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Cientometria
Por: CLAÚDIO VINÍCIUS RIBEIRO DA SILVA
HISTÓRICO
 A cientometria
 Derek de Solla Price foi quem teve papel de
destaque na convergência da história da
cientometria e da ciência da informação em seus
trabalhos.
HISTÓRICO
 As primeiras definições de cientometria,
como se vê, guardam relação com a
cibernética. Ela era considerada como “a
medição do processo informático”
(MIKHILOV et al. apud SPINAK, 1996)
AS LEIS DA CIENTOMETRIA
 Criadas por Derek de Solla Price;
 Baseadas nas noções das leis da
bibliometria;
 Análise dos efeito de processos
psicossociais na avaliação e distribuição
do reconhecimento científico;
 São quatros: Frente de Pesquisa, Colégios
Invisíveis, Crescimento Exponencial e
Elitismo
CRESCIMENTO EXPONENCIAL
 Little Science, Big Science – A evolução
de “pequena ciência” para “grande
ciência” pode ser avaliado pela
quantificação de dados
 Áreas Gerais crescem exponencialmente
enquanto que subáreas crescem
exponencialmente por um tempo e depois
esse crescimento se torna linear;
 Diferenças relevante entre as áreas é a
velocidade do crescimento.
ELITISMO
 Segundo esta Lei, a raiz quadrada do total de autores
representaria a elite da área estudada, sendo creditada a ela a
metade de todas as contribuições. Nicholls (1988) utiliza em sua
pesquisa os dados originados dos estudos de Dresden sobre a
produtividade de matemáticos americanos, reunindo um total de
278 autores. A raiz quadrada deste valor, de acordo com a Lei do
Elitismo, fornece 16,7 autores como a elite. Assim, o primeiro
problema que emerge é o arredondamento para menos (16
autores) ou para mais (17 autores). Mas, ao consultar os dados
reais, surge o problema de adequação do valor teórico: há 15
autores (portanto abaixo de 16 autores) que produziram mais de
13 trabalhos por autor; por outro lado, há 20 autores (logo acima
de 17 autores) que produziram mais de 12 trabalhos por autor.
Logo, onde está a elite? Nos primeiros 15 autores? Nos primeiros
20 autores? E qual critério complementar deve ser usado para
caracterizar o 17º autor profícuo, visto que este produziu o
mesmo que os autores classificados entre o 16º e o 20º lugar em
número de publicações?
COLÉGIOS INVISÍVEIS
◦ Sociedade de cientistas composta de membros
que não pertenciam a uma instituição formal;
◦ realizavam reuniões regulares com base em
interesses científicos comuns;
◦ Elite científica, onde os cientistas interagem
mutuamente de forma produtiva direta,
trocando informações, para monitorar o
progresso em seu campo de pesquisa;
COLÉGIOS INVISÍVEIS
 Objetivo
◦ Não ser uma construção unidimensional e sim um
fenômeno multifacetado;
◦ Trabalhar em prol de metas importantes para o
tema, apesar dos cientistas poderem pertencer a
centros de pesquisa geograficamente distantes;
 Características
◦ Utilizar os diferentes tipos de análise quantitativa
ou qualitativa como forma de contribuir na
avaliação sobre o aumento da autoria múltipla na
publicação de trabalhos científicos.
Frente de pesquisa
 Definição
◦ Busca analisar manifestações de grande atividade
de investigação em uma determinada área ou
disciplina.
 Objetivo
◦ Detectar e estabelecimento e a relação entre os
documentos envolvidos é o mapeamento da área
por meio de citações e, principalmente, co-citações.
 Características
◦ A quantidade de referências a princípio é mínima e
cresce até que chega a um valor estável, natural.
◦ A porcentagem de auto-citação fica acima da média
normal para o campo de estudo.
INDICADORES CIENTOMÉTRICOS
 Indicadores representam uma medida ou
um índice que permite avaliar ou
acompanhar o desempenho de um
fenômeno, da sua natureza, do seu
estado de evolução.
INDICADORES CIENTOMÉTRICOS
 A Cientometria utiliza indicadores para
medir as ações sistemáticas relacionadas
a produção, difusão, transferência, e
aplicação dos conhecimento científicos e
tecnológicos.
