SlideShare a Scribd company logo
1 of 82
Módulo 3: Renascimento

   Recurso: “Mosteiro dos Jerónimos”
Lisboa – 1844
                        2
Frederico Perry Vidal
SÉC. XV


          3
D. João II     D. Manuel I
(1455 – 1495)   (1469– 1521)

                               4
5
Mosteiro dos Jerónimos
• 1496
   – D. Manuel I faz um pedido à Santa Sé para construir um grande
     mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do Tejo;
   – O mosteiro seria dedicado à Virgem de Belém.

• Motivo
   – Criação de um panteão para o ramo dinástico - Avis-Beja.

• Mosteiro
   – Substituiu uma igreja que existia no mesmo local;
   – Era dedicada a Santa Maria de Belém ;
   – Os monges da Ordem de Cristo prestavam assistência aos
     mareantes em trânsito.

                                                                6
SÉC. XVI


           7
8
Mosteiro dos Jerónimos
• 1501
  – Início dos trabalhos;
  – Foram custeadas por D. Manuel I
     • "Vintena da Pimenta" (aproximadamente 5% das receitas
       provenientes do comércio com a África e o Oriente, o equivalente
       a 70 kg de ouro por ano);




                                                                    9
Mosteiro dos Jerónimos
• Arquitectos/responsáveis pela obra
   –   Diogo de Boitaca (c.1460-1528);
   –   João de Castilho (c.1475-1552);
   –   Diogo de Torralva (c. 1500-1566);
   –   Jerónimo de Ruão (1530-1601).




                                           10
Mosteiro dos Jerónimos
• Ordem Monástica
  – Monges da ordem de S. Jerónimo;
  – Funções:
     • rezar pela alma do rei;
     • prestar assistência espiritual aos mareantes e navegadores;


  – 1833
     • A ordem foi dissolvida;
     • O espaço foi desocupado.




                                                                     11
12
SÉC. XVII E SÉC. XVIII


                         13
Mosteiro dos Jerónimos
• 16 de Julho de 1604
  – alvará de Filipe II de Portugal - proibe o enterramento de outras
    pessoas a não ser religiosos da Ordem.


• 1640
  – é construída a Livraria do Mosteiro, por ordem do Prior do Mosteiro
    Frei Bento de Siqueira.
  – Restauração da Independência de Portugal (1640):
      • Volta a ser panteão real,


• 1682
  – reinado de D. Pedro II
      • foram colocados nas Capelas do Transepto os corpos do rei D. Sebastião e
                                                                             14
        do Cardeal D. Henrique.
Filipe Lobo, 1657, Lisboa, MNAA
                                  15
Mosteiro dos Jerónimos

• 1755
  – Terramoto de Lisboa;
  – Só a balaustrada e parte do chão do coro alto ruíram;
  – As obras de reparação iniciaram imediatamente.




                                                            16
17
Mosteiro dos Jerónimos




                         18
SÉC. XIX


           19
Gravura a água-tinta
  Henry L`Evêque
                       20
       1816
Batty, Robert Mosteiro de Santa Maria de
                                                 21
Belém - Jerónimos). Gravura aberta a aço, 1832
Vicente Urrabieta y Ortiz (1813-1879) Reunida em Lisboa a soberba armada
                                                                           22
      Espanhola que se chamou Invencível litografia aguarelada 1850
Mosteiro dos Jerónimos
• 1833
  – decreto de 28 de Dezembro;
  – Secularização do Mosteiro dos Jerónimos;
  – Entregue à Real Casa Pia de Lisboa - instituição de acolhimento de
    órfãos, mendigos, e de desfavorecidos.
  – A Igreja passa a servir de igreja paroquial da nova freguesia de Belém.


• 1860
  – Início das obras de remodelação do Mosteiro :
      • levantamento e desenho da fachada sul do Mosteiro pelo arquitecto
        Rafael Silva e Castro;
      • demolição do tanque do claustro, os tabiques das galerias e a cozinha do
        Mosteiro.

                                                                             23
24
25
Mosteiro dos Jerónimos
• 1867 e 1878
  – Os cenógrafos italianos do
    teatro de S. Carlos, Rambois e
    Cinatti reformulam o anexo e a
    fachada da igreja;
  – Em 1875, dá-se o início da
    construção da Torre do Relógio.
    O projecto previa três corpos
    sobrepostos, com mais de cem
    metros de altura.


