1. Escola Secundária Artística António Arroio
Marta Dias Coelho 11ºK
A Civilização Inca
A civilização inca foi uma cultura andina pré-colombiana e um Estado-nação
que existiu na América do Sul desde cerca de 1200 até à invasão dos
conquistadores espanhóis e à execução do imperador em 1533.
O império abrangia diversas nações e
mais de 700 idiomas diferentes.
Os Incas, originários das montanhas
do Peru, expandiram o seu controle a
quase toda a região dos Andes. A
civilização Inca alcançou o seu apogeu
no século XV. Entre as suas
realizações culturais está a
arquitectura, a construção de
estradas, pontes e engenhosos
sistemas de irrigação.
Os Incas tinham um exército muito bem treinado e organizado. Quando
conquistavam um lugar, o povo era submetido a tributação pela qual prestavam
serviços designados pelos conquistadores. Os Incas encorajavam as pessoas
a juntarem-se ao Império e quando isto ocorria eram sempre bem tratadas.
O Império Inca foi derrubado por menos de duzentos homens e vinte e sete
cavalos, mas também por milhares de ameríndios que se juntaram às tropas
espanholas por descontentamento em relação ao tratamento dado pelo Império
Inca.
No Império, em primeiro lugar estavam os administradores das quatro partes
do mesmo que assessoravam directamente o Imperador. Abaixo deles estavam
os governadores das províncias que residiam nas suas capitais e eram
periodicamente inspeccionadas. Os Incas determinavam os trabalhos que cada
um executava, o quanto e qual a terra que deveriam cultivar e o quão longe
poderiam viajar. Todos os Incas eram obrigados a trabalhar para o Império e
para os seus deuses domésticos. Os Incas não tinham liberdade de viajar e os
seus filhos seguiam sempre o ofício dos pais. O Império foi dividido em 4
partes. Todas as actividades dos habitantes eram supervisionadas.
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2. Os incas não usavam dinheiro propriamente dito. Eles faziam trocas de
mercadorias. Serviam como moedas sementes de cacau e conchas coloridas
(consideradas de grande valor).
Na agricultura, eles cultivavam cerca de 700 espécies de vegetais das quais as
principais eram: batata, batata-doce, milho, pimentas, algodão, tomate,
amendoim, mandioca e um grão “quinoa”.
Na caça, utilizavam arcos e flechas para capturarem as suas presas (veados,
aves e peixes) que lhes forneciam carne e couro e plumas para o vestuário. A
caça era uma actividade colectiva.
A infância de um Inca era severa. As crianças aprendiam a andar sozinhas,
sem qualquer tipo de ajuda. Eram também submetidas a rituais onde se
determinava o fim da infância. Aos 14 anos eram já considerados adultos. Os
meninos mais pobres eram submetidos a vários testes de resistência,
atribuindo-lhes então adornos (brincos) coloridos. A cor dos brincos era
equivalente ao lugar hierárquico ocupado na sociedade.
Os incas eram muito religiosos. Viam o Sol e a Lua como entidades divinas às
quais suplicavam as suas bênçãos. A religião era politeísta, ou seja, adoravam
vários deuses, e era constituída por forças do bem e do mal. O bem – tudo o
que era importante para o Homem – chuva e luz do sol. O mal – forças
negativas – secas e guerras. Os incas acreditavam na reencarnação e
praticavam também o processo de mumificação.
Na música, tocavam tambores e instrumentos de sopro – flautas e trombetas
em concha ou cerâmica.
No artesanato, os Incas utilizavam formas geométricas abstractas e
representações de animais estilizados nas cerâmicas, esculturas de madeira,
tecidos e objectos de metal.
Relativamente à alimentação, a dieta dos Incas era muito variada, mas o povo
apenas comia 2 refeições por dia. Os nobres e a família real alimentavam-se
muito melhor.
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3. Quanto ao vestuário, homens incas usavam túnicas sem mangas que descia à
altura dos joelhos e às vezes uma pequena capa. As mulheres incas utilizavam
diversas roupas que cobriam integralmente e calçavam sandálias de couro. Os
homens usavam muito mais jóias do que as mulheres. Os guerreiros usavam
colares feitos com os dentes das suas vítimas.
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