SlideShare a Scribd company logo
1 of 110
História A


         As Vanguardas:
Roturas com os cânones das artes
         e da Literatura
"A arte não reproduz o que vemos.
          Ela faz-nos ver.“
              Paul Klee
Vanguardas
• Vanguarda Cultural:
   – movimento inovador que rejeita os cânones estabelecidos
     e antecipa tendências posteriores.


• Primeiras décadas do século XX
   –   experiências inovadoras;
   –   convulsiona o mundo da arte.
   –   movimento cultural = modernismo;
   –   Paris - o centro artístico da Europa.
FAUVISMO
O fauvismo

• Fauvismo:
  – corrente vanguardista liderada pelo
    pintor Henri Matisse;
  – Defende
     • o primado da cor na pintura e utiliza-a com
       total liberdade, negligenciando a precisão
       da representação.


                                                     Henri Matisse
                                                      1869-1954
O fauvismo

• Fauvismo
  – a primeira vaga de assalto da arte moderna propriamente
    dita;
  – O escândalo fauve, provocado pelos impressionistas,
    rebentou em 1905, no Salon d'Automne;
  – As telas que se encontravam na sala eram chocantes;
  – Tinham um colorismo muito intenso, aplicado de forma
    aparentemente arbitrária, tornava-as, à primeira vista,
    obras estranhas, quase selvagens.
Fauvismo




     Henri Matisse, Le bonheur de vivre (The Joy of Life)
                                                               7
                          1905-1906
Óleo sobre tela, 175 x 241 cm, Barnes Foundation, Merion, PA
Fauvismo




     Henri Matisse ,Harmony in Red, 1908
                                                8
               Óleo sobre tela
180 x 220 cm, Museu Hermitage, S. Petersburgo
Fauvismo




        Henri Matisse , Dance (II), 1910
                                                9
               Óleo sobre tela
260 x 391 cm, Museu Hermitage, S. Petersburgo
Fauvismo




Henri Matisse, Auto-retrato
                       s/d.
Museu Real de Belas Artes.
   Copenhaga. Dinamarca.




                                    10
EXPRESSIONISMO
Expressionismo

• Expressionismo
   – Designa as formas artísticas que
     tendem para a expressão subjectiva e
     emotiva.

• Origem
   – Surge quase ao mesmo tempo em
     diversas cidades alemãs;
   – Tentativa de abalar o conservadorismo
     em que vegetava a arte oficial.


• Duas Correntes
   – Die Brucke;
   – Der Blaue Reiter                        Edvard Munch, O grito, 1893
Expressionismo

• Die Brucke;
   – liderados por Ernst Ludwig
     Kirchner;
   – defendiam uma arte
     impulsiva, fortemente
     individual, que representasse
     “directamente e sem
     falsificações” o impulso artístico
     criador.
Expressionismo

• Temáticas abordadas:
   – Angústia – Desespero
   – Morte -Sexo -Miséria social


• Para obterem maior expressividade, os pintores:
   – distorciam e acentuavam o desenho de forma caricatural;
   – Uma forte tensão emocional apossa-se dos
     quadros, transmitindo ao espectador sensações de
     desconforto, repulsa e mesmo angústia.
Expressionismo




        Ernst Ludwig Kirchner
Girl Under a Japanese Parasol,
                        c. 1909
               Óleo sobre tela
                92.5 x 80.5 cm
   Kunstsammlung Nordrhein-
        Westfalen, Dusseldorf
                                            15
Expressionismo




        Ernst Ludwig Kirchner
 Self-portrait as soldier, 1915
               Óleo sobre tela
                  69.2 x 61 cm
Allen Memorial Art Museum,
        Oberlin College, Ohio


                                             16
Expressionismo




    Ernst Ludwig Kirchner
Self-Portrait with Model,
               1910/1926
           Óleo sobre tela
           150.4 x 100 cm
    Kunsthalle, Hamburg
                             17
Otto Dix, Metropolis (Os Noctívagos)
            1927-1928
Otto Dix,
Memory of the Halls of Mirrors in Brussels
                                     1920
                          Óleo sobre tela
                       Coleção particular
Expressionismo

• Der Blaue Reiter;
   – liderados por Kandinsky e Franc
     Marc;
   – O desenho passa a ser menos
     pesado;
   – Intelectualização maior
     comparada com a corrente
     anterior
Wassily Kandinsky, Murnau Street with Women
Wassily Kandinsky, Autumn in Bavaria ,
          1908, 33 x 45 cm
Franc Marc, Lenggries Horse Painting
Franc Marc, Cavalos vermelhos
Franc Marc,
Cavalo azul I
CUBISMO
Cubismo
• Cubismo
   – Movimento artístico que rejeita a representação do
     objecto em função da percepção óptica e a substitui por
     uma visão intelectualizada de tipo geométrico.


• Pablo Picasso
   – Em 1907, decide pintar um óleo de grandes
     proporções;
   – Tema: cinco mulheres nuas, provavelmente uma
     cena de bordel.


• Correntes Cubistas
   – Cubismo analítico
   – Cubismo sintético
Cubismo




          Pablo Picasso
 As meninas de Avignon,
                  1907.
        Óleo sobre tela.
      243,9 x 233,7 cm.
                                     28
Museu de Arte Moderno.
     Nova Yorque. USA.
Georges Braque
Casas em Estaque
             1918
       73 x 60 cm
  Coleção Privada
Cubismo
• Cubismo analítico:
   – Novidade
      • destruição completa das leis da perspetiva;
   – Desenvolvimento
      • Braque e Picasso continuam o percurso que já tinham iniciado:
          – os motivos são cada vez mais decompostos em facetas geométricas
            que se intercetam e se sucedem;
          – Ao volume fechado e circunscrito, os cubistas opõem assim um
            volume aberto, que ocupa todo o espaço do quadro;
          – as cores restringem-se a uma paleta monocromática de
            azuis, cinzentos e castanhos, de forma a não perturbar o rigor
            geométrico da representação.
Cubismo




                Georges Braque
          Le Sacré-Coeur, 1910.
                Óleo sobre tela.
                   55.5 x 41 cm.
                                      31
Museu d´ Art Moderne du Nord.
              Villeneuve d´ Asq.
Cubismo




                 Georges Braque
            The Emigrant, 1912.
                 Óleo sobre tela
                                    32
                   117 x 81 cm.
Museu de Arte de Basileia. Suíça.
Cubismo




                            Pablo Picasso
El Aficionado Sorgues, (El torero), 1912.
                        Óleo sobre tela.
                                            33
                             135 x 82 cm.
      Museu de Arte de Basileia. Suíça.
Cubismo




          Pablo Picasso
Souvenir de Havre 1912.
        Óleo sobre tela.
                           34
            92 x 65 cm.
     Colecção Privada.
Cubismo
• Cubismo sintético:
   – processo de reconstrução/recriação;
   – Elementos fundamentais que resultam do desmantelamento analítico
     do motivo foram reagrupados de uma maneira mais coerente e mais
     lógica;
   – Regresso da cor às telas.
   – Novos materiais
       • papéis, cartão, tecidos, madeira, corda…
       • Criou-se com o relevo, novos planos no quadro, enriquecia as tonalidades
         do colorido confinadas até então, ao uso da tinta, acentuando sobretudo
         a essência e a verdade das representações.
Cubismo




