenharia
Engenharia de Processamento Mineral
I° Ano Turma- A Curso Diurno
Relactório do Estágio I
Discentes:
Dércio F. Matimbe Suprivisores:
Eufrásio F. Carlota Eng. Énia Muchanga
Helder B. Chissico Eng. Geraldo
Sheila J. Sitóe Eng. Neves S. Jemuce
Relactório de Campo 2014
2 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
ÍNDICE
Agadecimentos...........................................................................................................................4
ABREVIATÚRAS.....................................................................................................................5
Introdução ..................................................................................................................................6
Aspectos fisiográficos das áreas de estudo ................................................................................7
Precipitação e tipos de solos...................................................................................................7
Tipos de solos.........................................................................................................................7
PRIMEIRA SAÍDA AO CAMPO .............................................................................................8
Pedreira Granito Marlim ........................................................................................................8
Tipo de rocha existente no local.........................................................................................8
Materiais usados na extração desta mina............................................................................8
Modo de extração ...............................................................................................................9
Diâmetros dos Furos...........................................................................................................9
Mecanismos usados para evitar a fragmentação indesejada...............................................9
Sua utilização......................................................................................................................9
SEGUNDA SAÍDA AO CAMPO .............................................................................................9
Pedreira de Mafilipa...............................................................................................................9
Tipo de rochas ....................................................................................................................9
Sua utilização....................................................................................................................10
Ponte do Rio Nvuzi ..............................................................................................................10
Tipo de rochas ..................................................................................................................10
Ponte do Rio Mazoe.............................................................................................................10
Tipo de rochas ..................................................................................................................10
Rio Luenha...........................................................................................................................11
Erosão...............................................................................................................................11
Ponte sobre Rio Luenha....................................................................................................11
Relactório de Campo 2014
3 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
Conclusão.................................................................................................................................13
Recomendações........................................................................................................................14
Anéxos .....................................................................................................................................15
Referências Bibliográficas.......................................................................................................19
Relactório de Campo 2014
4 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
Agradecimentos
Pela realização deste trabalho o grupo agradece a toda comunidade que fez com que
este trabalho se torne uma realidade em especial, o Instituto Superior Politécnico de Tete,
que forneceu o transporte para as aulas de campo e a todos suprevisores sendo eles: Eng.
Énia, Eng. Geraldo e Eng. Neves.
Relactório de Campo 2014
5 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
ABREVIATÚRAS
cm – centímetro
Eng. – Engenheiro
EPM – Engenharia de Processamento Mineral
EN – Estrada Nacional
Fig – figura
° - grao
ISPT – Instituto Superior Politécnico de Tete
Km - Kilómetro
mm – melímetro
m - metro
` - minuto
% - Percentagem
`` - Segundo
Relactório de Campo 2014
6 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
Introdução
O presente relactório é o resultado dos trabalhos realizados pelo grupo, estudantes da
EPM – A, referente as aulas de campo realizadas nos dias 03 e 17 de Maio de 2014, das
quais tiveram como destaque, o desenvolvimento de um conhecimento pratico, sobre o uso de
equipamentos disponível para actividade mineira.
Objectivos Gerais
 Desenvolvimento de aulas teóricas em práticas;
 Conhecer e descrever os tipos de solos.
 Conhecer a situação geográfica da região;
Objectivos específicos
 Estudar o mineiro na sua totalidade, identificar e descrever os tipos de rochas
existente no campo, esclarecer o surgimento, formação e aparecimento de jazigo.
As aulas práticas foram realizadas na província de Tete, praticamente no distrito de
Moatize em Inhamgoma (Granito de Marlin), Cidade de Tete ( pedreira de mafilipa ), distrito
de changara (Ponte do Rio Nvuzi, Ponte do Rio Mazoé, Rio Luenha e na ponte do Rio
Luenha).
