O documento resume a transição do Brasil da Monarquia para a Primeira República em 1889. A crise econômica no Vale do Paraíba e o descontentamento dos militares e fazendeiros levaram ao golpe militar que derrubou a Monarquia e estabeleceu uma República presidencialista. O Marechal Deodoro da Fonseca liderou o novo governo provisório, que enfrentou desafios como a inflação causada por emissão excessiva de papel-moeda.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
O brasil na primeira republica
1. Capítulo 38 – O Brasil na
Primeira República
Alunos: Antonio, Carolina, Emilly, Jéssica e
Ronald.
2. A crise na Monarquia
• Sob o ponto de vista econômico, a segunda
metade do século XIX caracterizou-se pela
crise do Vale do Paraíba - até então, a mais
importante região produtora de café
brasileira - e a emergência dos cafeicultores
do Oeste paulista. Ao contrário dos grandes
fazendeiros do Paraíba, que apoiavam as
instituições monárquicas, os dos Oeste
paulista faziam oposição à centralização do
Império.
3. • Outro elemento fundamental para a crise da
Monarquia foi o desgaste entre os militares e o
Império. O Exército brasileiro, cada vez mais
"popular" em sua composição, passou a estar
em franca contradição com o elitismo que
sempre caracterizou o regime monárquico. As
idéias trazidas da Guerra do Paraguai só
alimentaram a disposição militar em
"purificar" os costumes políticos,
consolidando a auto-imagem do Exército, de
salvador nacional.
4. A Proclamação da República
• Na capital brasileira (cidade do Rio de
Janeiro) em 15 de novembro de 1889, o
Marechal Deodoro da Fonseca liderou um
golpe militar que derrubou a Monarquia e
instaurou a República Federativa e
Presidencialista no Brasil. No mesmo dia foi
instaurado o governo provisório em que o
Marechal Deodoro da Fonseca assumiu a
presidência da República.
5. Fatores que levaram à Proclamação da
República
Imperador confrontando-se com a Igreja Católica;
Descontentamento dos Militares;
Descontentamento dos Proprietários Rurais;
A Classe Média que queria maior participação na Vida
Pública do país;
O fim da escravidão.
6. Tendências republicanas
Defesa do ideal republicano contou com:
Militares – positivistas e não positivistas;
Evolucionistas – transição pacífica;
Revolucionários – necessidade de um movimento;
Fazendeiros – cafeicultores.
7. Os Primeiros anos de República
• Ao longo das primeiras décadas da República, cidades
como Rio de Janeiro e São Paulo passaram por
transformações inspiradas nas urbanizações de cidades
europeias. Em contrapartida, os mais pobres foram
empurrados para a periferia e as favelas começaram a
surgir. No decorrer da Primeira República, grande parte
da população continuou excluída de uma efetiva
participação eleitoral. No período entre 1889 a 1930 o
Brasil teve uma uma série de revoltas no campo e nas
cidades,que evidenciaram o descaso do governo com os
direitos políticos e sociais de grande parcela da
população brasileira.
8. A República da Espada
Teve seu início quando os militares lideraram o país
politicamente entre os anos de 1889 a 1894. Assim
que a monarquia foi derrubada, o governo
provisório do marechal Deodoro da Fonseca guiou
as decisões tomadas no Brasil. Neste período,
foram tomadas algumas decisões de suma
importância para o povo brasileiro. Ocorreu a
separação oficial entre Igreja e Estado foi instituído
o casamento civil e uma nova bandeira foi criada
com o lema “Ordem e Progresso”.
9. A primeira Constituição
republicana
Essa constituição foi inspirada na Constituição dos
Estados Unidos que se fundamenta na descentralização
do poder que era dividido entre os Estados. Dessa forma,
a Constituição do Brasil estabeleceu a federação dos
Estados, o sistema presidencial, o casamento civil, a
separação do poder criando os poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, autonomia dos estados e
municípios. Adotou o voto universal masculino,
excluindo os analfabetos grande maioria da população
há época. A Assembléia Constituinte foi quem escolheu,
excepcionalmente, o primeiro Presidente da República,
Marechal Deodoro da Fonseca.
10. Um pesadelo econômico
O governo pôs em prática uma política de incentivo à
emissão de papel moeda. Historicamente associado ao
nome do ministro da Fazenda Rui Barbosa, o
programa buscava contornar o problema da falta de
dinheiro para pagar os trabalhadores assalariados cujo
número havia aumentado sensivelmente com o fim da
escravidão e a imigração de mão-de-obra livre e
viabilizar o processo de industrialização nacional. O
efeito imediato dessa medida foi a desvalorização do
mil réis, a moeda da época, seguida por um surto
inflacionário, provocado pela injeção excessiva de
dinheiro na economia. A desvalorização da moeda
brasileira, por sua vez, levou ao fechamento de muitas
empresas e à falência de tantos outros investidores.
11. A renúncia de Deodoro
A formação de um novo ministério liderado pelo
barão de Lucena, político vinculado à ordem
monárquica, a tentativa de centralização do poder e
às resistências encontradas no meio militar
conduziram o país a uma crise política, que teve seu
ápice na dissolução do Congresso Nacional.
Deodoro da Fonseca foi obrigado a renunciar
devido a problemas de saúde, além desses graves
problemas políticos. Os desentendimentos com as
oligarquias cafeeiras, grevistas e a Primeira Revolta
da Armada levaram Floriano Peixoto a substituir
marechal Deodoro.