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2 
O que é ((ou representa)) uma ação 
Suponha que você e seus amigos pretendam fazer um investimento para criar um site na Internet voltado para 
o mercado financeiro denominado âAplicar.com e, para tal, desejem criar uma empresa. O valor do 
investimento a ser efetuado será o capital social da empresa. 
Mas, como cada um dos amigos deseja investir valores diferentes resolveu-se dividir o capital por um número 
determinado de unidades iguais. Assim, cada um dos investidores terá um número determinado de unidades, 
representativas da proporção do seu investimento. 
Supondo que o investimento inicial seja de R$100.000,00 dividido em 100 partes iguais, podemos dizer, então, 
que cada uma das 100 ações desta empresa vale R$1.000,00, ou que o capital social desta empresa está 
representado por 100 ações* no valor de R$1.000,00 cada uma. Assim, temos: 
Capital social: R$100,00 
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 
1 1 1 1 1 1 1 1 1 
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 
O quadrado externo (o todo, a linha mais espessa), ao lado, 
representa a 100% do capital social da empresa, dividido em 100 
partes (ações) no valor de R$1.000,00 cada. 
Cada quadrado interno representa 1/100% do capital social, no 
caso representado por uma ação no valor de R$1.000,00. 
Uma vez criada a empresa, vamos supor que tenham sido atendidos junto aos órgãos competentes 
todos os requisitos para que a ela possa, a partir de agora, ter as suas ações negociadas em bolsa. 
A partir deste momento, deparamo-nos com o problema que todo e qualquer investidor tem, ou seja, 
avaliar de algum modo se o preço destas ações, agora cotadas em bolsa, está caro ou barato, se vai 
permanecer onde está, se vai subir ou se vai cair. 
Existem várias maneiras de fazer esta análise, mais duas possuem mais seguidores: a análise 
técnica e a análise fundamentalista. 
Embora ambas tentem resolver o mesmo problema da direção do preço, elas diferem na sua forma 
de avaliação. A escola fundamentalista estuda as causas do movimento do preço, enquanto a escola 
técnica estuda os efeitos. O analista técnico argumenta que os efeitos são tudo que ele quer ou 
necessita saber e que as razões pelas quais os preços se movimentam são desnecessárias. O 
analista fundamentalista, por outro lado, sempre tem de saber o porquê. A escola fundamentalista 
trabalha com dados provenientes do estudo econômico-financeiro da empresa dentro do cenário 
micro e macro econômico, eventualmente, associado ao cenário internacional, enquanto a escola 
técnica trabalha com dados disponibilizados pela movimentação dos preços e volumes, bem como, 
indicadores matemático-estatístico a eles relacionados. 
* 
Maiores esclarecimentos poderão ser obtidos no site do Investshop trilhando o seguinte percurso: página principal/eu 
quero acessar a área de aprendizado/curso virtual/introdução ao mercado financeiro/em primeiros passos: acessar o ícone do 
( $ ) - clicar em 3– ações.
3 
Introdução 
Adepto da análise técnica como instrumento para tomadas de decisões nas operações de compra e 
venda dos diversos ativos negociados nas bolsas de valores, em 1996 lancei o livro “Análise Técnica: 
Teorias, Ferramentas e Estratégias”. Minha intenção foi a de preencher uma lacuna no mercado 
editorial brasileiro e colocar, ao alcance do leitor, uma visão abrangente de algumas das várias, 
teorias da escola técnica, bem como mostrar sua enorme utilidade. 
Ao escrevê-lo, procurei fazer uma obra didática acessível a qualquer pessoa disposta a encará-lo 
como um livro de estudos, imaginando que, para absorver seu conteúdo, seriam necessárias muitas 
horas de trabalho combinado de leitura, papel, lápis, régua e borracha e releitura. Em vias de lançar a 
segunda edição, percebi, ao longo destes anos, graças ao advento da Internet como um meio de 
comunicação rápida e barata, que meu intento foi praticamente atingido. Um ou outro conceito básico 
que aos meus olhos parecia fácil de ser assimilados pelo leigo, mostrou-se, na prática, um pouco 
complexo. Felizmente, como disse, a Internet gerou o elo de comunicação para que, aqueles poucos 
que ficaram com algumas dúvidas diante do texto, pudessem esclarecê-las. 
Há um ano e meio atrás, com a Internet começando a se disseminar pelo Brasil, organizei uma 
revista eletrônica (arquivo enviado pelo correio eletrônico) integrada com cursos de análise técnica. 
De fato, pensei na revista como sendo o complemento dinâmico do curso, uma oportunidade de 
mostrar, num cenário real e quase ao vivo, as aplicações práticas das teorias, ferramentas e 
estratégias ali apresentadas. Foi uma experiência pioneira que persiste até hoje e que agora, graças 
à nossa integração com a Investshop, certamente se ampliará, pois, além do curso e da revista, serão 
promovidos chats complementares para esclarecimento de eventuais dúvidas dos cursos, chats de 
avaliação do mercado, palestras ao vivo, enfim, tudo o que for necessário e estiver ao nosso alcance 
para prepará-lo para um confronto vitorioso contra este adversário astuto e enganador: o mercado. 
Nossa intenção, nesta experiência inicial, é a de lhe oferecer um curso que começa dos conceitos 
técnicos elementares e termina com a conquista do conhecimento teórico e prático de uma 
metodologia operacional. Ainda que, no futuro, possa vir a discordar desta metodologia, garanto que 
só o fará porque, no decorrer deste curso, terá adquirido conhecimento suficiente para permitir a 
opção por novos caminhos. 
O que é análise técnica? 
Análise técnica, de uma maneira simples, é uma abordagem que permite ao seu praticante avaliar 
qual o melhor momento (timing) para se iniciar e encerrar uma operação de compra ou de venda de 
um ativo financeiro ou quando ficar fora do mercado. Para tanto, utiliza gráficos e teorias formuladas 
sobre sua dinâmica e, mais recentemente, estudos matemáticos -estatísticos complementares que 
conhecerão ao longo deste e de outros cursos que aqui serão ministrados. 
As primeiras teorias e métodos operacionais surgiram no início do século XX1. Pesquisando, 
encontrei que, em 1901, durante a fusão da U.S.Steel, um dos seus diretores James R. Keene 
utilizava a técnica dos gráficos Ponto-Figura intensamente. Posteriormente, alguns “scalpers” 
(operadores de pregão) passaram a utilizá-la nas suas operações day-trade (intra dia) e a prática do 
mercado acabou convertendo-a numa teoria de uso comum, não se sabendo ao certo quem foi o seu 
criador. 
1 Cabe registrar, porém, que o método técnico mais antigo que se tem registro para analisar preços data da segunda metade 
do século XVIII. Trata-se do Candelabro Japonês. Entretanto, esta técnica só se popularizou no ocidente a partir da década 
de 90.
Na mesma época, Charles H. Dow, proprietário de um serviço de informações voltado para o 
mercado financeiro - Dow-Jones Financial News - e a quem é creditada a invenção dos índices no 
mercado de ações, em artigos escritos para o Wall Street Journal definiu os conceitos básicos do 
viria a se tornar uma teoria. Após sua morte em 1902, seu sucessor na editoria do jornal, William P. 
Hamilton, continuou escrevendo nos 27 anos seguintes novos editoriais e dando forma àquilo que 
hoje é mundialmente conhecido como “A Teoria de Dow”, na minha opinião a essência da análise 
técnica e por onde começaremos. Mas, antes, será preciso que conheça algumas noções básicas 
para melhor entendimento de suas regras e conceitos. 
4 
Noções básicas 
1) A BARRA DE PREÇOS: 
Uma barra de preços, simbolizada por uma barra vertical, é o 
registro pictográfico (o traçado) de um dia de atividade do preço 
(um pregão) de um ativo financeiro (podem ser índices, ações ou 
mercadorias agro-pecuárias/financeiras), onde cada preço é um 
consenso momentâneo de valor de todos os participantes do 
mercado, expresso em movimento. 
Cada barra de preço fornece alguns pedaços de informação sobre 
o equilíbrio de forças entre compradores e vendedores. Não saber 
interpretá-la é como tentar ler desconhecendo o alfabeto. Na 
barra vertical, através de um traço (tique) horizontal à sua esquerda está representado o nível de 
preço do primeiro negócio do dia, a abertura. O último negócio do dia, o fechamento, é 
representado por um tique horizontal à sua direita. As extremidades superior e inferior representam 
respectivamente amáxima e a mínima atingidas neste dia. 
O preço de abertura de uma barra reflete a opinião de valor dos leigos. Depois de ler o jornal da 
manhã e dar alguns telefonemas, ligam para seus assessores passando-lhes ordens para serem 
executadas na abertura do pregão. 
O preço de fechamento de uma barra tende a refletir a atividade dos investidores profissionais. Eles 
observam o mercado durante o dia, respondem às mudanças e tornam-se bastante ativos 
especialmente no final do pregão, próximo do fechamento. 
A máxima de cada barra representa a força máxima dos compradores naquele dia, isto é, o limite até 
onde suas compras empurraram o preço para cima até esbarrarem na resistência oferecida pelos 
vendedores. 
A mínima de cada barra representa a força máxima dos vendedores naquele dia, isto é, o limite até 
onde suas vendas empurraram o preço para baixo até esbarrarem no suporte oferecido pelos 
compradores. 
A distância entre a máxima e a mínima de qualquer barra revela a intensidade do conflito entre 
compradores e vendedores. Uma barra de tamanho médio define um mercado relativamente 
tranqüilo. Uma barra que é apenas metade da de tamanho médio revela um mercado sonolento e 
desinteressado. Uma barra que é o dobro da média mostra um mercado em ebulição, onde 
compradores e vendedores batalham em todos os momentos. 
Para que possa entender melhor ainda o significado de uma barra, de como se processa a luta entre 
compradores e vendedores ao longo de um dia de pregão, vou dissecá-la, criando um 
desdobramento hipotético. Imagine, agora, que o pregão fosse dividido em 18 períodos de 15 minutos
com intervalos de 1 minuto entre eles e que cada barra de 15 minutos fosse construída de maneira 
idêntica à barra diária, com o valor da abertura, o valor da máxima, o valor da mínima e o valor do 
fechamento. No final do dia, utilizando dois eixos perpendiculares (o horizontal representando uma 
escala de tempo e o vertical de valor), é possível verificar, através da movimentação das barras de 15 
minutos, como foi o pregão daquele dia. 
No exemplo acima, na primeira barra de 15 minutos, a abertura (o primeiro negócio concretizado) foi 
a R$4,20. Depois, o preço cedeu ligeiramente até R$4,00 (registrando a mínima desta barra), subiu 
até 9,20 (registrando a máxima desta barra) e cedeu fechando (o último negócio executado desta 
barra) a 7,40. 
Na barra seguinte, o primeiro negócio (abertura) foi feito a 7,40. Em seguida o preço subiu 
ligeiramente atingindo a máxima de 7,50, de onde começou a declinar até chegar a uma mínima de 
4,50 e fechar com uma ligeira melhora a 5,20. 
Na terceira barra, o primeiro negócio (abertura) foi fechado a 6,10. Coincidentemente, em função de o 
primeiro negócio ter sido executado no valor máximo desta barra, o preço da máxima ficou sendo 
igual ao da abertura. No restante do período, o preço foi cedendo gradualmente até o último negócio 
realizado a 3,20. Como o valor do último negócio foi feito no preço mais baixo da barra, a mínima e o 
fechamento ficaram com os mesmos valores. 
Com base no que foi visto, proponho um teste de assimilação: Quais são os valores (aproximados) de 
abertura, máxima, mínima e fechamento das ÚLTIMAS 14 barras? Na próxima página encontrará 
uma tabela pronta para fazer o exercício. 
5
6 
B5 B6 B7 B8 B9 B10 B11 B12 B13 B14 B15 B16 B17 B18 
Abe 
Máx 
Mín 
Fech 
A combinação destas idas e vindas das barras de periodicidade de 15 minutos, que abrangem um dia 
inteiro de negociações (um pregão), forma uma única barra de periodicidade diária. No diagrama da 
página anterior está representada pela barra em negrito, a última e a maior de todas. Ela incorpora o 
preço do primeiro negócio do dia (abertura), a maior máxima e a menor mínima registradas dentro do 
dia e o último negócio do dia (fechamento). Você será capaz de fornecer os valores desta barra com 
o que foi exposto até agora? 
Abertura ____ Máxima ____ Mínima ____ Fechamento ____ 
Como pode observar, apesar de não detalhar todas as oscilações do mercado naquele dia, o que 
vimos através das barras de 15 minutos revela uma boa parte do todo. Neste dia, os compradores 
venceram a batalha. 
Ao longo deste curso e das revistas, freqüentemente você lerá textos com referências a gráficos 
intradia, diários, semanais e mensais. São assim designados em função da periodicidade (freqüência) 
da barra. 
Num gráfico semanal, uma única barra tem o mesmo padrão de combinação do exemplo que vimos 
com as barras de 15 minutos formando uma única barra diária. Só que, em vez de reunirmos a 
abertura, a máxima, a mínima e o fechamento de 18 barras de 15 minutos, combinamos os mesmos 
valores das barras diárias que se formaram durante a semana (5 barras numa semana sem feriado. 
Se tivermos um feriado na semana, a barra semanal assume o valor combinado das quatro restantes. 
Se a semana tiver apenas 1 dia útil, as barras diária e semanal serão iguais). 
Num gráfico mensal, uma única barra representa a combinação dos valores de abertura, máxima, 
mínima e fechamento das barras diárias que se formaram dentro daquele mês. E, assim por diante. 
2) SUPORTES E RESISTÊNCIAS 
Agora que já sabe como se constrói e o que representa uma barra de preços, vamos examinar dois 
conceitos básicos na análise dos gráficos: Suporte e Resistência. Antes, porém, é preciso que 
conheça o significado de ponto de retorno, topo e fundo 
Ponto de retorno é todo local onde ocorre uma inversão na direção prévia de uma seqüência de 
barras de preços, conforme exemplo abaixo: 
TOPO 
Fig. 1 
PONTO DE RETORNO 
Fig. 2 
FUNDO 
PONTO DE RETORNO 
Topo é o nível de preço mais alto atingido por uma sucessão de duas ou mais barras de preço antes 
da ocorrência de um ponto de inversão, conforme exemplo da figura 1, acima.
Fundo é o nível de preço mais baixo atingido por uma sucessão de duas ou mais barras de preço 
antes da ocorrência de um ponto de inversão, conforme exemplo da figura 2, da página anterior. 
7 
Diante do exposto acima, posso afirmar que: 
a) Suportes são níveis de preços onde as compras feitas pelos investidores são fortes o 
suficiente para interromper durante algum tempo e, possivelmente, reverter um processo de 
queda, gerando um ponto de retorno; 
b) Resistências são níveis de preços onde as vendas feitas pelos investidores são fortes o 
suficiente para interromper durante algum tempo e, possivelmente, reverter um processo de 
subida, gerando um ponto de retorno. 
Assim, topos são zonas de resistência e fundos são zonas de suporte. Uma vez definida uma 
região de suporte ou resistência, seus papéis podem-se alternar, isto é, uma região de resistência 
recente, uma vez rompida para cima pode transformar-se numa área de suporte e um suporte 
recente, uma vez rompido para baixo, transformar-se numa área de resistência, conforme ilustra o 
diagrama abaixo: 
O que leva à interrupção de uma seqüência de barras ascendentes/descendentes? Existem suporte e 
resistência porque as pessoas têm memória. Nossa memória nos induz a comprar e a vender a 
certos níveis. As compras e as vendas, por parte do universo de investidores, criam suporte e 
resistência. Se os investidores se lembram que recentemente os preços pararam de cair e, a partir 
daí subiram até um certo nível, provavelmente uma volta a esses níveis os induzirão a comprar 
novamente. Se os investidores se lembram que uma subida recente reverteu, após atingir um certo 
topo, tenderão a vender quando os preços voltarem a esse nível novamente. Geralmente, este tipo de 
comportamento acaba criando regiões onde os preços ficam-se alternando do suporte para a 
resistência e vice-versa, sem assumir uma direção. Nestes casos, os níveis de suporte e resistência 
ficam fáceis de serem vistos e a formação recebe o nome de congestão. 
3) A FORÇA DOS SUPORTES E RESISTÊNCIAS 
A força de cada área de suporte ou resistência está baseada em três fatores: no seu comprimento, na 
sua altura e no volume negociado durante sua formação. Assim, temos: 
1. Quanto mais longa uma área de suporte ou resistência - sua duração no tempo ou o número 
de vezes que foi atingida - mais forte ela é. 
Uma área de congestão de uma ou duas semanas fornece apenas um mínimo de suporte ou 
resistência. Já uma área de dois meses dá às pessoas tempo de usá-la criando suportes e
resistências intermediárias, enquanto uma área de congestão de dois anos é aceita como padrão de 
valor e oferece os principais suportes e resistências. 
Resistência principal 
Resistência intermediária 
Suporte principal 
Suporte intermediário 
A força de um suporte ou resistência aumenta cada vez que a área é atingida. Quanto mais vezes 
uma área de suporte ou resistência é tocada com o preço voltando a subir ou cair respectivamente, 
mais confiável ela se torna. Quando os investidores vêem que os preços têm revertido a um certo 
nível, tendem a apostar numa reversão na próxima vez em que o preço atingir aquele nível. 
À medida em que os níveis de suporte e resistência vão envelhecendo, gradualmente vão tornando-se 
mais fracos. Os perdedores se retiraram do mercado e foram substituídos por outros que não têm 
o mesmo comprometimento emocional com os velhos níveis de preço. Somente pessoas que 
perderam dinheiro recentemente lembram-se do que aconteceu com eles. Provavelmente ainda estão 
no mercado, sentindo dor e arrependimento, tentando buscar seu dinheiro de volta. Pessoas que 
anos atrás tomaram decisões erradas, provavelmente estão fora do mercado e suas memórias não 
têm importância para o corrente desenvolvimento do mercado. 
2. Quanto maior a amplitude de uma área de congestão, mais forte ela é. 
Assim como numa propriedade, quanto mais alto o muro, mais difícil ultrapassar. Isto se deve à 
energia despendida durante a longa caminhada de um extremo ao outro da congestão. Assim, 
quando o preço se aproxima de um dos limites, já chega sem gás e sem força para o rompimento. 
Por esse motivo, o rompimento da congestão ocorre porque o impulso que a provocou é muito forte e 
não vai parar tão cedo, gerando movimentos prolongados na direção do rompimento. 
8 
Lembrete: A lembrança de sucesso ou insucesso de compras e vendas feitas em certos 
níveis de preço é uma das principais razões para que estes se transformem em suporte ou 
resistência. 
Amplitude da congestão
3. Quanto maior o volume das operações numa área de suporte/ resistência, mais forte ela é. 
Até agora ainda não falamos sobre o volume. Nas próximas aulas, ele será tratado detalhadamente, 
dada a sua importância na análise técnica. Por ora, entenda o volume como a medida que expressa o 
valor financeiro negociado num dia de pregão (tanto pode ser global – do mercado como um todo, 
como individual – de apenas um ativo). Também pode ser expresso fisicamente pelo total dos títulos 
negociados ou individualmente. Nos gráficos de barra ele é registrado (plotado) na parte inferior da 
janela, através de uma barra vertical, onde se encontra uma escala de valor. 
Alto volume numa área de congestão mostra o envolvimento ativo dos investidores - um sinal de forte 
comprometimento emocional. Baixo volume mostra que os investidores tiveram pouco interesse em 
transacionar naqueles níveis - sinalizando que os níveis de suporte ou resistência são fracos. 
Escala do volume Barras do volume 
Apesar da simulação, a idéia deste diagrama é mostra-lhe que, nos limites externos da congestão, o 
volume cresce de maneira sensível, fornecendo uma pista importante de que nesses extremos 
aumenta consideravelmente a transferência de títulos entre os compradores e vendedores, gerando 
um suporte ou resistência mais importante do que nos níveis de suporte e resistência intermediários. 
9 
Na próxima aula começaremos a ver a Teoria de Dow. 
Para que possa fazer uma avaliação da evolução do seu aprendizado estou lhe disponibilizando uma 
série de exercícios cujas respostas serão fornecidas no Chat do curso e na próxima aula. 
Este curso só atingirá seu objetivo se não ficarem dúvidas. Por isto, fique à vontade e não se sinta 
acanhado em solicitar ajuda. Este curso é para quem ainda não sabe!
10 
Testes de assimilação do conteúdo da aula1 
1. Supondo que a barra do diagrama represente um dia de pregão de Petrobrás, no ponto III da 
barra o preço é: 
a) 150 
b) 152 
c) 140 
d) 143 
II 
III 
IV 
2. Supondo que estivesse observando a barra do dia anterior, qual o valor do seu fechamento? 
a) 150 
b) 152 
c) 140 
d) 143 
II 
III 
IV 
3. Numere de acordo com a resposta certa: 
Fechamento ___ 1. Reflete a opinião dos leigos 
Máxima ___ 2. Reflete a força máxima dos vendedores 
Abertura ___ 3. Reflete a força máxima dos compradores 
Mínima ___ 4. Reflete a opinião dos profissionais 
4. Qual destas barras reflete um mercado em ebulição? 
5. Defina com apenas uma palavra o motivo principal para formação de suportes e resistências. 
___________________ 
I 
I 
a b c
11 
6. Observando o diagrama abaixo, responda: 
1) Que linhas pontilhadas representam níveis de 
suporte? 
a) A e B b) B e D c) A e D 
2) Que linhas pontilhadas representam níveis de 
resistência? 
a) A e B b) B e D c) A e D 
3) Que linhas cheias representam nitidamente o 
rompimento de uma resistência? 
a) H e E b) G e F c) G e H d) E e F 
D 
E 
H 
G 
7. Selecione a resposta certa: 
Num nível de suporte: 
F 
B 
A 
a) as compras e vendas estão equilibradas; 
b) a pressão das vendas supera a das compras; 
c) os preços viram para baixo; 
d) a pressão das compras supera a das vendas. 
8. Selecione qual a afirmação correta sobre resistência: 
a) não pode ser penetrada; 
b) a pressão das compras supera a das vendas; 
c) é um nível de preço acima do mercado; 
d) é um nível de preço abaixo do mercado. 
9. Referindo-me ao gráfico acima, como são chamadas as áreas delimitadas pelas linhas pontilhadas 
(A e B) e (B e D)? 
a) resistência; 
b) congestão; 
c) suporte. 
10. Das teorias abaixo, qual é a mais antiga? 
a) Dow 
b) Candelabro Japonês 
c) Ponto-Figura 
11. Em qual destas situações um suporte ou uma resistência podem inverter seu papel? 
a) Quando o volume fica alto 
b) Quando a amplitude de uma congestão é muito grande 
c) Quando eles são ultrapassados 
Na próxima página lanço dois desafios que requerem muita observação e imaginação, visto que exige 
que vá um pouco além do que vimos nesta aula. Principalmente, requer bom senso. Se não 
conseguir respondê-los, não se aflija. Tenho certeza que com mais uma aula achará estes desafios 
exercícios primários.
12 
DESAFIO 
1. No quadro abaixo, temos, fora de ordem, 4 gráficos de um mesmo ativo em 4 periodicidades 
diferentes (hora, dia, semana e mês). Apenas contando com a observação você seria capaz de 
classificá-los nesta ordem? 
RESPOSTAS 
a) B, A, C e D 
b) B, D, A e C 
c) C, B, D e A 
d) C, D, A e B 
e) D, B, C e A 
f) D, B, A e C 
g) A, C, B e D 
h) A, C, D e B 
Observação: 
Se acertar esta 
questão de modo 
consciente, pode 
considerar que está 
começando a pegar o 
espírito da coisa. 
2. Baseado nas definições de topos e fundos e no diagrama superior da página 6, que mostra níveis de 
suporte/resistência principal e intermediário, marque com TP, TI, FP e FI os topos e fundos principais e 
intermediários no gráfico abaixo.
Treinamento com uso de gráficos e ferramentas 
Em parceria com o Investshop.com, a Apligraf está disponibilizando aos alunos do curso e aos clientes do 
Investshop.com em geral, um programa de análise técnica, com banco de dados atualizados diariamente, que 
permite acessar alguns gráficos em periodicidade de 15 minutos e diária, bem como algumas ferramentas para 
que possa ir se ambientando e acompanhando o curso de análise técnica. 