Relactório de Campo 2014
7 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
Aspectos fisiográficos das áreas de estudo
A província de Tete situa-se no extremo noroeste do país, e faz fronteira com 3 (três)
Países numa extensão total de 1480Km, nomeadamente com a República do Malawi 610 Km,
com a República da Zâmbia 420 Km e com a República do Zimbabwe 450Km. Zâmbia e
Malawi a norte, Malawi a este, Zâmbia e Zimbabwe a oeste e a sul com o Zimbabwe e três
províncias Moçambicanas, Zambézia a este, Manica e Sofala a sul e entre as coordenadas de
14º00'Norte e 17º42'01"Sul e 30º13' Este e 35º20'07" Oeste. As regiões em estudo foram
Distrito de Moatize, Changara e Cidade de Tete. O clima predominante nas áreas em estudo é
tropical seco, com uma vegetação de arbórea e arbustivas com grão de predominância de
embondeiro e maçaniqueira. O relevo da área de estudo apresenta-se em forma de planalto e
planícies apresentando na sua maioria solos fraco-argiloso arenoso.
Precipitação e tipos de solos
A zona norte, compreende os Distritos da Angónia, Macanga, Marávia, Zumbu e
Chifunde com precipitação atmosférica na ordem dos 800 e 1200 mm, é a zona mais
produtiva do ponto de vista agrícola e densamente povoada.
A zona sul, compreende os Distritos de Changara, Mágoè, Cahora-Bassa, Moatize,
Mutarara, Chiúta e a Cidade de Tete cuja precipitação atmosférica anual é da ordem dos 600
mm e, é a mais pobre no campo agrícola em relação a zona norte, porque não produz o
suficiente para o auto consumo.
Tipos de solos
A Província de Tete possui os seguintes tipos de solos:
 Franco-Argiloso-Arenosos avermelhados com camada superficial mais leve,
profundidade variável, fertilidade baixa a intermédia, susceptíveis a erosão
principalmente a norte da província e uma pequena faixa do sul.
Nos distritos do norte ao longo do vale do Zambeze localizam-se algumas manchas dos solos
delgados e pouco profundos, rochosos e não aptos para a agricultura.
 A sul predominam os solos Franco-Argiloso-Arenosos Acastanhados evoluídos,
fertilidade intermédia boa, em partes delgadas; algumas manchas dos solos muito
Relactório de Campo 2014
8 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
pesados, cor cinzenta e negra, mal drenados e difícil lavoura; solos fluviais-mal
drenados. Predomina também nesta região, embondeiros (mulambe) e maçaniqueiras
(miçau) em nomes locais, devido a sua resistência a climas quentes.
A norte, algumas manchas dos solos Franco-Argilosos-Arenosos Acastanhados e férteis
favoráveis a agricultura; Solos Argilosos Vermelhos e profundos - bem drenados e muito
baixa fertilidade (nordeste).
PRIMEIRA SAÍDA AO CAMPO
Pedreira Granito Marlim
A pedreira Granito Marlim situa – se no povoado de Inhamgoma, no distrito de Moatize, a
margem da EN7 à 45 Km do ISPT, a qual se deu a primeira aula de campo no dia 03 de Maio
de 2014 pelas 09:00 horas.
A mineradora Granito Marlim pertencia a um cidadão de nacionalidade Zimbabwana e que se
encontra num estado inoperacional desde 2001 devido a falta de compradores sejam
nacionais ou internacionais.
Tipo de rocha existente no local
Neste povoado as rochas mais habundantes são rochas magmáticas resultadas da solidificação
e cristalização do magma quando ascende a superfície terrestre, sendo elas faneríticas e
intrusiva ( plutónica).
A rocha em estudo foi o anortozito composto por anortipe, apresentando textura granular e
cor entre cinzento e esbranguiçado, sendo todos máficos e ácidos. Esta rocha pertence ao
Gabro Anortozito de Tete. Fig. 1.
Por muitas vezes os seus cristais encontram – se paralelos e que possuem 90% de
plagioclases ( oligoclase, andesina e betonite) dos quais aparecem associados em diques e
batólitos.
Materiais usados na extração desta mina
Nesta mina eram usados os seguintes equipamentos:
 Martelo Hidraulico ( cate),
 Uma escavadeira (Komatuzo),
 Dois Jeradores,
Relactório de Campo 2014
9 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
 Dois Compressores,
 Um motor Electrico,
 Um Motor Mecânico,
 Brocas,
 Explosivos.
