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Ficha de Reflexão

Portugal, Um
Retrato Social


     Formando: - Daniela Costa

         Turma: EFA-S19
1º Episódio
No primeiro episódio “Gente Diferente. Quem somos, quantos somos e
como vivemos” do Documentário “ Portugal, Um Retrato social”, é relatado
o Português de hoje, que é muito diferente do que era a 30 anos.
Nos dias de hoje, os Portugueses, são pessoas mais cultos, com mais
estudos, qualidade de vida e possibilidades económicas.
Anteriormente Portugal, era um país de analfabetos com falta de liberdade,
pobres e com falta de condições.
Devido às más condições de higiene, ao nascer muitos bebes e mães
morriam, tendo Portugal uma taxa de mortalidade alta. Com o aumento das
condições de vida, Portugal tornou-se o 5º país com a taxa de mortalidade
infantil mais baixa da Europa.
Hoje, a população é uma população mais velha, devido a taxa de natalidade
ter diminuído, apesar das melhores condições de vida dos últimos anos.
Esta taxa diminuiu também pela saída das mulheres de casa para trabalhar,
e a sua independência. Relacionado com esta situação, e também com a
utilização dos métodos contraceptivos, as famílias tornam-se mais pequenas
e tendo menos filhos. Portugal tornou-se envelhecido, tendo como causa o
aumento do tempo médio de vida, que surgi-o com melhores condições de
vida da população.
Aos “velhos” da nossa família, eram dadas todas as condições necessária
para viverem e eram figuras respeitadas, porém nos dias de hoje, com a
progressão profissional e com o egoísmo crescente, os nossos “velhos”
tornaram-se fardos para as famílias, que os colocam nos lares para
morrerem.
Em suma, passados todos estes anos, Portugal, passou por muitas
mudanças. Mudanças muito importantes, que melhoraram a nossa vida.
Porém existe o reverso da medalha com o grande envelhecimento da
população e com a crise instalada.

Densidade populacional - Relação entre o número de habitantes de uma
determinada área e a superfície desse território. Habitualmente é expressa
em número de habitantes por quilómetro quadrado);
Área urbana - área densamente urbanizada com edifícios de habitação e
comerciais, que inclui, tipicamente, alguns espaços verdes;
Êxodo rural - o termo utilizado para designar o abandono do campo por
seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se
transferem para locais mais urbanos;
Terciarização - Supremacia do sector terciário em relação aos outros
sectores de actividade económica, desenvolvido pelo comércio, turismo e
lazer e pela expansão dos serviços financeiros e dos serviços de educação,
saúde e apoio social;
Modelo de Desenvolvimento - plano criado para desenvolver um
projecto, bem estruturado;
Emigração - saída voluntária de pessoas para outros países, para
habitarem ou trabalharem a longo e médio prazo;
Migração - deslocação de populações de uma região para outra ou de um
país para outro. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA
CURSO EFA – Nível Secundário – 2011/2012
Um dos objectivos da população, e o melhoramento das condições de vida.
Ao longo dos anos a densidade populacional teve altos e baixo, estando
agora mais alta. Hoje, Portugal, têm pouco mais de 10 milhões de pessoas.
Estas pessoas distribuem-se por todo o continente e ilhas, porém esta
população encontra-se em maior parte, no litoral. Em busca de melhores
condições, a população, deixou o campo para se estabelecer nas grandes
cidades, criando um modelo de desenvolvimento diferente do que o de anos
anteriores.
Com o abandono do campo e da agricultura, ouve um aumento da indústria
terciaria, que surgiu com o aparecimento de novas empresas e serviços,
como os serviços de telecomunicações.
Nem todas as pessoas, que procuravam melhores condições de vida ficaram
por Portugal. Muitas delas emigravam para trabalhar ou até mesmo para
viverem. Os anos 60 e 70 foram o auge da emigração, para trabalharem em
períodos sazonais ou até mesmo a longo prazo. Porém, nos dias de hoje,
Portugal já não é um país de população que emigra para outros Países, mas
um país receptor de emigrantes.



2º Episódio
O trabalho nas últimas décadas mudou muito. Nos anos 50 e 70, a maioria
dos Portugueses trabalhava na agricultura (aldeias e vilas) e poucos nos
serviços, industrias. Nestes anos, a população aumento, mas continuando
pobre e com muitas dificuldades. Em Portugal, a agricultura era o grande
meio de subsistência da maioria das famílias, não era utilizada qualquer tipo
de tecnologia, sendo tudo feito manualmente pelos homens e as mulheres,
de “sol a sol”. A indústria era pouco importante e muito atrasada.
Porém, com a pobreza instalada em Portugal, muitas pessoas emigraram e
outras foram trabalhar para as industrias. O país estava pouco
desenvolvido, o que não acontecia com outros, e muito fechado a tudo o
que vinha do exterior. Com a integração de Portugal na União Europeia,
foram recebidos fundo que desenvolveram a indústria e a agricultura, que,
sofreu um novo impulso. As mulheres começaram a trabalhar fora de casa e
os homens na indústria. A partir de 1974, os salários aumentaram e todos
os Portugueses tinham emprego, faltando mão-de-obra.
Nesta época, os turistas e os próprios Portugueses descobriram as praias
fantásticas e o clima ameno de Portugal. A Economia recebeu um novo
impulso, porém o turismo cresceu rapidamente e desordenado, destruindo o
ambiente e a arquitectura natural. As infra-estruturas construídas eram de
má qualidade.
Nos dias de hoje, a população trabalha na indústria e nos serviços, uma
minoria ficou na agricultura, aumentando o êxodo rural. A indústria mudou,
e assim, a economia e a sociedade. Com os apoios da União Europeia,
muitas empresas modernizaram-se conquistando o mercado estrangeiro.
Porém, alguns fizeram uma má utilização desses fundos, que, em conjunto
com a pouca utilização da agricultura, fez com que Portugal produzisse
pouco e mal. Para tentar melhorar a agricultura, muitos agricultores vão lá
fora procurar o que de melhor se faz, para trazer para Portugal. Havendo
um grande problema que é a falta de água, devido as características do
clima Português. Mas, apesar de estarmos em Portugal, muitos agricultores
são estrangeiros, principalmente no Alentejo.
Muitas indústrias fecharam e fecham, sobrevivendo todas aquelas, que,
apostaram na inovação e na formação dos seus trabalhadores. Com a
globalização, foi colocada em evidência, a fraca produtividade de Portugal, e
depois de um grande crescimento económico, estamos a mergulhar numa
profunda crise. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA
CURSO EFA – Nível Secundário – 2011/2012

