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Manifesta es daçõ
Actividade Geol gicaó
VULCANISMOVULCANISMO
O que um vulc o?é ã
• Em geral, um vulc o apresenta-seã
como uma constru o em forma deçã
cone, o cone vulc nicoâ , com uma
abertura na parte superior por
onde s o expelidos os produtos daã
actividade vulc nica, aâ cratera.
• Os vulc esõ s o aberturas naturaisã
na crosta terrestre, por onde se
movimentam materiais em diferentes
estados f sicos (s lido, l quido eí ó í
gasoso) e a temperaturas e
press es muito elevadas. Essesõ
materiais prov m geralmente deê
magmas, que se encontram a uma
profundidade de 50 a 200 km, em
reservat rios denominadosó c marasâ
magm ticasá .
•Esta prolonga-se para o interior
de uma conduta por onde o magma
sobe, a chamin vulc nicaé â .
1. Câmara magmática
2. Chaminé principal
3. Cone principal
4. Cratera
5. Chaminé secundária
6. Cone secundário
7. Lavas
8. Produtos vulcânicos
• Por vezes, adjacentes ao cone principal,
surgem cones menores, denominados
secundários ou adventícios, cujas
chaminés, na maioria dos casos, se
encontram ligadas à chaminé vulcânica
principal.
• O cone vulcânico é formado por rochas, lava
solidificada e outros produtos resultantes das
erupções vulcânicas.
Mas onde que seé
encontra magma?
Reservat rios de magmaó
• O magma pode
encontrar-se
contido em
câmaras,
bolsas ou
bolsadas
magmáticas,
reservatórios
que se
localizam no
interior da
Terra.
As rochas que envolvem essas bolsadas,
rochas encaixantes, estão sujeitas a enormes
pressões, provocadas pelo magma.
Se estas não suportarem
a pressão ou se nelas se
criar uma zona frágil, o
magma tem tendência a
escapar-se e dar origem
a actividade eruptiva.
Qual a natureza dos
produtos
vulc nicos?â
Piroclastos
• Nas fases mais violentas podem formar-se materiais sólidos,
os piroclastos, que resultam de salpicos de lava com
dimensões variadas que arrefecem e solidificam no ar ou na
água logo após a sua emissão.
• Dentre as rochas
piroclásticas lançadas
para o ar durante as
erupções vulcânicas, as
de maiores dimensões
são as bombas
vulcânicas, sujo
diâmetro é superior a
32 mm.
• O termo lapilli
designa “pedras
pequenas” (diâmetro
entre 4 e 32 mm).
É então, o
diâmetro que
diferencia as
bombas
vulcânicas dos
lapillis.
Outros produtos conhecidos da erupção
vulcânica são:
e a cinza
(extremamente
tóxica e
mortal, quando
libertada)
a pedra-pomes (caracterizada
pela sua extrema leveza e
porosidade)
Lava
• Uma erupção
vulcânica
depende do
grau de
viscosidade da
lava.
Assim, uma lava viscosa acumula-se na
cratera onde pode solidificar e dar origem a
uma erupção explosiva.
Tipos de erup oçã
Erup o explosivaçã
A erupção explosiva
caracteriza-se pela
emissão violenta de
produtos vulcânicos,
sob a forma de
explosões.
Há projecções de
materiais sólidos
(piroclastos), um forte
desprendimento de
gases e pequenos
derrames lávicos.
Erup o efusivaçã
• Uma lava fluida ocasiona uma erupção efusiva, isto é,
uma erupção tranquila, com lenta emissão de lavas,
formando escoadas mais ou menos extensas, que
podem deslocar-se a grandes distâncias.
Erup o mistaçã
• Uma lava com um
grau intermédio de
viscosidade pode
originar uma erupção
mista, que se
caracteriza por
apresentar períodos de
tranquila emissão de
lava alternando com os
outros explosivos.
