3. TEORIA DOS SISTEMAS ABERTOS
•Autor - biólogo alemão Ludwing Von Bertalanffy.
•Período – Após 2ª guerra – 1950.
•Pressuposto básico – A organização é um sistema
aberto que deve se ajustar ao mercado.
3
Preliminares
4. PRESSUPOSTOS ESTRUTURAIS DA
ABORDAGEM SISTÊMICA
• As organizações não podem ser compreendidas APENAS por
uma análise exclusiva e separada de cada um de seus
departamentos.
• Se baseia na compreensão de que todos os departamentos são
dependentes e há necessidade de integração.
4
5. EMBASAMENTO
• Crítica à visão de que a organização esteja dividida em áreas separadas
• A compreensão da realidade exige a integração dos diversos departamentos
da organização.
• “o todo é mais do que a soma das partes” e “é o todo que determina as partes,
não o inverso”.
5
6. Impacto
Probabilidade
Insignificante Gradual Substancial Exponencial Muda as Regras do
Jogo
CERTA
Acontece
imediatamente
PREVISÍVEL
É certo que
acontecerá
POSSÍVEL
Pode acontecer
FANTÁSTICA
Improvável
ABSURDA
ridículo acreditar
que possa acontecer
INCONCEBÍVEL
Além da imaginação
Fonte: HSMManagement 81 julho-agosto 2010
6
7. A TGS o Funcionalismo e suas características
Modelo Parsoniano
Como funciona o Processo de Decisão dentro das Organizações
•Acionismo social:
•Imperativismo funcional:
7
ou de que depende a tomada de decisão
8. Modelo Parsoniano (LIGA) e as quatro funções por ele
definidas para cada sistema
• Talcott Parsons – As diversas partes de um sistema são integradas pelas
leis e regras de funcionamento geral do sistema.
8
9. As Quatro Funções do Modelo de
Liga e a Organização
• As funções do modelo de liga agem da seguinte maneira e
na seguinte ordem: a empresa fornece os valores
(Latência) que permite aos colaboradores integrarem-se
na organização (Integração), buscando atingir os objetivos
fornecidos pelo empresa (Gerar e Atingir Objetivos), e,
para tanto, contribuindo para a adaptação dele,
produzindo os recursos fundamentais à sua sobrevivência
(Adaptação).
9
10. Estudos sociotécnicos de Emery e Trist
MODELO TAVISTOCK
• Subsistema técnico:
• Subsistema social:
10
11. Resumo da Teoria Sociotécnica
ERIC TRIST
•O trabalho não pode ser apenas considerado um conjunto
de tarefas rotineiras e individuais justapostas, mas sim um
sistema de atividades que tem uma unidade clara, formada
por partes diferenciadas que devem ser integradas e reagir.
•O grupo organizacional, e não o indivíduo, deve ser a
unidade de análise principal.
• Deve-se trabalhar a perspectiva de que o próprio grupo de
trabalho tem de se ajustar de modo informal e organizar o
seu trabalho, e não a imposição de regras externas e o
controle burocrático excessivo, que geram reações do grupo
informal e mostram não ser efetivos.
11
12. Resumo da Teoria Sociotécnica
ERIC TRIST
• Quando o sistema de trabalho necessita ser modificado, são as
funções e tarefas que devem ser vistas como redundantes e
modificadas, e não os indivíduos; dessa forma, eles estarão
prontos a readaptar-se e adquirir novas habilidades, sem se
especializar em demasia, o que é positivo para o sistema
organizacional.
• Os papéis sociais no ambiente de trabalho não devem ser
prescritivos, uma vez que, tendo autonomia, os atores sociais
sentir-se-ão mais à vontade para modificar o seu comportamento
e adquirir novos padrões de conduta no caso de mudança de
tarefas e de estrutura organizacional.
