SlideShare a Scribd company logo
1 of 69
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
DE INFLUENZA 2013
Ministério da Saúde
 Em março de 2013, o MS realizou uma revisão
do protocolo de tratamento da influenza do
Brasil.
 Tratamento oportuno dos casos de síndrome
gripal (SG) com indicação
 Tratamento da síndrome respiratória aguda
grave (SRAG)
 Atualização ampla das indicações de
quimioprofilaxia.
 Orientar a conduta terapêutica aos casos de
SG e SRAG
 Orientar as medidas de controle dirigida às
pessoas e comunicantes de risco no domicílio
ou instituições
 Orientar medidas de controle de infecção
hospitalar.
 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
- Ocorrência
- Maior frequencia
 ASPECTOS CLÍNICOS
- Período de incubação : 1 a 4 dias.
- Transmissibilidade em adultos: 24 horas
antes do início dos sintomas até três dias
após o final da febre.
- Transmissibilidade em crianças : dura em
média 10 dias.
 Infecção aguda das vias aéreas com quadro
febril (temp. > ou = 37,8 graus.
 Febre em crianças mais acentuada.
 Calafrios
 Mal – estar
 Cefaléia
 Mialgia
 Dor de garganta
 Artralgia
 Prostração
 Rinorréia
 Tosse seca
 Diarreia
 Vômito
 Fadiga
 Rouquidão
 Hiperemia conjuntival
 Queixas respiratórias tornam – se mais
evidentes com a progressão da doença.
 Mantêm – se por três a quatro dias após o
desaparecimento da febre.
 Sintomas mais comuns em crianças:
rouquidão e linfadenopatia cervical.
 Tosse, fadiga e mal – estar podem persistir
por uma a duas semanas .
 Evolução da gripe (influenza) – resolução
espontânea em sete dias.
 Complicações mais comuns:
- Pneumonia bacteriana ou viral.
- Sinusite
- Otite
- Desidratação
- Piora das doenças crônicas
- Pneumonia primária por influenza
 Aparecimento de dispnéia ou taquipnéia ou
hipoxemia – SpO2 < 95%
 Persistência ou aumento da febre por mais de
três dias
 Exacerbação de doença pré – existente
 Disfunções orgânicas graves
 Miosite comprovada por
creatinofosfoquinase – CPK (> ou = 2 a 3
vezes valor normal)
VALORES DE REFERÊNCIA
 Mulheres: 26-140 U/L (0,67-2,50 μkat/L SI)
 Homens: 38-174 U/L (0,63-2,90 μkat/L SI)
 Alteração do sensório
 Exacerbação dos sintomas gastrintestinais
em crianças
 Desidratação
 Atenção especial a alterações em pacientes
com fatores de risco.
 Grávidas
 Púerperas
 Idosos
 Crianças < 2 anos
 População indígena aldeada
 Indivíduos < de 19 anos em uso prolongado
de ácido acetilsalicílico
 Indivíduos com :
- Pneumopatias
- Cardiovasculopatias
- Nefropatias
- Hepatopatias
- Doenças hematológicas
- Distúrbios metabólicos
- Transtornos neurológicos ou de
desenvolvimento
- Imunossupressão associada a medicamentos
- Neoplasias
- HIV/AIDS
- Obesidade
 SÍNDROME GRIPAL
- Febre de início súbito +
- Tosse ou dor de garganta +
- Um dos seguintes sintomas: cefaléia, mialgia
ou artralgia
Febre de início súbito e sintomas respiratórios
( tosse, coriza e obstrução nasal)
 Indivíduo com SG + dispnéia ou :
- Saturação de O2 < 95% em ar ambiente
- Sinais de desconforto respiratório ou
aumento da frequencia respiratória
- Piora clínica de doença de base
- Hipotensão em relação à PA habitual
 Itens anteriores
 Observar : batimentos de asa de nariz,
cianose, tiragem intercostal, desidratação,
inapetência.
A tiragem intercostal ocorre quando a criança
necessita fazer um esforço muito maior do que o
normal para respirar. Na respiração normal, toda a
parede torácica (superior e inferior) e o abdome se
movem para fora quando a criança inspira. Quando
há tiragem subcostal, a parede torácica inferior se
move para dentro quando a criança inspira.
 Leucocitose
 Leucopenia
 Netrofilia
 Infiltrado intersticial localizado ou difuso
 Presença de área de condensação
 SG EM PACIENTE COM CONDIÇÕES E
FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES:
- Medicamentos sintomáticos
- Hidratação
- Uso de fosfato de oseltamivir (TAMIFLU)
- NÃO AGUARDAR CONFIRMAÇÃO
LABORATORIAL
 SG SEM CONDIÇÕES E FATORES DE RISCO