                            Juan Gris
              Maisons à Paris, 1911.
                     Óleo sobre tela.
                     52.4 x 34.3 cm.    36

Museu Guggenheim. Nova Iorque. EUA.
Cubismo




              Juan Gris
La Table de café, 1912.
       Óleo sobre tela.
           46 x 38 cm.
     The Art Institute.             37

        Chicago . EUA.
Juan Gris
          O Jardim
              1916
Óleo sobre Madeira
        65 x 54 cm
Pablo Picasso
                    Natureza morta
                      66.4 x 49.6 cm
                                1913
Museum of Modern Art, New York, USA
Pablo Picasso
    Arlequim
        1918
Georges Braque
                        O Musico
                             1918
                 220.8 x 113 cm
Kunstmuseum Basel, Basileia, Suiça
Cubismo
• Conclusão
  – Destruição das leis tradicionais da perspectiva e da
    representação, conduzindo à arte abstracta, verdadeiro
    emblema da arte do século XX;
  – Alargamento dos horizontes plásticos introduzindo neles
    materiais comuns;
  – Proporcionou meios de expressão a outras correntes.
ABSTRACCIONISMO
Abstraccionismo
• Abstraccionismo
  – Movimento artístico que rejeita o tema ligado à realidade
    concreta, à descrição do visível.
  – Já se fazia sentir desde do final do s século XIX


• Correntes
  – Abstraccionismo sensível ou lírico;
  – Abstraccionismo geométrico.
Abstraccionismo
• Abstraccionismo sensível ou lírico:
   – Principal impulsionador – Kandinsky;
   – Defende que:
      • as formas e as cores, ao reproduzirem imagens figurativas perdem
        muita da força expressiva que, por si mesmas, possuem, pois
        somos incapazes de as dissociar do significado do objecto;
      • as formas que despertam em cada pessoa reacções e sugestões
        diferentes, numa variedade e multiplicidade muito superiores às
        da figuração.
Kandinsky, Sem titulo, 1910
47
Kandinsky, Composição IV, 1911.
Abstraccionismo Lírico




             Kandinsky, Composição VI, 1913.
                    Óleo sobre tela.                       48
  195 x 300 cm, Museu Hermitage, S. Petersburgo. Rússia.
Abstraccionismo Lírico




                Kandinsky, Mancha Vermelha II, 1921.
                           Óleo sobre tela.                           49
131 x 181 cm, Städtische Galerie im Lenbachhaus. Munique. Alemanha.
Abstraccionismo Lírico




               Kandinsky
         Kleine Welten IV
                     1922.
        Litografia a cores
          27,5 x 25,1 cm.
Museu de Belas Artes de S.
          Francisco. EUA.

                                      50
Abstraccionismo
• Abstraccionismo geométrico ou
  neoplasticismo
   – outra via;
   – pintor holandês Piet Mondrian:
      • Seduzido por Paris e pelo
        cubismo, procurou fazer da pintura um
        meio de expressar a verdade essencial e
        inalterável das coisas;
      • supressão de toda a emotividade pessoal
        e também de tudo o que é efémero ou
        acessório;
      • Pretendeu atingir uma pintura
        depurada, liberta de tudo o que não é
        essencial, circunscrita aos elementos
        básicos:
          – a linha, a cor, a composição e o espaço
            bidimensional.
Piet Mondrian
          Quadro 1
             1921.
   Óleo sobre tela
   96.5 x 60.5 cm.
  Museum Ludwig
Colónia, Alemanha
Abstraccionismo geométrico




     Piet Mondrian
     Composição 2
              1922.
    Óleo sobre tela
        55 x 53 cm.
Museu Guggenheim.
                                  53
  Nova Iorque EUA.
Abstraccionismo geométrico




            Piet Mondrian
                   Quadro II
                    1921-25
           Óleo sobre tela
                  90 x 60 cm   54
Coleção Max Bill. Alemanha.
Abstraccionismo geométrico




         Piet Mondrian
Composição com duas linhas, 1931.
         112 x 112 cm.
Museu Stedelijk de Arte Moderno.
     Amesterdão. Holanda.
                                         55
Abstraccionismo
• Conclusão:
  – A “necessidade interior” de Kandinsky e a “realidade pura”
    de Mondrian correspondem a duas teorias opostas sobre a
    razão de ser da arte abstracta:
     • a teoria subjectiva
     • a teoria objectiva;
  – Juntos protagonizam a corrente mais duradoura de todas
    quantas se iniciaram no século XX.
FUTURISMO
Futurismo
• Futurismo
   – Movimento artístico que se caracteriza pela rejeição total da estética
     do passado e pela exaltação da sociedade industrial.
•
• Origem
   – Itália;
   – Em 1909, Filippo Marinetti proclamava, a partir de Milão, o
      nascimento de uma nova estética.
   – O Manifesto de Marinetti rejeita o passado e glorifica
   o futuro que antevê prodigioso graças ao processo da
   técnica.
   – A máquina assume o lugar central de ídolo dos futuristas e, com ela, a
      velocidade, a que devotam um verdadeiro culto.
Futurismo
• Fonte de inspiração
   – a estética futurista centra-se na representação do mundo
     industrial:
      • a cidade, a máquina, a velocidade, o ruído;
      • procura igualmente fazer-se eco do tempo que rege o dinamismo
        universal:
          – a obra de arte não pode ser estática porque nada o é;
          – na Natureza tudo se transforma incessantemente.
Futurismo
• Características das obras
   – A busca de uma solução formal que representasse o
     dinamismo conduziu:
      • à diluição das formas;
      • à justaposição das imagens fugazes;
      • à decomposição da realidade em segmentos representando
        pontos de vista simultâneos (esta última solução, os futuristas
        aproximam-se dos cubistas e com eles partilham o simultaneísmo
        e a decomposição fragmentada.)
Futurismo




                     Bocccioni, Dynamism of a Cyclist, 1913
                          Tempera e tinta sobre papel
  21,1 x 30,8 cm, Civico Gabinetto dei Disegni, Castello Sforzesco. Milão. Itália.
Bocccioni, Charge of the Lancers, 1915
             Tempera e colagem sobre cartão
32 x 50 cm, Colecção Ricardo e Magda Jucker. Milão. Itália.
Futurismo




                 Bocccioni ,The City Rises
                  1910, Óleo sobre Tela
                     200 cm x 301 cm
        Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, EUA
Balla, G,
    Menina a correr na Varanda
                           1912.
                  Óleo sobre tela
                   125 x 125 cm.
Civica Galleria d'Arte Moderna.
                    Milão. Itália.
Futurismo




                  Balla, G., Dinamismo de cão com trela, 1912.
  Óleo sobre tela, Galería de Arte Albright-Knox de Buffalo. Nova Iorque. EUA.
Bocccioni, Dinamismo do jogador de futebol
DADAÍSMO
Dadaísmo
• Dadaísmo
  – Movimento de contestação artística que recusa todos os
    modelos plásticos e a própria ideia de arte.