12
14. O trabalho de Eric Trist e Fred Emery e a
Adaptação das Organizações ao Meio Ambiente
de Negócios
• Nos anos 1960, Eric Trist começa a trabalhar com Fred Emery e eles
publicam em 1965 um importante artigo chamado ‘The causal texture
of organizational environments’¹. Nesse artigo, eles propõe a ideia de
que cada tipo de meio ambiente sociotécnico e econômico seria uma
‘trama causal’, ou seja, um encadeamento de causas e efeitos que
teriam como resultante a adoção pelas organizações de um tipo de
estrutura adaptada às exigências e características do seu setor. Cada
tipo de meio ambiente, entre os quatro definidos pelos autores,
condicionaria a empresa a optar por um tipo de estrutura diferente.
• Foram identificados setores ‘estáveis e difusos’, ‘estáveis e
concentrados’, ‘instáveis e reativos’ e, finalmente, ‘turbulentos’.
14
1. Tradução livre - A textura causal dos ambientes organizacionais
15. Ambientes estáveis e difusos são ambientes onde há pouca
competitividade, um baixo nível de complexidade, poucas mudanças
estruturais.
Ambientes estáveis e concentrados são ambientes onde há poucas
mudanças e competitividade, mas existes maior número de
organizações disputando espaço no ambiente.
Ambientes instáveis e reativos são ambientes onde há muitas
mudanças organizacionais e tecnológicas e menor grau de
diferenciação das organizações.
Ambiente turbulento é o mais difícil, pois, além de existirem mudanças
tecnológicas e organizacionais rápidas, há um grande nível de
competitividade e diferenciação. Trata-se de um ambiente complexo.
15
17. O enfoque sistêmico na organização
Toda empresa se insere em um mercado onde se originam os recursos utilizados para
desenvolver suas atividades e destinar seus resultados. Existem 3 elementos
interdependentes no esquema de um sistema organizacional: entradas, processos e
saídas, todas cercadas pelo meio ambiente que provoca mudanças na estrutura e
desempenho, assim, afetando o sistema como um todo. Alguns aspectos relevantes
que influenciam no desempenho dos sistema s organizacional são:
17
1. Atuação do estado nas áreas política e legal;
2. Situação da economia e do sistema financeiro do país;
3. Desenvolvimento e disponibilidade tecnológica;
4. Nível educacional e cultural da sociedade;
5. Concorrência de outras empresas;
6. Preocupação com ecologia e preservação do meio ambiente.
18.
19. TEORIA DA CONTINGÊNCIA
“Entende-se por contingência um conjunto de
conhecimentos, derivados de diversos
empreendimentos de pesquisa de campo que procuram
delimitar a validade dos princípios gerais de
administração a situações específicas.”
(Fernando C.P. Motta)
20. Origens da Teoria Contingencial
Nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais modelos
de estruturas organizacionais são mais eficazes em determinados tipos de
organização.
Isso significa que o tipo de organização mais adequada (vencedora) depende
de seu ambiente interno e externo.
21. Abordagem contingencial
• Variações no ambiente ou na tecnologia conduzem a variações
na estrutura organizacional. O paradigma mostrado é similar ao
modelo de estímulo-resposta proposto por Skinner, que se
preocupa basicamente com adequação da resposta, deixando
de lado os processos (causas) pelos quais um estímulo resulta
na emissão de uma resposta. Para Skinner, o comportamento
aprendido opera sobre o ambiente externo para provocar
alguma mudança no ambiente. Se o comportamento causa
uma mudança no ambiente, então a mudança ambiental será
contingente em relação ao comportamento. A contingência é
uma relação do tipo “se-então”.
22. Abordagem Contingencial
• O conceito skinneriano de contingência envolve três
elementos principais:
1.
2.
3.
• Skinner procura enfatizar as consequências ambientais
como mecanismos controladores do comportamento
aprendido. O comportamento atua sobre o ambiente para
produzir uma determinada situação. Assim, o
comportamento é função de suas consequências.
23. Pesquisa de Chandler
• Realizou um estudo sobre as mudanças estruturais nas
organizações em relação à estratégia de negócio.
• Pesquisou quatro grandes empresas AMERICANAS: DU PONT,
GM, STANDARD OIL CO. E A SEARS ROEBUCK & CO.
• Selecionou essas empresas por serem inovadoras na criação de
estruturas de sucesso em grandes empresas multidimensional.
25. PESQUISA DE CHANDLER
• CONCLUSÃO:
A estrutura organizacional das grandes empresas americanas é
gradativamente alterada pela estratégia do mercado, ou melhor,
diferentes condições do ambiente exigem estruturas diferentes.
