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QUESTÃO PALESTINA 
Israelenses X Palestinos (Árabes) 
1. Quais as razões das divergências entre Israelenses e Árabes 
(Palestinos)? 
R: A autodeterminação dos povos inspira o princípio que toda nação tem o 
direito de decidir seu destino por si mesma. É básico que toda nação tem 
direito a um Estado (território, governo, poderes, bandeira, hino, exército, 
seleções nacionais de futebol, vôlei, basquete, etc.). Numa rivalidade histórica e 
bíblica, os israelenses são os antigos hebreus, herdeiros de Isaac e Jacó (Israel), 
filhos legítimos do Patriarca Abraão com Sara. Já os árabes palestinos são 
herdeiros de Ismael, filho ilegítimo de Abraão com a escrava Agar, transformados 
nos ismaelitas, depois filisteus ou filistinos (palestinos e árabes). Ironicamente e 
biblicamente, israelenses e palestinos são irmãos por parte de pai e 
considerados da mesma matriz étnica: semita, embora há quem defenda que os 
filisteus fossem semitas. Como se não bastasse tal proximidade e utilizando o 
argumento religioso, o Islamismo têm por bases o Judaísmo e Cristianismo 
(Maomé utilizou o Velho e Novo Testamento da Bíblia para elaborar o Alcorão). 
Hebreus e palestinos têm em comum uma história de carências, migrações e 
lutas em busca de uma vida melhor. Guiados pelo Patriarca Abraão, os hebreus 
fugiram de Ur para a Palestina, depois para o Egito. Após 400 anos de 
escravidão, guiados por Moisés no Êxodo, voltaram à Palestina, onde lá se 
encontravam os filisteus (palestinos). Na Bíblia consta que Davi, rei dos hebreus 
judeus, venceu o gigante filisteu com uma pedrada na cabeça e permitindo a 
ocupação da Palestina. No processo histórico os hebreus (israelenses) tornaram 
– se, em maioria, judeus e os árabes palestinos muçulmanos. 
Para entender: 
 Judeus são os antigos hebreus (israelenses ou israelitas), seguidores do 
Judaísmo (Velho Testamento da Bíblia). 
 Palestinos são os antigos filisteus, árabes, em maioria muçulmanos, 
seguidores de Maomé, Alá e do Alcorão. 
Como as religiões tornaram – se complicadores da questão, vem da Bíblia o 
relato “sagrado” que tenta legitimar o direito dos hebreus à posse da Palestina, 
contrariando os rivais muçulmanos: 
“Então o Senhor veio a Abraão e lhe ordenou: “Sai da tua terra, da tua parentela 
e da casa de teu pai, e dirige-te à terra que te indicarei! Eis que farei de ti um 
grande povo: Eu te abençoarei, engrandecerei teu nome; serás tu uma bênção! 
Abençoarei os que te abençoarem, amaldiçoarei aquele que te amaldiçoar.” 
(Gênesis – 12:2) 
Um Deus “parcial” tornou – se um grave complicador nessa questão.
Na antiguidade a região foi invadida e disputada por vários povos: assírios, 
babilônios, persas, macedônicos e romanos, gerando a diáspora (dispersão) 
judaica. Os judeus espalharam – se pela Europa, sonhando um dia voltar para 
sua terra. No início do séc. XX a região passou a ser cobiçada pelas potências 
ocidentais, devido à abundância de petróleo. Com o fim da 1ª Guerra Mundial, 
tornou – se um domínio (protetorado) britânico (1918 – 1939). 
Os Judeus reapareceram na história entre os anos 1930/40, devido a 
perseguição antissemita e ao holocausto nazista. Desde o início do séc. XX 
intensificou – se o movimento Sionista , que propunha a criação de um Estado 
Judeu (Sion – nome bíblico de Jerusalém). 
Empresários judeus mobilizaram –se para comprar terras e assentar irmãos de 
fé na Palestina, ocupada e disputada por rivais muçulmanos. 
A saga de Abrão e dos hebreus: 
Êxodo e volta dos Hebreus (Israelenses e Judeus) para a Palestina (1.200 a.C)
2. O que puxou o gatilho deste conflito? 
R: A partilha proposta pela ONU. O holocausto gerou uma comoção mundial, 
fortalecendo o consenso humanitário à necessidade de criação de um Estado 
para os Judeus. Em 1947 a ONU propôs a criação de dois Estados: um 
Israelense e outro Palestino. A região seria dividida para abrigar os dois Estados 
(56,5% para os Israelenses judeus e 42,9% para os palestinos muçulmanos). 