Actividade vulc nicaâ
Actividade Vulc nicaâ
• Alfred Lacroix, célebre vulcanólogo francês,
classificou quatro tipos de actividade vulcânica,
tendo por base o seu caracter efusivo ou explosivo:
1. Tipo havaiano
2. Tipo estromboliano
3. Tipo vulcaniano
4. Tipo peleano
Erup o havaianaçã
• Erupções caracterizadas
pela lava fluida com
formação de extensas
escoadas.
Exemplos: vulcões Kilauea e
Mauna Loa, nas ilhas do Hawai.
Erup o estrombolianaçã
• Caracteriza-se pela
explosão com projecção
de materiais sólidos e com
alguns períodos calmos
com formação de extensas
escoadas.
O nome deste tipo de actividade deriva de Stromboli,
vulcão que forma uma das ilhas Lipárias, arquipélago
italiano do mar Tirreno.
Erup o vulcanianaçã
• Neste tipo de erupção, as
explosões são muito
violentas e as escoada de
lava pouco extensas.
• O nome deste tipo de
actividade vem de vulcano,
vulcão situado nas ilhas
Lipárias.
Erup o peleanaçã
• A lava, muito viscosa,
solidifica logo na
chaminé originando um
tampão que, ao ser
empurrado, forma uma
agulha, domo ou cúpula.
Não ocorrem escoadas e
forma-se a nuvem
ardente.
• O nome deste tipo de actividade deriva de Montanha
Pelada, na Martinica.
Cone dum vulcão no México
Independentemente dos tipos de erupção
vulcânica, a forma como se processa o
fenómeno em si é no entanto muito
semelhante:
1. À medida que se vai descendo para o interior da
Terra, a temperatura vai aumentando cerca de 3°C
por cada 100 m de profundidade.
2. A determinadas profundidades a temperatura
pode ser tão alta que, independentemente da
pressão, as rochas aí presentes podem fundir-se. Se
tal acontecer, por fusão das rochas, formam-se os
magmas.
4. A pressão que os magmas exercem na parede da
câmara magmática é elevada e as rochas fracturam.
3. Por serem menos densos que o resto dos materiais
da crosta, os magmas têm tendência para migrar para
regiões mais superficiais.
6. O magma é então projectado para fora, através da
cratera.
5. A abertura dessas fracturas vai aproximando-os da
superfície. De um reservatório vão passando para
outro. Finalmente podem abrir-se fendas ou chaminés
vulcânicas que atingem a superfície terrestre.
7. A subida do magma através de fracturas e
a sua projecção à superfície faz-se com
maior ou menor violência. É a erupção
vulcânica.
8. A elevação de forma cónica que resulta da
deposição do material magmático projectado
durante a erupção é o cone vulcânico cuja
formação é sempre posterior à primeira
erupção.
Manifesta esçõ
secund rias de vulcanismoá
Manifesta esçõ
secund rias deá
vulcanismo
• Associado ao vulcanismo existe uma série de
acontecimentos, caracterizados por emanações
(emissões) liquidas e gasosas, que se designam,
no seu conjunto, por Manifestações secundárias
de vulcanismo ou Vulcanismo residual.
Fontes ou nascentes
termais
• Emanações de
água, vapor de
água e dióxido
de carbono a
elevadas
temperaturas.
São,
frequentemente,
usadas para fins
medicinais.
Fumarolas
• Emanações
gasosas exaladas
pelas fissuras das
rochas
encaixantes dos
vulcões. Podem
ser de dois tipos:
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Furnas, Açores.
Fumarola no Monte Mageik
G iseresé
Jactos intermitentes
e periódicos de
vapor de água a
elevadas
temperaturas,
formando repuxos
espectaculares.
Paisagem Vulc nicaâ
O que um queé
caracteriza a
paisagem vulc nica?â
Paisagem Vulc nicaâ
• Numa paisagem vulcânica é comum observarem-se:
1. Mantos de lava
que se estendem
em grandes
extensões;
2. Bombas, lapilli, cinzas
e pedra-pomes;
3. Agulhas ou
domos que
se erguem
do interior
das
chaminés;
4. Cones ou crateras de vulcões extintos, que
por vezes formam lagos devido à
acumulação de águas das chuvas.
