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PROJETO INTERDISCIPLINAR DE LIBRAS

                   GRUPO:

Claudia Patrícia Leite Veneno Ezidio
Cláudia Márcia do Nascimento Rosa
Jane Santiago da Fonseca
Luciana Cristina Silva Goulart
Sueli de Paula Laranja dos Santos
Ana Paula Alves Ferreira
INTRODUÇÃO
   Educação é direito de todos, está na lei. Mas no caso das pessoas com
    deficiência essa educação tem que estar voltada para que respeite as suas
    singularidades e particularidades. Para que tenhamos uma possível inclusão das
    crianças com necessidades especiais é necessário uma mudança de cultura das
    escolas, além de um aprimoramento na formação inicial e em serviço dos
    professores, ainda é preciso difundir recursos tecnológicos que os profissionais da
    educação e todo pessoal envolvido na busca de uma educação com qualidade
    podem utilizar. O uso de tecnologias poderá facilitar o processo de inclusão de
    crianças e jovens com deficiência auditiva.


         O aluno surdo precisa aprender algum tipo de linguagem para que possa se
          expressar. A família tem um papel fundamental nesse processo, mas a
          escola deve ser uma forte aliada, precisa preparar a criança surda para a
          vida em sociedade, dando-lhe condições para aprender um código de
          comunicação que possibilite sua participação na sociedade. Jogos,
          desenhos, dramatizações, brincadeiras de faz-de-conta, histórias infantis
          ajudam no aprendizado da linguagem e na construção de conceitos e regras
          de um código de comunicação.
INTRODUÇÃO

   É certo que o uso de representações visuais como tática de ensino numa proposta
    pedagógica inclusiva favorecerá a assimilação de significados pela criança, bem
    como permitirá a representação mental de experiências. A atividade de sala de
    aula precisa favorecer às crianças surdas a possibilidade de entrada em
    comunidade lingüística com o propósito de concretizar uma apropriação de
    sistemas de representação não verbal e a constituição da linguagem para que haja
    comunicação.



            Usar recursos visuais apropriados facilita a compreensão do que está
             sendo ensinado. Objetos, filmes, fitas de vídeo, fotos, gravuras de livros
             e revistas e desenhos são alguns desses recursos. A escrita e ainda o
             uso da língua de sinais, da mímica, da dramatização, de expressões
             faciais e corporais de gestos naturais e espontâneos ajudam a dar
             significado ao que está sendo estudado.
INTRODUÇÃO
    Usar recursos visuais apropriados facilita a compreensão do que está sendo
     ensinado. Objetos, filmes, fitas de vídeo, fotos, gravuras de livros e revistas e
     desenhos são alguns desses recursos. A escrita e ainda o uso da língua de sinais,
     da mímica, da dramatização, de expressões faciais e corporais de gestos naturais
     e espontâneos ajudam a dar significado ao que está sendo estudado.
    Após analisarmos a entrevista selecionamos o seguinte recurso tecnológico que
     poderá facilitar a aprendizagem do aluno surdo: DICIONÁRIO DE LÍNGUA
     BRASILEIRA DE SINAIS (http://www.acessobrasil.org.br/libras/).




SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Estratégias e orientações pedagógicas para a educação de crianças com necessidades
    educacionais especiais: dificuldades de comunicação e sinalização: surdez. [livro] Brasília: MEC; SEESP, 2002, P. 49.


Fontes de consulta:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X2004000300005
http://www.ines.gov.br/( RECURSO DICIONÁRIO DE LIBRAS: http://www.acessobrasil.org.br/libras/)
http://www.prp.unicamp.br/pibic/congressos/xiicongresso/cdrom/pdfN/4.pdf
http://www.youtube.com/watch?v=UleHGh7yOX8&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=TVbmXlm16JM
PROPOSTA DE TRABALHO
   HISTÓRIAS INFANTIS, LIBRAS E LINGUAGEM
    ESCRITA COM O ALUNO SURDO INTEGRADO EM
    TURMA REGULAR
   Sabendo que a estrutura textual que o surdo adquire
    com a LIBRAS é diferente da nossa, utilizaremos a
    história PATINHO FEIO para a aprendizagem de
    LIBRAS e para integrar e propiciar o aprendizado
    não só para a aluna com surdez como também para
    seus colegas de classe.
   Para esta proposta o professor regente da turma
    poderá contar com o apoio de um intérprete e ou
    instrutor.
PROPOSTA – 1º MOMENTO
Contação da história PATINHO FEIO para a turma.