PARA COMPLICAÇÕES:
- Medicamentos sintomáticos
- Hidratação
- Prescrição, excepcional, deTAMIFLU
 Todos os pacientes com SG devem retornar
ao serviço de saúde se houver piora do
quadro.
 Todos os pacientes com sinais de
agravamento devem receberTAMIFLU
 SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE
(SRAG):
- Avaliação clínica
- Se indicado, terapêutica de suporte
- Hidratação venosa
- Oxigenoterapia
- Monitoramento clínico
- Internação hospitalar
- Tratamento comTAMIFLU
 Antes do início do tratamento
 Até sete dias após início dos sintomas
 Instabilidade hemodinâmica após reposição
volêmica
 Sinais e sintomas de insuficiência respiratória
 Evolução para outras disfunções orgânicas
 Tratamento comTAMIFLU
 Não protelar exame radiológico
- Receituário simples
- Fosfato de Oseltamivir
- Zanamivir
 Impossibilidade clínica de manutenção do
TAMIFLU
 Contra – indicado em menores de cinco anos
 Contra – indicado em paciente com doença
respiratória crônica
 Contra – indicado para paciente em
ventilação mecância
 Pacientes com efeitos colaterais gastrointestinais
graves podem ter a absorção do TAMIFLU
reduzida.
 Possível benefício ao dobrar a dose de TAMIFLU
para adultos em estado grave e prolongar o
tratamento acima de cinco dias.
 Em caso de vômito até uma hora após ingestão do
medicamento, administrar dose adicional.
 Ajustar a dose em caso de insuficiência renal
 Ajuste em caso de hemodiálise e diálise peritoneal
 Afastamento temporário das atividades de
rotina, considerando o período de
transmissibilidade da doença.
 Seguir os protocolos/ consensos divulgados
pelas sociedades de especialidades.
NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
PRECAUÇÕES PADRÃO:
- Higienização das mãos antes e após contato com
paciente
- Uso de EPI (avental e luvas ao contato com sangue
e secreções)
- Uso de óculos e máscaras se houver risco de
respingos
- Descarte adequado de resíduos.
PRECAUÇÕES PARA GOTÍCULAS:
- Utilizadas para pacientes suspeitos ou
confirmados por infecção por influenza:
- Uso de máscara cirúrgica ao entra no
quarto, a menos de um metro do paciente.
- Trocar a máscara a cada contato
- Higienização das mãos antes e depois de
cada contato.
 Uso de máscara cirúrgica no paciente
durante transporte.
 Limitar procedimentos indutores de
aerossóis.
 Uso de dispositivos de sucção fechados.
SITUAÇÕESCOM GERAÇÃO DE AEROSSÓIS:
- Uso de EPIs (avental e luvas, óculos e máscara
(respirador) tipo N95, N99, PFF2 ou PFF3 pelo
profissional de saúde durante o procedimento de
assistência ao paciente.
- Manter paciente em quarto privativo.
- Uso de máscara cirúrgica no paciente durante
transporte.
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES:
- Remoção de sujidades com água e sabão ou
detergente.
- Limpeza com solução de hipoclorito de sódio em
pisos e superfícies dos banheiros.
- Fricção de outras superfícies e objetos com álcool a
70%.
 Uso de EPI adequado.
 Fazer descarte adequado de resíduos.
 Realizar educação em saúde junto às
instituições e comunidades
 Higienização frequente das mãos
 Utilizar lenço descartável para higiene nasal
 Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir
 Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca
 Higienizar as mãos após tossir ou espirrar
 Não compartilhar objetos de uso pessoal
 Manter os ambientes bem ventilados
 Evitar contato próximo a pessoas com sinais ou
sintomas de influenza
 Evitar sair de casa em período de transmissão
da doença
 Evitar aglomerações e ambientes fechados
 Adotar hábitos saudáveis
 Vacinação anual – medida preventiva.
 Medicamentos antivirais – 70 a 90% de
efetividade na prevenção da influenza
 Ferramenta adjuvante da vacinação
 NÃO é recomendável quimioprofilaxia
indiscriminada
 Não recomendada se período de exposição for
maior que 48 horas.
 Profilaxia efetiva: durante a exposição à pessoa
com influenza e continua por 7 dias.
 Pessoas com risco elevado de