INDICADORES CIENTOMÉTRICOS
 Os indicadores cientometricos podem ser
divididos entre indicadores de atividade e
indicadores relacionais
 Os indicadores de atividade fornecem dados
sobre o volume e o impacto das atividades de
investigação por meio da contabilidade de
autores, artigos, palavras-chave, citações e etc.
 Os Indicadores relacionais tem por objetivo
conhecer os vínculos e as interações entre estes
diferentes itens através dos conceitos de ci-
citação e co-ocorrência, além de descobrir o
conteúdo das atividades e da sua evolução.
ÍNDICES DE CITAÇÃO
 Caracteriza-se por ser uma lista em
ordem alfabética de elementos
bibliográficos tais como autor, titulo,
palavra-chave, descrictores, etc.
 Se tornou conhecido quando começou a
ser utilizado para verificar o numero de
citações que cada pesquisador recebia por
outros autores.
FATOR DE IMPACTO
 Indicador utilizado para calcular o número
médio de citações recebidas por uma
revista científica. É obtido por por meio
da relação entre o número de vezes que a
revista foi citada e o numero de artigos
que ela publicou num determinado
período de tempo.
INDICES DE CO-AUTORIA
 Indicadores de colaboração que buscam
analisar, sobretudo, redes sociais
colaborativas estabelecidas entre
pesquisadores, instituições, países, entre
outros. Tais indicadores utilizam,
principalmente, técnicas de análise de
co-autoria e de co-invenção.
INDICES DE CO-CITACAO
 Caracteriza-se pela frequência com que
dois documentos são citados ao mesmo
tempo em um ou mais artigos que tratam
do mesmo tema, mostram a
representatividade destes documentos e
de seus autores para uma determinada
área.
INDICE H
 Indice elaborado para ser aplicado a
diferentes pesquisadores, quantificando a
produtividade e o impacto dos seus trabalhos
na comunidade científica.
 O indice H foi criado em 2005 pelo fisico
Jorge Hirsch. Consiste em que um cientista
terá um indice H n se tiver um número igual
ou superior de citações ao número total de
artigos publicados, para cada artigo.
Vantagens do índice H
 Permite medir simultaneamente a visibilidade
ou impacto e a quantidade da produção
científica
 Detecta os pesquisadores que mais se
destacam em uma determinada área
 Valoriza o esforço cientifico de toda a vida
acadêmica de um pesquisador
 Elimina as distorções entre: Pesquisadores
altamente produtivos, mas com baixa
visibilidade e Pesquisadores de alta
INDICADORES CIENTÍFICOS NA LITERATURA
EM BIBLIOMETRIA E CIENTOMETRIA
ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS
A primeira análise realizada foi identificar o grau
dos co-autores para o ISI (Institute for Scientific
Information) do estudo temático, onde
questionamos que a maioria dos documentos
recuperados são indexados na área de Ciências
Sociais, seguido pela Medicina Clínica, Matemática,
Engenharia, Ciência da Computação e Economia &
Administração, as áreas restantes de concentração
obtiveram um índice mais modesto.
Co-Autoria por Área 1969/ 1979/ 1984/ 1989/ 1994/ 1999/ 2004/ Total
1978 1983 1988 1992 1998 2003 2006
Ciências da Agricultura 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,00 0,00 3,00
Biologia e Bioquímica 0,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 1,00 3,00
Química 1,00 1,00 2,00 1,00 2,00 6,65 4,50 18,15
Medicina Clínica 1,00 0,00 0,00 4,00 10,30 13,74 5,72 34,76
Ciência da Computação 0,00 0,00 0,00 5,00 0,00 10,20 6,00 21,20
Economia & 0,00 0,00 0,00 2,00 5,00 9,10 4,92 21,02
Administração
Engenharia 0,00 0,00 0,00 7,00 4,50 5,00 7,40 23,90
Geociências 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 2,00
Ciências de Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00 2,00
Matemática 0,00 0,00 0,00 1,00 4,00 6,00 19,00 30,00
Microbiologia 0,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 2,00
Biologia Molecular & 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00 0,00 2,00
Genética
Multidisciplinar 0,00 1,00 0,00 2,00 3,00 4,00 2,50 12,50
Neurociência & 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00 3,40 5,40
Comportamento
Física 0,00 0,00 1,00 1,50 0,00 2,00 3,00 7,50
Ciência Animal & Vegetal 0,00 0,00 0,00 2,80 4,00 0,00 0,00 6,80
