Este documento discute o campo do design e o mercado de trabalho para designers. Primeiramente, define o que é design e o papel do designer. Em seguida, descreve como o design pode atuar dentro de empresas e os tipos de empresas que contratam designers. Por fim, discute como os designers autônomos podem atuar e cobrar por seus serviços.
1. DESIGN E MERCADO DE TRABALHO Daniel Soto Araújo
2. 0. APRESENTAÇÃO DANIEL SOTO Graduado em Design Gráfico na UNEB, trabalha como Designer no Instituto MangaRosa e Consultor de Design no PEIEX/FIEB. É professor de Computação Gráfica, para as turmas de Design da Escola de Belas Artes/UFBA. MANGAROSA “ O Instituto MangaRosa lhe oferece criatividade pura, inquieta, guiada pelo mais sólido compromisso com a sua empresa. O respeito mútuo é a base das nossas relações. (...) Seja qual for a mídia mais adequada à sua necessidade - desde folders, banners, cartazes, sites, hotsites, e-mail marketing, até identidade corporativa com papelaria, ou vídeos - o Instituto MangaRosa é o lugar para fazer dela uma peça memorável para seus clientes, para sua empresa e para nós também”. Diego RB
9. 1. CAMPO DO DESIGN O QUE HÁ DE NOVO NA IDÉIA DE “CROSSMEDIA”? NADA !
10. 1. CAMPO DO DESIGN Essa idéia já não é novidade na elaboração de projetos integrados de Marketing e/ou Design. Atualmente existe apenas uma integração tecnológica maior, que permite maior agilidade no processo. Um mesmo profissional pode preparar o arquivo para web, impressão e vídeo.
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13. 2.1. MODO DE ATUAÇÃO DO DESIGN DENTRO DE UMA INSTITUIÇÃO Onde? • Dentro da instituição Dpto. de design na empresa (interno / contínuo) • Fora da instituição Escritório de design contratado (externo / contínuo ou descontínuo).
14. 2.1. MODO DE ATUAÇÃO DO DESIGN DENTRO DE UMA INSTITUIÇÃO Quando? • No início do processo Relacionado a produção integral, renovando o produto
28. 2.3. PROFISSIONAL AUTÔNOMO MKT PESSOAL VESTUÁRIO S/ regras definidas. Ufa! Mas nada de exageros quando for visitar um cliente. JARGÃO ( COMUNICAÇÃO) Ao falar c/ cliente final evitar palavras que não sejam acessíveis para ele. Ao falar c/ parceiros da área é necessário conhecer os termos da área, estar informado sobre o que acontece no cenário. PORTFÓLIO Para casos de seleção de designers nada tem mais valor que o portfólio. Supera inclusive o currículo e o famigerado QI. Obs.: é preciso ter foco na elaboração do portfólio.
30. 2.3. PROFISSIONAL AUTÔNOMO EMPREENDEDORISMO PESSOAS Clientes, parceiros, fornecedores, amigos, parentes... Todos podem precisar de seu serviço em algum momento ou indicar seu serviço em algum momento. EVENTOS Ficar atendo a agenda para sugerir peças eventuais para pessoas do seu network.
32. 2.4. COMO COBRAR? CÁLCULO DA HORA DE TRABALHO? X = Custo/hora do escritório (fixo, variável, pessoal, manutenção) Y = Horas de trabalho (Complexidade do trabalho, Experiência do designer, Prazo de execução) Z = Custos de terceiros Custo Projeto Alfa = (Y.(X) + Z)+Impostos
33. 2.4. COMO COBRAR? VALOR DO SERVIÇO x VALOR DE CUSTO O custo do projeto não é o valor do projeto. Esse valor paga apenas os custos de horas de trabalho, as contas, os terceirizados, não gera crescimento para o escritório. Atuações desse tipo geram prejuízo para o campo do design, o tornam insustentável.
34. 2.4. COMO COBRAR? QUANTIDADE x QUALIDADE Existem modos de trabalho muito diferente. Caso 1: empresas que cobram barato para executar muitos serviços. Características: pouca diferenciação, pouco valor agregado. Exemplos: “fábricas” de site e de marcas, gráficas rápidas. Caso 2: empresas que cobram caro para executar cada projeto. Características: muita diferenciação, muito valor agregado. Exemplos: Gringo.Nu , Maisons de moda
35. 3. REFERÊNCIAS Viver de Design (GILBERTO STRUNCK) O Valor Do Design (ADG) Tabela Referencial de Valores (ADEGRAF)