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CIDADES-­‐BRICS	
  COMPETITIVAS	
  
Uma	
  leitura	
  da	
  competitividade	
  das	
  principais	
  cidades-­‐BRICS	
  
através	
  da	
  rede	
  de	
  investimentos	
  estrangeiros	
  diretos	
  

Carolina	
  Vilela	
  Figueiredo	
  
	
  

M.Sc.	
  Urban	
  Management	
  &	
  Development	
  -­‐	
  Erasmus	
  University	
  of	
  Rotterdam	
  
E-­‐mail:	
  carolina?igueiredo3@gmail.com	
  

1
Discussão	
  
•  Importância das cidades no cenário global atual
•  Fluxos, funções e redes
•  Competitividade urbana e fatores locacionais
•  Cidades BRICS - posição nos fluxos de IED e ranking
de competitividade
•  Recomendações para impulsionar a
competitividade e atração de investimentos

2
 
Cidades	
  
•  	
  
Hoje, há cerca de 4.500 cidades no mundo com mais 100.000
habitantes. Mais de 50% da população mundial vive hoje em
cidades.

•  Até 2050, 600 cidades serão responsáveis por 2/3 do crescimento
econômico global e abrigarão 25% da população mundial.
•  420 destas cidades são emergentes. Na China, são 225
metrópoles e no Brasil, 10 cidades.
•  Até 2025, haverá um acréscimo de 1,8 bilhão de consumidores no
mundo, dos quais 1 bilhão em cidades emergentes.
McKinsey,	
  2011	
  

3
 
	
  

Cidades	
  

•  Deslocamento do eixo da influência econômica do Norte para o
Sul, do Oeste para o Leste.
•  O futuro da economia global depende do que acontece nas
cidades – particularmente dos países emergentes.

4	

McKinsey,	
  2011	
  
5
 
	
  

Cidades	
  -­‐	
  BRICS	
  
•  43% População
•  21% PIB mundial
•  Posições de liderança na
interseção de comércio
internacional e fluxos de
investimentos.
•  Mega-eventos (cidade –
espetáculo – city marketing)
•  Territórios de dimensões
continentais

6
Projeção	
  do	
  crescimento	
  do	
  PIB	
  das	
  principais	
  cidades-­‐
BRICS	
  (2005	
  –	
  2020)	
  

7	

www.citymayors.com
Cidades	
  -­‐	
  BRICS	
  
•  Alto fardo social não acompanha
fluxos de investimentos e
crescimento econômico
•  Fragmentação socioecoespacial e
polarização
•  Padrão de urbanização periférico e
excludente
•  Desafios urbanos: mobilidade,
geração de empregos, rápido
crescimento populacional,
construção de moradias…como
financiar tudo isso?

8
GLOBALIZAÇÃO

REDE DE CIDADES

Nova geografia de
centralidade
Fluxos
Funções
Competitividade
Centralidades
Hierarquias

9
•  Para entendermos as cidades, não podemos vê-las
apenas como lugares no espaço, mas como sistemas de
rede e fluxos (BATTY, 2013).
•  Após a globalização, os fluxos tornaram-se mais densos,
variados e multidirecionados (CORRÊA, 1997).

10
As cidades têm
se desacoplado
de sua
geografia local
para se situarem
em um sistema
de redes e
fluxos.

Espaço
de fluxos
globais

Quanto mais
funções de
comando uma
cidade possui,
maior sua
conectividade,
mais fluxos e
maior
competitividade

Castells 1996

“Sistema
Global de
Cidades”
(FRIEDMANN 1986)

A posição das
cidades no
sistema de redes
indica sua força
de conexão,
centralidade,
comando e
poder

“Ilhas de
prosperidade”
&
“corredores da
pobreza”
Araujo 2000

“Cidades
chaves” e
“globais”
&
“Centros de
concentração
do comando”
Sassen 2001

11
•  O mundo encontra-se organizado em subespaços articulados dentro de
uma lógica global.
•  Hoje uma cidade pode não apenas manter intercâmbio com sua vizinha
imediata, mas com outras distantes e fora de seu país.
•  O espaço globalizado apresenta "zonas luminosas" , “zonas opacas”,
"zonas densas”, “espaços do mandar e do fazer”, regiões de perdas e
ganhos.
•  O espaço é o teatro de fluxos com diferentes níveis, intensidades e
orientações.
•  O espaço global é formado por redes desiguais emaranhadas em
diferentes escalas.

	

(Milton	
  Santos	
  ,	
  1988;	
  1994)	
  

12
•  Tendência de emergência de “vetores urbanos geopolíticos”,
interligados não apenas por meio de fluxos econômicos, mas
também através de suas relações geopolíticas.
Xangai

Hong
Kong

Brasília

Pequim

Rio de
Janeiro

Viena

Chicago

Nova
Iorque

São
Paulo

Washing
ton

Nairobi

13	

Genebra
Saskia	
  Sassen,	
  
2012	
  
Competitividade	
  e	
  fatores	
  
locacionais	
  
•  A competitividade urbana ou regional corresponde ao sucesso
em que lugares – cidades ou regiões – competem entre si
sobre divisas de exportações ou em atração de capital e mão
de obra (KIETSON et al., 2004).
•  Tentativa de se estimar a força econômica relativa de uma
cidade e seu potencial comparado a outras cidades na rede.

•  Lugares (países, regiões ou cidades) não competem entre si,
mas empresas. Lugares não vão à falência, empresas, sim.
(KRUGMAN, 1994,96).	
  

14
Competitividade	
  e	
  fatores	
  
locacionais	
  
•  A competitividade urbana está intimamente relacionada ao
fluxos entre cidades ao invés dos fixos e das formas (ambiente
construído) que nelas se encontram (CASTELLS, 1996; DERUDDER et al. 2003; WALL
2009).
•  Palavras de ordem do presente são “fluidez” e
“competitividade”, exigindo a diminuição de fronteiras à
circulação do capital (SANTOS, 1994).
•  Competitividade urbana é um “fenômeno em rede”, já que
nehuma cidade se desenvolve isoladamente”(BEAVERSTOCK et al.,2002;
STORPER, 1997).
15
Competitividade	
  e	
  fatores	
  
locacionais	
  
•  Fatores de localização são indicadores que explicam por
que algumas empresas preferem investir e se estabelecer em
algumas cidades, em vez de outras.
•  É tarefa da cidade criar um ambiente favorável capaz de atrair
não apenas investimentos, mas também negócios e capital
humano e, portanto, tornar-se mais bem sucedida na rede
(SASSEN, 2002).

•  O grau de competitividade de uma cidade depende de
fatores locacionais, escopo e natureza de suas conexões/
fluxos e funções (FRIEDMANN, 1986).
•  “Formas, funções, fluxos” (WALL, 2009)

16
Coopetição	
  em	
  rede	
  
•  Relações simultâneas de
competição e cooperação
entre dois ou mais rivais no
mercado global (BRANDENBURG e
NALEBUFF, 1996).

•  Semelhanças nas funções
econômicas, fatores
locacionais e fluxos geram
competição
•  Diferenças geram
complementaridade e
cooperação (BURGER et al., 2011; WALL,
2009)

.

17
Quadro	
  conceitual	
  	
  
Investimentos

Fatores Locacionais
+
Funções

Competição

Coopetição

Complementa
ridade

FIGUEIREDO, C.V, 2012.

18
Fluxos

Funções

Competitivi
dade

fatores
locacionais

Como entender as cidades-BRICS através desses
conceitos?