5. Estruturas de aspecto prismático, “tubos de
órgãos”;
6. Lavas encordoadas ou
pahoehoe cuja superfície,
após arrefecimento, tem
um aspecto rugoso
idêntico a cordas;
7. Lavas escoriáceas ou aa cuja superfície, após
a consolidação, apresenta um aspecto poroso
e fragmentado;
8. Solos férteis resultantes da alteração das
rochas vulcânicas;
9. Caldeiras resultantes do abatimento do cone
vulcânico que, tal como as crateras, podem vir
a formar lagos a partir do armazenamento de
água das chuvas.
Onde que podemosé
encontrar vulc es?õ
Vulc es no Mundoõ
• Os vulcões não têm uma
distribuição geográfica ao
acaso. Eles localizam-se,
naturalmente em zonas onde
há estruturas que são
consideradas grandes
acidentes tectónicos.
Quando ocorrem nos
continentes, a sua
actividade faz parte do
vulcanismo continental;
se os vulcões entram em
actividade nos fundos
marinhos é porque
pertencem ao domínio do
vulcanismo oceânico.
Distribui o terrestreçã
De acordo com a distribuição das regiões superficiais
da Terra onde os vulcões são considerados activos,
podemos esquematizar a sua distribuição da seguinte
forma:
• Anel ou cintura de fogo do Pacífico
• Alinhamento euro-asiático
• Alinhamento do Atlântico
• Distribui o geogr fica dosçã á
Anel de fogo do Pac ficoí
• Este alinhamento situa-se à volta do Oceano
Pacífico. É constituído por mais de metade dos
vulcões activos (cerca de 62%). Entre eles
podem citar-se os vulcões do Japão, Filipinas,
Indonésia, Cordilheira dos Andes e das
Montanhas Rochosas, Antilhas (montanha
Pelada)
Alinhamento Euro-asi ticoá
• Este alinhamento engloba parte dos vulcões
situados à volta do Mediterrâneo e da Ásia
Menor. Podemos citar, como exemplo, o
Vesúvio, o Etna, o Strombolli.
Alinhamento do Atl nticoâ
• Este alinhamento engloba os vulcões que se
localizam nas ilhas do Atlântico, tais como os
Açores e a Islândia.
• Muito mais importante do que a actividade vulcânica
nos continentes, é a actividade vulcânica no fundo
dos oceanos.
• Descobertas relativamente recentes levaram ao
conhecimento de uma cadeia montanhosa, vulcânica,
com o comprimento de 65 000 Km, no fundo dos
oceanos.
Esta cadeia montanhosa, conhecida por dorsal
oceânica, é contínua e estende-se pelos diferentes
oceanos.
O eixo da dorsal oceânica é ocupado por uma fractura
- o rifte - que constitui um alinhamento de
actividades vulcânicas submarinas, onde há emissões
de lava em abundância.
Classifica o quantoçã à
regularidade da actividade
vulc nicaâ
Classifica o quantoçã à
regularidade
da actividade vulc nicaâ
Os vulcões dizem-se activos se estão em erupção
ou se entram em actividade frequente;
Se permanecem inactivos durante longos
períodos ou apenas emitem pequenas
quantidades de gases denominam-se
adormecidos;
Dizem-se extintos quando não há conhecimento
da sua actividade durante o período histórico.
Vulc es algumas imagensõ –
Actividade
explosiva –
Vulcão em
Katmai - Alaska
Andes Lonquimay - Dezembro de 1989
Augustine, Islândia.
