Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED
1. CIDADES-‐BRICS
COMPETITIVAS
Uma
leitura
da
competitividade
das
principais
cidades-‐BRICS
através
da
rede
de
investimentos
estrangeiros
diretos
Carolina
Vilela
Figueiredo
M.Sc.
Urban
Management
&
Development
-‐
Erasmus
University
of
Rotterdam
E-‐mail:
carolina?igueiredo3@gmail.com
1
2. Discussão
• Importância das cidades no cenário global atual
• Fluxos, funções e redes
• Competitividade urbana e fatores locacionais
• Cidades BRICS - posição nos fluxos de IED e ranking
de competitividade
• Recomendações para impulsionar a
competitividade e atração de investimentos
2
3.
Cidades
•
Hoje, há cerca de 4.500 cidades no mundo com mais 100.000
habitantes. Mais de 50% da população mundial vive hoje em
cidades.
• Até 2050, 600 cidades serão responsáveis por 2/3 do crescimento
econômico global e abrigarão 25% da população mundial.
• 420 destas cidades são emergentes. Na China, são 225
metrópoles e no Brasil, 10 cidades.
• Até 2025, haverá um acréscimo de 1,8 bilhão de consumidores no
mundo, dos quais 1 bilhão em cidades emergentes.
McKinsey,
2011
3
4.
Cidades
• Deslocamento do eixo da influência econômica do Norte para o
Sul, do Oeste para o Leste.
• O futuro da economia global depende do que acontece nas
cidades – particularmente dos países emergentes.
4
McKinsey,
2011
6.
Cidades
-‐
BRICS
• 43% População
• 21% PIB mundial
• Posições de liderança na
interseção de comércio
internacional e fluxos de
investimentos.
• Mega-eventos (cidade –
espetáculo – city marketing)
• Territórios de dimensões
continentais
6
7. Projeção
do
crescimento
do
PIB
das
principais
cidades-‐
BRICS
(2005
–
2020)
7
www.citymayors.com
8. Cidades
-‐
BRICS
• Alto fardo social não acompanha
fluxos de investimentos e
crescimento econômico
• Fragmentação socioecoespacial e
polarização
• Padrão de urbanização periférico e
excludente
• Desafios urbanos: mobilidade,
geração de empregos, rápido
crescimento populacional,
construção de moradias…como
financiar tudo isso?
8
10. • Para entendermos as cidades, não podemos vê-las
apenas como lugares no espaço, mas como sistemas de
rede e fluxos (BATTY, 2013).
• Após a globalização, os fluxos tornaram-se mais densos,
variados e multidirecionados (CORRÊA, 1997).
10
11. As cidades têm
se desacoplado
de sua
geografia local
para se situarem
em um sistema
de redes e
fluxos.
Espaço
de fluxos
globais
Quanto mais
funções de
comando uma
cidade possui,
maior sua
conectividade,
mais fluxos e
maior
competitividade
Castells 1996
“Sistema
Global de
Cidades”
(FRIEDMANN 1986)
A posição das
cidades no
sistema de redes
indica sua força
de conexão,
centralidade,
comando e
poder
“Ilhas de
prosperidade”
&
“corredores da
pobreza”
Araujo 2000
“Cidades
chaves” e
“globais”
&
“Centros de
concentração
do comando”
Sassen 2001
11
12. • O mundo encontra-se organizado em subespaços articulados dentro de
uma lógica global.
• Hoje uma cidade pode não apenas manter intercâmbio com sua vizinha
imediata, mas com outras distantes e fora de seu país.
• O espaço globalizado apresenta "zonas luminosas" , “zonas opacas”,
"zonas densas”, “espaços do mandar e do fazer”, regiões de perdas e
ganhos.
• O espaço é o teatro de fluxos com diferentes níveis, intensidades e
orientações.
• O espaço global é formado por redes desiguais emaranhadas em
diferentes escalas.
(Milton
Santos
,
1988;
1994)
12
13. • Tendência de emergência de “vetores urbanos geopolíticos”,
interligados não apenas por meio de fluxos econômicos, mas
também através de suas relações geopolíticas.
Xangai
Hong
Kong
Brasília
Pequim
Rio de
Janeiro
Viena
Chicago
Nova
Iorque
São
Paulo
Washing
ton
Nairobi
13
Genebra
Saskia
Sassen,
2012
14. Competitividade
e
fatores
locacionais
• A competitividade urbana ou regional corresponde ao sucesso
em que lugares – cidades ou regiões – competem entre si
sobre divisas de exportações ou em atração de capital e mão
de obra (KIETSON et al., 2004).
• Tentativa de se estimar a força econômica relativa de uma
cidade e seu potencial comparado a outras cidades na rede.
