2. Em março de 2013, o MS realizou uma revisão
do protocolo de tratamento da influenza do
Brasil.
3. Tratamento oportuno dos casos de síndrome
gripal (SG) com indicação
Tratamento da síndrome respiratória aguda
grave (SRAG)
Atualização ampla das indicações de
quimioprofilaxia.
4. Orientar a conduta terapêutica aos casos de
SG e SRAG
Orientar as medidas de controle dirigida às
pessoas e comunicantes de risco no domicílio
ou instituições
Orientar medidas de controle de infecção
hospitalar.
6. ASPECTOS CLÍNICOS
- Período de incubação : 1 a 4 dias.
- Transmissibilidade em adultos: 24 horas
antes do início dos sintomas até três dias
após o final da febre.
11. Queixas respiratórias tornam – se mais
evidentes com a progressão da doença.
Mantêm – se por três a quatro dias após o
desaparecimento da febre.
Sintomas mais comuns em crianças:
rouquidão e linfadenopatia cervical.
Tosse, fadiga e mal – estar podem persistir
por uma a duas semanas .
12. Evolução da gripe (influenza) – resolução
espontânea em sete dias.
Complicações mais comuns:
- Pneumonia bacteriana ou viral.
- Sinusite
- Otite
- Desidratação
- Piora das doenças crônicas
- Pneumonia primária por influenza
13. Aparecimento de dispnéia ou taquipnéia ou
hipoxemia – SpO2 < 95%
Persistência ou aumento da febre por mais de
três dias
Exacerbação de doença pré – existente
Disfunções orgânicas graves
Miosite comprovada por
creatinofosfoquinase – CPK (> ou = 2 a 3
vezes valor normal)
17. Grávidas
Púerperas
Idosos
Crianças < 2 anos
População indígena aldeada
Indivíduos < de 19 anos em uso prolongado
de ácido acetilsalicílico
18. Indivíduos com :
- Pneumopatias
- Cardiovasculopatias
- Nefropatias
- Hepatopatias
- Doenças hematológicas
- Distúrbios metabólicos
- Transtornos neurológicos ou de
desenvolvimento
20. SÍNDROME GRIPAL
- Febre de início súbito +
- Tosse ou dor de garganta +
- Um dos seguintes sintomas: cefaléia, mialgia
ou artralgia
21. Febre de início súbito e sintomas respiratórios
( tosse, coriza e obstrução nasal)
22. Indivíduo com SG + dispnéia ou :
- Saturação de O2 < 95% em ar ambiente
- Sinais de desconforto respiratório ou
aumento da frequencia respiratória
- Piora clínica de doença de base
- Hipotensão em relação à PA habitual
23. Itens anteriores
Observar : batimentos de asa de nariz,
cianose, tiragem intercostal, desidratação,
inapetência.
24. A tiragem intercostal ocorre quando a criança
necessita fazer um esforço muito maior do que o
normal para respirar. Na respiração normal, toda a
parede torácica (superior e inferior) e o abdome se
movem para fora quando a criança inspira. Quando
há tiragem subcostal, a parede torácica inferior se
move para dentro quando a criança inspira.
27. SG EM PACIENTE COM CONDIÇÕES E
FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES:
- Medicamentos sintomáticos
- Hidratação
- Uso de fosfato de oseltamivir (TAMIFLU)
- NÃO AGUARDAR CONFIRMAÇÃO
LABORATORIAL
28. SG SEM CONDIÇÕES E FATORES DE RISCO
PARA COMPLICAÇÕES:
- Medicamentos sintomáticos
- Hidratação
- Prescrição, excepcional, deTAMIFLU
29. Todos os pacientes com SG devem retornar
ao serviço de saúde se houver piora do
quadro.
Todos os pacientes com sinais de
agravamento devem receberTAMIFLU
36. Impossibilidade clínica de manutenção do
TAMIFLU
Contra – indicado em menores de cinco anos
Contra – indicado em paciente com doença
respiratória crônica
Contra – indicado para paciente em
ventilação mecância
37. Pacientes com efeitos colaterais gastrointestinais
graves podem ter a absorção do TAMIFLU
reduzida.
Possível benefício ao dobrar a dose de TAMIFLU
para adultos em estado grave e prolongar o
tratamento acima de cinco dias.
Em caso de vômito até uma hora após ingestão do
medicamento, administrar dose adicional.
Ajustar a dose em caso de insuficiência renal
Ajuste em caso de hemodiálise e diálise peritoneal
38. Afastamento temporário das atividades de
rotina, considerando o período de
transmissibilidade da doença.
39. Seguir os protocolos/ consensos divulgados
pelas sociedades de especialidades.
40. NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
PRECAUÇÕES PADRÃO:
- Higienização das mãos antes e após contato com
paciente
- Uso de EPI (avental e luvas ao contato com sangue
e secreções)
- Uso de óculos e máscaras se houver risco de
respingos
- Descarte adequado de resíduos.
41. PRECAUÇÕES PARA GOTÍCULAS:
- Utilizadas para pacientes suspeitos ou
confirmados por infecção por influenza:
- Uso de máscara cirúrgica ao entra no
quarto, a menos de um metro do paciente.
- Trocar a máscara a cada contato
- Higienização das mãos antes e depois de
cada contato.
42. Uso de máscara cirúrgica no paciente
durante transporte.
Limitar procedimentos indutores de
aerossóis.
Uso de dispositivos de sucção fechados.
43. SITUAÇÕESCOM GERAÇÃO DE AEROSSÓIS:
- Uso de EPIs (avental e luvas, óculos e máscara
(respirador) tipo N95, N99, PFF2 ou PFF3 pelo
profissional de saúde durante o procedimento de
assistência ao paciente.