• Origem
  – Zurique, na Suíça;
  – Grupo de jovens de várias nacionalidades que procuravam
    refúgio da guerra.
Dadaísmo
• Características
   – absurdo;
   – pela necessidade compulsiva de destruir os fundamentos
     da Arte;
   – As obras reflectem os elementos mais díspares:
      • os assemblages de Kurt Schwitters;
      • as composições ao acaso de Max Ernst e Hans Arp;
      • os ready – made de Duchamp



          tudo servia para negar a arte e o seu valor.
Kurt Schwitters
  1887-1948


                         Hans Arp
                        1886-1966




                                    Marcel Duchamp
                  Max Ernest          1882-1968
                  1891-1976
Dadaísmo




                     Marcel Duchamp
    A Roda de Bicicleta, 1913 (cópia)
Roda de bicicleta e banco de madeira
                       Diâmetro, 64.8
                      Altura: 60.2 cm
      Colecção Artur Schwarz, Milão



                                         72
                                         72
Dadaísmo




            Marcel Duchamp
A Fonte, 1917 (desaparecido)
          Urinol de porcelana
                    Alt. 60 cm
Museu de Arte Filadélfia, EUA               73
                                            73
Dadaísmo




        Marcel Duchamp,
“O belo ar de Paris ,”1919.
                              74
Dadaísmo




Marcel Duchamp,
 O porta garrafas
                     75
Dadaísmo




                           Marcel Duchamp
                           Tortura da morte
                                         1959.
Gesso pintado e moscas sobre papel montado
                                em madeira.
                        29.5 x 13.5 x 5.5 cm.
         Colecção Robert Lebel. Paris. França.   76
                                                 76
Dadaísmo




                   Marcel Duchamp
                          L.H.O.O.Q.
                               1919.
            Ready-made rectificado:
lápis sobre reprodução da Gioconda
                     19.5 x 12.4 cm.
                  Coleção particular
                       Paris França.   77
                                       77
Dadaísmo




                      Marcel Duchamp
                 Por favor, toca , 1947.
Peito de espuma de borracha e veludo
         preto, montado sobre cartão.
                        23.5 x 20.5 cm.
     Colecção particular. Paris. França.
                                                 78
                                                 78
Marcel Duchamp
       Nú a descer a escada
                       1912
                89 x 146 cm
Philadelphia Museum of Art,
       Philadelphia, PA, USA
Otto Dix
                  O jogo de cartas
                              1920
                       87 x 110 cm
                   Óleo sobre tela
Nationalgalerie, Berlim, Alemanha
Otto Dix
      Rua de Praga (em Dresden)
                               1920
                       101 x 81 cm
                    Óleo sobre tela
Staatsgalerie, Stuttgart, Alemanha
Man Ray
       Le Violon d'Ingres
                    1924
               Fotografia
Paul Getty Museum, EUA
Dadaísmo
• Objectivo
  – Criação da antiarte
  – Provocam;
     • grande agitação nos meios artísticos com panfletos e artigos
       obscenos.
  – Acaba por:
     • não passar de uma manifestação mais extrema e publicitária do
       enorme movimento de subversão intelectual e artística das
       primeiras décadas do século.
SURREALISMO
Surrealismo
• Surrealismo
  – fez a apologia da arte como mecanismo de projecção do
    inconsciente, procurando variados meios para expressar a
    realidade interior do artista;
  – Assim tornou-se necessária uma reorientação, por André
    Breton, ex – dadaísta;
  – Ao surrealismo aderiram homens de letras como Louis
    Aragon e Paul Éluard; artistas plásticos e realizadores de
    cinema.
Surrealismo
• Influências
   – Freud e da psicanálise;
   – o “modelo” da arte deslocava-se para o mundo da
     interioridade, era procurado no inconsciente do artista;
   – Aqui reside o carácter revolucionário do surrealismo cujas
     obras devem realizar-se sem a intervenção do pensamento
     racional.
Salvador Domingo Felipe Jacinto
       Dali i Domènech
          1904-1989
Surrealismo
• Características
   – importância conferida no inconsciente;
   – Não se prende com querelas formais, cada um, exprime-se
     à sua própria maneira, cada um encontra a sua via pessoal
     de acesso ao inconsciente.


   – Foi esta vanguarda que encerrou o período das primeiras
     vanguardas que revolucionaram a arte europeia.
Surrealismo




                       Salvador Dali
     Ruína com cabeça de Medusa e
                    paisagem, 1941.
                     Óleo sobre tela
                        36 x 25.4 cm   89
Colecção Juan Abelló Gallo. Espanha.
Surrealismo




                 Salvador Dali
      Aranha de noite... Esperança, 1940.
                Óleo sobre tela                 90
40.5 x 50.8 cm, The Salvador Dalí Museum. EUA
Surrealismo




              Salvador Dali
Premonição da Guerra Civil,
                     1936.
            Óleo sobre tela
               100 x 99 cm
 The Philadelphia Museum.                   91
                       EUA
Surrealismo




 Salvador Dali, O Sonho, 1937
       Óleo sobre tela
          51 x 78 cm            92
       Coleção privada
Surrealismo




                Salvador Dali
Cristo de San Juan de la Cruz
                        1951
             Óleo sobre tela
                205 x 116 cm
     The Glasgow Art Gallery    93
                      Escócia
Surrealismo




          Salvador Dali
O Cristo de Gala, 1978.
        Óleo sobre tela
         100 x 100 cm.                  94
    Coleção particular.
Surrealismo




               Salvador Dali
    Auto-retrato macio com
              toucinho frito
                       1941
            Óleo sobre tela.
             61.3 x 50.8 cm.
Fundação Gala-Salvador Dalí.
                   Figueras.             95
                    Espanha
Surrealismo




               Salvador Dali
   Retrato de Picasso, 1947.
            Óleo sobre tela.
             64.1 x 54.7 cm.
Fundação Gala-Salvador Dalí.
          Figueras. Espanha            96
Surrealismo




       Salvador Dali, Persistências da memória, 1931
                       Óleo sobre tela                     97
24 cm × 33 cm, Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, EUA
ASSIM…
Conclusão
• Até ao século XX
   – a pintura permaneceu fiel ao “princípio da realidade”;
   – representando um mundo de aparência lógica e objectos
     reconhecíveis.