Modo de extração
A técnica de extração deste material era feita a céu – aberto com o uso de explusivos de baixa
velocidade e com uma propriedade típica, sendo eles nitroglecerina ou nitromagnus. Usavam
perfuratrizes ou brocas para a perfuração.
Diâmetros dos Furos
Os furos variavam de 30 a 32 cm, salientando que a abertura de furos próximos devia ao tipo
de explosivos em uso e a qualidade do material requerido e que o material extraido variava de
10 a 15 m com toneladas elevadas.
Mecanismos usados para evitar a fragmentação indesejada
 Colocavam um conjunto de pneus, de modo que a rocha cai sobre eles.
 Uso de rampa metálica e móvel para facilitar o movimento.
Sua utilização
Esta rocha é usada na decoração de casas, fabrico de azulejos, construção campas e estátuas.
SEGUNDA SAÍDA AO CAMPO
Pedreira de Mafilipa
A Pedreira de Mafilipa dista à 25 Km do ISPT, local pelo qual efectuamos a segunda aula do
campo no dia 17 de Maio, pelas 09:00 horas.
Tipo de rochas
Neste local tivemos como objectivo, estudo da formação das rochas metamórficas,
concrectamente o gnaisse.
Relactório de Campo 2014
10 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
Gnaisse é uma rocha de origem metamórfica, resultante da deformação de sedmentos
arcósicos ou granito. A sua composição é de diversos minerais, com 20% de feldespato
potássico e ainda quartzo e biotita com granulação entre média e grossa. Fig. 2.
Sua utilização
Essas rochas são usadas na construção civil, de barragens e pontes.
Ponte do Rio Nvuzi
A ponte Nvuzi dista à 40 Km do ISPT, a qual pertence o distrito de Changara, foi o segundo
local da nossa visita no dia 17 de Maio de 2014 pelas 11:00 horas.
Tipo de rochas
Nesta ponte tivemos em estudo a formação das rochas sedmentares ( arenito) e magmáticas
(dique).
O arenito pertence ao Karoo Superior. Esta rocha resulta da compactação e litificação
de um material granular de dimensões de aréias, composto normalmente por quartzo, micas
ou impurezas e que a presença dessas impurezas determina a coloração dos arenitos. O
arenito tem por utilidade costrução civil. Fig. 3.
No mesmo local, vimos a formação do dique no arenito com a designação de dolorite,
isto é, ele é maís recente que a camada rochosa que ele atravessa ( arenito ). Esta rocha é de
origem magmática, plútonica de forma tabular com carácter metálico. Fig. 4.
Ponte do Rio Mazoe
A ponte Mazoe dista à 60 Km do ISPT, esta ponte pertence o distrito de Changara, sendo a
tercério local visitado no dia 17 de Maio de 2014 pelas 11:45 minutos.
Tipo de rochas
Nesta ponte tivemos em estudo a formação de rochas magmáticas. A rocha em estudo foi o
basalto que é uma rocha ígnea eruptiva de granulação fina, afanítica isto é, os seus cristais
não são vistos a olho nú, possuindo furos.
Esta rocha é constituida na sua maioria por: plagioclásio e piroxénio e que geralmente
apresenta uma cor escura acentuada ( rocha máfica).
Pela sua existência, o basalto tem extrema imporância na construção civil. Fig. 5.
Relactório de Campo 2014
11 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
Rio Luenha
Erosão
Na sede do distrito de Changara, concretamente no povoado de Cankune que dista à 82 Km
do ISPT, foi o quarto lugar que visitamos no dia 17 de Maio de 2014, pelas 12:15 minutos,
onde tivemos como objectivo a observação de:
 Agentes causadores da erosão;
 Tipos de solo;
 Forma de mitigação.
A 90 km do distrito de Chagara há predominância de solos arenosos que apresentam uma
baixa retenção de água e que são susceptíveis a erosão. Concretamente no posto
administrativo de Cankune podemos observar uma boa parte da terra que está sendo afectada
pela erosão.
Esta erosão é causada pelos agentes externos bem como pelas águas do rio luenha que separa
a Província de Tete e Manica, a qual afecta a vila de Changara devido à sua velocidade que é
muito rápida. Como cuidados a se tomar as autoriadades locais tomaram algumas medidas de
prevenção da seguinte forma: plantação de árvores (eucaliptos), colocação de gabiões que
consiste na aglomeração de rochas envolvidas de arame em forma de bancadas e a retirada da
população que se encontrava naquele local.