Comunidade - conjunto das populações de diferentes espécies que
habitam numa mesma área e que dependem de ou interagem umas com as
outras;
http://www.instituto-camoes.pt/lextec/por/domain_1/definition/4707.html
Bem Estar – é um estado de qualidade de vida, de um ser, em todos os
aspectos, seja profissional, familiar ou psicológico, etc;
Modelo ecológico de desenvolvimento – esquema que visa desenvolver
um programa com objectivos ecológicos em todos os âmbitos. Seja nos
urbanismos, construções de equipamentos ou outros projectos.
3-
Portugal e a comunidade, durante anos e anos, foi um país fechado, não
havendo modernização e receptividade a tudo o que vinha de outros países.
Em busca do seu bem estar, muitos portugueses emigraram e outros foram
trabalhar para as industria, para ganhar mais e ter melhor condições de
vida. Portugal, com o seu clima ameno e com as suas boas praias, recebeu
muitos turistas do Norte da Europa, ficando a comunidade mais receptivos
as novidades vindas da Europa. Porém, com a chegada dos turistas, foram
construídas casas, hotéis e restaurantes, que, não participando num modelo
ecológico de desenvolvimento, destruíram o ambiente e a arquitectura
natural. Com a construção de infra-estruturas, foram destruídas as encostas
da costa Portuguesa, havendo também, uma poluição visual, com os
grandes prédios, construídos lado a lado.



3º Episódio
A nossa sociedade a muito pouco tempo era ainda uma sociedade rural,
porém tudo mudou. Portugal, era atrasado e desordenado, com um povo
pobre e cansado. Á 40 anos, Portugal, era um país rural e as cidades eram
pequenas. Devido a não haver transportes directos e não terem condições,
as viagens eram difíceis e demoradas. 40% dos Portugueses eram
analfabetos, as escolas não cobriam todo o país e as que existiam não
tinham condições. Sendo um país pobre, as crianças abandonavam a escola
cedo e iam trabalhar para o campo. Na maioria do território Português, não
havia condições de vida, não havia serviços, postos de saúde, não havia
água e também não havia electricidade. O comércio era feito na rua, em
feiras, ou em pequenas mercearias. Para fugir à pobreza, os Portugueses,
deixaram o campo para ir trabalhar para o estrangeiro, para as cidades e
litoral. Trabalhavam nos serviços e indústria, onde as condições eram
melhores. Com novos empregos, as pessoas viviam melhor e as famílias
compravam as novidades, como frigoríficos, e acederam ao consumo em
massa, passando também férias.
As cidades cresceram rapidamente, acolhendo as pessoas vindas da aldeia e
mais tarde das colónias. O estado e as autarquias fizeram grandes
investimentos, colocando água canalizada nas casas, electricidade etc. Com
o país desordenado, devido ao crescimento rápido, não havia planeamento.
Só após o 25 de Abril, concebeu-se o Plano Director Municipal, que só
começou a funcionar anos mais tarde. Começaram a ser construídas casas
ilegais, com muito pouca qualidade e apareceram em zonas protegidas
ambientalmente.
Só durante os anos 40, se preocuparam com o ordenamento do território,
fazendo a legalização de várias casa ilegais. Foram construídos também
bairros sociais, sendo uma má solução, devido ao aparecimento de vários
problemas. A desorganização, torno a vida mais difícil para Portugueses,
tendo que fazer longas viagens para chegar ao destino, seja para trabalhar
ou para ir para a escola. As viagens longas, tornam o retorno para casa ou
a ida para o trabalho, mais cansativo que o próprio emprego. As cidades
ficaram cheias e saturadas de carros, os transportes melhoraram em
qualidade, porém, a população continua a sofrer com a construção
desordenada de casas.
Só após serem construídas as cidades, foram feitos planos de construção, e
agora os centros estão a degradar-se, porém, a cresce na periferia. As
casas para a alugar são poucas, por isso, os Portugueses recorrem ao
crédito. Como viver no centro da cidade é carro e os terrenos para
construção também, as pessoas vão para a periferia. Nos grandes centros
urbanos, como Lisboa e Porto, é onde se vê uma maior desigualdade social
e onde os níveis de ruído são mais altos, existe muita poluição e os espaços
verdes são poucos. Nas cidades os Homens são livres, mais cultos e existe
igualdade nas condições, porém é uma vida é muito difícil. ESCOLA
SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA CURSO EFA – Nível
Secundário – 2011/2012

Necessidade- "estado de carência que é preciso ultrapassar",
Satisfação- sentimento de alegria ou contentamento, sendo também o
acto de satisfação;
Urbanidade- qualidade de algum que diz respeito a cidade;
Modelo territorial- imagem ou desenho de uma grande extensão de terra,
pintada ou desenhada que tem que ser seguido;

Com a necessidade de uma vida melhor, os Português, partiram em busca
de melhores condições de vida, que satisfizessem as suas necessidades. Os
Portugueses, passaram de cidadãos rurais, para cidadãos urbanos, que
trabalham e vivem na cidade. Cidades desordenadas, que, por crescerem
muito de pressa se tornam “centros de betão”, onde as pessoas vivem em
prédios com 20 andares.
Antigamente, não era feito qualquer plano territorial, para serem
construídas casas. As casas acabavam por crescer desordenadamente, até
ilegais e feitas em zonas protegidas. Após a todas estas construções, e a
sobrecarga de pessoas nas cidades, e os altos preços lá fabricados, as
pessoas estão a mudar nas periferias das grandes cidades e até mesmo
mudando radicalmente de vida, da cidade para o campo. Com a grande
afluência de pessoas para as cidades, agora, esta a ver-se o ver o
movimento contrário, as pessoas estão saturadas da poluição, da correria
do dia-a-dia e estão a correr para as aldeias, vilas e pequenas cidades.



4º Episódio
Há quarenta anos, em Portugal, só existia uma religião, uma etnia, uma
língua e uma política. Mas, com o passar dos anos, Portugal passo a ser
uma sociedade multicultural, resultado da imigração e emigração.