26. Pesquisa de Burns e Stalker
• Tom Burns e G. M. Stalker, dois sociólogos, pesquisaram indústrias
inglesas para verificar a relação entre práticas administrativas e
ambiente externo. Encontraram diferentes procedimentos
administrativos nas indústrias e as classificaram em dois tipos:
organizações “mecânicas” e “orgânicas”.
27. Organizações Mecânicas
Estrutura burocrática baseada em uma minuciosa
divisão do trabalho
Cargos ocupados por especialistas com atribuições
claramente definidas
Decisões centralizadas e concentradas na cúpula da
empresa
Hierarquia rígida de autoridade baseada no comando
único
Sistema rígido de controle sobre as informações
28. Organizações Orgânicas
Estruturas organizacionais flexíveis com pouca divisão
de trabalho
Funções continuamente modificadas e redefinidas por
meio da interação com outras pessoas que participam
da tarefa
Decisões descentralizadas e delegadas aos níveis
inferiores
Tarefas executadas por meio do conhecimento que as
pessoas têm da empresa.
29. Pesquisa de Burns e Stalker
• Conclusões:
• A forma mecânica de organização é mais apropriada sob condições
ambientais relativamente estáveis, enquanto a forma orgânica é mais
apropriada para condições ambientais de mudança e inovação.
30. Pesquisa de Lawrence e Lorsch
• EMPRESAS: 10 empresas em 3 diferentes meios industrias
(plásticos, alimentos empacotados e recipientes-containers).
• TIPO DE ESTUDO: pesquisa comparativa buscando determinar as
características que as empresas devem ter para enfrentar com
eficiência as diferentes condições internas, tecnológicas e de
mercado.
• RESULTADOS: os problemas organizacionais básicos são a
diferenciação e a integração.
31. Pesquisa de Lawrence e Lorsch
Conceito de diferenciação: cada departamento da
empresa reage a parte do ambiente que está exposto na
realização da sua tarefa. Desta forma aparecem
diferenças nas abordagens e estruturas dos diversos
departamentos da empresa.
Conceito de integração: pressões do ambiente levam a
busca de unidade de esforços e coordenação entre os
vários departamentos/subsistemas para atingir
objetivos.
32. Pesquisa de Lawrence e Lorsch
• Com base na pesquisa os autores formulam a Teoria da Contingência:
Aspectos Básicos:
• A organização é de natureza sistêmica, ou seja, ela é um sistema aberto.
• As variáveis organizacionais apresentam um complexo inter-relacionamento entre si
e com o ambiente.
• As variáveis ambientais são independentes, desta forma as variáveis organizacionais
são dependentes.
34. Pesquisa de Joan Woodward
Socióloga industrial, organizou uma pesquisa para avaliar se a prática dos
princípios de administração propostos pelas teorias administrativas se
correlacionavam com o êxito do negócio.
35. Pesquisa de Joan Woodward
• Sua pesquisa se baseou na correlação entre o êxito nos negócios
e as práticas administrativas.
• Pesquisou 100 empresas, cujo tamanho variava entre 100 e mais
de 1.000 COLABORADORES.
36. Pesquisa de Joan Woodward
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS SEGUNDO SUA TECNOLOGIA DE
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO UNITÁRIA OU OFICINA:
Estrutura muito achatada, onde planejamento e execução quase se
confundem.
PRODUÇÃO EM MASSA OU MECANIZADA:
Estrutura piramidal, menos achatada, nítida separação entre direção
e execução.
PRODUÇÃO EM PROCESSO OU AUTOMATIZADA;
Processo contínuo e poucos funcionários.
39. 39
Os Ciclos de Vida das Organizações
• As organizações são entidades de natureza dinâmica e não estáticas
ou estagnadas.
• Elas crescem, encolhem e mudam ao longo do tempo.
• A perspectiva de ciclo de vida sobre a mudança organizacional
significa que as organizações mudam constantemente ao longo do
tempo em função de seu crescimento em tamanho, condições e
maturidade.