Bachelor, Sparks Lake - 1985
Capelinhos – Ilha do Faial
Erup o de 1984 Manua Loa, Hawaiçã –
Vulc o Etnaã
Casos documentados
Vulcanismo
Vulcanismo
Vulcanismo
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Vulcanismo
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  • 1. Manifesta es daçõ Actividade Geol gicaó VULCANISMOVULCANISMO
  • 2. O que um vulc o?é ã
  • 3. • Em geral, um vulc o apresenta-seã como uma constru o em forma deçã cone, o cone vulc nicoâ , com uma abertura na parte superior por onde s o expelidos os produtos daã actividade vulc nica, aâ cratera. • Os vulc esõ s o aberturas naturaisã na crosta terrestre, por onde se movimentam materiais em diferentes estados f sicos (s lido, l quido eí ó í gasoso) e a temperaturas e press es muito elevadas. Essesõ materiais prov m geralmente deê magmas, que se encontram a uma profundidade de 50 a 200 km, em reservat rios denominadosó c marasâ magm ticasá .
  • 4. •Esta prolonga-se para o interior de uma conduta por onde o magma sobe, a chamin vulc nicaé â . 1. Câmara magmática 2. Chaminé principal 3. Cone principal 4. Cratera 5. Chaminé secundária 6. Cone secundário 7. Lavas 8. Produtos vulcânicos
  • 5.
  • 6. • Por vezes, adjacentes ao cone principal, surgem cones menores, denominados secundários ou adventícios, cujas chaminés, na maioria dos casos, se encontram ligadas à chaminé vulcânica principal. • O cone vulcânico é formado por rochas, lava solidificada e outros produtos resultantes das erupções vulcânicas.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Mas onde que seé encontra magma?
  • 10. Reservat rios de magmaó • O magma pode encontrar-se contido em câmaras, bolsas ou bolsadas magmáticas, reservatórios que se localizam no interior da Terra.
  • 11. As rochas que envolvem essas bolsadas, rochas encaixantes, estão sujeitas a enormes pressões, provocadas pelo magma. Se estas não suportarem a pressão ou se nelas se criar uma zona frágil, o magma tem tendência a escapar-se e dar origem a actividade eruptiva.
  • 12. Qual a natureza dos produtos vulc nicos?â
  • 13.
  • 14.
  • 15. Piroclastos • Nas fases mais violentas podem formar-se materiais sólidos, os piroclastos, que resultam de salpicos de lava com dimensões variadas que arrefecem e solidificam no ar ou na água logo após a sua emissão.
  • 16.
  • 17. • Dentre as rochas piroclásticas lançadas para o ar durante as erupções vulcânicas, as de maiores dimensões são as bombas vulcânicas, sujo diâmetro é superior a 32 mm. • O termo lapilli designa “pedras pequenas” (diâmetro entre 4 e 32 mm).
  • 18. É então, o diâmetro que diferencia as bombas vulcânicas dos lapillis.
  • 19. Outros produtos conhecidos da erupção vulcânica são: e a cinza (extremamente tóxica e mortal, quando libertada) a pedra-pomes (caracterizada pela sua extrema leveza e porosidade)
  • 20.
  • 21. Lava • Uma erupção vulcânica depende do grau de viscosidade da lava. Assim, uma lava viscosa acumula-se na cratera onde pode solidificar e dar origem a uma erupção explosiva.
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  • 25. Tipos de erup oçã
  • 26. Erup o explosivaçã A erupção explosiva caracteriza-se pela emissão violenta de produtos vulcânicos, sob a forma de explosões. Há projecções de materiais sólidos (piroclastos), um forte desprendimento de gases e pequenos derrames lávicos.
  • 27. Erup o efusivaçã • Uma lava fluida ocasiona uma erupção efusiva, isto é, uma erupção tranquila, com lenta emissão de lavas, formando escoadas mais ou menos extensas, que podem deslocar-se a grandes distâncias.
  • 28. Erup o mistaçã • Uma lava com um grau intermédio de viscosidade pode originar uma erupção mista, que se caracteriza por apresentar períodos de tranquila emissão de lava alternando com os outros explosivos.
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  • 31.