Para usa-lo, siga os seguintes passos: 
1) Conectado na Internet acesse: www2.apligraf.com.br/scripts/telaCotacoesp 
Observação: Note que o primeiro “C” de Cotacoesp é maiúsculo. 
2) Ao acessar a página, encontrará um layout parecido com este: 
Smartrack WEB Proã 
Incluir ativos Remover ativos 
ok ok 
Tipo de gráfico Indexador Tamanho 
Clique aqui para mais gráficos 
FastGraphic 
Clique sobre o nome do ativo para obter o gráfico correspondente 
Ativo Data/hora Abertura Máxima Mínima Última Var% Volume F.Anterior 
IBOVESPA 
3) Para plotar um gráfico, clique no botão ( ) da janela “Incluir ativos” que ela se abrirá com uma lista de 
ativos que poderão ser selecionados um da cada vez, clicando-se sobre o nome do ativo, seguido de 
um clique no botão ( ok ). 
4) Na janela “Remover ativos”, clicando sobre o nome de um ativo seguido por ( ok ) o excluirá da lista 
selecionada; 
5) Em seguida, se quiser selecionar algum estudo, entre na janela “Tipo de gráfico” e faça sua escolha e 
clique sobre ele para que fique aparecendo na janela; 
6) Se quiser indexar o gráfico ao dólar, ou ao CDI, o procedimento é o mesmo na janela correspondente; 
7) À medida que for selecionando, notará que a seção “Clique sobre o nome do ativo para obter o gráfico 
selecionado” vai crescendo para baixo com os nomes dos gráficos selecionados; 
8) Clicando sobre o nome de qualquer um deles, se abrirá uma nova janela onde aparecerá o gráfico 
escolhido; 
9) Se quiser trabalhar com ele, na parte superior encontrará vários botões: Se clicar em Grid, aparecerá 
um plano de fundo quadriculado. Para remove-lo, clique em Grid novamente. Se quiser ver o gráfico de 
barras no formato das velas do Candlestick, clique em Candle. Para retornar para barras, clique em 
cima de Candle novamente. Z+, Z-, 0 e ZH são formas de zoom; O ZH é o zoom histórico que lhe 
permite ver um longo período de dados. O botão “Cur” é para inserir um cursor de modo a trafegar pelo 
gráfico; se clicar duas vezes sobre ele, além do ponteiro abrem-se duas linhas perpendiculares, que lhe 
permite a leitura de uma barra. Para desfazer clique em cima novamente. O botão “Diário converte o 
gráfico de 15 minutos em diário e vice-versa, se clicar novamente sobre ele. Na janela das ferramentas, 
poderá traçar retas e apaga-las. Ao clicar em retas, clique com o cursor num ponto selecionado e 
arraste-o até um outro, que a reta se formará. Magnética é um atributo semelhante a um ímã, atraindo a 
reta para as mínimas ou máximas, conforme o caso. O “IFR 9/5” (Índice de Força Relativa calculado 
sobre as últimas 9 barras com uma média móvel das 5 últimas) pode ter suas variáveis alteradas. Para 
tanto, clique no botão “IFR9/5” e altere a seu gosto. O percentual de retracement é uma medida de 
quanto o mercado já corrigiu, partindo de um fundo ou de um topo selecionado.
Respostas dos testes de assimilação da aula1 
1. O ponto III é a abertura. Conforme pode notar no diagrama, ela é menor do que a máxima e maior 
do que o fechamento e a mínima. O fechamento é maior do que a mínima. Portanto, temos: 
Ponto III (abertura) = 150 
Ponto I (máxima) = 152 
Ponto II (fechamento) = 143 
Ponto IV (mínima) = 140 
2. O fechamento é o ponto II. Ele é menor do que a máxima e a abertura e maior do que a mínima. 
Portanto, temos: 
Fechamento (ponto II) = 143 
Abertura (ponto III) = 150 
Máxima (ponto I) = 152 
Mínima (ponto IV) = 140 
3. 
Fechamento 1. Reflete a opinião dos leigos 
Máxima 2. Reflete a força máxima dos vendedores 
Abertura 3. Reflete a força máxima dos compradores 
Mínima 4. Reflete a opinião dos profissionais 
4. A maior delas: a 
5. Memória ou Lembrança 
6.1. As linhas pontilhadas que representam níveis de suporte são A e B. A linha D é uma resistência. 
6.2. As linhas pontilhadas que representam níveis de resistência são B e D. A linha Aé um suporte. 
6.3. As linhas cheias que representam nitidamente o rompimento de uma resistência são E e F. 
7. A pressão das compras supera a das vendas ( d ). 
8. È um nível de preço acima do mercado ( c ). 
9. São chamadas de área de congestão ( b ). 
10. A teoria mais antiga utilizada na análise técnica moderna é o Candelabro Japonês. 
11. Quando eles são ultrapassados ( c ). 
12. Na ordem hora-dia-semana-mês, a seqüência correta é a g: (A, C, B e D).
13. A noção de topos e fundos principais e secundários, de uma certa forma, é subjetiva. Eles serão 
definidos com precisão quando forem classificados de acordo com a sua periodicidade. Por ora, 
minha intenção era apenas informar que existem topos e fundos mais e menos importantes. No 
gráfico abaixo, os topos mais importantes (principais) são aqueles cujo ponto de inversão ocorreu 
após um movimento mais prolongado numa determinada direção e os menos importantes 
(secundários) são aqueles que inverteram a direção do preço por um curto período de tempo e que 
na seqüência formam um movimento mais amplo, cuja inversão no extremo cria um topo ou fundo 
principal. 
___________________________________________________________________________ 
Na aula passada você tomou contato com as noções básicas de barra de preços, topos e fundos, 
ponto de retorno, suporte, resistência e congestão. Para facilitar seu entendimento antes de 
entrarmos na Teoria de Dow, ficaram faltando dois conceitos, ziguezagues e tendências, que 
veremos a seguir. 
1. ZIGUEZAGUE 
O ziguezague é o padrão básico da direção dos preços. Como podem observar no quadro da página 
anterior, os preços de um ativo negociado nas bolsas, quando se movimentam, geralmente, não o 
fazem em linha reta, eles serpenteiam. 
A observação de uma barra, como vimos, permite que você extraia alguns pedaços de informações 
sobre o equilíbrio das forças entre compradores e vendedores, mas por si só, ela não é suficiente 
para nos fornecer a direção do mercado.
Para que tenhamos uma sinalização da direção de um preço (ou de um mercado) é preciso que ele 
se movimente até um nível qualquer, formando um extremo (topo ou fundo) e que este movimento 
seja seguido por dois pontos de retorno, o primeiro na direção oposta e o segundo na direção inicial 
rompendo (ou penetrando) o extremo do topo ou fundo prévio. O diagrama abaixo ajudará na 
compreensão do texto: 
T 
T 
F F 
T T 
F 
F 
T T 
T T 
F 
F 
F 
Sinalização de alta Sinalização de baixa Sinalização indefinida 
T 
T T T 
F F 
T 
Representação simbólica de um 
ziguezague ascendente 
F 
Representação simbólica de um 
ziguezague descendente 
F F 
Representação simbólica de um 
ziguezague lateral 
Para efeito didático, daqui em diante, chamarei de zigue à combinação do movimento inicial com 
primeiro retorno [( ) ou ( )] e de zague a perna da penetração [( / ) ou (  ). No gráfico abaixo, do
Bovespa diário assinalei alguns exemplos de ziguezagues reais ocorridos durante seu 
desdobramento. Com o objetivo de ir treinando sua visão, observe e vá se acostumando com o fato 
de que a amplitude dos ziguezagues é variável, alternando entre pequenos, médios e grandes, 
indistintamente. 
T 
T 
T 
T 
T 
F 
F 
F 
F 
T 
F 
T 
T 
T 
T 
T 
T T 
F 
T T 
T T 
F 
F 
F F F 
F 
F 
5. AS TENDÊNCIAS 
Vimos no estudo do ziguezague que ele é o padrão básico da direção dos preços, podendo ser 
ascendente, indefinido e descendente. A permanência de um preço numa determinada direção, 
durante um período de tempo, nos leva ao conceito de tendência. Assim, temos que: 
Tendência de Alta é uma sucessão de topos e fundos ascendentes (uma sucessão de ziguezagues 
para cima). 
Tendência de Baixa é uma sucessão de topos e fundos descendentes (uma sucessão de 
ziguezagues para baixo). 
Tendência Lateral ou em Linha é uma sucessão de topos e fundos horizontalmente irregulares (uma 
sucessão lateral de ziguezagues irregulares). No diagrama abaixo, os conceitos acima ficarão mais 
evidentes: 
F 
F 
F 
F 
F 
Tendência de Alta Tendência de Baixa Tendência Indefinida e em Linha 
Aproveite o gráfico utilizado para exemplificar os ziguezagues e veja quantas tendências de alta, 
baixa e indefinidas consegue identificar. 
Examinados estes conceitos básicos, necessários para melhor compreensão do curso, podemos 
começar a nossa caminhada pela estrada da análise técnica. Apesar das muitas variantes da escola 
técnica, neste curso inicial nos concentraremos sobre o desenvolvimento de um método operacional 
construído através da combinação de algumas das suas principais teorias. Acredito, convictamente, 
que ao seu término estará capacitado a enfrentar o mercado como nunca esteve antes.
PRRI IINNCCÍ ÍÍPPI IIOSS EE DEEFFI IINNI IIÇÇÕEESS BÁÁSSI IICCAASS DDAA TEEORRI IIAA DDEE DOW 
A Teoria de Dow é a espinha dorsal da análise gráfica. Acredita-se que Charles Dow foi o primeiro a 
fazer um verdadeiro esforço para expressar a tendência geral (ou, mais corretamente, o nível) do 
mercado de ações em termos de uma média de preços de um grupo selecionado de ações 
representativas. São os seus princípios e conceitos que nos permitem observar um gráfico de preços 
e avaliar a situação corrente, bem como, fazer projeções futuras sobre sua evolução. 
Apesar dos seus princípios e definições terem sido formulados com base no comportamento dos dois 
índices 2 que ele havia criado, ela pode ser aplicada em qualquer mercado onde os preços se formem 
livremente (oferta x procura). 
No curso que ministrei na revista Timing, só abordei dois princípios da Teoria porque eram os que 
mais tinham a ver com o objetivo do curso, o que poderia se repetir aqui. Entretanto, para criar uma 
cultura, neste curso veremos mais alguns. 
Referências básicas 
1. Os Índices Descontam Tudo (exceto “Atos de Deus”): porque eles refletem a atividade 
combinada de milhares de investidores, incluindo aqueles possuidores de melhores previsões e 
informações sobre tendências e eventos. Os índices, nas suas flutuações do dia-a-dia, descontam 
tudo que de alguma forma possa afetar a oferta e a procura dos ativos negociados. Mesmo 
calamidades naturais imprevisíveis, quando ocorrem, são rapidamente avaliadas e, seus possíveis 
efeitos, descontados. 
Comentário: O sentido deste princípio é de que as oscilações diárias dos preços já têm embutidas 
(descontadas) no seu valor os eventos futuros, desconhecidos pela maioria dos participantes do 
mercado e, que quando ocorre algum evento desconhecido por todos, tais como uma catástrofe 
natural (um terremoto numa região industrial, por exemplo), num primeiro momento provoca fortes 
oscilações no mercado, que são logo seguidas de reajuste até ser encontrada uma nova zona de 
normalidade. 
2. As Três Tendências: O “Mercado”, significando o preço das ações em geral, move-se em 
tendências das quais as mais importantes são as Primárias. Elas são longos movimentos para cima 
ou para baixo que duram normalmente um ano ou mais e resultam em grandes valorizações ou 
desvalorizações dos preços. Os movimentos na direção da tendência Primária são, algumas vezes, 
interrompidos, em intervalos, por oscilações Secundárias na direção oposta ¾ reações ou 
“correções” quando o movimento Primário foi além de si mesmo (exagerou) e precisa, então, 
recuperar forças para prosseguir. Finalmente, as tendências Secundárias são compostas pelas 
tendências Terciárias que refletem a oscilação do dia-a-dia. 
Diante do exposto no parágrafo anterior podemos dizer que uma Tendência Primária de Alta é 
formada por uma sucessão de subidas e descidas secundárias, onde cada movimento (perna) de alta 
ultrapassa o topo do movimento (perna) de alta precedente e cada movimento (perna) de baixa volta 
a subir (reverte) de um nível mais alto que o fundo do movimento (perna) de baixa precedente. Isto é 
o que definido, pela Teoria de Dow, como Mercado de Alta. Inversamente, Tendência Primária de 
Baixa é formada por uma sucessão de subidas e descidas secundárias, onde cada movimento 
(perna) de baixa ultrapassa o fundo do movimento (perna) de baixa precedente e cada movimento 
2 Quando Dow estudou as tendências do mercado criou dois índices Dow-Jones. Um era composto por ações de 20 
empresas ferroviárias (empresas dominantes naquela época) denominado Índice Dow-Jones Ferroviário e o outro, 
representado inicialmente por 12 empresas industriais, aumentado para 20 empresas em 1916 e finalmente para 30 em 1928, 
denominado Índice Dow-Jones Industrial.
(perna) de alta volta a cair (reverte) de um nível mais baixo que o topo do movimento (perna) de alta 
precedente. Isto é o que definido, pela Teoria de Dow, como Mercado de Baixa. 
De maneira idêntica podemos afirmar que uma Tendência Secundária de Alta é formada por uma 
sucessão de subidas e descidas terciárias, onde cada movimento (perna) de alta ultrapassa o topo do 
movimento (perna) de alta precedente e cada movimento (perna) de baixa volta a subir (reverte) de 
um nível mais alto que o fundo do movimento (perna) de baixa precedente. Inversamente, Tendência 
Secundária de Baixa é formada por uma sucessão de subidas e descidas terciárias, onde cada 
movimento (perna) de baixa ultrapassa o fundo do movimento (perna) de baixa precedente e cada 
movimento (perna) de alta volta a cair (reverte) de um nível mais baixo que o topo do movimento 
(perna) de alta precedente. 
As Tendências Secundárias geralmente duram de três semanas a alguns meses, raramente mais. 
Costumam retroceder (corrigir) de um terço a dois terços da Tendência Primária precedente. 
As Tendências Terciárias seguem o mesmo padrão das duas anteriores, mas formadas por 
flutuações que em si mesmas são pouco significativas. Estes movimentos são de curta duração, em 
geral menos de seis dias, raramente mais do que três semanas. 
Com o intuito de facilitar o entendimento da classificação das tendências, segue-se um diagrama. 
Esclareço, entretanto, que no mundo real, os ziguezagues raramente desdobram-se de maneira tão 
certinha assim. Muitas vezes, terá que lançar mão de recursos complementares para melhor 
identificá-las. Alguns desses recursos podem ser: traçar linhas de tendência ou marcar o canal, 
visualizar o gráfico em linha utilizando apenas os preços de fechamento, subir de periodicidade, o uso 
de indicadores complementares (médias móveis), etc. Tudo isto será visto mais para frente. 
Tendência Primária de Baixa 
Tendência Primária de Alta 
Tendência Secundária de Alta 
Tendência Secundária de Baixa 
Tendência Terciária de Alta 
Tendência Terciária de Baixa 
Parece um quadro do Volpi, mas não é. É o uso das cores com objetivo didático. A linha preta 
contínua é o gráfico de preços computados apenas pelos fechamento. Todo o desdobramento incluso
na área azul mais escura até o topo mais alto é o que chamamos de uma tendência primária de alta. 
Todo desdobramento incluso na área cinza a partir do topo mais alto (à sua direita) é o que 
chamamos de uma tendência primária de baixa. 
Reforçando, ambas são formadas por tendências secundárias de alta (área azul claro) e de baixa 
(área vermelha). Estas, por sua vez, são formadas por tendências terciárias de alta (área verde) e de 
baixa (área amarela). Com estes esclarecimentos acredito que não fique nenhuma dúvida sobe a 
classificação das tendências. Mas, se ainda restou alguma, entenda deste modo: As tendências 
secundárias são subdivisões das Tendências Primárias (um grau abaixo); as Tendências Terciárias 
são subdivisões das Tendências Secundárias (um grau abaixo). As tendências terciárias são 
subdivisões da Tendência primária (um grau abaixo da secundária e dois graus abaixo da primária). 
Finalmente, resta comentar que, algumas vezes as pernas das tendências secundárias e terciárias se 
confundem, isto é, devido à velocidade do movimento e à sua extensão, podem ser a mesma. Um 
exemplo pode ser visto na última secundária de baixa da Tendência primária de baixa, onde as setas 
vermelha e amarela estão superpostas no mesmo movimento. 
Dica: Quando for classificar a Tendência Primária de um ativo qualquer terá seu trabalho facilitado se 
utilizar o gráfico de periodicidade mensal. De modo idêntico, o gráfico semanal facilitará na percepção 
da Tendência Secundária e o diário a da Tendência terciária. 
Veja a seguir um gráfico mensal do Bovespa onde pode observar sua evolução nos últimos 12 anos. 
Poderá constatar que em alguns níveis, a seqüência dos topos e fundos ascendentes passam por 
períodos de difícil identificação, interrompendo o padrão anterior (ficando indefinidos). Aproveitando o 
exemplo abaixo, marque os topos principais e intermediários e, em seguida, verifique quantas 
tendências primárias de alta e de baixa consegue identificar:
3. Deve Ser Assumido Que Uma Tendência Continua Em Andamento Até O Momento Que Uma 
Reversão Tenha Sido Definitivamente Assinalada: Enquanto uma sucessão de topos e fundos 
ascendentes (Tendência de Alta) ou topos e fundos descendentes (Tendência de Baixa) mantiverem 
o padrão, deve ser assumido que a Tendência continua em andamento, até o momento em que uma 
reversão estiver caracterizada. A reversão de uma Tendência de Alta se caracterizará, quando 
houver uma falha na tentativa de ultrapassagem do topo precedente (ou anterior), seguida de uma 
penetração do fundo precedente (ou anterior). A reversão de uma Tendência de Baixa ocorrerá, 
quando houver uma falha na tentativa de ultrapassar o fundo precedente (ou anterior), seguida de 
penetração do fundo precedente (ou anterior). Assim, temos: 
Falha na penetração 
do topo precedente 
Penetração do fundo precedente: 
reversão para tendência de baixa 
Falha na penetração 
do fundo anterior 
Penetração do topo precedente: 
reversão para tendência de alta 
Falha na Tendência de Alta Falha na Tendência de Baixa 
Freqüentemente, durante a evolução das tendências, o mercado produz uma falha que não é seguida 
pela penetração do fundo ou do topo anterior, conforme pode ser visto, entre as setas vermelhas, no 
diagrama acima. 
Algumas vezes estes movimentos são rápidos e outras, mais demorados. Para efeito da classificação 
da tendência em andamento, apesar da falha, não se caracterizou uma reversão. Deste modo, a 
tendência prévia segue em andamento ( e fica indefinida temporariamente). É como se o mercado 
tivesse dado uma parada para reagrupar suas forças. Eventualmente, consegue e retoma a tendência 
prévia; outras, não consegue retomá-la e o mercado acaba revertendo sua direção. Estes momentos, 
denominados de indefinição, são onde o mercado passa a maior parte do seu tempo. 
Estatisticamente, dois terços. 
Ficou faltando: quando expliquei o que eram topos e fundos, como ainda não havia introduzido o 
conceito de tendência, evitei falar em topos anteriores e fundos anteriores para não complicar. 
Como notará, ao ler a revista e no andamento do curso, são os termos mais utilizados nas 
formulações das estratégias operacionais. Por isto, é preciso que fique bem entendido. 
T 
F 
T1 T 
F1 
T1 
T 
F 
F1 
T1 
T2 
T3 
F 
F1 
F2 
F3 
Figura A Figura B Figura C
Assim, 
Na figura A (tendência de alta): 
situando-se em “F”, “T” é o topo anterior; 
situando-se em “T1”, “T” é o topo anterior e “F” o fundo anterior; 
situando-se em “F1”, “F” é o fundo anterior e “T1” o topo anterior. 
Na figura B (tendência de baixa): 
situando-se em “T”, “F” é o fundo anterior; 
situando-se em “F1”, “T” é o topo anterior e “F” o fundo anterior; 
situando-se em “T1”, “T” é o topo anterior e “F1” o fundo anterior. 
Na figura C (tendência indefinida): 
situando-se em “F”, “T” é o topo anterior; 
situando-se em “T1”, “T” é o topo anterior e “F” o fundo anterior; 
situando-se em “F1”, “T1” é o topo anterior e “F” o fundo anterior; 
situando-se em “T2”, “T1” é o topo anterior e “F1” o fundo anterior; 
situando-se em “F2”, “T2” é o topo anterior e “F1” o fundo anterior; 
situando-se em “T3”, “T2” é o topo anterior e “F2” o fundo anterior; 
situando-se em “F3”, “T3” é o topo anterior e “F2” o fundo anterior; 
CURIOSIDADE: ARTIGOS DE DAVID HAMILTON
Testes de assimilação do conteúdo da aula 2 
1. Contorne no gráfico abaixo 4 (quatro) seqüências de: ziguezagues ascendentes, ziguezagues 
descendentes e ziguezagues lateralmente irregulares. 
2. Identifique no gráfico acima, dois níveis de resistência que uma vez penetrados reverteram 
seu papel e funcionaram como suporte. 
3. Numere de acordo com a definição correta: 
Tendência de Alta ____ 1. É uma sucessão de topos e fundos laterais 
Tendência de Baixa ____ 2. É uma sucessão de topos e fundos ascendentes 
Tendência Indefinida ____ 3. É uma sucessão de topos e fundos descendentes 
4. Observe o GRÁFICO I da próxima página e responda: 
De acordo com as definições de tendências, como as classificaria nos seguintes pontos de 
retorno: 
T4 _______________ 
F4 _______________ 
T5 _______________ 
F5 _______________ 
T6 _______________ 
F6 _______________ 
T7 _______________ 
F7 _______________ 
T8 _______________
5. Sabendo que os gráficos do quadro acima se referem à RCTB41 (recibo de Telebrás) e que o 
I está numa periodicidade mensal, o II na semanal, o III na diária e o IV na intradia (hora), 
defina as tendências primária, secundária, terciária e intradia corrente. 
Primária _____________ 
Secundária _____________ 
Terciária _____________ 
Intradia _____________ 
6. Observe o GRÁFICO II do quadro acima e responda: quais seriam os topos e fundos 
anteriores se estivesse nos seguintes pontos de retorno: 
T1: ___ e ___ 
F3: ___ e ___ 
T4: ___ e ___ 
F6: ___ e ___ 
F7: ___ e ___ 
7. Observe o GRÀFICO IV e responda: qual a tendência do preço em F3 e T4? 
F3 _____________ 
T4 _____________
8. Observe o GRÁFICO II e responda: qual a tendência do preço nos pontos de retorno T6, F6 e 
T7? 
T6 _____________ 
F6 _____________ 
T7 _____________ 
9. Quais são os requisitos mínimos para se detectar uma reversão de tendência? 
_____________ e _____________________________________________ 
Palavras cruzadas (mesclada) para fixação de conceitos e definições. 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 
29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 
39 40 41 42 43 44 45 46 
47 48 49 50 51 52 53 
54 55 56 57 
58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 
70 71 72 73 74 75 
76 77 78 79 80 81 82 
83 84 85 86 87 88 
89 90 91 92 93 94 95 96 
97 98 99 100 101 102 103 104 105 
106 107 108 109 110 111 112 113 114 
115 116 117 118 119 120 121 122 123 
124 125 126 127 128 129 130 131 132 
133 134 135 136 137 138 139 
140 141 142 143 144 145 146 147 
148 149 150 151 152 153 154 
155 156 157 158 159 160 161 162 
163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 
173 174 175 176 
Horizontais 
2. A teoria de análise técnica mais antiga que se tem registro; 8. Meio de 
transporte; 11. Árvore da família das bignoniáceas que na florada perde as 
folhas e fica coberta de flores; 13. Informação de mercado; 17. Constante 
matemática; a 16a letra do alfabeto grego; 19. Nível de preço mais alto 
atingido por uma sucessão de duas ou mais barras de preço após a 
ocorrência de um ponto de inversão; 22. América Latina; 23. Haver; 24. 
