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DESAFIOS:
Fragmentação dos processos de trabalho e das relações

entre os profissionais
Fragmentação da rede assistencial







Sistema público de saúde burocratizado e
verticalizado
Precária interação nas equipes
Baixo investimento na qualificação dos
trabalhadores
Poucos dispositivos que fomentem a gestão
participativa
Desrespeito aos direitos dos usuários
Controle social frágil







Em 2000, durante a décima primeira
Conferência Nacional de Saúde, o tema
HUMANIZAÇÃO foi colocado em pauta.
Em 2000, o MS criou o PNHAH – Programa
Nacional de Humanização da Atenção
Hospitalar.
Criação de Comitês de Humanização.
Outras iniciativas, como Programa de
Humanização no Pré – natal e Nascimento.






Em 2001, a SES – MG criou o Grupo
Interinstitucional de Política de Humanização
– GIPH.
Vários profissionais
Estímulo à gestão participativa
Ampliação da rede nacional de humanização









Em 2003, surge a Política Nacional de
Humanização.
Objetivo do MS:
Fortalecer o SUS
Abrangência de todos os níveis de atenção
Política do SUS e transversal
Nova ética na saúde: colocar em primeiro
plano as pessoas, seus interesses e
necessidades
Valorização dos usuários e trabalhadores.






Humanizar: tornar -se mais humano, mais sociável
ou colocar- se no lugar do outro.
Práticas humanizantes:
atender o usuário com educação, ser tolerante
decoração ambiental
comemoração dos funcionários aniversariantes do
mês



Humanizar a atenção e gestão no SUS
Qualificação das práticas de saúde, como:

 Acesso com acolhimento
 Atenção integral e equânime
 Responsabilização e vínculo
 Valorização dos trabalhadores e usuários
 Democratização da gestão
 Controle social participativo.


Ética – implica a atitude de usuários, gestores e
trabalhadores.



Estética – acarreta processo criativo e sensível de
produção da saúde.



Política – se refere à organização social e
institucional das práticas de atenção e gestão na
rede do SUS.


Transversalidade



Inseparabilidade entre os modos de atenção à
saúde e de gestão



Protagonismo



Corresponsabilização



Autonomia dos sujeitos e coletivos.


Tríplice inclusão:

o

Inclusão dos sujeitos: ex. roda de conversa

o

Inclusão dos coletivos: ex. movimentos
sociais de trabalhadores.

o

Inclusão dos analisadores sociais: gestão dos
conflitos.


Acolhimento: escuta qualificada, análise da
demanda, presente em todas as ações
desenvolvidas pelo serviço de saúde.



Clínica ampliada: paciente visto de forma integral.



Co – gestão: inclusão de novos sujeitos no
processo de gestão.


Valorização do trabalho e dos trabalhadores: dá
visibilidade à produção de saberes dos
trabalhadores.



Defesa dos direitos do usuário: através da carta
de direitos dos usuários.



Fomento das grupalidades, coletivos e redes:
estímulo de construção de redes cooperativas.


Construção da memória do SUS que dá
certo: registro e divulgação dos avanços.


Acolhimento com classificação de risco:
ferramenta de organização da fila de espera no
serviço de saúde.



Projeto terapêutico singular e Projeto de saúde
coletiva: discussão dos casos clínicos e
sistematização do cuidado.



Grupo de trabalho de humanização (GTH) e
câmara técnica de humanização (CTH): espaços
coletivos.


Colegiado gestor: modelo de gestão participativa.



Sistema de escuta qualificada para usuários e
trabalhadores de saúde: ouvidorias, pesquisas de
satisfação, etc.



Visita aberta e direito a acompanhante: garantia
do elo entre paciente e sua rede social.


Programa de formação em saúde do trabalhador
(PFST) : promove espaços de formação baseados
no diálogo permanente entre os diferentes.



e comunidade ampliada de pesquisa (CAP):
espaço permanente de conversa e pesquisa sobre a
atividade de trabalho em saúde.


