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Conceição Soares
PROPED/UERJ
Caxias - 2015
Grade com as
disciplinas!
Carga horária e
atividades
Conhecimentos
científicos
pedagogizados
Diretrizes
propostas
pela rede
Listas de
conteúdos
Organização da
aprendizagem
Um monte de matérias,
trabalhos, provas, horários,
recuperação, tudo que tem
pela frente até a formatura.
Na perspectiva das pesquisas nos/dos/com os cotidianos:
Portanto, o ponto de partida para
nossa conversa é:
Currículos, nessa perspectiva, são:
Eu acrescento:
Comunicação:
Formação não como formatação, como
enquadrar na forma, mas:
A tessitura do conhecimento e a formação se dão em
contextos múltiplos e com diferentes articulações entre
eles. Alguns desses contextos:
No lugar de aprendizagem
significativa, aprendizagem
inventiva:
Rede:
A tessitura de conhecimentos em redes e com as redes
de comunicação:
1. A comunicação praticada com o cotidiano de uma
escola pública de ensino fundamental da Rede
Municipal de Vitória.
Pra mim, a nossa vida aqui nesse
mundo é como se fosse numa novela
da Rede Globo, cada um já vem com
seu papel. Se o diretor, que é o cara
lá de cima, gostar, se a gente fizer
tudo direitinho, a gente volta com um
papel principal, melhor. Mas, se a
gente fizer tudo errado, a gente
volta com um papel pior.
Conversa entre professores sobre
suas crenças e visões de mundo.
Recursos comunicacionais que produzem a
identidade e o reconhecimento.
Que indicam os modos de ocupar os espaços
e os tempos.
Informam comportamentos esperados
Produzem histórias e memórias
Um destaque
O audiovisual como dispositivo de pesquisa-intervenção
sobre o currículo.
- A escola serve pra
gente aprender um
monte de coisas
novas, a ler, a
escrever e um monte
de coisas mais, tipo
navegar pela internet,
essas coisas...(...) No
futuro eu quero ter
todas as coisas que eu
sonhei e ser feliz.
O que se aprende, como se aprende e o que se deveria
aprender na escola?
 Na escola se aprende muitas coisas.
 O melhor lugar para se aprender é na sala de aula. As melhores aulas são aquelas em
que o professor brinca e conversa com a gente. É muito mais divertido.
 O professor é muito importante. Ele explica, ajuda, dá conselho, incentiva.
 As melhores coisas são o recreio, as aulas de arte e as aulas de educação física.
 Informática é bom, poderia ter mais aulas de informática, mas na hora de aprender as
matérias a gente se distrai muito.
 Muitas vezes quando estamos conversando com os amigos na sala de aula nós
estamos discutindo sobre as matérias. Podia ter mais debates e trabalhos em grupo.
 A gente gosta da hora do recreio e da saída, porque a gente pode conversar com os
amigos. A gente conversa sobre várias coisas. Principalmente sobre namoros e
programas de TV. Na aulas podiam falar sobre essas coisas também.
 É melhor fazer amigos na escola do que na internet, porque lá as pessoas mentem.
 Gostaríamos que na escola tivesse aulas de dança, mais esportes – principalmente
futebol -, música e teatro.
 Gostaríamos de discutir na escola assuntos como sexo, droga, violência, profissões,
economia, televisão e outras coisas que acontecem no mundo.
2. Produzindo vídeos com a escola
Atividade de extensão da UERJ em conjunto com uma escola pública de
ensino fundamental da Rede Municipal do Rio de Janeiro, em 2010.
3. O audiovisual e as redes de conhecimentos sobre
gênero e sexualidade na formação de professoras:
uma pesquisa-intervenção, UERJ, 2013/2014.
Buscamos:
Contexto:
Eixo 1:
Os filmes e situações marcantes apresentados
estavam quase sempre associados à presença de
parentes já falecidos ou que foram para longe, às
amizades perdidas, a momentos inesquecíveis da
infância ou adolescência que não voltam mais, à
companhia do pai e/ou da mãe, ao primeiro
namorado, à primeira vez sozinha no cinema e ao
nervosismo às vésperas do vestibular, entre outros
momentos especiais.
Consumo de narrativas cinematográficas:
Eixo 1:
Algumas apresentaram o trailer dos filmes,
outras editaram algumas cenas, outras
apresentaram fotos e sinopses (vídeos e power
point).
Pelo menos nessa turma, ou nessa geração, não
haverá professoras que não estão preparadas
para lidar com as tecnologias, como
usualmente escutamos falar.
Como na experiência anterior, a maioria
dos filmes apontados eram comédias
românticas e dramas com diferentes
histórias de amor e superação (da
pobreza, no medo, da doença, do
abandono, de maus-tratos, etc.), sempre
temperados com fantasia, magia e final
feliz.
Eixo 2: filmes selecionados pela
equipe da pesquisa, textos
teóricos e rodas de conversas
As famílias
homoparentais
e o bullying
DRAW MOVIE. Orações para Bobby.avi
CASOS DE OUTRAS FAMÍLIAS
Fernanda.m4v
Eixo 3: produção de vídeos
Ficção
Guarde só suas roupas no armário ppp4.0.mp4
• A vida é vontade. Toda vontade é
vontade de viver (Schopenhauer).
• É no presente que se vive, que a vida –
como vontade de potência - se realiza
(Nietzschie).
• Um afeto alegre é o que potencializa o a
expansão da vida (Espinoza).
• Toda alegria é alegria de viver (Rosset).