Repetição; 27. Local onde os operadores das corretoras se encontram para 
executar suas ordens de compra e venda; 29. Orelha, em inglês; 30. Primeiro 
nome do “pai da análise gráfica”; 33. Índice da Bolsa de Valores de São 
P aulo; 34. Tendência formada por uma sucessão de subidas e descidas 
Secundárias; 38. Grito, berro; 39. Cantora baiana do movimento tropicália; 
41. Jogo de Tabuleiro;42. Sigla do Estado de Sergipe; 43. Forma átona do 
pronome eu, correspondente a: a mim; 44. Ato ou efeito de limar; 47. 
Designação dada ao gráfico que é atualizado uma vez por dia; 48. A 21a 
letra do alfabeto grego; 49. Nome dado ao gráfico cujas barras representam 
a combinação das barras diárias no decorrer de uma semana; 52. São níveis 
de preços onde as compras feitas pelos investidores são fortes o suficiente 
para interromper durante algum tempo e, possivelmente, reverter um 
processo de queda, gerando um ponto de retorno; 54. Ocorre quando numa 
sucessão de ziguezagues descendentes ou ascendentes um fundo ou topo 
anterior não é ultrapassado; 56. O maior Fundo de Pensão brasileiro;57. 
Sobrenome de um famoso escritor norte-americano autor da obra “O corvo e 
outras poesias”; 58. Nome da Bolsa Eletrônica de Nova Iorque; 61. Despido, 
sem roupa; 62. Departamento de Aeronáutica Civil; 64. Mitra do Pontífice; 
66. Deus supremo da mitologia grega, filho de Cronus e Réia; 68. 
Runaround ..... , grande sucesso do cantor Dion na década de 60; 70. 
163. O índice mais abrangente da Bolsa de Nova Iorque; 165. Carlos Vargas 
Rangel; 166. Símbolo do Mercado de Alta; 169. Neste lugar; 172. Eduardo 
Araújo; 173. Reflete a opinião dos investidores profissionais; 174. Nota 
musical; 175. Todo local onde ocorre uma inversão na direção prévia; 176. 
Iniciais do apelido dado a um ex-ministro, senador, escritor, economista, 
membro da Academia Brasileira de Letras, etc.. 
Verticais 
1. Mulher de físico provocante; 3. Jogo muito praticado nos “Pubs” 
londrinos; 4. Nome de famosa cantora de Jazz; 5. Empresa telefônica 
inglesa (iniciais); 6. Sobrenome do presidente da Bolsa de Valores do Rio 
de Janeiro; 7. Esfera, globo, redondeza; 8. Tipo de freio automobilístico;9. 
Pessoa muito importante; 10. É, em inglês; 12. Código alfabético na 
Bovespa para Paranapanema; 14. Investidor Profissional; 15. Oposto de 
cozido; 16. Aerofagia; 17. Alimento feito de massa de farinha de trigo ou 
outros cereais; 18. Eu, em italiano; 19. Sucessão de topos e fundos 
ascendentes; 21. Código alfabético na Bovespa para Perdigão;25. Reuniu e 
organizou os artigos de Dow dando forma àquilo que hoje é mundialmente 
conhecido como “A Teoria de Dow” – Nome; 26. Padrão básico de direção 
dos preços; 28. Sobrenome do presidente do Federal Reserve;30. Conjunto 
de condições meteorológicas; 31. Estado Maior das Forças Armadas; 32. 
Navegar, em inglês; 34. Diz-se quando uma resistência ou suporte é 
ultrapassada; 35. Nota musical; 36. Dá pé, lugar em que a água é pouco 
profunda; 37. Associação das Escolas e Professores; 40. Camada gasosa que 
envolve a terra, atmosfera; 43. Grande extensão de água; 45. Pedra de
Universidade de Brasília; 72. Exímio jogador de futebol; 73. Direção;74. 
Deus grego, filho de Hermes, normalmente representado pela figura de um 
jovem com aparência metade homem, metade carneiro, sempre tocando 
flauta; 75. Programa de Integração Social; 76. Diz-se quando o preço (ou o 
mercado) se encontra numa área de congestão;79. Revólver, em inglês; 80. 
Feminino de dois; 81. Provedor gratuito da Internet; 82. Código alfabético 
na Bovespa para Vidraçaria Santa Marina; 83. Abreviação de índice; 84. 
Chorou, em inglês; 86. Para onde se espera ir depois da morte; 87. Ser de 
outro planeta; 88. Como veio ao mundo (feminino); 89. Nome do índice da 
Bolsa de Nova Iorque; 93. Sistema Operacional do Mercado de Ativos; 94. 
Menor fração do Capital Social de uma S.A.; 95. Foi chefe de gabinete dos 
governos Geisel e Figueiredo; 96. Código alfabético na Bovespa para 
Empresa Paulista de Transmissão e Energia; 97. Nós, em inglês; 98. 
Aparelho utilizado na detecção de objetos em águas profundas utilizando a 
emissão de pulsos de ultra-sons e a recepção e identificação do eco; 100. 
Código alfabético na Bovespa para Samitri; 102. Capital da Nicarágua; 106. 
O “Guga” faz uma média de 15 por partida; 109. Fenômeno acústico que 
consiste na propagação de ondas sonoras pelo ar; 111. Diz-se das ações de 
terceira e quarta linhas (pl); 113. Sobrenome do meio de um ex-ditador de 
Uganda; 114. Empresa de difusão de cotações do mercado concorrente da 
Broadcast e da Meca; 115. Percorrer com a vista o que está escrito; 118. 
Principal motivo da criação dos níveis de suporte e resistência nos gráficos; 
120. A parte mais dura da madeira; 122. Denominação dada aos gráficos 
com barras de periodicidade inferior a de um dia, em geral de 5 minutos a 
uma hora; 124. Tendências formadas por flutuações que em si mesmas são 
pouco significativas. Seus movimentos são de curta duração, em geral 
menos de seis dias, raramente mais do que três semanas. 127. Compositor e 
pianista brasileiro da década de 40, intérprete de Choppin; 128. Qualquer 
elemento que estabelece ligação, contato, comunicação ou transição entre 
pessoas ou coisas; 129. Pronome pessoal; 130. Dispor ou encaixar peças ou 
partes de um objeto de determinada maneira; 133. Grêmio Beneficiente de 
Oficiais do Exército; 134. Média de preços de um grupo selecionado de 
ações representativas; 136. Relativo a vetor; 139. General Agreement on 
Tariffs and Trade (Acordo Geral de Tarifas e Comércio); 140. Apelido dado 
pelo mercado aos analistas ou investidores com muitos seguidores; 141. 
Imposto sobre Circulação de Mercadorias; 143. Correio Eletrônico;145.No 
Brasil, um dos mais valorizados é o da série “Olho de Boi”; 146. Nordeste; 
147. Símbolo do Mercado de Baixa, de trás para frente; 148. Registro 
pictográfico de um dia de atividade do preço de um ativo financeiro;149. 
Código alfabético na Bovespa para “Empresa Metropolitana de Águas e 
Energia”; 150. Pacientes, indulgentes; 153. Anno Domini; 155. Unidade; 
156. Bainha ou faixa que reveste músculos e vários órgãos do corpo;158. 
Símbolo químico do Nióbio; 160. Local onde são negociados diariamente 
diferentes ativos financeiros, utensílio feminino (pl); 161. Seqüência de 
topos e fundos numa determinada direção, por algum período de tempo; 
moinho; 46. Nome pelo qual a Bolsa de Valores de São Paulo é conhecida 
no mercado; 49. A tendência que é formada por uma sucessão de subidas e 
descidas terciárias; 50. Medida Provisória; 51. Animal artrópode, 
crustáceo,decápode,macruro,da família dos sergestídeos, de porte diminuto 
(cerca de 3 cm de comprimento) e corpo muito fino (pl). Ocorre sobretudo 
na foz do rio Tocantins, principalmente nos meses de julho e agosto; 53. São 
níveis de preços onde as vendas feitas pelos investidores são fortes o 
suficiente para interromper durante algum tempo e, possivelmente, reverter 
um processo de subida, gerando um ponto de retorno; 54. É o nível de preço 
mais baixo atingido por uma sucessão de duas ou mais barras de preço após 
a ocorrência de um ponto de inversão; 55. Provérbios; diz-se do andamento 
lento, vagaroso, pausado, entre o largo e o andante; 57. Ferramenta de 
escavação; 60. Sobrenome do ator principal de “Zorba, o grego”; 63. Do 
lado de cá; abaixo de; por menos de; 65. Lista; relação; 67. Energia Nuclear; 
69. Grito de dor; 71. Banco de fomento às atividades industriais no Brasil; 
74. Torta, em inglês; 77. Último sobrenome do pai da análise gráfica; 78. 
Porção de metal, muito flexível, de seção circular com diâmetro muito 
reduzido em relação ao comprimento (pl); 80. Clérigo no segundo grau das 
ordens maiores, imediatamente inferior ao padre; 82. Proíbe, desaprova; 85. 
Rod Stewart; 86. Trilha; percurso; rota; 90. Direito; ser merecedor de; 91. 
Pedido de socorro; 92. Período; 95. Reuniu e organizou os artigos de Dow 
dando forma àquilo que hoje é mundialmente conhecido como “A Teoria de 
Dow” – sobrenome; 99. Em análise técnica, o mesmo que penetração;100. 
Sociedade Anônima; 101. Rede de comunicação mundial; 103. Sabor 
desagradável; 104. Símbolo químico de gálio; 105. O primeiro negócio do 
dia; 107. Comunidade Econômica Européia; 109. Incorreção, inexatidão; 
110. Símbolo químico do molibdênio; 111. Força máxima dos vendedores 
num dia de pregão; 112. Maior fabricante de eletro-eletrônicos japonesa; 
116. Imagem, representação, forma; 117. Ave pernalta, da família dos 
cultrirrostros; 121. Mudança de direção; 123. Nome do presidente do 
Federal Reserve; 125. Sigla da Associação Brasileira das Companhias 
Abertas; 126. Isto é; 128. Coragem (figurado); 131. Porém, todavia, 
entretanto; 132. Atrás, sem o ás; 135. Aqui; 137. Pronome pessoal feminino 
da 3a pessoa; 138. Líder, em inglês; 140. Grêmio Recreativo de Francana; 
142. Símbolo químico do cálcio; 143. Lolita, sem a pedra; 145. Mar, em 
inglês; 148. Bolsa de Mercadorias & Futuros; 149. Capital da Irlanda; 151. 
Lulu Santos; 152. Abreviação de Sudeste; 154. Reitor, nas universidades 
inglesas e americanas; 155. Nós, em inglês; 157. Comissão de Valores 
Mobiliários; 159. O primeiro satélite de Júpiter, descoberto por Galileu; 
160. Pedro ..... , personagem humorístico dos programas do Chico Anísio; 
162. Instituto de Resseguros do Brasil; 164. Sigla do Estado de 
Pernambuco; 167. Cidade onde nasceu Abraão; 169. Marcha de automóvel; 
170. A parte mais profunda da psique; 171. Universidade Rural.
Respostas dos testes de assimilação da aula 2 
1. As linhas azuis identificam ziguezagues ascendentes, as vermelhas ziguezagues descendentes es 
setas cinzas ziguezagues lateralmente irregulares. Note que em alguns ziguezagues laterais podem 
ser encontrados ziguezagues ascendentes e descendentes que vão fazer parte de um movimento 
lateral um grau acima. 
2.
3. 
Tendência de Alta ____ 2. É uma sucessão de topos e fundos ascendentes 
Tendência de Baixa ____ 3. É uma sucessão de topos e fundos descendentes 
Tendência Indefinida ____ 1. É uma sucessão de topos e fundos laterais 
4. 
T4 ALTA 
F4 ALTA 
T5 ALTA 
F5 INDEFINIDA 
T6 INDEFINIDA 
F6 BAIXA 
T7 BAIXA 
F7 BAIXA 
T8 ALTA 
5. 
Primária ALTA 
Secundária BAIXA 
Terciária INDEFINIDA 
Intradia BAIXA 
6. 
T1: T e F 
F3: T2 e F2 
T4: T3 e F3 
F6: T6 e F5 
F7: T7 e F6 
7. 
F3 BAIXA 
T4 ALTA 
8. 
T6 ALTA 
F6 INDEFINIDA
T7 ALTA 
9. FALHA e PENETRAÇÃO 
SOLUÇÃO DAS PALAVRAS CRUZADAS 
B C A N D E L A B R O A V I A O I P E D I C A P I 
T O P O A L T E R B I S W M Z P R E G A O 
E A R C H A R L E S I B V S P P R I M A R I A U R R O 
N G A L D A M A S E M E L I M A G E M E B 
D I A R I O O F I S E M A N A L S U P O R T E O 
E M F A L H A E P R E V I P O E E N V 
N A S D A Q N U D A C T I A R A Z E U S S U E 
C O U B N C R A Q U E R U M O P A N I P I S 
I N D E F I N I D O G U N D U A S L I G V S M A P 
A O I N D O C R I E D I Ç C E U E T N U A 
D O W J O N E S F S O M A A Ç A O H A E P T E 
E U S S O N A R S R C O S A M I M A N A G U A 
A C E S S S O M M I C O S A M I N C M A B 
L E R F G M E M O R I A N O R I N T R A D I A E 
T E R C I A R I A P E N P O N T E L H E L A R M A R 
A O G B O E X I N D I C E Y V E T O R I A L G A T T 
G U R U I C M E M A I L S E L O N N E O S R U 
B A R R A E M A E A T O L E R A N T E S A D R 
U M F A S C I A N I B O L S A S T E N D E N C I A 
S & P C V R T O U R O A I U E A R 
F E C H A M E N T O R E P O N T O D E R E T O R N O B F
4. O Princípio da Confirmação - A tendência deve ser confirmada pelo menos por dois índices 
de composição distintas: Seu significado é que nenhum sinal válido de mudança de tendência pode 
ser gerado apenas por um índice. Na época em que a teoria de Dow foi desenvolvida, existiam dois 
índices. O índice das Ferrovias (composto por ações de 20 de empresas Ferroviárias) e o Industrial 
(composto por ações de 30 indústrias). 
Assim, se o índice Dow Jones Industrial tivesse rompido um nível de suporte ou de resistência 
sinalizando o início de uma nova tendência ou a retomada da tendência prévia, a sinalização só seria 
válida se o índice ferroviário fizesse um movimento idêntico, confirmando um ao outro. 
Para facilitar seu entendimento, segue-se abaixo um diagrama de uma situação hipotética, partindo 
da base de uma congestão: 
R RESISTÊNCIA 
B 
R 
D 
X Y 
A SUPORTE A 
B 
C C 
D 
Suponha que as figuras “X” e “Y” do quadro acima representem o desdobramento de dois índices da 
mesma família. Admita que antes da congestão começar a se formar eles vinham subindo em 
tendência de alta, confirmando um ao outro. Assuma que todo o ponto de retorno designado pelas 
letras R, A, B, etc. é equivalente em tempo, isto é, a virada ocorreu no mesmo dia, ou com uma 
pequena defasagem. 
De acordo com o que estabelece o princípio da confirmação, somente após a ultrapassagem do topo 
“R” pelos índices “X” e “Y” a continuação da tendência de alta em andamento estaria confirmada. 
No ponto de retorno “B”, o índice “X” não conseguiu superar a resistência proporcionada pelo topo 
anterior (R). Entretanto, o índice “X” conseguiu suplanta-la, sinalizando continuação da tendência de 
alta. Se dois investidores estivessem acompanhando apenas cada um deles, o que estivesse 
acompanhando o índice “X” esperando por um sinal de compra na ultrapassagem do topo “R”, não 
teria iniciado uma compra, pois ela não ocorreu. Já o que estivesse acompanhando o índice “Y”, em 
contrapartida, teria iniciado uma compra na ultrapassagem do topo “R”. 
Observação: No índice “Y”, devido à penetração não confirmada no ponto “B” pelo índice “X” e o 
registro de uma nova máxima, o ponto “B” passa a ser o topo a ser ultrapassado para confirmação da 
alta, quando o índice “X” ultrapassar o topo principal. 
Como deve ter notado, é uma boa técnica acompanhar dois índices da mesma família e esperar que 
ambos ultrapassem o mesmo obstáculo de modo a filtrar, ou diminuir, a probabilidade de operar em 
cima de um sinal falso e levar um “violino”, ou cair numa armadilha. 
No ponto C, os papéis se inverteram. Enquanto o índice “X” rompeu o suporte sinalizando venda, o 
índice “Y” não confirmou a ruptura e, conseqüentemente, o sinal de venda.
Observação: No índice “X”, devido à penetração não confirmada no ponto “C” pelo índice ”Y”, o ponto 
“C” passa a ser o fundo a ser penetrado para confirmação da baixa quando o índice “Y” penetrar o 
fundo principal. 
No ponto D, repete-se o alarme falso novamente. O índice “X” corta a linha de resistência, mas a 
penetração não foi confirmada, até aquele momento, pelo índice “Y”. 
Observação: No índice “X”, devido à penetração não confirmada no ponto “D” pelo índice “Y”, o ponto 
“D” passa a ser o topo a ser ultrapassado para confirmação da alta quando o índice “Y” ultrapassar o 
topo principal (topo “B”). 
Finalmente, quando o topo “D” do índice “X” e o topo “B” no índice “Y” foram ultrapassados, ficou 
confirmada a retomada da tendência de alta, com os índices confirmando um ao outro. 
Esta técnica pode ser aplicada para confirmações entre ações on e pn da mesma empresa, tipo a 
Petrobrás on e pn. 
Aqui no Brasil, no caso dos índices, pode-se comparar o BOVESPA e o IBX que são da mesma 
família. Apesar de possuírem um grupo de ações em comum com pesos diferentes, o IBX tem umas 
50 ações a mais. Veja abaixo, num exemplo real comparando os gráficos do índice Bovespa semanal 
dolarizado e do IBX semanal dolarizado, algumas não confirmações. 
Apesar de discretamente, o topo A do Bovespa foi ultrapassado, mas o IBX não confirmou a ruptura. 
No ponto C, o fundo foi penetrado no Bovespa, mas o IBX não confirmou a penetração até o 
momento em que escrevo estas linhas. 
A Teoria de Dow não se encerra aqui. Entretanto, para o desenvolvimento da metodologia 
operacional que mostrarei ao longo deste curso, isto é tudo o que precisa conhecer sobre a Teoria de 
Dow para que possa aplicar a metodologia eficientemente. Se quiser ir mais fundo, recomendo a
leitura dos seguintes livros: “The Stock Market Barometer” por William Peter Hamilton e “The Dow 
Theory” por Robert Rhea. Ambos podem ser adquiridos no site da Amazon.com. 
Dos quatro princípios que abordamos na Teoria de Dow, três deles de alguma forma versam sobre 
tendências. Dada a sua grande importância dentro da análise técnica, vamos dissecá-las mais um 
pouco, porque este conceito deve ficar gravado a fogo na sua memória já que, juntamente com os 
topos e os fundos, desempenharão um papel predominante na formulação das estratégias 
operacionais. 
O que está por trás das tendências - o aspecto psicológico 
Tendências de Alta se iniciam quando os compradores são mais fortes que os vendedores e suas 
compras empurram os preços para cima. Se os vendedores atuam para empurrar os preços para 
baixo, os compradores retornam com força, interrompendo o declínio e empurrando os preços para 
novas altas. Tendências de Baixa ocorrem quando os vendedores são mais fortes e suas vendas 
empurram o preço para baixo. Quando um alvoroço de compras suspende os preços, os vendedores 
com suas vendas interrompem a subida e empurram os preços para novas baixas. 
Quando compradores e vendedores estão equilibrados, os preços permanecem numa Área de 
Indefinição (congestão – sem tendência definida). E’ como um cabo de guerra com forças 
equilibradas, vai pra cá vai pra lá e não chega a lugar nenhum. Já uma tendência é como um cabo de 
guerra onde de um lado estão o Mike Tyson, o Holyfield, o Rocky Marciano, o Muhamed Ali e do 
outro o Nelson Ned, o Rodolfo, o ET e o Marco Maciel. O grupo mais forte puxa o mais fraco e, de 
vez em quando, dá uma paradinha para uma cuspidela na mão e volta a puxar. 
Tendências e Áreas de Indefinição aparecem nitidamente no passado dos gráficos. Professores 
mostram esses gráficos nos seminários e nos fazem ver como é fácil identificar as tendências. Só que 
não é bem assim. O passado está feito e é fácil de analisar. O futuro é fluído e incerto. No momento 
em que você consegue identificar a Tendência, um bom pedaço dela já ficou para traz. O mercado 
não apita quando uma Tendência deriva para uma Área de Indefinição. No momento em que 
reconhecer essa mudança terá perdido algum dinheiro tentando operar como se o mercado ainda 
estivesse em Tendência. 
As periodicidades conflitantes das tendências 
A maioria dos investidores ignora o fato de que o mercado está simultaneamente em Tendência e em 
Área de Indefinição. Olham para uma periodicidade tal como diária ou horária e procuram por 
operações sobre os gráficos diários. Com sua atenção fixa sobre gráficos diários ou horários, 
Tendências de outras periodicidades, tais como semanal ou de 15 minutos, passam por ele e 
destroem seus planos. 
Uma Tendência pode parecer de alta num gráfico diário e de baixa num gráfico semanal e vice-versa. 
Os sinais de um mesmo mercado em diferentes periodicidades, freqüentemente se contradizem um 
ao outro. Qual deles você seguirá? 
Os sinais conflitantes de diferentes periodicidades de um mesmo mercado são um dos grandes 
quebra-cabeças da análise do mercado. Quando estiver em dúvida, suba sua análise para uma 
periodicidade mais longa. Dê um passo atrás e examine o gráfico de uma periodicidade mais longa 
do que a que está tentando operar. Procure olhar a floresta e, não, as árvores mais próximas. 
Observe os gráficos mensal, semanal e diário de Petrobrás preferencial da próxima página, todos 
com a mesma data de fechamento, e defina qual sua tendência na época.
Alguém que estivesse apenas observando o gráfico diário, diria que é de baixa. Um outro que 
estivesse observando o gráfico semanal diria que está indefinida e, finalmente, um terceiro que 
estivesse observando o gráfico mensal diria que é de alta. Qual delas operar? Se pretender operar 
utilizando o gráfico diário observe a tendência predominante no semanal e opere o diário priorizando 
a direção da semanal. Se pretender operar um gráfico de hora, opere priorizando a direção do gráfico 
diário e assim sucessivamente. 
Linha de Tendência 
Embora muitos investidores possam desprezar a importância das linhas de tendência, elas são umas 
das ferramentas mais importantes da análise técnica. Na metodologia que estamos desenvolvendo, 
como disse anteriormente, elas são um dos pilares. 
As pessoas marcam as linhas de tendência de muitos modos diferentes, mas de um modo geral, a 
chave para plotar as linhas de forma correta é traça-las conectando dois fundos ou dois topos numa 
seqüência. Portanto, a condição inicial para se traçar uma linha de tendência num gráfico de barras é a 
existência de no mínimo dois fundos ou dois topos num gráfico de barras qualquer (também vale para o 
gráfico de velas – Candelabro, mas no gráfico ponto-figura sua concepção é completamente diferente). 
A linha de tendência pode ser de baixa ou de alta: uma linha de tendência de alta é representada 
graficamente por uma linha reta conectando as correções (os fundos) numa tendência de alta. A linha 
de tendência de baixa é o inverso; conecta as correções (os topos) numa tendência de baixa. São 
usadas para identificar a direção das tendências. Quando dois topos ou dois fundos estão 
horizontalmente nivelados, também é possível conecta-los com linhas horizontais, mas, ao invés de 
linha de tendência, a linha é denominada respectivamente de linha de resistência ou linha de suporte. 
O diagrama da próxima página facilitará a compreensão do texto.