Os factores que causam erosão são: chuva, queimadas, desmantamentos. Forma de mitigação
da erosão no distrito é: construções de gabiões e plantio de arvores e por ultimo o tipo de solo
do distrito é arenoso – argiloso. Fig 6, 7 e 8.
Ponte sobre Rio Luenha
A Ponte do Rio Luenha dista à 90 Km do ISPT, local pelo qual foi o último com as nossas
aulas de campo no dia 17 de Maio de 2014 pelas 13:20 horas. Durante a nossa pesquisa, as
águas do rio correm do sul em direcção a norte, apresentando constantemente a presença de
rochas metamórficas (Gnaisse), de material félsico com textura fanerítica apresentando na sua
composição mineralógica os minerais do grupo dos piroxénios, micas (biotítica), feldspato
potássico de cor de carne (ortóclase), Plagioclasse ácida (albita) para além das rochas que
apresentam material félsico existem algumas rochas máficas com forma de calhaus rolados.
Fig. 9.
Relactório de Campo 2014
12 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
Com o aumento do caudal do rio a velocidade das águas aumenta criando verrumas devido ao
movimento circular das águas que são os buracos nas rochas causadas pelo escoamento das
águas com o transporte de objecto a apresentando também calhaus rolados. Fig. 10.
Relactório de Campo 2014
13 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
Conclusão
Tendo finalizado as aulas de campo, o grupo concluíu que as aulas práticas tem extrema
importância no desenvolvimento da consciências dos estudantes para que possam garantir um
erguimento de pilares seguros no país.
Durante as aulas do campo, o grupo viu que, foi muito bom té – las porque, ajudaram na
comprensão e interpretação dos termos geológicos e mineralógicos que a província tem com
a finalidade de levar acabo o desenvolvimento da província assim como do pais em geral.
Relactório de Campo 2014
14 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
Recomendações
Durante as aulas práticas realizadas nos dias 03 e 17 de Maio de 2014, na tentativa de
melhorar as aulas teóricas, vistas na cadeira de mineração, no ISPT, recomenda – se o
seguinte:
 Que durante as aulas teóricas e práticas os estudantes e os docentes estejam atentos
para que produzam uma boa actividade profissional;
 Que o ISPT ofereça equipamentos para as aulas de campo aos estudantes, tais como
botas, capacetes, martelo, bússolas;
 Que a instituição cumpra com o calendário do estágio para que os estudantes sejam
erguidos de uma boa forma.
Relactório de Campo 2014
15 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
Anéxos
Fig. 1 – Processo de extração do anortozito no povoado de Inhamgoma.
Fig. 2 – Xisto em processo de sedmentação para a formação de gnaisse na pedreira de
Mafilipa.
Fig. 3. Arenito do Rio Nvuzi
Relactório de Campo 2014
16 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
Fig. 4. Formação de um dique( dolorite) no arenito no rio Nvuzi.
Fig. 5 – Basalto do Rio Mazoe
Fig. 6 – Erosão do Rio Luenha
Relactório de Campo 2014
17 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
Fig. 7 e 8 – Uso de Gabiões e eucalíptos para a mitigação da erosão
Fig. 9 – Formação de callhaus rolados na ponte do Rio Luenha
Fig. 10 – Verrumas em forma de calhaus na ponte de Luenha
Relactório de Campo 2014
18 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
Fig. 11 – Mapa Geográfico da Província de Tete com os seus distritos
Relactório de Campo 2014
19 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe
Referências Bibliográficas
Ministério da educação. Atlas geográfico, volume 1, edição, instituto do desenvolvimento
da educação,1986, pagina 8-21
HYNDMAN, Donaldo W. Petrology of igneous and metamorphic rocks. 2ª ed. 1985,
McGraw – Hill ( ISBN – 0 – 07 – 031658 – 91 ). Disponível em:
www.pesquisageografica/geologia.comleta, edicao Set 2012
BLATT, Harvey and Tracy. Petrology. 2ª ed. 1996, Freeman ( ISBN 0 – 7169 – 2438 – 3 ).