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Apresentação trajetória da pnh 1

  • 1.
  • 2. DESAFIOS: Fragmentação dos processos de trabalho e das relações entre os profissionais Fragmentação da rede assistencial
  • 3.       Sistema público de saúde burocratizado e verticalizado Precária interação nas equipes Baixo investimento na qualificação dos trabalhadores Poucos dispositivos que fomentem a gestão participativa Desrespeito aos direitos dos usuários Controle social frágil
  • 4.     Em 2000, durante a décima primeira Conferência Nacional de Saúde, o tema HUMANIZAÇÃO foi colocado em pauta. Em 2000, o MS criou o PNHAH – Programa Nacional de Humanização da Atenção Hospitalar. Criação de Comitês de Humanização. Outras iniciativas, como Programa de Humanização no Pré – natal e Nascimento.
  • 5.     Em 2001, a SES – MG criou o Grupo Interinstitucional de Política de Humanização – GIPH. Vários profissionais Estímulo à gestão participativa Ampliação da rede nacional de humanização
  • 6.        Em 2003, surge a Política Nacional de Humanização. Objetivo do MS: Fortalecer o SUS Abrangência de todos os níveis de atenção Política do SUS e transversal Nova ética na saúde: colocar em primeiro plano as pessoas, seus interesses e necessidades Valorização dos usuários e trabalhadores.
  • 7.      Humanizar: tornar -se mais humano, mais sociável ou colocar- se no lugar do outro. Práticas humanizantes: atender o usuário com educação, ser tolerante decoração ambiental comemoração dos funcionários aniversariantes do mês
  • 8.   Humanizar a atenção e gestão no SUS Qualificação das práticas de saúde, como:  Acesso com acolhimento  Atenção integral e equânime  Responsabilização e vínculo  Valorização dos trabalhadores e usuários  Democratização da gestão  Controle social participativo.
  • 9.  Ética – implica a atitude de usuários, gestores e trabalhadores.  Estética – acarreta processo criativo e sensível de produção da saúde.  Política – se refere à organização social e institucional das práticas de atenção e gestão na rede do SUS.
  • 10.  Transversalidade  Inseparabilidade entre os modos de atenção à saúde e de gestão  Protagonismo  Corresponsabilização  Autonomia dos sujeitos e coletivos.
  • 11.  Tríplice inclusão: o Inclusão dos sujeitos: ex. roda de conversa o Inclusão dos coletivos: ex. movimentos sociais de trabalhadores. o Inclusão dos analisadores sociais: gestão dos conflitos.
  • 12.  Acolhimento: escuta qualificada, análise da demanda, presente em todas as ações desenvolvidas pelo serviço de saúde.  Clínica ampliada: paciente visto de forma integral.  Co – gestão: inclusão de novos sujeitos no processo de gestão.
  • 13.  Valorização do trabalho e dos trabalhadores: dá visibilidade à produção de saberes dos trabalhadores.  Defesa dos direitos do usuário: através da carta de direitos dos usuários.  Fomento das grupalidades, coletivos e redes: estímulo de construção de redes cooperativas.
  • 14.  Construção da memória do SUS que dá certo: registro e divulgação dos avanços.
  • 15.  Acolhimento com classificação de risco: ferramenta de organização da fila de espera no serviço de saúde.  Projeto terapêutico singular e Projeto de saúde coletiva: discussão dos casos clínicos e sistematização do cuidado.  Grupo de trabalho de humanização (GTH) e câmara técnica de humanização (CTH): espaços coletivos.
  • 16.  Colegiado gestor: modelo de gestão participativa.  Sistema de escuta qualificada para usuários e trabalhadores de saúde: ouvidorias, pesquisas de satisfação, etc.  Visita aberta e direito a acompanhante: garantia do elo entre paciente e sua rede social.
  • 17.  Programa de formação em saúde do trabalhador (PFST) : promove espaços de formação baseados no diálogo permanente entre os diferentes.  e comunidade ampliada de pesquisa (CAP): espaço permanente de conversa e pesquisa sobre a atividade de trabalho em saúde.
  • 18.  Projetos cogeridos de ambiência: tratamento dado ao espaço físico.  Os dispositivos não são modelos duros, impositivos.