1. Rede de mobilização social: em busca da promoção humana em Pelotas, RS.
Foto site de Pelotas - Arquivo
Autor:
Diná Lessa Bandeira
Mestre em Comunicação Social
Analista Área de Comunicação e Negócios
Embrapa Clima Temperado
dina.bandeira@embrapa.br
Pelotas, setembro de 2008.
2. Apresentação
Ao criar o Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida – COEP em 1993,
Herbert de Souza - o Betinho, traçou em sua história de vida a luta no combate à fome e
miséria, viveu indignado com as diferenças sociais e desafiou as organizações públicas a
enfrentar com ele estas questões. Dizia que se poderia fazer mais, se unidos e mobilizados. A
primeira convocação a dirigentes de grandes organizações, o Betinho reuniu 30 organizações
com representação nacional, a Embrapa já ocupava uma destas cadeiras.
O COEP ao longo dos anos foi crescendo e estruturando-se como uma importante rede
de ação de cidadania. Tem hoje cerca de 1100 associadas, entre entidades públicas e
privadas, atuando nos 27 estados brasileiros e no Distrito Federal, na promoção do
desenvolvimento humano e social. Em 2003, o COEP decidiu ampliar sua atuação criando os
COEP's municipais. A criação do COEP em Pelotas dá seqüência ao sonho do Betinho, de
ampliar a rede e de manter o COEP em um espaço público de articulação, um ponto de
encontro, diálogo, de cooperação e de trocas entre comunidades, organizações e pessoas
que querem construir novas relações e caminhos para mudar o Brasil; que dizem não à
indiferença e não aceitam viver num país com tanta gente passando fome e vivendo em
condições desumanas de miséria. A Embrapa Clima Temperado sedia o primeiro COEP
Municipal do estado do Rio Grande do Sul e apóia suas iniciativas aliadas aos valores de
responsabilidade social que ora buscamos fortalecer.
3. Sumário:
1 - Introdução..............................................................................................
2 - O que é o COEP?..................................................................................
3- Banco de Projetos de Mobilização Social...........................................
3.1 Instrumentos de Divulgação....................................................
4- Foco do COEP na Juventude.................................................................
5- Os objetivos do milênio.........................................................................
6- Primeiros passos da criação do COEP de Pelotas.................................
6.1 - Atividades em destaque de 2006................................................
6.2 - Atividades em destaque de 2007................................................
6.3. Atividades em destaque de 2008.....................................................
6.3.1 – Atividades da Associação FRAGET:.....................................
7 – Conclusões...............................................................................................
8 - Referências Bibliográficas...........................................................................
9 - Anexos.....................................................................................................
Diagnóstico da Vila Farroupilha
Lista das Associadas
Fotos
4. 1 – Introdução
Na intenção de organizar uma agenda social que busque, não só listar relatórios dos lucros
e resultados comerciais, mas também aproximar a instituição com seu público para que se
dê uma comunicação transparente e eficaz, aprofunda-se nos conceitos e nas práticas de
Responsabilidade social. Tema adotado hoje por muitas organizações, por imposição da
sociedade. O cenário globalizado tem recursos, leis e normas de Responsabilidade Social,
que balizam as gerencias em seu modo de atuar e cooperar com as demandas das políticas
públicas criadas. O acúmulo de laços de cooperação, solidariedade e confiança entre os
diferentes cidadões e instituições é considerado como valor fundamental para um
desenvolvimento sustentável. O fortalecimento do capital social em cada localidade,
estimulando a cooperação e a solidariedade de todos os diferentes atores, promove o bem-
estar social, a melhor convivência, a paz e a felicidade das comunidades envolvidas. Não se
pode alienar as situações precárias do entorno da organização e não definir em seus
valores o compromisso para construção de uma sociedade mais justa e fraterna para todos
brasileiros.
O comprometimento eficaz exige a organização de estrutura e capacitação de pessoas, que
atue no monitoramento de indicadores sociais, necessários para melhoria da qualidade de
vida no país.
Neste sentido, para a Embrapa Clima Temperado cria o primeiro COEP do interior do Rio
Grande do Sul por sua cultura de responsabilidade social. Seu caráter institucional que
apresenta uma visão racional, voltada para pesquisa, desenvolvimento e inovação, articula-
se também para estratégias que consolide um desenvolvimento econômico e social para a
região sul do Brasil.
O COEP municipal promove um ótimo espaço para novas iniciativas e construção da
cidadania na região. A Embrapa Clima Temperado assume o conceito de Responsabilidade
Social, que exige nova postura e experiência e visa o fortalecendo da imagem Institucional
para públicos não tradicionais, do periurbano, que desafia sua capacitada de inovação e
adequação de conhecimento acumulado ao longo de seus setenta anos de pesquisa.
O documento esta dividido em duas partes, na primeira sintetiza o conceito, objetivo e
estrutura do comitê nacional, para sustentar a compreensão da rede de mobilização social.