   As vanguardas vieram romper este universo plástico,
     destruindo, os seus fundamentos.
Conclusão
• Assim:
  – Libertaram a figuração da sujeição ao modelo, distorcendo
    as formas e utilizando arbitrariamente as cores;
  – Desconstruíram o espaço pictórico:
     • os esbatimentos dos volumes e da profundidade nas telas
       fauvistas anunciam o regresso na pintura da bidimensionalidade.
  – Adoptaram novos objectos temáticos de índole abstracta:
     • pintura desliga totalmente os seus temas da realidade sensível.
  – Alargaram o universo da pintura ao introduzirem aspectos
    como o movimento e o tempo (4ª dimensão);
  – Introduziram um conjunto vasto de novos materiais
    artísticos, aumentando o potencial plástico e expressivo da
    pintura.
LITERATURA
Os caminhos da literatura
• Início do século XX
   – Correspondeu a uma verdadeira revolução que pôs em
     causa, por vezes de forma radical, os valores e as tradições
     literárias;
   – Nas primeiras décadas, os esforços concentravam-
     se, sobretudo, na libertação da obra literária face à
     realidade concreta;
   – Porém foi abandonada a descrição ordenada e realista da
     sociedade e dos acontecimentos.
Os caminhos da literatura
• Características
   – As obras voltam-se para a vida psicológica e interior das
     personagens mais do que para a narrativa de uma acção;
   – Há obras que se destacam pela introdução de novas
     formas de expressão, ao nível da linguagem e da
     construção frásica como por exemplo:
      • os poemas caligramados de Apollinaire, que fundem a palavra e a
        forma;
      • Os dadaístas, como Hugo Ball, que transformam o nonsense em
        poesia;
      • James Joyce, obra cheia de simbolismo e alusões obscuras de
        dificil descodificação;
      • …
Guillaume Apollinaire
     1880 – 1918




                        A Gravata, 1917.
Guillaume Apollinaire – Poema Caligrafico 1917.
Le Pont Mirabeau
Hugo Ball
1886- 1927




             Hugo Ball's, poema "Karawane”
                           1916
James Joyce
1882 - 1941
Os caminhos da literatura
• Estas correntes
   – são efémeras;
   – pouco produtivas em termos de qualidade literária;
   – Porém:
      • romperam convenções e abriram portas a obras de grande valor,
        verdadeiramente inovadoras.

More Related Content

What's hot

Implantação do Marxismo-Leninismo na Rússia
Implantação do Marxismo-Leninismo na RússiaImplantação do Marxismo-Leninismo na Rússia
Implantação do Marxismo-Leninismo na Rússiahome
 
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIXPintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIXCarlos Pinheiro
 
Pintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismoPintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismoAna Barreiros
 
Modernismo em Portugal
Modernismo em PortugalModernismo em Portugal
Modernismo em PortugalCarlos Vieira
 
O romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaO romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaCarlos Pinheiro
 
Portugal. naturalismo e vanguardas
Portugal. naturalismo e vanguardasPortugal. naturalismo e vanguardas
Portugal. naturalismo e vanguardashome
 
Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.home
 
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismoMódulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismoCarla Freitas
 
Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo Ana Barreiros
 
A arte e a cultura em Portugal do século XIX
A arte e a cultura em Portugal do século XIXA arte e a cultura em Portugal do século XIX
A arte e a cultura em Portugal do século XIXanabelasilvasobral
 
A construção do modelo soviético
A construção do modelo soviéticoA construção do modelo soviético
A construção do modelo soviéticoCarlos Vieira
 
Dadaísmo
DadaísmoDadaísmo
DadaísmoCEF16
 
MODERNISMO EM PORTUGAL
MODERNISMO EM PORTUGALMODERNISMO EM PORTUGAL
MODERNISMO EM PORTUGALluisant
 

What's hot (20)

Implantação do Marxismo-Leninismo na Rússia
Implantação do Marxismo-Leninismo na RússiaImplantação do Marxismo-Leninismo na Rússia
Implantação do Marxismo-Leninismo na Rússia
 
Teste modulo 7
Teste modulo 7Teste modulo 7
Teste modulo 7
 
Expressionismo
ExpressionismoExpressionismo
Expressionismo
 
Fauvismo
FauvismoFauvismo
Fauvismo
 
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIXPintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
 
Pintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismoPintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismo
 
Modernismo em Portugal
Modernismo em PortugalModernismo em Portugal
Modernismo em Portugal
 
O estalinismo
O estalinismoO estalinismo
O estalinismo
 
O romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaO romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pintura
 
Portugal. naturalismo e vanguardas
Portugal. naturalismo e vanguardasPortugal. naturalismo e vanguardas
Portugal. naturalismo e vanguardas
 
Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismoMódulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
 
Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo
 
A arte e a cultura em Portugal do século XIX
A arte e a cultura em Portugal do século XIXA arte e a cultura em Portugal do século XIX
A arte e a cultura em Portugal do século XIX
 
A construção do modelo soviético
A construção do modelo soviéticoA construção do modelo soviético
A construção do modelo soviético
 
Dadaísmo
DadaísmoDadaísmo
Dadaísmo
 
RevoluçãO Russa
RevoluçãO RussaRevoluçãO Russa
RevoluçãO Russa
 
MODERNISMO EM PORTUGAL
MODERNISMO EM PORTUGALMODERNISMO EM PORTUGAL
MODERNISMO EM PORTUGAL
 
Pós - Impressionismo
Pós - ImpressionismoPós - Impressionismo
Pós - Impressionismo
 

Viewers also liked

Vanguardas europeias slides
Vanguardas europeias slidesVanguardas europeias slides
Vanguardas europeias slidesEline Lima
 
As vanguardas do modernismo
As vanguardas do modernismoAs vanguardas do modernismo
As vanguardas do modernismoDedinha Ramos
 
Expressionismo
ExpressionismoExpressionismo
ExpressionismoGu Tonetto
 
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e SurrealismoVanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e SurrealismoColégio Santa Luzia
 
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCarlos Vieira
 
Vanguardas européias revistas[1]
Vanguardas européias revistas[1]Vanguardas européias revistas[1]
Vanguardas européias revistas[1]mundica broda
 
Expressionismo_Netto Damasceno
Expressionismo_Netto DamascenoExpressionismo_Netto Damasceno
Expressionismo_Netto DamascenoNetto Damasceno
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeiasVanguardas europeias
Vanguardas europeiasReno Torquato
 
Prós e Contras do Tempo de Salazar
Prós e Contras do Tempo de SalazarPrós e Contras do Tempo de Salazar
Prós e Contras do Tempo de SalazarCarlos Vieira
 
Manual tecnicas redacao
Manual tecnicas redacaoManual tecnicas redacao
Manual tecnicas redacaoMarluce Brum
 

Viewers also liked (20)

Vanguardas europeias slides
Vanguardas europeias slidesVanguardas europeias slides
Vanguardas europeias slides
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeiasVanguardas europeias
Vanguardas europeias
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeiasVanguardas europeias
Vanguardas europeias
 
Vanguardas Européias
Vanguardas EuropéiasVanguardas Européias
Vanguardas Européias
 
As vanguardas do modernismo
As vanguardas do modernismoAs vanguardas do modernismo
As vanguardas do modernismo
 
Expressionismo
ExpressionismoExpressionismo
Expressionismo
 
Impacto da música
Impacto da músicaImpacto da música
Impacto da música
 
Vanguardas
VanguardasVanguardas
Vanguardas
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeias Vanguardas europeias
Vanguardas europeias
 
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e SurrealismoVanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo
 
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
 
Vanguardas européias revistas[1]
Vanguardas européias revistas[1]Vanguardas européias revistas[1]
Vanguardas européias revistas[1]
 
