Este documento descreve a vida e morte de Isabelle Caro, uma modelo francesa que lutou contra a anorexia nervosa. Caro desenvolveu anorexia aos 13 anos e passou grande parte de sua vida tentando recuperar seu peso saudável. Ela se tornou uma defensora da conscientização sobre a anorexia através de campanhas de fotos nuas e um livro sobre sua experiência. Infelizmente, Caro não conseguiu vencer sua própria batalha contra a anorexia e morreu em 2010 aos 28 anos.

1. Isabelle Caro
Trabalho realizado por:
Patrícia Oliveira 11ºK
No âmbito da disciplina de Português
Professora:
Marcela Neves
Escola Secundária Artística António Arroio
2010/2011

2. Isabelle Caro nasceu a 12 Setembro de 1982 em França e faleceu a 17 de
Novembro no hospital de Tóquio com uma pneumonia, mas a sua morte só foi
divulgada a 29 de Dezembro de 2010.
Isabelle foi uma rapariga que cedo se culpabilizou por se achar mais pesada do
que uma garrafa de gás, começando assim a fazer esforços para emagrecer. Aos 13
anos foi-lhe diagnosticada anorexia. Com altos e baixos na sua doença, no fim dos seus
estudos, tentou seguir a carreira de modelo, onde a sua estilista lhe disse que
precisava de perder 10kg, mas ninguém ligado à área lhe pediu para ganhar.
Em 2006, a modelo e actriz francesa entrou em coma, pois pesava apenas 25kg
e media 1,65m.
Em 2007, Isabelle tornou-se conhecida quando pousou nua para o fotógrafo
Oliviero Toscani, para a campanha No Anorexia da marca italiana Nolita. O facto não se
teria tornado notícia se Isabelle não pesasse apenas 31kg para o seu 1,65m.
As fotos de Isabelle nua, com os ossos todos salientes, o corpo precocemente
envelhecido, foram feitas no âmbito de uma campanha contra a anorexia, mas foram
rapidamente proibidas e os outdoors tirados das ruas italianas. Mas mesmo assim,
esses mesmos outdoors tiveram tempo suficiente para provocar impacto a nível
mundial. Isabelle conseguiu assim o seu objectivo, que consistia em alertar o mundo
para o flagelo que é a anorexia, uma doença mental que afecta cerca de 2% das
mulheres dos países desenvolvidos, sobretudo adolescentes e jovens adultas, o que as
expõe a inúmeras complicações de saúde, muitas delas mortais.
Em 2008, lançou o livro La Petite Fille qui ne voulait pas Grossir (A rapariguinha
que não queria engordar), no qual relatava a sua infância, marcada por uma mãe
depressiva, o despoletar da sua anorexia, e a sua luta contra a doença.
O problema é que tudo isto não foi suficiente para a ajudar a vencer a anorexia,
mas talvez o seu exemplo possa ser pedagógico para muitas jovens que sofrem do
mesmo distúrbio.
Escola Secundária Artística António Arroio
2010/2011