  • 32. Actividade Vulc nicaâ • Alfred Lacroix, célebre vulcanólogo francês, classificou quatro tipos de actividade vulcânica, tendo por base o seu caracter efusivo ou explosivo: 1. Tipo havaiano 2. Tipo estromboliano 3. Tipo vulcaniano 4. Tipo peleano
  • 33. Erup o havaianaçã • Erupções caracterizadas pela lava fluida com formação de extensas escoadas. Exemplos: vulcões Kilauea e Mauna Loa, nas ilhas do Hawai.
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  • 35. Erup o estrombolianaçã • Caracteriza-se pela explosão com projecção de materiais sólidos e com alguns períodos calmos com formação de extensas escoadas. O nome deste tipo de actividade deriva de Stromboli, vulcão que forma uma das ilhas Lipárias, arquipélago italiano do mar Tirreno.
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  • 37. Erup o vulcanianaçã • Neste tipo de erupção, as explosões são muito violentas e as escoada de lava pouco extensas. • O nome deste tipo de actividade vem de vulcano, vulcão situado nas ilhas Lipárias.
  • 38. Erup o peleanaçã • A lava, muito viscosa, solidifica logo na chaminé originando um tampão que, ao ser empurrado, forma uma agulha, domo ou cúpula. Não ocorrem escoadas e forma-se a nuvem ardente. • O nome deste tipo de actividade deriva de Montanha Pelada, na Martinica.
  • 39. Cone dum vulcão no México
  • 40. Independentemente dos tipos de erupção vulcânica, a forma como se processa o fenómeno em si é no entanto muito semelhante: 1. À medida que se vai descendo para o interior da Terra, a temperatura vai aumentando cerca de 3°C por cada 100 m de profundidade. 2. A determinadas profundidades a temperatura pode ser tão alta que, independentemente da pressão, as rochas aí presentes podem fundir-se. Se tal acontecer, por fusão das rochas, formam-se os magmas.
  • 41. 4. A pressão que os magmas exercem na parede da câmara magmática é elevada e as rochas fracturam. 3. Por serem menos densos que o resto dos materiais da crosta, os magmas têm tendência para migrar para regiões mais superficiais. 6. O magma é então projectado para fora, através da cratera. 5. A abertura dessas fracturas vai aproximando-os da superfície. De um reservatório vão passando para outro. Finalmente podem abrir-se fendas ou chaminés vulcânicas que atingem a superfície terrestre.
  • 42. 7. A subida do magma através de fracturas e a sua projecção à superfície faz-se com maior ou menor violência. É a erupção vulcânica. 8. A elevação de forma cónica que resulta da deposição do material magmático projectado durante a erupção é o cone vulcânico cuja formação é sempre posterior à primeira erupção.
  • 43. Manifesta esçõ secund rias de vulcanismoá
  • 44. Manifesta esçõ secund rias deá vulcanismo • Associado ao vulcanismo existe uma série de acontecimentos, caracterizados por emanações (emissões) liquidas e gasosas, que se designam, no seu conjunto, por Manifestações secundárias de vulcanismo ou Vulcanismo residual.
  • 45.
  • 46. Fontes ou nascentes termais • Emanações de água, vapor de água e dióxido de carbono a elevadas temperaturas. São, frequentemente, usadas para fins medicinais.
  • 47.
  • 48. Fumarolas • Emanações gasosas exaladas pelas fissuras das rochas encaixantes dos vulcões. Podem ser de dois tipos: – Mofetas – Sulfataras Furnas, Açores.
  • 50.
  • 51. G iseresé Jactos intermitentes e periódicos de vapor de água a elevadas temperaturas, formando repuxos espectaculares.
  • 53. O que um queé caracteriza a paisagem vulc nica?â
  • 54. Paisagem Vulc nicaâ • Numa paisagem vulcânica é comum observarem-se: 1. Mantos de lava que se estendem em grandes extensões;
  • 55. 2. Bombas, lapilli, cinzas e pedra-pomes;
  • 56. 3. Agulhas ou domos que se erguem do interior das chaminés;
  • 57. 4. Cones ou crateras de vulcões extintos, que por vezes formam lagos devido à acumulação de águas das chuvas.