A segunda parte relata fatos, datas e ações que marcam os primeiros passos da criação e
constituição do COEP Municipal de Pelotas, RS.
5. 2 - O que é o COEP
O Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida - COEP foi criado em 1993,
resultado do intenso movimento de mobilização da sociedade civil, liderado pelo sociólogo
Herbert de Souza-Betinho e o Professor Luís Pinguelli Rosa, frente ao quadro inaceitável de
pobreza instalado no país. Reúne hoje cerca de 1000 entidades distribuídas em 27 comitês
estaduais e 28 municipais, incluindo organizações públicas e privadas. O COEP constitui uma
grande rede de mobilização social, que incentiva iniciativas de promoção do desenvolvimento
humano e social. Preservando a autonomia e as lógicas empresariais de cada participante, o
COEP articulou parcerias entre os mais diversos segmentos da sociedade brasileira, o que
possibilitou experiências bem sucedidas através de projetos ousados e inovadores, voltados
para a melhoria da qualidade de vida da população excluída. Ao colocar na ordem do dia das
entidades associadas, o debate sobre sua responsabilidade no combate à miséria, o COEP
propôs uma mudança na cultura das organizações. Nesse sentido, estimula a ação conjunta
entidade/empregados e a adoção de práticas administrativas que contribuam na construção da
cidadania.
O COEP é composto por um Conselho Deliberativo - formado pelos dirigentes
máximos das entidades associadas e por uma Comissão Executiva, constituída por
representantes técnicos das associadas, indicados por aqueles dirigentes. Dentre as
realizações articuladas no âmbito do COEP, destacam-se: programas de desenvolvimento
local; projetos de geração de emprego e renda, incluindo iniciativas na área de cooperativismo;
iniciativas de educação e capacitação profissional; projetos voltados para jovens e crianças;
programas de mobilização social.
A atuação do COEP é bastante ampla e envolve diversas ações, que visam:
• mobilizar e articular organizações e pessoas – estímulo para que as associadas
incorporem à sua cultura organizacional a responsabilidade pelo combate à miséria e formem
parcerias para a atuação social, somando esforços e ampliando o impacto dos resultados.
Como estratégia para atingir tal objetivo o COEP concede prêmios, estimula a publicação do
balanço social, estimula o trabalho voluntário dos funcionários, e sensibiliza os jovens para o
exercício da cidadania.
• Incentivar a prática de projetos na área social – a atuação do COEP resultou em
realizações e experiências de sucesso, e em projetos inovadores de combate à miséria, tais
como: cooperativas de trabalho, oficinas de informática para jovens, contratação de portadores
de necessidades especiais, doação de bens móveis a comunidades de baixa renda, uso de
terras públicas para produção de alimentos, padarias comunitárias, projetos de convivência com
a seca no semi-árido nordestino, iniciativas de desenvolvimento local, valorização da agricultura
familiar e educação para a cidadania.
• Capacitar para melhoria das práticas sociais – para aprimorar as práticas sociais
desenvolvidas no âmbito de sua rede e ampliar o universo de pessoas que possam atuar de
forma mais efetiva nessa área, o COEP desenvolve cursos palestras, workshops e
teleconferências, abordando diversos temas.
• Divulgar iniciativas bem sucedidas – visando contribuir para a multiplicação, em
todo o país, de iniciativas voltadas para a redução das desigualdades sociais, o COEP incentiva
e promove a divulgação de conhecimentos, metodologias e tecnologias na área social e
práticas de promoção da cidadania por meio de publicações e vídeos.
6. O COEP trabalha em três níveis, a saber:
• Em nível estratégico – possibilitando um diálogo público entre pessoas,
organizações e comunidades, influenciando formadores de opinião e líderes de
sociedade;
• Em nível institucional – Fortalecendo a rede e suas entidades associadas
trabalhando a capacitação dos participantes e possibilitando parcerias e trocas de
experiência;
• Em nível comunitário – Fortalecendo a organização comunitária e apoiando o
processo emancipa tório da comunidade que transforma seus membros em agentes
de seu próprio desenvolvimento.
3 - Banco de projetos de mobilização social
O Banco de dados de Mobilização Social foi criado em 2000 para divulgar os projetos e
iniciativas desenvolvidas no âmbito da rede COEP, possibilitando sua replicação por outras
organizações comprometidas com a questão social no País. A partir da parceria, o serviço
prestado pelo Banco Mobilização se estendeu a toda a sociedade. O espaço está aberto para
a divulgação de programas, projetos, ações, idéias e demais iniciativas sociais de qualquer
instituição, seja ela pública ou privada, organizações da sociedade civil e outras, incluindo
também pessoas físicas.
Com o objetivo de estimular e dar visibilidade a ações voltadas para os Objetivos do Milênio,
alinhando-se ao Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, que visa atuar nas
prioridades de desenvolvimento social do país, foi também criado o espaço: Banco de Dados
de Ações Voltadas para os Objetivos do Milênio.