Jerusalém e Belém (sagradas) seriam áreas internacionalizadas (comum aos 
dois povos e Estados). 
Problemas: 
 A divisão foi desproporcional à distribuição de israelenses e árabes: 
aproximadamente metade da população era de Israelenses, com o dobro de 
Árabes Palestinos. 
 Em nome da autodeterminação dos povos, os palestinos rejeitaram a 
partilha, já que caberia a eles decidirem por si, não aceitando uma imposição 
externa. 
 Os judeus israelenses acataram a partilha e em 1948 oficializou – se o 
Estado de Israel. 
 Os Palestinos (árabes e muçulmanos de: Jordânia, Egito, Líbano, Síria, 
Iraque) atacaram Israel; começaram as guerras árabe – israelenses. 
3. Por que a decisão de fundar Israel no Oriente Médio e não em outro 
território? 
R: Devido ao sagrado que a região representa para os dois lados. A Palestina é 
santa e legítima para judeus, pois foi “presente” de Jeová: a Canaã Bíblica, ou 
terra prometida dos hebreus. Boa parte do que está no Velho Testamento 
(Juízes, Reis, lutas, perseguições, o cativeiro da Babilônia, o cisma, o Templo 
de Jerusalém (ou de Salomão, dedicado a Jeová, o que sobrou é o Muro das
Lamentações), a dominação romana, a diáspora) retrata e representa a sua 
história. O símbolo judeu que restou disso tudo é o muro das lamentações, ponto 
de peregrinações, romarias, promessas, orações e penitências. Os Árabes 
afirmam que Maomé partiu de Jerusalém para o paraíso. A região possui várias 
mesquitas. Um ponto de atrito é Jerusalém que, por sugestão, deveria ser 
dividida entre os dois lados, já que é sagrada para ambos. Israel já avisou que é 
indivisível. Além disso, aceitar outro lugar implicaria em abandonar todo esse 
passado de lutas e sacrifícios e nenhum lado abre mão. Nesse caso, é quase 
impossível dois corpos ocuparem o mesmo espaço. 
4. Por que a Palestina está dividida em duas áreas? 
R: A divisão atual é produto de um processo histórico iniciado com a partilha 
proposta em 1947. Depois a não aceitação por parte dos árabes palestinos, as 
guerras árabes – israelenses, os tratados, as intifadas, os assentamentos 
judaicos em territórios palestinos, a divisão interna entre palestinos (Hamas X 
Fatah). O fato é que atualmente sobrou pouco para os árabes palestinos (Faixa 
de Gaza e Cisjordânia), sendo que todo o resto está em poder do Estado de 
Israel. Mesmo os Árabes Palestinos não se entendem, há uma divisão interna 
entre o Hamas (grupo radical considerado terrorista por Israel e pelo Ocidente) 
que domina a Faixa de Gaza e o Fatah (considerado moderado e que atua na 
Cisjordânia).
5. Já houve alguma tentativa de acordo de paz entre israelenses e 
palestinos? 
R: Os dois acordos mais importantes foram: 
a) Acordo de Camp David (1978) 
Com a presença do Presidente do Egito, Anwar el-Sadat, e do Primeiro-ministro 
de Israel Menachem Begin, coma mediação do Presidente dos EUA 
Jimmy Carter. 
O Egito (árabe) reconheceu a existência do Estado de Israel. Israel retirou 
suas tropas do Sinai e abriu caminhos para o reconhecimento de um Estado 
Palestino. Diante da importância que tal acordo representou, Menachem 
Begin e Sadat receberam o Prêmio Nobel da Paz em 1979. 
b) Acordo de Oslo (1993): 
Israel (Isaac Rabin e Shimon Perez) e Yasser Arafat (Líder da OLP) com 
mediação de Bill Clinton (EUA). 
Propostas: 
 Retirada de tropas israelenses de territórios ocupados por Palestinos. 
 Criação e reconhecimento político da ANP (Autoridade Nacional 
Palestina). 
