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ESCOLA SECUNDÁRIA JOÃO GONÇALVES ZARCO
              Ano Lectivo 2010/2011




           Sociedade Tecnologia Ciência

                       NG1

          DR_4 – Contexto Macro-Estrutural




TRANSPORTES COLECTIVOS – O METROPOLITANO




                   Professora
                  Cristina Soares


              Trabalho Realizado por:
                 Humberto Marum
                 Esmeralda Marum

                                             1
Índice




   I.        Introdução                            3
  II.        O metropolitano                       4
 III.        O metropolitano nas sociedades        5
 IV.         Estações                              6
  V.         Tecnologia                            8
 VI.         Desenvolvimento                       9
VII.         O metropolitano em Portugal           10
VIII.        Curiosidades                          11
 IX.         Conclusão                             12
  X.         Bibliografia                     13




                                                        2
I.Introdução


        O presente trabalho pretende, através dos meios e conhecimentos disponíveis,
dar o seu pequeno contributo de investigação sobre o desenvolvimento e evolução do
metropolitano.
        Desta forma, decidimos organizar o trabalho em vários capítulos, baseando a
informação na pesquisa on-line, tendo o cuidado de rever todas as fontes utilizadas na
sua realização.
        Os vários capítulos estão organizados segundo a dinâmica do desenvolvimento
e evolução do metropolitano, desde o clássico, até ao moderno e contemporâneo.
        Não se apresentou como uma tarefa simples, mas através da discussão e
participação activa nas aulas, o presente trabalho apresenta-se digno, rigorosa e sem
pretensões.




   II. O Metropolitano
                                                                                    3
O principal meio de transporte do século XIX foi criado por grande
necessidade, principalmente na Europa.
         No começo do século XX, as ruas de Londres estavam completamente
entupidas de carroças, carruagens e autocarros de dois andares puxados a cavalos.
        Outro desafio era a forma de tracção. Como ainda não havia sido inventada a
energia eléctrica, as carruagens começaram por ser movidas a vapor. O sistema
entretanto não era o ideal. Os funcionários começaram a sentir os efeitos negativos do
ar contaminado, alguns tiveram mesmo de ser hospitalizados.
        Por esse motivo o metro não era totalmente subterrâneo, só quando apareceu
a electricidade o traçado passou a ser todo debaixo da terra.
        O inventor do metro subterrâneo foi Charles Pearson, o qual disse que a
solução para os constantes engarrafamentos, passava por o transporte colectivo para
cima dos viadutos ou debaixo da terra.
        Ora foi já nesse tempo que começou a sentir-se a necessidade da mobilidade
para os cidadãos.
        O metro é o meio de transporte urbano mais eficiente do mundo moderno.
Recebe várias denominações: subway, metropolitan ou subte, em Portugal adoptou-se
a denominação afrancesada Metropolitano.
        Geralmente, para facilitar a construção, os túneis do metro são feitos sob as
ruas das cidades, mas também podem seguir caminhos alternativos que reduzem o
trajecto. Não é raro encontrar túneis que passem por baixo de rios ou baías ou até
braços de mar. Alguns trajectos podem ser também á superfície ou elevados.
        Os metropolitanos constituem um recurso fundamental para a boa circulação
nas grandes cidades e, por isso, devem possuir grande capacidade de transporte de
passageiros.




                 Fig. 1 Estação de Lyon 1900
                 Fonte: http://theurbanearth.wordpress.com/2009/11/14/a-construcao-do-metro-de-paris-franca/




       A criação do metro resultou do rápido crescimento dos principais centros
urbanos no século XlX e das distâncias entre os bairros residenciais e os locais de
trabalho. Assim em 1854 planeou-se em Londres a construção da primeira linha
subterrânea de transporte aprovada em 1854 e inaugurada em 1863.Inicialmente,
foram utilizadas locomotivas a vapor cujo combustível era o carvão.


