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EXAME FÍSICO DO
APARELHO RESPIRATÓRIO
DAVYSON SAMPAIO
BRAGA
EXAME FÍSICO
• INSPEÇÃO: Estática e Dinâmica
PALPAÇÃO: Geral, Expansibilidade e Frêmito
tóraco-vocal
• PERCUSSÃO: som claro pulmonar,som
timpânico e som maciço
• AUSCULTA: Murmúrio vesicular (presente,
ausente, normal ou diminuído) e Ruídos
adventícios (sibilos, roncos, creptos e atrito
pleural)
Sistema Respiratório
Prof. Camilo
Mamária
Inframamária
Infraclavicular
Supraclavicular
Sistema Respiratório
Prof. Camilo
Supra-escapular
Escapular
Infra-escapular
Interescapulovertebral
INSPEÇÃO ESTÁTICA
• posição da traquéia, tipos de tórax, ângulo de
charpy (biotipo), abaulamentos, retrações e
alteração na pele (manchas, cicatrizes, nevus,
dreno, curativo e etc...
- POSIÇÃO DA TRAQUÉIA:
- centrada
- desviada (dizer para que lado)
INSPEÇÃO ESTÁTICA
• TIPOS DE TÓRAX:
1- chato: normal (Diâmetro látero lateral >
que o ântero posterior aproximadamente 2x)
2- tonel: enfisematoso (diâmetro ântero
posterior maior do que o látero lateral)
3- cariniforme: esterno proeminente (pode
ser de forma congênita ou raquitismo)
4- infundibiliforme: depressão da parte
inferior do esterno e região epigástrica (em geral
de natureza congênita e raquitismo) pode
comprometer a ventilação
5- sino ou piriforme: porção inferior muito alargada
causada por ascite, grávida e
hepatoesplenomegalia
6- cifótico: curvatura da coluna dorsal pode ser por
origem congênita, postura defeituos , tuberculose
óssea, osteomielite e neoplasias
7 – escoliótico: desvio lataral do segmento torácico
da coluna vertebral (tórax em S) causa congênita
8- cifoescoliótico: cifose + escoliose
9- lordótico: acentuação da coluna lombar
10- instável traumático: várias costela fraturadas e
movimentos torácicos paradoxais
TIPOS DE TÓRAX
CifóticoTonelChato Infundibiliforme Cariniforme
Tipos de tórax
Tipos de tórax
Tipos de tórax
CifóticoESCOLIÓTICO
INSPEÇÃO ESTÁTICA
• ÂNGULO DE CHARPY (BIOTIPO):
Observar o ângulo de charpy que é a junção dos
rebordos costais com o apêndice xifóide,
caracterizando o biotipo.
Â=90⁰ normolíneo
Â>90⁰ brevilíneo (pessoas + gordinhas)
Â<90⁰ longilíneo (magras e altas)
- A maioria é brevilíneo
BIOTIPO
LONGILÍNEO NORMOLÍNEO BREVILÍNEO
INSPEÇÃO ESTÁTICA
- Abaulamentos e retrações: podem localizar-
se em qualquer região do tórax. Pode ser um
aneurisma de aorta, tumor de timo ou
mediastino, derrame pleural, hipert. do VD,
atelectasia ou lesões fibróticas(depressão) e
fraturas de costelas
- Alterações de pele: manchas, pele
descamativa, cicatrizes, nevus, dreno,
curativo, cianose, edema, batimento de asa de
nariz, hipocratismo e baqueteamento digital...
INSPEÇÃO DINÂMICA
• VER FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA, TIPO
RESPIRATÓRIO (abdominal, torácico ou tóraco
abdominal), RITMO RESPIRATÓRIO,
AMPLITUDE E SE APRESENTA OU NÃO
TIRAGEM (supraclavicular e intercostal)
INSPEÇÃO DINÂMICA
• FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: contar as
incursões respiratórias em 1 minuto
1- bradipnêico: < 12irpm, pode ser fisiológico
(no sono ou em atletas) e patológica (uso de
drogas e na hipertensão intracraniana,
depressão de centro respiratório
2- eupnêico: 12 a 20 irpm, frequência normal,
sem dificuldade respiratória
INSPEÇÃO DINÂMICA
3- taquipnêico: > 20irpm, frequência
respiratória aumentada, pode ou não vir
acompanhada de dispnéia se vinher diz-se
taquidispnéia
4- apnéia: parada respiratória
INSPEÇÃO DINÂMICA
• TIPO RESPIRATÓRIO: observa-se atentamente
a movimentação do tórax e abdome, com o
objetivo de reconhecer em que regiões os
movimentos são mais amplos.