Portugal há alguns anos atrás era um país fechado, onde se praticava uma
só religião, a católica, e onde só se falava Português. Na política, reinava o
regime fascista, tudo era dominado pela PIDE (policia do regime fascista) e
onde o estado e a religião mandavam. Os portugueses eram privados de
liberdade, não podiam falar mal do estado, era proibido namorar, as
mulheres eram proibidas de usar biquíni e as saias tinham que ter uma
medida de cumprimento certo. Para ser usado isqueiro era necessário ter
uma autorização do estado, as professoras e as enfermeiras, para poderem
casar, também necessitavam de autorização e as hospedeiras eram mesmo
proibidas de faze-lo. Para se trabalhar nos serviços era necessário uma
carta de bom comportamento. Na cultura tudo era vigiado, as peças de
teatro, o cinema, os livros, os jornais etc., e os partidos políticos eram
mesmo proibidos. Portugal tornou-se um país sufocante.
Para fugir desta repressão e para melhorar as condições de vida, muitos
Portugueses emigraram, mesmo ilegalmente. Na sua maioria emigravam
para Luanda e Angola, onde a sociedade era muito mais aberta,
principalmente na posição da mulher perante a sociedade.
A emigração foi uma das grandes mudanças do século XX. Portugal tornou-
se um país mais aberto, com uma sociedade mais cooperante e aberta à
vinda de novas culturas e línguas. Mas, também o turismo foi um factor
importante para esta mudança, os turistas traziam para Portugal, novidades
e novos costumes. Com a descolonização muitos colonos vieram para
Portugal, tento que começar as suas vidas do zero, tornando-se este
também um factor importante para esta mudança.
Com todas estas mudanças e com a democracia instalada, Portugal tornou-
se livre, as mulheres começaram a sair de casa para trabalhar, começaram
a sair a noite, a classe média deu educação aos seus filhos, compraram
carros e acederam ao consumo em massa. Os hábitos mudaram e também
a sociedade, tornando-se aberta as ideias do mundo. Portugal tornou-se
apetecível para a população de outros países. Nos anos 80 a maioria dos
emigrantes eram brasileiros e nos anos 90 vieram muitos trabalhadores de
leste para Portugal. Estes trabalhadores são mais qualificados que os
Portugueses, porém em Portugal trabalham em serviços duros que os
portugueses não querem.
Hoje em Portugal existem muitos imigrantes, porém a vinda desta
população não troou-se só vantagens. Os estrangeiros começaram a
concentrar-se em bairros clandestinos aumentando assim o foço entre os
portugueses. Estes bairros tornaram-se assim um dos grandes problemas
hoje verificado, nestes bairros residem graves problemas sociais devido a
não haver água canalizada, não existindo electricidade e graves problemas
de higiene.

Emigração – saída voluntária do país onde se nasceu para se estabelecer
noutro país, seja para um trabalho sazonal ou durante vários anos;
Imigração- entrada de estrangeiros num país com o fim de nele se
estabelecerem para trabalhar. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D.
MANUEL I – BEJA CURSO EFA – Nível Secundário – 2011/2012
Com a entrada de Portugal na União Europeia, com a livre circulação de
pessoa e bens entre os países a ela pertencentes e com as condições que
existiam e existem em Portugal, Portugal tornou-se um país receptor de
imigrantes principalmente vindos da Europa, devido às condições já
referidas. Esta entrada de imigrantes fortaleceu a economia portuguesa,
porém trouxe graves problemas sociais. Ao redor das grandes cidades
começaram a ser construídos bairros clandestinos e com isso grandes
problemas de higiene e também problemas de criminalidade.
Mas, Portugal esta em plena crise, existindo falta de emprego os
Portugueses estão novamente a emigrar como à quarente anos atrás.
Apesar da condições em Portugal estarem diferentes, a escassez de
trabalho é o principal factor para a emigração. Porém, este fenómeno está
diferente e a população também. Com todas as mudanças de anos e anos, a
população esta mais “educada”, tem mais estudos e a maioria dos
emigrantes são estudantes que acabaram a sua licenciatura e que não
encontram emprego em Portugal.

5º Episódio

Antigamente os direitos políticos e sociais dos cidadãos eram muito
diferentes. Portugal era regido por um regime fascista onde a ditadura e a
falta de liberdade, estavam presentes no dia-a-dia dos Portugueses e onde
o estado e a igreja mandavam.
Até aos anos 60, a igualdade de direitos entre homens e mulheres eram
muito diferentes. Aos homens era dado o papel mais importante. O homem
era considerado o pilar mais importante da casa, era quem trazia o dinheiro
para casa e que tinha que ser respeitado. Hás mulheres era dado um papel
muito diferente, as mulheres não trabalhavam, tinham de ser submissas,
cuidar da casa e dos filhos.
Nesta altura muitos jovens iam para a guerra, parando a sua vida por
vários anos, para irem ao serviço militar, mas muitos faltavam a inspecção
emigrando.
Após os anos 60, com os homens a emigrar, muitas mulheres começaram a
trabalhar, entrando em vários sectores de trabalho. Com a revolução de 74,
o regime fascista “caiu” dando lugar a democracia, tudo se altero
começando Portugal, a ser regido pelas leis, sendo esta revolução um
resultado de uma grande mudança social.
Com esta revolução a sociedade mudou, as mulheres começaram a votar, a
sair a noite e começaram a trabalhar em sectores que eram ocupados na
sua totalidade por homens. Porém, hoje em dia, apesar das mulheres serem
metade da população activa e serem elas que na maioria vão para a
universidade, continua a haver um desfasamento entre homens e mulheres
no sector do trabalho. Os homens continuam na sua maioria a ganhar mais
e a ocupar cargos de chefia. Mas não foi só no trabalho que ouve uma
grande mudança, mas também nas casas e famílias. Os homens começaram
a participar nas vidas das casas e dos filhos, “ajudam” em casa, existindo
uma partilha de tarefas.
Na justiça, foram implementadas farias leis após a revolução e a justiça
passo a ser para todos. Porém, as leis são muito difíceis de serem
percebidas e hoje com a liberdade e com os direitos humanos, as pessoas
começaram a recorrer mais à justiça tornando-a muito demorada. Com
todas estas demoras, muitos casos acabam por prescrever, as prisões estão
cheias e os tribunais estão atolados de processos. A justiça tornou-se para
todos porém igualdade na justiça não. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO
D. MANUEL I – BEJA CURSO EFA – Nível Secundário – 2011/2012
O nosso país mudou muito ao longo dos tempos na igualdade entre homens
e mulheres. Anteriormente os homens eram o centro da família, eram quem
mandavam, quem trazia o dinheiro para casa, e a par dos idosos, tinham
que ser respeitados. As mulheres nessa altura era a base da casa, eram
elas que tratavam de tudo e que tratavam dos filhos. Para serem boas
mulheres, tinham que ser boas donas de casa, saber fazer tudo, tinham que
respeitar os maridos e tinham que cuidar dos filhos.