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  • 1. Divisão de Engenharia Engenharia de Processamento Mineral I° Ano Turma- A Curso Diurno Relactório do Estágio I Discentes: Dércio F. Matimbe Suprivisores: Eufrásio F. Carlota Eng. Énia Muchanga Helder B. Chissico Eng. Geraldo Sheila J. Sitóe Eng. Neves S. Jemuce
  • 2. Relactório de Campo 2014 2 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe ÍNDICE Agadecimentos...........................................................................................................................4 ABREVIATÚRAS.....................................................................................................................5 Introdução ..................................................................................................................................6 Aspectos fisiográficos das áreas de estudo ................................................................................7 Precipitação e tipos de solos...................................................................................................7 Tipos de solos.........................................................................................................................7 PRIMEIRA SAÍDA AO CAMPO .............................................................................................8 Pedreira Granito Marlim ........................................................................................................8 Tipo de rocha existente no local.........................................................................................8 Materiais usados na extração desta mina............................................................................8 Modo de extração ...............................................................................................................9 Diâmetros dos Furos...........................................................................................................9 Mecanismos usados para evitar a fragmentação indesejada...............................................9 Sua utilização......................................................................................................................9 SEGUNDA SAÍDA AO CAMPO .............................................................................................9 Pedreira de Mafilipa...............................................................................................................9 Tipo de rochas ....................................................................................................................9 Sua utilização....................................................................................................................10 Ponte do Rio Nvuzi ..............................................................................................................10 Tipo de rochas ..................................................................................................................10 Ponte do Rio Mazoe.............................................................................................................10 Tipo de rochas ..................................................................................................................10 Rio Luenha...........................................................................................................................11 Erosão...............................................................................................................................11 Ponte sobre Rio Luenha....................................................................................................11
  • 3. Relactório de Campo 2014 3 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe Conclusão.................................................................................................................................13 Recomendações........................................................................................................................14 Anéxos .....................................................................................................................................15 Referências Bibliográficas.......................................................................................................19
  • 4. Relactório de Campo 2014 4 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe Agradecimentos Pela realização deste trabalho o grupo agradece a toda comunidade que fez com que este trabalho se torne uma realidade em especial, o Instituto Superior Politécnico de Tete, que forneceu o transporte para as aulas de campo e a todos suprevisores sendo eles: Eng. Énia, Eng. Geraldo e Eng. Neves.
  • 5. Relactório de Campo 2014 5 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe ABREVIATÚRAS cm – centímetro Eng. – Engenheiro EPM – Engenharia de Processamento Mineral EN – Estrada Nacional Fig – figura ° - grao ISPT – Instituto Superior Politécnico de Tete Km - Kilómetro mm – melímetro m - metro ` - minuto % - Percentagem `` - Segundo
  • 6. Relactório de Campo 2014 6 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe Introdução O presente relactório é o resultado dos trabalhos realizados pelo grupo, estudantes da EPM – A, referente as aulas de campo realizadas nos dias 03 e 17 de Maio de 2014, das quais tiveram como destaque, o desenvolvimento de um conhecimento pratico, sobre o uso de equipamentos disponível para actividade mineira. Objectivos Gerais  Desenvolvimento de aulas teóricas em práticas;  Conhecer e descrever os tipos de solos.  Conhecer a situação geográfica da região; Objectivos específicos  Estudar o mineiro na sua totalidade, identificar e descrever os tipos de rochas existente no campo, esclarecer o surgimento, formação e aparecimento de jazigo. As aulas práticas foram realizadas na província de Tete, praticamente no distrito de Moatize em Inhamgoma (Granito de Marlin), Cidade de Tete ( pedreira de mafilipa ), distrito de changara (Ponte do Rio Nvuzi, Ponte do Rio Mazoé, Rio Luenha e na ponte do Rio Luenha).