19
Metodologia	
  
•  Método:
Análise de Redes Espaciais (Burger et al., 2011; Wall, 2009)
•  Base de dados de IED:
fDi markets/Financial Times (funções e fluxos)
4.618 cidades e 158 países
•  Fluxogramas no software Ucinet (posição e centralidade)
•  Base de dados de competitividade:
Global Cities Competitiveness Index - The Economist
Intelligence Unit – 2012
120 cidades e 8 indicadores
•  Regressão multivariada no software SPSS (relação entre
IED e competitividade)

20
FUNÇÕES	
  e	
  FLUXOS	
  

21
22
BRICS	
  and	
  non-­‐BRICS	
  basic	
  distribu3on	
  of	
  investments	
  (2003	
  -­‐	
  2012)	
  
Row	
  Labels	
  

2003	
  

2004	
  

2005	
  

2006	
  

2007	
  

2008	
  

2009	
  

2010	
  

2011	
  

2012	
  

Volume	
  %	
  

Growth	
  %	
  

BRICS	
  

2156	
  

2709	
  

2456	
  

2884	
  

2482	
  

3248	
  

2521	
  

2678	
  

2981	
  

1898	
  

21	
  

2.30%	
  

non-­‐BRICS	
  

5274	
  

6431	
  

7242	
  

8570	
  

10545	
  

13728	
  

12673	
  

13035	
  

13423	
  

9567	
  

79	
  

12.40%	
  

Grand	
  Total	
  

7430	
  

9140	
  

9698	
  

11454	
  

13027	
  

16976	
  

15194	
  

15713	
  

16404	
  

11465	
  

100	
  

10%	
  

BRICS	
  and	
  non-­‐BRICS	
  country	
  	
  distribu3on	
  of	
  investments	
  (2003	
  -­‐	
  2012)	
  
Row	
  Labels	
  

2003	
  

2004	
  

2005	
  

2006	
  

2007	
  

2008	
  

2009	
  

2010	
  

2011	
  

2012	
  

Volume	
  %	
  

Growth	
  %	
  

Brazil	
  

251	
  

241	
  

168	
  

165	
  

160	
  

259	
  

283	
  

345	
  

489	
  

317	
  

10	
  

8.8%	
  

China	
  

1210	
  

1500	
  

1271	
  

1410	
  

1281	
  

1568	
  

1165	
  

1283	
  

1349	
  

782	
  

49	
  

-­‐0.2%	
  

India	
  

330	
  

610	
  

507	
  

863	
  

620	
  

796	
  

625	
  

594	
  

700	
  

502	
  

24	
  

5.4%	
  

Russia	
  

308	
  

310	
  

448	
  

356	
  

363	
  

505	
  

339	
  

354	
  

291	
  

196	
  

13	
  

-­‐0.1%	
  

South	
  Africa	
  

57	
  

48	
  

62	
  

90	
  

58	
  

120	
  

109	
  

102	
  

152	
  

101	
  

3	
  

12.6%	
  

Grand	
  Total	
  

2156	
  

2709	
  

2456	
  

2884	
  

2482	
  

3248	
  

2521	
  

2678	
  

2981	
  

1898	
  

100	
  

2.3%	
  

FDI markets.com database
Distribuição de IED (entrada) nos BRICS 2003 2012
1800	
  

1600	
  

1400	
  

1200	
  
Brazil	
  
1000	
  

China	
  
India	
  

800	
  

Russia	
  
South	
  Africa	
  

600	
  

400	
  

200	
  

0	
  
2003	
  

2004	
  

2005	
  

2006	
  

2007	
  

2008	
  

2009	
  

2010	
  

2011	
  

24	

2012	
  

FDI markets.com database
Exemplo:

Londres, Paris, Tóquio, Xangai.
EXCEL

London	
  
Paris	
  
Tokyo	
  
Shanghai	
  

1	
  
2	
  
3	
  
4	
  

From	
  
London	
  
London	
  
London	
  
London	
  
Paris	
  
Paris	
  
Paris	
  
Paris	
  
Tokyo	
  
Tokyo	
  
Tokyo	
  
Tokyo	
  
Shanghai	
  
Shanghai	
  
Shanghai	
  
Shanghai	
  

To	
  
London	
  
Paris	
  
Tokyo	
  
Shanghai	
  
London	
  
Paris	
  
Tokyo	
  
Shanghai	
  
London	
  
Paris	
  
Tokyo	
  
Shanghai	
  
London	
  
Paris	
  
Tokyo	
  
Shanghai	
  

UCINET
Investment	
  (log)	
  
0	
  
5	
  
10	
  
15	
  
10	
  
0	
  
5	
  
15	
  
10	
  
5	
  
0	
  
5	
  
5	
  
5	
  
5	
  
0	
  

From	
  
1	
  
1	
  
1	
  
1	
  
2	
  
2	
  
2	
  
2	
  
3	
  
3	
  
3	
  
3	
  
4	
  
4	
  
4	
  

To	
  
1	
  
2	
  
3	
  
4	
  
1	
  
2	
  
3	
  
4	
  
1	
  
2	
  
3	
  
4	
  
1	
  
2	
  
3	
  

Investment	
  
0	
  
5	
  
10	
  
15	
  
10	
  
0	
  
5	
  
15	
  
10	
  
5	
  
0	
  
5	
  
5	
  
5	
  
5	
  

4	
  

4	
  

0	
  

25
26	
Elaborado por Ronald Wall,
extraído de FDI markets.com database
África	
  do	
  Sul	
  
4%	
  
Brasil	
  
10%	
  
Rússia	
  
13%	
  

China	
  	
  
49%	
  

Índia	
  
24%	
  

Total:
China: 12.819 investimentos
Índia: 6.147 investimentos
Rússia: 3.470 investimentos
Brasil: 2.678 investimentos
África do Sul: 899 investimentos

27
Volume	
  of	
  sectoral	
  investments	
  into	
  combined	
  BRICS	
  (2003	
  -­‐	
  2012)	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

