Aula dois de descricao arquivística, a tipologia documental, os princípios da descrição, as competências do arquivista para a descrição, as diferenças da descrição bibliográfica e arquivística,
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Descrição Arquivística: os princípios da descrição de acervos. Aula 2 2013 II semestre
1. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Aula
2
–
Descrição
Arquivís0ca
Tipologia
documental.
A
correlação
entre
descrição
e
classificação/arranjo
arquivís0co.
As
a0vidades
de
descrição:
iden0ficar
conceitos,
gerenciar
informações,
estabelecer
controle
intelectual,
localizar,
explicar
o
acervo
arquivís0co
e
promover
o
acesso.
Arquivo
e
descrição
arquivís0ca:
os
instrumentos
de
pesquisa.
Biblioteca
e
arquivo.
Gestão
Arquivís/ca
3. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Agenda
da
Aula:
• Um
pouco
sobre
0pologia
e
descrição;
• As
a0vidades
de
descrição;
• Arquivo
e
descrição
arquivís0ca:
os
instrumentos
de
pesquisa.
• A
correlação
entre
descrição
e
classificação/arranjo
arquivís0co.
Biblioteca
e
Arquivo.
atenção
4. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
• Tipo
documental
é
a
configuração
que
assume
a
espécie
documental
de
acordo
com
a
a0vidade
que
ela
representa
(CAMARGO
&
BELLOTTO,
1996).
Nessa
definição
é
possível
discernir
que
o
0po
documental,
correspondendo
a
uma
a0vidade
administra0va,
tende
a
caracterizar
cole0vidades;
sua
denominação
será
sempre
correspondente
à
espécie
anexada
à
a0vidade
concernente
e
vale
como
conjunto
documental
representa0vo
da
a0vidade
que
caracteriza.
• O
0po
documental
pode
ser
iden0ficado
como
o
“atributo
de
um
documento
que,
originado
na
a0vidade
administra0va
a
que
serve,
manifesta-‐se
em
uma
diagramação,
formato
e
conteúdo
dis0n0vos
e
serve
de
elemento
para
classificá-‐lo,
descrevê-‐lo
e
determinar-‐lhe
a
categoria
diplomá0ca”
(VÁZQUEZ,
1987).
• A
espécie
torna-‐se
0po
quando
justamente
lhe
agregamos
a
sua
gênese,
a
a0vidade/função/razão
funcional
que
lhe
gera
a
aplicação
de
uma
ac0o
em
uma
conscrip0o
(a
espécie),
como
veremos
adiante.
hgp://www.arquivoestado.sp.gov.br/saesp/texto_pdf_17_Como%20fazer%20analise%20diploma0ca%20e%20analise%200pologica.pdf
5. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Os
estudos
de
iden0ficação
de
0pologia
documental
se
fundamentam
no
método
proposto
pela
Diplomá0ca,
que
em
sua
perspec0va
contemporânea
tem
a
análise
conduzida
à
gênese
do
documento
de
arquivo.
Bellogo
(2006,
p.
52)
aponta
que
“a
0pologia
documental
é
a
ampliação
da
Diplomá0ca
na
direção
da
gênese
documental
e
de
sua
contextualização”.
IDENTIFICAÇÃO
DE
TIPOLOGIAS
DOCUMENTAIS
COMO
PARÂMETRO
PARA
AVALIAÇÃO
DE
DOCUMENTOS
CONTÁBEIS.
ALMEIDA1,
Rafaela
Augusta
de;
RODRIGUES2,
Ana
Célia.
6. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
1)
documentos
cons/tu/vos:
cartas-‐patente,
estatutos
da
cons0tuição,
cer0ficados
da
cons0tuição,
declaração
de
matrícula,
regulamentos
gerais,
contrato
social,
livro
da
companhia
e
seus
registros;
2)
documentos
de
reunião:
aviso
de
convocação,
ordem
do
dia/pauta,
ata,
resolução
e
documentos
circunstanciais
a0nentes
aos
assuntos
discu0dos
na
reunião;
3)
documentos
de
direção:
plano
de
negócios,
plano
estratégico,
polí0cas,
dire0va,
organograma
e
relatório
anual;
4)
documentos
de
recursos
humanos
e
relações
de
trabalho:
descrição
do
cargo,
manual
de
serviço,
perfil
de
exigências
do
cargo,
oferta
de
emprego,
avaliação
de
rendimento,
contrato
de
trabalho
individual,
cer0ficado
de
trabalho,
atestado,
convenção
e
livro
de
ingresso;
5)
documentos
de
comunicação:
carta/oscio,
press-‐release/
comunicado
à
imprensa,
memorando/nota,
relatório,
jornal
interno,
folhetos
publicitários/filipetas,
plano
de
comunicação,
plano
de
marke0ng,
estudo
de
mercado
e
livro
de
ouro;
6)
documentos
contábeis
e
financeiros:
requisição
de
mercadoria,
especificação
da
mercadoria/nota
fiscal,
conhecimento,
fatura,
cheque/letra
de
câmbio,
extrato
bancário,
diário,
balanço,
balancete,
plano
contábil,
orçamento,
subvenção
e
declaração
fiscal;
7)
documentos
jurídicos:
no0ficação,
cer0ficado
de
invenção,
cer0ficado
de
direito
de
autor,
cer0ficado
de
marca
de
comércio,
cer0ficado
de
desenho
industrial,
contrato
de
empresa
ou
de
serviços,
contrato
de
seguro,
contrato
de
aluguel,
contrato
de
venda,
contrato
de
emprés0mo
de
dinheiro,
hipoteca
e
outros
contratos
de
seguridade,
cer0ficado
de
ação,
procuração,
cer0ficado
de
acionista,
cer0ficado
de
autorização
etc.
GAGNON-‐ARGUIN,
Louise.
Typologie
des
documents
des
organisa0ons:
de
la
créa0on
à
la
conserva0on.
Québec:
Presses
Universitaires
de
l’Université
de
Québec,
1998.
categorias
documentais
7. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
IDENTIFICAÇÃO
DE
TIPOLOGIAS
DOCUMENTAIS
COMO
PARÂMETRO
PARA
AVALIAÇÃO
DE
DOCUMENTOS
CONTÁBEIS.
ALMEIDA1,
Rafaela
Augusta
de;
RODRIGUES2,
Ana
Célia.
8. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
IDENTIFICAÇÃO
DE
TIPOLOGIAS
DOCUMENTAIS
COMO
PARÂMETRO
PARA
AVALIAÇÃO
DE
DOCUMENTOS
CONTÁBEIS.
ALMEIDA1,
Rafaela
Augusta
de;
RODRIGUES2,
Ana
Célia.
11. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Descrição:
Quando
começou?
Os
mais
an0gos
registros
que
remetem
à
descrição
arquivís0ca
são
os
repertórios
de
documentos
registrados
em
tabletes
de
argila,
encontrados
na
cidade
de
Nuzi,
atualmente
conhecida
como
Yorgan
Tepe,
na
região
da
Mesopotâmia,
datados
de
1500
a.C.
(DURANTI,
1993).
Semi0c
Museum
at
Harvard
University
Obje/vo:
controle
do
acervo
12. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Propósito
da
Descrição
Segundo
a
Society
of
American
Archivists
(2002),
seu
propósito
é
o
de
Iden&ficar,
Gerenciar,
Estabelecer
controle
intelectual,
Localizar,
Explicar
o
acervo
arquivís0co
e
Promover
o
acesso.
14. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
"Normas
de
descrição
arquivís0ca
são
baseadas
em
princípios
teóricos
aceitos.
Por
exemplo,
o
princípio
de
que
a
descrição
arquivís/ca
procede
do
geral
para
o
par/cular
é
uma
conseqüência
prá/ca
do
princípio
de
respeito
aos
fundos.
Este
princípio
deve
ser
claramente
enunciado
caso
se
deseje
construir
uma
estrutura
de
aplicação
geral
e
um
sistema
de
descrição
arquivís0ca,
manual
ou
automá0co,
não
dependente
de
instrumentos
de
pesquisa..."
(ISAD
(G),
2001,
p.
2).
15. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Quais
competências
são
exigidas?
A
descrição
arquivís0ca
é
o
processo
em
que
o
arquivista
cria
representações
de
um
determinado
acervo
arquivís0co,
explicitando
o
contexto
e
conteúdo
deste
acervo.
A/vidade
intelectual
que
demanda:
• competências
de
interpretação
e
redação
de
texto,
• conhecimento
histórico
acerca
do
produtor
e
de
sua
época,
• habilidade
com
a
língua
em
que
estão
sendo
produzidas
as
informações
descri0vas
16. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Há
quatro
regras
fundamentais
que
devem
ser
aplicadas
para
estabelecer
a
relação
hierárquica
entre
as
descrições:
– Descrição
do
geral
ao
par/cular:
apresenta
uma
relação
hierárquica
entre
as
partes
e
o
todo.
– Informação
relevante
para
o
nível
de
descrição:
as
informações
devem
ser
apropriadas
para
o
nível
que
está
sendo
descrito.
