O documento discute os impactos da revolução digital nos negócios, particularmente nas áreas de educação. A revolução cognitiva levará a uma mudança do modelo de ensino tradicional de gestor para curador e de aluno passivo para ativo, com foco em problemas em vez de assuntos. A validação do conhecimento também se tornará mais horizontal à medida que novas tecnologias permitam a produção descentralizada de conteúdo.
3. As áreas de negócio:
INTANGÍVEIS
TANGÍVEIS
CÓDIGOS
HUMANOS
(Conteúdo)
CÓDIGOS
INUMANOS
(software)
TRANSFORMADOS
BRUTOS
DISTRIBUÍDOS
4. Novo estudo sobre impactos da Revolução
Cognitiva Digital nas áreas de Negócio.
Atualizando meu livro de 2013
“Gestão 3.0 – a crise das organizações
tradicionais”.
Este é o núcleo do meu novo livro. Ou
talvez seja “o” novo livro.
5. Diagnóstico da força principal que alterará
profundamente a sociedade e, por sua
vez, os negócios:
Chegada de uma Revolução Cognitiva
Disruptiva, fenômeno raro na macro-
história, que inaugura uma nova etapa
civilizacional, abrindo o espaço para o
Homo Sapiens 3.0, mais preparado para
lidar com um mundo muito mais
complexo e superpovoado.
6. Síntese dos efeitos de Revoluções
Cognitivas na sociedade:
NOVAS
DEMANDAS
DEMOGRÁFICAS
NOVAS
TECNOLOGIAS
COGNITIVAS
QUEBRAS DE
LIMITES
CULTURAIS
NOVAS
ORGANIZAÇÕES
NOVOS
CONSUMIDORES
NOVAS
SOLUÇÕES
NOVA
SOCIEDADE
7. Elementos disruptivos trazidos pela
Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Desterritorialização - quebra de limites
físicos de comunicação, informação e,
portanto, de negócios;
• Destemporalização - quebra de limites
temporais de comunicação e informação
e, portanto, de negócios;
8. • Elementos disruptivos trazidos pela
Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Desconhecismo - quebra de limites de
entre desconhecidos:
–Desconhecismo informacional – quebra de
trocas informacionais entre desconhecidos;
–Desconhecismo de negócios – quebra de
trocas de bens e serviços entre
desconhecidos.
9. Elementos disruptivos trazidos pela
Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Reintermediação – Passagem do modelo
de organizações da gestão via
intermediadores humanos (gerentes,
editores, professores, fiscais, políticos)
para a curadoria dos intermediadores
inumanos (algoritmos), que passam a
promover a relação demanda-oferta.
10. Elementos disruptivos trazidos pela
Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Reaproveitamento – reutilização,
aluguel, venda de posses, que antes não
podiam ser trocadas, negociadas.
11. Elementos disruptivos trazidos pela
Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Caseirismo – produção caseira de bens
e serviços de forma personalizada.
12. Elementos disruptivos trazidos pela
Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Ecologismo – tendência ao
desenvolvimento e consumo de
produtos menos poluentes.
13. Elementos disruptivos trazidos pela
Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Desempregalização - novo modelo de
relação trabalhista: do atual empregado
ao microempreendedor, que opera nas
novas Plataformas Digitais
Participativas;
14. Elementos disruptivos trazidos pela
Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Descentralismo - novo movimento
macro cultural que fará com que
diversas mudanças ocorram entre os
consumidores, na direção de uma forte
demanda por mais e mais
personalização, articulação,
participação;
15. Elementos disruptivos trazidos pela
Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
Descentralismo
Desterritorialização
Destemporalização
Desconhecismo
informacional
INDIRETOS NO
CURTO PRAZO PARA TODOS
DIRETOS NO
CURTO PRAZO PARA ALGUNS
Reintermediação
Desempregalização
Desconhecismo de
negócios
Reaproveitamento
Caseirismo
16. Tendências de setores atingidos
(Conteúdo e Formação):
Área de produção
de conteúdo com
baixa regulação;
Área de formação
com baixa
regulação;
NO CURTO PRAZO NO MÉDIO
PRAZO
Área de produção
de conteúdo com
maior regulação;
Área de formação
com maior
regulação;
NO LONGO
PRAZO
Área de produção
de conteúdo com
forte regulação;
Área de formação
com forte
regulação;
17. Tendências de setores atingidos
(Serviços):
Área de serviços
pulverizadas;
Área de serviços
de baixa regulação;
Áreas de serviços
de fácil possibilidade
de reaproveitamento
e caseirismo;
NO CURTO PRAZO NO MÉDIO
PRAZO
Área de serviços
mais centralizadas;
Área de serviços
de maior
regulação;
Áreas de serviços
com menor
possibilidade
de reaproveitamento
e caseirismo;
NO LONGO
PRAZO
Área de serviços
muito
mais centralizadas;
Área de serviços
de alta regulação;
Áreas de serviços
com muito menor
possibilidade
de reaproveitamento e
caseirismo.