                                      26
- 1878 - derrocada do corpo
central do dormitório.




                              27
28
29
Mosteiro dos Jerónimos
– Demolição da galilé e a
  sala dos reis,
  construção dos
  torreões do lado
  nascente do dormitório,
  a rosácea do coro-alto e
  substituir a cobertura
  piramidal da torre
  sineira por uma
  cobertura mitrada;



                                30
Mosteiro dos Jerónimos
• A partir 1884
   – Obras sobre a direção do Eng. Raymundo Valladas
      • restauro do Claustro;
      • Sala da Capítulo:
          – construção da respectiva abóbada.


• 1898
   – IV Centenário da chegada de Vasco da Gama à Índia;
   – Conclusão das obras de restauro.
   – Os túmulos de Vasco da Gama e Luís de Camões


                                                          31
32
33
34
35
Mosteiro dos Jerónimos
• 1899
  – o anexo que passa a servir de Museu Nacional da Indústria
    e Comércio;


• 1900
  – O Museu Etnológico Português passa a ocupar as
    instalações do anexo.




                                                          36
1895 – projeto de Domingos Parente da Silva,
                                               37
SÉC. XX


          38
39
40
Mosteiro dos Jerónimos
• 1940
  – Exposição do Mundo Português


• 1983
  – Mosteiro dos Jerónimos é classificado como património da
    humanidade pela UNESCO.

• 1985
  – Assinatura do tratado de Adesão de Portugal
    à Comunidade Económica Europeia


                                                         41
42
ELEMENTOS ARQUITÉCTONICOS


                            43
Mosteiro dos Jerónimos
• Igreja
   – planta em cruz latina;
   – três naves à mesma altura (igreja salão);
   – única abóbada polinervada assente em seis pilares de base
     circular.
   – Nartex:
      • túmulos de Vasco da Gama (esq) e de Luís de Camões (dir
   – Transepto
      • Braço esquerdo - restos mortais do Cardeal-Rei D. Henrique e os
        dos filhos de D. Manuel I
      • Braço direito - o túmulo do Rei D. Sebastião e dos descendentes de
        D. João III.
                                                                      44
45
46
47
48
49
50
51
• Capela-mor
   – andada construir
     por D.
     Catarina, mulher
     de D. João III, em
     1571;
   – Obra de Jerónimo
     de Ruão,;
   – Estilo maneirista.



                          52
Mosteiro dos Jerónimos
– Túmulos
  • nas arcadas abertas entre os pares de colunas laterais,
    encontram-se, assentes sobre elefantes de mármore:
     – os túmulos de D. Manuel I e D. Maria, à esquerda (do lado do
       Evangelho)
     – D. João III e D. Catarina à direita (do lado da Epístola).

– Retábulo
  • Autoria de Lourenço de Salzedo (1572-1572)
  • Cenas da Paixão de Cristo e a Adoração dos Magos.


                                                                53
54
Mosteiro dos Jerónimos
• Portal Sul
   – Construído entre 1516 e 1518 por João de Castilho;
   – Segue o projecto de Diogo de Boitaca
   – É apenas uma entrada lateral.




                                                          55
56
• Iconografia
   – A figura central é Nossa
     Senhora de Belém com
     o Menino, ostentando
     na mão o vaso das
     oferendas dos Reis
     Magos.
   – Ladeando a
     Virgem, uma multidão
     de estátuas representa
     os profetas, os
     apóstolos, os doutores
     da Igreja e algumas
     santas (ou talvez
     sibilas).
                                57
– Nos tímpanos
  figuram duas
  cenas da vida de
  S. Jerónimo
   • com vestes de
     cardeal
     arrancando o
     espinho da pata
     do leão e como
     penitente no
     deserto.
   • sobre o tímpano
     estão
     representadas as
     Armas de
     Portugal.
                        58
• Entre as portas
  geminadas da
  Igreja, uma estátua
  representa o Infante D.
  Henrique armado
  cavaleiro
• Dominando este
  conjunto, ao alto, a
  imagem do Arcanjo São
  Miguel.



                            59
Mosteiro dos Jerónimos
• Portal Principal
   – Mais pequeno e menos aparatoso que o Portal Sul
   – Está orientado a Nascente;
   – Foi projectada por Diogo de Boitaca e executada por Nicolau
     Chanterenne em 1517.