- abdominal: principalmente em homens
- torácica: principalmente em mulheres
- toracoabdominal:
INSPEÇÃO DINÂMICA
• RITMO RESPIRATÓRIO: sucessão dos
movimentos respiratórios, é ≠ de frequência
respiratória, o ritmo normal é dado como
regular.
- cheyne-stokes:fase de apnéias seguida de
incusões respiratória até atingir o máximo, até nova
pausa causado por insuficiência respiratória, AVC que
lesa o centro respiratório ou lesões na caixa torácica
- biot: respiração de amplitude variável (anárquica),
períodos de apnéia, as causas são as mesmas da
cheyne-stokes
- kussmaul: inspirações profundas seguidas de
pausa e expirações curtas seguidas de pausa,
principal causa é a acidose metabólica causada pela
diabetes
- suspiroso:movimentos respiratórios seguidos por
suspiros, causada por ansiedade e emoção
Inspeção dinâmica
KUSSMAUL
SUSPIROSO
CHEYNE-
STOKES
BIOT
Cheyne-Stokes
Biot
Kussmaul
INSPEÇÃO DINÂMICA
• AMPLITUDE RESPIRATÓRIA: DIZER SE A
RESPIRAÇÃO DO PACIENTE É NORMAL,
SUPERFICIAL OU PROFUNDA
• TIRAGEM: dificuldade para respirar (insuficiência
respiratória) causada por uma atelectasia por ex.,
quando o paciente inspira os músculos
intercostais e os supraclaviculares entram no
momento da respiração
PALPAÇÃO
• FINALIDADE: caracterização de lesões da pele,
detectados na inspeção (estrutura da parede
torácica), avaliação da expansibilidade torácica
e pesquisa de frêmito toracovocal
• GERAL: Corre toda caixa torácica com os
dedos, verifica-se: dor, calor (sinais
flogísticos), tumoração, costelas quebradas, se
o paciente apresenta enfisema subcutâneo
(esponja)
PALPAÇÃO
• EXPANSIBILIDADE DA CAIXA TORÁCICA: serve
para ver a simetria da caixa torácica. Ver em
ápice e base.
- 1 na frente: no ângulo de charppi
- 2 nas costas: nos lobos superiores na escápula
e nos lobos posteriores abaixo da escápula
(+ 3cm)
EXPANSIBILIDADE DA CAIXA TORÁCICA
ANTERIOR
EXPANSIBILIDADE DA CAIXA TORÁCICA
POSTERIOR
PALPAÇÃO
• FRÊMITO TORACO VOCAL(FTV): É a palpação, na parede
torácica, das vibrações produzidas pelos sons vocais
transmitidos a parede, pode ser simétrico, aumentado ou
diminuído, pede-se para o paciente falar 33. pode-se fazer
com uma mão colocando de um lado e depois no lado
contrário correspondente ou com duas mãos em lados
contrários correspondentes, anterior e posterior
- FTV aumentado: consolidação dos espaços aéreos
- FTV abolido: atelectasia, derrame pelural ou penumotórax
P.S: transmissão dos sons se faz melhor em meios sólidos e
FTV no lobo superior direito é discretamente maior que no
esquerdo (ângulo do brônquio direito com a traquéia)
FRÊMITO TÓRACO VOCAL
PERCUSSÃO
• Realizar nos espaços intercostais. procura-se o
ângulo de lui e corre o dedo passando pela
segunda costela,a abaixo da costela fica o
segundo espaço intercostal que é onde iremos
percutir. Os sons encontrados podem ser:
- claro pulmonar: normal
- maciço ou submaciço: osso, tumoração,
pneumonia, atelectasia, consolidação, derrame
pelural
- timpânico: som mais forte do que o normal,
bolha timpânica, pneumotórax e enfisema
P.S: 6 pontos ant. e 7 pontos post. Pedis p/ o
paciente abraçar-se.