• Lugares (países, regiões ou cidades) não competem entre si,
mas empresas. Lugares não vão à falência, empresas, sim.
(KRUGMAN, 1994,96).
14
15. Competitividade
e
fatores
locacionais
• A competitividade urbana está intimamente relacionada ao
fluxos entre cidades ao invés dos fixos e das formas (ambiente
construído) que nelas se encontram (CASTELLS, 1996; DERUDDER et al. 2003; WALL
2009).
• Palavras de ordem do presente são “fluidez” e
“competitividade”, exigindo a diminuição de fronteiras à
circulação do capital (SANTOS, 1994).
• Competitividade urbana é um “fenômeno em rede”, já que
nehuma cidade se desenvolve isoladamente”(BEAVERSTOCK et al.,2002;
STORPER, 1997).
15
16. Competitividade
e
fatores
locacionais
• Fatores de localização são indicadores que explicam por
que algumas empresas preferem investir e se estabelecer em
algumas cidades, em vez de outras.
• É tarefa da cidade criar um ambiente favorável capaz de atrair
não apenas investimentos, mas também negócios e capital
humano e, portanto, tornar-se mais bem sucedida na rede
(SASSEN, 2002).
• O grau de competitividade de uma cidade depende de
fatores locacionais, escopo e natureza de suas conexões/
fluxos e funções (FRIEDMANN, 1986).
• “Formas, funções, fluxos” (WALL, 2009)
16
17. Coopetição
em
rede
• Relações simultâneas de
competição e cooperação
entre dois ou mais rivais no
mercado global (BRANDENBURG e
NALEBUFF, 1996).
• Semelhanças nas funções
econômicas, fatores
locacionais e fluxos geram
competição
• Diferenças geram
complementaridade e
cooperação (BURGER et al., 2011; WALL,
2009)
.
17
20. Metodologia
• Método:
Análise de Redes Espaciais (Burger et al., 2011; Wall, 2009)
• Base de dados de IED:
fDi markets/Financial Times (funções e fluxos)
4.618 cidades e 158 países
• Fluxogramas no software Ucinet (posição e centralidade)
• Base de dados de competitividade:
Global Cities Competitiveness Index - The Economist
Intelligence Unit – 2012
120 cidades e 8 indicadores
• Regressão multivariada no software SPSS (relação entre
IED e competitividade)
20
24. Distribuição de IED (entrada) nos BRICS 2003 2012
1800
1600
1400
1200
Brazil
1000
China
India
800
Russia
South
Africa
600
400
200
0
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
24
2012
FDI markets.com database
25. Exemplo:
Londres, Paris, Tóquio, Xangai.
EXCEL
London
Paris
Tokyo
Shanghai
1
2
3
4
From
London
London
London
London
Paris
Paris
Paris
Paris
Tokyo
Tokyo
Tokyo
Tokyo
Shanghai
Shanghai
Shanghai
Shanghai
To
London
Paris
Tokyo
Shanghai
London
Paris
Tokyo
Shanghai
London
Paris
Tokyo
Shanghai
London
Paris
Tokyo
Shanghai
UCINET
Investment
(log)
0
5
10
15
10
0
5
15
10
5
0
5
5
5
5
0
From
1
1
1
1
2
2
2
2
3
3
3
3
4
4
4
To
1
2
3
4
1
2
3
4
1
2
3
4
1
2
3
Investment
0
5
10
15
10
0
5
15
10
5
0
5
5
5
5
4
4
0
25
29. Distribuição de IED por função/setor 2003 – 2013 para
cada BRICS
Wood
Products
Warehousing
&
Storage
TransportaVon
TexVles
Space
&
Defence
Aerospace
8,00
7,00
AlternaVve/Renewable
energy
AutomoVve
Components
AutomoVve
OEM
Beverages
6,00
Biotechnology
5,00
Soaware
&
IT
services
Building
&
ConstrucVon
Materials
4,00
Semiconductors
Business
Machines
&
Equipment
3,00
Rubber
Business
Services
2,00
China
India
1,00
Real
Estate
Ceramics
&
Glass
Brazil
0,00
PlasVcs
Russia
Chemicals
PharmaceuVcals
South
Africa
Coal,
Oil
and
Natural
Gas
Paper,
PrinVng
&
Packaging
CommunicaVons
Non-‐AutomoVve
Transport
OEM
Consumer
Electronics
Minerals
Consumer
Products
Metals
Medical
Devices
Leisure
&
Entertainment
Industrial
Machinery,
Equipment
&
Tools
Hotels
&
Tourism
Electronic
Components
29
Engines
&
Turbines
Financial
Services
Food
&
Tobacco
Healthcare
FDI markets.com database
30. No entanto, grande parte da economia global não é
comandada por transações realizadas entre EstadosNações, mas sim por fluxos entre “vetores geopolíticos