                                                            60
61
A encimar o portal estão três nichos que acolhem
conjuntos de estatuária com cenas do nascimento de
                                                        62
Cristo (Anunciação, Natividade e Adoração dos Magos);
• Lateralmente estão
  as estátuas orantes
  dos reis fundadores,
  com suas respectivas
  insígnias e seus
  santos patronos:
  – do lado esquerdo D.
    Manuel I com São
    Jerónimo



                          63
• do lado direito, a
  rainha D. Maria, sua
  segunda mulher, e
  São João Baptista




                         64
Mosteiro dos Jerónimos
• Claustro
  – Projectado por Diogo de Boitaca;
  – Continuado por João de Castilho a partir de 1517;
  – Concluído por Diogo de Torralva entre 1540 e 1541.

  – Estética
     • duplo piso abobadado e planta quadrangular;
     • decoração a originalidade
         – conjuga símbolos religiosos (elementos da Paixão de Cristo, entre
           outros), régios (cruz da Ordem Militar de Cristo, esfera
           armilar, escudo régio) e elementos naturalistas (cordas e motivos
           vegetalistas que coabitam com um imaginário ainda medieval, de
           animais fantásticos).
                                                                               65
66
67
68
Mosteiro dos Jerónimos
• Refeitório
   – Construído entre 1517 e 1518 pelo mestre Leonardo Vaz e
     seus oficiais;
   – Tem abóbada polinervada e abatida.




                                                         69
70
Mosteiro dos Jerónimos
• Sala do Capítulo
   – Completada apenas no séc. XIX.




                                      71
72
Mosteiro dos Jerónimos
• Sacristia
   – Obra do arquitecto João de Castilho, a Sacristia foi
     construída entre 1517 e 1520;
   – Sala ampla, em que a abóbada irradia de uma coluna
     central renascentista, na qual se notam vestígios do antigo
     lava-mãos.




                                                             73
74
Mosteiro dos Jerónimos
• Confessionários
  – São doze os antigos confessionários;
  – mas duas delas estão actualmente encobertas pela Capela
    do Senhor dos Passos.
  – O confessor que entrava pelo Claustro, e o penitente que
    entrava pela Igreja, ficavam separados por uma grade de
    ferro.




                                                          75
76
77
Mosteiro dos Jerónimos
• Coro-alto
  – anterior a 1551
  – destinou-se às actividades fundamentais dos monges da
    Ordem de São Jerónimo - orações, cânticos e ofícios
    religiosos - pois a Sala do Capítulo só ficou terminada no
    século XIX.




                                                             78
Toni de Bergue
Interior dos Jerónimos
1811
Óleo s/ tela

                         79
80
81
82

More Related Content

What's hot

Arte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalArte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em Portugal
Carlos Vieira
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
Ana Barreiros
 
Reinvenção das formas artísticas
Reinvenção das formas artísticasReinvenção das formas artísticas
Reinvenção das formas artísticas
cattonia
 
A Crise do Séc. XIV
A Crise do Séc. XIVA Crise do Séc. XIV
A Crise do Séc. XIV
Carlos Vieira
 
Coluna de trajano[1]
Coluna de trajano[1]Coluna de trajano[1]
Coluna de trajano[1]
Ana Barreiros
 

What's hot (20)

02 arquitetura gótica
02 arquitetura gótica02 arquitetura gótica
02 arquitetura gótica
 
Módulo 3 - Arquitetura românica
Módulo 3 - Arquitetura românicaMódulo 3 - Arquitetura românica
Módulo 3 - Arquitetura românica
 
Românico
RomânicoRomânico
Românico
 
O românico
O românicoO românico
O românico
 
A Cerimónia turca na obra “O burguês gentil-homem” (1670) de Molière (1622-16...
A Cerimónia turca na obra “O burguês gentil-homem” (1670) de Molière (1622-16...A Cerimónia turca na obra “O burguês gentil-homem” (1670) de Molière (1622-16...
A Cerimónia turca na obra “O burguês gentil-homem” (1670) de Molière (1622-16...
 