Obrigada.

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Caxias currículos em redes, tecnologias da comunicação e audiovisualidades nas práticas e nas pesquisas

  • 2. Grade com as disciplinas! Carga horária e atividades Conhecimentos científicos pedagogizados Diretrizes propostas pela rede Listas de conteúdos Organização da aprendizagem
  • 3. Um monte de matérias, trabalhos, provas, horários, recuperação, tudo que tem pela frente até a formatura.
  • 4. Na perspectiva das pesquisas nos/dos/com os cotidianos:
  • 5. Portanto, o ponto de partida para nossa conversa é:
  • 9. Formação não como formatação, como enquadrar na forma, mas:
  • 10. A tessitura do conhecimento e a formação se dão em contextos múltiplos e com diferentes articulações entre eles. Alguns desses contextos:
  • 11. No lugar de aprendizagem significativa, aprendizagem inventiva:
  • 12. Rede:
  • 13. A tessitura de conhecimentos em redes e com as redes de comunicação:
  • 14.
  • 15.
  • 16. 1. A comunicação praticada com o cotidiano de uma escola pública de ensino fundamental da Rede Municipal de Vitória.
  • 17. Pra mim, a nossa vida aqui nesse mundo é como se fosse numa novela da Rede Globo, cada um já vem com seu papel. Se o diretor, que é o cara lá de cima, gostar, se a gente fizer tudo direitinho, a gente volta com um papel principal, melhor. Mas, se a gente fizer tudo errado, a gente volta com um papel pior. Conversa entre professores sobre suas crenças e visões de mundo.
  • 18. Recursos comunicacionais que produzem a identidade e o reconhecimento.
  • 19. Que indicam os modos de ocupar os espaços e os tempos.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 27. O audiovisual como dispositivo de pesquisa-intervenção sobre o currículo.
  • 28. - A escola serve pra gente aprender um monte de coisas novas, a ler, a escrever e um monte de coisas mais, tipo navegar pela internet, essas coisas...(...) No futuro eu quero ter todas as coisas que eu sonhei e ser feliz.
  • 29. O que se aprende, como se aprende e o que se deveria aprender na escola?  Na escola se aprende muitas coisas.  O melhor lugar para se aprender é na sala de aula. As melhores aulas são aquelas em que o professor brinca e conversa com a gente. É muito mais divertido.  O professor é muito importante. Ele explica, ajuda, dá conselho, incentiva.  As melhores coisas são o recreio, as aulas de arte e as aulas de educação física.  Informática é bom, poderia ter mais aulas de informática, mas na hora de aprender as matérias a gente se distrai muito.  Muitas vezes quando estamos conversando com os amigos na sala de aula nós estamos discutindo sobre as matérias. Podia ter mais debates e trabalhos em grupo.  A gente gosta da hora do recreio e da saída, porque a gente pode conversar com os amigos. A gente conversa sobre várias coisas. Principalmente sobre namoros e programas de TV. Na aulas podiam falar sobre essas coisas também.  É melhor fazer amigos na escola do que na internet, porque lá as pessoas mentem.  Gostaríamos que na escola tivesse aulas de dança, mais esportes – principalmente futebol -, música e teatro.  Gostaríamos de discutir na escola assuntos como sexo, droga, violência, profissões, economia, televisão e outras coisas que acontecem no mundo.
  • 30. 2. Produzindo vídeos com a escola Atividade de extensão da UERJ em conjunto com uma escola pública de ensino fundamental da Rede Municipal do Rio de Janeiro, em 2010.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46. 3. O audiovisual e as redes de conhecimentos sobre gênero e sexualidade na formação de professoras: uma pesquisa-intervenção, UERJ, 2013/2014.
  • 50. Os filmes e situações marcantes apresentados estavam quase sempre associados à presença de parentes já falecidos ou que foram para longe, às amizades perdidas, a momentos inesquecíveis da infância ou adolescência que não voltam mais, à companhia do pai e/ou da mãe, ao primeiro namorado, à primeira vez sozinha no cinema e ao nervosismo às vésperas do vestibular, entre outros momentos especiais.
  • 51. Consumo de narrativas cinematográficas:
  • 53. Algumas apresentaram o trailer dos filmes, outras editaram algumas cenas, outras apresentaram fotos e sinopses (vídeos e power point). Pelo menos nessa turma, ou nessa geração, não haverá professoras que não estão preparadas para lidar com as tecnologias, como usualmente escutamos falar.
  • 54. Como na experiência anterior, a maioria dos filmes apontados eram comédias românticas e dramas com diferentes histórias de amor e superação (da pobreza, no medo, da doença, do abandono, de maus-tratos, etc.), sempre temperados com fantasia, magia e final feliz.
  • 55.
  • 56. Eixo 2: filmes selecionados pela equipe da pesquisa, textos teóricos e rodas de conversas
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 63.
  • 64. DRAW MOVIE. Orações para Bobby.avi
  • 65.
  • 66.
  • 67. CASOS DE OUTRAS FAMÍLIAS Fernanda.m4v
  • 68. Eixo 3: produção de vídeos
  • 70.
  • 71.
  • 72.
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  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79. Guarde só suas roupas no armário ppp4.0.mp4
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 84. • A vida é vontade. Toda vontade é vontade de viver (Schopenhauer). • É no presente que se vive, que a vida – como vontade de potência - se realiza (Nietzschie). • Um afeto alegre é o que potencializa o a expansão da vida (Espinoza). • Toda alegria é alegria de viver (Rosset).