César Coll foi um professor espanhol de psicologia evolutiva que assessorou o MEC brasileiro na elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Segundo Coll, os PCNs não prescrevem um currículo rígido, mas fornecem referências para assegurar que todas as crianças brasileiras tenham acesso aos conhecimentos necessários para a cidadania. Ele também defende que o currículo deve estar contextualizado na realidade local e atender à diversidade de alunos.
2. Biografia
Nascido em 1950, Benicarló Castellón, Espanha,
professor de Psicologia Evolutiva e da Educação
na Faculdade de Psicologia da Universidade de
Barcelona. Foi um dos principais coordenadores
da reforma educacional espanhola e consultor do
MEC na elaboração dos Parâmetros Curriculares
Nacionais, aqui no Brasil. Escreveu Psicologia e
Currículo (Ed. Ática), Ensino, Aprendizagem
e Discurso em Sala de Aula, (Ed. Artmed). É
relevante também a contribuição de César Coll,
pesquisador espanhol que baseou seus trabalhos
nas teorias de Piaget, Vigotsky, Ausebel e Bruner
3. No decorrer dos debates sobre a reforma
educacional brasileira em meados de 1990,
ficou decidido que o modelo para as
mudanças seria implementado na Espanha
sob a coordenação de César Coll, da
Universidade de Barcelona. Sua efetiva
participação como assessor técnico na
elaboração dos PCNs, onde segundo ele era
composto por um grupo amplo designado
pelo Ministério com representantes de
universidades e professorado das diversas
áreas.
4. Segundo César Coll, Os PCNs não são um
currículo prescritivo oficial, mas sim um
referencial de currículo, ou seja, os PCNs são
referências para a educação infantil , o
ensino fundamental e médio de todo o País e
cujo objetivo do PCN é garantir a todas as
crianças e jovens brasileiros, mesmo em
locais com condições socioeconômicas
desfavoráveis, o direito de usufruir de
conhecimentos reconhecidos como
necessários para o exercício da cidadania.
6. O currículo escolar deve estar de acordo com
a realidade da localidade no qual ela está
inserida, e dessa forma acompanhar as
mudanças da sociedade, correspondendo
assim as necessidades e os interesses das
crianças, jovens e adultos. Mas somente isso
não é necessário para uma eficácia e
garantia da aprendizagens desses alunos,
também se faz necessário a união e
participação dos gestores ( professores,
gestores, pais e alunos, Sendo assim a
qualidade do sistema educacional depende
muito além dos PCNs.
O Ensino contextualizado
7. O Ensino contextualizado
César Coll (2003) apresenta ainda que além dessas
exigências básicas, três aspectos dever ser
considerados imprescindíveis: Relacionar o currículo a
projetos sociais e culturais dentro do contexto social.
Isto equivale dizer que o currículo não deve ser
apenas de natureza puramente técnica. O currículo
também deve viabilizar a concepção construtivista:
como se ensina e como se aprende; e Insistir na
atenção à diversidade de capacidades, interesses e
motivação dos alunos, dá ênfase ao conceito de
Inteligências Múltiplas, que está diretamente
relacionado às propostas construtivistas.
8. O Ensino contextualizado
A aprendizagem dos conteúdos não se dá de
forma mecânica, mas permitindo o
desenvolvimento de capacidades e de criar
coordenações mentais, ou seja, o fato de
como ensinar influencia muito neste processo
de forma significativa. ), Os professores
então devem criar estratégias de ensino com
o intuito de criar situações de aprendizagem
para a classe de forma específica.
9. O Ensino contextualizado
Para Coll a aprendizagem significativa
requer duas condições: o conteúdo deve
ser significativo, isto é, ser utilizável pelo
aluno, quando necessário; e o aluno deve
estar motivado.
“ A aprendizagem dos conteúdos não se dá
de forma sistêmica, mas de forma a
permitir a apropriação, permitindo o
desenvolvimento de capacidades e de
coordenadas mentais.