complicações, não vacinadas ou vacinadas há
menos de duas semanas, após exposição a
caso suspeito ou confirmado.
 Crianças com menos de 9
anos, primovacinadas, precisam de uma
segunda dose de vacina com intervalo de um
mês para serem consideradas vacinadas.
 Estas crianças, com fatores ou condições de
risco, e que foram expostas a caso suspeito
ou confirmado no intervalo entre a primeira e
a segunda dose ou com menos de duas
semanas após a segunda dose, deverão
receber quimioprofilaxia se tiverem
comorbidades ou se tiverem menos de dois
anos de idade.
 Pessoas com graves deficiências
imunológicas, após contato com pessoa com
infecção.
 Profissionais de laboratório não vacinados ou
vacinados a menos de 15 dias, e que tenham
manipulado amostras clínicas de origem
respiratória que contenham o vírus influenza
sem uso adequado de EPI.
 Trabalhadores de saúde, não vacinados ou
vacinados a menos de 15 dias, e que
estiveram envolvidos na realização de
procedimentos invasivos geradores de
aerossóis ou na manipulação de secreções de
caso suspeito ou confirmado de influenza,
sem o uso adequado de EPI.
 Residentes de alto risco em instituições
fechadas e hospitais de longa permanência,
durante surtos na instituição.
 SURTO é a ocorrência de dois ou mais casos
epidemiologicamente relacionados – Alguns
autores denominam surto epidêmico, ou
surto, a ocorrência de uma doença ou
fenômeno restrito a um espaço extremamente
delimitado: colégio, quartel, creches, grupos
reunidos em uma festa, um quarteirão, uma
favela, um bairro etc.
 < 3 meses – não recomendado
 3 meses a menos de um ano- aprovado
durante pandemia de influenzaA (H1N1)
(3mg/Kg, uma x ao dia)
 1 ano ou mais – Dose varia de acordo com o peso.
• <15 kg 30 mg ao dia
• >15 a 23 kg 45 mg ao dia
• >23 a 40 kg 60 mg ao dia
• > 40 kg 75 mg ao dia
Em instituições fechadas e hospitais de longa
permanência:
- Para controle de surtos, se a instituição for
destinada a pessoas com condições e fatores de
risco para complicações.
- Para surto suspeito ou confirmado nestes
ambientes, independente da situação vacinal.
- Em caso de surto, quimioprofilaxia para
trabalhadores não vacinados ou vacinados há
menos de duas semanas.
 Nestas instituições, é recomendada por no
mínimo duas semanas e até pelo menos sete
dias após a identificação do último caso.
CONDUTAS FRENTEA SURTOS / EVENTOS
- INFLUENZA – RÁPIDA DISSEMINAÇÃO
- PODE CAUSAR ALTA MORBIDADE
 Vacinação anual
 Coleta de amostra para diagnóstico em caso
suspeito, até dois casos confirmados.
 Realizar busca ativa até pelo menos uma semana
após identificação do último caso.
 Realizar quimioprofilaxia conforme indicado.
 Implementar medidas de prevenção.
 Isolamento privativo ou isolamento de coorte.
 Evitar visitas.
 Manter os residentes em seus quartos
 Se houver circulação, usar máscara cirúrgica
 Limitar aglomeração
 Restringir movimentação dos profissionais entre as
áreas
 Evitar novas admissões ou transferências de
sintomáticos.
 Não há indicação de quimioprofilaxia para
comunidade escolar, exceto nas indicações
citadas.
 Alunos, professores e demais devem
permanecer em casa até sete dias após início
dos sintomas.
 Não está indicada a suspensão de aulas para
controle de surto.
 Cobrir nariz e boca com lenço ao tossir, espirrar.
 Descartar o lenço no lixo.
 Lavar as mãos com água e sabão após tossir ou
espirrar
 Uso de álcool gel
 Evitar tocar olhos, nariz e boca
 Evitar contato próximo com doentes
 Limpeza e desinfecção de imobiliários e banheiros.
 Vacinar anualmente
 Não há indicação de quimioprofilaxia em caso
de surto.
 Manter o caso suspeito ou confirmado em
cela individual.
 Evitar trânsito de profissionais entre alas.
 Realizar coleta de amostra para diagnóstico.
 Realizar busca ativa diária até pelo menos
uma semana após a identificação do último
caso.
 Mesmas medidas para a escola
 Notificar todo caso de SRAG hospitalizado.
 Notificar a vigilância epidemiológica os casos
de surtos.

