Gustave Courbet foi um pintor francês do século XIX que liderou o movimento Realista, retratando honestamente o mundo sem idealizações. Ele inovou ao retratar cenas do cotidiano e paisagens de forma detalhada ao invés de temas românticos. Sua obra polêmica levantou críticas, mas ele fundou um salão para exibir seus "quadros realistas". Courbet se destacou também por seus nus realistas e retratos anatômicos.
1. João Simplício 11J
Gustave Courbet
Jean Désiré Gustave Courbet, nasceu a 10 de Junho de 1819 em
Ornans, França e foi um pintor anarquista que liderou o movimento Realista em
França no século XIX.
“Já tenho cinquenta anos e sempre vivi em liberdade, deixai-me morrer livre;
Quando morrer deixai que seja dito: Ele não pertencera a nenhuma escola, a
nenhuma igreja, a nenhuma instituição, a nenhuma academia, e por fim a
nenhum regime senão o da liberdade.”
Gustave Courbet
Courbet inovou no Realismo, quer pelas suas composições figurativas,
quer pelas suas pinturas paisagísticas de carácter campestre e marítimas, a
sua obra em geral levantou desde cedo grande polémica e apesar das suas
pinturas serem muitas vezes relacionadas com o movimento Romântico,
Courbet pintava segundo os ideias Realistas, pondo de lado os considerados
ideais do belo e do estético Românticos, procurando representar honestamente
o mundo que conhecia nas suas detalhadas composições.
Começou a pintar assim que iniciou os seus estudos em Direito. Mais
tarde decidiu por iniciativa própria aprofundar os seus estudos em relação ao
desenho e à pintura, começando por copiar os grandes mestres que via no
museu do Louvre, principalmente Velázquez. As suas primeiras obras foram
maioritariamente auto-retratos, entre representações de espaços fechados
como o seu próprio ateliê (meados de 1844) que lhe custaram bastantes
críticas. Estas afirmavam que o seu trabalho era muito corriqueiro e que não
demonstrava expressão própria. Não se dando por vencido, construiu um salão
onde mais tarde expôs quarenta e quatro das suas obras, às quais chamava
“realistas”, fundando assim o movimento.
Por volta de 1850, Courbet passa a criar quadros onde se manifestam
figuras voluptuosas e femininas, relacionadas com o trabalho do pintor
Romântico Ingres, contudo o nu era o que mais se manifestava como forma de
representação pura e crua da realidade. Estes trabalhos eram muito criticados,
ao ponto de serem descritos com simples representações eróticas, e depois
destes seguiram-se uma série de naturezas-mortas, quadros de caça e como
sempre as paisagens campestres e marinhas que eram prova do seu nível
técnico e artísticos elevados.
Acusado de ter destruído uma coluna na Place Vendôme, viu-se forçado
a partir para Viena, o seu ateliê foi leiloado e o dinheiro utilizado para a
reconstrução da mesma coluna, morreu anos depois a 31 de Dezembro 1877.
2. Algumas das suas obras:
Atelier do Artista, 1855
• Auto-Retratos:
A Loucura Auto-Retrato com um cão preto
• Paisagens (marítimas e campestres):
3. O mar turbulento, 1870 A onda, 1870
O rio e a paisagem Paisagem de Puit Noir
• Retratos anatómicos:
A origem do mundo Jo, a linda rapariga irlandesa