 Territórios ocupados por Israel na Guerra dos Seis Dias seriam devolvidos 
aos palestinos 
 Governo compartilhado (Israelenses e Palestinos) em algumas áreas. 
 Em 1995 discutiu – se o futuro de Faixa de Gaza e Cisjordânia.
"Esta assinatura não é fácil para mim. Nem para mim mesmo, como 
soldado na guerra de Israel, nem para o povo israelense, ou o povo 
judeu na Diáspora, que agora nos observam num misto de esperança 
e ceticismo". (Isaac Rabin) 
Observações: 
 Pelo que o Acordo de Oslo representou, Rabin recebeu o Prêmio Nobel 
da Paz de 1994, juntamente com Shimon Peres e Yasser Arafat. Rabin 
foi assassinado pelo direitista radical israelense Yigal Amir, que se 
opunha à assinatura de Rabin do Acordos de Oslo. 
 A ANP – Autoridade Nacional Palestina – foi criada como um estágio 
provisório até a efetivação de um Estado Palestino, que deveria ocorrer 
até 1999, quando estariam resolvidas pendências territoriais entre judeus 
israelenses e árabes palestinos. Funciona como num sistema 
parlamentarista, há um Conselho Legislativo (Parlamento) com Primeiro 
Ministro. Além disso há um Presidente. Desde 2006 o Hamas (grupo 
radical) tem maioria no Conselho com o respectivo Primeiro Ministro. O 
Presidente atual é Mahmoud Abbas, líder do Fatah (grupo moderado). A 
ANP administra Faixa de Gaza e Cisjordânia. 
6. Quais são os principais pontos de disputa e, portanto, conflitos entre os 
dois? 
R: Considerando as rivalidades e construções históricas, os Israelenses Judeus 
conquistaram seu território e seu Estado e os Árabes Palestinos ainda não. 
Como os israelenses são mais fortes e poderosos militarmente e contam com o 
apoio dos EUA, impuseram – se na Palestina. Os árabes palestinos estão 
isolados e confinados em dois pequenos territórios palestinos (Faixa de Gaza e 
Cisjordânia) e sonham com sua autonomia política, apoiados pelos demais 
países do chamado “mundo árabe” (Egito, Líbano, Síria, Irã, Iraque, etc), e de 
grupos terroristas (Al Qaeda, Jihad Islâmica, Hezbollah, Estado Islâmico) 
declaradamente antiocidentais.
Intifada (Revolta das pedras): 
Palestinos enfrentam soldados e tanques israelenses a pedradas. 
Houve duas Intifadas: 
1ª – 1987: Violenta reação palestina em função da ocupação de territórios 
palestinos por israelenses. 
2ª – 2000: Ariel Sharon, militar responsável pelo massacre de palestinos na 
Esplanada das Mesquitas, à época um parlamentar do partido Likud, de oposição 
ao governo de Ehud Barak, visita a Esplanada das Mesquitas/Monte do Templo, 
em Jerusalém. A visita é interpretada pelos palestinos como uma provocação e 
gera uma nova onda de protestos e enfrentamentos entre palestinos e 
israelenses. 
7. Podemos considerar a Palestina um país? Se não, por quê? 
R: A Palestina é um todo multifacetado e dividido. Há divisões internas devido à 
Questão Palestina. A maior parte do território ocupada por judeus israelenses e 
os árabes palestinos (muçulmanos) ocupando a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. 
Assim como os israelenses teimam em construir assentamentos em territórios 
palestinos, há palestinos misturados com israelenses. 
8. Os Estados Unidos são o principal parceiro de Israel. Por que motivo? 
E a Palestina, de quem recebe apoio? 
R: A política de alianças dos EUA no Oriente Médio fortaleceu – se na Guerra 
Fria. É fato que o principal interesse é econômico – petróleo. A Aliança EUA – 
Israel passou pelo fortalecimento do Estado Judeu contra Estados árabes, 
inimigos dos EUA (Irã – Iraque – Síria – Líbano). Por isso, além da aliança com 
Israel, também a fez com Arábia Saudita e Paquistão. Já aliou – se com Irã na 
guerra contra o Iraque, voltou – se contra o Irã e o Aiatolá Khomeini, inimigo dos 
EUA. Quando o Afeganistão era ocupado pela URSS, apoiou Bin Laden e os 
Mujahedins. Bin Laden e a Al Qaeda tornaram – se inimigos quando os EUA 
intervieram na Guerra do Golfo contra o ex aliado Sadan Hussein. Coisas da 
geopolítica. Amigos ou inimigos são circunstanciais e relativos.