More Related Content

What's hot

Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Clebson Reinaldo
 
Pneumonia da comunidade 2
Pneumonia da comunidade 2Pneumonia da comunidade 2
Pneumonia da comunidade 2
Larissa Torres
 
Doenças prevalentes
Doenças prevalentesDoenças prevalentes
Doenças prevalentes
Rodrigo Abreu
 
U. 21 - Cuidados na Saúde Infantil - Sintomas de Doença
U. 21 - Cuidados na Saúde Infantil -  Sintomas de Doença U. 21 - Cuidados na Saúde Infantil -  Sintomas de Doença
U. 21 - Cuidados na Saúde Infantil - Sintomas de Doença
I.Braz Slideshares
 
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaAssistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Teresa Oliveira
 
2.1 isolamento - módulo controlo de infeção
2.1   isolamento - módulo controlo de infeção2.1   isolamento - módulo controlo de infeção
2.1 isolamento - módulo controlo de infeção
JoanaSilvaCoelho
 

What's hot (20)

Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
 
Coqueluche
Coqueluche  Coqueluche
Coqueluche
 
Apresentação atualiza 18.07.2012
Apresentação atualiza 18.07.2012Apresentação atualiza 18.07.2012
Apresentação atualiza 18.07.2012
 
Pneumonia da comunidade 2
Pneumonia da comunidade 2Pneumonia da comunidade 2
Pneumonia da comunidade 2
 
Doenças prevalentes
Doenças prevalentesDoenças prevalentes
Doenças prevalentes
 
Doenças comuns em crianças.
Doenças comuns em crianças.Doenças comuns em crianças.
Doenças comuns em crianças.
 
U. 21 - Cuidados na Saúde Infantil - Sintomas de Doença
U. 21 - Cuidados na Saúde Infantil -  Sintomas de Doença U. 21 - Cuidados na Saúde Infantil -  Sintomas de Doença
U. 21 - Cuidados na Saúde Infantil - Sintomas de Doença
 
Coqueluxe remergência
Coqueluxe remergênciaCoqueluxe remergência
Coqueluxe remergência
 
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
 
Prevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus Influenza
Prevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus InfluenzaPrevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus Influenza
Prevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus Influenza
 
Condiloma acuminado
Condiloma acuminadoCondiloma acuminado
Condiloma acuminado
 
Complicações da COVID-19 em Pediatria: quadros graves e síndromes inflamatórias
Complicações da COVID-19 em Pediatria: quadros graves e síndromes inflamatóriasComplicações da COVID-19 em Pediatria: quadros graves e síndromes inflamatórias
Complicações da COVID-19 em Pediatria: quadros graves e síndromes inflamatórias
 
Precaução (isolamento) em casos suspeitos ou confirmados de infecção por víru...
Precaução (isolamento) em casos suspeitos ou confirmados de infecção por víru...Precaução (isolamento) em casos suspeitos ou confirmados de infecção por víru...
Precaução (isolamento) em casos suspeitos ou confirmados de infecção por víru...
 
Apresentação coq tetano gisele 2012
Apresentação coq tetano gisele 2012Apresentação coq tetano gisele 2012
Apresentação coq tetano gisele 2012
 
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
 
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na ComunidadePneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
 
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaAssistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
 
Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitalaPneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
 
2.1 isolamento - módulo controlo de infeção
2.1   isolamento - módulo controlo de infeção2.1   isolamento - módulo controlo de infeção
2.1 isolamento - módulo controlo de infeção
 
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICIDPneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
 

Similar to 1 apresentação influenza paracatu

coqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientes
coqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientescoqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientes
coqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientes
MrioVincius3
 
Capacitação Covid atualização.pptx
Capacitação Covid atualização.pptxCapacitação Covid atualização.pptx
Capacitação Covid atualização.pptx
SilviaMello18
 
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdfAB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdf
arymurilo123
 
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdfAB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdf
arymurilo123
 
Aula Programa Nacional Imunização - Concurso Ipasgo - parte 03 de 03
Aula Programa Nacional Imunização - Concurso Ipasgo - parte 03 de 03Aula Programa Nacional Imunização - Concurso Ipasgo - parte 03 de 03
Aula Programa Nacional Imunização - Concurso Ipasgo - parte 03 de 03
Instituto Consciência GO
 
Protocolos rotinas.pdfpediatria
Protocolos rotinas.pdfpediatriaProtocolos rotinas.pdfpediatria
Protocolos rotinas.pdfpediatria
Marisa Caixeta
 
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdfmonkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
Aloisio Amaral
 
REVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdf
REVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdfREVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdf
REVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdf
Eberte Gonçalves Temponi
 

Similar to 1 apresentação influenza paracatu (20)

Influenza (manual ms,2013)
Influenza (manual ms,2013)Influenza (manual ms,2013)
Influenza (manual ms,2013)
 
Emergências Endemicas Influenza - Enf. Cássia Tiemi
Emergências Endemicas   Influenza - Enf. Cássia TiemiEmergências Endemicas   Influenza - Enf. Cássia Tiemi
Emergências Endemicas Influenza - Enf. Cássia Tiemi
 
coqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientes
coqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientescoqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientes
coqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientes
 
Capacitação Covid atualização.pptx
Capacitação Covid atualização.pptxCapacitação Covid atualização.pptx
Capacitação Covid atualização.pptx
 
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdfAB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (3).pdf
 
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdfAB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdf
AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdf
 