  • 58. 5. Estruturas de aspecto prismático, “tubos de órgãos”;
  • 59. 6. Lavas encordoadas ou pahoehoe cuja superfície, após arrefecimento, tem um aspecto rugoso idêntico a cordas;
  • 60.
  • 61. 7. Lavas escoriáceas ou aa cuja superfície, após a consolidação, apresenta um aspecto poroso e fragmentado;
  • 62. 8. Solos férteis resultantes da alteração das rochas vulcânicas;
  • 63.
  • 64. 9. Caldeiras resultantes do abatimento do cone vulcânico que, tal como as crateras, podem vir a formar lagos a partir do armazenamento de água das chuvas.
  • 65.
  • 67. Vulc es no Mundoõ • Os vulcões não têm uma distribuição geográfica ao acaso. Eles localizam-se, naturalmente em zonas onde há estruturas que são consideradas grandes acidentes tectónicos.
  • 68. Quando ocorrem nos continentes, a sua actividade faz parte do vulcanismo continental; se os vulcões entram em actividade nos fundos marinhos é porque pertencem ao domínio do vulcanismo oceânico.
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  • 73. Distribui o terrestreçã De acordo com a distribuição das regiões superficiais da Terra onde os vulcões são considerados activos, podemos esquematizar a sua distribuição da seguinte forma: • Anel ou cintura de fogo do Pacífico • Alinhamento euro-asiático • Alinhamento do Atlântico
  • 74. • Distribui o geogr fica dosçã á
  • 75. Anel de fogo do Pac ficoí • Este alinhamento situa-se à volta do Oceano Pacífico. É constituído por mais de metade dos vulcões activos (cerca de 62%). Entre eles podem citar-se os vulcões do Japão, Filipinas, Indonésia, Cordilheira dos Andes e das Montanhas Rochosas, Antilhas (montanha Pelada)
  • 76. Alinhamento Euro-asi ticoá • Este alinhamento engloba parte dos vulcões situados à volta do Mediterrâneo e da Ásia Menor. Podemos citar, como exemplo, o Vesúvio, o Etna, o Strombolli. Alinhamento do Atl nticoâ • Este alinhamento engloba os vulcões que se localizam nas ilhas do Atlântico, tais como os Açores e a Islândia.
  • 77. • Muito mais importante do que a actividade vulcânica nos continentes, é a actividade vulcânica no fundo dos oceanos. • Descobertas relativamente recentes levaram ao conhecimento de uma cadeia montanhosa, vulcânica, com o comprimento de 65 000 Km, no fundo dos oceanos.
  • 78. Esta cadeia montanhosa, conhecida por dorsal oceânica, é contínua e estende-se pelos diferentes oceanos. O eixo da dorsal oceânica é ocupado por uma fractura - o rifte - que constitui um alinhamento de actividades vulcânicas submarinas, onde há emissões de lava em abundância.
  • 79. Classifica o quantoçã à regularidade da actividade vulc nicaâ
  • 80. Classifica o quantoçã à regularidade da actividade vulc nicaâ Os vulcões dizem-se activos se estão em erupção ou se entram em actividade frequente; Se permanecem inactivos durante longos períodos ou apenas emitem pequenas quantidades de gases denominam-se adormecidos; Dizem-se extintos quando não há conhecimento da sua actividade durante o período histórico.
  • 81. Vulc es algumas imagensõ –
  • 83. Andes Lonquimay - Dezembro de 1989
  • 87. Erup o de 1984 Manua Loa, Hawaiçã –
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Editor's Notes

  1. As erupções vulcânicas e os sismos são fenómenos que mostram a grande actividade do nosso planeta.
  2. Filme1: Constituição de um vulcão. Fonte: CD3 Lava – magma fundido e parcialmente desgaseificado que atinge a superfície da crosta terrestre Magma – material rochoso total ou parcialmente fundido, rico em água e gases e com mobilidade, existente no interior da Terra, a altas temperaturas.