9. Atualmente, qual é o principal motivo da discórdia entre os dois 
territórios? 
R: A Questão Palestina e seus desdobramentos. O ódio destilado pelos dois 
lados, passado de geração para geração. O fanatismo religioso que agrava a 
situação, dificultando qualquer esperança de paz. 
10. Quais as justificativas dos dois povos para tamanha violência, 
principalmente contra mulheres e crianças? 
R: Não há justificativas, mas na “lógica” da geopolítica não se administra ou não 
há ações eficazes quando há sentimentos humanitários em jogo. Utilizando as 
“justificativas” das ações dos grupos terroristas: o terror como ação política, 
motivado por pretextos ideológicos. Quanto maior a tragédia (mais mulheres 
e crianças mortas) maior a visibilidade. As mortes transformam – se em “mal 
necessário”. Mesmo que as ações do Hamas e seus mísseis ultrapassados 
sejam tímidas em relação à força e truculência de Israel, ataca – se 
simplesmente. Israel alega legítima defesa e ataca com suas armas 
“inteligentes”. Acabar com os túneis do Hamas por onde passariam armas e 
terroristas, mas também alimentos e remédios. Diante do massacre de civis o 
que tem pesado são as pressões externas de governos ou ONGs que apelam 
para o lado desumano das ações. 
11. O que é preciso para que haja a oportunidade de traçar caminhos reais 
rumo à paz entre Israel e Palestina? 
R: Tudo que foi tentado e acordado não foi cumprido. Há interesses políticos e 
econômicos em jogo que inviabilizam qualquer sonho de paz na região. Para o 
Hamas Israel não deve existir como Estado. Qualquer tentativa de paz passa 
pelo não reconhecimento e pelo fim do Estado de Israel. Quando o Hamas 
assumiu o controle da ANP as potências ocidentais cancelaram qualquer tipo de 
ajuda humanitária aos palestinos. As pretensões dos árabes em ter seu Estado 
reconhecido, passa pela aprovação na ONU, o que já foi conseguido. Mas 
qualquer ação que deva ser aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU 
(EUA, França, Inglaterra, Rússia e China) será vetada pelos EUA que não 
aceitam prejuízos contra Israel, seu aliado. Do jeito que está Israel está cercado 
por inimigos árabes. Assim judeus israelenses não dormirão em paz tão cedo. 
Se houver o reconhecimento e efetivação de um Estado Palestino e se os árabes 
palestinos espalhados por outros países voltarem pra “casa”, sua população será 
muito maior que a de israelenses judeus, gerando uma situação caótica para os 
israelenses. Como nenhum dos lados abre mão de nada as previsões, 
infelizmente, são pessimistas.
12. Podemos dizer que a união de vários países do mundo poderia 
conseguir conter o avanço de toda essa violência? Algum tipo de 
intervenção legal é permitida? 
R: Novamente a geopolítica. A ONU poderia cumprir o seu papel, mediar 
conflitos e zelar pela paz no mundo. Porém há interesses particulares, alianças 
espúrias e circunstanciais. Qualquer intervenção contra Israel passaria por um 
confronto contra os EUA, primeira potência econômica e militar do planeta. 
Haveria disposição e forças suficientes? Haveria como obrigar Israel a recuar? 
Como impor um Estado Palestino? Se legitimamente reconhecido seria 
efetivado? 
13. Qual é o verdadeiro papel da ONU nessa missão de promover a paz 
entre os dois povos? 
R: Sujeitar – se aos interesses geopolíticos de quem tem maior poder. “O dono 
da flauta é quem dá o tom da música.” A ONU pouco pode fazer quando há 
tanto em jogo. Exemplificando a ONU em ação: em 2001 o Conselho de 
Segurança da ONU autorizou a intervenção militar dos EUA no Afeganistão. 