18. Tendências de setores atingidos
(Produtos transformados):
Área de produtos
transformados
de baixa regulação;
Áreas de produtos
transformados
de fácil possibilidade
de reaproveitamento
e caseirismo;
NO CURTO PRAZO NO MÉDIO
PRAZO
Área de produtos
transformados
de média regulação;
Áreas de produtos
transformados
de média
impossibilidade
de reaproveitamento
e caseirismo;
NO LONGO
PRAZO
Área de produtos
transformados
de alta regulação;
Áreas de produtos
transformados
de alta
impossibilidade
de reaproveitamento
e caseirismo;
19. Tendências de setores atingidos
(Matérias primas):
Área de matérias
primas
de baixa regulação;
Áreas de matérias
primas de fácil
reaproveitamento
e passível de ser
atingida pelo
ecologismo;
NO CURTO PRAZO NO MÉDIO
PRAZO
Área de matérias
primas
de média regulação;
Áreas de matérias
primas de médio
reaproveitamento
e menos passível
de ser
atingida pelo
ecologismo;
NO LONGO
PRAZO
Área de matérias
primas
de alta regulação;
Áreas de matérias
primas de difícil
reaproveitamento
e pouco passível de ser
atingida pelo
ecologismo.
20. Elementos de resistências que tendem a
atrasar os efeitos da Revolução Cognitiva
Disruptiva Digital:
• Conservadorismo cultural, com hábitos
arraigados;
• Lentidão da massificação das novas
tecnologias cognitivas por alguns
segmentos sociais (mais idoso e com
menos renda);
21. Elementos de resistências que tendem a
atrasar os efeitos da Revolução Cognitiva
Disruptiva Digital:
• Normas e leis, bem como organizações
de classe, que protegem o modelo em
obsolescência;
• Baixa autonomia de pensamento, que
dificulta visões mais amplas de médio e
longo prazo.
22. Regras para análise dos setores de
negócio mais atingidos no curto prazo
para os atingidos no longo prazo pela
Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Quanto mais intangível é o negócio, mais
será atingido no curto prazo e vice-versa.
• Quanto mais regulado pelo estado
menos será atingido no curto prazo e
vice-versa.
23. Regras para análise dos setores de
negócio mais atingidos no curto prazo
para os atingidos no longo prazo pela
Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Quanto mais pulverizado já é o
atendimento hoje, mais será atingido no
curto prazo e vice-versa.
24. Empresas 3.0
Os impactos da revolução digital nos negócios:
da gestão de ensino para a curadoria
Carlos Nepomuceno
27/10/15
V 1.0.0
25. Podemos dizer que existem diferentes
tipos de impactos da atual Revolução
Cognitiva.
A área de ensino sofre o impacto de nível
2:
com processo mais gradual e em maior
tempo.
26. As áreas de negócio de educação
conseguem ver os efeitos incrementais de
curto prazo (introdução de novas
tecnologias em sala de aula), mas têm
tido dificuldade para perceber os efeitos
mais disruptivos de médio e longo prazo
que vão mudar radicalmente o modelo de
negócio do ensino.
Muitas empresas de educação ficarão
pelo caminho.
27. Um dos setores de negócios que vem
sendo mais atingido nessa primeira etapa
da Revolução Cognitiva Digital é o do
Intangíveis, também o da educação.
28. O setor de negócios da educação é um dos
mais atingido no médio prazo, pois uma
Revolução Cognitiva altera os canais de
distribuição e formas de armazenamento
do conhecimento, além de iniciar uma
mudança cultural profunda na forma de
validação do conteúdo.