Mas hoje em dia, muitas coisas mudaram, as mulheres já trabalham, já tem
direitos e ser uma boa mulher já não passa por ser boa dona de casa. Os
homens passaram a ser parte integrante nas tarefas da casa e na
participação familiar.
Porém hoje em dia, nem tudo mudou, ainda existem muitas famílias em
que perdura o pensamento de há muitos anos atrás.

Com a implementação das leis e dos direitos, as pessoas começaram a
recorrer a justiça, e devido a isso, justiça tornou-se muito lenta e
demorada, apesar da subida de pessoal a trabalhar na justiça e nos
tribunais. Com a morosidade dos processos muitas vezes os processos
acabam por prescrever e os criminosos ficando impunes, tornando muitas
vezes esta morosidade um elemento de sofrimento para muitas famílias e
pessoas que estão envolvidas nestes processos.

Mas, esta morosidade não faz sofrer só as famílias, mas faz com que as
cadeias estejam superlotadas e que muitos criminosos fiquem impunes,
ficando assim, na sociedade, um sentimento de impunidade.

A pena de morte é uma sentença aplicada pelo poder judiciário que consiste
em retirar legalmente a vida a uma pessoa que cometeu, ou é suspeita de
ter cometido, um crime que é considerado pelo poder como suficientemente
grave e justo de ser punido com a morte. A meu ver a pena de morte não
devera ser legalizada em qualquer lugar do mundo pois ao estar a retirar a
vida a um ser está-se a cometer também um crime!

É de certo que em alguma circunstancias e por breves momentos achamos
que a pena de morte seria a melhor solução possível mas fico a favor da
prisão perpetua, pois será um castigo mais doloroso e sem cometer um
crime!



6º Episódio
Portugal mudou muito nas suas relações sociais. Ao longo do tempo as
classes sociais em Portugal melhoraram as suas condições de vida, as
famílias viram os seus rendimentos crescer e o seu conforto aumentar. Com
todas estas condições, iniciou-se o consumo em massa, as famílias
começaram a deixar de poupar e começaram a recorrer ao crédito. Também
nesta altura iniciou-se o turismo, os Portugueses começaram a fazer férias
prolongadas e também começaram a viajar para o estrangeiro.
Relativamente aos jovens, com a melhoria das condições de vida,
começaram a estudar e a ir para a universidade, mudando assim, o seu
lugar na sociedade. Com as horas de trabalho a aumentar, para poder dar
um futuro aos seus filhos, os portugueses passam muito pouco tempo em
casa, por isso, os jovens crescem sem qualquer apoio e sozinhos. Com esta
falta de tempo para os filhos, os jovens andam cada vez mais cedo na rua,
acedendo facilmente a drogas e álcool. Cada vez mais cedo também os
jovens iniciam a sua vida sexual, porém, apesar da muita informação nos
médios e nas escolas, existem uma grande percentagem de grávidas
adolescentes.
Com todas estas mudanças, Portugal tornou-se um país aberto, um país
com cultura, porem esta cultura custa caro. Apesar da maior qualificação
dos portugueses, o hábito de leitura contínua escasso. Os livros e DVD’s,
apesar de Portugal ser um pais com baixas condições económica, são dos
mais caros do que na Europa.
Os Portugueses descobriram a televisão e muitas delas chegaram as aldeias
antes da escola, a televisão tornou-se um elemento fundamental e hoje tem
um local de destaque na casa dos portugueses. Esta situação levou ao fecho
de vários cinemas e teatros, havendo agora um novo nascer com a
reabilitação de teatros e cinemas.
Apesar de todas as mudanças ao longo do tempo e da evidente melhoria
das condições de vida dos Portugueses, continua a verificar-se uma
acentuada diferença entre as classes sociais. Os ricos estão cada vez mais
ricos e os pobres cada vez mais pobres.

Cultura - “aquele todo complexa que inclui o conhecimento, as crenças, a
arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões
adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.
Classes Sociais - Divisão por grupos, dos membros da sociedade,
conforme as suas características económicas e sociais; ESCOLA
SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA CURSO EFA – Nível
Secundário – 2011/2012
Sexualidade - “A sexualidade humana é uma função da personalidade que
começa com o nascimento e termina com a morte. Ela inclui a maneira
como nos sentimos como pessoas, o que se sente pelo facto de se ser
homem ou se ser mulher e como se desenvolve toda a nossa vida com as
pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto.”

Ao longo dos tempos a nossa cultura enquanto Portugueses tem-se alterado
muito. Com a melhoria das condições de vida, os portugueses apostaram na
sua qualificação escolar, têm ficado cada vez mais cultos. Graças a estas
melhorias as pessoas que eram pobres deram um futuro aos seus filhos, os
filhos tiraram licenciaturas e tem mais posses que os País. Devido a esta
situação, formaram-se novas classes sociais, as classes medias.
Hoje vemos que os jovens saem cada vez mais cedo de casa, com 13 ou 14
anos já saem a noite, com a autorização dos pais. Com tudo isto a
sexualidade começa também muito cedo. Existe muita liberdade, devido a
pouca permanência dos pais em casa e também do pouco diálogo das 2
gerações.



7º Episódio
Portugal mudou muito ao longo destes anos, vivemos em democracia,
liberdade, temos mais estudos, benefícios sociais e médicos. Hoje a justiça
e Educação é para todos, Portugal já não é um país de analfabetos, os
estudantes na sua maioria vão para a universidade onde existem alguns
apoios sociais.Os nossos “velhos” tem reformas e os desempregados apoios.
Apesar de todas estas melhorias Portugal continua um país pobre,
continuado na cauda da Europa.
Em Portugal o sistema de saúde foi o que mais cresceu e melhorou, porém
ainda existem muitas lacunas. Nesta área existem grandes desperdícios, os
prazos de espera são muito alargados e os doentes tem que recorrer ao
privado para poderem ter consultas a tempo e horas.
Não é só na saúde que existem desperdícios e problemas, também nas
Escolas e na Educação isto acontece, é alvo de muitas reformas, existindo
muita instabilidade, que leva a resultados medíocres na edução.
Na administração pública existe muita gente, muitos privilégios e sendo um
serviço caro e insuficiente. O estado faz uma má gestão dos dinheiros
públicos, gastando dinheiro em construções que não são utilizados. Os
autarcas são corruptos e muita gente depende do estado.
Portugal faz parte da Europa, um dos continentes mais desenvolvido do
mundo, porém não é igual aos restantes países. Apesar da sua boa
localização e do crescente melhoramento das suas condições, continua
muito longe dos países da Europa. Continua atrasado e agora dentro de
uma grande crise, ficando desacreditado em todo o mundo. Porém Portugal
não se destaca só pelas coisas más, Portugal tem um clima fantástico, tem
bons conhecimentos científicos e de saúde. Com todas estas rezões
podemos concluir que Portugal é um país muito diferente de todos os
outros, seja por boas ou más razões.