Havia o clamor emocional do atentado de 11/09/2001 e pegar Bin Laden era 
primordial. Em 2003 os EUA (George Bush) atacaram o Iraque (contra o ex 
aliado Sadam Hussein) sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU, 
diante do falso argumento da existência de armas de destruição em massa. A 
impressão que passa é que a existência da ONU pouco importa. Com tantos 
interesses em jogo como deter a indústria da guerra que gera tantos lucros? Os 
EUA possuem aproximadamente 1.500.000 de soldados pelo mundo, 
distribuídos por 1.000 bases em 150 países. Não há organização capaz de 
pacificar um mundo em que os “senhores da guerra” desejem um permanente 
estado de guerra.
Prof. Celso Firmino 
Historiador.

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  • 1. QUESTÃO PALESTINA Israelenses X Palestinos (Árabes) 1. Quais as razões das divergências entre Israelenses e Árabes (Palestinos)? R: A autodeterminação dos povos inspira o princípio que toda nação tem o direito de decidir seu destino por si mesma. É básico que toda nação tem direito a um Estado (território, governo, poderes, bandeira, hino, exército, seleções nacionais de futebol, vôlei, basquete, etc.). Numa rivalidade histórica e bíblica, os israelenses são os antigos hebreus, herdeiros de Isaac e Jacó (Israel), filhos legítimos do Patriarca Abraão com Sara. Já os árabes palestinos são herdeiros de Ismael, filho ilegítimo de Abraão com a escrava Agar, transformados nos ismaelitas, depois filisteus ou filistinos (palestinos e árabes). Ironicamente e biblicamente, israelenses e palestinos são irmãos por parte de pai e considerados da mesma matriz étnica: semita, embora há quem defenda que os filisteus fossem semitas. Como se não bastasse tal proximidade e utilizando o argumento religioso, o Islamismo têm por bases o Judaísmo e Cristianismo (Maomé utilizou o Velho e Novo Testamento da Bíblia para elaborar o Alcorão). Hebreus e palestinos têm em comum uma história de carências, migrações e lutas em busca de uma vida melhor. Guiados pelo Patriarca Abraão, os hebreus fugiram de Ur para a Palestina, depois para o Egito. Após 400 anos de escravidão, guiados por Moisés no Êxodo, voltaram à Palestina, onde lá se encontravam os filisteus (palestinos). Na Bíblia consta que Davi, rei dos hebreus judeus, venceu o gigante filisteu com uma pedrada na cabeça e permitindo a ocupação da Palestina. No processo histórico os hebreus (israelenses) tornaram – se, em maioria, judeus e os árabes palestinos muçulmanos. Para entender:  Judeus são os antigos hebreus (israelenses ou israelitas), seguidores do Judaísmo (Velho Testamento da Bíblia).  Palestinos são os antigos filisteus, árabes, em maioria muçulmanos, seguidores de Maomé, Alá e do Alcorão. Como as religiões tornaram – se complicadores da questão, vem da Bíblia o relato “sagrado” que tenta legitimar o direito dos hebreus à posse da Palestina, contrariando os rivais muçulmanos: “Então o Senhor veio a Abraão e lhe ordenou: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e dirige-te à terra que te indicarei! Eis que farei de ti um grande povo: Eu te abençoarei, engrandecerei teu nome; serás tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem, amaldiçoarei aquele que te amaldiçoar.” (Gênesis – 12:2) Um Deus “parcial” tornou – se um grave complicador nessa questão.