urbanos” que emergem cidades-chaves no sistema
mundial de cidades (SASSEN, 2012)
30
31. Top 10 das cidades responsáveis pelo maior volume de IED – 2012
31
FDI markets.com database
32. Rede de fluxos de IED para as cidades chinesas entre 2003
e 2012
32
Elaborado por Zhang (2012)
extraído de FDI markets.com database
33. - 18% de IED da China (2012)
- 1900 investimentos (2003-2012)
- 387 mil empregos
- Funções: Financeiro, Negócios,
TIC e Varejo
Pequim
Hong
Kong
- 30% de IED da China (2012)
- 941 empregos
- Investimentos domésticos para
Xangai e Pequim: USD 22 bi
- Função geopolítica
Xangai
- 39% de IED da China (2012)
- 3400 investimentos (2003-2012)
- 730 mil empregos
- Funções: Financeiro, Negócios,
TIC, Hotelaria e Turismo
(constução), automobilístico
(construção)
FDI markets.com database
33
34. Rede de fluxos de IED para as cidades brasileiras entre 2003 e 2012
34
Elaborado por Figueiredo (2012),
extraído de FDI markets.com database
35. Entrada de IED (US$ bilhões) em São Paulo e Rio de Janeiro
35000,00
30000,00
25000,00
Sao Paulo
Rio de Janeiro
20000,00
15000,00
10000,00
5000,00
0,00
35
FDI markets.com database
36. - Função geopolítica
- 15% de IED do Brasil (2003 –
2012)
- USD 50 bi em IED (2003-2012)
- 71 mil empregos
- Funções: Energia
Brasília
RJ
SP
- 25% de IED do Brasil (2003 2012)
- USD 77 bi em IED (2003-2012)
- 196 mil empregos
- Funções: TIC
FDI markets.com database
36
38. Fatores
locacionais
ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE DE CIDADES – 2012
(THE ECONOMIST INTELLIGENCE UNIT ,2012)
Força
econômica
Maturidade
Financeira
Caráter social
e cultural
Gestão
ambiental
Capital físico
Eficácia
institucional
Capital
humano
Apelo global
38
39. Fatores
locacionais
Fatores
locacionais
de
compe33vidade
Força
econômica
Indicadores
PIB
global
da
cidade;
Taxa
de
crescimento;
Tamanho
da
classe
média;
Integração
regional
de
mercado
Maturidade
financeira
Amplitude
e
profundidade
da
aglomeração
financeira,
Presença
de
bolsa
de
valores,
Auto-‐
suficiência
tributária
Caráter
social
e
cultural
Liberdade
de
expressão;
Direitos
humanos;
Abertura
e
diversidade;
Violência;
Cultura
Gestão
Ambeintal
Governança
ambiental;
Risco
de
ocorrência
de
desastres
naturais
Capital
nsico
Infraestrutura
nsica;
Transporte
público;
Transporte
de
telecomunicação
Eficácia
insVtucional
Processo
eleitoral;
Autonomia
fiscal
do
governo
local;
Tributação;
Eficácia
governamental
Capital
humano
Crescimento
populacional;
Educação;
Sistema
de
saúde;
PEA;
Contratação
de
estrangeiros;
Empreendedorismo
Apelo
global
Número
de
grandes
coorporações
(Fortune
500);
Frequência
de
vôos
internacionais;
Conferências
e
convenções
internacionais;
Liderança
global
no
ensino
superior
e
think
tanks
39
40. Ranking
2012
106
105
102
100
98
98
97
94
93
92
91
87
84
83
82
79
76
75
73
70
68
67
64
62
58
52
43
39
4
BRICS
ci3es
compe33venes
index
by
category
69.3
Hong
Kong
Beijing
56
Shanghai
55.2
51.7
Shenzhen
49.4
Moscow
48.3
São
Paulo
47.4
Guangzhou
47.1
Johannesburg
Delhi
46.7
Mumbai
46.6
45.9
Cape
Town
Tianjin
45.4
44.9
Rio
de
Janeiro
44.6
Bangalore
Dalian
44
43.5
Chengdu
43.4
Suzhou
(Jiangsu)
Chongqing
Qingdao
Ahmedabad
Hangzhou
42.9
42.1
41.9
41.6
41.2
Durban
Pune
39.8
Hyderabad
39.4
Belo
Horizonte
39.4
Saint
Petersburg
39.3
39
Porto
Alegre
Chennai
Kolkata
Economic
strength
(30%)
InsVtuVonal
effecVveness
(15%)
Environmental
and
natural
hazards
(5%)
38.1
40
37.8
Physical
capital
(10%)
Social
and
cultural
character
(5%)
Global
appeal
(10%)
Financial
maturity
(10%)
Human
capital
(15%)
The Economist Intelligence Unit, 2012
41. 4º
39º
43º
Pequim
Hong
Kong
Xangai
Força econômica
Capital físico e
maturidade financeira
(100 pontos)
Esforços do governo nacional em melhorias de infraestrutura
urbana, mobilidade e saneamento, facilidade de se fazer
negócios e crescente classe média.