Row	
  Labels	
  
SoSware	
  &	
  IT	
  services	
  
Financial	
  Services	
  
Business	
  Services	
  
Industrial	
  Machinery,	
  Equipment	
  &	
  Tools	
  
Chemicals	
  
Food	
  &	
  Tobacco	
  
Transporta3on	
  
Automo3ve	
  Components	
  
Tex3les	
  
Electronic	
  Components	
  
Communica3ons	
  
Metals	
  
Consumer	
  Products	
  
Automo3ve	
  OEM	
  
Real	
  Estate	
  
Plas3cs	
  
Hotels	
  &	
  Tourism	
  
Semiconductors	
  
Consumer	
  Electronics	
  
Pharmaceu3cals	
  
Coal,	
  Oil	
  and	
  Natural	
  Gas	
  
Business	
  Machines	
  &	
  Equipment	
  
Beverages	
  
Building	
  &	
  Construc3on	
  Materials	
  
Rubber	
  
Engines	
  &	
  Turbines	
  
Medical	
  Devices	
  
Paper,	
  Prin3ng	
  &	
  Packaging	
  
Aerospace	
  
Warehousing	
  &	
  Storage	
  
Leisure	
  &	
  Entertainment	
  
Alterna3ve/Renewable	
  energy	
  
Non-­‐Automo3ve	
  Transport	
  OEM	
  
Biotechnology	
  
Healthcare	
  
Wood	
  Products	
  
Ceramics	
  &	
  Glass	
  
Minerals	
  
Space	
  &	
  Defence	
  
Grand	
  Total	
  

2003	
  
231	
  
121	
  
60	
  
116	
  
178	
  
103	
  
66	
  
77	
  
62	
  
82	
  
81	
  
113	
  
60	
  
93	
  
53	
  
80	
  
56	
  
78	
  
78	
  
36	
  
41	
  
26	
  
32	
  
34	
  
13	
  
19	
  
15	
  
27	
  
10	
  
16	
  
30	
  
7	
  
11	
  
3	
  
10	
  
17	
  
8	
  
11	
  
2	
  
2156	
  

2004	
  
350	
  
160	
  
153	
  
146	
  
175	
  
123	
  
84	
  
104	
  
104	
  
109	
  
85	
  
79	
  
106	
  
118	
  
55	
  
94	
  
68	
  
106	
  
82	
  
33	
  
34	
  
49	
  
34	
  
32	
  
23	
  
13	
  
19	
  
35	
  
13	
  
21	
  
26	
  
4	
  
10	
  
9	
  
10	
  
27	
  
7	
  
5	
  
4	
  
2709	
  

2005	
  
297	
  
188	
  
117	
  
138	
  
117	
  
120	
  
91	
  
90	
  
69	
  
113	
  
108	
  
117	
  
84	
  
72	
  
62	
  
73	
  
38	
  
72	
  
65	
  
34	
  
50	
  
47	
  
26	
  
27	
  
24	
  
18	
  
11	
  
32	
  
17	
  
29	
  
32	
  
4	
  
17	
  
10	
  
7	
  
22	
  
6	
  
9	
  
3	
  
2456	
  

2006	
  
337	
  
253	
  
162	
  
142	
  
130	
  
113	
  
127	
  
111	
  
113	
  
113	
  
138	
  
107	
  
127	
  
101	
  
80	
  
80	
  
62	
  
72	
  
46	
  
39	
  
36	
  
37	
  
43	
  
36	
  
18	
  
24	
  
25	
  
28	
  
20	
  
32	
  
35	
  
17	
  
17	
  
15	
  
16	
  
16	
  
5	
  
9	
  
2	
  
2884	
  

2007	
  
279	
  
230	
  
161	
  
201	
  
132	
  
72	
  
116	
  
105	
  
83	
  
85	
  
98	
  
85	
  
76	
  
69	
  
97	
  
54	
  
58	
  
52	
  
31	
  
35	
  
32	
  
27	
  
23	
  
29	
  
29	
  
22	
  
17	
  
25	
  
15	
  
22	
  
18	
  
30	
  
11	
  
12	
  
5	
  
12	
  
23	
  
8	
  
3	
  
2482	
  

2008	
  
289	
  
310	
  
274	
  
233	
  
127	
  
161	
  
127	
  
132	
  
136	
  
128	
  
99	
  
127	
  
92	
  
90	
  
163	
  
60	
  
95	
  
47	
  
30	
  
41	
  
54	
  
30	
  
32	
  
52	
  
33	
  
34	
  
24	
  
21	
  
37	
  
26	
  
19	
  
26	
  
20	
  
15	
  
11	
  
15	
  
25	
  
12	
  
1	
  
3248	
  

2009	
  
221	
  
202	
  
242	
  
202	
  
116	
  
139	
  
114	
  
82	
  
105	
  
82	
  
80	
  
75	
  
98	
  
100	
  
82	
  
43	
  
50	
  
23	
  
43	
  
39	
  
44	
  
24	
  
38	
  
13	
  
27	
  
27	
  
25	
  
10	
  
21	
  
20	
  
10	
  
28	
  
13	
  
27	
  
30	
  
3	
  
11	
  
6	
  
6	
  
2521	
  

2010	
  
214	
  
171	
  
214	
  
200	
  
133	
  
109	
  
79	
  
104	
  
136	
  
136	
  
112	
  
110	
  
106	
  
111	
  
44	
  
82	
  
63	
  
36	
  
56	
  
52	
  
15	
  
35	
  
28	
  
24	
  
41	
  
52	
  
40	
  
20	
  
32	
  
19	
  
7	
  
29	
  
18	
  
11	
  
17	
  
1	
  
9	
  
6	
  
6	
  
2678	
  

2011	
  
265	
  
206	
  
273	
  
277	
  
156	
  
120	
  
125	
  
134	
  
122	
  
116	
  
123	
  
116	
  
105	
  
115	
  
48	
  
83	
  
48	
  
33	
  
39	
  
40	
  
27	
  
38	
  
27	
  
23	
  
34	
  
36	
  
55	
  
25	
  
32	
  
13	
  
19	
  
32	
  
16	
  
12	
  
12	
  
2	
  
15	
  
11	
  
8	
  
2981	
  

2012	
  
213	
  
193	
  
232	
  
132	
  
97	
  
58	
  
115	
  
97	
  
88	
  
49	
  
86	
  
59	
  
72	
  
37	
  
50	
  
37	
  
30	
  
15	
  
15	
  
20	
  
19	
  
25	
  
11	
  
8	
  
14	
  
10	
  
16	
  
11	
  
19	
  
12	
  
5	
  
12	
  
10	
  
11	
  
7	
  
1	
  
6	
  
3	
  
3	
  
1898	
  

Grand	
  Total	
  
2696	
  
2034	
  
1888	
  
1787	
  
1361	
  
1118	
  
1044	
  
1036	
  
1018	
  
1013	
  
1010	
  
988	
  
926	
  
906	
  
734	
  
686	
  
568	
  
534	
  
485	
  
369	
  
352	
  
338	
  
294	
  
278	
  
256	
  
255	
  
247	
  
234	
  
216	
  
210	
  
201	
  
189	
  
143	
  
125	
  
125	
  
116	
  
115	
  
80	
  
38	
  
26013	
  

Percentage	
  
10.4	
  
7.8	
  
7.3	
  
6.9	
  
5.2	
  
4.3	
  
4.0	
  
4.0	
  
3.9	
  
3.9	
  
3.9	
  
3.8	
  
3.6	
  
3.5	
  
2.8	
  
2.6	
  
2.2	
  
2.1	
  
1.9	
  
1.4	
  
1.4	
  
1.3	
  
1.1	
  
1.1	
  
1.0	
  
1.0	
  
0.9	
  
0.9	
  
0.8	
  
0.8	
  
0.8	
  
0.7	
  
0.5	
  
0.5	
  
0.5	
  
0.4	
  
0.4	
  
0.3	
  
0.1	
  
100	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

	
  	
  

FDI markets.com database
Distribuição de IED por função/setor 2003 – 2013 para
cada BRICS
Wood	
  Products	
  
Warehousing	
  &	
  Storage	
  
TransportaVon	
  
TexVles	
  
Space	
  &	
  Defence	
  

Aerospace	
  
8,00	
  
7,00	
  

AlternaVve/Renewable	
  energy	
  
AutomoVve	
  Components	
  
AutomoVve	
  OEM	
  
Beverages	
  

6,00	
  

Biotechnology	
  

5,00	
  

Soaware	
  &	
  IT	
  services	
  

Building	
  &	
  ConstrucVon	
  Materials	
  

4,00	
  
Semiconductors	
  

Business	
  Machines	
  &	
  Equipment	
  
3,00	
  

Rubber	
  

Business	
  Services	
  

2,00	
  

China	
  
India	
  

1,00	
  

Real	
  Estate	
  

Ceramics	
  &	
  Glass	
  

Brazil	
  

0,00	
  

PlasVcs	
  

Russia	
  

Chemicals	
  

PharmaceuVcals	
  

South	
  Africa	
  

Coal,	
  Oil	
  and	
  Natural	
  Gas	
  

Paper,	
  PrinVng	
  &	
  Packaging	
  

CommunicaVons	
  

Non-­‐AutomoVve	
  Transport	
  OEM	
  

Consumer	
  Electronics	
  

Minerals	
  

Consumer	
  Products	
  
Metals	
  

Medical	
  Devices	
  
Leisure	
  &	
  Entertainment	
  
Industrial	
  Machinery,	
  Equipment	
  &	
  Tools	
  
Hotels	
  &	
  Tourism	
  

Electronic	
  Components	
  

29	

Engines	
  &	
  Turbines	
  
Financial	
  Services	
  
Food	
  &	
  Tobacco	
  
Healthcare	
  

FDI markets.com database
No entanto, grande parte da economia global não é
comandada por transações realizadas entre EstadosNações, mas sim por fluxos entre “vetores geopolíticos
urbanos” que emergem cidades-chaves no sistema
mundial de cidades (SASSEN, 2012)

30
Top 10 das cidades responsáveis pelo maior volume de IED – 2012

31	

FDI markets.com database
Rede de fluxos de IED para as cidades chinesas entre 2003
e 2012

32	

Elaborado por Zhang (2012)
extraído de FDI markets.com database
- 18% de IED da China (2012)
- 1900 investimentos (2003-2012)
- 387 mil empregos
- Funções: Financeiro, Negócios,
TIC e Varejo

Pequim	
  
Hong	
  
Kong	
  
- 30% de IED da China (2012)
- 941 empregos
- Investimentos domésticos para
Xangai e Pequim: USD 22 bi
- Função geopolítica

Xangai	
  

- 39% de IED da China (2012)
- 3400 investimentos (2003-2012)
- 730 mil empregos
- Funções: Financeiro, Negócios,
TIC, Hotelaria e Turismo
(constução), automobilístico
(construção)
FDI markets.com database

33
Rede de fluxos de IED para as cidades brasileiras entre 2003 e 2012

34	

Elaborado por Figueiredo (2012),
extraído de FDI markets.com database
Entrada de IED (US$ bilhões) em São Paulo e Rio de Janeiro
35000,00

30000,00

25000,00

Sao Paulo
Rio de Janeiro

20000,00

15000,00

10000,00

5000,00

0,00

35	
FDI markets.com database
- Função geopolítica

- 15% de IED do Brasil (2003 –
2012)
- USD 50 bi em IED (2003-2012)
- 71 mil empregos
- Funções: Energia

Brasília	
  

RJ	
  

SP	
  

- 25% de IED do Brasil (2003 2012)
- USD 77 bi em IED (2003-2012)
- 196 mil empregos
- Funções: TIC

FDI markets.com database

36
Fatores	
  locacionais	
  
	
  de	
  	
  
competitividade	
  
	
  

37
Fatores	
  locacionais	
  
ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE DE CIDADES – 2012
(THE ECONOMIST INTELLIGENCE UNIT ,2012)

Força
econômica

Maturidade
Financeira

Caráter social
e cultural

Gestão
ambiental

Capital físico

Eficácia
institucional

Capital
humano

Apelo global

38
Fatores	
  locacionais	
  
Fatores	
  locacionais	
  de	
  
compe33vidade	
  
Força	
  econômica	
  

Indicadores	
  
PIB	
  global	
  da	
  cidade;	
  Taxa	
  de	
  crescimento;	
  Tamanho	
  da	
  classe	
  média;	
  Integração	
  regional	
  de	
  
mercado	
  
	
  