3.1 Instrumentos de Divulgação
O COEP utiliza-se das seguintes ferramentas de comunicação para divulgação:
● Caminhos para mudar o Brasil - Periódicos
http://www.coepbrasil.org.br/portal/publico/apresentarConteudo.aspx?CODIGO=C200833
145735437&TIPO_ID=5
● Cadernos da Oficina Social – Periódicos
http://www.coepbrasil.org.br/portal/publico/apresentarConteudoMestre.aspx?TIPO_ID=1
7. ● TVCoep -
SIME é o Sistema de Mídias e Educação, um ambiente na Internet que integra informação,
comunicação e educação a serviço do desenvolvimento comunitário. Uma plataforma que faz a
convergência de diferentes mídias (vídeos, textos, programas de rádio, cartilhas eletrônicas)
trazendo temas de interesse para as comunidades nas áreas da saúde, cultura, educação,
mobilização, produção rural e muitos outros.
http://www.coepbrasil.org.br/coepteve
● Jornal Mobilização Social -
http://www.coepbrasil.org.br/portal/publico/apresentarConteudoMestre.aspx?TIPO_ID=3
3.2- Atividades de Mobilização:
Prêmio Mobilização e Semana Nacional de Mobilização pela Vida, Implementação de Projetos
na Área Social, Atividades de Capacitação de Recursos Humanos para atuação na Área
Social, Curso de Capacitação em Desenvolvimento Local, Curso de Capacitação em
Elaboração de Projetos: construindo cidadania em comunidades de Baixa Renda, Workshop e
Palestras sobre Projetos de Apoio à Juventude e Teleconferências.
www.mobilizadorescoep.org.br
4 - Foco do COEP com a Juventude
Várias entidades associadas ao COEP desenvolvem ações dirigidas para a juventude
em diversas áreas de atuação, como: educação; captação profissional; geração de emprego e
renda; esporte, cultura e lazer etc. No entanto, os problemas, desafios e incertezas para essa
faixa etária, no Brasil são crescentes e esse importante segmento, em geral, não é privilegiado
com projetos específicos, tanto pelo setor público como pelas organizações privadas.
http://www.coepbrasil.org.br/coepeaescola/publico/home.aspx
O COEP, nos últimos anos, tem dado prioridade, também, ao trabalho voltado para a
8. juventude. Neste sentido, em 2001 teve início uma parceria com escolas de todo o país,
visando sensibilizar os jovens para o exercício da cidadania. Os resultados alcançados
confirmaram a posição da escola enquanto espaço privilegiado para a aquisição de
conhecimentos e valores. Ficou evidente, mais uma vez, o papel do professor como um agente
importante na transformação da sociedade.
Ao apresentar esta proposta e fortalecer sua parceria com as escolas, o COEP busca
dar continuidade ao seu trabalho de mobilizar os jovens de hoje para a promoção da cidadania
e da solidariedade, na certeza de que, nesse caminho, poderemos, no futuro, desfrutar de um
país melhor para todos os brasileiros. Visa-se os seguintes objetivos com as estratégias para a
juventude:
- Mobilizar os jovens para o exercício da cidadania;
- Propiciar aos jovens a compreensão crítica da sociedade em que vivem, a formação de
hábitos de convivência mais solidária e oportunidades de participação em atividades coletivas e
de interesse da comunidade;
- Envolver os jovens em ações de mobilização da sociedade para a questão da cidadania.
Como estratégias de ação que visam contribuir para a realização desses objetivos são
propostos: debates nas escolas sobre o tema cidadania, concurso de cartas,implementação de
atividades voltadas para a comunidade e concurso de música.
Uma vez que a promoção da cidadania implica a consciência e o exercício dos direitos e
deveres civis, o debate sobre o tema começa pelo conhecimento e valorização dos direitos de
cada um, lembrando que direitos e responsabilidades caminham juntos.
Cidadania é entendida, hoje, também, como sinônimo de atuação efetiva na sociedade.
Assim, torna-se importante avançar na discussão, levando o aluno a perceber que ser
cidadão pressupõe participação no mundo que o cerca: família, escola, comunidade, país.
Educar para a cidadania significa promover a sensibilização, a reflexão e a mobilização para um
compromisso permanente com a defesa dos direitos básicos para todos e com a melhoria do
bem-estar coletivo.
5 - Os Objetivos do Milênio
A Declaração do Milênio foi aprovada pelas Nações Unidas em setembro de 2000. O
Brasil, em conjunto com 191 países-membros da ONU, assinou o pacto e estabeleceu um
compromisso compartilhado com a sustentabilidade do Planeta.
http://www.nospodemos.org.br/igualdade.htm
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são um conjunto de 8 macro-objetivos, a
serem atingidos pelos países até o ano de 2015, por meio de ações concretas dos governos e
da sociedade. São eles:
1- Acabar com a fome e a miséria
2- Educação básica de qualidade para todos
3- Igualdade entre sexos e valorização da mulher
4- Reduzir a mortalidade infantil
5- Melhorar a saúde das gestantes
6- Combater a AIDS, a Malária e outras doenças.