(BOCAYUVA & VELOSO DOS SANTOS, 2011; A.T. KEARNEY, 2012).
41
45. Tianjin
Shenzhen
Dalian
Guangzhou
Xangai
Hong Kong
Xangai
Shenzhen
Pequim
Moscou
Hong Kong
São Paulo
Rio de Janeiro
Bangalore
Chengdu
Pune
Força
econômica
Maturidade
Financeira
Caráter social
e cultural
Gestão
ambiental
Capital físico
Eficácia
institucional
Capital
humano
Apelo global
Hong Kong
Cape Town
Shenzhen
Delhi
Pequim
Hong Kong
Xangai
São Paulo
Moscou
Hong Kong
Xangai
Shenzhen
Pequim
Moscou
Hong Kong
Johannesburg
Cape Town
45
46. Fluxos de IED
(fDi markets)
7º
10º
8º
Pequim
4º
São
Paulo
3º
2º
Xangai
Hong
Kong
Moscou
Mumbai
Competitividade
(The Economist Intelligence Unit)
70º
Mumbai
62º
São
Paulo
58º
43º
39º
Pequim
5º
Hong
Kong
Xangai
Moscou
46
47. Observações
finais
• O capital estrangeiro se concentra espacialmente em algumas
cidades “chaves” ou “zonas luminosas”. Porém não deixa de ser
circulante entre outras cidades nas suas respectivas redes
urbanas.
• O padrão de alocação de investimentos nas cidades-BRICS está
diretamente relacionamento aos fatores locacionais, funções e
natureza das conexões de cada cidade, indicando também
sua competitividade e centralidade perante às outras.
47
48. Observações
finais
• São os indicadores financeiros e econômicos que vêm
impulsionando as cidades BRICS para o topo dos rankings de
competitividade, ao invés de outras dimensões, como a
educação, a saúde, a qualidade da vida, a cultura e o capital
humano.
• Ao mesmo tempo que as principais cidades-BRICS apresentam
espaços “inteligentes” definidos pelo capital das TIC, elas
revelam ainda um território socialmente fragmentado.
48
49. Recomendações
• Foco em indicadores essenciais, como: capital físico
(infraestrutura física e eficácia de transporte público);
capital humano (educação e saúde); e eficácia
institucional em muitas cidades-BRICS
49
50. Porto Alegre
Belo Horizonte
Johannesburg
Rio de Janeiro
Durban
Porto Alegre
Belo Horizonte
Kolkata
Hyderabad
Chennai
Pune
Pune
Tianjin
Qingdao
Hangzhou
Chongqing
Saint Petersburg
Tianjin
Dalian
Mumbai
Kolkata
Força
econômica
Maturidade
Financeira
Caráter social
e cultural
Gestão
ambiental
Capital físico
Eficácia
institucional
Capital
humano
Apelo global
Kolkata
Hyderabad
Chennai
Bangalore
Pune
Dalian
Hangzhou
Chengdu
Moscou
Saint Petersburg
São Paulo
Saint Petersburg
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Porto Alegre
Chongqing
Tianjin
Dalian
Pune
50
51. Recomendações
• Estratégicas multiescalares focadas não somente em
competição, mas também complementaridade.
• Tendência de redes urbanas complementares e
especializadas. Uma região pode ser mais
competitiva e atraente que cidades isoladas.
• Cooperação e diálogo intra-BRICS (Plano de Ação
da Declaração de Sanya, 2011).
• Urgência de estudos comparativos sobre
investimentos e competitividade a nível de vetores
urbanos e escalas locais.
51
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Erasmus
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Rozerdam,
Rozerdam.
55
56. CIDADES-‐BRICS
COMPETITIVAS
Uma
leitura
da
competitividade
das
principais
cidades-‐BRICS
através
da
rede
de
investimentos
estrangeiros
diretos
Carolina
Vilela
Figueiredo
M.Sc.
Urban
Management
&
Development
-‐
Erasmus
University
of
Rotterdam
E-‐mail:
carolina?igueiredo3@gmail.com
56