  • 7. Relactório de Campo 2014 7 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe Aspectos fisiográficos das áreas de estudo A província de Tete situa-se no extremo noroeste do país, e faz fronteira com 3 (três) Países numa extensão total de 1480Km, nomeadamente com a República do Malawi 610 Km, com a República da Zâmbia 420 Km e com a República do Zimbabwe 450Km. Zâmbia e Malawi a norte, Malawi a este, Zâmbia e Zimbabwe a oeste e a sul com o Zimbabwe e três províncias Moçambicanas, Zambézia a este, Manica e Sofala a sul e entre as coordenadas de 14º00'Norte e 17º42'01"Sul e 30º13' Este e 35º20'07" Oeste. As regiões em estudo foram Distrito de Moatize, Changara e Cidade de Tete. O clima predominante nas áreas em estudo é tropical seco, com uma vegetação de arbórea e arbustivas com grão de predominância de embondeiro e maçaniqueira. O relevo da área de estudo apresenta-se em forma de planalto e planícies apresentando na sua maioria solos fraco-argiloso arenoso. Precipitação e tipos de solos A zona norte, compreende os Distritos da Angónia, Macanga, Marávia, Zumbu e Chifunde com precipitação atmosférica na ordem dos 800 e 1200 mm, é a zona mais produtiva do ponto de vista agrícola e densamente povoada. A zona sul, compreende os Distritos de Changara, Mágoè, Cahora-Bassa, Moatize, Mutarara, Chiúta e a Cidade de Tete cuja precipitação atmosférica anual é da ordem dos 600 mm e, é a mais pobre no campo agrícola em relação a zona norte, porque não produz o suficiente para o auto consumo. Tipos de solos A Província de Tete possui os seguintes tipos de solos:  Franco-Argiloso-Arenosos avermelhados com camada superficial mais leve, profundidade variável, fertilidade baixa a intermédia, susceptíveis a erosão principalmente a norte da província e uma pequena faixa do sul. Nos distritos do norte ao longo do vale do Zambeze localizam-se algumas manchas dos solos delgados e pouco profundos, rochosos e não aptos para a agricultura.  A sul predominam os solos Franco-Argiloso-Arenosos Acastanhados evoluídos, fertilidade intermédia boa, em partes delgadas; algumas manchas dos solos muito
  • 8. Relactório de Campo 2014 8 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe pesados, cor cinzenta e negra, mal drenados e difícil lavoura; solos fluviais-mal drenados. Predomina também nesta região, embondeiros (mulambe) e maçaniqueiras (miçau) em nomes locais, devido a sua resistência a climas quentes. A norte, algumas manchas dos solos Franco-Argilosos-Arenosos Acastanhados e férteis favoráveis a agricultura; Solos Argilosos Vermelhos e profundos - bem drenados e muito baixa fertilidade (nordeste). PRIMEIRA SAÍDA AO CAMPO Pedreira Granito Marlim A pedreira Granito Marlim situa – se no povoado de Inhamgoma, no distrito de Moatize, a margem da EN7 à 45 Km do ISPT, a qual se deu a primeira aula de campo no dia 03 de Maio de 2014 pelas 09:00 horas. A mineradora Granito Marlim pertencia a um cidadão de nacionalidade Zimbabwana e que se encontra num estado inoperacional desde 2001 devido a falta de compradores sejam nacionais ou internacionais. Tipo de rocha existente no local Neste povoado as rochas mais habundantes são rochas magmáticas resultadas da solidificação e cristalização do magma quando ascende a superfície terrestre, sendo elas faneríticas e intrusiva ( plutónica). A rocha em estudo foi o anortozito composto por anortipe, apresentando textura granular e cor entre cinzento e esbranguiçado, sendo todos máficos e ácidos. Esta rocha pertence ao Gabro Anortozito de Tete. Fig. 1. Por muitas vezes os seus cristais encontram – se paralelos e que possuem 90% de plagioclases ( oligoclase, andesina e betonite) dos quais aparecem associados em diques e batólitos. Materiais usados na extração desta mina Nesta mina eram usados os seguintes equipamentos:  Martelo Hidraulico ( cate),  Uma escavadeira (Komatuzo),  Dois Jeradores,
  • 9. Relactório de Campo 2014 9 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe  Dois Compressores,  Um motor Electrico,  Um Motor Mecânico,  Brocas,  Explosivos. Modo de extração A técnica de extração deste material era feita a céu – aberto com o uso de explusivos de baixa velocidade e com uma propriedade típica, sendo eles nitroglecerina ou nitromagnus. Usavam perfuratrizes ou brocas para a perfuração. Diâmetros dos Furos Os furos variavam de 30 a 32 cm, salientando que a abertura de furos próximos devia ao tipo de explosivos em uso e a qualidade do material requerido e que o material extraido variava de 10 a 15 m com toneladas elevadas. Mecanismos usados para evitar a fragmentação indesejada  Colocavam um conjunto de pneus, de modo que a rocha cai sobre eles.  Uso de rampa metálica e móvel para facilitar o movimento. Sua utilização Esta rocha é usada na decoração de casas, fabrico de azulejos, construção campas e estátuas. SEGUNDA SAÍDA AO CAMPO Pedreira de Mafilipa A Pedreira de Mafilipa dista à 25 Km do ISPT, local pelo qual efectuamos a segunda aula do campo no dia 17 de Maio, pelas 09:00 horas. Tipo de rochas Neste local tivemos como objectivo, estudo da formação das rochas metamórficas, concrectamente o gnaisse.