LTA 
T 
T1 
F 
F1 
T2 
F2 
F 
T 
T1 
F1 
T2 
F2 
LR 
LTB T T1 
F F1 F2 
LS 
LINHA DE TENDÊNCIA DEALTA LINHA DE TENDÊNCIA DEBAIXA LINHA DE RESISTÊNCIA/SUPORTE 
Reforçando, para que se possa traçar uma linha de tendência de alta, será necessário a existência 
de, pelo menos, dois fundos (F e F1) intercalando um topo (T1) e que o segundo fundo (F1) esteja 
num nível mais alto do que o primeiro (F). A linha de tendência de baixa é o inverso. Você precisa ter 
dois topos (T e T1) intercalando um fundo (F) e o segundo topo (T1) tem que estar num nível inferior 
ao primeiro (T). A confirmação da validade dessas linhas ocorre quando o terceiro toque se confirmar 
(F2 E T2 respectivamente), isto é, respeitar essa linha e reverter seu movimento na direção oposta. A 
projeção dessas linhas para frente nos ajudará a antecipar futuros pontos de compra e venda. Além 
do diagrama acima, encontrará nos gráficos analisados na revista uma série de exemplos reais de 
linhas de tendência em andamento. 
Entre no site da Apligraf no SmartrackWEB e selecione uns gráficos, conforme as instruções 
fornecidas na aula 2. Depois, clique sobre o gráfico selecionado e vá para a página de trabalho. Lá 
poderá converter o gráfico de 15 minutos em diário e vice-versa. Dê um zoom histórico (clicando em 
ZH) e comece a traçar suas próprias linhas. Trabalhe nas duas periodicidades. Diminua seu campo 
de trabalho clicando em Z-, enfim, risque a vontade. Só com treinamento alcançará o grau de “olho de 
águia”. Brincadeira à parte, treine bastante a colocação das linhas de tendência. Como já disse, será 
um elemento essencial na definição das estratégias. 
Ângulo de Inclinação 
É o aspecto mais importante da linha de tendência ¾ se estiver inclinada para cima, mostra que os 
compradores são a força dominante nesse momento e procurará operar do lado mais forte; se 
estiver inclinada para baixo, mostra que os vendedores são a força dominante e operará com 
eles. Assim, se estivermos acompanhando, por exemplo, uma linha de tendência de alta, toda vez 
que os preços retrocederem para essa linha, poderemos tentar uma compra, evidentemente com um 
estope de entrada (estope de entrada ou inicial é o nível definido simultaneamente com o ponto de 
compra para, se a compra que tiver feito não evoluir favoravelmente, limitar sua perda) um pouco 
abaixo da linha. Para uma linha de tendência de baixa o raciocínio é o inverso. Veja nos desenhos 
abaixo alguns exemplos representativos da inclinação das linhas de tendências de alta e de baixa. 
a=30o 
a=30o 
a=60o 
a=45o 
a=60o 
a=45o
Linha de retorno 
É uma linha traçada paralelamente à linha de tendência original, que liga os extremos opostos. Isto é, 
se tivermos uma linha de tendência de alta (traçada pela conexão dos fundos), a paralela estará 
conectando os topos e os preços ficarão contidos dentro dessas paralelas, criando um corredor 
denominado canal de alta. Se estivermos diante de uma tendência de baixa (traçada pela conexão 
dos topos), a linha de retorno paralela estará conectando os fundos, formando um corredor conhecido 
por canal de baixa. Exemplos reais nos gráficos da revista. 
LINHA DE RETORNO LINHA DE TENDÊNCIA DE BAIXA 
LINHA DE TENDÊNCIA DE ALTA 
LINHA DE RETORNO 
CANAL DE ALTA CANAL DE BAIXA 
Nem sempre, porém, será possível traçar um canal. Alguns movimentos na direção oposta da linha 
de tendência têm amplitudes irregulares, dificultando a definição de uma linha de retorno paralela. 
Porém, sempre que possível, não se esqueça de marcá-la, pois será grande de auxílio nas projeções 
dos próximos níveis de suporte e resistência do movimento, possibilitando operações de compra e 
venda nos seus limites, na medida em que o canal for se desenvolvendo. De vez em quando, 
também encontrará um canal menor contido dentro do canal principal. Na revista Timing, encontrará 
outros exemplos reais. 
Observe, no gráfico acima, como o corte da linha de tendência de alta do canal de alta interno, resultou numa queda 
até o suporte proporcionado pelo canal de alta principal.
Importância da linha de tendência 
Avalia-se a importância de uma linha de tendência através da análise de cinco fatores: sua 
periodicidade, seu comprimento, o número de vezes em que foi tocada pelos preços, sua inclinação e 
seu volume. 
· Quanto mais longa a periodicidade, mais significativa: uma linha de tendência num gráfico semanal 
revela uma tendência mais importante do que uma linha de tendência diária. Uma mensal, mais do 
que uma semanal; uma diária mais do que uma horária, e assim por diante. 
Se estivesse 
analisando apenas o 
gráfico diário, poderia 
pensar que a linha de 
tendência de baixa 
(LTB1) fosse a 
resistência principal 
rumo ao teste do topo 
de 4,17. Entretanto, 
subindo da 
periodicidade diária 
para a semanal, 
perceberá que a linha 
de tendência principal, 
aquela que tem que ser 
realmente rompida, 
rumo novas máximas é 
a LTB. 
· Quanto mais longa for (em tempo), mais válida: uma linha de tendência de curta duração reflete o 
comportamento da massa durante um curto período de tempo. Uma, de prazo mais longo, reflete o 
comportamento da massa durante um longo período de tempo. 
A linha de tendência de 
alta, plotada no gráfico 
de Embraer on, continua 
válida desde junho de 
99. 
Observe quantas 
oportunidades de 
compra, com estopes 
iniciais curtíssimos, 
foram proporcionadas 
nas vezes em que o 
preço retornou próximo 
à linha, a partir do 
primeiro toque 
assinalado pela mancha 
amarela.
· Quanto maior o número de contatos (toques) entre os preços e a linha de tendência, mais válida: 
maior o número de vezes que o preço tocar na linha e, daí, reverter, mais confiável ela se torna, 
mostrando com isso que a força dominante tem o mercado sobre controle. O exemplo de Embraer 
também serve para esta consideração. 
· O ângulo de inclinação reflete a intensidade emocional do grupo dominante no mercado: uma linha 
muito inclinada mostra que o grupo dominante está se movendo rapidamente. Uma linha pouco 
inclinada mostra que o grupo dominante está se movendo lentamente. 
No gráfico ao lado 
(Bovespa diário), a linha 
azul mais estreita mostra 
um período em que o 
grupo dominante está se 
movendo lentamente, 
provavelmente num 
processo de acumulação 
conforme sugere o OBV. 
Posteriormente, o gráfico 
mostra um período em 
que a linha de tendência 
aumenta substancialmente 
sua inclinação, 
provavelmente no 
momento em que o 
público em geral entra na 
compra. 
· Volume: se o volume aumenta quando os preços se movimentam na direção da linha de tendência, 
ele confirma essa linha. Se o volume diminui quando os preços, corrigindo, voltam a essa linha, 
também confirma essa linha. Se o volume se expande quando os preços voltam a essa linha, é um 
sinal de advertência de uma possível penetração. Se o volume se retrai quando os preços se afastam 
da linha de tendência, é uma advertência de que a linha está em perigo. 
FIG. 1 FIG. 2 
BARRAS DO VOLUME BARRAS DO VOLUME
Na figura 1 do diagrama da página anterior, você pode perceber o comportamento do volume ideal 
durante o desenvolvimento de uma tendência de alta. Na figura 2, as linhas pontilhadas rosas indicam 
qual deveria ter sido a evolução correta do volume de acordo com a tendência de alta em andamento. 
Entretanto, em vez de subir durante a perna de alta, o volume foi secando e voltou a subir durante a 
formação da perna de queda, advertindo sobre a possibilidade de algo errado com a tendência. 
Verifique neste gráfico semanal de Vale pna, o comportamento do volume durante a tendência de 
alta. 
Note, quando os preços se afastam da linha de tendência como o volume cresce e quando se 
aproxima decresce, tal como seria de esperar numa tendência de alta. 
Observação: embora ainda não tenhamos visto o assunto volume, assinalei com uma seta vermelha 
uma divergência baixista. Ainda que o padrão do volume esteja de acordo com o esperado numa 
tendência de alta, cada novo topo é atingido com menos volume, indicando menor disposição de 
compra aos preços cada vez mais altos. 
Ficou Faltando: 
Embora tivesse considerado que tudo o que precisava saber sobre a Teoria de Dow já tinha sido 
apresentado, me dei conta, ao preparar os exercícios, que esqueci de um princípio muito 
importante, que afirma o seguinte: 
Para efeito de avaliação das condições do mercado são usados apenas Preços de 
Fechamentos. A Teoria de Dow não presta atenção à qualquer máxima ou mínima que possa ter 
sido registrada durante o dia e antes do mercado fechar, considerando apenas os preços de 
fechamento.
Com freqüência, ao tentar definir uma tendência, o posicionamento das barras deixava o cenário 
confuso. Não conseguia identificar claramente a seqüência dos topos e fundos e ficava inseguro ao 
classifica-la. 
Assim foi durante muito tempo. Um dia, refletindo sobre os princípios da Teoria de Dow, acabei 
percebendo que se o fechamento é que importa para avaliar as condições do mercado (no que se 
inclui as tendências), porque não tentar visualiza-las unindo somente os pontos de fechamento. 
Nunca mais tive qualquer dúvida para classificar uma tendência, além do que, consegui padroniza-las. 
Assim, quando determino a evolução das tendências não preciso contemporizar. Tenho uma 
regra rígida que mostrarei a seguir: 
A metade esquerda do quadro acima mostra, de cima para baixo, os gráficos mensal, semanal e 
diário do Bovespa. Na metade à direita, os mesmos gráficos, mas conectando apenas os preços de 
fechamento. 
Vamos pegar para exemplo, a região assinalada pela seta vermelha separada por uma linha vertical 
verde. Se estivesse observando o gráfico de barras, provavelmente diria que a tendência primária do 
mercado era de alta, pois aparentemente o gráfico evoluía mantendo uma sucessão de topos e 
fundos ascendentes. Entretanto, observando o gráfico que une apenas os fechamentos, percebe-se 
que a tendência já estava indefinida, visto que o fundo imediatamente anterior já havia sido 
penetrado. Este foi um exemplo que escolhi às pressas, pois daqui a pouco estarei enviando o curso 
para ser disponibilizado no site. Mas, se tiver que verificar as tendências de muitos gráficos 
continuamente, perceberá as vantagens de classifica-las desta forma. 
Mudando de assunto, também me esqueci de comentar que, quando um canal é penetrado para cima 
ou para baixo, costuma-se dobra-lo para obter novas projeções de suporte e resistência.
Testes de assimilação do conteúdo da aula 3 
1. Utilizando apenas o conceito do Princípio da Confirmação, responda: você venderia Vale 5 
quando o fundo “X” foi penetrado? 
Sim ___ Não ___ 
Por que? ______________________________________________________________________ 
2. A condição inicial para se traçar uma linha de tendência: 
a) A existência de dois fundos; 
b) A existência de dois topos intercalando um fundo e o segundo topo tem que estar num 
nível inferior ao primeiro. 
c) A existência de um topo e um fundo; 
d) A existência de dois topos intercalados por um fundo; 
e) A existência de dois topos; 
f) A existência de dois fundos intercalados por um topo; 
g) A existência de, pelo menos, dois fundos intercalando um topo e que o segundo fundo 
esteja num nível mais alto do que o primeiro. 
3. Marque com falso ou verdadeiro os conceitos abaixo: 
( ) Tendências de alta se iniciam quando os compradores estão mais fortes que os vendedores 
( ) Tendências de baixa se iniciam quando os compradores e os vendedores estão equilibrados. 
( ) Tendências de baixa se iniciam quando os compradores estão mais fortes que os vendedores 
( ) Tendências se iniciam quando ocorre um desequilíbrio entre as forças do mercado. 
( ) Tendências de alta se iniciam quando os vendedores estão mais fracos que os compradores. 
( ) Tendências de baixa se iniciam quando os vendedores estão mais fortes que os compradores 
4. Utilizando a área quadriculada abaixo, marque sobre as linhas correspondentes aos dias, os 
pontos de fechamento das duas séries de dados abaixo, correspondente a dois índices da mesma
família (mas com composições distintas) e responda em que níveis ocorreram penetrações 
confirmadas e não confirmadas de topos e fundos principais. 
20 
19 
18 
17 
16 
15 
14 
13 
12 
11 
10 
09 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9101112131415161718192021222324 
Gráfico 1* Gráfico 2* 
Dia 1 = 10 Dia 11 = 13 Dia 1 = 12 Dia 11 = 15 
Dia 2 = 12 Dia 12 = 18 Dia 2 = 10 Dia 12 = 16 
Dia 3 = 11 Dia 13 = 12 Dia 3 = 15 Dia 13 = 13 
Dia 4 = 17 Dia 14 = 14 Dia 4 = 13 Dia 14 = 10 
Dia 5 = 14 Dia 15 = 16 Dia 5 = 16 Dia 15 = 13 
Dia 6 = 15 Dia 16 = 13 Dia 6 = 12 Dia 16 = 12 
Dia 7 = 12 Dia 17 = 11 Dia 7 = 17 Dia 17 = 18 
Dia 8 = 13 Dia 18 = 19 Dia 8 = 11 Dia 18 = 19 
Dia 9 = 10 Dia 9 = 13 
*Os primeiros três dias de cada gráfico já estão plotados. 
5.Imagine que um ativo qualquer esteja evoluindo dentro de um canal de alta e um outro dentro de 
um canal de baixa. Baseado no que leu sobre linhas de tendência e de retorno, assinale nos 
diagramas abaixo onde deveriam ser iniciadas operações de compra e de venda, bem como, onde 
deveriam ser colocados os estopes de entrada (ou de proteção inicial). 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8
Para efeito de resposta, gostaria que ela fosse dada da seguinte maneira: se achar que o ponto 6 
é um ponto de compra a resposta deveria vir acompanhada de C6A ou C6V; se achar que é um 
ponto de venda deverá ser V6A ou V6B. O objetivo é saber se compraria/venderia na 
aproximação ou no retorno. 
6. Utilizando lápis e régua, tente plotar 30 linhas de tendência, valendo de alta e de baixa. 
7. Relacione o título com o conceito: 
( a ) Linha de retorno ( ) ocorre no terceiro toque 
( b ) Linha de tendência ( ) precisa de dois topos e um fundo intercalado 
( c ) Confirmação de uma linha de tendência ( ) mostra que os vendedores estão no comando 
( d ) Linha de Tendência inclinada para cima ( ) serve como confirmador da direção da tendência 
( e ) Linha de tendência ( ) reflete a intensidade emocional do grupo dominante 
( f ) Volume ( ) mostra que os compradores estão no comando 
( g ) Linha de tendência ( ) precisa de dois fundos e um topo intercalado 
( h ) Linha de Tendência inclinada para baixo ( ) paralela que une os extremos opostos 
( i ) Inclinação da linha de tendência ( ) pode ser de alta ou de baixa
Respostas dos testes de assimilação da aula 3 
1. Não. O IBX não confirmou a penetração. 
2. B e G. 
3. 
(V) Tendências de alta se iniciam quando os compradores estão mais fortes que os vendedores 
(F) Tendências de baixa se iniciam quando os compradores e os vendedores estão equilibrados. 
(F) Tendências de baixa se iniciam quando os compradores estão mais fortes que os vendedores 
(V) Tendências se iniciam quando ocorre um desequilíbrio entre as forças do mercado. 
(V) Tendências de alta se iniciam quando os vendedores estão mais fracos que os compradores. 
(V) Tendências de baixa se iniciam quando os vendedores estão mais fortes que os compradores 
4. Utilizando a área quadriculada abaixo, marque sobre as linhas correspondentes aos dias, os 
pontos de fechamento das duas séries de dados abaixo, correspondente a dois índices da mesma 
família (mas com composições distintas) e responda em que níveis ocorreram penetrações 
confirmadas e não confirmadas de topos e fundos principais. 
20 
19 
18 
17 
16 
15 
14 
13 
12 
11 
10 
09 
A 
B 
C 
D 
A 
B 
C 
D 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9101112131415161718192021222324 
No dia 12, o topo A do gráfico 1 foi ultrapassado mas não houve confirmação no gráfico 2; no dia 
14, o ponto B do gráfico 2 foi penetrado mas não houve confirmação no gráfico 1; no dia 18, após 
o topo A do gráfico 2 ter sido ultrapassado no dia 17, o topo C do gráfico 1 foi ultrapassado 
confirmando a penetração.
5. CANAL DE ALTA: 
Compras: C2V - C4A - C6V - C8A 
Vendas: V1V – V3A – V7A 
CANAL DE BAIXA: 
Compras: C1V – C3A – C7A 
Vendas: V2V – V4A – V6V – V8A 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
6. Utilizando lápis e régua, tente plotar 30 linhas de tendência, valendo de alta e de baixa. 
8
7. Relacione o título com o conceito: 
( a ) Linha de retorno ( c ) ocorre no terceiro toque 
( b ) Linha de tendência ( e ) precisa de dois topos e um fundo intercalado 
( c ) Confirmação de uma linha de tendência ( c ) mostra que os vendedores estão no comando 
( d ) Linha de Tendência inclinada para cima ( f ) serve como confirmador da direção da tendência 
( e ) Linha de tendência ( i ) reflete a intensidade emocional do grupo dominante 
( f ) Volume ( d ) mostra que os compradores estão no comando 
( g ) Linha de tendência ( g ) precisa de dois fundos e um topo intercalado 
( h ) Linha de Tendência inclinada para baixo ( a ) paralela que une os extremos opostos 
( i ) Inclinação da linha de tendência ( b ) pode ser de alta ou de baixa 
Observação: as conexões para “Linha de tendência” não precisam estar necessariamente na ordem 
acima, mas “b”, “e” e “g” devem estar conectados aos três conceitos acima.
PAADDRRÕEESS DDOSS GRRÁÁFFI IICCOSS DDEE BAARRRRAASS 
Como vimos, a Teoria formulada por Charles Dow visava criar um instrumento para avaliar a direção 
do mercado. Preocupava-se apenas com os índices, que naquela época não podiam ser operados - a 
não ser que se construísse uma carteira que reproduzisse fielmente sua composição. 
Na medida em que os investidores foram tomando contato com a Teoria de Dow, alguns mais 
interessados e estudiosos, perceberam que embora a maioria das ações individuais que formavam o 
índice subisse quando ele subia e vice-versa, sua evolução muitas vezes tinha um traçado bastante 
diferente. Empiricamente, foram descobrindo que muitas vezes durante uma tendência de alta ou de 
baixa, esta evolução se fazia de acordo com determinados padrões que de tempos em tempos se 
repetiam. Do mesmo modo, identificaram que quase todas as mudanças de direção passavam por 
um processo semelhante, que também se repetiam de tempos em tempos, formando padrões 
diferentes daqueles quando o índice se movimentava em tendência. 
Consultei vários autores, mas não consegui encontrar um nome que seja considerado como aquele 
que classificou os padrões gráficos. Na obra de Hamilton, encontrei uma referência aos topos e 
fundos duplos, onde comenta que os achava de pouca ou nenhuma importância na projeção dos 
preços. De qualquer modo isto é irrelevante. O importante é conhecer os padrões que ao longo do 
tempo se consolidaram como referências de continuação da tendência em andamento ou de 
mudanças na sua direção. 
Estes padrões ou formações gráficas que surgem em determinados momentos, através dos quais, 
baseados na sua freqüência de sua ocorrência no passado e do que aconteceu com o mercado em 
seguida, podem nos ajudar, por analogia, a decidir quando é mais provável que uma Tendência 
prossiga ou reverta. Para efeito da metodologia que estamos desenvolvendo, não são tão 
importantes, podendo-se até prescindir deles. Mas é sempre bom conhece-los, pois poderá encontrar 
novos caminhos e um curso de análise técnica não ficaria completo sem o seu conhecimento. 
PADRÕES DE CONTINUAÇÃO 
Como diz o próprio nome são padrões que se formam durante a movimentação de uma tendência. De 
tempos em tempos, quando em tendência, o preço de um ativo qualquer dá uma parada para 
retomada de fôlego e depois continuar se movimentando na direção em que vinha se movendo. 
Essas interrupções momentâneas assumem diferentes formas, no geral denominadas de áreas de 
congestão. As principais são os triângulos, retângulos, cunhas, bandeiras e flâmulas, sendo que 
apenas os dois últimos aparecem apenas como padrões de continuação. Os demais, também podem 
aparecer como padrões de reversão. 
1. Triângulos: são áreas de congestão cujos limites superior e inferior convergem para a direita. Para 
poder traçar um triângulo precisa-se de, pelo menos, quatro pontos de retorno: dois de fundo e dois 
de topo. Um triângulo pequeno, cuja altura corresponda a 10 ou 15% do movimento precedente, 
provavelmente será um triângulo de continuação. Na maioria das tendência de alta e de baixa se 
encontram muitos destes triângulos. Grandes triângulos, cuja altura correspondem a um terço ou 
mais do movimento precedente, provavelmente funcionarão como padrão de reversão. Dependendo 
do seu ângulo, o triângulo pode ser classificado em três tipos: simétrico, ascendente e descendente. 
1.1. Triângulo Simétrico: é aquele cujos limites superior e inferior convergem para a direita num 
mesmo ângulo de inclinação. Normalmente reflete um equilíbrio de forças entre compradores 
e vendedores e sua resolução usualmente é de continuação. Durante sua formação, os 
preços vão caminhando para a direita através de flutuações cada vez mais estreitas, na 
direção do vértice, com sensível redução do volume, até que sem nenhum aviso, rompe o
triângulo com grande impulso com notável aumento do volume. Raramente, durante a 
formação de um triângulo, se obtém qualquer indício da direção em que será perfurado, até 
que finalmente o seja. Algumas vezes, pode-se ter uma boa idéia observando-se o que está 
acontecendo nos gráficos de outras ações, mas freqüentemente, só lhe resta operar até que 
se defina. Tudo, neste padrão, indica vacilação ou dúvida. 
comprimento 
bas 
e 
vértice 
volume 
Existem dois métodos mais populares para se 
projetar o objetivo mínimo da evolução do 
preço após a penetração do triângulo: 
a) transferir a medida da amplitude da 
base para o local onde se deu o corte 
(setas vermelhas); 
b) Traçar uma paralela do lado oposto 
da perfuração tomando como 
referência o ponto mais lato da base 
(linha pontilhada). 
Observação: as melhores perfurações 
ocorrem entre a metade e ¾ do comprimento 
do triângulo. 
Observação 2: numa penetração para baixo é 
o inverso. 
Intrigante! Quando fui procurar exemplos de triângulos para ilustrar o tema com gráficos reais, 
tive que procurar um bocado. Por onde andei, esbarrei com retângulos, mas encontrei poucos 
triângulos. Veja abaixo, dois triângulos simétricos que funcionaram como padrão de 
continuação. 
Observe o comportamento do volume durante a formação do triângulo e o súbito aumento na penetração.
No exemplo ao lado, 
observando o gráfico 
diário do Bovespa 
podemos ver um 
triângulo simétrico 
que funcionou como 
padrão de 
continuação da 
tendência prévia e 
outro, logo a seguir, 
que serviu como 
padrão de reversão. 
1.2. Triângulos Ascendente e Descendente: são aqueles em que um dos limites é praticamente 
uma linha horizontal e, o outro, uma linha inclinada. Em muitos aspectos, de fato na maioria, 
são muito semelhantes ao Simétrico, mas com pequenas e generosas diferenças, pois 
informam antecipadamente suas intenções. Daí seus nomes, pela suposição de que num 
triângulo ascendente os preços romperão para cima e, num descendente, para baixo. 
Raramente ocorre uma falha neste padrão. 
Se a linha de topo for horizontal e alinha de fundo inclinar-se para cima ao encontro da 
horizontal, estamos diante de um Triângulo Ascendente. Se a linha de fundo for horizontal e a 
do topo, inclinada para baixo ao encontro da horizontal, estamos diante de um Triângulo 
Descendente. 
Estas formações são lógicas e fáceis de explicar. O Triângulo Ascendente, por exemplo, 
mostra de forma simples o que acontece quando uma procura crescente por uma determinada 
ação encontra uma grande oferta para ser vendida a um preço fixo. Se a procura continuar, a 
oferta será totalmente absorvida por novos compradores, que acham que os preços atingirão 
níveis mais altos. Este tipo de atividade do mercado evidencia um plano de distribuição 
elaborado por possuidores de grandes lotes, que desejam liquidar sua posição a um preço
pré-determinado. O Triângulo Descendente deve-se a condições de mercado inversas àquelas 
responsáveis pelo triângulo ascendente. Suas implicações são igualmente fortes e, suas 
falhas, igualmente raras. Tal e qual no triângulo simétrico, as boas perfurações ocorrem entre 
a metade e ¾ do comprimento. 