Maturidade	
  financeira	
   Amplitude	
  e	
  profundidade	
  da	
  aglomeração	
  financeira,	
  Presença	
  de	
  bolsa	
  de	
  valores,	
  	
  Auto-­‐
suficiência	
  tributária	
  
	
  
Caráter	
  social	
  e	
  
cultural	
  

Liberdade	
  de	
  expressão;	
  Direitos	
  humanos;	
  Abertura	
  e	
  diversidade;	
  Violência;	
  Cultura	
  
	
  

Gestão	
  Ambeintal	
  

Governança	
  ambiental;	
  Risco	
  de	
  ocorrência	
  de	
  desastres	
  naturais	
  	
  

Capital	
  nsico	
  

Infraestrutura	
  nsica;	
  Transporte	
  público;	
  Transporte	
  de	
  telecomunicação	
  
	
  

Eficácia	
  insVtucional	
  	
  

Processo	
  eleitoral;	
  Autonomia	
  fiscal	
  do	
  governo	
  local;	
  Tributação;	
  Eficácia	
  governamental	
  

Capital	
  humano	
  

Crescimento	
  populacional;	
  Educação;	
  Sistema	
  de	
  saúde;	
  PEA;	
  Contratação	
  de	
  estrangeiros;	
  
Empreendedorismo	
  
	
  

Apelo	
  global	
  	
  

Número	
  de	
  grandes	
  coorporações	
  (Fortune	
  500);	
  	
  Frequência	
  de	
  vôos	
  internacionais;	
  
Conferências	
  e	
  convenções	
  internacionais;	
  Liderança	
  global	
  no	
  ensino	
  superior	
  e	
  
think	
  tanks	
  

39
Ranking	
  2012	
  

106	
   105	
   102	
   100	
   98	
   98	
   97	
   94	
   93	
   92	
   91	
   87	
   84	
   83	
   82	
   79	
   76	
   75	
   73	
   70	
   68	
   67	
   64	
   62	
   58	
   52	
   43	
   39	
   4	
  

BRICS	
  ci3es	
  compe33venes	
  index	
  by	
  category	
  
69.3	
  

Hong	
  Kong	
  
Beijing	
  

56	
  

Shanghai	
  

55.2	
  
51.7	
  

Shenzhen	
  

49.4	
  

Moscow	
  

48.3	
  

São	
  Paulo	
  

47.4	
  

Guangzhou	
  

47.1	
  

Johannesburg	
  
Delhi	
  

46.7	
  

Mumbai	
  

46.6	
  
45.9	
  

Cape	
  Town	
  
Tianjin	
  

45.4	
  
44.9	
  

Rio	
  de	
  Janeiro	
  

44.6	
  

Bangalore	
  
Dalian	
  

44	
  
43.5	
  

Chengdu	
  

43.4	
  

Suzhou	
  (Jiangsu)	
  
Chongqing	
  
Qingdao	
  
Ahmedabad	
  
Hangzhou	
  

42.9	
  
42.1	
  
41.9	
  
41.6	
  
41.2	
  

Durban	
  
Pune	
  

39.8	
  

Hyderabad	
  

39.4	
  

Belo	
  Horizonte	
  

39.4	
  

Saint	
  Petersburg	
  

39.3	
  
39	
  

Porto	
  Alegre	
  
Chennai	
  
Kolkata	
  

Economic	
  strength	
  (30%)	
  
InsVtuVonal	
  effecVveness	
  (15%)	
  
Environmental	
  and	
  natural	
  hazards	
  (5%)	
  

38.1	
  

40	

37.8	
  

Physical	
  capital	
  (10%)	
  
Social	
  and	
  cultural	
  character	
  (5%)	
  
Global	
  appeal	
  (10%)	
  

Financial	
  maturity	
  (10%)	
  
Human	
  capital	
  (15%)	
  
The Economist Intelligence Unit, 2012
4º
39º
43º

Pequim

Hong
Kong

Xangai

Força econômica	

Capital físico e
maturidade financeira
(100 pontos)	

Esforços do governo nacional em melhorias de infraestrutura
urbana, mobilidade e saneamento, facilidade de se fazer
negócios e crescente classe média.
(BOCAYUVA & VELOSO DOS SANTOS, 2011; A.T. KEARNEY, 2012).

41
62º
76º
98º
102º

Porto
Alegre

Eficácia
institucional	

Belo
Horizonte

Rio de
Janeiro

São
Paulo

Força econômica,
capital físico e apelo
global.	

Gestão
ambiental	
Caráter social e
cultural 	
42	

Pior desempenho em capital humano das
cidades - BRICS
62º
76º
98º
102º

Porto
Alegre

Belo
Horizonte

Rio de
Janeiro

São
Paulo

momentum de intensas estratégias
em “city marketing” e relações
internacionais;
megaeventos esportivos;
43	
imagem de cidades
competitivas em roadshows.
58º
68º
70º
94º
100º

Deli

67º

Moscou

Joanesbu
rgo

Mumbai

Durban

São
Petersbur
go

Maturidade
financeira e
apelo
global 	
  

Eficiência institucional
Pouca maturidade financeira 	
  
44	
Pouca eficiência institucional	
  
Tianjin
Shenzhen
Dalian
Guangzhou
Xangai

Hong Kong
Xangai
Shenzhen
Pequim
Moscou

Hong Kong
São Paulo
Rio de Janeiro

Bangalore
Chengdu
Pune

Força
econômica

Maturidade
Financeira

Caráter social
e cultural

Gestão
ambiental

Capital físico

Eficácia
institucional

Capital
humano

Apelo global

Hong Kong
Cape Town
Shenzhen
Delhi

Pequim
Hong Kong
Xangai
São Paulo
Moscou

Hong Kong
Xangai
Shenzhen
Pequim
Moscou

Hong Kong
Johannesburg
Cape Town

45
Fluxos de IED
(fDi markets)

7º
10º

8º

Pequim

4º
	
São  
Paulo

3º

2º
Xangai

Hong
Kong

Moscou

Mumbai

Competitividade

(The Economist Intelligence Unit)

70º
Mumbai

62º
São
Paulo

58º

43º

39º
Pequim

5º
Hong
Kong

Xangai

Moscou

46
Observações	
  finais	
  
•  O capital estrangeiro se concentra espacialmente em algumas
cidades “chaves” ou “zonas luminosas”. Porém não deixa de ser
circulante entre outras cidades nas suas respectivas redes
urbanas.

•  O padrão de alocação de investimentos nas cidades-BRICS está
diretamente relacionamento aos fatores locacionais, funções e
natureza das conexões de cada cidade, indicando também
sua competitividade e centralidade perante às outras.

47
Observações	
  finais	
  
•  São os indicadores financeiros e econômicos que vêm
impulsionando as cidades BRICS para o topo dos rankings de
competitividade, ao invés de outras dimensões, como a
educação, a saúde, a qualidade da vida, a cultura e o capital
humano.

•  Ao mesmo tempo que as principais cidades-BRICS apresentam
espaços “inteligentes” definidos pelo capital das TIC, elas
revelam ainda um território socialmente fragmentado.

48
Recomendações	
  

•  Foco em indicadores essenciais, como: capital físico
(infraestrutura física e eficácia de transporte público);
capital humano (educação e saúde); e eficácia
institucional em muitas cidades-BRICS

49
Porto Alegre
Belo Horizonte
Johannesburg
Rio de Janeiro
Durban

Porto Alegre
Belo Horizonte
Kolkata
Hyderabad
Chennai
Pune

Pune
Tianjin
Qingdao
Hangzhou
Chongqing

Saint Petersburg
Tianjin
Dalian
Mumbai
Kolkata

Força
econômica

Maturidade
Financeira

Caráter social
e cultural

Gestão
ambiental

Capital físico

Eficácia
institucional

Capital
humano

Apelo global

Kolkata
Hyderabad
Chennai
Bangalore
Pune

Dalian
Hangzhou
Chengdu
Moscou
Saint Petersburg

São Paulo
Saint Petersburg
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Porto Alegre

Chongqing
Tianjin
Dalian
Pune

50
Recomendações	
  
•  Estratégicas multiescalares focadas não somente em
competição, mas também complementaridade.
•  Tendência de redes urbanas complementares e
especializadas. Uma região pode ser mais
competitiva e atraente que cidades isoladas.
•  Cooperação e diálogo intra-BRICS (Plano de Ação
da Declaração de Sanya, 2011).
•  Urgência de estudos comparativos sobre
investimentos e competitividade a nível de vetores
urbanos e escalas locais.

51
Recomendações	
  
•  Planejamento urbano
•  Inteligência territorial

52	

Pajevic, 2011.
 
