3. O TEMPO
• Época do Antigo Regime, este módulo corresponde à fase
compreendida entre 1618 e 1715.
• Período de crises sistemáticas, fomes e guerras (das quais se
destaca a dos 30 anos entre 1618 e 1648).
• Fase do pós reforma religiosa e movimento da contrareforma,
do Concílio de Trento e da criação da Inquisição.
4. politicamente
• Época do Absolutismo (apesar das experiências parlamentares
na Inglaterra). O Rei detém todos os poderes e é visto como um
ser divino.
5. • Segundo Bossuet, o poder do rei tinha quatro características. Era:
• Sagrado, porque deriva de Deus que o conferiu aos reis para que
estes o exerçam em seu nome;
• Paternal, pois o rei devia satisfazer as necessidades do seu povo,
proteger os fracos e governar brandamente, cultivando a imagem
de “pai do povo”;
• Absoluto, o que significa independente. O rei concentrava em si os
três poderes do Estado – legislativo, executivo e judicial;
• Sujeito à razão, isto é, à sabedoria do rei. O rei, escolhido por Deus,
possui certas qualidades: bondade, firmeza, força de caráter,
prudência – são elas que asseguram o bom governo do seu reino.
6. economicamente
• É a época do Mercantilismo: “A riqueza de um país é proporcional
ao montante de metais preciosos entesourados que este possui”.
• Esta teoria económica defende:
- O intervencionismo e dirigismo do estado;
- O protecionismo da economia;
- A obtenção de uma balança comercial favorável.
7.
8. Na sociedade do Antigo Regime, o mais visível é a divisão em estados ou ordens:
clero, nobreza, braço popular. É uma divisão jurídica, por um lado, e é, por outro,
uma divisão de valores comportamentos. As pessoas estão distribuídas por
categorias, que se distinguem pelo nome, pela forma de tratamento, pelo traje e
pelas penas a que estão sujeitas.
Vitorino Magalhães Godinho, A Estrutura da Antiga Sociedade Portuguesa.
socialmente
9.
10. • Na monarquia absoluta, o rei utilizava a vida em corte para mais
facilmente controlar a Nobreza e o Clero.
• O grupo que rodeava o rei (sociedade de corte) estava constantemente
sujeito à vigilância deste.
• Em França, o centro da vida de corte
desenrolava-se no Palácio de
Versalhes, onde habitavam o rei e a
alta nobreza. O Palácio era,
simultaneamente, lugar da governação
de ostentação do poder e de controlo
das ordens privilegiadas.
O espaço: a vida na corte
11. A encenação do poder
• Tal como Luís XIV é o paradigma do rei absoluto, Versalhes é o
paradigma da corte real.
• O luxo da corte arruinara a nobreza que rivalizava no traje, nas
cabeleiras, na ostentação.
• Nobres, conselheiros, “privados do rei”, funcionários que vivam na corte
e para a corte, seguem as normas impostas por uma hierarquia rígida e
uma etiqueta minuciosa.
• Esta sociedade da corte servia de modelo a todos os que
pretendiam ser importantes, pois representava o máximo
do poder e da influência.
12. • Todos os atos quotidianos do rei eram
ritualizados, “encenados” de modo a
endeusar a sua pessoa e a submeter as
ordens sociais.
• Cada gesto tinha um significado social ou
político, pelo que, através da etiqueta, o
rei controlava a sociedade.
• Um sorriso, um olhar reprovador
assumiam um significado político,
funcionando como recompensa ou
punição de determinada pessoa.
14. • Simultaneamente uma instituição e uma construção arquitetónica
única.
• Exemplo maior da luta contra o protestantismo e a defesa da
contrarreforma.
• A arte surge ao serviço da Igreja e da religião, com o culto aos
santos, a veneração às imagens.
O local: as igrejas
15. • Sociedades de escultores, artistas e cientistas que foram formadas
tendo em vista o aprofundamento das diversas áreas do saber.
• Incentivadas e apoiadas pelos monarcas, como forma de
fundamentar o seu poder.
• Luís XIV apoia as academias surgidas na França do séc. XVII. Desta
forma, garantia que estes intelectuais seguiriam o gosto e ideias
do Rei.
O local: as academias
16. • Antecedentes:
– Ideias protestantes;
– O Humanismo e a crítica à Igreja e à sociedade;
– A nova conceção do Homem (Antropocentrismo) e do mundo na
sequência dos descobrimentos ibéricos;
– O desenvolvimento da técnica;
– As propostas de uma sociedade utópica;
– As teorias de Kepler e a revolução coperniciana- Heliocentrismo.
Revolução científica
17. GALILEU GALILEI
• Séc. XVI.
• A única maneira de compreender a natureza é experimentando,
logo, fazer ciência é comprovar através da experiência;
• “O livro da natureza é escrito em caracteres matemáticos” –
Revolução Matemática;
• Foi acusado de ser inimigo da fé. Julgado pela Inquisição,
reconheceu que estava “errado”, para poder terminar as suas
pesquisas. Segundo a lenda, ele disse baixo: "Eppur si muove", ou,
“mas ela anda”, ou seja, que a Terra não é um ponto fixo no centro
do universo, como defendia a Igreja.
18. FRANCIS BACON
• Método indutivo nas ciências (parte de questões
particulares até chegar a conclusões generalizadas).
• Desenvolveu a metodologia cientifica que conduz ao
Método Científico:
observação;
levantamento de um problema;
formulação de uma hipótese;
experimentação;
conclusão e generalização .
19. RENE DESCARTES
• "Penso, logo existo".
• Inventou a geometria analítica (eixo cartesiano).
• O raciocínio matemático é baseado, principalmente, na lógica
dedutiva, em que partimos de uma verdade para encontrarmos
outras verdades, ou seja, uma verdade é consequência da outra.
• Pela razão, o homem pode conhecer a verdade e a realidade e
assim desenvolver a ciência.