9. 7- Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente
8- Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento
É a agenda do Planeta, a agenda da humanidade. É a agenda do Brasil. A agenda de
cada um de nós. No Brasil, contamos, nessa iniciativa, com o apoio do PNUD – Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento - www.pnud.org.br
A Semana Nacional de Mobilização pela Vida é realizada em todo o Brasil pelo
COEP. Uma mobilização de homenagem ao seu fundador, o Betinho. Em conjunto com a
CNBB, FBSAN, CONIC e IBASE elaboraram o projeto de lei que cria o Dia Nacional de
Mobilização Pela Vida. Nos dias 9 de agosto (data de falecimento de Betinho) de cada ano, os
poderes executivo, legislativo e judiciário devem prestar contas do que fizeram para acabar com
a fome e a miséria.
6 - Primeiros passos do COEP de Pelotas
O COEP do município de Pelotas foi criado em 28 de novembro de 2006, com 15
associadas que aceitaram o convite da Embrapa Clima Temperado, para estabelecer de forma
organizada estratégias que visassem à melhoria da qualidade de vida das comunidades locais.
A sede do COEP é na Embrapa Clima Temperado, e tem seu representante técnico na
secretária executiva do comitê. A comissão executiva em reuniões mensais traça o plano de
atividades de promoção social dos moradores da Vila adotada, que com o apoio das seguintes
instituições consolida o Comitê: a Embrapa Clima Temperado (incentivadora do processo no
município), ONG da Moradia e Cidadania dos Funcionários da Caixa Econômica Federal,
Conselho de Professores do Estado do Rio Grande do Sul - CPERS Sindicato, Conselho
Tutelar – Micro região 1, Fundação Edmundo Gastal - FAPEG, Cooperativa de Apoio aos
Pequenos Agricultores - CAPA Sul, Banco Regional de Desenvolvimento - BRDE, Comitê de
Cidadania dos Funcionários do Banco do Brasil de Pelotas, Caixa Econômica Federal – CEF. A
estrutura do COEP/Pelotas foi assim constituída:
Conselho Deliberativo:
Presidente do Conselho Deliberativo: Dr. João Carlos Costa Gomes (Embrapa Clima
Temperado)
Dirigentes:
Rita Surita (CAPA); Teisitel Peres Azevedo (ONG Moradia e Cidadania da Caixa Econômica
Federal); Antônio Andreazza (CPERS); Expedito Paulo Silveira (FAPEG) Mauro Roberto Bom
(CEF); Odilon Lorenzato Almeida (Comitê de Cidadania dos Funcionários do Banco do Brasil
de Pelotas) Carlos Alberto Vaz (BRDE) Michele Marques (Conselho Tutelar - Micro Região I)
Otávio Soares (Câmara de Vereadores).
10. Comissão Executiva:
Secretário Executivo: Diná Lessa Bandeira (Representante técnica Embrapa Clima
Temperado)
Secretário Executivo Adjunto:
Ernesto Álvaro Martinez (Representante técnico CAPA)
Representantes técnicos: Lúcia Neumann (ONG Moradia e Cidadania da Caixa Econômica
Federal) Ana Helena BecKenkamp (CPERS); Naima Pereira (FAPEG) Vinicius Moraes (CEF)
Ivan Alencar de Souza (Conselho Tutelar) Paulo Oppa (Câmara de Vereadores) Liara Martins
(BRDE).
6.1 Atividades em destaque em 2006:
A Vila Farroupilha foi o local da cidade escolhido para ser a Comunidade COEP Pelotas, RS,
por ter uma infra-estrutura de precariedade. Foram analisados os seguintes critérios para
seleção da Comunidade: organização e liderança, acessibilidade e segurança, carência ou
aspectos de miserabilidade, estrutura (escola ou igreja) e que não estivesse contemplada por
projetos de outras organizações ou ONG. “A ‘Vila” tem em sua maioria, moradores
desempregados ou que vivem de subempregos (empregadas domésticas, pedreiros e
papeleiros). É uma vila pequena, ideal para organização de um trabalho piloto.
Apresentam-se de forma cronológica as principais etapas da formação do COEP Municipal:
● 02 de agosto de 2006 - Apresentação do COEP, pelo Sr. Vercidino Albarello -
Presidente do Conselho Deliberativo do COEP/RS e Diretor do BRDE, no auditório da
Embrapa Clima Temperado. Houve ampla divulgação na mídia local.
● 09 de agosto de 2006 – Para comemorar a Semana Nacional de Mobilização pela Vida
aconteceu Audiência pública na Câmara de Vereadores, proponente do debate
vereador Paulo Oppa, encaminhado pela representante técnica do CPERS Ana Helena
BecKenkamp. Divulgação do Festival de Música do COEP Estadual.
● 17 de agosto - Reunião CPERS Sindicato – Divulgação do COEP em busca de
parcerias.
● 21 a 24 de agosto – Participação da Secretária Executiva no I Fórum de Capacitação
para Secretários Executivos e Adjuntos de COEP's Municipais, no Rio de Janeiro.