Cultura da Catedral - Arte Gótica em Portugal
Cultura da Catedral - Arte Gótica em PortugalCultura da Catedral - Arte Gótica em Portugal
Cultura da Catedral - Arte Gótica em Portugal
 
Arte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalArte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em Portugal
 
Exame mod 3 2 taar
Exame mod 3  2 taarExame mod 3  2 taar
Exame mod 3 2 taar
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
 
Reinvenção das formas artísticas
Reinvenção das formas artísticasReinvenção das formas artísticas
Reinvenção das formas artísticas
 
Palácio/ Convento de Mafra
Palácio/ Convento de Mafra Palácio/ Convento de Mafra
Palácio/ Convento de Mafra
 
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em PortugalEstilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
 
Mosteiro dos Jerónimos
Mosteiro dos JerónimosMosteiro dos Jerónimos
Mosteiro dos Jerónimos
 
A cultura do mosteiro 10º ano
A cultura do mosteiro 10º anoA cultura do mosteiro 10º ano
A cultura do mosteiro 10º ano
 
A Crise do Séc. XIV
A Crise do Séc. XIVA Crise do Séc. XIV
A Crise do Séc. XIV
 
Romanico em portugal
Romanico em portugalRomanico em portugal
Romanico em portugal
 
Coluna de trajano[1]
Coluna de trajano[1]Coluna de trajano[1]
Coluna de trajano[1]
 
Cultura do mosteiro
Cultura do mosteiroCultura do mosteiro
Cultura do mosteiro
 
A arte medieval
A arte medievalA arte medieval
A arte medieval
 
03 historia a_revisões_módulo_3
03 historia a_revisões_módulo_303 historia a_revisões_módulo_3
03 historia a_revisões_módulo_3
 

Viewers also liked

Mosteiro dos Jerónimos
Mosteiro dos JerónimosMosteiro dos Jerónimos
Mosteiro dos Jerónimos
free lancer
 
Mosteiro dos Jeronimos
Mosteiro dos JeronimosMosteiro dos Jeronimos
Mosteiro dos Jeronimos
BiaEsteves
 
Apresentaçao sobre o mosteiro da batalha
Apresentaçao sobre o mosteiro da batalhaApresentaçao sobre o mosteiro da batalha
Apresentaçao sobre o mosteiro da batalha
profgaspar
 
Trabalho de historia rita
Trabalho de historia ritaTrabalho de historia rita
Trabalho de historia rita
Marta Pereira
 
Estilo manuelino
Estilo manuelinoEstilo manuelino
Estilo manuelino
berenvaz
 
Mosteiro clc-prof.rute.ovídio
Mosteiro clc-prof.rute.ovídioMosteiro clc-prof.rute.ovídio
Mosteiro clc-prof.rute.ovídio
OvidioMauricio
 
MosteirodosjeróNimos M Psom
MosteirodosjeróNimos M PsomMosteirodosjeróNimos M Psom
MosteirodosjeróNimos M Psom
cab3032
 
Monumentos Portugueses
Monumentos PortuguesesMonumentos Portugueses
Monumentos Portugueses
blocas
 
Mosteiros- Apresentação de um trabalho de HGP
Mosteiros- Apresentação de um trabalho de HGPMosteiros- Apresentação de um trabalho de HGP
Mosteiros- Apresentação de um trabalho de HGP
pipoquinhalove
 
O código da vinci
O código da vinciO código da vinci
O código da vinci
Joao Gaspar
 

Viewers also liked (20)

Mosteiro dos Jerónimos
Mosteiro dos JerónimosMosteiro dos Jerónimos
Mosteiro dos Jerónimos
 
Mosteirodos Jeronimos
Mosteirodos JeronimosMosteirodos Jeronimos
Mosteirodos Jeronimos
 
Mosteiro
MosteiroMosteiro
Mosteiro
 
Mosteiro dos Jeronimos
Mosteiro dos JeronimosMosteiro dos Jeronimos
Mosteiro dos Jeronimos
 
Mostjer il
Mostjer ilMostjer il
Mostjer il
 
Apresentaçao sobre o mosteiro da batalha
Apresentaçao sobre o mosteiro da batalhaApresentaçao sobre o mosteiro da batalha
Apresentaçao sobre o mosteiro da batalha
 
Trabalho de historia rita
Trabalho de historia ritaTrabalho de historia rita
Trabalho de historia rita
 
Monumentos de portugal
Monumentos de portugalMonumentos de portugal
Monumentos de portugal
 