– Relação
entre
descrições:
iden0fica
o
nível
de
descrição.
– Não
repe/ção
de
informação:
não
repe0r
as
informações
em
níveis
diferentes
de
descrição.
17. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Deve-‐se
considerar:
a)
o
caráter
único
dos
arquivos;
b)
a
influência
do
usuário/pesquisador;
c)
a
existência
de
diferentes
realidades
históricas,
culturais,
de
formação,
de
organização
e
de
funcionamento;
d)
o
isolamento
e
a
independência
dos
arquivistas;
e)
a
carência
de
recursos.
18. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Instrumentos
de
Pesquisa
Instrumentos
arquivís0cos
de
referência
são
os
produtos
do
processo
de
descrição
arquivís0ca.
19. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Sub-série2.3
Documento/
Processo
Documento subordinado /
Ato informacional
Sub-série2
Série3
Documento/
Processo
Seção2
Sub-série1
Série2
Documento/
Processo
Sub-série2.2
Sub-série2.1
Série1
Fundo
Seção1 Seção3
20. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Um
instrumento
é
uma
escolha
• instrumentos
arquivís0cos
de
referência
não
são
ferramentas
neutras
e
sim
textos
culturais,
historicamente
situados
em
um
determinado
tempo
e
espaço,
envoltos
por
intencionalidades
e
ideologias
que
incluem
e
excluem
o
que
se
enfa0za
e
o
que
se
ignora.
• Essa
linha
de
ques0onamento
poderia
nos
levar
a
repensar
ou,
pelo
menos,
ampliar
o
entendimento
acerca
da
estabilidade
de
um
determinado
instrumento
arquivís0co
de
referência
em
diferentes
tempo
e
lugar.
22. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
• As
a0vidades
de
descrição:
iden/ficar
conceitos,
gerenciar
informações,
estabelecer
controle
intelectual,
localizar,
explicar
o
acervo
arquivís0co
e
promover
o
acesso.
23. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Iden0ficação
de
Conceitos
• numa
apresentação
das
caracterís0cas
ssicas
(inclusive
diplomá0cas)
de
um
ou
vários
documentos;
• na
análise
do
conteúdo
desses
mesmos
documentos;
• na
iden0ficação
do
contexto
de
criação
e
u0lização
dos
arquivos.
Este
úl0mo
aspecto
varia
em
função
da
unidade
de
descrição
que
está
sendo
descrita.
24. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Gerenciar
Informações
• Ter
a
informação
organizada
• Escolher
Norma0zação
para
descrição
• Escolher
sistema
de
gerenciamento
de
informação
29. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Princípios
da
descrição
arquivís0ca
• Primeiro
princípio:
a
descrição
depende
da
classificação.
Ela
é
feita
a
par0r
das
unidades
de
descrição
definidas
pela
classificação
que
descreve
um
conjunto
de
documentos
que
mantém
ligações
orgânicas
entre
si
(fundo,
série,
subsérie,
dossiê,
item
documental;
e
dos
fundos
entre
si).
• Segundo
princípio:
o
de
respeito
aos
fundos
(respect
des
fonds)
já
adotado
na
classificação.
Na
descrição,
isso
deve
estar
representado
na
hierarquia
que
se
estabelece
entre
os
diversos
níveis
de
um
mesmo
fundo.
• Terceiro
princípio:
a
descrição
deve
ser
feita
do
geral
para
o
par/cular.
Deve-‐se
produzir,
primeiro,
um
conjunto
de
informações
que
forneça
uma
visão
global,
que
permita
estabelecer
(ou
restabelecer)
os
elos
entre
todas
as
partes,
ou
níveis,
do
fundo.
• Quarto
princípio:
a
descrição
evolui
durante
os
"ciclos
de
vida"
dos
documentos.
Da
fase
corrente
à
fase
permanente,
a
descrição
pode
variar
com
o
tempo,
pois
novos
elementos
informa0vos
podem
ser
acrescentados.
A
descrição
evolui
no
ritmo
do
tratamento
dos
documentos,
num
"processo
integrado".
• Quinto
princípio:
em
termos
hierárquicos,
o
fundo
é
a
unidade
de
descrição
mais
abrangente.
30. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
30
Relação
Hierarquia
/
Instrumento
Fundo
Seção
Subseção
Série
Subséries
Guia
Inventário
Catálogo
Índices
34. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
34
Relação
Hierarquia
/
Instrumento
Fundo
Seção
Subseção
Série
Subséries
Guia
Inventário
Catálogo
Índices
35. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Os
instrumentos
de
Pesquisa
• Bellogo
(2004)
apresenta
as
formas
tradicionais
dos
instrumentos
arquivís0cos
de
referências:
– a)
o
“guia”,
de
acesso
fácil
para
o
grande
público
por
ter
linguagem
abrangente
e
popular.