  http://www.geartefono.com.br/media/images/Patinho-feio.jpg
                                                               http://www.submarino.com.br/produto/1/238119/patinho+feio,+o




http://www.geartefono.com.br/media/images/Patinho-feio.jpg
http://www.submarino.com.br/produto/1/238119/patinho+feio,+o
2º MOMENTO
   separar a turma em grupos de 2 ou 3 alunos, propor
    escrever frases sobre a história com o apoio de
    imagens da mesma. Cada grupo seria responsável por
    uma parte da história e o professor deverá intervir para
    fazer as adaptações na estrutura frasais. Neste momento
    o instrutor poderá ter um papel importante na adaptação
    das frases/ou reescrita, já que geralmente esse
    profissional é surdo.

   exemplo: Era um lindo dia de primavera.
    adptação: lindo dia primavera
    exemplo: Mamãe pata observava feliz o nascimento de
    seus filhotinhos.
   adptação: mamãe pata observar feliz nascer filhotes
3º MOMENTO
   consultar o dicionário de libras para aprender os
    sinais das frases adaptadas.
    (http://www.acessobrasil.org.br/libras/)
4º MOMENTO
   após treinar e aprender os sinais, propor uma
    contação da história em libras realizada pelas
    crianças (grupos) com: -um leitor
           -um interpréte aluno

    Essa etapa será filmada usando as imagens da
    história de fundo (filmado com máquina fotográfica
    digital), editar em programa de edição (movie maker)
    e montar um filme da contação.



          (http://inclusodosurdo.blogspot.com/2010_06_01_archive.html)   (busca de imagens - www. Google.com.br)
5º MOMENTO
   A professora poderá propor a elaboração de uma
    filmoteca com contos infantis da turma em Libras.




                                 http://www.youtube.com/watch?v=TVbmXlm16JM
CONCLUSÃO
   É importante que o aluno surdo aprenda o português, mas precisamos
    entender e valorizar a cultura surda e suas particularidades. A língua de
    sinais, com estrutura própria e natural da comunidade surda, permite a
    interação dos surdos com o texto/contexto das histórias infantis,
    permitindo a leitura de mundo. Os recursos tecnológicos ajudarão aos
    aluno surdos a descobrir o mundo da escrita e da linguagem, fazendo
    com que ele possa ser inserido no meio social com mais autonomia.
   A contação de histórias para crianças tem importância crucial no
    processo de aquisição da linguagem. O contexto das histórias infantis
    enriquece a prática pedagógica podendo trabalhar várias questões do
    mundo dos alunos pelo imaginário. Esse trabalho com as histórias
    infantis narradas em língua de sinais possibilita a aquisição da escrita
    de crianças surdas, permitindo o acesso à língua portuguesa. A
    compreensão do contexto da história acontece por meio da língua de
    sinais, proporcionando à criança surda o aprendizado da escrita como
    segunda língua.



               http://www.youtube.com/watch?v=TVbmXlm16JM
CONCLUSÃO
   A maneira como a atividade está sendo proposta ainda favorece a
    integração dos alunos, surdos e ouvintes em ambos os mundos da
    oralidade e da LIBRAS, desperta o possível interesse pelo aprendizado
    de libras por parte dos alunos ouvintes e promove o entendimento de
    como se dá a comunicação.

   Entretanto, percebemos alguns pontos que podem dificultar um pouco
    esse trabalho. Entre eles a presença do intérprete, que apesar de estar
    previsto na lei, ainda não é um profissional presente em todas as salas
    de aula com aluno surdo integrado e a falta de conhecimento dos
    professores a respeito da surdez e da linguagem de sinais que
    permitiria por em prática propostas pedagógicas com mais segurança e
    envolvimento da gestão da escola para propiciar uma cultura de real
    inclusão na unidade escolar.

    SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Estratégias e orientações pedagógicas para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais   :
    dificuldades de comunicação e sinalização: surdez. [livro] Brasília: MEC; SEESP, 2002, P. 49.
FONTES DE CONSULTA
   http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
    863X2004000300005

   http://www.ines.gov.br/( RECURSO DICIONÁRIO DE LIBRAS:
    http://www.acessobrasil.org.br/libras/)

   http://www.prp.unicamp.br/pibic/congressos/xiicongresso/cdrom/pdfN/4.
    pdf

   http://www.youtube.com/watch?v=UleHGh7yOX8&feature=related

   http://www.youtube.com/watch?v=TVbmXlm16JM

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  • 1. PROJETO INTERDISCIPLINAR DE LIBRAS GRUPO: Claudia Patrícia Leite Veneno Ezidio Cláudia Márcia do Nascimento Rosa Jane Santiago da Fonseca Luciana Cristina Silva Goulart Sueli de Paula Laranja dos Santos Ana Paula Alves Ferreira
  • 2. INTRODUÇÃO  Educação é direito de todos, está na lei. Mas no caso das pessoas com deficiência essa educação tem que estar voltada para que respeite as suas singularidades e particularidades. Para que tenhamos uma possível inclusão das crianças com necessidades especiais é necessário uma mudança de cultura das escolas, além de um aprimoramento na formação inicial e em serviço dos professores, ainda é preciso difundir recursos tecnológicos que os profissionais da educação e todo pessoal envolvido na busca de uma educação com qualidade podem utilizar. O uso de tecnologias poderá facilitar o processo de inclusão de crianças e jovens com deficiência auditiva.  O aluno surdo precisa aprender algum tipo de linguagem para que possa se expressar. A família tem um papel fundamental nesse processo, mas a escola deve ser uma forte aliada, precisa preparar a criança surda para a vida em sociedade, dando-lhe condições para aprender um código de comunicação que possibilite sua participação na sociedade. Jogos, desenhos, dramatizações, brincadeiras de faz-de-conta, histórias infantis ajudam no aprendizado da linguagem e na construção de conceitos e regras de um código de comunicação.
  • 3. INTRODUÇÃO  É certo que o uso de representações visuais como tática de ensino numa proposta pedagógica inclusiva favorecerá a assimilação de significados pela criança, bem como permitirá a representação mental de experiências. A atividade de sala de aula precisa favorecer às crianças surdas a possibilidade de entrada em comunidade lingüística com o propósito de concretizar uma apropriação de sistemas de representação não verbal e a constituição da linguagem para que haja comunicação.  Usar recursos visuais apropriados facilita a compreensão do que está sendo ensinado. Objetos, filmes, fitas de vídeo, fotos, gravuras de livros e revistas e desenhos são alguns desses recursos. A escrita e ainda o uso da língua de sinais, da mímica, da dramatização, de expressões faciais e corporais de gestos naturais e espontâneos ajudam a dar significado ao que está sendo estudado.
  • 4. INTRODUÇÃO  Usar recursos visuais apropriados facilita a compreensão do que está sendo ensinado. Objetos, filmes, fitas de vídeo, fotos, gravuras de livros e revistas e desenhos são alguns desses recursos. A escrita e ainda o uso da língua de sinais, da mímica, da dramatização, de expressões faciais e corporais de gestos naturais e espontâneos ajudam a dar significado ao que está sendo estudado.  Após analisarmos a entrevista selecionamos o seguinte recurso tecnológico que poderá facilitar a aprendizagem do aluno surdo: DICIONÁRIO DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (http://www.acessobrasil.org.br/libras/). SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Estratégias e orientações pedagógicas para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais: dificuldades de comunicação e sinalização: surdez. [livro] Brasília: MEC; SEESP, 2002, P. 49. Fontes de consulta: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X2004000300005 http://www.ines.gov.br/( RECURSO DICIONÁRIO DE LIBRAS: http://www.acessobrasil.org.br/libras/) http://www.prp.unicamp.br/pibic/congressos/xiicongresso/cdrom/pdfN/4.pdf http://www.youtube.com/watch?v=UleHGh7yOX8&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=TVbmXlm16JM