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  • 1. Ficha de Reflexão Portugal, Um Retrato Social Formando: - Daniela Costa Turma: EFA-S19
  • 2. 1º Episódio No primeiro episódio “Gente Diferente. Quem somos, quantos somos e como vivemos” do Documentário “ Portugal, Um Retrato social”, é relatado o Português de hoje, que é muito diferente do que era a 30 anos. Nos dias de hoje, os Portugueses, são pessoas mais cultos, com mais estudos, qualidade de vida e possibilidades económicas. Anteriormente Portugal, era um país de analfabetos com falta de liberdade, pobres e com falta de condições. Devido às más condições de higiene, ao nascer muitos bebes e mães morriam, tendo Portugal uma taxa de mortalidade alta. Com o aumento das condições de vida, Portugal tornou-se o 5º país com a taxa de mortalidade infantil mais baixa da Europa. Hoje, a população é uma população mais velha, devido a taxa de natalidade ter diminuído, apesar das melhores condições de vida dos últimos anos. Esta taxa diminuiu também pela saída das mulheres de casa para trabalhar, e a sua independência. Relacionado com esta situação, e também com a utilização dos métodos contraceptivos, as famílias tornam-se mais pequenas e tendo menos filhos. Portugal tornou-se envelhecido, tendo como causa o aumento do tempo médio de vida, que surgi-o com melhores condições de vida da população. Aos “velhos” da nossa família, eram dadas todas as condições necessária para viverem e eram figuras respeitadas, porém nos dias de hoje, com a progressão profissional e com o egoísmo crescente, os nossos “velhos” tornaram-se fardos para as famílias, que os colocam nos lares para morrerem. Em suma, passados todos estes anos, Portugal, passou por muitas mudanças. Mudanças muito importantes, que melhoraram a nossa vida. Porém existe o reverso da medalha com o grande envelhecimento da população e com a crise instalada. Densidade populacional - Relação entre o número de habitantes de uma determinada área e a superfície desse território. Habitualmente é expressa em número de habitantes por quilómetro quadrado); Área urbana - área densamente urbanizada com edifícios de habitação e comerciais, que inclui, tipicamente, alguns espaços verdes; Êxodo rural - o termo utilizado para designar o abandono do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se transferem para locais mais urbanos; Terciarização - Supremacia do sector terciário em relação aos outros sectores de actividade económica, desenvolvido pelo comércio, turismo e lazer e pela expansão dos serviços financeiros e dos serviços de educação, saúde e apoio social; Modelo de Desenvolvimento - plano criado para desenvolver um projecto, bem estruturado; Emigração - saída voluntária de pessoas para outros países, para habitarem ou trabalharem a longo e médio prazo; Migração - deslocação de populações de uma região para outra ou de um país para outro. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA CURSO EFA – Nível Secundário – 2011/2012
  • 3. Um dos objectivos da população, e o melhoramento das condições de vida. Ao longo dos anos a densidade populacional teve altos e baixo, estando agora mais alta. Hoje, Portugal, têm pouco mais de 10 milhões de pessoas. Estas pessoas distribuem-se por todo o continente e ilhas, porém esta população encontra-se em maior parte, no litoral. Em busca de melhores condições, a população, deixou o campo para se estabelecer nas grandes cidades, criando um modelo de desenvolvimento diferente do que o de anos anteriores. Com o abandono do campo e da agricultura, ouve um aumento da indústria terciaria, que surgiu com o aparecimento de novas empresas e serviços, como os serviços de telecomunicações. Nem todas as pessoas, que procuravam melhores condições de vida ficaram por Portugal. Muitas delas emigravam para trabalhar ou até mesmo para viverem. Os anos 60 e 70 foram o auge da emigração, para trabalharem em períodos sazonais ou até mesmo a longo prazo. Porém, nos dias de hoje, Portugal já não é um país de população que emigra para outros Países, mas um país receptor de emigrantes. 2º Episódio O trabalho nas últimas décadas mudou muito. Nos anos 50 e 70, a maioria dos Portugueses trabalhava na agricultura (aldeias e vilas) e poucos nos serviços, industrias. Nestes anos, a população aumento, mas continuando pobre e com muitas dificuldades. Em Portugal, a agricultura era o grande meio de subsistência da maioria das famílias, não era utilizada qualquer tipo de tecnologia, sendo tudo feito manualmente pelos homens e as mulheres, de “sol a sol”. A indústria era pouco importante e muito atrasada. Porém, com a pobreza instalada em Portugal, muitas pessoas emigraram e outras foram trabalhar para as industrias. O país estava pouco desenvolvido, o que não acontecia com outros, e muito fechado a tudo o que vinha do exterior. Com a integração de Portugal na União Europeia, foram recebidos fundo que desenvolveram a indústria e a agricultura, que, sofreu um novo impulso. As mulheres começaram a trabalhar fora de casa e os homens na indústria. A partir de 1974, os salários aumentaram e todos os Portugueses tinham emprego, faltando mão-de-obra. Nesta época, os turistas e os próprios Portugueses descobriram as praias fantásticas e o clima ameno de Portugal. A Economia recebeu um novo impulso, porém o turismo cresceu rapidamente e desordenado, destruindo o ambiente e a arquitectura natural. As infra-estruturas construídas eram de má qualidade. Nos dias de hoje, a população trabalha na indústria e nos serviços, uma minoria ficou na agricultura, aumentando o êxodo rural. A indústria mudou, e assim, a economia e a sociedade. Com os apoios da União Europeia, muitas empresas modernizaram-se conquistando o mercado estrangeiro. Porém, alguns fizeram uma má utilização desses fundos, que, em conjunto com a pouca utilização da agricultura, fez com que Portugal produzisse pouco e mal. Para tentar melhorar a agricultura, muitos agricultores vão lá fora procurar o que de melhor se faz, para trazer para Portugal. Havendo