  • 2. Na antiguidade a região foi invadida e disputada por vários povos: assírios, babilônios, persas, macedônicos e romanos, gerando a diáspora (dispersão) judaica. Os judeus espalharam – se pela Europa, sonhando um dia voltar para sua terra. No início do séc. XX a região passou a ser cobiçada pelas potências ocidentais, devido à abundância de petróleo. Com o fim da 1ª Guerra Mundial, tornou – se um domínio (protetorado) britânico (1918 – 1939). Os Judeus reapareceram na história entre os anos 1930/40, devido a perseguição antissemita e ao holocausto nazista. Desde o início do séc. XX intensificou – se o movimento Sionista , que propunha a criação de um Estado Judeu (Sion – nome bíblico de Jerusalém). Empresários judeus mobilizaram –se para comprar terras e assentar irmãos de fé na Palestina, ocupada e disputada por rivais muçulmanos. A saga de Abrão e dos hebreus: Êxodo e volta dos Hebreus (Israelenses e Judeus) para a Palestina (1.200 a.C)
  • 3. 2. O que puxou o gatilho deste conflito? R: A partilha proposta pela ONU. O holocausto gerou uma comoção mundial, fortalecendo o consenso humanitário à necessidade de criação de um Estado para os Judeus. Em 1947 a ONU propôs a criação de dois Estados: um Israelense e outro Palestino. A região seria dividida para abrigar os dois Estados (56,5% para os Israelenses judeus e 42,9% para os palestinos muçulmanos). Jerusalém e Belém (sagradas) seriam áreas internacionalizadas (comum aos dois povos e Estados). Problemas:  A divisão foi desproporcional à distribuição de israelenses e árabes: aproximadamente metade da população era de Israelenses, com o dobro de Árabes Palestinos.  Em nome da autodeterminação dos povos, os palestinos rejeitaram a partilha, já que caberia a eles decidirem por si, não aceitando uma imposição externa.  Os judeus israelenses acataram a partilha e em 1948 oficializou – se o Estado de Israel.  Os Palestinos (árabes e muçulmanos de: Jordânia, Egito, Líbano, Síria, Iraque) atacaram Israel; começaram as guerras árabe – israelenses. 3. Por que a decisão de fundar Israel no Oriente Médio e não em outro território? R: Devido ao sagrado que a região representa para os dois lados. A Palestina é santa e legítima para judeus, pois foi “presente” de Jeová: a Canaã Bíblica, ou terra prometida dos hebreus. Boa parte do que está no Velho Testamento (Juízes, Reis, lutas, perseguições, o cativeiro da Babilônia, o cisma, o Templo de Jerusalém (ou de Salomão, dedicado a Jeová, o que sobrou é o Muro das
  • 4. Lamentações), a dominação romana, a diáspora) retrata e representa a sua história. O símbolo judeu que restou disso tudo é o muro das lamentações, ponto de peregrinações, romarias, promessas, orações e penitências. Os Árabes afirmam que Maomé partiu de Jerusalém para o paraíso. A região possui várias mesquitas. Um ponto de atrito é Jerusalém que, por sugestão, deveria ser dividida entre os dois lados, já que é sagrada para ambos. Israel já avisou que é indivisível. Além disso, aceitar outro lugar implicaria em abandonar todo esse passado de lutas e sacrifícios e nenhum lado abre mão. Nesse caso, é quase impossível dois corpos ocuparem o mesmo espaço. 4. Por que a Palestina está dividida em duas áreas? R: A divisão atual é produto de um processo histórico iniciado com a partilha proposta em 1947. Depois a não aceitação por parte dos árabes palestinos, as guerras árabes – israelenses, os tratados, as intifadas, os assentamentos judaicos em territórios palestinos, a divisão interna entre palestinos (Hamas X Fatah). O fato é que atualmente sobrou pouco para os árabes palestinos (Faixa de Gaza e Cisjordânia), sendo que todo o resto está em poder do Estado de Israel. Mesmo os Árabes Palestinos não se entendem, há uma divisão interna entre o Hamas (grupo radical considerado terrorista por Israel e pelo Ocidente) que domina a Faixa de Gaza e o Fatah (considerado moderado e que atua na Cisjordânia).
  • 5. 5. Já houve alguma tentativa de acordo de paz entre israelenses e palestinos? R: Os dois acordos mais importantes foram: a) Acordo de Camp David (1978) Com a presença do Presidente do Egito, Anwar el-Sadat, e do Primeiro-ministro de Israel Menachem Begin, coma mediação do Presidente dos EUA Jimmy Carter. O Egito (árabe) reconheceu a existência do Estado de Israel. Israel retirou suas tropas do Sinai e abriu caminhos para o reconhecimento de um Estado Palestino. Diante da importância que tal acordo representou, Menachem Begin e Sadat receberam o Prêmio Nobel da Paz em 1979. b) Acordo de Oslo (1993): Israel (Isaac Rabin e Shimon Perez) e Yasser Arafat (Líder da OLP) com mediação de Bill Clinton (EUA). Propostas:  Retirada de tropas israelenses de territórios ocupados por Palestinos.  Criação e reconhecimento político da ANP (Autoridade Nacional Palestina).  Territórios ocupados por Israel na Guerra dos Seis Dias seriam devolvidos aos palestinos  Governo compartilhado (Israelenses e Palestinos) em algumas áreas.  Em 1995 discutiu – se o futuro de Faixa de Gaza e Cisjordânia.