O comportamento do volume é muito parecido com o do triângulo simétrico, diminuindo na 
medida em que os preços vão se aproximando do vértice. Nas formações ascendentes, o 
volume tende a aumentar ligeiramente durante as subidas dentro do padrão e a diminuir nas 
quedas dentro do padrão; nas formações descendentes, o oposto é verdade, porém, algumas 
vezes não tão evidente. Estas flutuações menores dentro do padrão, entretanto, não afetam a 
característica global da diminuição do volume, até que o ponto da perfuração seja atingido. 
De modo similar aos triângulos simétricos, as perfurações para cima num triângulo 
ascendente, também exigem um grande aumento do volume, caso contrário, devem ser vistas 
como suspeitas. Perfurações para baixo nos triângulos descendentes não necessitam de 
grande volume. 
Uma observação que vale para todos os tipos de triângulos é que normalmente, logo após o 
rompimento da linha, ocorre uma volta rápida em sua direção, seguida de aceleração na 
direção do corte. Outro aspecto importante é o tempo de resolução dos triângulos. Os três 
tipos, geralmente se definem num prazo que varia de três semanas a três meses, podendo, 
entretanto, durar um pouco mais. 
Seguem-se alguns exemplos reais de triângulos ascendentes como padrão de continuação e 
de reversão, um triângulo descendente como padrão de reversão e outro triângulo simétrico 
de continuação. 
Note, em todos os exemplos, que as projeções de medida após os cortes das linhas dos 
diferentes triângulos foram muito além do projetado. Nos padrões de continuação, tenho 
observado que, na maioria das vezes, os triângulos ficam sendo a metade do caminho a ser 
percorrido. O diagrama da próxima página ajudará a esclarecer o que estou querendo dizer:
Pelos métodos de projeção convencionais, 
os objetivos mínimos, após o corte da linha 
do Triângulo seriam: a) a continuação do 
movimento até a linha pontilhada; b) a 
medida da altura da base adicionada no 
ponto de corte. 
Baseado na observação empírica de que 
funcionam como metade do caminho, meça 
a altura do movimento precedente à 
formação do triângulo e transfira esta 
medida a partir do último ponto de retorno 
anterior ao corte do triângulo. 
Como operar as penetrações de um Triângulo: estratégias 
De um ponto de vista tradicional, que é o que nos importa neste momento (mais adiante, 
daremos um tratamento diferente), existem dois níveis operacionais: 
a) Comprar/vender na penetração do corte. Neste caso, o estope inicial ou de proteção deve 
ser colocado um pouco abaixo da linha oposta; 
b) Esperar o movimento de volta à linha, após sua penetração e comprar/vender na 
ultrapassagem do topo/fundo anterior. Neste caso, o estope deve ser colocado um pouco 
abaixo/acima do ponto de retorno do movimento de retomada da penetração original. 
Apesar desta volta não ocorrer 100% das vezes em que uma linha é penetrada, ocorre na 
maioria das vezes. Acho esta operação mais segura, mas nem sempre poderá ser feita. 
PC 
ESTOPE INICIAL 
ESTOPE INICIAL 
PV 
PC 
ESTOPE INICIAL 
ESTOPE INICIAL 
PV 
ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS - MÉTODO A 
PC 
ESTOPE INICIAL 
ESTOPE INICIAL 
PV 
PC 
ESTOPE INICIAL 
ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS - MÉTODO B 
ESTOPE INICIAL 
PV
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  • 2. 2 O que é ((ou representa)) uma ação Suponha que você e seus amigos pretendam fazer um investimento para criar um site na Internet voltado para o mercado financeiro denominado âAplicar.com e, para tal, desejem criar uma empresa. O valor do investimento a ser efetuado será o capital social da empresa. Mas, como cada um dos amigos deseja investir valores diferentes resolveu-se dividir o capital por um número determinado de unidades iguais. Assim, cada um dos investidores terá um número determinado de unidades, representativas da proporção do seu investimento. Supondo que o investimento inicial seja de R$100.000,00 dividido em 100 partes iguais, podemos dizer, então, que cada uma das 100 ações desta empresa vale R$1.000,00, ou que o capital social desta empresa está representado por 100 ações* no valor de R$1.000,00 cada uma. Assim, temos: Capital social: R$100,00 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O quadrado externo (o todo, a linha mais espessa), ao lado, representa a 100% do capital social da empresa, dividido em 100 partes (ações) no valor de R$1.000,00 cada. Cada quadrado interno representa 1/100% do capital social, no caso representado por uma ação no valor de R$1.000,00. Uma vez criada a empresa, vamos supor que tenham sido atendidos junto aos órgãos competentes todos os requisitos para que a ela possa, a partir de agora, ter as suas ações negociadas em bolsa. A partir deste momento, deparamo-nos com o problema que todo e qualquer investidor tem, ou seja, avaliar de algum modo se o preço destas ações, agora cotadas em bolsa, está caro ou barato, se vai permanecer onde está, se vai subir ou se vai cair. Existem várias maneiras de fazer esta análise, mais duas possuem mais seguidores: a análise técnica e a análise fundamentalista. Embora ambas tentem resolver o mesmo problema da direção do preço, elas diferem na sua forma de avaliação. A escola fundamentalista estuda as causas do movimento do preço, enquanto a escola técnica estuda os efeitos. O analista técnico argumenta que os efeitos são tudo que ele quer ou necessita saber e que as razões pelas quais os preços se movimentam são desnecessárias. O analista fundamentalista, por outro lado, sempre tem de saber o porquê. A escola fundamentalista trabalha com dados provenientes do estudo econômico-financeiro da empresa dentro do cenário micro e macro econômico, eventualmente, associado ao cenário internacional, enquanto a escola técnica trabalha com dados disponibilizados pela movimentação dos preços e volumes, bem como, indicadores matemático-estatístico a eles relacionados. * Maiores esclarecimentos poderão ser obtidos no site do Investshop trilhando o seguinte percurso: página principal/eu quero acessar a área de aprendizado/curso virtual/introdução ao mercado financeiro/em primeiros passos: acessar o ícone do ( $ ) - clicar em 3– ações.
  • 3. 3 Introdução Adepto da análise técnica como instrumento para tomadas de decisões nas operações de compra e venda dos diversos ativos negociados nas bolsas de valores, em 1996 lancei o livro “Análise Técnica: Teorias, Ferramentas e Estratégias”. Minha intenção foi a de preencher uma lacuna no mercado editorial brasileiro e colocar, ao alcance do leitor, uma visão abrangente de algumas das várias, teorias da escola técnica, bem como mostrar sua enorme utilidade. Ao escrevê-lo, procurei fazer uma obra didática acessível a qualquer pessoa disposta a encará-lo como um livro de estudos, imaginando que, para absorver seu conteúdo, seriam necessárias muitas horas de trabalho combinado de leitura, papel, lápis, régua e borracha e releitura. Em vias de lançar a segunda edição, percebi, ao longo destes anos, graças ao advento da Internet como um meio de comunicação rápida e barata, que meu intento foi praticamente atingido. Um ou outro conceito básico que aos meus olhos parecia fácil de ser assimilados pelo leigo, mostrou-se, na prática, um pouco complexo. Felizmente, como disse, a Internet gerou o elo de comunicação para que, aqueles poucos que ficaram com algumas dúvidas diante do texto, pudessem esclarecê-las. Há um ano e meio atrás, com a Internet começando a se disseminar pelo Brasil, organizei uma revista eletrônica (arquivo enviado pelo correio eletrônico) integrada com cursos de análise técnica. De fato, pensei na revista como sendo o complemento dinâmico do curso, uma oportunidade de mostrar, num cenário real e quase ao vivo, as aplicações práticas das teorias, ferramentas e estratégias ali apresentadas. Foi uma experiência pioneira que persiste até hoje e que agora, graças à nossa integração com a Investshop, certamente se ampliará, pois, além do curso e da revista, serão promovidos chats complementares para esclarecimento de eventuais dúvidas dos cursos, chats de avaliação do mercado, palestras ao vivo, enfim, tudo o que for necessário e estiver ao nosso alcance para prepará-lo para um confronto vitorioso contra este adversário astuto e enganador: o mercado. Nossa intenção, nesta experiência inicial, é a de lhe oferecer um curso que começa dos conceitos técnicos elementares e termina com a conquista do conhecimento teórico e prático de uma metodologia operacional. Ainda que, no futuro, possa vir a discordar desta metodologia, garanto que só o fará porque, no decorrer deste curso, terá adquirido conhecimento suficiente para permitir a opção por novos caminhos. O que é análise técnica? Análise técnica, de uma maneira simples, é uma abordagem que permite ao seu praticante avaliar qual o melhor momento (timing) para se iniciar e encerrar uma operação de compra ou de venda de um ativo financeiro ou quando ficar fora do mercado. Para tanto, utiliza gráficos e teorias formuladas sobre sua dinâmica e, mais recentemente, estudos matemáticos -estatísticos complementares que conhecerão ao longo deste e de outros cursos que aqui serão ministrados. As primeiras teorias e métodos operacionais surgiram no início do século XX1. Pesquisando, encontrei que, em 1901, durante a fusão da U.S.Steel, um dos seus diretores James R. Keene utilizava a técnica dos gráficos Ponto-Figura intensamente. Posteriormente, alguns “scalpers” (operadores de pregão) passaram a utilizá-la nas suas operações day-trade (intra dia) e a prática do mercado acabou convertendo-a numa teoria de uso comum, não se sabendo ao certo quem foi o seu criador. 1 Cabe registrar, porém, que o método técnico mais antigo que se tem registro para analisar preços data da segunda metade do século XVIII. Trata-se do Candelabro Japonês. Entretanto, esta técnica só se popularizou no ocidente a partir da década de 90.
  • 4. Na mesma época, Charles H. Dow, proprietário de um serviço de informações voltado para o mercado financeiro - Dow-Jones Financial News - e a quem é creditada a invenção dos índices no mercado de ações, em artigos escritos para o Wall Street Journal definiu os conceitos básicos do viria a se tornar uma teoria. Após sua morte em 1902, seu sucessor na editoria do jornal, William P. Hamilton, continuou escrevendo nos 27 anos seguintes novos editoriais e dando forma àquilo que hoje é mundialmente conhecido como “A Teoria de Dow”, na minha opinião a essência da análise técnica e por onde começaremos. Mas, antes, será preciso que conheça algumas noções básicas para melhor entendimento de suas regras e conceitos. 4 Noções básicas 1) A BARRA DE PREÇOS: Uma barra de preços, simbolizada por uma barra vertical, é o registro pictográfico (o traçado) de um dia de atividade do preço (um pregão) de um ativo financeiro (podem ser índices, ações ou mercadorias agro-pecuárias/financeiras), onde cada preço é um consenso momentâneo de valor de todos os participantes do mercado, expresso em movimento. Cada barra de preço fornece alguns pedaços de informação sobre o equilíbrio de forças entre compradores e vendedores. Não saber interpretá-la é como tentar ler desconhecendo o alfabeto. Na barra vertical, através de um traço (tique) horizontal à sua esquerda está representado o nível de preço do primeiro negócio do dia, a abertura. O último negócio do dia, o fechamento, é representado por um tique horizontal à sua direita. As extremidades superior e inferior representam respectivamente amáxima e a mínima atingidas neste dia. O preço de abertura de uma barra reflete a opinião de valor dos leigos. Depois de ler o jornal da manhã e dar alguns telefonemas, ligam para seus assessores passando-lhes ordens para serem executadas na abertura do pregão. O preço de fechamento de uma barra tende a refletir a atividade dos investidores profissionais. Eles observam o mercado durante o dia, respondem às mudanças e tornam-se bastante ativos especialmente no final do pregão, próximo do fechamento. A máxima de cada barra representa a força máxima dos compradores naquele dia, isto é, o limite até onde suas compras empurraram o preço para cima até esbarrarem na resistência oferecida pelos vendedores. A mínima de cada barra representa a força máxima dos vendedores naquele dia, isto é, o limite até onde suas vendas empurraram o preço para baixo até esbarrarem no suporte oferecido pelos compradores. A distância entre a máxima e a mínima de qualquer barra revela a intensidade do conflito entre compradores e vendedores. Uma barra de tamanho médio define um mercado relativamente tranqüilo. Uma barra que é apenas metade da de tamanho médio revela um mercado sonolento e desinteressado. Uma barra que é o dobro da média mostra um mercado em ebulição, onde compradores e vendedores batalham em todos os momentos. Para que possa entender melhor ainda o significado de uma barra, de como se processa a luta entre compradores e vendedores ao longo de um dia de pregão, vou dissecá-la, criando um desdobramento hipotético. Imagine, agora, que o pregão fosse dividido em 18 períodos de 15 minutos
  • 5. com intervalos de 1 minuto entre eles e que cada barra de 15 minutos fosse construída de maneira idêntica à barra diária, com o valor da abertura, o valor da máxima, o valor da mínima e o valor do fechamento. No final do dia, utilizando dois eixos perpendiculares (o horizontal representando uma escala de tempo e o vertical de valor), é possível verificar, através da movimentação das barras de 15 minutos, como foi o pregão daquele dia. No exemplo acima, na primeira barra de 15 minutos, a abertura (o primeiro negócio concretizado) foi a R$4,20. Depois, o preço cedeu ligeiramente até R$4,00 (registrando a mínima desta barra), subiu até 9,20 (registrando a máxima desta barra) e cedeu fechando (o último negócio executado desta barra) a 7,40. Na barra seguinte, o primeiro negócio (abertura) foi feito a 7,40. Em seguida o preço subiu ligeiramente atingindo a máxima de 7,50, de onde começou a declinar até chegar a uma mínima de 4,50 e fechar com uma ligeira melhora a 5,20. Na terceira barra, o primeiro negócio (abertura) foi fechado a 6,10. Coincidentemente, em função de o primeiro negócio ter sido executado no valor máximo desta barra, o preço da máxima ficou sendo igual ao da abertura. No restante do período, o preço foi cedendo gradualmente até o último negócio realizado a 3,20. Como o valor do último negócio foi feito no preço mais baixo da barra, a mínima e o fechamento ficaram com os mesmos valores. Com base no que foi visto, proponho um teste de assimilação: Quais são os valores (aproximados) de abertura, máxima, mínima e fechamento das ÚLTIMAS 14 barras? Na próxima página encontrará uma tabela pronta para fazer o exercício. 5
  • 6. 6 B5 B6 B7 B8 B9 B10 B11 B12 B13 B14 B15 B16 B17 B18 Abe Máx Mín Fech A combinação destas idas e vindas das barras de periodicidade de 15 minutos, que abrangem um dia inteiro de negociações (um pregão), forma uma única barra de periodicidade diária. No diagrama da página anterior está representada pela barra em negrito, a última e a maior de todas. Ela incorpora o preço do primeiro negócio do dia (abertura), a maior máxima e a menor mínima registradas dentro do dia e o último negócio do dia (fechamento). Você será capaz de fornecer os valores desta barra com o que foi exposto até agora? Abertura ____ Máxima ____ Mínima ____ Fechamento ____ Como pode observar, apesar de não detalhar todas as oscilações do mercado naquele dia, o que vimos através das barras de 15 minutos revela uma boa parte do todo. Neste dia, os compradores venceram a batalha. Ao longo deste curso e das revistas, freqüentemente você lerá textos com referências a gráficos intradia, diários, semanais e mensais. São assim designados em função da periodicidade (freqüência) da barra. Num gráfico semanal, uma única barra tem o mesmo padrão de combinação do exemplo que vimos com as barras de 15 minutos formando uma única barra diária. Só que, em vez de reunirmos a abertura, a máxima, a mínima e o fechamento de 18 barras de 15 minutos, combinamos os mesmos valores das barras diárias que se formaram durante a semana (5 barras numa semana sem feriado. Se tivermos um feriado na semana, a barra semanal assume o valor combinado das quatro restantes. Se a semana tiver apenas 1 dia útil, as barras diária e semanal serão iguais). Num gráfico mensal, uma única barra representa a combinação dos valores de abertura, máxima, mínima e fechamento das barras diárias que se formaram dentro daquele mês. E, assim por diante. 2) SUPORTES E RESISTÊNCIAS Agora que já sabe como se constrói e o que representa uma barra de preços, vamos examinar dois conceitos básicos na análise dos gráficos: Suporte e Resistência. Antes, porém, é preciso que conheça o significado de ponto de retorno, topo e fundo Ponto de retorno é todo local onde ocorre uma inversão na direção prévia de uma seqüência de barras de preços, conforme exemplo abaixo: TOPO Fig. 1 PONTO DE RETORNO Fig. 2 FUNDO PONTO DE RETORNO Topo é o nível de preço mais alto atingido por uma sucessão de duas ou mais barras de preço antes da ocorrência de um ponto de inversão, conforme exemplo da figura 1, acima.
  • 7. Fundo é o nível de preço mais baixo atingido por uma sucessão de duas ou mais barras de preço antes da ocorrência de um ponto de inversão, conforme exemplo da figura 2, da página anterior. 7 Diante do exposto acima, posso afirmar que: a) Suportes são níveis de preços onde as compras feitas pelos investidores são fortes o suficiente para interromper durante algum tempo e, possivelmente, reverter um processo de queda, gerando um ponto de retorno; b) Resistências são níveis de preços onde as vendas feitas pelos investidores são fortes o suficiente para interromper durante algum tempo e, possivelmente, reverter um processo de subida, gerando um ponto de retorno. Assim, topos são zonas de resistência e fundos são zonas de suporte. Uma vez definida uma região de suporte ou resistência, seus papéis podem-se alternar, isto é, uma região de resistência recente, uma vez rompida para cima pode transformar-se numa área de suporte e um suporte recente, uma vez rompido para baixo, transformar-se numa área de resistência, conforme ilustra o diagrama abaixo: O que leva à interrupção de uma seqüência de barras ascendentes/descendentes? Existem suporte e resistência porque as pessoas têm memória. Nossa memória nos induz a comprar e a vender a certos níveis. As compras e as vendas, por parte do universo de investidores, criam suporte e resistência. Se os investidores se lembram que recentemente os preços pararam de cair e, a partir daí subiram até um certo nível, provavelmente uma volta a esses níveis os induzirão a comprar novamente. Se os investidores se lembram que uma subida recente reverteu, após atingir um certo topo, tenderão a vender quando os preços voltarem a esse nível novamente. Geralmente, este tipo de comportamento acaba criando regiões onde os preços ficam-se alternando do suporte para a resistência e vice-versa, sem assumir uma direção. Nestes casos, os níveis de suporte e resistência ficam fáceis de serem vistos e a formação recebe o nome de congestão. 3) A FORÇA DOS SUPORTES E RESISTÊNCIAS A força de cada área de suporte ou resistência está baseada em três fatores: no seu comprimento, na sua altura e no volume negociado durante sua formação. Assim, temos: 1. Quanto mais longa uma área de suporte ou resistência - sua duração no tempo ou o número de vezes que foi atingida - mais forte ela é. Uma área de congestão de uma ou duas semanas fornece apenas um mínimo de suporte ou resistência. Já uma área de dois meses dá às pessoas tempo de usá-la criando suportes e
  • 8. resistências intermediárias, enquanto uma área de congestão de dois anos é aceita como padrão de valor e oferece os principais suportes e resistências. Resistência principal Resistência intermediária Suporte principal Suporte intermediário A força de um suporte ou resistência aumenta cada vez que a área é atingida. Quanto mais vezes uma área de suporte ou resistência é tocada com o preço voltando a subir ou cair respectivamente, mais confiável ela se torna. Quando os investidores vêem que os preços têm revertido a um certo nível, tendem a apostar numa reversão na próxima vez em que o preço atingir aquele nível. À medida em que os níveis de suporte e resistência vão envelhecendo, gradualmente vão tornando-se mais fracos. Os perdedores se retiraram do mercado e foram substituídos por outros que não têm o mesmo comprometimento emocional com os velhos níveis de preço. Somente pessoas que perderam dinheiro recentemente lembram-se do que aconteceu com eles. Provavelmente ainda estão no mercado, sentindo dor e arrependimento, tentando buscar seu dinheiro de volta. Pessoas que anos atrás tomaram decisões erradas, provavelmente estão fora do mercado e suas memórias não têm importância para o corrente desenvolvimento do mercado. 2. Quanto maior a amplitude de uma área de congestão, mais forte ela é. Assim como numa propriedade, quanto mais alto o muro, mais difícil ultrapassar. Isto se deve à energia despendida durante a longa caminhada de um extremo ao outro da congestão. Assim, quando o preço se aproxima de um dos limites, já chega sem gás e sem força para o rompimento. Por esse motivo, o rompimento da congestão ocorre porque o impulso que a provocou é muito forte e não vai parar tão cedo, gerando movimentos prolongados na direção do rompimento. 8 Lembrete: A lembrança de sucesso ou insucesso de compras e vendas feitas em certos níveis de preço é uma das principais razões para que estes se transformem em suporte ou resistência. Amplitude da congestão
  • 9. 3. Quanto maior o volume das operações numa área de suporte/ resistência, mais forte ela é. Até agora ainda não falamos sobre o volume. Nas próximas aulas, ele será tratado detalhadamente, dada a sua importância na análise técnica. Por ora, entenda o volume como a medida que expressa o valor financeiro negociado num dia de pregão (tanto pode ser global – do mercado como um todo, como individual – de apenas um ativo). Também pode ser expresso fisicamente pelo total dos títulos negociados ou individualmente. Nos gráficos de barra ele é registrado (plotado) na parte inferior da janela, através de uma barra vertical, onde se encontra uma escala de valor. Alto volume numa área de congestão mostra o envolvimento ativo dos investidores - um sinal de forte comprometimento emocional. Baixo volume mostra que os investidores tiveram pouco interesse em transacionar naqueles níveis - sinalizando que os níveis de suporte ou resistência são fracos. Escala do volume Barras do volume Apesar da simulação, a idéia deste diagrama é mostra-lhe que, nos limites externos da congestão, o volume cresce de maneira sensível, fornecendo uma pista importante de que nesses extremos aumenta consideravelmente a transferência de títulos entre os compradores e vendedores, gerando um suporte ou resistência mais importante do que nos níveis de suporte e resistência intermediários. 9 Na próxima aula começaremos a ver a Teoria de Dow. Para que possa fazer uma avaliação da evolução do seu aprendizado estou lhe disponibilizando uma série de exercícios cujas respostas serão fornecidas no Chat do curso e na próxima aula. Este curso só atingirá seu objetivo se não ficarem dúvidas. Por isto, fique à vontade e não se sinta acanhado em solicitar ajuda. Este curso é para quem ainda não sabe!
  • 10. 10 Testes de assimilação do conteúdo da aula1 1. Supondo que a barra do diagrama represente um dia de pregão de Petrobrás, no ponto III da barra o preço é: a) 150 b) 152 c) 140 d) 143 II III IV 2. Supondo que estivesse observando a barra do dia anterior, qual o valor do seu fechamento? a) 150 b) 152 c) 140 d) 143 II III IV 3. Numere de acordo com a resposta certa: Fechamento ___ 1. Reflete a opinião dos leigos Máxima ___ 2. Reflete a força máxima dos vendedores Abertura ___ 3. Reflete a força máxima dos compradores Mínima ___ 4. Reflete a opinião dos profissionais 4. Qual destas barras reflete um mercado em ebulição? 5. Defina com apenas uma palavra o motivo principal para formação de suportes e resistências. ___________________ I I a b c
  • 11. 11 6. Observando o diagrama abaixo, responda: 1) Que linhas pontilhadas representam níveis de suporte? a) A e B b) B e D c) A e D 2) Que linhas pontilhadas representam níveis de resistência? a) A e B b) B e D c) A e D 3) Que linhas cheias representam nitidamente o rompimento de uma resistência? a) H e E b) G e F c) G e H d) E e F D E H G 7. Selecione a resposta certa: Num nível de suporte: F B A a) as compras e vendas estão equilibradas; b) a pressão das vendas supera a das compras; c) os preços viram para baixo; d) a pressão das compras supera a das vendas. 8. Selecione qual a afirmação correta sobre resistência: a) não pode ser penetrada; b) a pressão das compras supera a das vendas; c) é um nível de preço acima do mercado; d) é um nível de preço abaixo do mercado. 9. Referindo-me ao gráfico acima, como são chamadas as áreas delimitadas pelas linhas pontilhadas (A e B) e (B e D)? a) resistência; b) congestão; c) suporte. 10. Das teorias abaixo, qual é a mais antiga? a) Dow b) Candelabro Japonês c) Ponto-Figura 11. Em qual destas situações um suporte ou uma resistência podem inverter seu papel? a) Quando o volume fica alto b) Quando a amplitude de uma congestão é muito grande c) Quando eles são ultrapassados Na próxima página lanço dois desafios que requerem muita observação e imaginação, visto que exige que vá um pouco além do que vimos nesta aula. Principalmente, requer bom senso. Se não conseguir respondê-los, não se aflija. Tenho certeza que com mais uma aula achará estes desafios exercícios primários.