40. 40
Tamanho das organizações
• Com o crescimento de tamanho vem a complexidade, pois conforme
uma organização cresce, suas operações e estrutura tornam-se mais
difíceis de administrar
• Um desafio gerencial é a tarefa de balancear as vantagens do
tamanho com as ocorrências da complexidade
41. 41
Tamanho das organizações
As organizações crescem por diversas razões:
• Metas organizacionais:
• Progresso dos executivos:
• Saúde econômica:
42. 42
Tamanho das organizações
As grandes organizações diferem das pequenas nos seguintes aspectos:
GRANDES PEQUENAS
43. Prof. Marcos Antonio Franklin
43
Estágio de empreendimento
Estágio de coletividade
45. 45
O fracasso das organizações quem é
verdadeiro culpado
46. 46
O que ficou provado:
•Dificuldade em mudar o modelo
•Administração sem Tecnologia da Informação – TI
•Lentidão nas decisões
•Pensar que o “passado” foi excelente
•Creditar o erro nos “outros”
48. 48
O novo modelo Competente
•Assessoria de RH
•Assessoria Contábil
•Assessoria Jurídica
•Análise rápida de crédito
•Controles gerenciais e financeiros
49. 49
O novo modelo Competente
•Central de compras
•Otimização das rotinas
•Treinamentos gerenciais
•Treinamentos operacionais
50. 50
Um novo modelo Competente
Mercado
• Ampliação do Mercado
• Gestão Criativa
• Novos Negócios
• Competitividade
• Clientes Satisfeitos
• Aumento das Vendas (com lucratividade)
•Gestão estratégica de pessoas
51. 51
Um novo modelo Competente
•Redução dos Custos
•Lucratividade
•Excelência da Qualidade
•Redução da Inadimplência
•Fidelização dos Clientes
•Marketing Integrado
53. A Ecologia Organizacional é uma tentativa de explicar como as
condições ambientais afetam a relativa abundância e diversidade de
organizações e como estas tentam se adaptar às mutações ambientais,
embora seu esforço seja inócuo frente à seleção natural do ambiente.
54. Foca os aspectos estruturais do ambiente.
Os fatores do ambiente que determinam a sobrevivência de
populações de organizações de um certo tipo em um dado
ambiente.
Esta teoria procura estudar:
Por que em alguns ambientes predominam organizações menores e
orgânicas e em outros organizações maiores e mais burocratizadas?
Quais as razões da diversidade de formas organizacionais?
Como e por quê se dá o crescimento de “populações” de
organizações de certo tipo em um setor específico?
55. • Contrapondo-se à Teoria Contingencial, a Ecologia Organizacional põe
em dúvida o fato de a organização ser ou não tão flexível na adaptação
ao ambiente. O assunto desperta interesse e merece atenção, pois
discute o quanto "o ambiente tem uma preponderância maior na
seleção daquelas organizações que são mais aptas a sobreviver“
(MOTTA, 2001).
56. Dentro de uma perspectiva sociológica, conforme citam Hannan e
Freeman (1978), a Ecologia Organizacional não trata de unidades
organizacionais em particular, mas de populações de organizações e
questiona o “como” e o “por que” as populações organizacionais se
desenvolvem. Nesta teoria, as organizações que têm melhor adequação
ao ambiente são selecionadas em detrimento daquelas que não se
adaptam apropriadamente.
57. INTRODUÇÃO
A ecologia organizacional pode ser entendida como um dos domínios
teóricos mais em evidência no panorama recente das ciências
organizacionais.
A ecologia organizacional dedica-se ao estudo de um nível de análise
habitualmente ignorado na teoria organizacional, isto é, o das
populações de organizações.
58. O BOOM DA ECOLOGIA ORGANIZACIONAL
A ecologia organizacional pode ser vista como um sinal dos tempos. Um
sinal de uma época competitiva, a ponto de se levantarem vozes sobre a
justeza e as consequências da ideologia da competição.
59. A natureza anti-management da ecologia
organizacional
• Na teoria ecológica, o ambiente externo é “proativo”, cabendo aos
gestores um papel passivo e de resistência à mudança induzida pelo
exterior;
• O fato de o processo de seleção das organizações se desenvolver
numa lógica supra organizacional retira relevância e pertinência ao
papel adaptativo do gestor tal como concebido noutras teorias
(principalmente a contingencial);
• Ao aceitar que é predominantemente o mercado que muda, e não as
organizações a teoria ecológica não se mostra capaz de propor um
conjunto de prescrições para a atividade de adaptação
organizacional.