Expressionismo_Netto Damasceno
Expressionismo_Netto DamascenoExpressionismo_Netto Damasceno
Expressionismo_Netto Damasceno
 
Seminário sobre o cubismo
Seminário sobre o cubismoSeminário sobre o cubismo
Seminário sobre o cubismo
 
Fichamento aluno
Fichamento alunoFichamento aluno
Fichamento aluno
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeiasVanguardas europeias
Vanguardas europeias
 
Marcel duchamp dadaísmo
Marcel duchamp  dadaísmoMarcel duchamp  dadaísmo
Marcel duchamp dadaísmo
 
Prós e Contras do Tempo de Salazar
Prós e Contras do Tempo de SalazarPrós e Contras do Tempo de Salazar
Prós e Contras do Tempo de Salazar
 
Manual tecnicas redacao
Manual tecnicas redacaoManual tecnicas redacao
Manual tecnicas redacao
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 

Similar to As vanguardas: rupturas com os cânones das artes e da Literatura

HCA Módulo 9 - Pintura e Escultura
HCA Módulo 9 - Pintura e EsculturaHCA Módulo 9 - Pintura e Escultura
HCA Módulo 9 - Pintura e EsculturaMafalda Cardeira
 
Aula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismo
Aula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismoAula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismo
Aula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismoMarcio Duarte
 
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictóricaPaula Poiet
 
Aula 10 Expressionismo Abstrato
Aula 10  Expressionismo AbstratoAula 10  Expressionismo Abstrato
Aula 10 Expressionismo AbstratoAline Okumura
 
História da arte II: Realismo
História da arte II: RealismoHistória da arte II: Realismo
História da arte II: RealismoPaula Poiet
 
História da arte iv
História da arte ivHistória da arte iv
História da arte ivPaula Poiet
 
Hd 2016.1 aula 5_vanguardas do início do século xx (1)
Hd 2016.1 aula 5_vanguardas do início do século xx (1)Hd 2016.1 aula 5_vanguardas do início do século xx (1)
Hd 2016.1 aula 5_vanguardas do início do século xx (1)Ticianne Darin
 
As principais vanguardas artísticas
As principais vanguardas artísticasAs principais vanguardas artísticas
As principais vanguardas artísticasnpjorgecosta
 
Cor1 110814191209-phpapp01
Cor1 110814191209-phpapp01Cor1 110814191209-phpapp01
Cor1 110814191209-phpapp01Cidaarte Silva
 
Aula 6 Futurismo Purismo Orfismo Vorticismo
Aula 6   Futurismo Purismo Orfismo VorticismoAula 6   Futurismo Purismo Orfismo Vorticismo
Aula 6 Futurismo Purismo Orfismo VorticismoAline Okumura
 
Arte Moderna - Vanguardas
Arte Moderna - VanguardasArte Moderna - Vanguardas
Arte Moderna - VanguardasLuciano Dias
 

Similar to As vanguardas: rupturas com os cânones das artes e da Literatura (20)

Cubismo 1907-1914
Cubismo   1907-1914Cubismo   1907-1914
Cubismo 1907-1914
 
HCA Módulo 9 - Pintura e Escultura
HCA Módulo 9 - Pintura e EsculturaHCA Módulo 9 - Pintura e Escultura
HCA Módulo 9 - Pintura e Escultura
 
Aula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismo
Aula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismoAula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismo
Aula 08 fauvismo-expressionismo_futurismo_cubismo
 
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
6 - História da Arte IV: Abstração pós-pictórica
 
Aula 10 Expressionismo Abstrato
Aula 10  Expressionismo AbstratoAula 10  Expressionismo Abstrato
Aula 10 Expressionismo Abstrato
 
3 expressionismo - der blaue reiter
3 expressionismo - der blaue reiter3 expressionismo - der blaue reiter
3 expressionismo - der blaue reiter
 
nteha12_ppt1.pptx
nteha12_ppt1.pptxnteha12_ppt1.pptx
nteha12_ppt1.pptx
 
nteha12_ppt1.pptx
nteha12_ppt1.pptxnteha12_ppt1.pptx
nteha12_ppt1.pptx
 
4 cubismo
4 cubismo4 cubismo
4 cubismo
 
Arte abstrata 1910 1950
Arte abstrata        1910 1950Arte abstrata        1910 1950
Arte abstrata 1910 1950
 
História da arte II: Realismo
História da arte II: RealismoHistória da arte II: Realismo
História da arte II: Realismo
 
História da arte iv
História da arte ivHistória da arte iv
História da arte iv
 
Hd 2016.1 aula 5_vanguardas do início do século xx (1)
Hd 2016.1 aula 5_vanguardas do início do século xx (1)Hd 2016.1 aula 5_vanguardas do início do século xx (1)
Hd 2016.1 aula 5_vanguardas do início do século xx (1)
 
HCA grupo A
HCA   grupo AHCA   grupo A
HCA grupo A
 
As principais vanguardas artísticas
As principais vanguardas artísticasAs principais vanguardas artísticas
As principais vanguardas artísticas
 
Arte pop
Arte popArte pop
Arte pop
 
Cor1 110814191209-phpapp01
Cor1 110814191209-phpapp01Cor1 110814191209-phpapp01
Cor1 110814191209-phpapp01
 
Aula 6 Futurismo Purismo Orfismo Vorticismo
Aula 6   Futurismo Purismo Orfismo VorticismoAula 6   Futurismo Purismo Orfismo Vorticismo
Aula 6 Futurismo Purismo Orfismo Vorticismo
 
Martianism an introduction
Martianism   an introductionMartianism   an introduction
Martianism an introduction
 
Arte Moderna - Vanguardas
Arte Moderna - VanguardasArte Moderna - Vanguardas
Arte Moderna - Vanguardas
 

More from Carlos Vieira

Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacionalCultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacionalCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCarlos Vieira
 
Cultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCarlos Vieira
 
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Carlos Vieira
 
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Carlos Vieira
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCarlos Vieira
 
Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCarlos Vieira
 
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCarlos Vieira
 
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCarlos Vieira
 
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCarlos Vieira
 
Cultura do Palácio - Maneirismo internacional
Cultura do Palácio - Maneirismo internacionalCultura do Palácio - Maneirismo internacional
Cultura do Palácio - Maneirismo internacionalCarlos Vieira
 

More from Carlos Vieira (20)

Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
O Patriota
O PatriotaO Patriota
O Patriota
 
As sufragistas
As sufragistasAs sufragistas
As sufragistas
 
Madame bovary
Madame bovaryMadame bovary
Madame bovary
 
Cavalo de guerra
Cavalo de guerraCavalo de guerra
Cavalo de guerra
 
Danton
DantonDanton
Danton
 
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
 
Cultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococó
 
Cultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacionalCultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacional
 
Cultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococo
 
Cultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococo
 
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
 
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura Barroca
 
Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura Barroca
 
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
 
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
 
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
 
Cultura do Palácio - Maneirismo internacional
Cultura do Palácio - Maneirismo internacionalCultura do Palácio - Maneirismo internacional
Cultura do Palácio - Maneirismo internacional
 