Psiquiatria / Psicologia 0,00 1,00 0,00 9,00 2,80 15,00 3,50 31,30
Ciências Sociais, Geral 4,07 7,17 5,66 7,29 7,39 9,29 6,48 47,35
Ciência Espacial 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00 2,00
Total 6,07 10,17 8,66 46,59 44,99 87,98 71,42 275,88
Tabela 1: ISI - Áreas de Concentração e sua Freqüência de Co-Autoria
Fonte: Institute for Scientific Information – 2006
ISI Categorias Freqüência
Ciência da Informação e Biblioteconomia 374
Ciência da Computação, Aplicações
Interdisciplinares 197
Ciencia da Computação, Sistemas de
Informação 123
Ciências Multidisciplinares 26
Ciência da Computação, Cibernética 24
Planejamento e Desenvolvimento 19
Gerenciamento 19
Medicina, Geral & Interna 17
Administração 13
Química, Multidisciplinar 12
Trabalho Social 9
Administração das Operações &
Administração 9
Saúde Pública, Ambiental & Ocupacional 9
Comunicação 9
Ciências Sociais, Interdisciplinar 7
Tabela 2: Categorias de Documentos Indexados no ISI
Fonte: ISI - 2006.
Conclusões
 Seu objetivo é fornecer insumos para o planejamento e a avaliação
de políticas científicas, como também, fornecer subsídios as técnicas
de visualização da informação, com a finalidade de elaborar mapas
que possam representar adequadamente os aspectos quantitativos e
cognitivos da ciência.
 Atualmente os estudos métricos da informação se aproximam, das
Ciências Humanas e Sociais, em busca de teorias e modelos que
sustentem a interpretação dos dados quantitativos.
 Os objetos de estudo passaram, gradativamente, da contagem de
livros e revistas, para fins de gestão, para a interpretação da
atividade científica e para orientar políticas de ciência.
 Os estudos métricos tem nas ciências ditas “moles” (Ciências
Humanas e Sociais), fértil campo de desenvolvimento porque estas
oferecem teorias e modelos que permitem interpretar os dados em
contextos culturais, políticos, ideológicos e econômicos distintos.

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Cientometria

  • 2. HISTÓRICO  A cientometria  Derek de Solla Price foi quem teve papel de destaque na convergência da história da cientometria e da ciência da informação em seus trabalhos.
  • 3. HISTÓRICO  As primeiras definições de cientometria, como se vê, guardam relação com a cibernética. Ela era considerada como “a medição do processo informático” (MIKHILOV et al. apud SPINAK, 1996)
  • 4. AS LEIS DA CIENTOMETRIA  Criadas por Derek de Solla Price;  Baseadas nas noções das leis da bibliometria;  Análise dos efeito de processos psicossociais na avaliação e distribuição do reconhecimento científico;  São quatros: Frente de Pesquisa, Colégios Invisíveis, Crescimento Exponencial e Elitismo
  • 5. CRESCIMENTO EXPONENCIAL  Little Science, Big Science – A evolução de “pequena ciência” para “grande ciência” pode ser avaliado pela quantificação de dados  Áreas Gerais crescem exponencialmente enquanto que subáreas crescem exponencialmente por um tempo e depois esse crescimento se torna linear;  Diferenças relevante entre as áreas é a velocidade do crescimento.
  • 6. ELITISMO  Segundo esta Lei, a raiz quadrada do total de autores representaria a elite da área estudada, sendo creditada a ela a metade de todas as contribuições. Nicholls (1988) utiliza em sua pesquisa os dados originados dos estudos de Dresden sobre a produtividade de matemáticos americanos, reunindo um total de 278 autores. A raiz quadrada deste valor, de acordo com a Lei do Elitismo, fornece 16,7 autores como a elite. Assim, o primeiro problema que emerge é o arredondamento para menos (16 autores) ou para mais (17 autores). Mas, ao consultar os dados reais, surge o problema de adequação do valor teórico: há 15 autores (portanto abaixo de 16 autores) que produziram mais de 13 trabalhos por autor; por outro lado, há 20 autores (logo acima de 17 autores) que produziram mais de 12 trabalhos por autor. Logo, onde está a elite? Nos primeiros 15 autores? Nos primeiros 20 autores? E qual critério complementar deve ser usado para caracterizar o 17º autor profícuo, visto que este produziu o mesmo que os autores classificados entre o 16º e o 20º lugar em número de publicações?