60. a forma organizacional, que constrange e conduz o comportamento
individual;
a escassez dos recursos, que dificulta a gestão da mudança;
o padrão de competição inter e intraorganizacional, que reduz as
possibilidades de escolha e faz com que as pressões competitivas
amplifiquem o efeito de outros fatores;
o efeito das limitações à racionalidade, da forma como são
apresentadas pelos psicólogos cognitivos.
61. • Não sendo necessariamente “heróis”, os gestores não devem ser
tratados como “anti-heróis”: eles são atores organizacionais
constrangidos pelo contexto, mas não a ponto de sua ação ser
determinada pelo ambiente externo.
• Mesmo aceitando que o contexto organizacional e ambiental
constrange a ação dos gestores, é difícil aceitar que o processo de
influência entre o contexto e o gestor se desenrole num só sentido:
do contexto para o gestor.
• O papel do gestor e o seu mérito devem ser avaliados cada vez mais
pela capacidade demonstrada em articular de forma harmoniosa as
pressões externas com as necessidades e capacidades internas.
62. • O papel do gestor e o seu mérito devem ser avaliados cada vez mais
pela capacidade demonstrada em articular de forma harmoniosa as
pressões externas com as necessidades e capacidades internas.
• Os gestores de topo devem ser cada vez mais catalisadores da
abertura ao exterior em vez de controladores intraorganizacionais.
64. A organização no enfoque da TCT
O ponto de partida da TCT:
A consideração de que os custos da empresa não se resumem a
custos de produção: existem também os custos de transação.
Definição de Custos de Transação:
São os custos que os agentes enfrentam quando recorrem ao
mercado para adquirir equipamentos, insumos ou serviços, ou
quando estabelecem uma “interface” com outro agente
Esses custos envolvem: custos de negociar, redigir e garantir
o cumprimento de um contrato (formal ou informal).
65. Como esta teoria explica a existência de
Custos de Transação?
Fatores que podem originar custos de transação
66. TEORIA DA FIRMA – O ENFOQUE DOS
CUSTOS DE TRANSAÇÃO
• Exemplos de Custos de Transação:
Custos devidos a falhas na execução da transação
- Quando a transação não se processa da maneira planejada.
Ex: o caso do fornecimento de insumos e componentes que
fogem aos padrões de qualidade ou aos prazos de entrega
requeridos, determinando paralisações ou alterações no ritmo de
produção, fabricação de produtos defeituosos, etc.
67. TEORIA DA FIRMA – O ENFOQUE DOS
CUSTOS DE TRANSAÇÃO
• Custos requeridos para criar garantias de que não existirão
intenções oportunistas
• Ex: pagamento de taxas para uso/comercialização de marcas
ou produtos.
(o caso de franchising ou outros investimentos associados à
implementação de códigos de confiança)
68. Como esta teoria explica a existência de
Custos de Transação?
•Comportamento oportunista
• Supõe-se que os agentes econômicos agem motivados pelo
auto interesse e oportunismo: o oportunismo implica que as
partes podem agir aeticamente, descumprindo contratos
• Para prevenir perdas devido ao oportunismo, os agentes
econômicos procuram estabelecer relações contratuais: quanto
maior a necessidade de relações contratuais maior o custo de
transação associado.
69. Como esta teoria explica a existência de
Custos de Transação?
Especificidade dos ativos
Ativos específicos são ativos que não são reempregáveis sem
que tal implique em alguma perda de valor.
A condição de especificidade do ativo ocorre na situação em
que é reduzido o número de produtores capazes de ofertar e de
demandantes interessados em adquirir o ativo em questão.
Quanto maior o grau de especificidade do ativo, maiores
serão os riscos e problemas de adaptação, logo, mais elevados
serão os custos de transação.
70. Exemplos de fontes de especificidade de ativos:
Especificações técnicas que podem limitar a possibilidade de
aplicações alternativas;
(Ex: equipamentos industriais sob encomenda.)