OBRIGADA!	
  

53
Referências	
  
	
  
•  ALDERSON,	
  A.	
  S.;	
  BECKFIELD,	
  J.	
  Power	
  and	
  PosiVon	
  in	
  the	
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  City	
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  4,	
  p.	
  811-­‐851,	
  
2004.	
  
•  ARAUJO,	
  T.	
  B.	
  Dinâmica	
  regional	
  brasileira	
  nos	
  noventa:	
  rumo	
  à	
  desintegração	
  compeVVva?	
  In:	
  de	
  
CASTRO,	
  I.	
  E.;	
  MIRANDA,	
  M.;	
  EGLER,	
  C.	
  G.,	
  Orgs.	
  Redescobrindo	
  o	
  Brasil.	
  500	
  anos	
  depois,	
  2a	
  edição,	
  Rio	
  
de	
  Janeiro:	
  Bertrand	
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  2000.	
  
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  New	
  Science	
  of	
  CiVes.	
  Cambridge,	
  MA:	
  The	
  MIT	
  Press	
  2013.	
  	
  
•  BEAVERSTOCK,	
  J.	
  V.;	
  DOEL,	
  M.	
  A.;	
  HUBBARD,	
  P.J.;	
  TAYLOR	
  P.	
  J.	
  Azending	
  to	
  the	
  world:	
  compeVVon,	
  
cooperaVon	
  and	
  connecVvity	
  in	
  the	
  world	
  city	
  network.	
  Global	
  Networks,	
  v.	
  2,	
  p.	
  111-­‐132,	
  2002.	
  
•  BOCAYUVA,	
  P.	
  C.	
  C.;	
  VELOSO	
  DOS	
  SANTOS,	
  S.	
  Cidades-­‐BRICS	
  e	
  o	
  fenômeno	
  urbano	
  global.	
  Carta	
  
Internacional,	
  vol.	
  6,	
  n.	
  2,	
  p.	
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  2011.	
  
•  BRANDENBURGER,	
  A.	
  M.;	
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  B.	
  J.	
  Co-­‐ope33on,	
  New	
  York:	
  Doubleday	
  Currency,	
  1996.	
  
•  BURGER,	
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  DER	
  KNAAP,	
  G.A.;	
  WALL,	
  R.S.	
  Revealed	
  CompeVVon	
  for	
  Greenfield	
  Investments	
  
between	
  European	
  Regions.	
  Journal	
  of	
  Economic	
  Geography,	
  Oxford	
  University	
  Press,	
  2011.	
  
•  CASTELLS,	
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  rise	
  of	
  the	
  network	
  society.	
  Blackwell,	
  Oxford,	
  1996.	
  	
  
•  CORRÊA,	
  R.	
  L.	
  Trajetórias	
  geográficas.	
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  2003.	
  
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Capturing_the_momentum_Brazil.pdf	
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  2013.	
  

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Referências	
  
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FRIEDMANN,	
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  Change,	
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  London,	
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Delhi,	
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  Francis	
  
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  991-­‐999,	
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KRUGMAN,	
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  obsession,	
  Foreign	
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  espaço	
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  teórico	
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  metodológico	
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  Técnica,	
  espaço,	
  tempo.	
  Globalização	
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SASSEN,	
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  State-­‐to-­‐State	
  GeopoliVcs:	
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Index	
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  Emerging	
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  Rozerdam.	
  

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CIDADES-­‐BRICS	
  COMPETITIVAS	
  
Uma	
  leitura	
  da	
  competitividade	
  das	
  principais	
  cidades-­‐BRICS	
  
através	
  da	
  rede	
  de	
  investimentos	
  estrangeiros	
  diretos	
  

Carolina	
  Vilela	
  Figueiredo	
  
	
  

M.Sc.	
  Urban	
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  Development	
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  Erasmus	
  University	
  of	
  Rotterdam	
  
E-­‐mail:	
  carolina?igueiredo3@gmail.com	
  

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Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