  • 6. "Esta assinatura não é fácil para mim. Nem para mim mesmo, como soldado na guerra de Israel, nem para o povo israelense, ou o povo judeu na Diáspora, que agora nos observam num misto de esperança e ceticismo". (Isaac Rabin) Observações:  Pelo que o Acordo de Oslo representou, Rabin recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 1994, juntamente com Shimon Peres e Yasser Arafat. Rabin foi assassinado pelo direitista radical israelense Yigal Amir, que se opunha à assinatura de Rabin do Acordos de Oslo.  A ANP – Autoridade Nacional Palestina – foi criada como um estágio provisório até a efetivação de um Estado Palestino, que deveria ocorrer até 1999, quando estariam resolvidas pendências territoriais entre judeus israelenses e árabes palestinos. Funciona como num sistema parlamentarista, há um Conselho Legislativo (Parlamento) com Primeiro Ministro. Além disso há um Presidente. Desde 2006 o Hamas (grupo radical) tem maioria no Conselho com o respectivo Primeiro Ministro. O Presidente atual é Mahmoud Abbas, líder do Fatah (grupo moderado). A ANP administra Faixa de Gaza e Cisjordânia. 6. Quais são os principais pontos de disputa e, portanto, conflitos entre os dois? R: Considerando as rivalidades e construções históricas, os Israelenses Judeus conquistaram seu território e seu Estado e os Árabes Palestinos ainda não. Como os israelenses são mais fortes e poderosos militarmente e contam com o apoio dos EUA, impuseram – se na Palestina. Os árabes palestinos estão isolados e confinados em dois pequenos territórios palestinos (Faixa de Gaza e Cisjordânia) e sonham com sua autonomia política, apoiados pelos demais países do chamado “mundo árabe” (Egito, Líbano, Síria, Irã, Iraque, etc), e de grupos terroristas (Al Qaeda, Jihad Islâmica, Hezbollah, Estado Islâmico) declaradamente antiocidentais.
  • 7. Intifada (Revolta das pedras): Palestinos enfrentam soldados e tanques israelenses a pedradas. Houve duas Intifadas: 1ª – 1987: Violenta reação palestina em função da ocupação de territórios palestinos por israelenses. 2ª – 2000: Ariel Sharon, militar responsável pelo massacre de palestinos na Esplanada das Mesquitas, à época um parlamentar do partido Likud, de oposição ao governo de Ehud Barak, visita a Esplanada das Mesquitas/Monte do Templo, em Jerusalém. A visita é interpretada pelos palestinos como uma provocação e gera uma nova onda de protestos e enfrentamentos entre palestinos e israelenses. 7. Podemos considerar a Palestina um país? Se não, por quê? R: A Palestina é um todo multifacetado e dividido. Há divisões internas devido à Questão Palestina. A maior parte do território ocupada por judeus israelenses e os árabes palestinos (muçulmanos) ocupando a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. Assim como os israelenses teimam em construir assentamentos em territórios palestinos, há palestinos misturados com israelenses. 8. Os Estados Unidos são o principal parceiro de Israel. Por que motivo? E a Palestina, de quem recebe apoio? R: A política de alianças dos EUA no Oriente Médio fortaleceu – se na Guerra Fria. É fato que o principal interesse é econômico – petróleo. A Aliança EUA – Israel passou pelo fortalecimento do Estado Judeu contra Estados árabes, inimigos dos EUA (Irã – Iraque – Síria – Líbano). Por isso, além da aliança com Israel, também a fez com Arábia Saudita e Paquistão. Já aliou – se com Irã na guerra contra o Iraque, voltou – se contra o Irã e o Aiatolá Khomeini, inimigo dos EUA. Quando o Afeganistão era ocupado pela URSS, apoiou Bin Laden e os Mujahedins. Bin Laden e a Al Qaeda tornaram – se inimigos quando os EUA intervieram na Guerra do Golfo contra o ex aliado Sadan Hussein. Coisas da geopolítica. Amigos ou inimigos são circunstanciais e relativos.
