O documento descreve o Mosteiro de São Martinho de Tibães em Braga, Portugal. Detalha sua localização, história desde o século VI, principais características como o mosteiro, biblioteca, cerca, igreja e sacristia ricamente decoradas. Fornece informações sobre a importância cultural e artística deste monumento histórico.
3. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
Mosteiro de Tibães
Casa-Mãe dos Beneditinos Portugueses
Localização
História
Mosteiro
Biblioteca
Cerca
Igreja
Sacristia
4. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
Localização
• 6 km de Braga
• Na margem esquerda do rio
Cávado
• Nas faldas do monte de
São Gens
5. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
História
Séc. VI (562)
Séc. VIII
Séc. X
Séc XII
• Fundação do Mosteiro, graças a S. Martinho de
Dume e ao monarca suevo, Teodomiro
• Reconstrução pelo cavaleiro portucalense, Paio
Guterres da Silva
• Destruído e despovoado pelo domínio árabe.
•Grande expansão no Couto de Tibães
6. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
História
• Período de grande decadência
• Constituída a Congregação de S. Bento
• Mosteiro de Tibães escolhido para Casa-
Mãe
• Frei Pedro de Chaves como abade de
Tibães
• Grande desenvolvimento, tornando-se
valioso centro intelectual
Séc. XV e XVI
Séc. XVI (1567)
(1569)
Séc. XVII e XVIII
7. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
História
Seguiram-se anos de incúria, agressão e
degradação
Séc. XIX (1834)
(1864)
Séc. XX (1987)
• Bens confiscados por decreto de
Joaquim António de Aguiar
• Vendido (excepto a Igreja, a sacristia e o
claustro do cemitério)
• Comprado pelo Estado
• Início da sua restauração
8. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
O Mosteiro
A sala do capítulo, com seus painéis de azulejos e pinturas,
apresenta um tecto de caixotões e de talha e, nas paredes,
retratos do rei D. Sebastião e Filipe II de Espanha, entre outros.
9. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
O Mosteiro
Sala do Capítulo - Pormenor de um painel de azulejos do séc. XVIII.
10. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
O Mosteiro
Corredores de
grandes dimensões,
claustros e amplos
pátios fazem parte
deste grandioso
monumento
11. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
O Mosteiro - Claustro
12. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
O Mosteiro - Claustro
13. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
O Mosteiro - Claustro
14. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
Biblioteca
Famosa entre as bibliotecas beneditinas, a Livraria de Tibães
deveria conter, em 1834, um total aproximado de 10 a 12 mil
volumes.
Após 1834 todo o
espólio da Livraria
do Mosteiro de
Tibães se
dispersou…
15. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
Cerca do Mosteiro
“ (O Mosteiro) tem hũa cerca muy grande, e espacoza, murada toda de
pedra, que em circuito tera tres quartos de legoa. Dentro della muito
aruoredo, oliuais, vinhas, pumares, muitas terras de pão, muitas fontes, e
tudo o mais necessario pera siruiço de hũa casa Cõuentual (…)”.
Frei Leão de São Tomás, 1644
16. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
Cerca do Mosteiro
Igreja
Claustro do Cemitério
Terreiro de São João
Jardim de São João ( Jardim da
Estrebaria)
Claustro do Refeitório
Chafariz de São Pedro
Fonte de São Bento
Local da antiga fonte de São Beda
Escadório ou “Rua das Fontes”
Capela de São Bento
17. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
Cerca do Mosteiro
Vegetação muito variada, da
qual se destacam as
seguintes espécies:
Carvalho
Sobreiro
Bordo
Aveleira
Medronheiro
Azereiro
Amieiro negro
Pilriteiro
Castanheiro
Oliveira
Vinha
Fruteiras de várias qualidades
18. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
Cerca do Mosteiro
Por toda a cerca se podem admirar jardins, bancos, chafarizes, fontes de granito…
Na encosta para nascente, o escadório servido por fontes (Rua das Fontes)
conduz-nos à Capela setecentista de S. Bento .
19. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
A Igreja “Entrando por uma porta lateral,
avistei um mar de ouro banhado
pelo Sol, onde aos poucos se
destacam retábulos, sanefas,
púlpitos, grades, bancos e
varandas, todos unidos por um
estilo monumental. Senti o
profundo poder daquele lugar
quase abandonado – a mística
tibanense – que nunca mais me
tem largado.”
(Robert Smith, 1972)
20. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
Planta da Igreja Capela-Mor
São Bento
São Martinho
Santa Escolástica
Igreja
Altar – N. Sra Rosário
Altar – S. João Baptista
Capela – Sta Gertrudes
Capela – Sta Ida
Altar – S. Amaro
Capela do Santíssimo
Capela – Sta Lutgarda
Capela – Sta Ana
Baptistério
Altar – Senhor da Piedade
Fachada da Igreja
São Bento
São Martinho
Santa Escolástica
Portaria
N. Sra do Pilar
Sacristia
A,B,C,D Imagens de santos
21. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
A Igreja
Fachada
•Na parte de baixo, o arco
que antecede a igreja e
duas janelas ovadas que
ladeiam a porta principal
•Acima dos três arcos, três
imagens: S. Bento, S.
Martinho e Sta. Escolástica
•O piso superior
corresponde ao coro da
Igreja, com seis janelões
22. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
A Igreja
Capela-Mor
Esplendorosa ornamentação:
retábulo em talha rococó,
sanefas, credência do abade,
arco triunfal.
Projecto de André Soares e
executado por José Alvares de
Araújo.
23. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
A Igreja
Coro
Aqui se encontram:
•O magnífico cadeiral
•Obras de Frei José Vilaça,
tais como, a sanefa do
janelão central, o oratório,
a espectacular caixa do
órgão, a expressiva
cabeça de Cristo
crucificado.
24. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
A Igreja - Sacristia
25. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
Herdámos esta excelente obra do barroco final e uma grande
parte foi já recuperada.
Para citar Robert Smith: “Perder Tibães seria perder uma das
mais belas páginas da história da arte portuguesa.”
26. Mosteiro de São Martinho de Tibães
Mire de Tibães
Fontes
•Mosteiro de Tibães – Instituto Português do
Património Cultural, 1988
•As mais belas Igrejas de Portugal – Ed. Verbo, 1988
•Arquivo fotográfico pertencente a José Gonçalves,
colega que tão amavelmente me cedeu as fotografias
aqui expostas.