PERCUSSÃO
AUSCULTA
• MURMÚRIO VESICULAR: (som normal) são os
ruídos respiratórios ouvidos na maior parte do
tórax. São produzidos pela turbulência do ar
circulante ao chocar-se contra as saliências das
bifurcarções brônquicas ao passar por cavidades
de tamanhos diferentes. Pode estar ausente ou
diminuído mas nunca aumentado
• CAUSAS DE DO MV: Pneumotórax, hidrotórax,
enfisema pulmonar, obstrução das vias aéreas,
oclusão total ou parcial dos brônquicos
P.S: 6 pontos anteriores e 7 pontos posteriores
(pedir para o paciente abraçar-se)
PONTOS DE AUSCULTA POSTERIOR
AUSCULTA
• RUÍDOS ADVENTÍCIOS (ESTERTORES): anormais
- sibilos(prolongamentos): em geral são
múltiplos e disseminados por todo o tórax.,
quando ocorre um estreitamento das vias
aéreas ( causado por broncoespasmo,
pneumonia com catarro e asma)
- roncos: sons graves, ↓ freq, ocorrem na
asma brônquica, nas bronquiectasias e
obstruções localizadas
- creptações:são sons semelhantes ao atrito entre
um chumaço de cabelo ou radio fora da estação,
são pequenos estalidos e pode ser devido a
quadros de hiperinsuflação alveolar ou secreção
em vias aéreas inferiores. Quando a creptação
ocorre no final da inspiração, ou é dificuldade de
expanção ou é secreção. Para saber se é secreção
ou hiperventilação, pede-se para o paciente
respirar fundo, daí se for secreção vai melhorar.
- atrito pleural: ocorre na pleurite, os folhetos
parietais e viscerais não se deslizam e ocorre o
atrito, ruído irregular, descontínuo, mais intenso
na inspiração.
EXAME FÍSICO
CONSOLIDA-
ÇÃO ATELECTASIA
DERRAME
PLEURAL
PNEUMOTÓ-
RAX
Inspeção estática
(traquéia)
Desvio da
traquéia p/ lado
da lesão
Desvio da
traquéia para o
lado da lesão
Desvio da
traquéia
contralateral
Desvio da
traquéia
contralateral
Inspeção
dinâmica FR
↑ FR ↑ FR ↑ FR ↑ FR
1) Palpação
geral
2) Expansão
3) FTV
1) -
2)↓ no lado da
consolidação
3) aumentado
1) -
2)↓ no lado da
lesão
3) abolido
1) -
2) Diminuída
3) abolido
1)Enfisema
subcutâneo
2)↓ no lado da
lesão
3) abolido
Percussão
timpânico/ma-
ciço
maciço maciço maciço timpânico
Ausculta
(murmúrio
vesicular)
Normal ou↓ e
todos os ruídos
podem estar
presentes
Não apresenta
nem MV nem
ruídos
adventícios
Abolido ou ↓ e
não apresenta
ruídos
adventícios
↓ ou abolido e
não apresenta
ruídos
adventícios
AUSCULTA DA VOZ
• Normal: ressonência vocal, percebe sons na
caixa torácica mas não distingui a voz
• Broncofonia: entende palavras
• Pecterilóquio: entende toda a frase
• Pecterilóquio fônico: consegue distinguir as
diferenças nos tons de voz
• Pecterilóquio afônico: não distigui deiferença
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• Ecofonia:som metalizado
OBRIGADO!!!

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EXAME FÍSICO DO APARELHO RESPIRATÓRIO

  • 1. EXAME FÍSICO DO APARELHO RESPIRATÓRIO DAVYSON SAMPAIO BRAGA
  • 2. EXAME FÍSICO • INSPEÇÃO: Estática e Dinâmica PALPAÇÃO: Geral, Expansibilidade e Frêmito tóraco-vocal • PERCUSSÃO: som claro pulmonar,som timpânico e som maciço • AUSCULTA: Murmúrio vesicular (presente, ausente, normal ou diminuído) e Ruídos adventícios (sibilos, roncos, creptos e atrito pleural)
  • 5. INSPEÇÃO ESTÁTICA • posição da traquéia, tipos de tórax, ângulo de charpy (biotipo), abaulamentos, retrações e alteração na pele (manchas, cicatrizes, nevus, dreno, curativo e etc... - POSIÇÃO DA TRAQUÉIA: - centrada - desviada (dizer para que lado)
  • 6. INSPEÇÃO ESTÁTICA • TIPOS DE TÓRAX: 1- chato: normal (Diâmetro látero lateral > que o ântero posterior aproximadamente 2x) 2- tonel: enfisematoso (diâmetro ântero posterior maior do que o látero lateral) 3- cariniforme: esterno proeminente (pode ser de forma congênita ou raquitismo) 4- infundibiliforme: depressão da parte inferior do esterno e região epigástrica (em geral de natureza congênita e raquitismo) pode comprometer a ventilação
  • 7. 5- sino ou piriforme: porção inferior muito alargada causada por ascite, grávida e hepatoesplenomegalia 6- cifótico: curvatura da coluna dorsal pode ser por origem congênita, postura defeituos , tuberculose óssea, osteomielite e neoplasias 7 – escoliótico: desvio lataral do segmento torácico da coluna vertebral (tórax em S) causa congênita 8- cifoescoliótico: cifose + escoliose 9- lordótico: acentuação da coluna lombar 10- instável traumático: várias costela fraturadas e movimentos torácicos paradoxais
  • 8. TIPOS DE TÓRAX CifóticoTonelChato Infundibiliforme Cariniforme
  • 12. INSPEÇÃO ESTÁTICA • ÂNGULO DE CHARPY (BIOTIPO): Observar o ângulo de charpy que é a junção dos rebordos costais com o apêndice xifóide, caracterizando o biotipo. Â=90⁰ normolíneo Â>90⁰ brevilíneo (pessoas + gordinhas) Â<90⁰ longilíneo (magras e altas) - A maioria é brevilíneo
  • 14. INSPEÇÃO ESTÁTICA - Abaulamentos e retrações: podem localizar- se em qualquer região do tórax. Pode ser um aneurisma de aorta, tumor de timo ou mediastino, derrame pleural, hipert. do VD, atelectasia ou lesões fibróticas(depressão) e fraturas de costelas - Alterações de pele: manchas, pele descamativa, cicatrizes, nevus, dreno, curativo, cianose, edema, batimento de asa de nariz, hipocratismo e baqueteamento digital...