   III. O metropolitano nas sociedades
                                                                                                           4
O metro é hoje em dia, um dos principais meios de transporte nas grandes
cidades, e por isso, é considerado uma verdadeira espinha dorsal das redes de
transportes públicos. A viagem diária de muitas pessoas começa na periferia das
metrópoles, em comboios eléctricos ou autocarros, que, depois de entrarem na cidade
propriamente dita, ligam-se à rede de metropolitano. Esta possibilita a circulação fluida
de passageiros nos centros das cidades evitando engarrafamentos nas ruas.
       Para ser considerado metropolitano não necessita de forçosamente de ser
subterrâneo, dado que as suas linhas podem ser subterrâneas, terrestres ou elevadas.
Apesar do mais comum ser o subterrâneo, dependendo muito da tipologia do
terreno, pelo que as técnicas variam de região para região.




Fig. 2 Estradas em Birmingham Uk
Fonte: http…http://vidadospensamentos.blogspot.com/2010/07/estradas-mais-estranhas-e-perigosas.html




                                                      É neste emaranhado de estradas
                                                      que o metropolitano é muito útil


Fig:3 estradas complicadas
Fonte: http://vidadospensamentos.blogspot.com/2010/07/estradas-mais-estranhas-e-perigosas.html


    IV.Estações
                                                                                                      5
As estações são por vezes consideradas elementos característicos do
desenvolvimento económico, social e tecnológico de um país. Um exemplo disso é as
antigas Republicas da União Soviética.
        Nesses países, era importante dar a conhecer a arte ao povo, deixando esta de
estar limitada aos mais ricos. Desta forma faziam-se grandes estações, em estilo
clássico, utilizando materiais dispendiosos, parecendo “palácios subterrâneos”,
contudo, a arte nas estações do metropolitano tem também um sentido funcional. O
investimento numa boa arquitectura, na limpeza em acessibilidades, em iluminação
revela-se uma boa estratégia para tirar as pessoas dos carros e estimulá-las a usar o
metropolitano.



                                                   Fig.4 Estação do metropolitano de Moscovo
                                                   Fonte:http://beta.obviousmag.org/archives/2008/12/estacoes
                                                   _de_metro.html




                                                   Fig5. Entrada para o metropolitano em Paris
                                                         Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File: Gare_du
                                                                                                     _Nord.Jpg




                                                                           O Clássico e o Moderno




Fig:6 Metro do porto
Fonte: http://povoa2010.blogspot.com/2008_05_01_archive.html




                                                                                                             6
Estações




                                      Fig.7 Estação do metropolitano de Moscovo
Fonte: http://comunidade.sol.pt/blogs/jaguar/archive/2007/12/11/Pal_E100_cios-Subterr_E200_neos_2D00_O-METRO-
                                                  DE-MOSCOVO.aspx




                                            Fig.8 Estação Estocolmo
                   Fonte:http://beta.obviousmag.org/archives/2008/12/estacoes_de_metro.html




                                                                                                           7
V. Tecnologia

A maioria dos sistemas funciona com motores eléctricos. A energia é consumida
através de uma terceira linha ou uma centenária, sendo este método pouco utilizado.
         Qualquer destes sistemas andam em cima de carris de ferro, existe no entanto
um outro tipo de carruagem que utiliza pneus de borracha, circulando estes em cima
de estrados. As novas tecnologias e o crescente automatismo dos sistemas têm vindo
a tirar trabalho a muitos funcionários. Existe inclusive metropolitanos que circulam sem
sequer necessitar de maquinista, tal como o metro de Lille e Paris (linha 14) em
França e S. Paulo no Brasil.