● Outubro – Visitas mobilizando instituições;
● 20 de outubro - A Escola Municipal Francisco Caruccio de Pelotas conquista o 1º lugar
no Festival de Música do Estado do RGS, com a música “Luz da solidariedade” apoio
da ONG Anjos e Querubins. Um dos alunos da escola também recebeu o prêmio de
melhor intérprete. http://www.anjosequerubins.1br.net/
http://www.diariopopular.com.br/26_10_06/index.php
http://www.rsvirtual.com.br/cgi-bin/artman/exec/view.cgi/54/32952
● 16 de novembro - Reunião na sede da ONG Moradia e Cidadania dos Funcionários da
Caixa Econômica Federal, para definir os papéis da Comissão Executiva, determinar
os critérios para escolha da comunidade e marcar a data para oficializar o COEP no
município.
● 28 de novembro – Lançamento oficial do COEP no auditório da Embrapa Clima
Temperado - http://www.cpact.embrapa.br/noticias/260706a.php
● 29 a 03 de dezembro de 2006 – Participação do Secretário Executivo na Reunião dos
Secretários Executivos do COEP Nacional no Maranhão.
● 28 de dezembro – 1ª reunião com os representantes técnicos para estabelecer
cronograma de atividades de 2007, divisão dos grupos de trabalho, entrega das
11. agendas de 2007 e definição da Vila Farroupilha para Comunidade COEP.
Assim em 2006 houve a escolha da comunidade com situação de vulnerabilidade social;
identificação das lideranças comunitárias; Levantamento das principais demandas junto com
os moradores; Inicio de articulações para a elaboração do diagnóstico socioeconômico da
comunidade; Participação em reuniões do COEP Nacional; Encontros na Comunidade e
Campanhas para mobilizações de pessoas e organizações para o trabalho de voluntariado.
Todas as iniciativas do COEP Municipal são implantadas utilizando a metodologia de
desenvolvimento comunitário, que tem por base um processo participativo com os
moradores, o fortalecimento, a organização da comunidade e a divisão de
responsabilidades, para o cidadão ser protagonista de seu próprio crescimento.
6.2 - Atividades em destaque de 2007:
No primeiro ano de atuação o COEP Pelotas esteve focado para organização e
integração comunitária, capacitação para os representantes técnicos e o projeto.
“COEP e a escola – caminhando juntos para a construção da cidadania”.
Registram-se os principais passos desta construção coletiva:
● Em fevereiro primeiro contato com as lideranças da comunidade na “Vila” para
conhecer e ouvir suas demandas;
● 2ª reunião na comunidade para apresentar as primeiras propostas e ações: Cadastrar
e encaminhar a Secretaria de Educação a listagem de moradores interessados em
concluir o ensino fundamental e médio, e para os cursos de pré-vestibular e noções de
informática 9 (2º Objetivo do milênio); organizar a implantação das hortas de fundo de
quintal (1º e 7ª Objetivo do milênio) e reativar cursos de artesanato, já existentes na
comunidade e de interesse das moradoras, inserindo outras opções para geração de
renda e trabalho (8º Objetivo do milênio);
● 3ª reunião Comissão Executiva organizou-se campanha interna nas associadas para
incentivar o cadastro dos empregados na rede de mobilizadores COEP;
● Planejamento dos segundos sábados do mês para o dia de ações concretas, na
comunidade, o que vamos chamar de “Dia da Comunidade”.
● 3ª reunião na comunidade foi organizado atividades para o Dia internacional da mulher
na Vila Farroupilha;
● Cadastro das crianças e das demanda escolares, para a campanha de material
escolar;
● Organização do cadastro de jovens para encaminhar aos cursos de pré-vestibular,
ensino fundamental e médio e noções de informática.