  • 8. 9. Atualmente, qual é o principal motivo da discórdia entre os dois territórios? R: A Questão Palestina e seus desdobramentos. O ódio destilado pelos dois lados, passado de geração para geração. O fanatismo religioso que agrava a situação, dificultando qualquer esperança de paz. 10. Quais as justificativas dos dois povos para tamanha violência, principalmente contra mulheres e crianças? R: Não há justificativas, mas na “lógica” da geopolítica não se administra ou não há ações eficazes quando há sentimentos humanitários em jogo. Utilizando as “justificativas” das ações dos grupos terroristas: o terror como ação política, motivado por pretextos ideológicos. Quanto maior a tragédia (mais mulheres e crianças mortas) maior a visibilidade. As mortes transformam – se em “mal necessário”. Mesmo que as ações do Hamas e seus mísseis ultrapassados sejam tímidas em relação à força e truculência de Israel, ataca – se simplesmente. Israel alega legítima defesa e ataca com suas armas “inteligentes”. Acabar com os túneis do Hamas por onde passariam armas e terroristas, mas também alimentos e remédios. Diante do massacre de civis o que tem pesado são as pressões externas de governos ou ONGs que apelam para o lado desumano das ações. 11. O que é preciso para que haja a oportunidade de traçar caminhos reais rumo à paz entre Israel e Palestina? R: Tudo que foi tentado e acordado não foi cumprido. Há interesses políticos e econômicos em jogo que inviabilizam qualquer sonho de paz na região. Para o Hamas Israel não deve existir como Estado. Qualquer tentativa de paz passa pelo não reconhecimento e pelo fim do Estado de Israel. Quando o Hamas assumiu o controle da ANP as potências ocidentais cancelaram qualquer tipo de ajuda humanitária aos palestinos. As pretensões dos árabes em ter seu Estado reconhecido, passa pela aprovação na ONU, o que já foi conseguido. Mas qualquer ação que deva ser aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU (EUA, França, Inglaterra, Rússia e China) será vetada pelos EUA que não aceitam prejuízos contra Israel, seu aliado. Do jeito que está Israel está cercado por inimigos árabes. Assim judeus israelenses não dormirão em paz tão cedo. Se houver o reconhecimento e efetivação de um Estado Palestino e se os árabes palestinos espalhados por outros países voltarem pra “casa”, sua população será muito maior que a de israelenses judeus, gerando uma situação caótica para os israelenses. Como nenhum dos lados abre mão de nada as previsões, infelizmente, são pessimistas.
  • 9. 12. Podemos dizer que a união de vários países do mundo poderia conseguir conter o avanço de toda essa violência? Algum tipo de intervenção legal é permitida? R: Novamente a geopolítica. A ONU poderia cumprir o seu papel, mediar conflitos e zelar pela paz no mundo. Porém há interesses particulares, alianças espúrias e circunstanciais. Qualquer intervenção contra Israel passaria por um confronto contra os EUA, primeira potência econômica e militar do planeta. Haveria disposição e forças suficientes? Haveria como obrigar Israel a recuar? Como impor um Estado Palestino? Se legitimamente reconhecido seria efetivado? 13. Qual é o verdadeiro papel da ONU nessa missão de promover a paz entre os dois povos? R: Sujeitar – se aos interesses geopolíticos de quem tem maior poder. “O dono da flauta é quem dá o tom da música.” A ONU pouco pode fazer quando há tanto em jogo. Exemplificando a ONU em ação: em 2001 o Conselho de Segurança da ONU autorizou a intervenção militar dos EUA no Afeganistão. Havia o clamor emocional do atentado de 11/09/2001 e pegar Bin Laden era primordial. Em 2003 os EUA (George Bush) atacaram o Iraque (contra o ex aliado Sadam Hussein) sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU, diante do falso argumento da existência de armas de destruição em massa. A impressão que passa é que a existência da ONU pouco importa. Com tantos interesses em jogo como deter a indústria da guerra que gera tantos lucros? Os EUA possuem aproximadamente 1.500.000 de soldados pelo mundo, distribuídos por 1.000 bases em 150 países. Não há organização capaz de pacificar um mundo em que os “senhores da guerra” desejem um permanente estado de guerra.
  • 10. Prof. Celso Firmino Historiador.