29. A Revolução Cognitiva Digital promove
uma mudança cultural de escassez para
um ambiente de abundância de
informação e comunicação.
30. A Revolução Cognitiva Digital promove
uma mudança cultural de hegemonia de
uma comunicação e informação vertical
para um modelo mais horizontalizado.
31. A Revolução Cognitiva Digital promove
uma mudança cultural em direção à
horizontalização das relações.
32. É vem provável, é preciso comprovações
mais científicas, que haja uma mudança
na plástica cerebral da nova geração em
função do uso intenso de novas
tecnologias cognitivas.
33. O que era escasso e só a escola poderia
fornecer, passa a ser abundante, o que
reduz o valor da escola como repassadora
de conteúdo.
34. Revoluções Cognitivas atingem o setor da
venda de educação no médio prazo, pois
há um novo meio de distribuição de
conhecimento (muito em vídeo),
reduzindo o valor da escola.
35. Revoluções Cognitivas Disruptivas
atingem o setor da venda de educação no
médio e longo prazo, pois há uma nova
forma de validação de conhecimento.
O conhecimento não é mais produzido
apenas por um centro reconhecido.
36. O novo modelo de ensino tem as seguintes
características:
Gestor de ensino Curador de ensino
Aluno-passivo Aluno ativo
Foco em assuntos Foco em problemas
Cuida do
aprendizado
diretamente
ANTES AGORA
Cuida da relação do
aprendizado
indiretamente
37. O novo modelo de ensino tem as seguintes
características:
Tem um local Qualquer lugar
Tem horário Não tem horário
Por idade Por interesse
Desenvolve a
memória
ANTES AGORA
Desenvolve a
criatividade
38. Revoluções Cognitivas no passado, como
a do papel impresso, em 1450, alteraram
de forma de ensino, criando a escola
moderna, que deixou de ser uma escola
doméstica e passou a uma mais industrial,
de massa.
39. Revoluções Cognitivas no passado, como
a do papel impresso, em 1450, alteraram
de forma de ensino, pois introduziram a
escrita como um dos elementos de
multiplicação de conhecimento, em
detrimento de apenas a oralidade.
40. A Revolução Cognitiva Digital não é igual a
do papel Impresso, considerada
Incremental, pois não há apenas uma
mudança de distribuição de conteúdo e
aumento de armazenamento, mas
também uma mudança no modelo de
produção do conhecimento, pois muda-se
a forma de validação de conteúdo, a partir
das novas possibilidades tecnológicas.
41. A forma de Validação do Conteúdo passa
a ser horizontal e não mais de um centro,
de forma massificada.
Cada cidadão passa a ser não só um
consumidor de conhecimento, mas de
alguma forma um produtor e um editor
do mesmo.
42. Cada cidadão passa a ter que ser capaz de
avaliar e decidir muito mais do que as
gerações pré-Revolução Cognitiva Digital.
Tal mudança obriga a formação de um
novo perfil de cidadão, com mais
capacidade de discernimento e decisão.
43. O aumento do poder de decisão não só
atinge o cidadão como consumidor de
conhecimento, mas também com
profissional, cada vez mais independente
e menos dependente de um chefe
controlador.
44. A descentralização da informação e
comunicação provoca, como vimos no
passado, longos ciclos de inovação, o que
pede cidadãos mais criativos e mais
pró-ativos.
45. A atual escola forma cidadãos para uma
sociedade que vivia sobre a égide de um
ambiente cultura cognitivo que começa a
entrar em obsolescência.
46. Não é, assim, nas novas tecnologias
digitais que vão entrar na escola, mas o
contrário.
Mas estamos criando uma nova
sociedade, sob a égide digital, na qual a
nova está escola vai se inserir.
47. O novo modelo de ensino elimina a
necessidade de um professor ou uma
escola centralizada e apenas baseada em
humanos.
48. O novo modelo de ensino abre a
possibilidade de um curador de uma
escola descentralizada com o apoio de
inumanos (algoritmos).
49. O novo aluno, futuro cidadão, tanto pode
colocar um conteúdo próprio, como pode
alterar o conteúdo dos demais, bem como
ser um editor, classificando-o, a partir de
seus critérios, tendo como apoio o
curador de ensino.