  3. Fig.1 – Estrutura vulcânica Fonte: Coelho, 1998
  4. Erupções vulcânicas – subida e expulsão do magma para a superfície terrestre.
  5. Fig.1 – Actividade eruptiva Fonte: site 6
  6. Fig.1 – Emissão de piroclastos Fonte: Site 5
  7. Fonte: CD4
  8. Fig.1 – Bomba vulcânica. Fig.2 – Lapilli Fonte: Simões, 1997
  9. Fig.1 – Bomba vulcânica. Fig.2 – Lapilli Fonte: site 5
  10. Fig.1 – Bomba vulcânica. Fig.2 – Lapilli Fonte: site 25
  11. Fig.s 1 a 5 – lava Fonte: CD6 A lava, de composição variada, é o produto vulcânico de natureza líquida. Viscosidade da lava – velocidade de escoamento e do teor em gases.
  12. Fig. Vulcão estromboliano Site 26
  13. Fig. 1 e 2 – esccoada lávica Fonte: site 6 Fluido – que corre em estado líquido. Escoada – torrente de lava que escorre ao longo das encostas do cone vulcânico, graças à sua fluidez.
  14. Fig.1 – Lava de viscosidade intermédia Fonte: CD6 A viscosidade de uma lava depende, essencialmente da composição do magma que lhe deu origem. Um magma rico em Fe e pobre em Si (magma básico) é fluido. No entanto, o inverso (magma ácido, rico em Si) torna-o viscoso.
  15. Não existem dois vulcões iguais. A forma de um vulcão permite traçar-lhe a sua história passada. Um cone íngreme indica erupções provavelmente violentas, um vulcão baixo de vertentes suaves indica erupções possivelmente mais calmas. Quando estão em actividade, os vulcões podem oferecer aspectos muito diversificados, resultando daí uma classificação específica para os diferentes tipos de erupção vulcânica.
  16. Fig.1 – erupção havaiana Fonte: Simões, 1997 Fig.2 Vulcão Manua Loa Fonte: site 6 Erupções relativamente silenciosas em que a lava transborda da cratera e forma escoadas que podem atingir distâncias consideráveis – rios de lava. Neste tipo de erupção não há explosões nem projecção de piroclastos uma vez que as lavas são muito fluidas e, por isso, libertam facilmente os gases.
  17. Fig.1 - Corrente lávica Fonte: CD6
  18. Fig.1 – erupção estromboliana Fonte: Simões, 1997
  19. Fig.s 1 e 2 – Vulcão Stromboli Fonte: CD6
  20. Fig.1 – erupção vulcaniana Fonte: Simões, 1997 As lavas apresentam uma viscosidade significativa. A erupção dá-se através de violentas explosões, com projecções de bombas, lapilli e cinzas. Estas, devido ao facto de serem muito leves e finas, podem permanecer na atmosfera durante longos períodos de tempo.
  21. Fig.1 – erupção peleana Fonte: Simões, 1997 Formam-se agulhas de lava sólida; através das fendas, os gases libertam-se transportando consigo, em suspensão, uma grande quantidade de materiais sólidos, essencialmente cinzas incandescentes, que formam uma nuvem, a nuvem ardente, que destrói tudo à sua passagem.
  22. Fig.1 – Cone vulcânico Fonte: CD5
  23. Chaminés vulcânicas - São a abertura através da qual o magma sobe à superfície.
  24. Erupção vulcânica: É a subida do magma à superfície através de fendas.
  25. Fig.s 1 a 3 – manifestações secundárias de vulcanismo Fonte: Simões, 1997 Após uma erupção, ou nos períodos de acalmia entre duas fases activas, a actividade vulcânica pode ficar limitada ao desprendimento de gases (actividade fumarólica) e emanações líquidas (fontes termais ou géisers).