  • 12. 12 DESAFIO 1. No quadro abaixo, temos, fora de ordem, 4 gráficos de um mesmo ativo em 4 periodicidades diferentes (hora, dia, semana e mês). Apenas contando com a observação você seria capaz de classificá-los nesta ordem? RESPOSTAS a) B, A, C e D b) B, D, A e C c) C, B, D e A d) C, D, A e B e) D, B, C e A f) D, B, A e C g) A, C, B e D h) A, C, D e B Observação: Se acertar esta questão de modo consciente, pode considerar que está começando a pegar o espírito da coisa. 2. Baseado nas definições de topos e fundos e no diagrama superior da página 6, que mostra níveis de suporte/resistência principal e intermediário, marque com TP, TI, FP e FI os topos e fundos principais e intermediários no gráfico abaixo.
  • 13.
  • 14. Treinamento com uso de gráficos e ferramentas Em parceria com o Investshop.com, a Apligraf está disponibilizando aos alunos do curso e aos clientes do Investshop.com em geral, um programa de análise técnica, com banco de dados atualizados diariamente, que permite acessar alguns gráficos em periodicidade de 15 minutos e diária, bem como algumas ferramentas para que possa ir se ambientando e acompanhando o curso de análise técnica. Para usa-lo, siga os seguintes passos: 1) Conectado na Internet acesse: www2.apligraf.com.br/scripts/telaCotacoesp Observação: Note que o primeiro “C” de Cotacoesp é maiúsculo. 2) Ao acessar a página, encontrará um layout parecido com este: Smartrack WEB Proã Incluir ativos Remover ativos ok ok Tipo de gráfico Indexador Tamanho Clique aqui para mais gráficos FastGraphic Clique sobre o nome do ativo para obter o gráfico correspondente Ativo Data/hora Abertura Máxima Mínima Última Var% Volume F.Anterior IBOVESPA 3) Para plotar um gráfico, clique no botão ( ) da janela “Incluir ativos” que ela se abrirá com uma lista de ativos que poderão ser selecionados um da cada vez, clicando-se sobre o nome do ativo, seguido de um clique no botão ( ok ). 4) Na janela “Remover ativos”, clicando sobre o nome de um ativo seguido por ( ok ) o excluirá da lista selecionada; 5) Em seguida, se quiser selecionar algum estudo, entre na janela “Tipo de gráfico” e faça sua escolha e clique sobre ele para que fique aparecendo na janela; 6) Se quiser indexar o gráfico ao dólar, ou ao CDI, o procedimento é o mesmo na janela correspondente; 7) À medida que for selecionando, notará que a seção “Clique sobre o nome do ativo para obter o gráfico selecionado” vai crescendo para baixo com os nomes dos gráficos selecionados; 8) Clicando sobre o nome de qualquer um deles, se abrirá uma nova janela onde aparecerá o gráfico escolhido; 9) Se quiser trabalhar com ele, na parte superior encontrará vários botões: Se clicar em Grid, aparecerá um plano de fundo quadriculado. Para remove-lo, clique em Grid novamente. Se quiser ver o gráfico de barras no formato das velas do Candlestick, clique em Candle. Para retornar para barras, clique em cima de Candle novamente. Z+, Z-, 0 e ZH são formas de zoom; O ZH é o zoom histórico que lhe permite ver um longo período de dados. O botão “Cur” é para inserir um cursor de modo a trafegar pelo gráfico; se clicar duas vezes sobre ele, além do ponteiro abrem-se duas linhas perpendiculares, que lhe permite a leitura de uma barra. Para desfazer clique em cima novamente. O botão “Diário converte o gráfico de 15 minutos em diário e vice-versa, se clicar novamente sobre ele. Na janela das ferramentas, poderá traçar retas e apaga-las. Ao clicar em retas, clique com o cursor num ponto selecionado e arraste-o até um outro, que a reta se formará. Magnética é um atributo semelhante a um ímã, atraindo a reta para as mínimas ou máximas, conforme o caso. O “IFR 9/5” (Índice de Força Relativa calculado sobre as últimas 9 barras com uma média móvel das 5 últimas) pode ter suas variáveis alteradas. Para tanto, clique no botão “IFR9/5” e altere a seu gosto. O percentual de retracement é uma medida de quanto o mercado já corrigiu, partindo de um fundo ou de um topo selecionado.
  • 15. Respostas dos testes de assimilação da aula1 1. O ponto III é a abertura. Conforme pode notar no diagrama, ela é menor do que a máxima e maior do que o fechamento e a mínima. O fechamento é maior do que a mínima. Portanto, temos: Ponto III (abertura) = 150 Ponto I (máxima) = 152 Ponto II (fechamento) = 143 Ponto IV (mínima) = 140 2. O fechamento é o ponto II. Ele é menor do que a máxima e a abertura e maior do que a mínima. Portanto, temos: Fechamento (ponto II) = 143 Abertura (ponto III) = 150 Máxima (ponto I) = 152 Mínima (ponto IV) = 140 3. Fechamento 1. Reflete a opinião dos leigos Máxima 2. Reflete a força máxima dos vendedores Abertura 3. Reflete a força máxima dos compradores Mínima 4. Reflete a opinião dos profissionais 4. A maior delas: a 5. Memória ou Lembrança 6.1. As linhas pontilhadas que representam níveis de suporte são A e B. A linha D é uma resistência. 6.2. As linhas pontilhadas que representam níveis de resistência são B e D. A linha Aé um suporte. 6.3. As linhas cheias que representam nitidamente o rompimento de uma resistência são E e F. 7. A pressão das compras supera a das vendas ( d ). 8. È um nível de preço acima do mercado ( c ). 9. São chamadas de área de congestão ( b ). 10. A teoria mais antiga utilizada na análise técnica moderna é o Candelabro Japonês. 11. Quando eles são ultrapassados ( c ). 12. Na ordem hora-dia-semana-mês, a seqüência correta é a g: (A, C, B e D).
  • 16. 13. A noção de topos e fundos principais e secundários, de uma certa forma, é subjetiva. Eles serão definidos com precisão quando forem classificados de acordo com a sua periodicidade. Por ora, minha intenção era apenas informar que existem topos e fundos mais e menos importantes. No gráfico abaixo, os topos mais importantes (principais) são aqueles cujo ponto de inversão ocorreu após um movimento mais prolongado numa determinada direção e os menos importantes (secundários) são aqueles que inverteram a direção do preço por um curto período de tempo e que na seqüência formam um movimento mais amplo, cuja inversão no extremo cria um topo ou fundo principal. ___________________________________________________________________________ Na aula passada você tomou contato com as noções básicas de barra de preços, topos e fundos, ponto de retorno, suporte, resistência e congestão. Para facilitar seu entendimento antes de entrarmos na Teoria de Dow, ficaram faltando dois conceitos, ziguezagues e tendências, que veremos a seguir. 1. ZIGUEZAGUE O ziguezague é o padrão básico da direção dos preços. Como podem observar no quadro da página anterior, os preços de um ativo negociado nas bolsas, quando se movimentam, geralmente, não o fazem em linha reta, eles serpenteiam. A observação de uma barra, como vimos, permite que você extraia alguns pedaços de informações sobre o equilíbrio das forças entre compradores e vendedores, mas por si só, ela não é suficiente para nos fornecer a direção do mercado.
  • 17. Para que tenhamos uma sinalização da direção de um preço (ou de um mercado) é preciso que ele se movimente até um nível qualquer, formando um extremo (topo ou fundo) e que este movimento seja seguido por dois pontos de retorno, o primeiro na direção oposta e o segundo na direção inicial rompendo (ou penetrando) o extremo do topo ou fundo prévio. O diagrama abaixo ajudará na compreensão do texto: T T F F T T F F T T T T F F F Sinalização de alta Sinalização de baixa Sinalização indefinida T T T T F F T Representação simbólica de um ziguezague ascendente F Representação simbólica de um ziguezague descendente F F Representação simbólica de um ziguezague lateral Para efeito didático, daqui em diante, chamarei de zigue à combinação do movimento inicial com primeiro retorno [( ) ou ( )] e de zague a perna da penetração [( / ) ou ( ). No gráfico abaixo, do
  • 18. Bovespa diário assinalei alguns exemplos de ziguezagues reais ocorridos durante seu desdobramento. Com o objetivo de ir treinando sua visão, observe e vá se acostumando com o fato de que a amplitude dos ziguezagues é variável, alternando entre pequenos, médios e grandes, indistintamente. T T T T T F F F F T F T T T T T T T F T T T T F F F F F F F 5. AS TENDÊNCIAS Vimos no estudo do ziguezague que ele é o padrão básico da direção dos preços, podendo ser ascendente, indefinido e descendente. A permanência de um preço numa determinada direção, durante um período de tempo, nos leva ao conceito de tendência. Assim, temos que: Tendência de Alta é uma sucessão de topos e fundos ascendentes (uma sucessão de ziguezagues para cima). Tendência de Baixa é uma sucessão de topos e fundos descendentes (uma sucessão de ziguezagues para baixo). Tendência Lateral ou em Linha é uma sucessão de topos e fundos horizontalmente irregulares (uma sucessão lateral de ziguezagues irregulares). No diagrama abaixo, os conceitos acima ficarão mais evidentes: F F F F F Tendência de Alta Tendência de Baixa Tendência Indefinida e em Linha Aproveite o gráfico utilizado para exemplificar os ziguezagues e veja quantas tendências de alta, baixa e indefinidas consegue identificar. Examinados estes conceitos básicos, necessários para melhor compreensão do curso, podemos começar a nossa caminhada pela estrada da análise técnica. Apesar das muitas variantes da escola técnica, neste curso inicial nos concentraremos sobre o desenvolvimento de um método operacional construído através da combinação de algumas das suas principais teorias. Acredito, convictamente, que ao seu término estará capacitado a enfrentar o mercado como nunca esteve antes.
  • 19. PRRI IINNCCÍ ÍÍPPI IIOSS EE DEEFFI IINNI IIÇÇÕEESS BÁÁSSI IICCAASS DDAA TEEORRI IIAA DDEE DOW A Teoria de Dow é a espinha dorsal da análise gráfica. Acredita-se que Charles Dow foi o primeiro a fazer um verdadeiro esforço para expressar a tendência geral (ou, mais corretamente, o nível) do mercado de ações em termos de uma média de preços de um grupo selecionado de ações representativas. São os seus princípios e conceitos que nos permitem observar um gráfico de preços e avaliar a situação corrente, bem como, fazer projeções futuras sobre sua evolução. Apesar dos seus princípios e definições terem sido formulados com base no comportamento dos dois índices 2 que ele havia criado, ela pode ser aplicada em qualquer mercado onde os preços se formem livremente (oferta x procura). No curso que ministrei na revista Timing, só abordei dois princípios da Teoria porque eram os que mais tinham a ver com o objetivo do curso, o que poderia se repetir aqui. Entretanto, para criar uma cultura, neste curso veremos mais alguns. Referências básicas 1. Os Índices Descontam Tudo (exceto “Atos de Deus”): porque eles refletem a atividade combinada de milhares de investidores, incluindo aqueles possuidores de melhores previsões e informações sobre tendências e eventos. Os índices, nas suas flutuações do dia-a-dia, descontam tudo que de alguma forma possa afetar a oferta e a procura dos ativos negociados. Mesmo calamidades naturais imprevisíveis, quando ocorrem, são rapidamente avaliadas e, seus possíveis efeitos, descontados. Comentário: O sentido deste princípio é de que as oscilações diárias dos preços já têm embutidas (descontadas) no seu valor os eventos futuros, desconhecidos pela maioria dos participantes do mercado e, que quando ocorre algum evento desconhecido por todos, tais como uma catástrofe natural (um terremoto numa região industrial, por exemplo), num primeiro momento provoca fortes oscilações no mercado, que são logo seguidas de reajuste até ser encontrada uma nova zona de normalidade. 2. As Três Tendências: O “Mercado”, significando o preço das ações em geral, move-se em tendências das quais as mais importantes são as Primárias. Elas são longos movimentos para cima ou para baixo que duram normalmente um ano ou mais e resultam em grandes valorizações ou desvalorizações dos preços. Os movimentos na direção da tendência Primária são, algumas vezes, interrompidos, em intervalos, por oscilações Secundárias na direção oposta ¾ reações ou “correções” quando o movimento Primário foi além de si mesmo (exagerou) e precisa, então, recuperar forças para prosseguir. Finalmente, as tendências Secundárias são compostas pelas tendências Terciárias que refletem a oscilação do dia-a-dia. Diante do exposto no parágrafo anterior podemos dizer que uma Tendência Primária de Alta é formada por uma sucessão de subidas e descidas secundárias, onde cada movimento (perna) de alta ultrapassa o topo do movimento (perna) de alta precedente e cada movimento (perna) de baixa volta a subir (reverte) de um nível mais alto que o fundo do movimento (perna) de baixa precedente. Isto é o que definido, pela Teoria de Dow, como Mercado de Alta. Inversamente, Tendência Primária de Baixa é formada por uma sucessão de subidas e descidas secundárias, onde cada movimento (perna) de baixa ultrapassa o fundo do movimento (perna) de baixa precedente e cada movimento 2 Quando Dow estudou as tendências do mercado criou dois índices Dow-Jones. Um era composto por ações de 20 empresas ferroviárias (empresas dominantes naquela época) denominado Índice Dow-Jones Ferroviário e o outro, representado inicialmente por 12 empresas industriais, aumentado para 20 empresas em 1916 e finalmente para 30 em 1928, denominado Índice Dow-Jones Industrial.
  • 20. (perna) de alta volta a cair (reverte) de um nível mais baixo que o topo do movimento (perna) de alta precedente. Isto é o que definido, pela Teoria de Dow, como Mercado de Baixa. De maneira idêntica podemos afirmar que uma Tendência Secundária de Alta é formada por uma sucessão de subidas e descidas terciárias, onde cada movimento (perna) de alta ultrapassa o topo do movimento (perna) de alta precedente e cada movimento (perna) de baixa volta a subir (reverte) de um nível mais alto que o fundo do movimento (perna) de baixa precedente. Inversamente, Tendência Secundária de Baixa é formada por uma sucessão de subidas e descidas terciárias, onde cada movimento (perna) de baixa ultrapassa o fundo do movimento (perna) de baixa precedente e cada movimento (perna) de alta volta a cair (reverte) de um nível mais baixo que o topo do movimento (perna) de alta precedente. As Tendências Secundárias geralmente duram de três semanas a alguns meses, raramente mais. Costumam retroceder (corrigir) de um terço a dois terços da Tendência Primária precedente. As Tendências Terciárias seguem o mesmo padrão das duas anteriores, mas formadas por flutuações que em si mesmas são pouco significativas. Estes movimentos são de curta duração, em geral menos de seis dias, raramente mais do que três semanas. Com o intuito de facilitar o entendimento da classificação das tendências, segue-se um diagrama. Esclareço, entretanto, que no mundo real, os ziguezagues raramente desdobram-se de maneira tão certinha assim. Muitas vezes, terá que lançar mão de recursos complementares para melhor identificá-las. Alguns desses recursos podem ser: traçar linhas de tendência ou marcar o canal, visualizar o gráfico em linha utilizando apenas os preços de fechamento, subir de periodicidade, o uso de indicadores complementares (médias móveis), etc. Tudo isto será visto mais para frente. Tendência Primária de Baixa Tendência Primária de Alta Tendência Secundária de Alta Tendência Secundária de Baixa Tendência Terciária de Alta Tendência Terciária de Baixa Parece um quadro do Volpi, mas não é. É o uso das cores com objetivo didático. A linha preta contínua é o gráfico de preços computados apenas pelos fechamento. Todo o desdobramento incluso
  • 21. na área azul mais escura até o topo mais alto é o que chamamos de uma tendência primária de alta. Todo desdobramento incluso na área cinza a partir do topo mais alto (à sua direita) é o que chamamos de uma tendência primária de baixa. Reforçando, ambas são formadas por tendências secundárias de alta (área azul claro) e de baixa (área vermelha). Estas, por sua vez, são formadas por tendências terciárias de alta (área verde) e de baixa (área amarela). Com estes esclarecimentos acredito que não fique nenhuma dúvida sobe a classificação das tendências. Mas, se ainda restou alguma, entenda deste modo: As tendências secundárias são subdivisões das Tendências Primárias (um grau abaixo); as Tendências Terciárias são subdivisões das Tendências Secundárias (um grau abaixo). As tendências terciárias são subdivisões da Tendência primária (um grau abaixo da secundária e dois graus abaixo da primária). Finalmente, resta comentar que, algumas vezes as pernas das tendências secundárias e terciárias se confundem, isto é, devido à velocidade do movimento e à sua extensão, podem ser a mesma. Um exemplo pode ser visto na última secundária de baixa da Tendência primária de baixa, onde as setas vermelha e amarela estão superpostas no mesmo movimento. Dica: Quando for classificar a Tendência Primária de um ativo qualquer terá seu trabalho facilitado se utilizar o gráfico de periodicidade mensal. De modo idêntico, o gráfico semanal facilitará na percepção da Tendência Secundária e o diário a da Tendência terciária. Veja a seguir um gráfico mensal do Bovespa onde pode observar sua evolução nos últimos 12 anos. Poderá constatar que em alguns níveis, a seqüência dos topos e fundos ascendentes passam por períodos de difícil identificação, interrompendo o padrão anterior (ficando indefinidos). Aproveitando o exemplo abaixo, marque os topos principais e intermediários e, em seguida, verifique quantas tendências primárias de alta e de baixa consegue identificar:
  • 22. 3. Deve Ser Assumido Que Uma Tendência Continua Em Andamento Até O Momento Que Uma Reversão Tenha Sido Definitivamente Assinalada: Enquanto uma sucessão de topos e fundos ascendentes (Tendência de Alta) ou topos e fundos descendentes (Tendência de Baixa) mantiverem o padrão, deve ser assumido que a Tendência continua em andamento, até o momento em que uma reversão estiver caracterizada. A reversão de uma Tendência de Alta se caracterizará, quando houver uma falha na tentativa de ultrapassagem do topo precedente (ou anterior), seguida de uma penetração do fundo precedente (ou anterior). A reversão de uma Tendência de Baixa ocorrerá, quando houver uma falha na tentativa de ultrapassar o fundo precedente (ou anterior), seguida de penetração do fundo precedente (ou anterior). Assim, temos: Falha na penetração do topo precedente Penetração do fundo precedente: reversão para tendência de baixa Falha na penetração do fundo anterior Penetração do topo precedente: reversão para tendência de alta Falha na Tendência de Alta Falha na Tendência de Baixa Freqüentemente, durante a evolução das tendências, o mercado produz uma falha que não é seguida pela penetração do fundo ou do topo anterior, conforme pode ser visto, entre as setas vermelhas, no diagrama acima. Algumas vezes estes movimentos são rápidos e outras, mais demorados. Para efeito da classificação da tendência em andamento, apesar da falha, não se caracterizou uma reversão. Deste modo, a tendência prévia segue em andamento ( e fica indefinida temporariamente). É como se o mercado tivesse dado uma parada para reagrupar suas forças. Eventualmente, consegue e retoma a tendência prévia; outras, não consegue retomá-la e o mercado acaba revertendo sua direção. Estes momentos, denominados de indefinição, são onde o mercado passa a maior parte do seu tempo. Estatisticamente, dois terços. Ficou faltando: quando expliquei o que eram topos e fundos, como ainda não havia introduzido o conceito de tendência, evitei falar em topos anteriores e fundos anteriores para não complicar. Como notará, ao ler a revista e no andamento do curso, são os termos mais utilizados nas formulações das estratégias operacionais. Por isto, é preciso que fique bem entendido. T F T1 T F1 T1 T F F1 T1 T2 T3 F F1 F2 F3 Figura A Figura B Figura C
  • 23. Assim, Na figura A (tendência de alta): situando-se em “F”, “T” é o topo anterior; situando-se em “T1”, “T” é o topo anterior e “F” o fundo anterior; situando-se em “F1”, “F” é o fundo anterior e “T1” o topo anterior. Na figura B (tendência de baixa): situando-se em “T”, “F” é o fundo anterior; situando-se em “F1”, “T” é o topo anterior e “F” o fundo anterior; situando-se em “T1”, “T” é o topo anterior e “F1” o fundo anterior. Na figura C (tendência indefinida): situando-se em “F”, “T” é o topo anterior; situando-se em “T1”, “T” é o topo anterior e “F” o fundo anterior; situando-se em “F1”, “T1” é o topo anterior e “F” o fundo anterior; situando-se em “T2”, “T1” é o topo anterior e “F1” o fundo anterior; situando-se em “F2”, “T2” é o topo anterior e “F1” o fundo anterior; situando-se em “T3”, “T2” é o topo anterior e “F2” o fundo anterior; situando-se em “F3”, “T3” é o topo anterior e “F2” o fundo anterior; CURIOSIDADE: ARTIGOS DE DAVID HAMILTON
  • 24. Testes de assimilação do conteúdo da aula 2 1. Contorne no gráfico abaixo 4 (quatro) seqüências de: ziguezagues ascendentes, ziguezagues descendentes e ziguezagues lateralmente irregulares. 2. Identifique no gráfico acima, dois níveis de resistência que uma vez penetrados reverteram seu papel e funcionaram como suporte. 3. Numere de acordo com a definição correta: Tendência de Alta ____ 1. É uma sucessão de topos e fundos laterais Tendência de Baixa ____ 2. É uma sucessão de topos e fundos ascendentes Tendência Indefinida ____ 3. É uma sucessão de topos e fundos descendentes 4. Observe o GRÁFICO I da próxima página e responda: De acordo com as definições de tendências, como as classificaria nos seguintes pontos de retorno: T4 _______________ F4 _______________ T5 _______________ F5 _______________ T6 _______________ F6 _______________ T7 _______________ F7 _______________ T8 _______________
  • 25. 5. Sabendo que os gráficos do quadro acima se referem à RCTB41 (recibo de Telebrás) e que o I está numa periodicidade mensal, o II na semanal, o III na diária e o IV na intradia (hora), defina as tendências primária, secundária, terciária e intradia corrente. Primária _____________ Secundária _____________ Terciária _____________ Intradia _____________ 6. Observe o GRÁFICO II do quadro acima e responda: quais seriam os topos e fundos anteriores se estivesse nos seguintes pontos de retorno: T1: ___ e ___ F3: ___ e ___ T4: ___ e ___ F6: ___ e ___ F7: ___ e ___ 7. Observe o GRÀFICO IV e responda: qual a tendência do preço em F3 e T4? F3 _____________ T4 _____________