O foco do aprendizado gira em torno de
problemas.
50. O algoritmo, programado pelo curador de
ensino, procura tornar relevante o
trabalho dos alunos, com o objetivo de
reduzir fraudes e vandalismos e aumentar
a relevância das soluções apresentadas
para os problemas.
51. Quanto mais alunos houverem e quanto
mais o algoritmo gerar relevância
(personalização) com pouco ruído
(fraudes e vandalismos) mais a Plataforma
Digital de Ensino gerará valor.
52. O novo modelo de validação de ensino faz
com que o antigo professor perca a
função.
53. O novo modelo de validação de ensino
reduz o custo e aumenta o benefício, o
que a torna atraente para o consumo.
54. Toda vez que há na sociedade uma
percepção de uma relação melhor de
custo/benefício há uma atração tanto do
consumidor como de novos
empreendedores em direção a essa
tendência.
55. O novo modelo tende a sair de periférico
para hegemônico e o atual modelo de
hegemônico para periférico.
56. Se imaginarmos o futuro uma organização
de ensino será muito mais parecida com o
Wikipédia do que com a atual escola.
57. A principal mudança na área de ensino é
que o professor deixa de ser realizar a
gestão do aprendizado e passa a curadoria
do aprendizado.
Ele não é mais o responsável direto pelo
aprendizado, mas pelo ambiente em que
o aprendizado irá ocorrer.
58. O antigo gestor de ensino avaliava o
material que ia ser disponibilizado para o
ensino.
59. O novo negócio de ensino fornece um
ambiente para que os alunos apontem o
que deve ser privilegiado em termos de
conhecimento, a partir do problema que
tem pela frente.
60. Por que temos uma mudança tão radical
na área de negócios de ensino?
61. O aumento demográfico de 1 para 7
bilhões nos últimos 200 anos tornou as
atividade de conteúdo cada vez mais
complexa.
Houve um aumento da demanda, mas
uma incapacidade da oferta.
62. A sociedade mais populosa e, portanto,
mais complexa exigiu um ambiente
cognitivo cultural mais sofisticado e este
um novo modelo de ensino mais
sofisticado.
63. Empresas 3.0
Os impactos da revolução digital nos negócios:
da gestão de conteúdo para a curadoria
Carlos Nepomuceno
27/10/15
V 1.0.0
65. Podemos dizer que existem diferentes
tipos de impactos da atual Revolução
Cognitiva.
A área de produção de conteúdo sofre o
impacto de nível 1:
o mais radical e em menor tempo.
66. As áreas de negócio de conteúdo
conseguem ver os efeitos incrementais de
curto prazo, mas têm tido dificuldade para
perceber os efeitos mais disruptivos de
médio e longo prazo que vão mudar
radicalmente o modelo de negócio.
Muitas empresas já ficaram e ficarão pelo
caminho.
67. O setor de negócios que vem sendo mais
atingido na primeira etapa da Revolução
Cognitiva Digital é o do Intangíveis, em
particular o da área de produção de
conteúdo (mídia, entretenimento,
educação, entre outros).
68. O setor de negócios da produção de
conteúdo é o mais atingido no curto
prazo, pois uma Revolução Cognitiva
começa as mudanças sociais justamente
por ele, ao alterar canais de distribuição,
formas de armazenamento e, no caso
atual, o próprio modelo de validação de
conteúdo.
69. O setor dos Intangíveis de Conteúdo é
todo aquele que atende a demandas de
manutenção ou mudança de percepção.
O setor de conteúdo, apenas muda a
percepção do consumidor, mesmo que os
códigos sejam em um meio tangível: livro,
jornal impresso, etc.
Tirando os colecionadores, as pessoas
compram livros pelo conteúdo.
70. Revoluções Cognitivas atingem
fortemente o setor da venda de conteúdo
no curto prazo, pois há um novo meio de
distribuição.
O Netflix é um bom exemplo desse efeito.
71. Revoluções Cognitivas atingem
fortemente o setor da venda de conteúdo
no curto prazo, pois não há mais limites
do armazenamento.
Os blogs são um bom exemplo desse
efeito.
72. Revoluções Cognitivas Disruptivas
atingem fortemente o setor da venda de
percepções no médio e longo prazo, pois
há uma nova forma de validação de
conteúdo.