  26. Fig.1 – Fonte termal nos Açores Fonte: Simões, 1997
  27. Fig.1 – Furnas Fonte: site 17 Mofetas – se os vapores ou fumos são ricos em dióxido de carbono Sulfataras – se os vapores ou fumo são ricos em enxofre
  28. Fig.s 1 e 2 – Fumarola Fonte: site 5
  29. Fig.1 – géiser Fonte: site 5
  30. Filme: mantos de lava Fonte: site 28 Fig.1 – manto de lava Fonte: site 26
  31. Fig.1 a 3 – Fonte: Simões, 1997 Fig.4- pedra-pomes Fonte: CD3 significa que não se formou qualquer escoada, devido à lava ter sido muito viscosa e, em consequência de uma erupção explosiva, foram emanados piroclastos.
  32. Fig.1 – Fonte: site 26 Fig.2 – agulha vulcânica Fonte: Simões, 1997 - consequência de lavas muito viscosas.
  33. Fig.1 – cratera Fonte: site 5
  34. Fig. 1 – disjunção prismática Fonte: Coelho, 1998 Fig. 2 – fonte: site 13
  35. Fig.1 – lava encordoada Fonte: Simões, 1997 Fig.2 e 3 – lava pahoehoe Fonte: CD6
  36. Fonte:CD6
  37. Fig.1 – Fonte: CD6 Fig.2 – Fonte: Simões, 1997
  38. Fig.1 - Ilha do Faial – Açores Fonte: Simões, 1997
  39. Fonte: site 13
  40. Fonte: Coelho, 1998
  41. Animação – Fonte: site 28 Acidentes tectónicos – grandes deformações das rochas que podem conduzir a deslocamentos ou dobramentos destas.
  42. Fig. 1 e 2 – Fonte: site 5
  43. Fonte: Coelho, 1998 Actualmente, a actividade vulcânica está restringida a algumas zonas geográficas, coisa que não acontecia há milhares de milhões de anos, quando a actividade vulcânica influenciava todo o planeta. Há muitos vulcões que hoje são considerados extintos. Isto porque não se lhes conhece erupções no tempo histórico. Outros, cerca de mil, são considerados activos, o que não significa que estejam permanentemente em actividade.
  44. Anel ou cintura de fogo do Pacífico (cordilheira dos Andes, Filipinas, Japão e Indonésia).
  45. Alinhamento do Atlântico: Crista médio-atlântica (Açores, Canárias, Islândia, etc.) No Pacífico central, no Oceano Índico, na África Oriental e nas Antilhas surgem, também, numerosos vulcões.
  46. Exemplo: As ilhas do Açores apresentam erupções submarinas nas vizinhanças e manifestações secundárias de vulcanismo (fontes termais e fumarolas). Ex: erupção dos Capelinhos em Setembro de 1957.
  47. - Uma erupção vulcânica é geralmente de curta duração, relativamente à vida do vulcão. A maioria dos vulcões tem um período de dormência entre as erupções que pode ser caracterizado por emissão de pequenas quantidades de gás e por vezes alguma lava, ou de total inactividade, parecendo inertes. - O período de dormência é geralmente muito maior do que o período de actividade e pode demorar dezenas ou mesmo centenas de anos. Inactividade - Que não apresenta qualquer actividade.
  48. Fonte: site 5
  49. Fonte: CD6
  50. Fonte: site 5
  51. Fonte: site 5
  52. Fonte: CD3
  53. Esta erupção durou cerca de 1 mês. Fig.s 1 a 7 – Fonte: site 25
  54. Fonte: CD6
  55. Fonte: CD6
  56. Fonte: CD6
  57. Fonte: CD6
  58. Fonte: CD4
  59. Fonte: CD4
  60. Fonte: CD4
  61. Fonte: CD4
  62. Fonte: CD4
  63. Fonte: CD4
  64. Fonte: CD4
  65. Fonte: CD4
  66. Fonte: CD4
  67. Fonte: CD4
  68. Fonte: CD4
  69. Fonte: CD4
  70. Fonte: CD4
  71. Fonte: CD4