Medidas profiláticas doenças
Medidas profiláticas  doençasMedidas profiláticas  doenças
Medidas profiláticas doenças
 
Infecção e microcefalia pelo zika virus
Infecção e microcefalia pelo zika virusInfecção e microcefalia pelo zika virus
Infecção e microcefalia pelo zika virus
 
Manejo da Gripe (Influenza) Em Urgência e Emergência
Manejo da Gripe (Influenza)  Em Urgência e EmergênciaManejo da Gripe (Influenza)  Em Urgência e Emergência
Manejo da Gripe (Influenza) Em Urgência e Emergência
 
Vacinação ocupacional
Vacinação ocupacionalVacinação ocupacional
Vacinação ocupacional
 
Portfólio vacina 2020
Portfólio vacina 2020Portfólio vacina 2020
Portfólio vacina 2020
 
Meningite - Liga de Pediatria UNICID
Meningite - Liga de Pediatria UNICIDMeningite - Liga de Pediatria UNICID
Meningite - Liga de Pediatria UNICID
 
Aula Programa Nacional Imunização - Concurso Ipasgo - parte 03 de 03
Aula Programa Nacional Imunização - Concurso Ipasgo - parte 03 de 03Aula Programa Nacional Imunização - Concurso Ipasgo - parte 03 de 03
Aula Programa Nacional Imunização - Concurso Ipasgo - parte 03 de 03
 
Pneumonia__na_infancia-UCB.ppt
Pneumonia__na_infancia-UCB.pptPneumonia__na_infancia-UCB.ppt
Pneumonia__na_infancia-UCB.ppt
 
Protocolos rotinas.pdfpediatria
Protocolos rotinas.pdfpediatriaProtocolos rotinas.pdfpediatria
Protocolos rotinas.pdfpediatria
 
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdfmonkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
 
Gripe A Influenza H1 N1
Gripe A Influenza H1 N1Gripe A Influenza H1 N1
Gripe A Influenza H1 N1
 
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmáticaDistúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
 
Cartilha para profissionais de saúde
Cartilha para profissionais de saúdeCartilha para profissionais de saúde
Cartilha para profissionais de saúde
 
REVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdf
REVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdfREVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdf
REVALIDA_-_INFECCAO_DE_VIAS_AEREAS_INFERIORES_E_COVID_-_MAPA_MENTAL.pdf
 

More from Cínthia Lima

More from Cínthia Lima (20)

Resolução 28 cms
Resolução 28 cmsResolução 28 cms
Resolução 28 cms
 
Plano municipal de saude 2018 - 2021
Plano municipal de saude 2018 - 2021Plano municipal de saude 2018 - 2021
Plano municipal de saude 2018 - 2021
 
CARTEIRA DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DE PARACATU - MG
CARTEIRA DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DE PARACATU - MGCARTEIRA DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DE PARACATU - MG
CARTEIRA DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DE PARACATU - MG
 
Relatório plenária de saúde paracatu-mg
Relatório plenária de saúde  paracatu-mgRelatório plenária de saúde  paracatu-mg
Relatório plenária de saúde paracatu-mg
 
Relatório VII conferência municipal de saúde PARACATU - MG
Relatório VII conferência municipal de saúde PARACATU - MGRelatório VII conferência municipal de saúde PARACATU - MG
Relatório VII conferência municipal de saúde PARACATU - MG
 
Regimento finalizado corrigido
Regimento finalizado corrigidoRegimento finalizado corrigido
Regimento finalizado corrigido
 
Resolução cms 25
Resolução cms 25Resolução cms 25
Resolução cms 25
 
Resolução 27
Resolução 27Resolução 27
Resolução 27
 
Resolução 26 cistt
Resolução 26 cisttResolução 26 cistt
Resolução 26 cistt
 
Resolução 24 reunião 25-10-2017
Resolução 24   reunião 25-10-2017Resolução 24   reunião 25-10-2017
Resolução 24 reunião 25-10-2017
 
Resolução 23 reunião 27-09-2017
Resolução 23  reunião 27-09-2017Resolução 23  reunião 27-09-2017
Resolução 23 reunião 27-09-2017
 
Resolução 22 reunião 09-2017 ordin
Resolução 22   reunião 09-2017 ordinResolução 22   reunião 09-2017 ordin
Resolução 22 reunião 09-2017 ordin
 
Resolução 21
Resolução 21Resolução 21
Resolução 21
 
Resolução 20
Resolução 20Resolução 20
Resolução 20
 
Resolução 19 convocação conferência
Resolução 19   convocação conferênciaResolução 19   convocação conferência
Resolução 19 convocação conferência
 
Resolução 18 reunião 26-04-2017
Resolução 18   reunião 26-04-2017Resolução 18   reunião 26-04-2017
Resolução 18 reunião 26-04-2017
 