  • 1. CIDADES-­‐BRICS  COMPETITIVAS   Uma  leitura  da  competitividade  das  principais  cidades-­‐BRICS   através  da  rede  de  investimentos  estrangeiros  diretos   Carolina  Vilela  Figueiredo     M.Sc.  Urban  Management  &  Development  -­‐  Erasmus  University  of  Rotterdam   E-­‐mail:  carolina?igueiredo3@gmail.com   1
  • 2. Discussão   •  Importância das cidades no cenário global atual •  Fluxos, funções e redes •  Competitividade urbana e fatores locacionais •  Cidades BRICS - posição nos fluxos de IED e ranking de competitividade •  Recomendações para impulsionar a competitividade e atração de investimentos 2
  • 3.   Cidades   •    Hoje, há cerca de 4.500 cidades no mundo com mais 100.000 habitantes. Mais de 50% da população mundial vive hoje em cidades. •  Até 2050, 600 cidades serão responsáveis por 2/3 do crescimento econômico global e abrigarão 25% da população mundial. •  420 destas cidades são emergentes. Na China, são 225 metrópoles e no Brasil, 10 cidades. •  Até 2025, haverá um acréscimo de 1,8 bilhão de consumidores no mundo, dos quais 1 bilhão em cidades emergentes. McKinsey,  2011   3
  • 4.     Cidades   •  Deslocamento do eixo da influência econômica do Norte para o Sul, do Oeste para o Leste. •  O futuro da economia global depende do que acontece nas cidades – particularmente dos países emergentes. 4 McKinsey,  2011  
  • 5. 5
  • 6.     Cidades  -­‐  BRICS   •  43% População •  21% PIB mundial •  Posições de liderança na interseção de comércio internacional e fluxos de investimentos. •  Mega-eventos (cidade – espetáculo – city marketing) •  Territórios de dimensões continentais 6
  • 7. Projeção  do  crescimento  do  PIB  das  principais  cidades-­‐ BRICS  (2005  –  2020)   7 www.citymayors.com
  • 8. Cidades  -­‐  BRICS   •  Alto fardo social não acompanha fluxos de investimentos e crescimento econômico •  Fragmentação socioecoespacial e polarização •  Padrão de urbanização periférico e excludente •  Desafios urbanos: mobilidade, geração de empregos, rápido crescimento populacional, construção de moradias…como financiar tudo isso? 8
  • 9. GLOBALIZAÇÃO REDE DE CIDADES Nova geografia de centralidade Fluxos Funções Competitividade Centralidades Hierarquias 9
  • 10. •  Para entendermos as cidades, não podemos vê-las apenas como lugares no espaço, mas como sistemas de rede e fluxos (BATTY, 2013). •  Após a globalização, os fluxos tornaram-se mais densos, variados e multidirecionados (CORRÊA, 1997). 10
  • 11. As cidades têm se desacoplado de sua geografia local para se situarem em um sistema de redes e fluxos. Espaço de fluxos globais Quanto mais funções de comando uma cidade possui, maior sua conectividade, mais fluxos e maior competitividade Castells 1996 “Sistema Global de Cidades” (FRIEDMANN 1986) A posição das cidades no sistema de redes indica sua força de conexão, centralidade, comando e poder “Ilhas de prosperidade” & “corredores da pobreza” Araujo 2000 “Cidades chaves” e “globais” & “Centros de concentração do comando” Sassen 2001 11
  • 12. •  O mundo encontra-se organizado em subespaços articulados dentro de uma lógica global. •  Hoje uma cidade pode não apenas manter intercâmbio com sua vizinha imediata, mas com outras distantes e fora de seu país. •  O espaço globalizado apresenta "zonas luminosas" , “zonas opacas”, "zonas densas”, “espaços do mandar e do fazer”, regiões de perdas e ganhos. •  O espaço é o teatro de fluxos com diferentes níveis, intensidades e orientações. •  O espaço global é formado por redes desiguais emaranhadas em diferentes escalas. (Milton  Santos  ,  1988;  1994)   12
  • 13. •  Tendência de emergência de “vetores urbanos geopolíticos”, interligados não apenas por meio de fluxos econômicos, mas também através de suas relações geopolíticas. Xangai Hong Kong Brasília Pequim Rio de Janeiro Viena Chicago Nova Iorque São Paulo Washing ton Nairobi 13 Genebra Saskia  Sassen,   2012  
  • 14. Competitividade  e  fatores   locacionais   •  A competitividade urbana ou regional corresponde ao sucesso em que lugares – cidades ou regiões – competem entre si sobre divisas de exportações ou em atração de capital e mão de obra (KIETSON et al., 2004). •  Tentativa de se estimar a força econômica relativa de uma cidade e seu potencial comparado a outras cidades na rede. •  Lugares (países, regiões ou cidades) não competem entre si, mas empresas. Lugares não vão à falência, empresas, sim. (KRUGMAN, 1994,96).   14
  • 15. Competitividade  e  fatores   locacionais   •  A competitividade urbana está intimamente relacionada ao fluxos entre cidades ao invés dos fixos e das formas (ambiente construído) que nelas se encontram (CASTELLS, 1996; DERUDDER et al. 2003; WALL 2009). •  Palavras de ordem do presente são “fluidez” e “competitividade”, exigindo a diminuição de fronteiras à circulação do capital (SANTOS, 1994). •  Competitividade urbana é um “fenômeno em rede”, já que nehuma cidade se desenvolve isoladamente”(BEAVERSTOCK et al.,2002; STORPER, 1997). 15
  • 16. Competitividade  e  fatores   locacionais   •  Fatores de localização são indicadores que explicam por que algumas empresas preferem investir e se estabelecer em algumas cidades, em vez de outras. •  É tarefa da cidade criar um ambiente favorável capaz de atrair não apenas investimentos, mas também negócios e capital humano e, portanto, tornar-se mais bem sucedida na rede (SASSEN, 2002). •  O grau de competitividade de uma cidade depende de fatores locacionais, escopo e natureza de suas conexões/ fluxos e funções (FRIEDMANN, 1986). •  “Formas, funções, fluxos” (WALL, 2009) 16
  • 17. Coopetição  em  rede   •  Relações simultâneas de competição e cooperação entre dois ou mais rivais no mercado global (BRANDENBURG e NALEBUFF, 1996). •  Semelhanças nas funções econômicas, fatores locacionais e fluxos geram competição •  Diferenças geram complementaridade e cooperação (BURGER et al., 2011; WALL, 2009) . 17
  • 18. Quadro  conceitual     Investimentos Fatores Locacionais + Funções Competição Coopetição Complementa ridade FIGUEIREDO, C.V, 2012. 18
  • 19. Fluxos Funções Competitivi dade fatores locacionais Como entender as cidades-BRICS através desses conceitos? 19
  • 20. Metodologia   •  Método: Análise de Redes Espaciais (Burger et al., 2011; Wall, 2009) •  Base de dados de IED: fDi markets/Financial Times (funções e fluxos) 4.618 cidades e 158 países •  Fluxogramas no software Ucinet (posição e centralidade) •  Base de dados de competitividade: Global Cities Competitiveness Index - The Economist Intelligence Unit – 2012 120 cidades e 8 indicadores •  Regressão multivariada no software SPSS (relação entre IED e competitividade) 20
  • 22. 22
  • 23. BRICS  and  non-­‐BRICS  basic  distribu3on  of  investments  (2003  -­‐  2012)   Row  Labels   2003   2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011   2012   Volume  %   Growth  %   BRICS   2156   2709   2456   2884   2482   3248   2521   2678   2981   1898   21   2.30%   non-­‐BRICS   5274   6431   7242   8570   10545   13728   12673   13035   13423   9567   79   12.40%   Grand  Total   7430   9140   9698   11454   13027   16976   15194   15713   16404   11465   100   10%   BRICS  and  non-­‐BRICS  country    distribu3on  of  investments  (2003  -­‐  2012)   Row  Labels   2003   2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011   2012   Volume  %   Growth  %   Brazil   251   241   168   165   160   259   283   345   489   317   10   8.8%   China   1210   1500   1271   1410   1281   1568   1165   1283   1349   782   49   -­‐0.2%   India   330   610   507   863   620   796   625   594   700   502   24   5.4%   Russia   308   310   448   356   363   505   339   354   291   196   13   -­‐0.1%   South  Africa   57   48   62   90   58   120   109   102   152   101   3   12.6%   Grand  Total   2156   2709   2456   2884   2482   3248   2521   2678   2981   1898   100   2.3%   FDI markets.com database
  • 24. Distribuição de IED (entrada) nos BRICS 2003 2012 1800   1600   1400   1200   Brazil   1000   China   India   800   Russia   South  Africa   600   400   200   0   2003   2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011   24 2012   FDI markets.com database
  • 25. Exemplo: Londres, Paris, Tóquio, Xangai. EXCEL London   Paris   Tokyo   Shanghai   1   2   3   4   From   London   London   London   London   Paris   Paris   Paris   Paris   Tokyo   Tokyo   Tokyo   Tokyo   Shanghai   Shanghai   Shanghai   Shanghai   To   London   Paris   Tokyo   Shanghai   London   Paris   Tokyo   Shanghai   London   Paris   Tokyo   Shanghai   London   Paris   Tokyo   Shanghai   UCINET Investment  (log)   0   5   10   15   10   0   5   15   10   5   0   5   5   5   5   0   From   1   1   1   1   2   2   2   2   3   3   3   3   4   4   4   To   1   2   3   4   1   2   3   4   1   2   3   4   1   2   3   Investment   0   5   10   15   10   0   5   15   10   5   0   5   5   5   5   4   4   0   25