Recently uploaded

Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 

Recently uploaded (20)

Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 

As vanguardas: rupturas com os cânones das artes e da Literatura

  • 1. História A As Vanguardas: Roturas com os cânones das artes e da Literatura
  • 2. "A arte não reproduz o que vemos. Ela faz-nos ver.“ Paul Klee
  • 3. Vanguardas • Vanguarda Cultural: – movimento inovador que rejeita os cânones estabelecidos e antecipa tendências posteriores. • Primeiras décadas do século XX – experiências inovadoras; – convulsiona o mundo da arte. – movimento cultural = modernismo; – Paris - o centro artístico da Europa.
  • 5. O fauvismo • Fauvismo: – corrente vanguardista liderada pelo pintor Henri Matisse; – Defende • o primado da cor na pintura e utiliza-a com total liberdade, negligenciando a precisão da representação. Henri Matisse 1869-1954
  • 6. O fauvismo • Fauvismo – a primeira vaga de assalto da arte moderna propriamente dita; – O escândalo fauve, provocado pelos impressionistas, rebentou em 1905, no Salon d'Automne; – As telas que se encontravam na sala eram chocantes; – Tinham um colorismo muito intenso, aplicado de forma aparentemente arbitrária, tornava-as, à primeira vista, obras estranhas, quase selvagens.
  • 7. Fauvismo Henri Matisse, Le bonheur de vivre (The Joy of Life) 7 1905-1906 Óleo sobre tela, 175 x 241 cm, Barnes Foundation, Merion, PA
  • 8. Fauvismo Henri Matisse ,Harmony in Red, 1908 8 Óleo sobre tela 180 x 220 cm, Museu Hermitage, S. Petersburgo
  • 9. Fauvismo Henri Matisse , Dance (II), 1910 9 Óleo sobre tela 260 x 391 cm, Museu Hermitage, S. Petersburgo
  • 10. Fauvismo Henri Matisse, Auto-retrato s/d. Museu Real de Belas Artes. Copenhaga. Dinamarca. 10
  • 12. Expressionismo • Expressionismo – Designa as formas artísticas que tendem para a expressão subjectiva e emotiva. • Origem – Surge quase ao mesmo tempo em diversas cidades alemãs; – Tentativa de abalar o conservadorismo em que vegetava a arte oficial. • Duas Correntes – Die Brucke; – Der Blaue Reiter Edvard Munch, O grito, 1893
  • 13. Expressionismo • Die Brucke; – liderados por Ernst Ludwig Kirchner; – defendiam uma arte impulsiva, fortemente individual, que representasse “directamente e sem falsificações” o impulso artístico criador.
  • 14. Expressionismo • Temáticas abordadas: – Angústia – Desespero – Morte -Sexo -Miséria social • Para obterem maior expressividade, os pintores: – distorciam e acentuavam o desenho de forma caricatural; – Uma forte tensão emocional apossa-se dos quadros, transmitindo ao espectador sensações de desconforto, repulsa e mesmo angústia.
  • 15. Expressionismo Ernst Ludwig Kirchner Girl Under a Japanese Parasol, c. 1909 Óleo sobre tela 92.5 x 80.5 cm Kunstsammlung Nordrhein- Westfalen, Dusseldorf 15
  • 16. Expressionismo Ernst Ludwig Kirchner Self-portrait as soldier, 1915 Óleo sobre tela 69.2 x 61 cm Allen Memorial Art Museum, Oberlin College, Ohio 16
  • 17. Expressionismo Ernst Ludwig Kirchner Self-Portrait with Model, 1910/1926 Óleo sobre tela 150.4 x 100 cm Kunsthalle, Hamburg 17
  • 18. Otto Dix, Metropolis (Os Noctívagos) 1927-1928
  • 19. Otto Dix, Memory of the Halls of Mirrors in Brussels 1920 Óleo sobre tela Coleção particular
  • 20. Expressionismo • Der Blaue Reiter; – liderados por Kandinsky e Franc Marc; – O desenho passa a ser menos pesado; – Intelectualização maior comparada com a corrente anterior
  • 21. Wassily Kandinsky, Murnau Street with Women
  • 22. Wassily Kandinsky, Autumn in Bavaria , 1908, 33 x 45 cm
  • 23. Franc Marc, Lenggries Horse Painting
  • 24. Franc Marc, Cavalos vermelhos
  • 27. Cubismo • Cubismo – Movimento artístico que rejeita a representação do objecto em função da percepção óptica e a substitui por uma visão intelectualizada de tipo geométrico. • Pablo Picasso – Em 1907, decide pintar um óleo de grandes proporções; – Tema: cinco mulheres nuas, provavelmente uma cena de bordel. • Correntes Cubistas – Cubismo analítico – Cubismo sintético
  • 28. Cubismo Pablo Picasso As meninas de Avignon, 1907. Óleo sobre tela. 243,9 x 233,7 cm. 28 Museu de Arte Moderno. Nova Yorque. USA.
  • 29. Georges Braque Casas em Estaque 1918 73 x 60 cm Coleção Privada
  • 30. Cubismo • Cubismo analítico: – Novidade • destruição completa das leis da perspetiva; – Desenvolvimento • Braque e Picasso continuam o percurso que já tinham iniciado: – os motivos são cada vez mais decompostos em facetas geométricas que se intercetam e se sucedem; – Ao volume fechado e circunscrito, os cubistas opõem assim um volume aberto, que ocupa todo o espaço do quadro; – as cores restringem-se a uma paleta monocromática de azuis, cinzentos e castanhos, de forma a não perturbar o rigor geométrico da representação.
  • 31. Cubismo Georges Braque Le Sacré-Coeur, 1910. Óleo sobre tela. 55.5 x 41 cm. 31 Museu d´ Art Moderne du Nord. Villeneuve d´ Asq.
  • 32. Cubismo Georges Braque The Emigrant, 1912. Óleo sobre tela 32 117 x 81 cm. Museu de Arte de Basileia. Suíça.
  • 33. Cubismo Pablo Picasso El Aficionado Sorgues, (El torero), 1912. Óleo sobre tela. 33 135 x 82 cm. Museu de Arte de Basileia. Suíça.
  • 34. Cubismo Pablo Picasso Souvenir de Havre 1912. Óleo sobre tela. 34 92 x 65 cm. Colecção Privada.
  • 35. Cubismo • Cubismo sintético: – processo de reconstrução/recriação; – Elementos fundamentais que resultam do desmantelamento analítico do motivo foram reagrupados de uma maneira mais coerente e mais lógica; – Regresso da cor às telas. – Novos materiais • papéis, cartão, tecidos, madeira, corda… • Criou-se com o relevo, novos planos no quadro, enriquecia as tonalidades do colorido confinadas até então, ao uso da tinta, acentuando sobretudo a essência e a verdade das representações.
  • 36. Cubismo Juan Gris Maisons à Paris, 1911. Óleo sobre tela. 52.4 x 34.3 cm. 36 Museu Guggenheim. Nova Iorque. EUA.
  • 37. Cubismo Juan Gris La Table de café, 1912. Óleo sobre tela. 46 x 38 cm. The Art Institute. 37 Chicago . EUA.