  • 10. Relactório de Campo 2014 10 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe Gnaisse é uma rocha de origem metamórfica, resultante da deformação de sedmentos arcósicos ou granito. A sua composição é de diversos minerais, com 20% de feldespato potássico e ainda quartzo e biotita com granulação entre média e grossa. Fig. 2. Sua utilização Essas rochas são usadas na construção civil, de barragens e pontes. Ponte do Rio Nvuzi A ponte Nvuzi dista à 40 Km do ISPT, a qual pertence o distrito de Changara, foi o segundo local da nossa visita no dia 17 de Maio de 2014 pelas 11:00 horas. Tipo de rochas Nesta ponte tivemos em estudo a formação das rochas sedmentares ( arenito) e magmáticas (dique). O arenito pertence ao Karoo Superior. Esta rocha resulta da compactação e litificação de um material granular de dimensões de aréias, composto normalmente por quartzo, micas ou impurezas e que a presença dessas impurezas determina a coloração dos arenitos. O arenito tem por utilidade costrução civil. Fig. 3. No mesmo local, vimos a formação do dique no arenito com a designação de dolorite, isto é, ele é maís recente que a camada rochosa que ele atravessa ( arenito ). Esta rocha é de origem magmática, plútonica de forma tabular com carácter metálico. Fig. 4. Ponte do Rio Mazoe A ponte Mazoe dista à 60 Km do ISPT, esta ponte pertence o distrito de Changara, sendo a tercério local visitado no dia 17 de Maio de 2014 pelas 11:45 minutos. Tipo de rochas Nesta ponte tivemos em estudo a formação de rochas magmáticas. A rocha em estudo foi o basalto que é uma rocha ígnea eruptiva de granulação fina, afanítica isto é, os seus cristais não são vistos a olho nú, possuindo furos. Esta rocha é constituida na sua maioria por: plagioclásio e piroxénio e que geralmente apresenta uma cor escura acentuada ( rocha máfica). Pela sua existência, o basalto tem extrema imporância na construção civil. Fig. 5.
  • 11. Relactório de Campo 2014 11 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe Rio Luenha Erosão Na sede do distrito de Changara, concretamente no povoado de Cankune que dista à 82 Km do ISPT, foi o quarto lugar que visitamos no dia 17 de Maio de 2014, pelas 12:15 minutos, onde tivemos como objectivo a observação de:  Agentes causadores da erosão;  Tipos de solo;  Forma de mitigação. A 90 km do distrito de Chagara há predominância de solos arenosos que apresentam uma baixa retenção de água e que são susceptíveis a erosão. Concretamente no posto administrativo de Cankune podemos observar uma boa parte da terra que está sendo afectada pela erosão. Esta erosão é causada pelos agentes externos bem como pelas águas do rio luenha que separa a Província de Tete e Manica, a qual afecta a vila de Changara devido à sua velocidade que é muito rápida. Como cuidados a se tomar as autoriadades locais tomaram algumas medidas de prevenção da seguinte forma: plantação de árvores (eucaliptos), colocação de gabiões que consiste na aglomeração de rochas envolvidas de arame em forma de bancadas e a retirada da população que se encontrava naquele local. Os factores que causam erosão são: chuva, queimadas, desmantamentos. Forma de mitigação da erosão no distrito é: construções de gabiões e plantio de arvores e por ultimo o tipo de solo do distrito é arenoso – argiloso. Fig 6, 7 e 8. Ponte sobre Rio Luenha A Ponte do Rio Luenha dista à 90 Km do ISPT, local pelo qual foi o último com as nossas aulas de campo no dia 17 de Maio de 2014 pelas 13:20 horas. Durante a nossa pesquisa, as águas do rio correm do sul em direcção a norte, apresentando constantemente a presença de rochas metamórficas (Gnaisse), de material félsico com textura fanerítica apresentando na sua composição mineralógica os minerais do grupo dos piroxénios, micas (biotítica), feldspato potássico de cor de carne (ortóclase), Plagioclasse ácida (albita) para além das rochas que apresentam material félsico existem algumas rochas máficas com forma de calhaus rolados. Fig. 9.