                                  Fig. 9 Carruagem do metropolitano beijging
             Fonte: http://jogosolimpicospequim.com/carruagens-novas-para-o-metro-de-beijing/




                                        Fig.10 Escadas rolantes
         Fonte:http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2010/12/metro-de-lisboa-faz-51-anos.html




                                                                                                  8
VI.Desenvolvimento




        O metropolitano de Paris foi aprovado 1855 e começou a funcionar em
1900.Em 1896, Budapeste inaugurava os primeiros quatro quilómetros do seu sistema
de comboio subterrâneo
        Nos Estados Unidos, Boston foi a primeira cidade a possuir metro, seguida de
Nova York, que veio a ter o maior do mundo em número de linhas e de estações.
        O de Berlim foi inaugurado em 1902 e o de Buenos Aires em 1913.A seguir
vieram os de Atenas 1925, Tóquio 1927,Moscovo1935, Toronto 1954 e Lisboa 1959.
        No fim do século XX, mais de oitenta cidades do mundo já tinham
metropolitano.
        Moscovo, outro dos maiores existentes, é famoso pela arquitectura elaborada
das estações, sobretudo as mais antigas, decoradas com vitrais, estátuas e lustres de
cristal. Em S. Francisco, nos Estados Unidos, construiu-se o primeiro sistema
completamente automático e informatizado, mas o de Washington, com estações em
abóbada de berço e vagões de alumínio, era o mais moderno na última década do
século XX.




                                    Fig: 11 Estação Roterdão e Bilbao
               Fonte:http://beta.obviousmag.org/archives/2008/12/estacoes_de_metro.html




                                                                                          9
VII.   O Metropolitano em Portugal


        Em 1959, foi inaugurado o metropolitano de Lisboa. Este sistema de metro foi o
primeiro do género num país de língua oficial portuguesa. A sua rede, que é
constituída actualmente por quatro linhas serve a cidade e chega até aos concelhos
vizinhos da Amadora e Odivelas.
        No Porto, à muito tempo que se reclamava um metropolitano, mas ao longo
dos anos, sempre se ouviu dizer que não se poderia construir devido à cidade estar
suportada em rochas. Porém a tecnologia resolveu o problema, recorrendo a uma
máquina perfuradora (denominada pelas gentes da cidade de Micas) perfurou as
entranhas e as escavações iniciaram-se.
        Foi inaugurado precisamente no dia 27 de Dezembro de 2002, pelo então
primeiro-ministro Durão Barroso, o troço entre a Trindade e o Senhor de Matosinhos.
Até ao dia 1 de Janeiro de 2003 foi gratuito a todos os utentes de forma a poderem
experimentar este transporte ligeiro de superfície.
        O metro do Porto, graças á sua ligação com a rede ferroviária, autocarros,
parques de estacionamento e com o aeroporto, conduz à mobilidade.
        O conceito de mobilidade refere-se à preocupação que houve para
proporcionar aos clientes em cadeiras de rodas, grávidas, idosos e pessoas com
bagagem, o acesso às plataformas. Houve também uma preocupação com o design
das estações.




                                                                                   10
VIII. Curiosidades




       Actualmente a maior rede de metropolitano do mundo é o de Xangai, com
cerca de 420km de extensão.
       O mais luxuoso, com as suas paredes em granito polido que enfeitam as suas
estações é o de Moscovo ou S. Petersburgo.
       O metro do Porto abrange 7 concelhos: Povoa do Varzim, Vila do Conde, Maia,
Matosinhos, Porto, V.N. Gaia e Gondomar.
       Podendo ser transportadas por hora 9 000 pessoas.

       Tem ainda,
       67 Quilómetros,
       80 Estações e
       6 Linhas.