Recursos humanos empregados em atividades de P&D
(Conhecimentos e habilidades não podem ser facilmente
transferíveis ou copiados.)
Especificidade de localização: explicada pela imobilidade física dos
ativos
(deslocamento implicaria em elevado custo de transação) Ex: usina
hidroelétrica – central geradora de energia.
71. TEORIA DA FIRMA – O ENFOQUE DOS
CUSTOS DE TRANSAÇÃO
• A pergunta central da TCT
• Dada a necessidade da empresa de dispor de equipamentos,
insumos, etc, qual a melhor maneira de fazê-lo?
1. Realizando uma transação de compra?
2. Internalizando a produção desses fatores, ou seja, passando
ela mesma a produzi-los?
72. TEORIA DA FIRMA – O ENFOQUE DOS
CUSTOS DE TRANSAÇÃO
•A hipótese básica da teoria:
• A existência de custos de transação relativamente mais elevados em
transações realizadas no mercado determina a substituição desta
estrutura de governança pela estrutura hierárquica da empresa como
método de economizar custos de transação.
• Por que as firmas existem?
• As empresas existem se e enquanto possibilitarem maior economia
de custos transação em relação a alternativa do mercado.
73. Aplicando a Teoria dos Custos de
Transação
Integração Vertical:
Integração Vertical – solução indicada quando:
1.
2.
3.
74. Definindo a fronteira da firma
Integração Vertical e tamanho eficiente da firma
. O tamanho eficiente da firma será definido tomando
em conta:
- o conjunto atividades consideradas estratégicas ao
funcionamento e expansão da firma;
- o conjunto de atividades que sejam realizadas de forma
mais eficiente ao serem internalizadas pela firma do que
abastecidas pelo mercado.
75. Dinamizando a Teoria dos Custos de
Transação
• Quando para reduzir custos de transação seja necessário
promover mudança organizacional na empresa.
• Assim como a existência de custos de transação
relativamente mais elevados em transações realizadas no
mercado determina a substituição desta estrutura de
governança pela organização hierárquica da empresa, há
possibilidade de auferir economias de custos de transação
podem levar a alterações nas características desta última
organização, desencadeando um processo de mudança
organizacional.
76. Teoria dos Custos de Transação –
uma síntese
• A teoria dos custos de transação enfoca a firma enquanto uma
estrutura de governança (uma organização) alternativa ao
mercado, cujo objetivo é economizar custos de transação.
• A teoria afirma que a magnitude dos custos de transação varia
conforme as características da transação e do ambiente
competitivo.
• A magnitude desses custos é explicada pela teoria em função de
três fatores: Incerteza, Oportunismo e Especificidade dos
Ativos.
77. Teoria dos Custos de Transação –
uma síntese
• A incerteza tem o efeito de ampliar as lacunas que um contrato não
pode cobrir, o que significa dizer que ela aumenta o espaço para
comportamentos oportunistas, portanto, afeta positivamente os
custos de transação.
• O oportunismo é favorecido pelo ambiente de incerteza. Mas se a
transação for efetuada com elevada frequência, é provável que os
agentes econômicos evitem agir de forma oportunista, impondo
perdas aos seus parceiros, pelo temor de represálias ou perdas de
futuras na relação de troca.
• O grau de especificidade dos ativos afeta positivamente os custos de
transação, uma vez que tal situação potencializa a possibilidade de
perda associada a uma ação oportunista por parte do outro agente.
78. Teoria dos Custos de Transação –
uma síntese
• A teoria dos custos de transação afirma que o critério básico
considerado na decisão entre comprar insumos no mercado ou
produzi-los internamente (na empresa) é a comparação entre a
magnitude dos custos de transação associados a cada uma
dessas alternativas: optar-se-á pela estrutura de governança
representada pela empresa, quando esta mostrar-se mais
eficiente que a coordenação do mercado, no que tange ao
objetivo de economizar custos de transação.
• Esta teoria da firma encontra-se em franca expansão, sendo
muito aplicada nos estudos sobre integração vertical e nas
questões envolvendo direitos de propriedade e/ou contratos de
exclusividade.