  • 26. 8. Observe o GRÁFICO II e responda: qual a tendência do preço nos pontos de retorno T6, F6 e T7? T6 _____________ F6 _____________ T7 _____________ 9. Quais são os requisitos mínimos para se detectar uma reversão de tendência? _____________ e _____________________________________________ Palavras cruzadas (mesclada) para fixação de conceitos e definições. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 Horizontais 2. A teoria de análise técnica mais antiga que se tem registro; 8. Meio de transporte; 11. Árvore da família das bignoniáceas que na florada perde as folhas e fica coberta de flores; 13. Informação de mercado; 17. Constante matemática; a 16a letra do alfabeto grego; 19. Nível de preço mais alto atingido por uma sucessão de duas ou mais barras de preço após a ocorrência de um ponto de inversão; 22. América Latina; 23. Haver; 24. Repetição; 27. Local onde os operadores das corretoras se encontram para executar suas ordens de compra e venda; 29. Orelha, em inglês; 30. Primeiro nome do “pai da análise gráfica”; 33. Índice da Bolsa de Valores de São P aulo; 34. Tendência formada por uma sucessão de subidas e descidas Secundárias; 38. Grito, berro; 39. Cantora baiana do movimento tropicália; 41. Jogo de Tabuleiro;42. Sigla do Estado de Sergipe; 43. Forma átona do pronome eu, correspondente a: a mim; 44. Ato ou efeito de limar; 47. Designação dada ao gráfico que é atualizado uma vez por dia; 48. A 21a letra do alfabeto grego; 49. Nome dado ao gráfico cujas barras representam a combinação das barras diárias no decorrer de uma semana; 52. São níveis de preços onde as compras feitas pelos investidores são fortes o suficiente para interromper durante algum tempo e, possivelmente, reverter um processo de queda, gerando um ponto de retorno; 54. Ocorre quando numa sucessão de ziguezagues descendentes ou ascendentes um fundo ou topo anterior não é ultrapassado; 56. O maior Fundo de Pensão brasileiro;57. Sobrenome de um famoso escritor norte-americano autor da obra “O corvo e outras poesias”; 58. Nome da Bolsa Eletrônica de Nova Iorque; 61. Despido, sem roupa; 62. Departamento de Aeronáutica Civil; 64. Mitra do Pontífice; 66. Deus supremo da mitologia grega, filho de Cronus e Réia; 68. Runaround ..... , grande sucesso do cantor Dion na década de 60; 70. 163. O índice mais abrangente da Bolsa de Nova Iorque; 165. Carlos Vargas Rangel; 166. Símbolo do Mercado de Alta; 169. Neste lugar; 172. Eduardo Araújo; 173. Reflete a opinião dos investidores profissionais; 174. Nota musical; 175. Todo local onde ocorre uma inversão na direção prévia; 176. Iniciais do apelido dado a um ex-ministro, senador, escritor, economista, membro da Academia Brasileira de Letras, etc.. Verticais 1. Mulher de físico provocante; 3. Jogo muito praticado nos “Pubs” londrinos; 4. Nome de famosa cantora de Jazz; 5. Empresa telefônica inglesa (iniciais); 6. Sobrenome do presidente da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro; 7. Esfera, globo, redondeza; 8. Tipo de freio automobilístico;9. Pessoa muito importante; 10. É, em inglês; 12. Código alfabético na Bovespa para Paranapanema; 14. Investidor Profissional; 15. Oposto de cozido; 16. Aerofagia; 17. Alimento feito de massa de farinha de trigo ou outros cereais; 18. Eu, em italiano; 19. Sucessão de topos e fundos ascendentes; 21. Código alfabético na Bovespa para Perdigão;25. Reuniu e organizou os artigos de Dow dando forma àquilo que hoje é mundialmente conhecido como “A Teoria de Dow” – Nome; 26. Padrão básico de direção dos preços; 28. Sobrenome do presidente do Federal Reserve;30. Conjunto de condições meteorológicas; 31. Estado Maior das Forças Armadas; 32. Navegar, em inglês; 34. Diz-se quando uma resistência ou suporte é ultrapassada; 35. Nota musical; 36. Dá pé, lugar em que a água é pouco profunda; 37. Associação das Escolas e Professores; 40. Camada gasosa que envolve a terra, atmosfera; 43. Grande extensão de água; 45. Pedra de
  • 27. Universidade de Brasília; 72. Exímio jogador de futebol; 73. Direção;74. Deus grego, filho de Hermes, normalmente representado pela figura de um jovem com aparência metade homem, metade carneiro, sempre tocando flauta; 75. Programa de Integração Social; 76. Diz-se quando o preço (ou o mercado) se encontra numa área de congestão;79. Revólver, em inglês; 80. Feminino de dois; 81. Provedor gratuito da Internet; 82. Código alfabético na Bovespa para Vidraçaria Santa Marina; 83. Abreviação de índice; 84. Chorou, em inglês; 86. Para onde se espera ir depois da morte; 87. Ser de outro planeta; 88. Como veio ao mundo (feminino); 89. Nome do índice da Bolsa de Nova Iorque; 93. Sistema Operacional do Mercado de Ativos; 94. Menor fração do Capital Social de uma S.A.; 95. Foi chefe de gabinete dos governos Geisel e Figueiredo; 96. Código alfabético na Bovespa para Empresa Paulista de Transmissão e Energia; 97. Nós, em inglês; 98. Aparelho utilizado na detecção de objetos em águas profundas utilizando a emissão de pulsos de ultra-sons e a recepção e identificação do eco; 100. Código alfabético na Bovespa para Samitri; 102. Capital da Nicarágua; 106. O “Guga” faz uma média de 15 por partida; 109. Fenômeno acústico que consiste na propagação de ondas sonoras pelo ar; 111. Diz-se das ações de terceira e quarta linhas (pl); 113. Sobrenome do meio de um ex-ditador de Uganda; 114. Empresa de difusão de cotações do mercado concorrente da Broadcast e da Meca; 115. Percorrer com a vista o que está escrito; 118. Principal motivo da criação dos níveis de suporte e resistência nos gráficos; 120. A parte mais dura da madeira; 122. Denominação dada aos gráficos com barras de periodicidade inferior a de um dia, em geral de 5 minutos a uma hora; 124. Tendências formadas por flutuações que em si mesmas são pouco significativas. Seus movimentos são de curta duração, em geral menos de seis dias, raramente mais do que três semanas. 127. Compositor e pianista brasileiro da década de 40, intérprete de Choppin; 128. Qualquer elemento que estabelece ligação, contato, comunicação ou transição entre pessoas ou coisas; 129. Pronome pessoal; 130. Dispor ou encaixar peças ou partes de um objeto de determinada maneira; 133. Grêmio Beneficiente de Oficiais do Exército; 134. Média de preços de um grupo selecionado de ações representativas; 136. Relativo a vetor; 139. General Agreement on Tariffs and Trade (Acordo Geral de Tarifas e Comércio); 140. Apelido dado pelo mercado aos analistas ou investidores com muitos seguidores; 141. Imposto sobre Circulação de Mercadorias; 143. Correio Eletrônico;145.No Brasil, um dos mais valorizados é o da série “Olho de Boi”; 146. Nordeste; 147. Símbolo do Mercado de Baixa, de trás para frente; 148. Registro pictográfico de um dia de atividade do preço de um ativo financeiro;149. Código alfabético na Bovespa para “Empresa Metropolitana de Águas e Energia”; 150. Pacientes, indulgentes; 153. Anno Domini; 155. Unidade; 156. Bainha ou faixa que reveste músculos e vários órgãos do corpo;158. Símbolo químico do Nióbio; 160. Local onde são negociados diariamente diferentes ativos financeiros, utensílio feminino (pl); 161. Seqüência de topos e fundos numa determinada direção, por algum período de tempo; moinho; 46. Nome pelo qual a Bolsa de Valores de São Paulo é conhecida no mercado; 49. A tendência que é formada por uma sucessão de subidas e descidas terciárias; 50. Medida Provisória; 51. Animal artrópode, crustáceo,decápode,macruro,da família dos sergestídeos, de porte diminuto (cerca de 3 cm de comprimento) e corpo muito fino (pl). Ocorre sobretudo na foz do rio Tocantins, principalmente nos meses de julho e agosto; 53. São níveis de preços onde as vendas feitas pelos investidores são fortes o suficiente para interromper durante algum tempo e, possivelmente, reverter um processo de subida, gerando um ponto de retorno; 54. É o nível de preço mais baixo atingido por uma sucessão de duas ou mais barras de preço após a ocorrência de um ponto de inversão; 55. Provérbios; diz-se do andamento lento, vagaroso, pausado, entre o largo e o andante; 57. Ferramenta de escavação; 60. Sobrenome do ator principal de “Zorba, o grego”; 63. Do lado de cá; abaixo de; por menos de; 65. Lista; relação; 67. Energia Nuclear; 69. Grito de dor; 71. Banco de fomento às atividades industriais no Brasil; 74. Torta, em inglês; 77. Último sobrenome do pai da análise gráfica; 78. Porção de metal, muito flexível, de seção circular com diâmetro muito reduzido em relação ao comprimento (pl); 80. Clérigo no segundo grau das ordens maiores, imediatamente inferior ao padre; 82. Proíbe, desaprova; 85. Rod Stewart; 86. Trilha; percurso; rota; 90. Direito; ser merecedor de; 91. Pedido de socorro; 92. Período; 95. Reuniu e organizou os artigos de Dow dando forma àquilo que hoje é mundialmente conhecido como “A Teoria de Dow” – sobrenome; 99. Em análise técnica, o mesmo que penetração;100. Sociedade Anônima; 101. Rede de comunicação mundial; 103. Sabor desagradável; 104. Símbolo químico de gálio; 105. O primeiro negócio do dia; 107. Comunidade Econômica Européia; 109. Incorreção, inexatidão; 110. Símbolo químico do molibdênio; 111. Força máxima dos vendedores num dia de pregão; 112. Maior fabricante de eletro-eletrônicos japonesa; 116. Imagem, representação, forma; 117. Ave pernalta, da família dos cultrirrostros; 121. Mudança de direção; 123. Nome do presidente do Federal Reserve; 125. Sigla da Associação Brasileira das Companhias Abertas; 126. Isto é; 128. Coragem (figurado); 131. Porém, todavia, entretanto; 132. Atrás, sem o ás; 135. Aqui; 137. Pronome pessoal feminino da 3a pessoa; 138. Líder, em inglês; 140. Grêmio Recreativo de Francana; 142. Símbolo químico do cálcio; 143. Lolita, sem a pedra; 145. Mar, em inglês; 148. Bolsa de Mercadorias & Futuros; 149. Capital da Irlanda; 151. Lulu Santos; 152. Abreviação de Sudeste; 154. Reitor, nas universidades inglesas e americanas; 155. Nós, em inglês; 157. Comissão de Valores Mobiliários; 159. O primeiro satélite de Júpiter, descoberto por Galileu; 160. Pedro ..... , personagem humorístico dos programas do Chico Anísio; 162. Instituto de Resseguros do Brasil; 164. Sigla do Estado de Pernambuco; 167. Cidade onde nasceu Abraão; 169. Marcha de automóvel; 170. A parte mais profunda da psique; 171. Universidade Rural.
  • 28.
  • 29. Respostas dos testes de assimilação da aula 2 1. As linhas azuis identificam ziguezagues ascendentes, as vermelhas ziguezagues descendentes es setas cinzas ziguezagues lateralmente irregulares. Note que em alguns ziguezagues laterais podem ser encontrados ziguezagues ascendentes e descendentes que vão fazer parte de um movimento lateral um grau acima. 2.
  • 30. 3. Tendência de Alta ____ 2. É uma sucessão de topos e fundos ascendentes Tendência de Baixa ____ 3. É uma sucessão de topos e fundos descendentes Tendência Indefinida ____ 1. É uma sucessão de topos e fundos laterais 4. T4 ALTA F4 ALTA T5 ALTA F5 INDEFINIDA T6 INDEFINIDA F6 BAIXA T7 BAIXA F7 BAIXA T8 ALTA 5. Primária ALTA Secundária BAIXA Terciária INDEFINIDA Intradia BAIXA 6. T1: T e F F3: T2 e F2 T4: T3 e F3 F6: T6 e F5 F7: T7 e F6 7. F3 BAIXA T4 ALTA 8. T6 ALTA F6 INDEFINIDA
  • 31. T7 ALTA 9. FALHA e PENETRAÇÃO SOLUÇÃO DAS PALAVRAS CRUZADAS B C A N D E L A B R O A V I A O I P E D I C A P I T O P O A L T E R B I S W M Z P R E G A O E A R C H A R L E S I B V S P P R I M A R I A U R R O N G A L D A M A S E M E L I M A G E M E B D I A R I O O F I S E M A N A L S U P O R T E O E M F A L H A E P R E V I P O E E N V N A S D A Q N U D A C T I A R A Z E U S S U E C O U B N C R A Q U E R U M O P A N I P I S I N D E F I N I D O G U N D U A S L I G V S M A P A O I N D O C R I E D I Ç C E U E T N U A D O W J O N E S F S O M A A Ç A O H A E P T E E U S S O N A R S R C O S A M I M A N A G U A A C E S S S O M M I C O S A M I N C M A B L E R F G M E M O R I A N O R I N T R A D I A E T E R C I A R I A P E N P O N T E L H E L A R M A R A O G B O E X I N D I C E Y V E T O R I A L G A T T G U R U I C M E M A I L S E L O N N E O S R U B A R R A E M A E A T O L E R A N T E S A D R U M F A S C I A N I B O L S A S T E N D E N C I A S & P C V R T O U R O A I U E A R F E C H A M E N T O R E P O N T O D E R E T O R N O B F
  • 32. 4. O Princípio da Confirmação - A tendência deve ser confirmada pelo menos por dois índices de composição distintas: Seu significado é que nenhum sinal válido de mudança de tendência pode ser gerado apenas por um índice. Na época em que a teoria de Dow foi desenvolvida, existiam dois índices. O índice das Ferrovias (composto por ações de 20 de empresas Ferroviárias) e o Industrial (composto por ações de 30 indústrias). Assim, se o índice Dow Jones Industrial tivesse rompido um nível de suporte ou de resistência sinalizando o início de uma nova tendência ou a retomada da tendência prévia, a sinalização só seria válida se o índice ferroviário fizesse um movimento idêntico, confirmando um ao outro. Para facilitar seu entendimento, segue-se abaixo um diagrama de uma situação hipotética, partindo da base de uma congestão: R RESISTÊNCIA B R D X Y A SUPORTE A B C C D Suponha que as figuras “X” e “Y” do quadro acima representem o desdobramento de dois índices da mesma família. Admita que antes da congestão começar a se formar eles vinham subindo em tendência de alta, confirmando um ao outro. Assuma que todo o ponto de retorno designado pelas letras R, A, B, etc. é equivalente em tempo, isto é, a virada ocorreu no mesmo dia, ou com uma pequena defasagem. De acordo com o que estabelece o princípio da confirmação, somente após a ultrapassagem do topo “R” pelos índices “X” e “Y” a continuação da tendência de alta em andamento estaria confirmada. No ponto de retorno “B”, o índice “X” não conseguiu superar a resistência proporcionada pelo topo anterior (R). Entretanto, o índice “X” conseguiu suplanta-la, sinalizando continuação da tendência de alta. Se dois investidores estivessem acompanhando apenas cada um deles, o que estivesse acompanhando o índice “X” esperando por um sinal de compra na ultrapassagem do topo “R”, não teria iniciado uma compra, pois ela não ocorreu. Já o que estivesse acompanhando o índice “Y”, em contrapartida, teria iniciado uma compra na ultrapassagem do topo “R”. Observação: No índice “Y”, devido à penetração não confirmada no ponto “B” pelo índice “X” e o registro de uma nova máxima, o ponto “B” passa a ser o topo a ser ultrapassado para confirmação da alta, quando o índice “X” ultrapassar o topo principal. Como deve ter notado, é uma boa técnica acompanhar dois índices da mesma família e esperar que ambos ultrapassem o mesmo obstáculo de modo a filtrar, ou diminuir, a probabilidade de operar em cima de um sinal falso e levar um “violino”, ou cair numa armadilha. No ponto C, os papéis se inverteram. Enquanto o índice “X” rompeu o suporte sinalizando venda, o índice “Y” não confirmou a ruptura e, conseqüentemente, o sinal de venda.
  • 33. Observação: No índice “X”, devido à penetração não confirmada no ponto “C” pelo índice ”Y”, o ponto “C” passa a ser o fundo a ser penetrado para confirmação da baixa quando o índice “Y” penetrar o fundo principal. No ponto D, repete-se o alarme falso novamente. O índice “X” corta a linha de resistência, mas a penetração não foi confirmada, até aquele momento, pelo índice “Y”. Observação: No índice “X”, devido à penetração não confirmada no ponto “D” pelo índice “Y”, o ponto “D” passa a ser o topo a ser ultrapassado para confirmação da alta quando o índice “Y” ultrapassar o topo principal (topo “B”). Finalmente, quando o topo “D” do índice “X” e o topo “B” no índice “Y” foram ultrapassados, ficou confirmada a retomada da tendência de alta, com os índices confirmando um ao outro. Esta técnica pode ser aplicada para confirmações entre ações on e pn da mesma empresa, tipo a Petrobrás on e pn. Aqui no Brasil, no caso dos índices, pode-se comparar o BOVESPA e o IBX que são da mesma família. Apesar de possuírem um grupo de ações em comum com pesos diferentes, o IBX tem umas 50 ações a mais. Veja abaixo, num exemplo real comparando os gráficos do índice Bovespa semanal dolarizado e do IBX semanal dolarizado, algumas não confirmações. Apesar de discretamente, o topo A do Bovespa foi ultrapassado, mas o IBX não confirmou a ruptura. No ponto C, o fundo foi penetrado no Bovespa, mas o IBX não confirmou a penetração até o momento em que escrevo estas linhas. A Teoria de Dow não se encerra aqui. Entretanto, para o desenvolvimento da metodologia operacional que mostrarei ao longo deste curso, isto é tudo o que precisa conhecer sobre a Teoria de Dow para que possa aplicar a metodologia eficientemente. Se quiser ir mais fundo, recomendo a
  • 34. leitura dos seguintes livros: “The Stock Market Barometer” por William Peter Hamilton e “The Dow Theory” por Robert Rhea. Ambos podem ser adquiridos no site da Amazon.com. Dos quatro princípios que abordamos na Teoria de Dow, três deles de alguma forma versam sobre tendências. Dada a sua grande importância dentro da análise técnica, vamos dissecá-las mais um pouco, porque este conceito deve ficar gravado a fogo na sua memória já que, juntamente com os topos e os fundos, desempenharão um papel predominante na formulação das estratégias operacionais. O que está por trás das tendências - o aspecto psicológico Tendências de Alta se iniciam quando os compradores são mais fortes que os vendedores e suas compras empurram os preços para cima. Se os vendedores atuam para empurrar os preços para baixo, os compradores retornam com força, interrompendo o declínio e empurrando os preços para novas altas. Tendências de Baixa ocorrem quando os vendedores são mais fortes e suas vendas empurram o preço para baixo. Quando um alvoroço de compras suspende os preços, os vendedores com suas vendas interrompem a subida e empurram os preços para novas baixas. Quando compradores e vendedores estão equilibrados, os preços permanecem numa Área de Indefinição (congestão – sem tendência definida). E’ como um cabo de guerra com forças equilibradas, vai pra cá vai pra lá e não chega a lugar nenhum. Já uma tendência é como um cabo de guerra onde de um lado estão o Mike Tyson, o Holyfield, o Rocky Marciano, o Muhamed Ali e do outro o Nelson Ned, o Rodolfo, o ET e o Marco Maciel. O grupo mais forte puxa o mais fraco e, de vez em quando, dá uma paradinha para uma cuspidela na mão e volta a puxar. Tendências e Áreas de Indefinição aparecem nitidamente no passado dos gráficos. Professores mostram esses gráficos nos seminários e nos fazem ver como é fácil identificar as tendências. Só que não é bem assim. O passado está feito e é fácil de analisar. O futuro é fluído e incerto. No momento em que você consegue identificar a Tendência, um bom pedaço dela já ficou para traz. O mercado não apita quando uma Tendência deriva para uma Área de Indefinição. No momento em que reconhecer essa mudança terá perdido algum dinheiro tentando operar como se o mercado ainda estivesse em Tendência. As periodicidades conflitantes das tendências A maioria dos investidores ignora o fato de que o mercado está simultaneamente em Tendência e em Área de Indefinição. Olham para uma periodicidade tal como diária ou horária e procuram por operações sobre os gráficos diários. Com sua atenção fixa sobre gráficos diários ou horários, Tendências de outras periodicidades, tais como semanal ou de 15 minutos, passam por ele e destroem seus planos. Uma Tendência pode parecer de alta num gráfico diário e de baixa num gráfico semanal e vice-versa. Os sinais de um mesmo mercado em diferentes periodicidades, freqüentemente se contradizem um ao outro. Qual deles você seguirá? Os sinais conflitantes de diferentes periodicidades de um mesmo mercado são um dos grandes quebra-cabeças da análise do mercado. Quando estiver em dúvida, suba sua análise para uma periodicidade mais longa. Dê um passo atrás e examine o gráfico de uma periodicidade mais longa do que a que está tentando operar. Procure olhar a floresta e, não, as árvores mais próximas. Observe os gráficos mensal, semanal e diário de Petrobrás preferencial da próxima página, todos com a mesma data de fechamento, e defina qual sua tendência na época.
  • 35. Alguém que estivesse apenas observando o gráfico diário, diria que é de baixa. Um outro que estivesse observando o gráfico semanal diria que está indefinida e, finalmente, um terceiro que estivesse observando o gráfico mensal diria que é de alta. Qual delas operar? Se pretender operar utilizando o gráfico diário observe a tendência predominante no semanal e opere o diário priorizando a direção da semanal. Se pretender operar um gráfico de hora, opere priorizando a direção do gráfico diário e assim sucessivamente. Linha de Tendência Embora muitos investidores possam desprezar a importância das linhas de tendência, elas são umas das ferramentas mais importantes da análise técnica. Na metodologia que estamos desenvolvendo, como disse anteriormente, elas são um dos pilares. As pessoas marcam as linhas de tendência de muitos modos diferentes, mas de um modo geral, a chave para plotar as linhas de forma correta é traça-las conectando dois fundos ou dois topos numa seqüência. Portanto, a condição inicial para se traçar uma linha de tendência num gráfico de barras é a existência de no mínimo dois fundos ou dois topos num gráfico de barras qualquer (também vale para o gráfico de velas – Candelabro, mas no gráfico ponto-figura sua concepção é completamente diferente). A linha de tendência pode ser de baixa ou de alta: uma linha de tendência de alta é representada graficamente por uma linha reta conectando as correções (os fundos) numa tendência de alta. A linha de tendência de baixa é o inverso; conecta as correções (os topos) numa tendência de baixa. São usadas para identificar a direção das tendências. Quando dois topos ou dois fundos estão horizontalmente nivelados, também é possível conecta-los com linhas horizontais, mas, ao invés de linha de tendência, a linha é denominada respectivamente de linha de resistência ou linha de suporte. O diagrama da próxima página facilitará a compreensão do texto.
  • 36. LTA T T1 F F1 T2 F2 F T T1 F1 T2 F2 LR LTB T T1 F F1 F2 LS LINHA DE TENDÊNCIA DEALTA LINHA DE TENDÊNCIA DEBAIXA LINHA DE RESISTÊNCIA/SUPORTE Reforçando, para que se possa traçar uma linha de tendência de alta, será necessário a existência de, pelo menos, dois fundos (F e F1) intercalando um topo (T1) e que o segundo fundo (F1) esteja num nível mais alto do que o primeiro (F). A linha de tendência de baixa é o inverso. Você precisa ter dois topos (T e T1) intercalando um fundo (F) e o segundo topo (T1) tem que estar num nível inferior ao primeiro (T). A confirmação da validade dessas linhas ocorre quando o terceiro toque se confirmar (F2 E T2 respectivamente), isto é, respeitar essa linha e reverter seu movimento na direção oposta. A projeção dessas linhas para frente nos ajudará a antecipar futuros pontos de compra e venda. Além do diagrama acima, encontrará nos gráficos analisados na revista uma série de exemplos reais de linhas de tendência em andamento. Entre no site da Apligraf no SmartrackWEB e selecione uns gráficos, conforme as instruções fornecidas na aula 2. Depois, clique sobre o gráfico selecionado e vá para a página de trabalho. Lá poderá converter o gráfico de 15 minutos em diário e vice-versa. Dê um zoom histórico (clicando em ZH) e comece a traçar suas próprias linhas. Trabalhe nas duas periodicidades. Diminua seu campo de trabalho clicando em Z-, enfim, risque a vontade. Só com treinamento alcançará o grau de “olho de águia”. Brincadeira à parte, treine bastante a colocação das linhas de tendência. Como já disse, será um elemento essencial na definição das estratégias. Ângulo de Inclinação É o aspecto mais importante da linha de tendência ¾ se estiver inclinada para cima, mostra que os compradores são a força dominante nesse momento e procurará operar do lado mais forte; se estiver inclinada para baixo, mostra que os vendedores são a força dominante e operará com eles. Assim, se estivermos acompanhando, por exemplo, uma linha de tendência de alta, toda vez que os preços retrocederem para essa linha, poderemos tentar uma compra, evidentemente com um estope de entrada (estope de entrada ou inicial é o nível definido simultaneamente com o ponto de compra para, se a compra que tiver feito não evoluir favoravelmente, limitar sua perda) um pouco abaixo da linha. Para uma linha de tendência de baixa o raciocínio é o inverso. Veja nos desenhos abaixo alguns exemplos representativos da inclinação das linhas de tendências de alta e de baixa. a=30o a=30o a=60o a=45o a=60o a=45o
  • 37. Linha de retorno É uma linha traçada paralelamente à linha de tendência original, que liga os extremos opostos. Isto é, se tivermos uma linha de tendência de alta (traçada pela conexão dos fundos), a paralela estará conectando os topos e os preços ficarão contidos dentro dessas paralelas, criando um corredor denominado canal de alta. Se estivermos diante de uma tendência de baixa (traçada pela conexão dos topos), a linha de retorno paralela estará conectando os fundos, formando um corredor conhecido por canal de baixa. Exemplos reais nos gráficos da revista. LINHA DE RETORNO LINHA DE TENDÊNCIA DE BAIXA LINHA DE TENDÊNCIA DE ALTA LINHA DE RETORNO CANAL DE ALTA CANAL DE BAIXA Nem sempre, porém, será possível traçar um canal. Alguns movimentos na direção oposta da linha de tendência têm amplitudes irregulares, dificultando a definição de uma linha de retorno paralela. Porém, sempre que possível, não se esqueça de marcá-la, pois será grande de auxílio nas projeções dos próximos níveis de suporte e resistência do movimento, possibilitando operações de compra e venda nos seus limites, na medida em que o canal for se desenvolvendo. De vez em quando, também encontrará um canal menor contido dentro do canal principal. Na revista Timing, encontrará outros exemplos reais. Observe, no gráfico acima, como o corte da linha de tendência de alta do canal de alta interno, resultou numa queda até o suporte proporcionado pelo canal de alta principal.