                                           Fig.12 Funicular da Ribeira
    Fonte:http://www.transportesemmovimento.com/areas-tematicas/fotografias/transportes-ferrovirios/funicular-dos-
                                       guindais/funicular-dos-guindais-301




                                                                                                                     11
IX.Conclusão




        Ao longo deste trabalho, deparámo-nos com várias curiosidades. Algumas
delas, fizeram-nos recuar no tempo desde o metro mais clássico, como o de Moscovo,
passando pelo mais sofisticado de Nantes, que circula sem precisar de meios
humanos, até aos mais originais estilos, onde os transportes, a arte e a arquitectura se
fundem.
        Esta pesquisa despertou em nós a curiosidade de investigar sobre temas que
antes nos pareciam banais.
        Ao longo deste trabalho pesquisámos sobre os transportes, a mobilidade e
interfaces (nós de ligação entre as várias redes) informações que julgávamos
adquiridas, mas que nos surpreenderam com a inovação e tecnologia a que hoje os
transportes estão associados. Constatámos que o metropolitano deu um forte impulso
na rapidez de percursos e na sua comodidade. Os utentes têm hoje a possibilidade de
realizar uma viagem, sem ruídos e poluentes, com a garantia de chegar a horas ao
seu destino.
        Consideramos que conseguimos atingir os objectivos inicialmente propostos,
tendo em conta os meios e conhecimentos disponíveis.
        Agradecemos a atenção da professora Cristina Soares pela dedicação e
carinho que teve sempre connosco, na forma como nos orientou para a conclusão
deste trabalho. Obrigado




                                Esmeralda e Humberto Marum




                                                                                     12
X. Bibliografia:




Fontes
Fig1 : http://theurbanearth.wordpress.com/2009/11/14/a-construcao-do-metro-de-paris-franca/




Fig2/3:http://vidadospensamentos.blogspot.com/2010/07/estradas-mais-estranhas-e-
perigosas.html


Fig4:http://beta.obviousmag.org/archives/2008/12/estacoes_de_metro.html


Fig5: http://commons.wikimedia.org/wiki/File: Gare_du Nord.


Fig 6: http://povoa2010.blogspot.com/2008_05_01_archive.html


Fig7: http://comunidade.sol.pt/blogs/jaguar/archive/2007/12/11/Pal_E100_cios-
Subterr_E200_neos_2D00_O-METRO-DE-MOSCOVO.aspx


Fig8: http://beta.obviousmag.org/archives/2008/12/estacoes_de_metro.html




Fig9: http://jogosolimpicospequim.com/carruagens-novas-para-o-metro-de-beijing/




Fig10: http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2010/12/metro-de-lisboa-faz-51-anos.html


Fig11:http://beta.obviousmag.org/archives/2008/12/estacoes_de_metro.html


Fig12: http://www.transportesemmovimento.com/areas-tematicas/fotografias/transportes-
ferrovirios/funicular-dos-guindais/funicular-dos-guindais-301