  • 4. um grande problema que é a falta de água, devido as características do clima Português. Mas, apesar de estarmos em Portugal, muitos agricultores são estrangeiros, principalmente no Alentejo. Muitas indústrias fecharam e fecham, sobrevivendo todas aquelas, que, apostaram na inovação e na formação dos seus trabalhadores. Com a globalização, foi colocada em evidência, a fraca produtividade de Portugal, e depois de um grande crescimento económico, estamos a mergulhar numa profunda crise. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA CURSO EFA – Nível Secundário – 2011/2012 Comunidade - conjunto das populações de diferentes espécies que habitam numa mesma área e que dependem de ou interagem umas com as outras; http://www.instituto-camoes.pt/lextec/por/domain_1/definition/4707.html Bem Estar – é um estado de qualidade de vida, de um ser, em todos os aspectos, seja profissional, familiar ou psicológico, etc; Modelo ecológico de desenvolvimento – esquema que visa desenvolver um programa com objectivos ecológicos em todos os âmbitos. Seja nos urbanismos, construções de equipamentos ou outros projectos. 3- Portugal e a comunidade, durante anos e anos, foi um país fechado, não havendo modernização e receptividade a tudo o que vinha de outros países. Em busca do seu bem estar, muitos portugueses emigraram e outros foram trabalhar para as industria, para ganhar mais e ter melhor condições de vida. Portugal, com o seu clima ameno e com as suas boas praias, recebeu muitos turistas do Norte da Europa, ficando a comunidade mais receptivos as novidades vindas da Europa. Porém, com a chegada dos turistas, foram construídas casas, hotéis e restaurantes, que, não participando num modelo ecológico de desenvolvimento, destruíram o ambiente e a arquitectura natural. Com a construção de infra-estruturas, foram destruídas as encostas da costa Portuguesa, havendo também, uma poluição visual, com os grandes prédios, construídos lado a lado. 3º Episódio A nossa sociedade a muito pouco tempo era ainda uma sociedade rural, porém tudo mudou. Portugal, era atrasado e desordenado, com um povo pobre e cansado. Á 40 anos, Portugal, era um país rural e as cidades eram pequenas. Devido a não haver transportes directos e não terem condições, as viagens eram difíceis e demoradas. 40% dos Portugueses eram analfabetos, as escolas não cobriam todo o país e as que existiam não tinham condições. Sendo um país pobre, as crianças abandonavam a escola cedo e iam trabalhar para o campo. Na maioria do território Português, não havia condições de vida, não havia serviços, postos de saúde, não havia água e também não havia electricidade. O comércio era feito na rua, em feiras, ou em pequenas mercearias. Para fugir à pobreza, os Portugueses, deixaram o campo para ir trabalhar para o estrangeiro, para as cidades e litoral. Trabalhavam nos serviços e indústria, onde as condições eram
  • 5. melhores. Com novos empregos, as pessoas viviam melhor e as famílias compravam as novidades, como frigoríficos, e acederam ao consumo em massa, passando também férias. As cidades cresceram rapidamente, acolhendo as pessoas vindas da aldeia e mais tarde das colónias. O estado e as autarquias fizeram grandes investimentos, colocando água canalizada nas casas, electricidade etc. Com o país desordenado, devido ao crescimento rápido, não havia planeamento. Só após o 25 de Abril, concebeu-se o Plano Director Municipal, que só começou a funcionar anos mais tarde. Começaram a ser construídas casas ilegais, com muito pouca qualidade e apareceram em zonas protegidas ambientalmente. Só durante os anos 40, se preocuparam com o ordenamento do território, fazendo a legalização de várias casa ilegais. Foram construídos também bairros sociais, sendo uma má solução, devido ao aparecimento de vários problemas. A desorganização, torno a vida mais difícil para Portugueses, tendo que fazer longas viagens para chegar ao destino, seja para trabalhar ou para ir para a escola. As viagens longas, tornam o retorno para casa ou a ida para o trabalho, mais cansativo que o próprio emprego. As cidades ficaram cheias e saturadas de carros, os transportes melhoraram em qualidade, porém, a população continua a sofrer com a construção desordenada de casas. Só após serem construídas as cidades, foram feitos planos de construção, e agora os centros estão a degradar-se, porém, a cresce na periferia. As casas para a alugar são poucas, por isso, os Portugueses recorrem ao crédito. Como viver no centro da cidade é carro e os terrenos para construção também, as pessoas vão para a periferia. Nos grandes centros urbanos, como Lisboa e Porto, é onde se vê uma maior desigualdade social e onde os níveis de ruído são mais altos, existe muita poluição e os espaços verdes são poucos. Nas cidades os Homens são livres, mais cultos e existe igualdade nas condições, porém é uma vida é muito difícil. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA CURSO EFA – Nível Secundário – 2011/2012 Necessidade- "estado de carência que é preciso ultrapassar", Satisfação- sentimento de alegria ou contentamento, sendo também o acto de satisfação; Urbanidade- qualidade de algum que diz respeito a cidade; Modelo territorial- imagem ou desenho de uma grande extensão de terra, pintada ou desenhada que tem que ser seguido; Com a necessidade de uma vida melhor, os Português, partiram em busca de melhores condições de vida, que satisfizessem as suas necessidades. Os Portugueses, passaram de cidadãos rurais, para cidadãos urbanos, que trabalham e vivem na cidade. Cidades desordenadas, que, por crescerem muito de pressa se tornam “centros de betão”, onde as pessoas vivem em prédios com 20 andares. Antigamente, não era feito qualquer plano territorial, para serem construídas casas. As casas acabavam por crescer desordenadamente, até ilegais e feitas em zonas protegidas. Após a todas estas construções, e a sobrecarga de pessoas nas cidades, e os altos preços lá fabricados, as pessoas estão a mudar nas periferias das grandes cidades e até mesmo
  • 6. mudando radicalmente de vida, da cidade para o campo. Com a grande afluência de pessoas para as cidades, agora, esta a ver-se o ver o movimento contrário, as pessoas estão saturadas da poluição, da correria do dia-a-dia e estão a correr para as aldeias, vilas e pequenas cidades. 