● Campanha interna em cada associada, para arrecadação de material escolar,
constituindo 120 quites de material escolar entregues as crianças cadastradas na Vila
Farroupilha;
● Realização da 1ª reunião com a Comunidade em 5 de março para apresentação do
COEP à comunidade;
● Regularização e cadastro do CPF de 127 mulheres da Vila Farroupilha no dia
12. internacional da mulher;
● Realização no dia 14 de abril de uma programação cultural nas ruas da Vila
Farroupilha com palhaços, grupos de dança tradicionalista e folclórica;
● Campanha para novas adesões Institucionais, composta de visitas e contatos com os
dirigentes;
● Encaminhamento de duas turmas para curso de inclusão digital na ATES (vagas
transferidas para outra iniciativa social da Embrapa Clima Temperado (casa do
resgate));
● Apresentação da jornada de cidadania do COEP Nacional aos representantes
técnicos municipais;
● Constituição de subcomissões de apoio à Comissão executiva são elas: Articulação
comunitária, Estratégias para a criação do Centro Comunitário, Organização do
Festival de Música, Mobilização Institucional, de Divulgação e a Comissão Gestora da
Jornada de Cidadania;
● Instalação do Grupo de escoteiro na Escola Estadual de Ensino Fundamental
Fernando Treptow, com 10 vagas gratuitas para as crianças da Vila Farroupilha;
● Participação de lideranças da Vila Farroupilha na reunião da comissão executiva
para divulgar a Festa Junina. O COEP apoiou a iniciativa ajudando a vender os
ingressos para o almoço e doação de ingredientes (como o arroz da empresa
Josapar);
● Realização do I Seminário com a comunidade COEP de Pelotas, em 9 de agosto, na
sede da Embrapa Clima Temperado;
● Realização e apresentação do diagnóstico socioeconômico da Vila Farroupilha, com
apoio do Instituto Técnico de Pesquisa e Assessoria – ETEPA, da Universidade
Católica de Pelotas;
● Organização do cadastro de voluntários do COEP Municipal;
● Realização do I Festival de Música, em 11 de outubro, no auditório do Colégio
Gonzaga;
● Participação no III Festival de música do COEP Estadual, em 19 de outubro, com a
participação as 3 escolas vencedoras na etapa municipal;
● Apresentação das atividades do COEP Municipal e do Núcleo de Responsabilidade
Social da Embrapa Clima Temperado - NURES durante a visita da Secretária
Executiva adjunto do COEP Nacional Amélia Medeiros, do Dr. Quirino Rodrigues,
assessor da diretoria executiva da Embrapa em assuntos de responsabilidade social
em companhia do Sr. Cleber do Departamento de Gestão de Pessoas da Embrapa -
DGP;
● Realização de 3 módulos de Seminários voltados para os representantes técnicos,
com os seguintes temas: Articulação Comunitária; Políticas Públicas para Assistência
Social e Gestão de Responsabilidade Social;
● Apresentação do COEP Municipal no 4º Foro Latino americano: ”Memória e
Identidade” no Uruguai;
● Lançamento das Campanhas de Natal pela Vida, nas associadas do COEP;
● Realização da Jornada de Cidadania “Ação de Solidariedade” em16 de dezembro na
associação FRAGET.
13. 6.3 - Atividades em destaque de 2008:
Os objetivos da comissão executiva do COEP Pelotas no ano de 2008 foram de
intensificar a construção de cidadania na Vila, com o apoio do FRAGET. A Associação
das Vilas Reunidas FRAGET, foi fundada em 10.05.81, compreende as áreas das Vilas
Farroupilha, Real, Aurora, Guabiroba, Elza e Treptow. Tem origem na Comunidade
Eclesial de Base Semente do Futuro, atualmente denominada Nossa Senhora
Medianeira, que se organizavam em vários grupos, estes sentindo a necessidade de
envolver os demais moradores das áreas, independente de credo religioso, partido
político, sexo e raça, fundam a Associação FRAGET. A Associação caracteriza-se pelo
trabalho solidário, na busca de soluções para os problemas comuns (iluminação pública,
água, coleta de lixo, transporte coletivo, abertura de ruas, posto de saúde, legalização da
posse da terra etc.). Contou com grupos diretivos escolhidos de forma democrática e
participativa e de uma organização baseada na responsabilidade individual e coletiva. O
FRAGET conseguiu muitas vitórias para os moradores, entre elas está à conquista da
água encanada para a vila Guabiroba; iluminação pública, coleta do lixo, telefones
públicos, abertura de ruas, esgotos, calçamento, para as vilas Farroupilha, Real, Aurora,
Guabiroba, Elsa e Treptow, sendo sua conquista mais importante - o Posto de Saúde,
hoje o Centro Médico FRAGET. Cabe salientar que mesmo antes da conquista de sua
sede própria, a Associação de Vilas Reunidas FRAGET, tem como eixos principais:
- A saúde: No primeiro momento, em prédio alugado, que se tornou pequeno,
atendendo em precárias condições. No segundo momento, depois de muitas
reinvindicações travadas, obteve-se a conquista do atual Centro Médico FRAGET, sob a
responsabilidade da Secretaria de Saúde do Município, a Associação participa do
Conselho Gestor da Unidade.
- Posse e Legalização: Conquista da Lei dos Posseiros, em vigor até hoje. Atualmente a
Vila Aurora foi legalizada mediante esta conquista. As vilas Guabiroba e Farroupilha
conquistaram uma área equivalente a 17 hectares, que foi declarada de utilidade pública,
estando ainda em processo de regularização. A primeira rua a ser regulariza foi a
Salvador Hita Porres, próximo à rodoviária. A vila Real obteve a sua regularização,
através do “Projeto More Legal”, do loteamento Benjamin Gastal. Em relação a este
loteamento, a comunidade conquistou uma praça pública, que é utilizada e cuidada pelos
moradores, leva o nome de “Dona Selma”, que foi moradora da área e atendente de
enfermagem no Posto FRAGET.