Resolução 17 reunião 31-03-2017
Resolução 17   reunião 31-03-2017Resolução 17   reunião 31-03-2017
Resolução 17 reunião 31-03-2017
 
Resolução 16 reunião 22-3-2017
Resolução 16   reunião 22-3-2017Resolução 16   reunião 22-3-2017
Resolução 16 reunião 22-3-2017
 
Resolução 15 reunião 22-2-2017
Resolução 15   reunião 22-2-2017Resolução 15   reunião 22-2-2017
Resolução 15 reunião 22-2-2017
 
Resolução 15 reunião 22-2-2017 corrigida
Resolução 15   reunião 22-2-2017 corrigidaResolução 15   reunião 22-2-2017 corrigida
Resolução 15 reunião 22-2-2017 corrigida
 

1 apresentação influenza paracatu

  • 1. PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA 2013 Ministério da Saúde
  • 2.  Em março de 2013, o MS realizou uma revisão do protocolo de tratamento da influenza do Brasil.
  • 3.  Tratamento oportuno dos casos de síndrome gripal (SG) com indicação  Tratamento da síndrome respiratória aguda grave (SRAG)  Atualização ampla das indicações de quimioprofilaxia.
  • 4.  Orientar a conduta terapêutica aos casos de SG e SRAG  Orientar as medidas de controle dirigida às pessoas e comunicantes de risco no domicílio ou instituições  Orientar medidas de controle de infecção hospitalar.
  • 5.  ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS - Ocorrência - Maior frequencia
  • 6.  ASPECTOS CLÍNICOS - Período de incubação : 1 a 4 dias. - Transmissibilidade em adultos: 24 horas antes do início dos sintomas até três dias após o final da febre.
  • 7. - Transmissibilidade em crianças : dura em média 10 dias.
  • 8.  Infecção aguda das vias aéreas com quadro febril (temp. > ou = 37,8 graus.  Febre em crianças mais acentuada.
  • 9.  Calafrios  Mal – estar  Cefaléia  Mialgia  Dor de garganta  Artralgia  Prostração  Rinorréia  Tosse seca
  • 10.  Diarreia  Vômito  Fadiga  Rouquidão  Hiperemia conjuntival
  • 11.  Queixas respiratórias tornam – se mais evidentes com a progressão da doença.  Mantêm – se por três a quatro dias após o desaparecimento da febre.  Sintomas mais comuns em crianças: rouquidão e linfadenopatia cervical.  Tosse, fadiga e mal – estar podem persistir por uma a duas semanas .
  • 12.  Evolução da gripe (influenza) – resolução espontânea em sete dias.  Complicações mais comuns: - Pneumonia bacteriana ou viral. - Sinusite - Otite - Desidratação - Piora das doenças crônicas - Pneumonia primária por influenza
  • 13.  Aparecimento de dispnéia ou taquipnéia ou hipoxemia – SpO2 < 95%  Persistência ou aumento da febre por mais de três dias  Exacerbação de doença pré – existente  Disfunções orgânicas graves  Miosite comprovada por creatinofosfoquinase – CPK (> ou = 2 a 3 vezes valor normal)
  • 14. VALORES DE REFERÊNCIA  Mulheres: 26-140 U/L (0,67-2,50 μkat/L SI)  Homens: 38-174 U/L (0,63-2,90 μkat/L SI)
  • 15.  Alteração do sensório  Exacerbação dos sintomas gastrintestinais em crianças  Desidratação
  • 16.  Atenção especial a alterações em pacientes com fatores de risco.
  • 17.  Grávidas  Púerperas  Idosos  Crianças < 2 anos  População indígena aldeada  Indivíduos < de 19 anos em uso prolongado de ácido acetilsalicílico
  • 18.  Indivíduos com : - Pneumopatias - Cardiovasculopatias - Nefropatias - Hepatopatias - Doenças hematológicas - Distúrbios metabólicos - Transtornos neurológicos ou de desenvolvimento
  • 19. - Imunossupressão associada a medicamentos - Neoplasias - HIV/AIDS - Obesidade
  • 20.  SÍNDROME GRIPAL - Febre de início súbito + - Tosse ou dor de garganta + - Um dos seguintes sintomas: cefaléia, mialgia ou artralgia
  • 21. Febre de início súbito e sintomas respiratórios ( tosse, coriza e obstrução nasal)
  • 22.  Indivíduo com SG + dispnéia ou : - Saturação de O2 < 95% em ar ambiente - Sinais de desconforto respiratório ou aumento da frequencia respiratória - Piora clínica de doença de base - Hipotensão em relação à PA habitual
  • 23.  Itens anteriores  Observar : batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação, inapetência.
  • 24. A tiragem intercostal ocorre quando a criança necessita fazer um esforço muito maior do que o normal para respirar. Na respiração normal, toda a parede torácica (superior e inferior) e o abdome se movem para fora quando a criança inspira. Quando há tiragem subcostal, a parede torácica inferior se move para dentro quando a criança inspira.