  • 38. Importância da linha de tendência Avalia-se a importância de uma linha de tendência através da análise de cinco fatores: sua periodicidade, seu comprimento, o número de vezes em que foi tocada pelos preços, sua inclinação e seu volume. · Quanto mais longa a periodicidade, mais significativa: uma linha de tendência num gráfico semanal revela uma tendência mais importante do que uma linha de tendência diária. Uma mensal, mais do que uma semanal; uma diária mais do que uma horária, e assim por diante. Se estivesse analisando apenas o gráfico diário, poderia pensar que a linha de tendência de baixa (LTB1) fosse a resistência principal rumo ao teste do topo de 4,17. Entretanto, subindo da periodicidade diária para a semanal, perceberá que a linha de tendência principal, aquela que tem que ser realmente rompida, rumo novas máximas é a LTB. · Quanto mais longa for (em tempo), mais válida: uma linha de tendência de curta duração reflete o comportamento da massa durante um curto período de tempo. Uma, de prazo mais longo, reflete o comportamento da massa durante um longo período de tempo. A linha de tendência de alta, plotada no gráfico de Embraer on, continua válida desde junho de 99. Observe quantas oportunidades de compra, com estopes iniciais curtíssimos, foram proporcionadas nas vezes em que o preço retornou próximo à linha, a partir do primeiro toque assinalado pela mancha amarela.
  • 39. · Quanto maior o número de contatos (toques) entre os preços e a linha de tendência, mais válida: maior o número de vezes que o preço tocar na linha e, daí, reverter, mais confiável ela se torna, mostrando com isso que a força dominante tem o mercado sobre controle. O exemplo de Embraer também serve para esta consideração. · O ângulo de inclinação reflete a intensidade emocional do grupo dominante no mercado: uma linha muito inclinada mostra que o grupo dominante está se movendo rapidamente. Uma linha pouco inclinada mostra que o grupo dominante está se movendo lentamente. No gráfico ao lado (Bovespa diário), a linha azul mais estreita mostra um período em que o grupo dominante está se movendo lentamente, provavelmente num processo de acumulação conforme sugere o OBV. Posteriormente, o gráfico mostra um período em que a linha de tendência aumenta substancialmente sua inclinação, provavelmente no momento em que o público em geral entra na compra. · Volume: se o volume aumenta quando os preços se movimentam na direção da linha de tendência, ele confirma essa linha. Se o volume diminui quando os preços, corrigindo, voltam a essa linha, também confirma essa linha. Se o volume se expande quando os preços voltam a essa linha, é um sinal de advertência de uma possível penetração. Se o volume se retrai quando os preços se afastam da linha de tendência, é uma advertência de que a linha está em perigo. FIG. 1 FIG. 2 BARRAS DO VOLUME BARRAS DO VOLUME
  • 40. Na figura 1 do diagrama da página anterior, você pode perceber o comportamento do volume ideal durante o desenvolvimento de uma tendência de alta. Na figura 2, as linhas pontilhadas rosas indicam qual deveria ter sido a evolução correta do volume de acordo com a tendência de alta em andamento. Entretanto, em vez de subir durante a perna de alta, o volume foi secando e voltou a subir durante a formação da perna de queda, advertindo sobre a possibilidade de algo errado com a tendência. Verifique neste gráfico semanal de Vale pna, o comportamento do volume durante a tendência de alta. Note, quando os preços se afastam da linha de tendência como o volume cresce e quando se aproxima decresce, tal como seria de esperar numa tendência de alta. Observação: embora ainda não tenhamos visto o assunto volume, assinalei com uma seta vermelha uma divergência baixista. Ainda que o padrão do volume esteja de acordo com o esperado numa tendência de alta, cada novo topo é atingido com menos volume, indicando menor disposição de compra aos preços cada vez mais altos. Ficou Faltando: Embora tivesse considerado que tudo o que precisava saber sobre a Teoria de Dow já tinha sido apresentado, me dei conta, ao preparar os exercícios, que esqueci de um princípio muito importante, que afirma o seguinte: Para efeito de avaliação das condições do mercado são usados apenas Preços de Fechamentos. A Teoria de Dow não presta atenção à qualquer máxima ou mínima que possa ter sido registrada durante o dia e antes do mercado fechar, considerando apenas os preços de fechamento.
  • 41. Com freqüência, ao tentar definir uma tendência, o posicionamento das barras deixava o cenário confuso. Não conseguia identificar claramente a seqüência dos topos e fundos e ficava inseguro ao classifica-la. Assim foi durante muito tempo. Um dia, refletindo sobre os princípios da Teoria de Dow, acabei percebendo que se o fechamento é que importa para avaliar as condições do mercado (no que se inclui as tendências), porque não tentar visualiza-las unindo somente os pontos de fechamento. Nunca mais tive qualquer dúvida para classificar uma tendência, além do que, consegui padroniza-las. Assim, quando determino a evolução das tendências não preciso contemporizar. Tenho uma regra rígida que mostrarei a seguir: A metade esquerda do quadro acima mostra, de cima para baixo, os gráficos mensal, semanal e diário do Bovespa. Na metade à direita, os mesmos gráficos, mas conectando apenas os preços de fechamento. Vamos pegar para exemplo, a região assinalada pela seta vermelha separada por uma linha vertical verde. Se estivesse observando o gráfico de barras, provavelmente diria que a tendência primária do mercado era de alta, pois aparentemente o gráfico evoluía mantendo uma sucessão de topos e fundos ascendentes. Entretanto, observando o gráfico que une apenas os fechamentos, percebe-se que a tendência já estava indefinida, visto que o fundo imediatamente anterior já havia sido penetrado. Este foi um exemplo que escolhi às pressas, pois daqui a pouco estarei enviando o curso para ser disponibilizado no site. Mas, se tiver que verificar as tendências de muitos gráficos continuamente, perceberá as vantagens de classifica-las desta forma. Mudando de assunto, também me esqueci de comentar que, quando um canal é penetrado para cima ou para baixo, costuma-se dobra-lo para obter novas projeções de suporte e resistência.
  • 42. Testes de assimilação do conteúdo da aula 3 1. Utilizando apenas o conceito do Princípio da Confirmação, responda: você venderia Vale 5 quando o fundo “X” foi penetrado? Sim ___ Não ___ Por que? ______________________________________________________________________ 2. A condição inicial para se traçar uma linha de tendência: a) A existência de dois fundos; b) A existência de dois topos intercalando um fundo e o segundo topo tem que estar num nível inferior ao primeiro. c) A existência de um topo e um fundo; d) A existência de dois topos intercalados por um fundo; e) A existência de dois topos; f) A existência de dois fundos intercalados por um topo; g) A existência de, pelo menos, dois fundos intercalando um topo e que o segundo fundo esteja num nível mais alto do que o primeiro. 3. Marque com falso ou verdadeiro os conceitos abaixo: ( ) Tendências de alta se iniciam quando os compradores estão mais fortes que os vendedores ( ) Tendências de baixa se iniciam quando os compradores e os vendedores estão equilibrados. ( ) Tendências de baixa se iniciam quando os compradores estão mais fortes que os vendedores ( ) Tendências se iniciam quando ocorre um desequilíbrio entre as forças do mercado. ( ) Tendências de alta se iniciam quando os vendedores estão mais fracos que os compradores. ( ) Tendências de baixa se iniciam quando os vendedores estão mais fortes que os compradores 4. Utilizando a área quadriculada abaixo, marque sobre as linhas correspondentes aos dias, os pontos de fechamento das duas séries de dados abaixo, correspondente a dois índices da mesma
  • 43. família (mas com composições distintas) e responda em que níveis ocorreram penetrações confirmadas e não confirmadas de topos e fundos principais. 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 09 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9101112131415161718192021222324 Gráfico 1* Gráfico 2* Dia 1 = 10 Dia 11 = 13 Dia 1 = 12 Dia 11 = 15 Dia 2 = 12 Dia 12 = 18 Dia 2 = 10 Dia 12 = 16 Dia 3 = 11 Dia 13 = 12 Dia 3 = 15 Dia 13 = 13 Dia 4 = 17 Dia 14 = 14 Dia 4 = 13 Dia 14 = 10 Dia 5 = 14 Dia 15 = 16 Dia 5 = 16 Dia 15 = 13 Dia 6 = 15 Dia 16 = 13 Dia 6 = 12 Dia 16 = 12 Dia 7 = 12 Dia 17 = 11 Dia 7 = 17 Dia 17 = 18 Dia 8 = 13 Dia 18 = 19 Dia 8 = 11 Dia 18 = 19 Dia 9 = 10 Dia 9 = 13 *Os primeiros três dias de cada gráfico já estão plotados. 5.Imagine que um ativo qualquer esteja evoluindo dentro de um canal de alta e um outro dentro de um canal de baixa. Baseado no que leu sobre linhas de tendência e de retorno, assinale nos diagramas abaixo onde deveriam ser iniciadas operações de compra e de venda, bem como, onde deveriam ser colocados os estopes de entrada (ou de proteção inicial). 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
  • 44. Para efeito de resposta, gostaria que ela fosse dada da seguinte maneira: se achar que o ponto 6 é um ponto de compra a resposta deveria vir acompanhada de C6A ou C6V; se achar que é um ponto de venda deverá ser V6A ou V6B. O objetivo é saber se compraria/venderia na aproximação ou no retorno. 6. Utilizando lápis e régua, tente plotar 30 linhas de tendência, valendo de alta e de baixa. 7. Relacione o título com o conceito: ( a ) Linha de retorno ( ) ocorre no terceiro toque ( b ) Linha de tendência ( ) precisa de dois topos e um fundo intercalado ( c ) Confirmação de uma linha de tendência ( ) mostra que os vendedores estão no comando ( d ) Linha de Tendência inclinada para cima ( ) serve como confirmador da direção da tendência ( e ) Linha de tendência ( ) reflete a intensidade emocional do grupo dominante ( f ) Volume ( ) mostra que os compradores estão no comando ( g ) Linha de tendência ( ) precisa de dois fundos e um topo intercalado ( h ) Linha de Tendência inclinada para baixo ( ) paralela que une os extremos opostos ( i ) Inclinação da linha de tendência ( ) pode ser de alta ou de baixa
  • 45.
  • 46. Respostas dos testes de assimilação da aula 3 1. Não. O IBX não confirmou a penetração. 2. B e G. 3. (V) Tendências de alta se iniciam quando os compradores estão mais fortes que os vendedores (F) Tendências de baixa se iniciam quando os compradores e os vendedores estão equilibrados. (F) Tendências de baixa se iniciam quando os compradores estão mais fortes que os vendedores (V) Tendências se iniciam quando ocorre um desequilíbrio entre as forças do mercado. (V) Tendências de alta se iniciam quando os vendedores estão mais fracos que os compradores. (V) Tendências de baixa se iniciam quando os vendedores estão mais fortes que os compradores 4. Utilizando a área quadriculada abaixo, marque sobre as linhas correspondentes aos dias, os pontos de fechamento das duas séries de dados abaixo, correspondente a dois índices da mesma família (mas com composições distintas) e responda em que níveis ocorreram penetrações confirmadas e não confirmadas de topos e fundos principais. 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 09 A B C D A B C D 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9101112131415161718192021222324 No dia 12, o topo A do gráfico 1 foi ultrapassado mas não houve confirmação no gráfico 2; no dia 14, o ponto B do gráfico 2 foi penetrado mas não houve confirmação no gráfico 1; no dia 18, após o topo A do gráfico 2 ter sido ultrapassado no dia 17, o topo C do gráfico 1 foi ultrapassado confirmando a penetração.
  • 47. 5. CANAL DE ALTA: Compras: C2V - C4A - C6V - C8A Vendas: V1V – V3A – V7A CANAL DE BAIXA: Compras: C1V – C3A – C7A Vendas: V2V – V4A – V6V – V8A 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 6. Utilizando lápis e régua, tente plotar 30 linhas de tendência, valendo de alta e de baixa. 8
  • 48. 7. Relacione o título com o conceito: ( a ) Linha de retorno ( c ) ocorre no terceiro toque ( b ) Linha de tendência ( e ) precisa de dois topos e um fundo intercalado ( c ) Confirmação de uma linha de tendência ( c ) mostra que os vendedores estão no comando ( d ) Linha de Tendência inclinada para cima ( f ) serve como confirmador da direção da tendência ( e ) Linha de tendência ( i ) reflete a intensidade emocional do grupo dominante ( f ) Volume ( d ) mostra que os compradores estão no comando ( g ) Linha de tendência ( g ) precisa de dois fundos e um topo intercalado ( h ) Linha de Tendência inclinada para baixo ( a ) paralela que une os extremos opostos ( i ) Inclinação da linha de tendência ( b ) pode ser de alta ou de baixa Observação: as conexões para “Linha de tendência” não precisam estar necessariamente na ordem acima, mas “b”, “e” e “g” devem estar conectados aos três conceitos acima.
  • 49. PAADDRRÕEESS DDOSS GRRÁÁFFI IICCOSS DDEE BAARRRRAASS Como vimos, a Teoria formulada por Charles Dow visava criar um instrumento para avaliar a direção do mercado. Preocupava-se apenas com os índices, que naquela época não podiam ser operados - a não ser que se construísse uma carteira que reproduzisse fielmente sua composição. Na medida em que os investidores foram tomando contato com a Teoria de Dow, alguns mais interessados e estudiosos, perceberam que embora a maioria das ações individuais que formavam o índice subisse quando ele subia e vice-versa, sua evolução muitas vezes tinha um traçado bastante diferente. Empiricamente, foram descobrindo que muitas vezes durante uma tendência de alta ou de baixa, esta evolução se fazia de acordo com determinados padrões que de tempos em tempos se repetiam. Do mesmo modo, identificaram que quase todas as mudanças de direção passavam por um processo semelhante, que também se repetiam de tempos em tempos, formando padrões diferentes daqueles quando o índice se movimentava em tendência. Consultei vários autores, mas não consegui encontrar um nome que seja considerado como aquele que classificou os padrões gráficos. Na obra de Hamilton, encontrei uma referência aos topos e fundos duplos, onde comenta que os achava de pouca ou nenhuma importância na projeção dos preços. De qualquer modo isto é irrelevante. O importante é conhecer os padrões que ao longo do tempo se consolidaram como referências de continuação da tendência em andamento ou de mudanças na sua direção. Estes padrões ou formações gráficas que surgem em determinados momentos, através dos quais, baseados na sua freqüência de sua ocorrência no passado e do que aconteceu com o mercado em seguida, podem nos ajudar, por analogia, a decidir quando é mais provável que uma Tendência prossiga ou reverta. Para efeito da metodologia que estamos desenvolvendo, não são tão importantes, podendo-se até prescindir deles. Mas é sempre bom conhece-los, pois poderá encontrar novos caminhos e um curso de análise técnica não ficaria completo sem o seu conhecimento. PADRÕES DE CONTINUAÇÃO Como diz o próprio nome são padrões que se formam durante a movimentação de uma tendência. De tempos em tempos, quando em tendência, o preço de um ativo qualquer dá uma parada para retomada de fôlego e depois continuar se movimentando na direção em que vinha se movendo. Essas interrupções momentâneas assumem diferentes formas, no geral denominadas de áreas de congestão. As principais são os triângulos, retângulos, cunhas, bandeiras e flâmulas, sendo que apenas os dois últimos aparecem apenas como padrões de continuação. Os demais, também podem aparecer como padrões de reversão. 1. Triângulos: são áreas de congestão cujos limites superior e inferior convergem para a direita. Para poder traçar um triângulo precisa-se de, pelo menos, quatro pontos de retorno: dois de fundo e dois de topo. Um triângulo pequeno, cuja altura corresponda a 10 ou 15% do movimento precedente, provavelmente será um triângulo de continuação. Na maioria das tendência de alta e de baixa se encontram muitos destes triângulos. Grandes triângulos, cuja altura correspondem a um terço ou mais do movimento precedente, provavelmente funcionarão como padrão de reversão. Dependendo do seu ângulo, o triângulo pode ser classificado em três tipos: simétrico, ascendente e descendente. 1.1. Triângulo Simétrico: é aquele cujos limites superior e inferior convergem para a direita num mesmo ângulo de inclinação. Normalmente reflete um equilíbrio de forças entre compradores e vendedores e sua resolução usualmente é de continuação. Durante sua formação, os preços vão caminhando para a direita através de flutuações cada vez mais estreitas, na direção do vértice, com sensível redução do volume, até que sem nenhum aviso, rompe o
  • 50. triângulo com grande impulso com notável aumento do volume. Raramente, durante a formação de um triângulo, se obtém qualquer indício da direção em que será perfurado, até que finalmente o seja. Algumas vezes, pode-se ter uma boa idéia observando-se o que está acontecendo nos gráficos de outras ações, mas freqüentemente, só lhe resta operar até que se defina. Tudo, neste padrão, indica vacilação ou dúvida. comprimento bas e vértice volume Existem dois métodos mais populares para se projetar o objetivo mínimo da evolução do preço após a penetração do triângulo: a) transferir a medida da amplitude da base para o local onde se deu o corte (setas vermelhas); b) Traçar uma paralela do lado oposto da perfuração tomando como referência o ponto mais lato da base (linha pontilhada). Observação: as melhores perfurações ocorrem entre a metade e ¾ do comprimento do triângulo. Observação 2: numa penetração para baixo é o inverso. Intrigante! Quando fui procurar exemplos de triângulos para ilustrar o tema com gráficos reais, tive que procurar um bocado. Por onde andei, esbarrei com retângulos, mas encontrei poucos triângulos. Veja abaixo, dois triângulos simétricos que funcionaram como padrão de continuação. Observe o comportamento do volume durante a formação do triângulo e o súbito aumento na penetração.
  • 51. No exemplo ao lado, observando o gráfico diário do Bovespa podemos ver um triângulo simétrico que funcionou como padrão de continuação da tendência prévia e outro, logo a seguir, que serviu como padrão de reversão. 1.2. Triângulos Ascendente e Descendente: são aqueles em que um dos limites é praticamente uma linha horizontal e, o outro, uma linha inclinada. Em muitos aspectos, de fato na maioria, são muito semelhantes ao Simétrico, mas com pequenas e generosas diferenças, pois informam antecipadamente suas intenções. Daí seus nomes, pela suposição de que num triângulo ascendente os preços romperão para cima e, num descendente, para baixo. Raramente ocorre uma falha neste padrão. Se a linha de topo for horizontal e alinha de fundo inclinar-se para cima ao encontro da horizontal, estamos diante de um Triângulo Ascendente. Se a linha de fundo for horizontal e a do topo, inclinada para baixo ao encontro da horizontal, estamos diante de um Triângulo Descendente. Estas formações são lógicas e fáceis de explicar. O Triângulo Ascendente, por exemplo, mostra de forma simples o que acontece quando uma procura crescente por uma determinada ação encontra uma grande oferta para ser vendida a um preço fixo. Se a procura continuar, a oferta será totalmente absorvida por novos compradores, que acham que os preços atingirão níveis mais altos. Este tipo de atividade do mercado evidencia um plano de distribuição elaborado por possuidores de grandes lotes, que desejam liquidar sua posição a um preço
  • 52. pré-determinado. O Triângulo Descendente deve-se a condições de mercado inversas àquelas responsáveis pelo triângulo ascendente. Suas implicações são igualmente fortes e, suas falhas, igualmente raras. Tal e qual no triângulo simétrico, as boas perfurações ocorrem entre a metade e ¾ do comprimento. O comportamento do volume é muito parecido com o do triângulo simétrico, diminuindo na medida em que os preços vão se aproximando do vértice. Nas formações ascendentes, o volume tende a aumentar ligeiramente durante as subidas dentro do padrão e a diminuir nas quedas dentro do padrão; nas formações descendentes, o oposto é verdade, porém, algumas vezes não tão evidente. Estas flutuações menores dentro do padrão, entretanto, não afetam a característica global da diminuição do volume, até que o ponto da perfuração seja atingido. De modo similar aos triângulos simétricos, as perfurações para cima num triângulo ascendente, também exigem um grande aumento do volume, caso contrário, devem ser vistas como suspeitas. Perfurações para baixo nos triângulos descendentes não necessitam de grande volume. Uma observação que vale para todos os tipos de triângulos é que normalmente, logo após o rompimento da linha, ocorre uma volta rápida em sua direção, seguida de aceleração na direção do corte. Outro aspecto importante é o tempo de resolução dos triângulos. Os três tipos, geralmente se definem num prazo que varia de três semanas a três meses, podendo, entretanto, durar um pouco mais. Seguem-se alguns exemplos reais de triângulos ascendentes como padrão de continuação e de reversão, um triângulo descendente como padrão de reversão e outro triângulo simétrico de continuação. Note, em todos os exemplos, que as projeções de medida após os cortes das linhas dos diferentes triângulos foram muito além do projetado. Nos padrões de continuação, tenho observado que, na maioria das vezes, os triângulos ficam sendo a metade do caminho a ser percorrido. O diagrama da próxima página ajudará a esclarecer o que estou querendo dizer:
  • 53. Pelos métodos de projeção convencionais, os objetivos mínimos, após o corte da linha do Triângulo seriam: a) a continuação do movimento até a linha pontilhada; b) a medida da altura da base adicionada no ponto de corte. Baseado na observação empírica de que funcionam como metade do caminho, meça a altura do movimento precedente à formação do triângulo e transfira esta medida a partir do último ponto de retorno anterior ao corte do triângulo. Como operar as penetrações de um Triângulo: estratégias De um ponto de vista tradicional, que é o que nos importa neste momento (mais adiante, daremos um tratamento diferente), existem dois níveis operacionais: a) Comprar/vender na penetração do corte. Neste caso, o estope inicial ou de proteção deve ser colocado um pouco abaixo da linha oposta; b) Esperar o movimento de volta à linha, após sua penetração e comprar/vender na ultrapassagem do topo/fundo anterior. Neste caso, o estope deve ser colocado um pouco abaixo/acima do ponto de retorno do movimento de retomada da penetração original. Apesar desta volta não ocorrer 100% das vezes em que uma linha é penetrada, ocorre na maioria das vezes. Acho esta operação mais segura, mas nem sempre poderá ser feita. PC ESTOPE INICIAL ESTOPE INICIAL PV PC ESTOPE INICIAL ESTOPE INICIAL PV ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS - MÉTODO A PC ESTOPE INICIAL ESTOPE INICIAL PV PC ESTOPE INICIAL ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS - MÉTODO B ESTOPE INICIAL PV