14. 6.3.1 – Atividades da Associação FRAGET:
A) Educação:
Promove a conscientização da importância da preservação do meio ambiente, da vida, da
solidariedade, para o hoje e para as gerações futuras. Tendo como ato concreto a educação
para a coleta seletiva, o artesanato a partir da sucata, e a organização em cooperativas.
B)-Geração de emprego e renda:
1. Grupo de Agentes Ambientais:
O grupo iniciou em 14/2/99, com muitas dificuldades, buscando material reciclável com
carreto puxado a mão (catadores de papel). São famílias oriundas do meio rural, que,
sonhando comum emprego na cidade para melhorar sua vida, aqui chegaram e depararam-se
com o desemprego e a falta de moradia, e sem qualificação para o trabalho. Através da
Associação FRAGET, das Comunidades Eclesiais de Base N. S. Medianeira e N. S. das
Graças, bem como do Serviço Social da UCPEL, que muito incentivam a organização,
formou-se o grupo de catadores, batizado com o nome de Grupo de Agentes Ambientais. O
grupo tem atualmente a consciência que sua experiência servirá de exemplo a outras pessoas
incentivando-as a se unirem para melhorar sua qualidade de vida, buscando de forma
organizada, suas próprias alternativas de geração renda. Trabalham diretamente 11 pessoas,
e indiretamente geram renda que beneficiam 50 pessoas (seus familiares). Têm cadastrado
60 famílias que catam o lixo e vendem para a o Grupo de Agentes Ambientais, famílias as
quais a Associação tem como meta prioritária capacitá-las para o trabalho coletivo e
organizado, visando à ampliação da renda familiar, além de apoiar seus filhos. A Associação,
em conjunto com o Grupo de Agentes Ambientais, não permite que crianças trabalhem,
mas cuida para que estas freqüentem a escola, observa que muitas delas iniciam e desistem,
outras repetem a mesma série por vários anos. Os Agentes Ambientais desenvolvem
também, ações de orientação junto a condomínios e grupos familiares, incentivando a coleta
seletiva.
2 - Grupos de Artesanato: Girassol, Esperança e de Costura.
O Grupo Girassol iniciou em 1996, como atividade ocupacional das mulheres, durante
março a outubro, no período entre safras, mas com o alto número de desempregadas, esta
atividade passou a ser única alternativa de renda para estas famílias. No ano seguinte
organiza-se o Grupo Esperança, ambos os grupos fazem artesanato manual basicamente a
partir de materiais recicláveis (papel, plástico, vidro, metais) confeccionam bolsas, tapetes,
enfeites, decorações em geral. A comercialização se dá no FRAGET, na feira da Economia
Solidária, da Avenida principal do Bairro (Duque de Caxias/ Esquina Campos Sales), e no
período de verão na praia do Laranjal. (Fotos Anexo 4)
3. Grupo de Costura:
Surgiu a partir dos cursos de capacitação/qualificação (manicuro, corte de cabelos,
costura, empreendedorismo) organizados pela Associação em 2006. Estes grupos têm como
meta organizar-se gerando sua renda própria, ensinar e qualificar outras pessoas. Além disso,
criaram-se espaço para a convivência, aprendizado e o exercício da solidariedade.
6.3.2 - Outras atividades da Associação FRAGET:
- Grupo de Alfabetização p/adultos, que funciona no turno da noite, com professores da
Rede Municipal de Ensino, através do Programa de Educação de Jovens e Adultos - PEJA.
No grupo participam 20 alunos, em diferentes níveis de aprendizagem. O espaço utilizado,
que tem infinitas goteiras, impossibilitando aulas em dias de chuva ou de muito frio;
- Grupo do Sopão Comunitário – Voluntários que distribuem semanalmente 200 (duzentas)
refeições as famílias carentes. O grupo ainda organiza festa para as crianças no Natal;
- Participação no Conselho Gestor do Posto FRAGET;
- Participação em atividades da Pastoral da Criança;
15. - Habitação: A Associação conquistou recursos para 21 famílias através do Programa Carta
de Crédito – Resolução 460/04 – Ministério das Cidades - início efetivo das obras em janeiro
de 2007. Luta iniciada em final de 2003.
– Grupos culturais – Incentivo a cultura e aos novos talentos com o: grupo de teatro,
capoeira e de dança tradicionalista. Precisamos incluir atividades esportivas, para tal
precisamos de uma quadra esportiva e equipamentos.
A consolidação da parceria entre o COEP e FRAGET oferece novas oportunidades para os
moradores da “Vila” e demais grupos organizados. A promoção e capacitação é o foco de que
não podemos abrir mão. O apoio em ações filantrópicas em alguns momentos se dá para criar
o clima de amizade e simpatia, mas se dá de forma discreta.
O primeiro curso oferecido pelo COEP por demanda do FRAGET foi de Embelezamento de
pés e mãos com a consultoria do SENAC. Planeja-se um cronograma integrado de
capacitações que se estenderá até 2009, entre as associadas do COEP Municipal.