  • 38. Juan Gris O Jardim 1916 Óleo sobre Madeira 65 x 54 cm
  • 39. Pablo Picasso Natureza morta 66.4 x 49.6 cm 1913 Museum of Modern Art, New York, USA
  • 40. Pablo Picasso Arlequim 1918
  • 41. Georges Braque O Musico 1918 220.8 x 113 cm Kunstmuseum Basel, Basileia, Suiça
  • 42. Cubismo • Conclusão – Destruição das leis tradicionais da perspectiva e da representação, conduzindo à arte abstracta, verdadeiro emblema da arte do século XX; – Alargamento dos horizontes plásticos introduzindo neles materiais comuns; – Proporcionou meios de expressão a outras correntes.
  • 44. Abstraccionismo • Abstraccionismo – Movimento artístico que rejeita o tema ligado à realidade concreta, à descrição do visível. – Já se fazia sentir desde do final do s século XIX • Correntes – Abstraccionismo sensível ou lírico; – Abstraccionismo geométrico.
  • 45. Abstraccionismo • Abstraccionismo sensível ou lírico: – Principal impulsionador – Kandinsky; – Defende que: • as formas e as cores, ao reproduzirem imagens figurativas perdem muita da força expressiva que, por si mesmas, possuem, pois somos incapazes de as dissociar do significado do objecto; • as formas que despertam em cada pessoa reacções e sugestões diferentes, numa variedade e multiplicidade muito superiores às da figuração.
  • 48. Abstraccionismo Lírico Kandinsky, Composição VI, 1913. Óleo sobre tela. 48 195 x 300 cm, Museu Hermitage, S. Petersburgo. Rússia.
  • 49. Abstraccionismo Lírico Kandinsky, Mancha Vermelha II, 1921. Óleo sobre tela. 49 131 x 181 cm, Städtische Galerie im Lenbachhaus. Munique. Alemanha.
  • 50. Abstraccionismo Lírico Kandinsky Kleine Welten IV 1922. Litografia a cores 27,5 x 25,1 cm. Museu de Belas Artes de S. Francisco. EUA. 50
  • 51. Abstraccionismo • Abstraccionismo geométrico ou neoplasticismo – outra via; – pintor holandês Piet Mondrian: • Seduzido por Paris e pelo cubismo, procurou fazer da pintura um meio de expressar a verdade essencial e inalterável das coisas; • supressão de toda a emotividade pessoal e também de tudo o que é efémero ou acessório; • Pretendeu atingir uma pintura depurada, liberta de tudo o que não é essencial, circunscrita aos elementos básicos: – a linha, a cor, a composição e o espaço bidimensional.
  • 52. Piet Mondrian Quadro 1 1921. Óleo sobre tela 96.5 x 60.5 cm. Museum Ludwig Colónia, Alemanha
  • 53. Abstraccionismo geométrico Piet Mondrian Composição 2 1922. Óleo sobre tela 55 x 53 cm. Museu Guggenheim. 53 Nova Iorque EUA.
  • 54. Abstraccionismo geométrico Piet Mondrian Quadro II 1921-25 Óleo sobre tela 90 x 60 cm 54 Coleção Max Bill. Alemanha.
  • 55. Abstraccionismo geométrico Piet Mondrian Composição com duas linhas, 1931. 112 x 112 cm. Museu Stedelijk de Arte Moderno. Amesterdão. Holanda. 55
  • 56. Abstraccionismo • Conclusão: – A “necessidade interior” de Kandinsky e a “realidade pura” de Mondrian correspondem a duas teorias opostas sobre a razão de ser da arte abstracta: • a teoria subjectiva • a teoria objectiva; – Juntos protagonizam a corrente mais duradoura de todas quantas se iniciaram no século XX.
  • 58. Futurismo • Futurismo – Movimento artístico que se caracteriza pela rejeição total da estética do passado e pela exaltação da sociedade industrial. • • Origem – Itália; – Em 1909, Filippo Marinetti proclamava, a partir de Milão, o nascimento de uma nova estética. – O Manifesto de Marinetti rejeita o passado e glorifica o futuro que antevê prodigioso graças ao processo da técnica. – A máquina assume o lugar central de ídolo dos futuristas e, com ela, a velocidade, a que devotam um verdadeiro culto.
  • 59. Futurismo • Fonte de inspiração – a estética futurista centra-se na representação do mundo industrial: • a cidade, a máquina, a velocidade, o ruído; • procura igualmente fazer-se eco do tempo que rege o dinamismo universal: – a obra de arte não pode ser estática porque nada o é; – na Natureza tudo se transforma incessantemente.
  • 60.
  • 61. Futurismo • Características das obras – A busca de uma solução formal que representasse o dinamismo conduziu: • à diluição das formas; • à justaposição das imagens fugazes; • à decomposição da realidade em segmentos representando pontos de vista simultâneos (esta última solução, os futuristas aproximam-se dos cubistas e com eles partilham o simultaneísmo e a decomposição fragmentada.)
  • 62. Futurismo Bocccioni, Dynamism of a Cyclist, 1913 Tempera e tinta sobre papel 21,1 x 30,8 cm, Civico Gabinetto dei Disegni, Castello Sforzesco. Milão. Itália.
  • 63. Bocccioni, Charge of the Lancers, 1915 Tempera e colagem sobre cartão 32 x 50 cm, Colecção Ricardo e Magda Jucker. Milão. Itália.
  • 64. Futurismo Bocccioni ,The City Rises 1910, Óleo sobre Tela 200 cm x 301 cm Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, EUA
  • 65. Balla, G, Menina a correr na Varanda 1912. Óleo sobre tela 125 x 125 cm. Civica Galleria d'Arte Moderna. Milão. Itália.
  • 66. Futurismo Balla, G., Dinamismo de cão com trela, 1912. Óleo sobre tela, Galería de Arte Albright-Knox de Buffalo. Nova Iorque. EUA.
  • 67. Bocccioni, Dinamismo do jogador de futebol
  • 69. Dadaísmo • Dadaísmo – Movimento de contestação artística que recusa todos os modelos plásticos e a própria ideia de arte. • Origem – Zurique, na Suíça; – Grupo de jovens de várias nacionalidades que procuravam refúgio da guerra.
  • 70. Dadaísmo • Características – absurdo; – pela necessidade compulsiva de destruir os fundamentos da Arte; – As obras reflectem os elementos mais díspares: • os assemblages de Kurt Schwitters; • as composições ao acaso de Max Ernst e Hans Arp; • os ready – made de Duchamp tudo servia para negar a arte e o seu valor.
  • 71. Kurt Schwitters 1887-1948 Hans Arp 1886-1966 Marcel Duchamp Max Ernest 1882-1968 1891-1976
  • 72. Dadaísmo Marcel Duchamp A Roda de Bicicleta, 1913 (cópia) Roda de bicicleta e banco de madeira Diâmetro, 64.8 Altura: 60.2 cm Colecção Artur Schwarz, Milão 72 72