  • 15. INSPEÇÃO DINÂMICA • VER FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA, TIPO RESPIRATÓRIO (abdominal, torácico ou tóraco abdominal), RITMO RESPIRATÓRIO, AMPLITUDE E SE APRESENTA OU NÃO TIRAGEM (supraclavicular e intercostal)
  • 16. INSPEÇÃO DINÂMICA • FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: contar as incursões respiratórias em 1 minuto 1- bradipnêico: < 12irpm, pode ser fisiológico (no sono ou em atletas) e patológica (uso de drogas e na hipertensão intracraniana, depressão de centro respiratório 2- eupnêico: 12 a 20 irpm, frequência normal, sem dificuldade respiratória
  • 17. INSPEÇÃO DINÂMICA 3- taquipnêico: > 20irpm, frequência respiratória aumentada, pode ou não vir acompanhada de dispnéia se vinher diz-se taquidispnéia 4- apnéia: parada respiratória
  • 18. INSPEÇÃO DINÂMICA • TIPO RESPIRATÓRIO: observa-se atentamente a movimentação do tórax e abdome, com o objetivo de reconhecer em que regiões os movimentos são mais amplos. - abdominal: principalmente em homens - torácica: principalmente em mulheres - toracoabdominal:
  • 19. INSPEÇÃO DINÂMICA • RITMO RESPIRATÓRIO: sucessão dos movimentos respiratórios, é ≠ de frequência respiratória, o ritmo normal é dado como regular. - cheyne-stokes:fase de apnéias seguida de incusões respiratória até atingir o máximo, até nova pausa causado por insuficiência respiratória, AVC que lesa o centro respiratório ou lesões na caixa torácica
  • 20. - biot: respiração de amplitude variável (anárquica), períodos de apnéia, as causas são as mesmas da cheyne-stokes - kussmaul: inspirações profundas seguidas de pausa e expirações curtas seguidas de pausa, principal causa é a acidose metabólica causada pela diabetes - suspiroso:movimentos respiratórios seguidos por suspiros, causada por ansiedade e emoção
  • 23. INSPEÇÃO DINÂMICA • AMPLITUDE RESPIRATÓRIA: DIZER SE A RESPIRAÇÃO DO PACIENTE É NORMAL, SUPERFICIAL OU PROFUNDA • TIRAGEM: dificuldade para respirar (insuficiência respiratória) causada por uma atelectasia por ex., quando o paciente inspira os músculos intercostais e os supraclaviculares entram no momento da respiração
  • 24. PALPAÇÃO • FINALIDADE: caracterização de lesões da pele, detectados na inspeção (estrutura da parede torácica), avaliação da expansibilidade torácica e pesquisa de frêmito toracovocal • GERAL: Corre toda caixa torácica com os dedos, verifica-se: dor, calor (sinais flogísticos), tumoração, costelas quebradas, se o paciente apresenta enfisema subcutâneo (esponja)
  • 25. PALPAÇÃO • EXPANSIBILIDADE DA CAIXA TORÁCICA: serve para ver a simetria da caixa torácica. Ver em ápice e base. - 1 na frente: no ângulo de charppi - 2 nas costas: nos lobos superiores na escápula e nos lobos posteriores abaixo da escápula (+ 3cm)
  • 26. EXPANSIBILIDADE DA CAIXA TORÁCICA ANTERIOR
  • 27. EXPANSIBILIDADE DA CAIXA TORÁCICA POSTERIOR
  • 28. PALPAÇÃO • FRÊMITO TORACO VOCAL(FTV): É a palpação, na parede torácica, das vibrações produzidas pelos sons vocais transmitidos a parede, pode ser simétrico, aumentado ou diminuído, pede-se para o paciente falar 33. pode-se fazer com uma mão colocando de um lado e depois no lado contrário correspondente ou com duas mãos em lados contrários correspondentes, anterior e posterior - FTV aumentado: consolidação dos espaços aéreos - FTV abolido: atelectasia, derrame pelural ou penumotórax P.S: transmissão dos sons se faz melhor em meios sólidos e FTV no lobo superior direito é discretamente maior que no esquerdo (ângulo do brônquio direito com a traquéia)
  • 30. PERCUSSÃO • Realizar nos espaços intercostais. procura-se o ângulo de lui e corre o dedo passando pela segunda costela,a abaixo da costela fica o segundo espaço intercostal que é onde iremos percutir. Os sons encontrados podem ser: - claro pulmonar: normal - maciço ou submaciço: osso, tumoração, pneumonia, atelectasia, consolidação, derrame pelural - timpânico: som mais forte do que o normal, bolha timpânica, pneumotórax e enfisema P.S: 6 pontos ant. e 7 pontos post. Pedis p/ o paciente abraçar-se.