- Manter paciente em quarto privativo.
- Uso de máscara cirúrgica no paciente durante
transporte.
44. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES:
- Remoção de sujidades com água e sabão ou
detergente.
- Limpeza com solução de hipoclorito de sódio em
pisos e superfícies dos banheiros.
- Fricção de outras superfícies e objetos com álcool a
70%.
45. Uso de EPI adequado.
Fazer descarte adequado de resíduos.
47. Higienização frequente das mãos
Utilizar lenço descartável para higiene nasal
Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir
Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca
Higienizar as mãos após tossir ou espirrar
Não compartilhar objetos de uso pessoal
Manter os ambientes bem ventilados
Evitar contato próximo a pessoas com sinais ou
sintomas de influenza
48. Evitar sair de casa em período de transmissão
da doença
Evitar aglomerações e ambientes fechados
Adotar hábitos saudáveis
50. Medicamentos antivirais – 70 a 90% de
efetividade na prevenção da influenza
Ferramenta adjuvante da vacinação
NÃO é recomendável quimioprofilaxia
indiscriminada
Não recomendada se período de exposição for
maior que 48 horas.
Profilaxia efetiva: durante a exposição à pessoa
com influenza e continua por 7 dias.
51. Pessoas com risco elevado de
complicações, não vacinadas ou vacinadas há
menos de duas semanas, após exposição a
caso suspeito ou confirmado.
Crianças com menos de 9
anos, primovacinadas, precisam de uma
segunda dose de vacina com intervalo de um
mês para serem consideradas vacinadas.
52. Estas crianças, com fatores ou condições de
risco, e que foram expostas a caso suspeito
ou confirmado no intervalo entre a primeira e
a segunda dose ou com menos de duas
semanas após a segunda dose, deverão
receber quimioprofilaxia se tiverem
comorbidades ou se tiverem menos de dois
anos de idade.
53. Pessoas com graves deficiências
imunológicas, após contato com pessoa com
infecção.
Profissionais de laboratório não vacinados ou
vacinados a menos de 15 dias, e que tenham
manipulado amostras clínicas de origem
respiratória que contenham o vírus influenza
sem uso adequado de EPI.
54. Trabalhadores de saúde, não vacinados ou
vacinados a menos de 15 dias, e que
estiveram envolvidos na realização de
procedimentos invasivos geradores de
aerossóis ou na manipulação de secreções de
caso suspeito ou confirmado de influenza,
sem o uso adequado de EPI.
55. Residentes de alto risco em instituições
fechadas e hospitais de longa permanência,
durante surtos na instituição.
56. SURTO é a ocorrência de dois ou mais casos
epidemiologicamente relacionados – Alguns
autores denominam surto epidêmico, ou
surto, a ocorrência de uma doença ou
fenômeno restrito a um espaço extremamente
delimitado: colégio, quartel, creches, grupos
reunidos em uma festa, um quarteirão, uma
favela, um bairro etc.
57. < 3 meses – não recomendado
3 meses a menos de um ano- aprovado
durante pandemia de influenzaA (H1N1)
(3mg/Kg, uma x ao dia)
58. 1 ano ou mais – Dose varia de acordo com o peso.
• <15 kg 30 mg ao dia
• >15 a 23 kg 45 mg ao dia
• >23 a 40 kg 60 mg ao dia
• > 40 kg 75 mg ao dia
59. Em instituições fechadas e hospitais de longa
permanência:
- Para controle de surtos, se a instituição for
destinada a pessoas com condições e fatores de
risco para complicações.
- Para surto suspeito ou confirmado nestes
ambientes, independente da situação vacinal.
- Em caso de surto, quimioprofilaxia para
trabalhadores não vacinados ou vacinados há
menos de duas semanas.
60. Nestas instituições, é recomendada por no
mínimo duas semanas e até pelo menos sete
dias após a identificação do último caso.
61.
62. CONDUTAS FRENTEA SURTOS / EVENTOS
- INFLUENZA – RÁPIDA DISSEMINAÇÃO
- PODE CAUSAR ALTA MORBIDADE
63. Vacinação anual
Coleta de amostra para diagnóstico em caso
suspeito, até dois casos confirmados.
Realizar busca ativa até pelo menos uma semana
após identificação do último caso.
Realizar quimioprofilaxia conforme indicado.
Implementar medidas de prevenção.
Isolamento privativo ou isolamento de coorte.
Evitar visitas.
Manter os residentes em seus quartos
64. Se houver circulação, usar máscara cirúrgica
Limitar aglomeração
Restringir movimentação dos profissionais entre as
áreas
Evitar novas admissões ou transferências de
sintomáticos.
65. Não há indicação de quimioprofilaxia para
comunidade escolar, exceto nas indicações
citadas.
Alunos, professores e demais devem
permanecer em casa até sete dias após início
dos sintomas.
Não está indicada a suspensão de aulas para
controle de surto.
66. Cobrir nariz e boca com lenço ao tossir, espirrar.
Descartar o lenço no lixo.
Lavar as mãos com água e sabão após tossir ou
espirrar
Uso de álcool gel
Evitar tocar olhos, nariz e boca
Evitar contato próximo com doentes
Limpeza e desinfecção de imobiliários e banheiros.
67. Vacinar anualmente
Não há indicação de quimioprofilaxia em caso
de surto.
Manter o caso suspeito ou confirmado em
cela individual.
Evitar trânsito de profissionais entre alas.
Realizar coleta de amostra para diagnóstico.
Realizar busca ativa diária até pelo menos
uma semana após a identificação do último
caso.