  • 26.  Infiltrado intersticial localizado ou difuso  Presença de área de condensação
  • 27.  SG EM PACIENTE COM CONDIÇÕES E FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES: - Medicamentos sintomáticos - Hidratação - Uso de fosfato de oseltamivir (TAMIFLU) - NÃO AGUARDAR CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL
  • 28.  SG SEM CONDIÇÕES E FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES: - Medicamentos sintomáticos - Hidratação - Prescrição, excepcional, deTAMIFLU
  • 29.  Todos os pacientes com SG devem retornar ao serviço de saúde se houver piora do quadro.  Todos os pacientes com sinais de agravamento devem receberTAMIFLU
  • 30.  SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): - Avaliação clínica - Se indicado, terapêutica de suporte - Hidratação venosa - Oxigenoterapia - Monitoramento clínico - Internação hospitalar - Tratamento comTAMIFLU
  • 31.  Antes do início do tratamento  Até sete dias após início dos sintomas
  • 32.  Instabilidade hemodinâmica após reposição volêmica  Sinais e sintomas de insuficiência respiratória  Evolução para outras disfunções orgânicas
  • 33.  Tratamento comTAMIFLU  Não protelar exame radiológico
  • 34. - Receituário simples - Fosfato de Oseltamivir - Zanamivir
  • 35.
  • 36.  Impossibilidade clínica de manutenção do TAMIFLU  Contra – indicado em menores de cinco anos  Contra – indicado em paciente com doença respiratória crônica  Contra – indicado para paciente em ventilação mecância
  • 37.  Pacientes com efeitos colaterais gastrointestinais graves podem ter a absorção do TAMIFLU reduzida.  Possível benefício ao dobrar a dose de TAMIFLU para adultos em estado grave e prolongar o tratamento acima de cinco dias.  Em caso de vômito até uma hora após ingestão do medicamento, administrar dose adicional.  Ajustar a dose em caso de insuficiência renal  Ajuste em caso de hemodiálise e diálise peritoneal
  • 38.  Afastamento temporário das atividades de rotina, considerando o período de transmissibilidade da doença.
  • 39.  Seguir os protocolos/ consensos divulgados pelas sociedades de especialidades.
  • 40. NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE PRECAUÇÕES PADRÃO: - Higienização das mãos antes e após contato com paciente - Uso de EPI (avental e luvas ao contato com sangue e secreções) - Uso de óculos e máscaras se houver risco de respingos - Descarte adequado de resíduos.
  • 41. PRECAUÇÕES PARA GOTÍCULAS: - Utilizadas para pacientes suspeitos ou confirmados por infecção por influenza: - Uso de máscara cirúrgica ao entra no quarto, a menos de um metro do paciente. - Trocar a máscara a cada contato - Higienização das mãos antes e depois de cada contato.
  • 42.  Uso de máscara cirúrgica no paciente durante transporte.  Limitar procedimentos indutores de aerossóis.  Uso de dispositivos de sucção fechados.
  • 43. SITUAÇÕESCOM GERAÇÃO DE AEROSSÓIS: - Uso de EPIs (avental e luvas, óculos e máscara (respirador) tipo N95, N99, PFF2 ou PFF3 pelo profissional de saúde durante o procedimento de assistência ao paciente. - Manter paciente em quarto privativo. - Uso de máscara cirúrgica no paciente durante transporte.
  • 44. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES: - Remoção de sujidades com água e sabão ou detergente. - Limpeza com solução de hipoclorito de sódio em pisos e superfícies dos banheiros. - Fricção de outras superfícies e objetos com álcool a 70%.
  • 45.  Uso de EPI adequado.  Fazer descarte adequado de resíduos.
  • 46.  Realizar educação em saúde junto às instituições e comunidades
  • 47.  Higienização frequente das mãos  Utilizar lenço descartável para higiene nasal  Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir  Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca  Higienizar as mãos após tossir ou espirrar  Não compartilhar objetos de uso pessoal  Manter os ambientes bem ventilados  Evitar contato próximo a pessoas com sinais ou sintomas de influenza
  • 48.  Evitar sair de casa em período de transmissão da doença  Evitar aglomerações e ambientes fechados  Adotar hábitos saudáveis
  • 49.  Vacinação anual – medida preventiva.
  • 50.  Medicamentos antivirais – 70 a 90% de efetividade na prevenção da influenza  Ferramenta adjuvante da vacinação  NÃO é recomendável quimioprofilaxia indiscriminada  Não recomendada se período de exposição for maior que 48 horas.  Profilaxia efetiva: durante a exposição à pessoa com influenza e continua por 7 dias.