  • 32. AUSCULTA • MURMÚRIO VESICULAR: (som normal) são os ruídos respiratórios ouvidos na maior parte do tórax. São produzidos pela turbulência do ar circulante ao chocar-se contra as saliências das bifurcarções brônquicas ao passar por cavidades de tamanhos diferentes. Pode estar ausente ou diminuído mas nunca aumentado • CAUSAS DE DO MV: Pneumotórax, hidrotórax, enfisema pulmonar, obstrução das vias aéreas, oclusão total ou parcial dos brônquicos P.S: 6 pontos anteriores e 7 pontos posteriores (pedir para o paciente abraçar-se)
  • 33. PONTOS DE AUSCULTA POSTERIOR
  • 34. AUSCULTA • RUÍDOS ADVENTÍCIOS (ESTERTORES): anormais - sibilos(prolongamentos): em geral são múltiplos e disseminados por todo o tórax., quando ocorre um estreitamento das vias aéreas ( causado por broncoespasmo, pneumonia com catarro e asma) - roncos: sons graves, ↓ freq, ocorrem na asma brônquica, nas bronquiectasias e obstruções localizadas
  • 35. - creptações:são sons semelhantes ao atrito entre um chumaço de cabelo ou radio fora da estação, são pequenos estalidos e pode ser devido a quadros de hiperinsuflação alveolar ou secreção em vias aéreas inferiores. Quando a creptação ocorre no final da inspiração, ou é dificuldade de expanção ou é secreção. Para saber se é secreção ou hiperventilação, pede-se para o paciente respirar fundo, daí se for secreção vai melhorar. - atrito pleural: ocorre na pleurite, os folhetos parietais e viscerais não se deslizam e ocorre o atrito, ruído irregular, descontínuo, mais intenso na inspiração.
  • 36. EXAME FÍSICO CONSOLIDA- ÇÃO ATELECTASIA DERRAME PLEURAL PNEUMOTÓ- RAX Inspeção estática (traquéia) Desvio da traquéia p/ lado da lesão Desvio da traquéia para o lado da lesão Desvio da traquéia contralateral Desvio da traquéia contralateral Inspeção dinâmica FR ↑ FR ↑ FR ↑ FR ↑ FR 1) Palpação geral 2) Expansão 3) FTV 1) - 2)↓ no lado da consolidação 3) aumentado 1) - 2)↓ no lado da lesão 3) abolido 1) - 2) Diminuída 3) abolido 1)Enfisema subcutâneo 2)↓ no lado da lesão 3) abolido Percussão timpânico/ma- ciço maciço maciço maciço timpânico Ausculta (murmúrio vesicular) Normal ou↓ e todos os ruídos podem estar presentes Não apresenta nem MV nem ruídos adventícios Abolido ou ↓ e não apresenta ruídos adventícios ↓ ou abolido e não apresenta ruídos adventícios
  • 37. AUSCULTA DA VOZ • Normal: ressonência vocal, percebe sons na caixa torácica mas não distingui a voz • Broncofonia: entende palavras • Pecterilóquio: entende toda a frase • Pecterilóquio fônico: consegue distinguir as diferenças nos tons de voz • Pecterilóquio afônico: não distigui deiferença de som • Ecofonia:som metalizado