  • 7. COLÉGIOS INVISÍVEIS ◦ Sociedade de cientistas composta de membros que não pertenciam a uma instituição formal; ◦ realizavam reuniões regulares com base em interesses científicos comuns; ◦ Elite científica, onde os cientistas interagem mutuamente de forma produtiva direta, trocando informações, para monitorar o progresso em seu campo de pesquisa;
  • 8. COLÉGIOS INVISÍVEIS  Objetivo ◦ Não ser uma construção unidimensional e sim um fenômeno multifacetado; ◦ Trabalhar em prol de metas importantes para o tema, apesar dos cientistas poderem pertencer a centros de pesquisa geograficamente distantes;  Características ◦ Utilizar os diferentes tipos de análise quantitativa ou qualitativa como forma de contribuir na avaliação sobre o aumento da autoria múltipla na publicação de trabalhos científicos.
  • 9. Frente de pesquisa  Definição ◦ Busca analisar manifestações de grande atividade de investigação em uma determinada área ou disciplina.  Objetivo ◦ Detectar e estabelecimento e a relação entre os documentos envolvidos é o mapeamento da área por meio de citações e, principalmente, co-citações.  Características ◦ A quantidade de referências a princípio é mínima e cresce até que chega a um valor estável, natural. ◦ A porcentagem de auto-citação fica acima da média normal para o campo de estudo.
  • 10. INDICADORES CIENTOMÉTRICOS  Indicadores representam uma medida ou um índice que permite avaliar ou acompanhar o desempenho de um fenômeno, da sua natureza, do seu estado de evolução.
  • 11. INDICADORES CIENTOMÉTRICOS  A Cientometria utiliza indicadores para medir as ações sistemáticas relacionadas a produção, difusão, transferência, e aplicação dos conhecimento científicos e tecnológicos.
  • 12. INDICADORES CIENTOMÉTRICOS  Os indicadores cientometricos podem ser divididos entre indicadores de atividade e indicadores relacionais  Os indicadores de atividade fornecem dados sobre o volume e o impacto das atividades de investigação por meio da contabilidade de autores, artigos, palavras-chave, citações e etc.  Os Indicadores relacionais tem por objetivo conhecer os vínculos e as interações entre estes diferentes itens através dos conceitos de ci- citação e co-ocorrência, além de descobrir o conteúdo das atividades e da sua evolução.
  • 13. ÍNDICES DE CITAÇÃO  Caracteriza-se por ser uma lista em ordem alfabética de elementos bibliográficos tais como autor, titulo, palavra-chave, descrictores, etc.  Se tornou conhecido quando começou a ser utilizado para verificar o numero de citações que cada pesquisador recebia por outros autores.
  • 14. FATOR DE IMPACTO  Indicador utilizado para calcular o número médio de citações recebidas por uma revista científica. É obtido por por meio da relação entre o número de vezes que a revista foi citada e o numero de artigos que ela publicou num determinado período de tempo.
  • 15. INDICES DE CO-AUTORIA  Indicadores de colaboração que buscam analisar, sobretudo, redes sociais colaborativas estabelecidas entre pesquisadores, instituições, países, entre outros. Tais indicadores utilizam, principalmente, técnicas de análise de co-autoria e de co-invenção.
  • 16. INDICES DE CO-CITACAO  Caracteriza-se pela frequência com que dois documentos são citados ao mesmo tempo em um ou mais artigos que tratam do mesmo tema, mostram a representatividade destes documentos e de seus autores para uma determinada área.
  • 17. INDICE H  Indice elaborado para ser aplicado a diferentes pesquisadores, quantificando a produtividade e o impacto dos seus trabalhos na comunidade científica.  O indice H foi criado em 2005 pelo fisico Jorge Hirsch. Consiste em que um cientista terá um indice H n se tiver um número igual ou superior de citações ao número total de artigos publicados, para cada artigo.