  • 12. Relactório de Campo 2014 12 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe Com o aumento do caudal do rio a velocidade das águas aumenta criando verrumas devido ao movimento circular das águas que são os buracos nas rochas causadas pelo escoamento das águas com o transporte de objecto a apresentando também calhaus rolados. Fig. 10.
  • 13. Relactório de Campo 2014 13 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe Conclusão Tendo finalizado as aulas de campo, o grupo concluíu que as aulas práticas tem extrema importância no desenvolvimento da consciências dos estudantes para que possam garantir um erguimento de pilares seguros no país. Durante as aulas do campo, o grupo viu que, foi muito bom té – las porque, ajudaram na comprensão e interpretação dos termos geológicos e mineralógicos que a província tem com a finalidade de levar acabo o desenvolvimento da província assim como do pais em geral.
  • 14. Relactório de Campo 2014 14 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe Recomendações Durante as aulas práticas realizadas nos dias 03 e 17 de Maio de 2014, na tentativa de melhorar as aulas teóricas, vistas na cadeira de mineração, no ISPT, recomenda – se o seguinte:  Que durante as aulas teóricas e práticas os estudantes e os docentes estejam atentos para que produzam uma boa actividade profissional;  Que o ISPT ofereça equipamentos para as aulas de campo aos estudantes, tais como botas, capacetes, martelo, bússolas;  Que a instituição cumpra com o calendário do estágio para que os estudantes sejam erguidos de uma boa forma.
  • 15. Relactório de Campo 2014 15 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe Anéxos Fig. 1 – Processo de extração do anortozito no povoado de Inhamgoma. Fig. 2 – Xisto em processo de sedmentação para a formação de gnaisse na pedreira de Mafilipa. Fig. 3. Arenito do Rio Nvuzi
  • 16. Relactório de Campo 2014 16 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe Fig. 4. Formação de um dique( dolorite) no arenito no rio Nvuzi. Fig. 5 – Basalto do Rio Mazoe Fig. 6 – Erosão do Rio Luenha
  • 17. Relactório de Campo 2014 17 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe Fig. 7 e 8 – Uso de Gabiões e eucalíptos para a mitigação da erosão Fig. 9 – Formação de callhaus rolados na ponte do Rio Luenha Fig. 10 – Verrumas em forma de calhaus na ponte de Luenha
  • 18. Relactório de Campo 2014 18 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe Fig. 11 – Mapa Geográfico da Província de Tete com os seus distritos
  • 19. Relactório de Campo 2014 19 Dércio.F.Matimbe; Eufrásio. F. Carlota; Hélder.B.Chissico e Sheila J. Sitóe Referências Bibliográficas Ministério da educação. Atlas geográfico, volume 1, edição, instituto do desenvolvimento da educação,1986, pagina 8-21 HYNDMAN, Donaldo W. Petrology of igneous and metamorphic rocks. 2ª ed. 1985, McGraw – Hill ( ISBN – 0 – 07 – 031658 – 91 ). Disponível em: www.pesquisageografica/geologia.comleta, edicao Set 2012 BLATT, Harvey and Tracy. Petrology. 2ª ed. 1996, Freeman ( ISBN 0 – 7169 – 2438 – 3 ).