O Wikipédia, o Facebook e o Youtube são
bons exemplos desse efeito.
73. A nova validação de conteúdo tem as
seguintes características:
Gestor Curador
Consumidor Prosumidor
Filtra para publicar Publica para filtrar
Cuida do conteúdo Cuida da relação da
produção do conteúdo
ANTES AGORA
74. Revoluções Cognitivas no passado, como
a do papel impresso, em 1450, alteraram
de forma incremental o modelo de venda
de código produzido pelos copistas, que
trabalhavam em papéis manuscritos que
perderam lugar para o impresso.
Foi uma alteração apenas no modelo de
distribuição e na capacidade de
armazenamento.
75. Os novos impressores, a partir de 1450,
tornaram a distribuição de códigos mais
barata, mas não houve uma alteração do
modelo produtivo.
A validação de conteúdo continuou bem
próxima.
76. A Revolução Cognitiva Digital não é igual a
do papel Impresso, considerada
Incremental, pois não há apenas uma
mudança de distribuição de conteúdo e
aumento de armazenamento, mas
também uma mudança no modelo de
produção, pois muda-se a forma de
validação de conteúdo, a partir das novas
possibilidades tecnológicas.
77. A forma de Validação do Conteúdo do que
ia ser publicado foi a mesma entre o
manuscrito e impresso (depois de 1450),
havia um gestor de conteúdo que
autorizava o material, houve apenas uma
mudança de canal.
78. A Revolução Cognitiva Digital cria, assim,
de forma disruptiva um novo modelo de
Validação de Conteúdo.
Saímos de uma gestão de conteúdo para
uma curadoria.
Não é uma mudança incremental, mas
disruptiva!
79. O novo modelo de validação de conteúdo
elimina a necessidade de um gestor
centralizado e humano.
80. O novo modelo de validação de conteúdo
introduz o gestor descentralizado (o
prosumidor, via cliques) e inumano
(algoritmos).
81. O prosumidor tanto pode colocar um
conteúdo próprio, como pode alterar o
conteúdo dos demais, bem como ser um
editor, classificando-o, a partir de seus
critérios.
82. O algoritmo, programado pelo curador de
conteúdo, procura tornar relevante o
trabalho dos prosumidores, com o
objetivo de reduzir fraudes e vandalismos.
83. Quanto mais prosumidores houverem e
quanto mais o algoritmo gerar relevância
(personalização) com pouco ruído
(fraudes e vandalismos) mais a Plataforma
Digital de Conteúdo gerará valor.
84. O novo modelo de validação de conteúdo
faz com que o antigo editor perca a
função.
85. O novo modelo de validação de conteúdo
reduz o custo e aumenta o benefício, o
que a torna atraente para o consumo.
86. Toda vez que há na sociedade uma
percepção de uma relação melhor de
custo/benefício há uma atração tanto do
consumidor como de novos
empreendedores em direção a essa
tendência.
87. O novo modelo tende de sair de periférico
para hegemônico e o atual modelo de
hegemônico para periférico.
88. Se imaginarmos o futuro uma organização
produtora de conteúdo de vídeos será
muito mais parecida com o Youtube do
que com a Rede Globo.
89. Se imaginarmos o futuro uma organização
produtora de conteúdo de textos será
muito mais parecida com o Wikipédia do
que com o Jornal O Globo.
90. A principal mudança na área de negócios
de conteúdo é que o gestor deixa de ser
realizar a gestão e passa a curadoria de
conteúdo.
Ele não é mais o responsável pelo
conteúdo, mas pelo ambiente em que o
conteúdo será produzido.
91. O antigo gestor de conteúdo avaliava o
material que ia ser publicado e procurava
ser o mais preciso possível dentro dos
limites físicos do canal.
92. O novo negócio de conteúdo permite que
tudo seja publicado e fornece um
ambiente para que os consumidores
apontem o que deve ser privilegiado, não
tendo mais limites físicos do canal.
93. Por que temos uma mudança tão radical
na área de negócios de conteúdo?
94. O aumento demográfico de 1 para 7
bilhões nos últimos 200 anos tornou as
atividade de conteúdo cada vez mais
complexa.
Houve um aumento da demanda, mas
uma incapacidade da oferta.
96. O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
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