O
guia
é
apresentado
como
o
primeiro
instrumento
que
deve
ser
consultado
pelo
pesquisador;
39. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Inventário
– b)
o
“inventário”,
aquele
que
detêm
representações
de
conjuntos
documentais
ou
parcelas
do
fundo
com
descrições
sumárias,
permi0ndo
um
prévio
conhecimento
do
conteúdo
do
documento,
antes
de
se
ter
acesso
a
uma
descrição
mais
detalhada;
44. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Catálogo
– c)
o
“catálogo”
é
aquele
instrumento
que
possui
descrições
de
cada
peça
documental
em
uma
ou
mais
séries,
ou
de
uma
parcela
da
documentação
que
tenha
sido
escolhida,
respeitando
ou
não
a
ordem
de
classificação;
46. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
índices
• e)
os
“índices”,
que
apontam
nomes,
lugares
ou
assuntos,
organizados
alfabe0camente
e
indicando
notações
de
localização
dos
documentos
correspondentes;
48. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Outros
instrumentos
de
Pesquisa
– d)
o
“catálogo
sele0vo”,
que
traz
uma
"relação
sele0va
de
documentos
pertencentes
a
um
ou
mais
fundos
e
no
qual
cada
unidade
documental
integrante
de
uma
unidade
de
arquivamento
é
descrita
minuciosamente“
ou
seja,
documentos
são
escolhidos
dentre
um
ou
mais
conjuntos
documentais
para
serem
descritos;
– f)
a
“edição
de
fontes”,
uma
reprodução
de
documentos,
possivelmente
acompanhada
de
estudos
de
introdução
e
fontes
paralelas.
E
online?
49. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
GUIA
DO
ARQUIVO
PÚBLICO
E
HISTÓRICO
DE
RIBEIRÃO
PRETO
hgp://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/scultura/arqpublico/instrumento/i14guiaarquivo1996.pdf
O
acervo
do
Arquivo
Público
do
Paraná
hgp://www.arquivopublico.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=77
Guia
do
Arquivo
Público
Municipal
Olímpio
Michael
Gonzaga
hgp://www.slideshare.net/culturarquivo/guia-‐do-‐arquivo-‐pblico-‐municipal-‐olmpio-‐michael-‐gonzaga
Inventário
ARQUIVO
MACHADO
DE
ASSIS
hgp://www.academia.org.br/abl/media/inventario_machado_assis.pdf
Inventário
do
Arquivo
Antônio
Sales
hgp://www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/edicoes_online/inventarios/Inventario_ArquivoAntonioSales.pdf
Évora
hgp://digitarq.adevr.dgarq.gov.pt/catalog
Tombo
hgp://digitarq.dgarq.gov.pt/results?sd=False&s=CompleteUnitId&p=0&lg=Fonds
Apesp
hgp://www.arquivoestado.sp.gov.br/a_autocrimescapital.php
Índice
dos
Anais
do
Arquivo
Público
do
Estado
da
Bahia
hgp://pt.scribd.com/doc/12418080/Indice-‐dos-‐Anais-‐do-‐Arquivo-‐Publico-‐do-‐Estado-‐da-‐Bahia
índice
dos
Livros
de
Contrato
hgp://www.prefeituradeouropreto.com.br/upload_fckeditor/Indice_dos_Livros_Contrato_CMOP_PMOP_2.pdf
e
este?
hgp://www.an.gov.br/mr/Seguranca/Principal.asp
Guia
Inventário
Catálogo
Índice
Analise:
o
0po
de
informacão,
o
nível
de
descrição,
a
qualidade
do
texto
50. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Tendências
em
Descrição
• Por
certo,
a
inclusão
do
contexto
nos
instrumentos
de
referência,
segundo
Yakel
(2003),
demonstram
duas
tendências:
•
A
primeira
é
o
aumento
das
descrições
mais
gerais,
dos
níveis
mais
abrangentes
do
arranjo,
como
o
fundo,
os
grupos
e
as
séries.
• A
segunda
tendência
é
a
diminuição
da
granularidade,
ou
seja,
das
descrições
dos
itens
documentais.
Assim,
os
instrumentos
deixam
de
ser
extremamente
específicos,
demandando
mais
recursos
para
a
finalização
do
processo,
para
serem
cada
vez
mais
gerais
e
com
maior
disponibilidade
descri/va
das
partes
que
compõem
o
todo.
51. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
• A
correlação
entre
descrição
e
classificação/
arranjo
arquivís0co.
O
princípio
de
respeito
aos
fundos
-‐
princípio
da
proveniência,
destaca-‐se
como
fundamento
básico
para
classificar
e
ordenar
fisicamente
as
informações
arquivís0cas,
independente
do
suporte
onde
estejam
registradas
(LOPES,
2000).
Sua
aplicação
é
fundamental
em
qualquer
uma
das
idades
do
ciclo
vital
dos
documentos,
não
restringindo
o
problema
apenas
aos
arquivos
permanentes
como
se
refere
Schellenberg
(1974),
ao
tratar
do
arranjo
dos
documentos
históricos.
52. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
• O
arranjo
definido
a
par0r
da
classificação
adotada
nos
arquivos
correntes
possibilita
um
tratamento
integrado
dos
documentos,
com
os
devidos
ajustes,
nas
diferentes
idades
dos
mesmos
(CASTANHO
et
al.
2001).
• Neste
sen0do,
a
descrição
torna-‐se
uma
conseqüência
lógica
da
classificação,
como
resultante
de
um
processo
que
tem
início
no
diagnós0co
e
con0nua
no
decorrer
do
ciclo
vital,
tornando-‐se
mais
complexo
e
detalhado
na
documentação
de
caráter
permanente
(LOPES,
2000).
53. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
• Sob
a
perspec0va
da
arquivís0ca
integrada,
um
programa
descri/vo
inicia-‐se
com
a
classificação,
que
alcança
o
primeiro
nível
do
processo
(planos
ou
esquemas
de
classificação).
O
segundo
acontece
com
a
avaliação
(tabela
de
temporalidade);
e
o
terceiro
e
mais
detalhado
ocorre
nos
arquivos
permanentes
(guias,
inventários,
etc.)
(LOPES,
2000).
54. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
• Hagem
(2003)
e
Lopes
(1996)
argumentam
que
todas
as
operações
intelectuais
(classificação,
avaliação
e
descrição)
são
de
natureza
descri0va,
acreditando
ser
necessário
dis0nguir
o
0po
de
descrição
num
arquivo
corrente
e
num
arquivo
permanente,
considerando
o
obje/vo
da
operação
e
o
/po
de
público
em
cada
arquivo.
• Charlley
(2013)
diz:
qual
a
u0lidade
do
arquivo?
Apoio
administração
ou
pesquisa?
56. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Semelhanças
controle
bibliográfico
e
arquivís0co
Por
conta
da
proximidade
das
áreas,
o
controle
bibliográfico
e
arquivís0co
guardam
semelhanças
e
diferenças,
as
quais
HAGEN
(1998)
apresentou.
As
semelhanças
seriam:
• a)
a
permissão
da
exploração
da
documentação
por
parte
tanto
de
catálogos
bibliográficos
quanto
de
instrumentos
arquivís0cos
de
referência;
• b)
a
consciência
da
necessidade
de
descrever
tanto
os
elementos
ssicos
quanto
os
intelectuais;
• c)
o
“dilema
comum
da
busca
de
informação”,
onde
quem
faz
o
instrumento
está
em
vantagem
em
relação
ao
pesquisador
quanto
à
disponibilidade
dos
dados
acerca
do
material
descrito.
57. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
• a)
as
caracterís/cas
osicas
e
intelectuais
entre
livros
e
documentos
de
arquivo,
pois
livros
são
preparados
para
serem
descritos
e
divulgados,
sendo
unidades
com
ptulo,
autor
e
assunto
definidos,
enquanto
os
arquivos
são
o
resultado
de
uma
a/vidade,
sendo
conjuntos
de
documentos
que
não
podem
ser
definidos
por
um
assunto
ou
autor;
• b)
os
pesquisadores
desses
acervos
apresentam
necessidades
informacionais
dis0ntas.
A
busca
de
informação
bibliográfica
é
em
geral
mais
específica
do
que
a
arquivís0ca,
baseada
principalmente
em
informações
contextuais.
Diferenças
controle
bibliográfico
e
arquivís0co
58. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Documentos Não Arquivísticos
Informação não orgânica
• Documentação promocional não solicitada e sem
interesse para o destinatário;
• Legislação de interesse geral;
• Manuais de procedimentos para o cumprimento de
preceitos legais;
• Normas de redação;
• Recortes de periódicos sobre assuntos de interesses
diversos;
• Modelos de preenchimento de formulários;
• Textos usados.