  • 5. PROPOSTA DE TRABALHO  HISTÓRIAS INFANTIS, LIBRAS E LINGUAGEM ESCRITA COM O ALUNO SURDO INTEGRADO EM TURMA REGULAR  Sabendo que a estrutura textual que o surdo adquire com a LIBRAS é diferente da nossa, utilizaremos a história PATINHO FEIO para a aprendizagem de LIBRAS e para integrar e propiciar o aprendizado não só para a aluna com surdez como também para seus colegas de classe.  Para esta proposta o professor regente da turma poderá contar com o apoio de um intérprete e ou instrutor.
  • 6. PROPOSTA – 1º MOMENTO Contação da história PATINHO FEIO para a turma. http://www.geartefono.com.br/media/images/Patinho-feio.jpg http://www.submarino.com.br/produto/1/238119/patinho+feio,+o http://www.geartefono.com.br/media/images/Patinho-feio.jpg http://www.submarino.com.br/produto/1/238119/patinho+feio,+o
  • 7. 2º MOMENTO  separar a turma em grupos de 2 ou 3 alunos, propor escrever frases sobre a história com o apoio de imagens da mesma. Cada grupo seria responsável por uma parte da história e o professor deverá intervir para fazer as adaptações na estrutura frasais. Neste momento o instrutor poderá ter um papel importante na adaptação das frases/ou reescrita, já que geralmente esse profissional é surdo.  exemplo: Era um lindo dia de primavera. adptação: lindo dia primavera exemplo: Mamãe pata observava feliz o nascimento de seus filhotinhos.  adptação: mamãe pata observar feliz nascer filhotes
  • 8. 3º MOMENTO  consultar o dicionário de libras para aprender os sinais das frases adaptadas. (http://www.acessobrasil.org.br/libras/)
  • 9. 4º MOMENTO  após treinar e aprender os sinais, propor uma contação da história em libras realizada pelas crianças (grupos) com: -um leitor -um interpréte aluno  Essa etapa será filmada usando as imagens da história de fundo (filmado com máquina fotográfica digital), editar em programa de edição (movie maker) e montar um filme da contação. (http://inclusodosurdo.blogspot.com/2010_06_01_archive.html) (busca de imagens - www. Google.com.br)
  • 10. 5º MOMENTO  A professora poderá propor a elaboração de uma filmoteca com contos infantis da turma em Libras. http://www.youtube.com/watch?v=TVbmXlm16JM
  • 11. CONCLUSÃO  É importante que o aluno surdo aprenda o português, mas precisamos entender e valorizar a cultura surda e suas particularidades. A língua de sinais, com estrutura própria e natural da comunidade surda, permite a interação dos surdos com o texto/contexto das histórias infantis, permitindo a leitura de mundo. Os recursos tecnológicos ajudarão aos aluno surdos a descobrir o mundo da escrita e da linguagem, fazendo com que ele possa ser inserido no meio social com mais autonomia.  A contação de histórias para crianças tem importância crucial no processo de aquisição da linguagem. O contexto das histórias infantis enriquece a prática pedagógica podendo trabalhar várias questões do mundo dos alunos pelo imaginário. Esse trabalho com as histórias infantis narradas em língua de sinais possibilita a aquisição da escrita de crianças surdas, permitindo o acesso à língua portuguesa. A compreensão do contexto da história acontece por meio da língua de sinais, proporcionando à criança surda o aprendizado da escrita como segunda língua. http://www.youtube.com/watch?v=TVbmXlm16JM
  • 12. CONCLUSÃO  A maneira como a atividade está sendo proposta ainda favorece a integração dos alunos, surdos e ouvintes em ambos os mundos da oralidade e da LIBRAS, desperta o possível interesse pelo aprendizado de libras por parte dos alunos ouvintes e promove o entendimento de como se dá a comunicação.  Entretanto, percebemos alguns pontos que podem dificultar um pouco esse trabalho. Entre eles a presença do intérprete, que apesar de estar previsto na lei, ainda não é um profissional presente em todas as salas de aula com aluno surdo integrado e a falta de conhecimento dos professores a respeito da surdez e da linguagem de sinais que permitiria por em prática propostas pedagógicas com mais segurança e envolvimento da gestão da escola para propiciar uma cultura de real inclusão na unidade escolar. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Estratégias e orientações pedagógicas para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais : dificuldades de comunicação e sinalização: surdez. [livro] Brasília: MEC; SEESP, 2002, P. 49.
  • 13. FONTES DE CONSULTA  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 863X2004000300005  http://www.ines.gov.br/( RECURSO DICIONÁRIO DE LIBRAS: http://www.acessobrasil.org.br/libras/)  http://www.prp.unicamp.br/pibic/congressos/xiicongresso/cdrom/pdfN/4. pdf  http://www.youtube.com/watch?v=UleHGh7yOX8&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=TVbmXlm16JM