                                                                                          13
14

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  • 1. ESCOLA SECUNDÁRIA JOÃO GONÇALVES ZARCO Ano Lectivo 2010/2011 Sociedade Tecnologia Ciência NG1 DR_4 – Contexto Macro-Estrutural TRANSPORTES COLECTIVOS – O METROPOLITANO Professora Cristina Soares Trabalho Realizado por: Humberto Marum Esmeralda Marum 1
  • 2. Índice I. Introdução 3 II. O metropolitano 4 III. O metropolitano nas sociedades 5 IV. Estações 6 V. Tecnologia 8 VI. Desenvolvimento 9 VII. O metropolitano em Portugal 10 VIII. Curiosidades 11 IX. Conclusão 12 X. Bibliografia 13 2
  • 3. I.Introdução O presente trabalho pretende, através dos meios e conhecimentos disponíveis, dar o seu pequeno contributo de investigação sobre o desenvolvimento e evolução do metropolitano. Desta forma, decidimos organizar o trabalho em vários capítulos, baseando a informação na pesquisa on-line, tendo o cuidado de rever todas as fontes utilizadas na sua realização. Os vários capítulos estão organizados segundo a dinâmica do desenvolvimento e evolução do metropolitano, desde o clássico, até ao moderno e contemporâneo. Não se apresentou como uma tarefa simples, mas através da discussão e participação activa nas aulas, o presente trabalho apresenta-se digno, rigorosa e sem pretensões. II. O Metropolitano 3
  • 4. O principal meio de transporte do século XIX foi criado por grande necessidade, principalmente na Europa. No começo do século XX, as ruas de Londres estavam completamente entupidas de carroças, carruagens e autocarros de dois andares puxados a cavalos. Outro desafio era a forma de tracção. Como ainda não havia sido inventada a energia eléctrica, as carruagens começaram por ser movidas a vapor. O sistema entretanto não era o ideal. Os funcionários começaram a sentir os efeitos negativos do ar contaminado, alguns tiveram mesmo de ser hospitalizados. Por esse motivo o metro não era totalmente subterrâneo, só quando apareceu a electricidade o traçado passou a ser todo debaixo da terra. O inventor do metro subterrâneo foi Charles Pearson, o qual disse que a solução para os constantes engarrafamentos, passava por o transporte colectivo para cima dos viadutos ou debaixo da terra. Ora foi já nesse tempo que começou a sentir-se a necessidade da mobilidade para os cidadãos. O metro é o meio de transporte urbano mais eficiente do mundo moderno. Recebe várias denominações: subway, metropolitan ou subte, em Portugal adoptou-se a denominação afrancesada Metropolitano. Geralmente, para facilitar a construção, os túneis do metro são feitos sob as ruas das cidades, mas também podem seguir caminhos alternativos que reduzem o trajecto. Não é raro encontrar túneis que passem por baixo de rios ou baías ou até braços de mar. Alguns trajectos podem ser também á superfície ou elevados. Os metropolitanos constituem um recurso fundamental para a boa circulação nas grandes cidades e, por isso, devem possuir grande capacidade de transporte de passageiros. Fig. 1 Estação de Lyon 1900 Fonte: http://theurbanearth.wordpress.com/2009/11/14/a-construcao-do-metro-de-paris-franca/ A criação do metro resultou do rápido crescimento dos principais centros urbanos no século XlX e das distâncias entre os bairros residenciais e os locais de trabalho. Assim em 1854 planeou-se em Londres a construção da primeira linha subterrânea de transporte aprovada em 1854 e inaugurada em 1863.Inicialmente, foram utilizadas locomotivas a vapor cujo combustível era o carvão. III. O metropolitano nas sociedades 4