  • 18. Vantagens do índice H  Permite medir simultaneamente a visibilidade ou impacto e a quantidade da produção científica  Detecta os pesquisadores que mais se destacam em uma determinada área  Valoriza o esforço cientifico de toda a vida acadêmica de um pesquisador  Elimina as distorções entre: Pesquisadores altamente produtivos, mas com baixa visibilidade e Pesquisadores de alta
  • 19. INDICADORES CIENTÍFICOS NA LITERATURA EM BIBLIOMETRIA E CIENTOMETRIA ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS A primeira análise realizada foi identificar o grau dos co-autores para o ISI (Institute for Scientific Information) do estudo temático, onde questionamos que a maioria dos documentos recuperados são indexados na área de Ciências Sociais, seguido pela Medicina Clínica, Matemática, Engenharia, Ciência da Computação e Economia & Administração, as áreas restantes de concentração obtiveram um índice mais modesto.
  • 20. Co-Autoria por Área 1969/ 1979/ 1984/ 1989/ 1994/ 1999/ 2004/ Total 1978 1983 1988 1992 1998 2003 2006 Ciências da Agricultura 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,00 0,00 3,00 Biologia e Bioquímica 0,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 1,00 3,00 Química 1,00 1,00 2,00 1,00 2,00 6,65 4,50 18,15 Medicina Clínica 1,00 0,00 0,00 4,00 10,30 13,74 5,72 34,76 Ciência da Computação 0,00 0,00 0,00 5,00 0,00 10,20 6,00 21,20 Economia & 0,00 0,00 0,00 2,00 5,00 9,10 4,92 21,02 Administração Engenharia 0,00 0,00 0,00 7,00 4,50 5,00 7,40 23,90 Geociências 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 2,00 Ciências de Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00 2,00 Matemática 0,00 0,00 0,00 1,00 4,00 6,00 19,00 30,00 Microbiologia 0,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 2,00 Biologia Molecular & 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00 0,00 2,00 Genética Multidisciplinar 0,00 1,00 0,00 2,00 3,00 4,00 2,50 12,50 Neurociência & 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00 3,40 5,40 Comportamento Física 0,00 0,00 1,00 1,50 0,00 2,00 3,00 7,50 Ciência Animal & Vegetal 0,00 0,00 0,00 2,80 4,00 0,00 0,00 6,80 Psiquiatria / Psicologia 0,00 1,00 0,00 9,00 2,80 15,00 3,50 31,30 Ciências Sociais, Geral 4,07 7,17 5,66 7,29 7,39 9,29 6,48 47,35 Ciência Espacial 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00 2,00 Total 6,07 10,17 8,66 46,59 44,99 87,98 71,42 275,88 Tabela 1: ISI - Áreas de Concentração e sua Freqüência de Co-Autoria Fonte: Institute for Scientific Information – 2006
  • 21. ISI Categorias Freqüência Ciência da Informação e Biblioteconomia 374 Ciência da Computação, Aplicações Interdisciplinares 197 Ciencia da Computação, Sistemas de Informação 123 Ciências Multidisciplinares 26 Ciência da Computação, Cibernética 24 Planejamento e Desenvolvimento 19 Gerenciamento 19 Medicina, Geral & Interna 17 Administração 13 Química, Multidisciplinar 12 Trabalho Social 9 Administração das Operações & Administração 9 Saúde Pública, Ambiental & Ocupacional 9 Comunicação 9 Ciências Sociais, Interdisciplinar 7 Tabela 2: Categorias de Documentos Indexados no ISI Fonte: ISI - 2006.
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  • 25. Conclusões  Seu objetivo é fornecer insumos para o planejamento e a avaliação de políticas científicas, como também, fornecer subsídios as técnicas de visualização da informação, com a finalidade de elaborar mapas que possam representar adequadamente os aspectos quantitativos e cognitivos da ciência.  Atualmente os estudos métricos da informação se aproximam, das Ciências Humanas e Sociais, em busca de teorias e modelos que sustentem a interpretação dos dados quantitativos.  Os objetos de estudo passaram, gradativamente, da contagem de livros e revistas, para fins de gestão, para a interpretação da atividade científica e para orientar políticas de ciência.  Os estudos métricos tem nas ciências ditas “moles” (Ciências Humanas e Sociais), fértil campo de desenvolvimento porque estas oferecem teorias e modelos que permitem interpretar os dados em contextos culturais, políticos, ideológicos e econômicos distintos.