  • 51.  Pessoas com risco elevado de complicações, não vacinadas ou vacinadas há menos de duas semanas, após exposição a caso suspeito ou confirmado.  Crianças com menos de 9 anos, primovacinadas, precisam de uma segunda dose de vacina com intervalo de um mês para serem consideradas vacinadas.
  • 52.  Estas crianças, com fatores ou condições de risco, e que foram expostas a caso suspeito ou confirmado no intervalo entre a primeira e a segunda dose ou com menos de duas semanas após a segunda dose, deverão receber quimioprofilaxia se tiverem comorbidades ou se tiverem menos de dois anos de idade.
  • 53.  Pessoas com graves deficiências imunológicas, após contato com pessoa com infecção.  Profissionais de laboratório não vacinados ou vacinados a menos de 15 dias, e que tenham manipulado amostras clínicas de origem respiratória que contenham o vírus influenza sem uso adequado de EPI.
  • 54.  Trabalhadores de saúde, não vacinados ou vacinados a menos de 15 dias, e que estiveram envolvidos na realização de procedimentos invasivos geradores de aerossóis ou na manipulação de secreções de caso suspeito ou confirmado de influenza, sem o uso adequado de EPI.
  • 55.  Residentes de alto risco em instituições fechadas e hospitais de longa permanência, durante surtos na instituição.
  • 56.  SURTO é a ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamente relacionados – Alguns autores denominam surto epidêmico, ou surto, a ocorrência de uma doença ou fenômeno restrito a um espaço extremamente delimitado: colégio, quartel, creches, grupos reunidos em uma festa, um quarteirão, uma favela, um bairro etc.
  • 57.  < 3 meses – não recomendado  3 meses a menos de um ano- aprovado durante pandemia de influenzaA (H1N1) (3mg/Kg, uma x ao dia)
  • 58.  1 ano ou mais – Dose varia de acordo com o peso. • <15 kg 30 mg ao dia • >15 a 23 kg 45 mg ao dia • >23 a 40 kg 60 mg ao dia • > 40 kg 75 mg ao dia
  • 59. Em instituições fechadas e hospitais de longa permanência: - Para controle de surtos, se a instituição for destinada a pessoas com condições e fatores de risco para complicações. - Para surto suspeito ou confirmado nestes ambientes, independente da situação vacinal. - Em caso de surto, quimioprofilaxia para trabalhadores não vacinados ou vacinados há menos de duas semanas.
  • 60.  Nestas instituições, é recomendada por no mínimo duas semanas e até pelo menos sete dias após a identificação do último caso.
  • 61.
  • 62. CONDUTAS FRENTEA SURTOS / EVENTOS - INFLUENZA – RÁPIDA DISSEMINAÇÃO - PODE CAUSAR ALTA MORBIDADE
  • 63.  Vacinação anual  Coleta de amostra para diagnóstico em caso suspeito, até dois casos confirmados.  Realizar busca ativa até pelo menos uma semana após identificação do último caso.  Realizar quimioprofilaxia conforme indicado.  Implementar medidas de prevenção.  Isolamento privativo ou isolamento de coorte.  Evitar visitas.  Manter os residentes em seus quartos
  • 64.  Se houver circulação, usar máscara cirúrgica  Limitar aglomeração  Restringir movimentação dos profissionais entre as áreas  Evitar novas admissões ou transferências de sintomáticos.
  • 65.  Não há indicação de quimioprofilaxia para comunidade escolar, exceto nas indicações citadas.  Alunos, professores e demais devem permanecer em casa até sete dias após início dos sintomas.  Não está indicada a suspensão de aulas para controle de surto.
  • 66.  Cobrir nariz e boca com lenço ao tossir, espirrar.  Descartar o lenço no lixo.  Lavar as mãos com água e sabão após tossir ou espirrar  Uso de álcool gel  Evitar tocar olhos, nariz e boca  Evitar contato próximo com doentes  Limpeza e desinfecção de imobiliários e banheiros.
  • 67.  Vacinar anualmente  Não há indicação de quimioprofilaxia em caso de surto.  Manter o caso suspeito ou confirmado em cela individual.  Evitar trânsito de profissionais entre alas.  Realizar coleta de amostra para diagnóstico.  Realizar busca ativa diária até pelo menos uma semana após a identificação do último caso.
  • 68.  Mesmas medidas para a escola
  • 69.  Notificar todo caso de SRAG hospitalizado.  Notificar a vigilância epidemiológica os casos de surtos.