  • 5. O metro é hoje em dia, um dos principais meios de transporte nas grandes cidades, e por isso, é considerado uma verdadeira espinha dorsal das redes de transportes públicos. A viagem diária de muitas pessoas começa na periferia das metrópoles, em comboios eléctricos ou autocarros, que, depois de entrarem na cidade propriamente dita, ligam-se à rede de metropolitano. Esta possibilita a circulação fluida de passageiros nos centros das cidades evitando engarrafamentos nas ruas. Para ser considerado metropolitano não necessita de forçosamente de ser subterrâneo, dado que as suas linhas podem ser subterrâneas, terrestres ou elevadas. Apesar do mais comum ser o subterrâneo, dependendo muito da tipologia do terreno, pelo que as técnicas variam de região para região. Fig. 2 Estradas em Birmingham Uk Fonte: http…http://vidadospensamentos.blogspot.com/2010/07/estradas-mais-estranhas-e-perigosas.html É neste emaranhado de estradas que o metropolitano é muito útil Fig:3 estradas complicadas Fonte: http://vidadospensamentos.blogspot.com/2010/07/estradas-mais-estranhas-e-perigosas.html IV.Estações 5
  • 6. As estações são por vezes consideradas elementos característicos do desenvolvimento económico, social e tecnológico de um país. Um exemplo disso é as antigas Republicas da União Soviética. Nesses países, era importante dar a conhecer a arte ao povo, deixando esta de estar limitada aos mais ricos. Desta forma faziam-se grandes estações, em estilo clássico, utilizando materiais dispendiosos, parecendo “palácios subterrâneos”, contudo, a arte nas estações do metropolitano tem também um sentido funcional. O investimento numa boa arquitectura, na limpeza em acessibilidades, em iluminação revela-se uma boa estratégia para tirar as pessoas dos carros e estimulá-las a usar o metropolitano. Fig.4 Estação do metropolitano de Moscovo Fonte:http://beta.obviousmag.org/archives/2008/12/estacoes _de_metro.html Fig5. Entrada para o metropolitano em Paris Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File: Gare_du _Nord.Jpg O Clássico e o Moderno Fig:6 Metro do porto Fonte: http://povoa2010.blogspot.com/2008_05_01_archive.html 6
  • 7. Estações Fig.7 Estação do metropolitano de Moscovo Fonte: http://comunidade.sol.pt/blogs/jaguar/archive/2007/12/11/Pal_E100_cios-Subterr_E200_neos_2D00_O-METRO- DE-MOSCOVO.aspx Fig.8 Estação Estocolmo Fonte:http://beta.obviousmag.org/archives/2008/12/estacoes_de_metro.html 7
  • 8. V. Tecnologia A maioria dos sistemas funciona com motores eléctricos. A energia é consumida através de uma terceira linha ou uma centenária, sendo este método pouco utilizado. Qualquer destes sistemas andam em cima de carris de ferro, existe no entanto um outro tipo de carruagem que utiliza pneus de borracha, circulando estes em cima de estrados. As novas tecnologias e o crescente automatismo dos sistemas têm vindo a tirar trabalho a muitos funcionários. Existe inclusive metropolitanos que circulam sem sequer necessitar de maquinista, tal como o metro de Lille e Paris (linha 14) em França e S. Paulo no Brasil. Fig. 9 Carruagem do metropolitano beijging Fonte: http://jogosolimpicospequim.com/carruagens-novas-para-o-metro-de-beijing/ Fig.10 Escadas rolantes Fonte:http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2010/12/metro-de-lisboa-faz-51-anos.html 8
  • 9. VI.Desenvolvimento O metropolitano de Paris foi aprovado 1855 e começou a funcionar em 1900.Em 1896, Budapeste inaugurava os primeiros quatro quilómetros do seu sistema de comboio subterrâneo Nos Estados Unidos, Boston foi a primeira cidade a possuir metro, seguida de Nova York, que veio a ter o maior do mundo em número de linhas e de estações. O de Berlim foi inaugurado em 1902 e o de Buenos Aires em 1913.A seguir vieram os de Atenas 1925, Tóquio 1927,Moscovo1935, Toronto 1954 e Lisboa 1959. No fim do século XX, mais de oitenta cidades do mundo já tinham metropolitano. Moscovo, outro dos maiores existentes, é famoso pela arquitectura elaborada das estações, sobretudo as mais antigas, decoradas com vitrais, estátuas e lustres de cristal. Em S. Francisco, nos Estados Unidos, construiu-se o primeiro sistema completamente automático e informatizado, mas o de Washington, com estações em abóbada de berço e vagões de alumínio, era o mais moderno na última década do século XX. Fig: 11 Estação Roterdão e Bilbao Fonte:http://beta.obviousmag.org/archives/2008/12/estacoes_de_metro.html 9