4º Episódio Há quarenta anos, em Portugal, só existia uma religião, uma etnia, uma língua e uma política. Mas, com o passar dos anos, Portugal passo a ser uma sociedade multicultural, resultado da imigração e emigração. Portugal há alguns anos atrás era um país fechado, onde se praticava uma só religião, a católica, e onde só se falava Português. Na política, reinava o regime fascista, tudo era dominado pela PIDE (policia do regime fascista) e onde o estado e a religião mandavam. Os portugueses eram privados de liberdade, não podiam falar mal do estado, era proibido namorar, as mulheres eram proibidas de usar biquíni e as saias tinham que ter uma medida de cumprimento certo. Para ser usado isqueiro era necessário ter uma autorização do estado, as professoras e as enfermeiras, para poderem casar, também necessitavam de autorização e as hospedeiras eram mesmo proibidas de faze-lo. Para se trabalhar nos serviços era necessário uma carta de bom comportamento. Na cultura tudo era vigiado, as peças de teatro, o cinema, os livros, os jornais etc., e os partidos políticos eram mesmo proibidos. Portugal tornou-se um país sufocante. Para fugir desta repressão e para melhorar as condições de vida, muitos Portugueses emigraram, mesmo ilegalmente. Na sua maioria emigravam para Luanda e Angola, onde a sociedade era muito mais aberta, principalmente na posição da mulher perante a sociedade. A emigração foi uma das grandes mudanças do século XX. Portugal tornou- se um país mais aberto, com uma sociedade mais cooperante e aberta à vinda de novas culturas e línguas. Mas, também o turismo foi um factor importante para esta mudança, os turistas traziam para Portugal, novidades e novos costumes. Com a descolonização muitos colonos vieram para Portugal, tento que começar as suas vidas do zero, tornando-se este também um factor importante para esta mudança. Com todas estas mudanças e com a democracia instalada, Portugal tornou- se livre, as mulheres começaram a sair de casa para trabalhar, começaram a sair a noite, a classe média deu educação aos seus filhos, compraram carros e acederam ao consumo em massa. Os hábitos mudaram e também a sociedade, tornando-se aberta as ideias do mundo. Portugal tornou-se apetecível para a população de outros países. Nos anos 80 a maioria dos emigrantes eram brasileiros e nos anos 90 vieram muitos trabalhadores de leste para Portugal. Estes trabalhadores são mais qualificados que os Portugueses, porém em Portugal trabalham em serviços duros que os portugueses não querem. Hoje em Portugal existem muitos imigrantes, porém a vinda desta população não troou-se só vantagens. Os estrangeiros começaram a concentrar-se em bairros clandestinos aumentando assim o foço entre os portugueses. Estes bairros tornaram-se assim um dos grandes problemas
  • 7. hoje verificado, nestes bairros residem graves problemas sociais devido a não haver água canalizada, não existindo electricidade e graves problemas de higiene. Emigração – saída voluntária do país onde se nasceu para se estabelecer noutro país, seja para um trabalho sazonal ou durante vários anos; Imigração- entrada de estrangeiros num país com o fim de nele se estabelecerem para trabalhar. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA CURSO EFA – Nível Secundário – 2011/2012
  • 8. Com a entrada de Portugal na União Europeia, com a livre circulação de pessoa e bens entre os países a ela pertencentes e com as condições que existiam e existem em Portugal, Portugal tornou-se um país receptor de imigrantes principalmente vindos da Europa, devido às condições já referidas. Esta entrada de imigrantes fortaleceu a economia portuguesa, porém trouxe graves problemas sociais. Ao redor das grandes cidades começaram a ser construídos bairros clandestinos e com isso grandes problemas de higiene e também problemas de criminalidade. Mas, Portugal esta em plena crise, existindo falta de emprego os Portugueses estão novamente a emigrar como à quarente anos atrás. Apesar da condições em Portugal estarem diferentes, a escassez de trabalho é o principal factor para a emigração. Porém, este fenómeno está diferente e a população também. Com todas as mudanças de anos e anos, a população esta mais “educada”, tem mais estudos e a maioria dos emigrantes são estudantes que acabaram a sua licenciatura e que não encontram emprego em Portugal. 5º Episódio Antigamente os direitos políticos e sociais dos cidadãos eram muito diferentes. Portugal era regido por um regime fascista onde a ditadura e a falta de liberdade, estavam presentes no dia-a-dia dos Portugueses e onde o estado e a igreja mandavam. Até aos anos 60, a igualdade de direitos entre homens e mulheres eram muito diferentes. Aos homens era dado o papel mais importante. O homem era considerado o pilar mais importante da casa, era quem trazia o dinheiro para casa e que tinha que ser respeitado. Hás mulheres era dado um papel muito diferente, as mulheres não trabalhavam, tinham de ser submissas, cuidar da casa e dos filhos. Nesta altura muitos jovens iam para a guerra, parando a sua vida por vários anos, para irem ao serviço militar, mas muitos faltavam a inspecção emigrando. Após os anos 60, com os homens a emigrar, muitas mulheres começaram a trabalhar, entrando em vários sectores de trabalho. Com a revolução de 74, o regime fascista “caiu” dando lugar a democracia, tudo se altero começando Portugal, a ser regido pelas leis, sendo esta revolução um resultado de uma grande mudança social. Com esta revolução a sociedade mudou, as mulheres começaram a votar, a sair a noite e começaram a trabalhar em sectores que eram ocupados na sua totalidade por homens. Porém, hoje em dia, apesar das mulheres serem metade da população activa e serem elas que na maioria vão para a universidade, continua a haver um desfasamento entre homens e mulheres no sector do trabalho. Os homens continuam na sua maioria a ganhar mais e a ocupar cargos de chefia. Mas não foi só no trabalho que ouve uma grande mudança, mas também nas casas e famílias. Os homens começaram a participar nas vidas das casas e dos filhos, “ajudam” em casa, existindo uma partilha de tarefas. Na justiça, foram implementadas farias leis após a revolução e a justiça passo a ser para todos. Porém, as leis são muito difíceis de serem percebidas e hoje com a liberdade e com os direitos humanos, as pessoas
  • 9. começaram a recorrer mais à justiça tornando-a muito demorada. Com todas estas demoras, muitos casos acabam por prescrever, as prisões estão cheias e os tribunais estão atolados de processos. A justiça tornou-se para todos porém igualdade na justiça não. ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA CURSO EFA – Nível Secundário – 2011/2012