  • 73. Dadaísmo Marcel Duchamp A Fonte, 1917 (desaparecido) Urinol de porcelana Alt. 60 cm Museu de Arte Filadélfia, EUA 73 73
  • 74. Dadaísmo Marcel Duchamp, “O belo ar de Paris ,”1919. 74
  • 75. Dadaísmo Marcel Duchamp, O porta garrafas 75
  • 76. Dadaísmo Marcel Duchamp Tortura da morte 1959. Gesso pintado e moscas sobre papel montado em madeira. 29.5 x 13.5 x 5.5 cm. Colecção Robert Lebel. Paris. França. 76 76
  • 77. Dadaísmo Marcel Duchamp L.H.O.O.Q. 1919. Ready-made rectificado: lápis sobre reprodução da Gioconda 19.5 x 12.4 cm. Coleção particular Paris França. 77 77
  • 78. Dadaísmo Marcel Duchamp Por favor, toca , 1947. Peito de espuma de borracha e veludo preto, montado sobre cartão. 23.5 x 20.5 cm. Colecção particular. Paris. França. 78 78
  • 79. Marcel Duchamp Nú a descer a escada 1912 89 x 146 cm Philadelphia Museum of Art, Philadelphia, PA, USA
  • 80. Otto Dix O jogo de cartas 1920 87 x 110 cm Óleo sobre tela Nationalgalerie, Berlim, Alemanha
  • 81. Otto Dix Rua de Praga (em Dresden) 1920 101 x 81 cm Óleo sobre tela Staatsgalerie, Stuttgart, Alemanha
  • 82. Man Ray Le Violon d'Ingres 1924 Fotografia Paul Getty Museum, EUA
  • 83. Dadaísmo • Objectivo – Criação da antiarte – Provocam; • grande agitação nos meios artísticos com panfletos e artigos obscenos. – Acaba por: • não passar de uma manifestação mais extrema e publicitária do enorme movimento de subversão intelectual e artística das primeiras décadas do século.
  • 85. Surrealismo • Surrealismo – fez a apologia da arte como mecanismo de projecção do inconsciente, procurando variados meios para expressar a realidade interior do artista; – Assim tornou-se necessária uma reorientação, por André Breton, ex – dadaísta; – Ao surrealismo aderiram homens de letras como Louis Aragon e Paul Éluard; artistas plásticos e realizadores de cinema.
  • 86. Surrealismo • Influências – Freud e da psicanálise; – o “modelo” da arte deslocava-se para o mundo da interioridade, era procurado no inconsciente do artista; – Aqui reside o carácter revolucionário do surrealismo cujas obras devem realizar-se sem a intervenção do pensamento racional.
  • 87. Salvador Domingo Felipe Jacinto Dali i Domènech 1904-1989
  • 88. Surrealismo • Características – importância conferida no inconsciente; – Não se prende com querelas formais, cada um, exprime-se à sua própria maneira, cada um encontra a sua via pessoal de acesso ao inconsciente. – Foi esta vanguarda que encerrou o período das primeiras vanguardas que revolucionaram a arte europeia.
  • 89. Surrealismo Salvador Dali Ruína com cabeça de Medusa e paisagem, 1941. Óleo sobre tela 36 x 25.4 cm 89 Colecção Juan Abelló Gallo. Espanha.
  • 90. Surrealismo Salvador Dali Aranha de noite... Esperança, 1940. Óleo sobre tela 90 40.5 x 50.8 cm, The Salvador Dalí Museum. EUA
  • 91. Surrealismo Salvador Dali Premonição da Guerra Civil, 1936. Óleo sobre tela 100 x 99 cm The Philadelphia Museum. 91 EUA
  • 92. Surrealismo Salvador Dali, O Sonho, 1937 Óleo sobre tela 51 x 78 cm 92 Coleção privada
  • 93. Surrealismo Salvador Dali Cristo de San Juan de la Cruz 1951 Óleo sobre tela 205 x 116 cm The Glasgow Art Gallery 93 Escócia
  • 94. Surrealismo Salvador Dali O Cristo de Gala, 1978. Óleo sobre tela 100 x 100 cm. 94 Coleção particular.
  • 95. Surrealismo Salvador Dali Auto-retrato macio com toucinho frito 1941 Óleo sobre tela. 61.3 x 50.8 cm. Fundação Gala-Salvador Dalí. Figueras. 95 Espanha
  • 96. Surrealismo Salvador Dali Retrato de Picasso, 1947. Óleo sobre tela. 64.1 x 54.7 cm. Fundação Gala-Salvador Dalí. Figueras. Espanha 96
  • 97. Surrealismo Salvador Dali, Persistências da memória, 1931 Óleo sobre tela 97 24 cm × 33 cm, Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, EUA
  • 99. Conclusão • Até ao século XX – a pintura permaneceu fiel ao “princípio da realidade”; – representando um mundo de aparência lógica e objectos reconhecíveis. As vanguardas vieram romper este universo plástico, destruindo, os seus fundamentos.
  • 100. Conclusão • Assim: – Libertaram a figuração da sujeição ao modelo, distorcendo as formas e utilizando arbitrariamente as cores; – Desconstruíram o espaço pictórico: • os esbatimentos dos volumes e da profundidade nas telas fauvistas anunciam o regresso na pintura da bidimensionalidade. – Adoptaram novos objectos temáticos de índole abstracta: • pintura desliga totalmente os seus temas da realidade sensível. – Alargaram o universo da pintura ao introduzirem aspectos como o movimento e o tempo (4ª dimensão); – Introduziram um conjunto vasto de novos materiais artísticos, aumentando o potencial plástico e expressivo da pintura.
  • 102. Os caminhos da literatura • Início do século XX – Correspondeu a uma verdadeira revolução que pôs em causa, por vezes de forma radical, os valores e as tradições literárias; – Nas primeiras décadas, os esforços concentravam- se, sobretudo, na libertação da obra literária face à realidade concreta; – Porém foi abandonada a descrição ordenada e realista da sociedade e dos acontecimentos.
  • 103. Os caminhos da literatura • Características – As obras voltam-se para a vida psicológica e interior das personagens mais do que para a narrativa de uma acção; – Há obras que se destacam pela introdução de novas formas de expressão, ao nível da linguagem e da construção frásica como por exemplo: • os poemas caligramados de Apollinaire, que fundem a palavra e a forma; • Os dadaístas, como Hugo Ball, que transformam o nonsense em poesia; • James Joyce, obra cheia de simbolismo e alusões obscuras de dificil descodificação; • …
  • 104. Guillaume Apollinaire 1880 – 1918 A Gravata, 1917.
  • 105. Guillaume Apollinaire – Poema Caligrafico 1917.
  • 107. Hugo Ball 1886- 1927 Hugo Ball's, poema "Karawane” 1916
  • 109.
  • 110. Os caminhos da literatura • Estas correntes – são efémeras; – pouco produtivas em termos de qualidade literária; – Porém: • romperam convenções e abriram portas a obras de grande valor, verdadeiramente inovadoras.