  • 26. 26 Elaborado por Ronald Wall, extraído de FDI markets.com database
  • 27. África  do  Sul   4%   Brasil   10%   Rússia   13%   China     49%   Índia   24%   Total: China: 12.819 investimentos Índia: 6.147 investimentos Rússia: 3.470 investimentos Brasil: 2.678 investimentos África do Sul: 899 investimentos 27
  • 28. Volume  of  sectoral  investments  into  combined  BRICS  (2003  -­‐  2012)                                   Row  Labels   SoSware  &  IT  services   Financial  Services   Business  Services   Industrial  Machinery,  Equipment  &  Tools   Chemicals   Food  &  Tobacco   Transporta3on   Automo3ve  Components   Tex3les   Electronic  Components   Communica3ons   Metals   Consumer  Products   Automo3ve  OEM   Real  Estate   Plas3cs   Hotels  &  Tourism   Semiconductors   Consumer  Electronics   Pharmaceu3cals   Coal,  Oil  and  Natural  Gas   Business  Machines  &  Equipment   Beverages   Building  &  Construc3on  Materials   Rubber   Engines  &  Turbines   Medical  Devices   Paper,  Prin3ng  &  Packaging   Aerospace   Warehousing  &  Storage   Leisure  &  Entertainment   Alterna3ve/Renewable  energy   Non-­‐Automo3ve  Transport  OEM   Biotechnology   Healthcare   Wood  Products   Ceramics  &  Glass   Minerals   Space  &  Defence   Grand  Total   2003   231   121   60   116   178   103   66   77   62   82   81   113   60   93   53   80   56   78   78   36   41   26   32   34   13   19   15   27   10   16   30   7   11   3   10   17   8   11   2   2156   2004   350   160   153   146   175   123   84   104   104   109   85   79   106   118   55   94   68   106   82   33   34   49   34   32   23   13   19   35   13   21   26   4   10   9   10   27   7   5   4   2709   2005   297   188   117   138   117   120   91   90   69   113   108   117   84   72   62   73   38   72   65   34   50   47   26   27   24   18   11   32   17   29   32   4   17   10   7   22   6   9   3   2456   2006   337   253   162   142   130   113   127   111   113   113   138   107   127   101   80   80   62   72   46   39   36   37   43   36   18   24   25   28   20   32   35   17   17   15   16   16   5   9   2   2884   2007   279   230   161   201   132   72   116   105   83   85   98   85   76   69   97   54   58   52   31   35   32   27   23   29   29   22   17   25   15   22   18   30   11   12   5   12   23   8   3   2482   2008   289   310   274   233   127   161   127   132   136   128   99   127   92   90   163   60   95   47   30   41   54   30   32   52   33   34   24   21   37   26   19   26   20   15   11   15   25   12   1   3248   2009   221   202   242   202   116   139   114   82   105   82   80   75   98   100   82   43   50   23   43   39   44   24   38   13   27   27   25   10   21   20   10   28   13   27   30   3   11   6   6   2521   2010   214   171   214   200   133   109   79   104   136   136   112   110   106   111   44   82   63   36   56   52   15   35   28   24   41   52   40   20   32   19   7   29   18   11   17   1   9   6   6   2678   2011   265   206   273   277   156   120   125   134   122   116   123   116   105   115   48   83   48   33   39   40   27   38   27   23   34   36   55   25   32   13   19   32   16   12   12   2   15   11   8   2981   2012   213   193   232   132   97   58   115   97   88   49   86   59   72   37   50   37   30   15   15   20   19   25   11   8   14   10   16   11   19   12   5   12   10   11   7   1   6   3   3   1898   Grand  Total   2696   2034   1888   1787   1361   1118   1044   1036   1018   1013   1010   988   926   906   734   686   568   534   485   369   352   338   294   278   256   255   247   234   216   210   201   189   143   125   125   116   115   80   38   26013   Percentage   10.4   7.8   7.3   6.9   5.2   4.3   4.0   4.0   3.9   3.9   3.9   3.8   3.6   3.5   2.8   2.6   2.2   2.1   1.9   1.4   1.4   1.3   1.1   1.1   1.0   1.0   0.9   0.9   0.8   0.8   0.8   0.7   0.5   0.5   0.5   0.4   0.4   0.3   0.1   100                                                       FDI markets.com database
  • 29. Distribuição de IED por função/setor 2003 – 2013 para cada BRICS Wood  Products   Warehousing  &  Storage   TransportaVon   TexVles   Space  &  Defence   Aerospace   8,00   7,00   AlternaVve/Renewable  energy   AutomoVve  Components   AutomoVve  OEM   Beverages   6,00   Biotechnology   5,00   Soaware  &  IT  services   Building  &  ConstrucVon  Materials   4,00   Semiconductors   Business  Machines  &  Equipment   3,00   Rubber   Business  Services   2,00   China   India   1,00   Real  Estate   Ceramics  &  Glass   Brazil   0,00   PlasVcs   Russia   Chemicals   PharmaceuVcals   South  Africa   Coal,  Oil  and  Natural  Gas   Paper,  PrinVng  &  Packaging   CommunicaVons   Non-­‐AutomoVve  Transport  OEM   Consumer  Electronics   Minerals   Consumer  Products   Metals   Medical  Devices   Leisure  &  Entertainment   Industrial  Machinery,  Equipment  &  Tools   Hotels  &  Tourism   Electronic  Components   29 Engines  &  Turbines   Financial  Services   Food  &  Tobacco   Healthcare   FDI markets.com database
  • 30. No entanto, grande parte da economia global não é comandada por transações realizadas entre EstadosNações, mas sim por fluxos entre “vetores geopolíticos urbanos” que emergem cidades-chaves no sistema mundial de cidades (SASSEN, 2012) 30
  • 31. Top 10 das cidades responsáveis pelo maior volume de IED – 2012 31 FDI markets.com database
  • 32. Rede de fluxos de IED para as cidades chinesas entre 2003 e 2012 32 Elaborado por Zhang (2012) extraído de FDI markets.com database
  • 33. - 18% de IED da China (2012) - 1900 investimentos (2003-2012) - 387 mil empregos - Funções: Financeiro, Negócios, TIC e Varejo Pequim   Hong   Kong   - 30% de IED da China (2012) - 941 empregos - Investimentos domésticos para Xangai e Pequim: USD 22 bi - Função geopolítica Xangai   - 39% de IED da China (2012) - 3400 investimentos (2003-2012) - 730 mil empregos - Funções: Financeiro, Negócios, TIC, Hotelaria e Turismo (constução), automobilístico (construção) FDI markets.com database 33
  • 34. Rede de fluxos de IED para as cidades brasileiras entre 2003 e 2012 34 Elaborado por Figueiredo (2012), extraído de FDI markets.com database
  • 35. Entrada de IED (US$ bilhões) em São Paulo e Rio de Janeiro 35000,00 30000,00 25000,00 Sao Paulo Rio de Janeiro 20000,00 15000,00 10000,00 5000,00 0,00 35 FDI markets.com database
  • 36. - Função geopolítica - 15% de IED do Brasil (2003 – 2012) - USD 50 bi em IED (2003-2012) - 71 mil empregos - Funções: Energia Brasília   RJ   SP   - 25% de IED do Brasil (2003 2012) - USD 77 bi em IED (2003-2012) - 196 mil empregos - Funções: TIC FDI markets.com database 36
  • 37. Fatores  locacionais    de     competitividade     37
  • 38. Fatores  locacionais   ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE DE CIDADES – 2012 (THE ECONOMIST INTELLIGENCE UNIT ,2012) Força econômica Maturidade Financeira Caráter social e cultural Gestão ambiental Capital físico Eficácia institucional Capital humano Apelo global 38
  • 39. Fatores  locacionais   Fatores  locacionais  de   compe33vidade   Força  econômica   Indicadores   PIB  global  da  cidade;  Taxa  de  crescimento;  Tamanho  da  classe  média;  Integração  regional  de   mercado     Maturidade  financeira   Amplitude  e  profundidade  da  aglomeração  financeira,  Presença  de  bolsa  de  valores,    Auto-­‐ suficiência  tributária     Caráter  social  e   cultural   Liberdade  de  expressão;  Direitos  humanos;  Abertura  e  diversidade;  Violência;  Cultura     Gestão  Ambeintal   Governança  ambiental;  Risco  de  ocorrência  de  desastres  naturais     Capital  nsico   Infraestrutura  nsica;  Transporte  público;  Transporte  de  telecomunicação     Eficácia  insVtucional     Processo  eleitoral;  Autonomia  fiscal  do  governo  local;  Tributação;  Eficácia  governamental   Capital  humano   Crescimento  populacional;  Educação;  Sistema  de  saúde;  PEA;  Contratação  de  estrangeiros;   Empreendedorismo     Apelo  global     Número  de  grandes  coorporações  (Fortune  500);    Frequência  de  vôos  internacionais;   Conferências  e  convenções  internacionais;  Liderança  global  no  ensino  superior  e   think  tanks   39
  • 40. Ranking  2012   106   105   102   100   98   98   97   94   93   92   91   87   84   83   82   79   76   75   73   70   68   67   64   62   58   52   43   39   4   BRICS  ci3es  compe33venes  index  by  category   69.3   Hong  Kong   Beijing   56   Shanghai   55.2   51.7   Shenzhen   49.4   Moscow   48.3   São  Paulo   47.4   Guangzhou   47.1   Johannesburg   Delhi   46.7   Mumbai   46.6   45.9   Cape  Town   Tianjin   45.4   44.9   Rio  de  Janeiro   44.6   Bangalore   Dalian   44   43.5   Chengdu   43.4   Suzhou  (Jiangsu)   Chongqing   Qingdao   Ahmedabad   Hangzhou   42.9   42.1   41.9   41.6   41.2   Durban   Pune   39.8   Hyderabad   39.4   Belo  Horizonte   39.4   Saint  Petersburg   39.3   39   Porto  Alegre   Chennai   Kolkata   Economic  strength  (30%)   InsVtuVonal  effecVveness  (15%)   Environmental  and  natural  hazards  (5%)   38.1   40 37.8   Physical  capital  (10%)   Social  and  cultural  character  (5%)   Global  appeal  (10%)   Financial  maturity  (10%)   Human  capital  (15%)   The Economist Intelligence Unit, 2012