7 - Conclusão:
Os serviços prestados pelo COEP são sustentados por pessoas voluntárias, que sonham
ainda com dias melhores, e filiam-se a causas sociais, negando-se a uma postura de
alienação, cientes que é preciso fazer mais. O envolvimento em atividades sociais requer uma
análise da pirâmide de Maslow, na teoria de motivação, as pessoas estão em diferentes
níveis de compreensão para dedicarem-se as questões e preocupação com o outro. Os
envolvidos enfrentam o desafio de práticas que exigem um aprendizado multidisciplinar, com
eixos na área das ciências sociais. O desequilíbrio social cresce, apesar das políticas
públicas criadas pelo Governo Federal, o que exige o envolvimento de muitos atores que
controle para que se cumpram seus objetivos. Este movimento propicia o crescimento e a
adesão ao terceiro setor. Há um longo caminho a ser percorrido. As ações que articule,
projete e promova desenvolvimento humano fazem parte comportamento ético, que deveria
ser assumido por todos os cidadões. Manter a rede de mobilização social é um compromisso
de todos nós. O Betinho morreu sem ver seus sonhos realizados, mas deixou seu espírito de
luta pela igualdade social fortalecido nos COEP's espalhados no país.
“Há uma tremenda força de mudança no ar. Há um movimento poderoso, tecendo a
novidade através de milhares de gestos de encontro. Há fome de humanidade entre nós, por sorte ou
por virtude de um povo que ainda é capaz de sentir e de mudar.” (Betinho).
8 - Referências
CAVALCANTI, B. S. Implementação de programas sociais de massa: a gestão
estratégica no contexto inter organizacional da política pública. Revista Paranaense de
Desenvolvimento: Curitiba, n. 93, p.73-89, jan/abr, 1998.
COMPROMISSO Social: um novo desafio para as organizações. Cadernos da Oficina
Social, Rio de Janeiro, v.1, ago, 1999.
DESENVOLVIMENTO Local. Cadernos da Oficina Social, Rio de Janeiro n.3, fev, 2000.
EURY, S. Fome de Quê? Jornal do Brasil, p.9, 2 de Agosto de 1993.
16. FLEURY, S. Política social, exclusión y equidad en América Latina en los 90. Revista
Nueva Sociedad, Caracas, n. 156, jul/ago, p.72-94, 1998.
PAIVA, L. A teoria de motivação de Maslow. Disponível em:
http://ogerente.com/stakeholder/2007/04/03/a-teroria-de-motivacao-de-moslow/ Acesso em:
15 de set. de 2008.
PROJETOS Inovadores da Oficina Social. Cadernos da Oficina Social, Rio de Janeiro,
n.2, dez, 1999.
RODRIGUES, C. Herbert de Souza. Ética e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998.
SASSA, O. Formulação da política pública nos países em desenvolvimento: a
utilidade dos modelos contemporâneos de tomada de decisão. Brasília: Banco
Mundial Programa de Treinamento PNUD, nov, 1988.
SOUZA, H. Uma campanha que quer mudar o rumo da história do Brasil. Caminhos para
mudar o Brasil, Rio de Janeiro: 1998.
SPITZ, A.R.; PEITER, G.M.C. CARMONA, M. R. COEP e o desenvolvimento comunitário:
projetos de referência para replicação. Rio de Janeiro: maio, 2004. 16p. (Estudos e pesquisa,
66).
Sites consultados:
COEP E A ESCOLA.Disponível em: www.coepbrasil.org.br/coepeaescola. Acesso em 23 de
ago. 2008
COEP TV. Disponível em: www.coepbrasil.org.br/coepteve. Acesso em 23 de ago. 2008.
COMITÊ DE ENTIDADES NO COMBATE À FOME E PELA VIDA. Disponível em:
www.coepbrasil.org.br. Acesso em 25 de ago. 2008.
MOBILIZADORES. em : www.mobilizadorescoep.org.br. Acesso em 23 de ago. De 2008.
NÓS PODEMOS. Disponível em: www.nospodemos.org.br. Acesso em 23 de ago. 2008.
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. Disponível em:
www.pnud.org.br. Acesso em 23 de ago. 2008.
17. 9 – Anexos
Lista das associadas
Associadas ao COEP Pelotas
Associada
Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE
Caixa Econômica Federal – CEF
Cooperativa de Apoio ao Pequeno Agricultor – CAPA
Sindicato dos Professores do Estado do RGS – CPERS
Embrapa Clima Temperado
ONG da Moradia e Cidadania dos Funcionários da CEF
Fundação Edmundo Gastal – FAPEG
Conselho Tutelar - Micro Região
Associação do Trabalho e Economia Solidária - Ates
Comitê de Cidadania do Banco do Brasil
Coordenadoria Estadual de Educação - 5ª CRE
Secretaria Municipal de Educação - SME
Serviço Social da Indústria - SESI
Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas - CEFET-RS
Colégio Gonzaga
Secretaria Municipal de Cidadania
Serviço Nacional do Comércio - SENAC
Conselho Municipal de Cultura
Associação das Vilas Reunidas do Fragata - FRAGET