  • 10. O nosso país mudou muito ao longo dos tempos na igualdade entre homens e mulheres. Anteriormente os homens eram o centro da família, eram quem mandavam, quem trazia o dinheiro para casa, e a par dos idosos, tinham que ser respeitados. As mulheres nessa altura era a base da casa, eram elas que tratavam de tudo e que tratavam dos filhos. Para serem boas mulheres, tinham que ser boas donas de casa, saber fazer tudo, tinham que respeitar os maridos e tinham que cuidar dos filhos. Mas hoje em dia, muitas coisas mudaram, as mulheres já trabalham, já tem direitos e ser uma boa mulher já não passa por ser boa dona de casa. Os homens passaram a ser parte integrante nas tarefas da casa e na participação familiar. Porém hoje em dia, nem tudo mudou, ainda existem muitas famílias em que perdura o pensamento de há muitos anos atrás. Com a implementação das leis e dos direitos, as pessoas começaram a recorrer a justiça, e devido a isso, justiça tornou-se muito lenta e demorada, apesar da subida de pessoal a trabalhar na justiça e nos tribunais. Com a morosidade dos processos muitas vezes os processos acabam por prescrever e os criminosos ficando impunes, tornando muitas vezes esta morosidade um elemento de sofrimento para muitas famílias e pessoas que estão envolvidas nestes processos. Mas, esta morosidade não faz sofrer só as famílias, mas faz com que as cadeias estejam superlotadas e que muitos criminosos fiquem impunes, ficando assim, na sociedade, um sentimento de impunidade. A pena de morte é uma sentença aplicada pelo poder judiciário que consiste em retirar legalmente a vida a uma pessoa que cometeu, ou é suspeita de ter cometido, um crime que é considerado pelo poder como suficientemente grave e justo de ser punido com a morte. A meu ver a pena de morte não devera ser legalizada em qualquer lugar do mundo pois ao estar a retirar a vida a um ser está-se a cometer também um crime! É de certo que em alguma circunstancias e por breves momentos achamos que a pena de morte seria a melhor solução possível mas fico a favor da prisão perpetua, pois será um castigo mais doloroso e sem cometer um crime! 6º Episódio Portugal mudou muito nas suas relações sociais. Ao longo do tempo as classes sociais em Portugal melhoraram as suas condições de vida, as famílias viram os seus rendimentos crescer e o seu conforto aumentar. Com todas estas condições, iniciou-se o consumo em massa, as famílias começaram a deixar de poupar e começaram a recorrer ao crédito. Também nesta altura iniciou-se o turismo, os Portugueses começaram a fazer férias prolongadas e também começaram a viajar para o estrangeiro.
  • 11. Relativamente aos jovens, com a melhoria das condições de vida, começaram a estudar e a ir para a universidade, mudando assim, o seu lugar na sociedade. Com as horas de trabalho a aumentar, para poder dar um futuro aos seus filhos, os portugueses passam muito pouco tempo em casa, por isso, os jovens crescem sem qualquer apoio e sozinhos. Com esta falta de tempo para os filhos, os jovens andam cada vez mais cedo na rua, acedendo facilmente a drogas e álcool. Cada vez mais cedo também os jovens iniciam a sua vida sexual, porém, apesar da muita informação nos médios e nas escolas, existem uma grande percentagem de grávidas adolescentes. Com todas estas mudanças, Portugal tornou-se um país aberto, um país com cultura, porem esta cultura custa caro. Apesar da maior qualificação dos portugueses, o hábito de leitura contínua escasso. Os livros e DVD’s, apesar de Portugal ser um pais com baixas condições económica, são dos mais caros do que na Europa. Os Portugueses descobriram a televisão e muitas delas chegaram as aldeias antes da escola, a televisão tornou-se um elemento fundamental e hoje tem um local de destaque na casa dos portugueses. Esta situação levou ao fecho de vários cinemas e teatros, havendo agora um novo nascer com a reabilitação de teatros e cinemas. Apesar de todas as mudanças ao longo do tempo e da evidente melhoria das condições de vida dos Portugueses, continua a verificar-se uma acentuada diferença entre as classes sociais. Os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Cultura - “aquele todo complexa que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Classes Sociais - Divisão por grupos, dos membros da sociedade, conforme as suas características económicas e sociais; ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO D. MANUEL I – BEJA CURSO EFA – Nível Secundário – 2011/2012
  • 12. Sexualidade - “A sexualidade humana é uma função da personalidade que começa com o nascimento e termina com a morte. Ela inclui a maneira como nos sentimos como pessoas, o que se sente pelo facto de se ser homem ou se ser mulher e como se desenvolve toda a nossa vida com as pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto.” Ao longo dos tempos a nossa cultura enquanto Portugueses tem-se alterado muito. Com a melhoria das condições de vida, os portugueses apostaram na sua qualificação escolar, têm ficado cada vez mais cultos. Graças a estas melhorias as pessoas que eram pobres deram um futuro aos seus filhos, os filhos tiraram licenciaturas e tem mais posses que os País. Devido a esta situação, formaram-se novas classes sociais, as classes medias. Hoje vemos que os jovens saem cada vez mais cedo de casa, com 13 ou 14 anos já saem a noite, com a autorização dos pais. Com tudo isto a sexualidade começa também muito cedo. Existe muita liberdade, devido a pouca permanência dos pais em casa e também do pouco diálogo das 2 gerações. 7º Episódio Portugal mudou muito ao longo destes anos, vivemos em democracia, liberdade, temos mais estudos, benefícios sociais e médicos. Hoje a justiça e Educação é para todos, Portugal já não é um país de analfabetos, os estudantes na sua maioria vão para a universidade onde existem alguns apoios sociais.Os nossos “velhos” tem reformas e os desempregados apoios. Apesar de todas estas melhorias Portugal continua um país pobre, continuado na cauda da Europa. Em Portugal o sistema de saúde foi o que mais cresceu e melhorou, porém ainda existem muitas lacunas. Nesta área existem grandes desperdícios, os prazos de espera são muito alargados e os doentes tem que recorrer ao privado para poderem ter consultas a tempo e horas. Não é só na saúde que existem desperdícios e problemas, também nas Escolas e na Educação isto acontece, é alvo de muitas reformas, existindo muita instabilidade, que leva a resultados medíocres na edução. Na administração pública existe muita gente, muitos privilégios e sendo um serviço caro e insuficiente. O estado faz uma má gestão dos dinheiros públicos, gastando dinheiro em construções que não são utilizados. Os autarcas são corruptos e muita gente depende do estado. Portugal faz parte da Europa, um dos continentes mais desenvolvido do mundo, porém não é igual aos restantes países. Apesar da sua boa localização e do crescente melhoramento das suas condições, continua muito longe dos países da Europa. Continua atrasado e agora dentro de uma grande crise, ficando desacreditado em todo o mundo. Porém Portugal não se destaca só pelas coisas más, Portugal tem um clima fantástico, tem bons conhecimentos científicos e de saúde. Com todas estas rezões podemos concluir que Portugal é um país muito diferente de todos os outros, seja por boas ou más razões.