  • 41. 4º 39º 43º Pequim Hong Kong Xangai Força econômica Capital físico e maturidade financeira (100 pontos) Esforços do governo nacional em melhorias de infraestrutura urbana, mobilidade e saneamento, facilidade de se fazer negócios e crescente classe média. (BOCAYUVA & VELOSO DOS SANTOS, 2011; A.T. KEARNEY, 2012). 41
  • 42. 62º 76º 98º 102º Porto Alegre Eficácia institucional Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Força econômica, capital físico e apelo global. Gestão ambiental Caráter social e cultural 42 Pior desempenho em capital humano das cidades - BRICS
  • 43. 62º 76º 98º 102º Porto Alegre Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo momentum de intensas estratégias em “city marketing” e relações internacionais; megaeventos esportivos; 43 imagem de cidades competitivas em roadshows.
  • 44. 58º 68º 70º 94º 100º Deli 67º Moscou Joanesbu rgo Mumbai Durban São Petersbur go Maturidade financeira e apelo global   Eficiência institucional Pouca maturidade financeira   44 Pouca eficiência institucional  
  • 45. Tianjin Shenzhen Dalian Guangzhou Xangai Hong Kong Xangai Shenzhen Pequim Moscou Hong Kong São Paulo Rio de Janeiro Bangalore Chengdu Pune Força econômica Maturidade Financeira Caráter social e cultural Gestão ambiental Capital físico Eficácia institucional Capital humano Apelo global Hong Kong Cape Town Shenzhen Delhi Pequim Hong Kong Xangai São Paulo Moscou Hong Kong Xangai Shenzhen Pequim Moscou Hong Kong Johannesburg Cape Town 45
  • 46. Fluxos de IED (fDi markets) 7º 10º 8º Pequim 4º São   Paulo 3º 2º Xangai Hong Kong Moscou Mumbai Competitividade (The Economist Intelligence Unit) 70º Mumbai 62º São Paulo 58º 43º 39º Pequim 5º Hong Kong Xangai Moscou 46
  • 47. Observações  finais   •  O capital estrangeiro se concentra espacialmente em algumas cidades “chaves” ou “zonas luminosas”. Porém não deixa de ser circulante entre outras cidades nas suas respectivas redes urbanas. •  O padrão de alocação de investimentos nas cidades-BRICS está diretamente relacionamento aos fatores locacionais, funções e natureza das conexões de cada cidade, indicando também sua competitividade e centralidade perante às outras. 47
  • 48. Observações  finais   •  São os indicadores financeiros e econômicos que vêm impulsionando as cidades BRICS para o topo dos rankings de competitividade, ao invés de outras dimensões, como a educação, a saúde, a qualidade da vida, a cultura e o capital humano. •  Ao mesmo tempo que as principais cidades-BRICS apresentam espaços “inteligentes” definidos pelo capital das TIC, elas revelam ainda um território socialmente fragmentado. 48
  • 49. Recomendações   •  Foco em indicadores essenciais, como: capital físico (infraestrutura física e eficácia de transporte público); capital humano (educação e saúde); e eficácia institucional em muitas cidades-BRICS 49
  • 50. Porto Alegre Belo Horizonte Johannesburg Rio de Janeiro Durban Porto Alegre Belo Horizonte Kolkata Hyderabad Chennai Pune Pune Tianjin Qingdao Hangzhou Chongqing Saint Petersburg Tianjin Dalian Mumbai Kolkata Força econômica Maturidade Financeira Caráter social e cultural Gestão ambiental Capital físico Eficácia institucional Capital humano Apelo global Kolkata Hyderabad Chennai Bangalore Pune Dalian Hangzhou Chengdu Moscou Saint Petersburg São Paulo Saint Petersburg Rio de Janeiro Belo Horizonte Porto Alegre Chongqing Tianjin Dalian Pune 50
  • 51. Recomendações   •  Estratégicas multiescalares focadas não somente em competição, mas também complementaridade. •  Tendência de redes urbanas complementares e especializadas. Uma região pode ser mais competitiva e atraente que cidades isoladas. •  Cooperação e diálogo intra-BRICS (Plano de Ação da Declaração de Sanya, 2011). •  Urgência de estudos comparativos sobre investimentos e competitividade a nível de vetores urbanos e escalas locais. 51
  • 52. Recomendações   •  Planejamento urbano •  Inteligência territorial 52 Pajevic, 2011.
  • 54. Referências     •  ALDERSON,  A.  S.;  BECKFIELD,  J.  Power  and  PosiVon  in  the  World  City  System.  AJS,  v.  109,  n.  4,  p.  811-­‐851,   2004.   •  ARAUJO,  T.  B.  Dinâmica  regional  brasileira  nos  noventa:  rumo  à  desintegração  compeVVva?  In:  de   CASTRO,  I.  E.;  MIRANDA,  M.;  EGLER,  C.  G.,  Orgs.  Redescobrindo  o  Brasil.  500  anos  depois,  2a  edição,  Rio   de  Janeiro:  Bertrand  Brasil,  FAPERJ,  2000.   •  BATTY,  M.  The  New  Science  of  CiVes.  Cambridge,  MA:  The  MIT  Press  2013.     •  BEAVERSTOCK,  J.  V.;  DOEL,  M.  A.;  HUBBARD,  P.J.;  TAYLOR  P.  J.  Azending  to  the  world:  compeVVon,   cooperaVon  and  connecVvity  in  the  world  city  network.  Global  Networks,  v.  2,  p.  111-­‐132,  2002.   •  BOCAYUVA,  P.  C.  C.;  VELOSO  DOS  SANTOS,  S.  Cidades-­‐BRICS  e  o  fenômeno  urbano  global.  Carta   Internacional,  vol.  6,  n.  2,  p.  55-­‐75,  2011.   •  BRANDENBURGER,  A.  M.;  NALEBUFF,  B.  J.  Co-­‐ope33on,  New  York:  Doubleday  Currency,  1996.   •  BURGER,  M.  J.;  VAN  DER  KNAAP,  G.A.;  WALL,  R.S.  Revealed  CompeVVon  for  Greenfield  Investments   between  European  Regions.  Journal  of  Economic  Geography,  Oxford  University  Press,  2011.   •  CASTELLS,  M.  The  rise  of  the  network  society.  Blackwell,  Oxford,  1996.     •  CORRÊA,  R.  L.  Trajetórias  geográficas.  Rio  de  Janeiro:  Bertrand  Brasil,  1997.   •  DERUDDER,  B.;  TAYLOR  P.J.;  WITLOX  F.;  CATALANO  G.  Hierarchical  Tendencies  and  Regional  Pazerns  in   the  World  City  Network:  A  global  Urban  Analysis  of  234  CiVes.  Regional  Studies,  n.  37,  p.  875-­‐886,  2003.   •  ERNST  &  YOUNG.  Capturing  the  momentum.  Ernst  &  Young´s  2012  azracVveness  survey,  Brazil.  2012.   Disponível  em:  <hzp://www.ey.com/PublicaVon/vwLUAssets/Capturing_the_momentum_Brazil/$FILE/ Capturing_the_momentum_Brazil.pdf  >  .  Acesso  em:  22  mai.  2013.   54
  • 55. Referências   •  •  •  •  •  •  •  •  •  •  •  •  •  FIGUEIREDO,  C.  V.  2012.  Sao  Paulo  beyond  borders:  An  invesVgaVon  of  the  city´s  compeVVveness  and   complementarity  in  LaVn  America.  Master  Thesis,  InsVtute  for  Housing  and  Urban  Development  Studies,  Erasmus   University  of  Rozerdam,  Rozerdam.   FRIEDMANN,  J.  World  City  Hypothesis.  Development  and  Change,  vol.  17,  p.  69-­‐83,  London,  Beverly  Hills  and  New   Delhi,  SAGE,  1986.   KIETSON,  M.  et  al.  Regional  CompeVVveness:  An  Elusive  yet  Key  Concept?  Regional  Studies,  Taylor  and  Francis   Journals,  vol.  38(9),  p.  991-­‐999,  2004.   KRUGMAN,  P.  CompeVVveness:  a  dangerous  obsession,  Foreign  Affairs,  n.  73,  p.  28–44;  repr.  KRUGMAN,  P.  1996,   Pop  Interna3onalism,  p.  3–24.  MIT  Press,  Cambridge,  MA,1994.   McKINSEY  GLOBAL  INSTITUTE.  2012.  Urban  world:  mapping  the  economic  power  of  ciVes.  Accessed: hzp://www.mckinsey.com/insights/urbanizaVon/urban_world   SANTOS,  M.  Metamorfoses  do  espaço  habitado,  fundamentos  teórico  e  metodológico  da  geografia.    Hucitec,  São   Paulo,  1988.     SANTOS,  M.  Técnica,  espaço,  tempo.  Globalização  e  meio  técnico-­‐cienƒfico-­‐informacional.  Edusp,  1994.   SASSEN,  S.  ‘Beyond  State-­‐to-­‐State  GeopoliVcs:  Urban  Vectors  Dominate’.  In:  A.T.Kearney,  Inc.  2012.  Global  Ci3es   Index  and  Emerging  Ci3es  Outlook.  Disponível  em:  < hzp://www.atkearney.com/documents/10192/dfedfc4c-­‐8a62-­‐4162-­‐90e5-­‐2a3f14f0da3a>.  Acesso  em  22  mai.   2013.   SASSEN,  S.  The  global  City:  New  York,  London,  Tokyo,  2d  ed,  Princeton,  N.J.:  Princeton  University  Press,  2001.   STORPER,  M.  The  Regional  World:  Territorial  Development  in  a  Global  Economy,  Guildford  Press,  New  York,  1997.    The  Economist  Intelligence  Unit.  2012.  Hot  spots:  Benchmarking  global  city  compeVVveness  2012.   WALL,  R.  S.  Netscape:  ciVes  and  global  corporate  networks.  ERIM  and  Haveka  Publishers,  2009.   ZHANG,  Z.  2012.  The  story  behind  the  Hu-­‐Line:  FDI  and  City  CompeVVveness  Analysis  of  Coastal  and  Inland   Chinese  Major  CiVes.  Master  Thesis,  InsVtute  for  Housing  and  Urban  Development  Studies,  Erasmus  University  of   Rozerdam,  Rozerdam.   55
  • 56. CIDADES-­‐BRICS  COMPETITIVAS   Uma  leitura  da  competitividade  das  principais  cidades-­‐BRICS   através  da  rede  de  investimentos  estrangeiros  diretos   Carolina  Vilela  Figueiredo     M.Sc.  Urban  Management  &  Development  -­‐  Erasmus  University  of  Rotterdam   E-­‐mail:  carolina?igueiredo3@gmail.com   56