  • 10. VII. O Metropolitano em Portugal Em 1959, foi inaugurado o metropolitano de Lisboa. Este sistema de metro foi o primeiro do género num país de língua oficial portuguesa. A sua rede, que é constituída actualmente por quatro linhas serve a cidade e chega até aos concelhos vizinhos da Amadora e Odivelas. No Porto, à muito tempo que se reclamava um metropolitano, mas ao longo dos anos, sempre se ouviu dizer que não se poderia construir devido à cidade estar suportada em rochas. Porém a tecnologia resolveu o problema, recorrendo a uma máquina perfuradora (denominada pelas gentes da cidade de Micas) perfurou as entranhas e as escavações iniciaram-se. Foi inaugurado precisamente no dia 27 de Dezembro de 2002, pelo então primeiro-ministro Durão Barroso, o troço entre a Trindade e o Senhor de Matosinhos. Até ao dia 1 de Janeiro de 2003 foi gratuito a todos os utentes de forma a poderem experimentar este transporte ligeiro de superfície. O metro do Porto, graças á sua ligação com a rede ferroviária, autocarros, parques de estacionamento e com o aeroporto, conduz à mobilidade. O conceito de mobilidade refere-se à preocupação que houve para proporcionar aos clientes em cadeiras de rodas, grávidas, idosos e pessoas com bagagem, o acesso às plataformas. Houve também uma preocupação com o design das estações. 10
  • 11. VIII. Curiosidades Actualmente a maior rede de metropolitano do mundo é o de Xangai, com cerca de 420km de extensão. O mais luxuoso, com as suas paredes em granito polido que enfeitam as suas estações é o de Moscovo ou S. Petersburgo. O metro do Porto abrange 7 concelhos: Povoa do Varzim, Vila do Conde, Maia, Matosinhos, Porto, V.N. Gaia e Gondomar. Podendo ser transportadas por hora 9 000 pessoas. Tem ainda, 67 Quilómetros, 80 Estações e 6 Linhas. Fig.12 Funicular da Ribeira Fonte:http://www.transportesemmovimento.com/areas-tematicas/fotografias/transportes-ferrovirios/funicular-dos- guindais/funicular-dos-guindais-301 11
  • 12. IX.Conclusão Ao longo deste trabalho, deparámo-nos com várias curiosidades. Algumas delas, fizeram-nos recuar no tempo desde o metro mais clássico, como o de Moscovo, passando pelo mais sofisticado de Nantes, que circula sem precisar de meios humanos, até aos mais originais estilos, onde os transportes, a arte e a arquitectura se fundem. Esta pesquisa despertou em nós a curiosidade de investigar sobre temas que antes nos pareciam banais. Ao longo deste trabalho pesquisámos sobre os transportes, a mobilidade e interfaces (nós de ligação entre as várias redes) informações que julgávamos adquiridas, mas que nos surpreenderam com a inovação e tecnologia a que hoje os transportes estão associados. Constatámos que o metropolitano deu um forte impulso na rapidez de percursos e na sua comodidade. Os utentes têm hoje a possibilidade de realizar uma viagem, sem ruídos e poluentes, com a garantia de chegar a horas ao seu destino. Consideramos que conseguimos atingir os objectivos inicialmente propostos, tendo em conta os meios e conhecimentos disponíveis. Agradecemos a atenção da professora Cristina Soares pela dedicação e carinho que teve sempre connosco, na forma como nos orientou para a conclusão deste trabalho. Obrigado Esmeralda e Humberto Marum 12
  • 13. X. Bibliografia: Fontes Fig1 : http://theurbanearth.wordpress.com/2009/11/14/a-construcao-do-metro-de-paris-franca/ Fig2/3:http://vidadospensamentos.blogspot.com/2010/07/estradas-mais-estranhas-e- perigosas.html Fig4:http://beta.obviousmag.org/archives/2008/12/estacoes_de_metro.html Fig5: http://commons.wikimedia.org/wiki/File: Gare_du Nord. Fig 6: http://povoa2010.blogspot.com/2008_05_01_archive.html Fig7: http://comunidade.sol.pt/blogs/jaguar/archive/2007/12/11/Pal_E100_cios- Subterr_E200_neos_2D00_O-METRO-DE-MOSCOVO.aspx Fig8: http://beta.obviousmag.org/archives/2008/12/estacoes_de_metro.html Fig9: http://jogosolimpicospequim.com/carruagens-novas-para-o-metro-de-beijing/ Fig10: http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2010/12/metro-de-lisboa-faz-51-anos.html Fig11:http://beta.obviousmag.org/archives/2008/12/estacoes_de_metro.html Fig12: http://www.transportesemmovimento.com/areas-tematicas/fotografias/transportes- ferrovirios/funicular-dos-guindais/funicular-dos-guindais-301 13
  • 14. 14