Monumentos de lisboa
Monumentos de lisboaMonumentos de lisboa
Monumentos de lisboa
 
Estilo manuelino
Estilo manuelinoEstilo manuelino
Estilo manuelino
 
Mosteiro clc-prof.rute.ovídio
Mosteiro clc-prof.rute.ovídioMosteiro clc-prof.rute.ovídio
Mosteiro clc-prof.rute.ovídio
 
Lisboa antiga 10
Lisboa antiga 10Lisboa antiga 10
Lisboa antiga 10
 
Lisboa
LisboaLisboa
Lisboa
 
MosteirodosjeróNimos M Psom
MosteirodosjeróNimos M PsomMosteirodosjeróNimos M Psom
MosteirodosjeróNimos M Psom
 
267
267267
267
 
Codigo vinci
Codigo vinciCodigo vinci
Codigo vinci
 
Ilustrando o Código Da Vinci
Ilustrando o Código Da VinciIlustrando o Código Da Vinci
Ilustrando o Código Da Vinci
 
Monumentos Portugueses
Monumentos PortuguesesMonumentos Portugueses
Monumentos Portugueses
 
Mosteiros- Apresentação de um trabalho de HGP
Mosteiros- Apresentação de um trabalho de HGPMosteiros- Apresentação de um trabalho de HGP
Mosteiros- Apresentação de um trabalho de HGP
 
O código da vinci
O código da vinciO código da vinci
O código da vinci
 

Similar to Mosteiro dos Jeronimos

História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
Paula Poiet
 
Patrimonio ana-silva_e_yuliya_pavelko
Patrimonio  ana-silva_e_yuliya_pavelkoPatrimonio  ana-silva_e_yuliya_pavelko
Patrimonio ana-silva_e_yuliya_pavelko
yuliyapavelko
 
Arte romanica
Arte romanicaArte romanica
Arte romanica
10B
 
Arte românica
Arte românica Arte românica
Arte românica
10B
 

Similar to Mosteiro dos Jeronimos (20)

Passeio Cultural Jornal Rio Carioca.
Passeio Cultural Jornal Rio Carioca.Passeio Cultural Jornal Rio Carioca.
Passeio Cultural Jornal Rio Carioca.
 
Igrejas e capelas do porto
Igrejas e capelas do portoIgrejas e capelas do porto
Igrejas e capelas do porto
 
Miranda visitacentrohistorico
Miranda visitacentrohistoricoMiranda visitacentrohistorico
Miranda visitacentrohistorico
 
Miranda visitacentrohistorico
Miranda visitacentrohistoricoMiranda visitacentrohistorico
Miranda visitacentrohistorico
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Barroco Brasilei...
 
Palácio da Pena
Palácio da PenaPalácio da Pena
Palácio da Pena
 
Patrimonio ana-silva_e_yuliya_pavelko
Patrimonio  ana-silva_e_yuliya_pavelkoPatrimonio  ana-silva_e_yuliya_pavelko
Patrimonio ana-silva_e_yuliya_pavelko
 
Artur Filipe dos Santos - História do porto Serra do Pilar, Casa Barbot, cam...
Artur Filipe dos Santos - História do porto  Serra do Pilar, Casa Barbot, cam...Artur Filipe dos Santos - História do porto  Serra do Pilar, Casa Barbot, cam...
Artur Filipe dos Santos - História do porto Serra do Pilar, Casa Barbot, cam...
 
Mosteiro da Serra do Pilar, Casa Barbot, Câmara Municipal de Gaia e Hotel The...
Mosteiro da Serra do Pilar, Casa Barbot, Câmara Municipal de Gaia e Hotel The...Mosteiro da Serra do Pilar, Casa Barbot, Câmara Municipal de Gaia e Hotel The...
Mosteiro da Serra do Pilar, Casa Barbot, Câmara Municipal de Gaia e Hotel The...
 
G arte romana em portugal
G arte romana em portugalG arte romana em portugal
G arte romana em portugal
 
Arte religiosa do rio
Arte religiosa do rioArte religiosa do rio
Arte religiosa do rio
 
Património cultural aula 39 - igreja de S. Domingos - sé de vila real e tor...
Património cultural   aula 39 - igreja de S. Domingos - sé de vila real e tor...Património cultural   aula 39 - igreja de S. Domingos - sé de vila real e tor...
Património cultural aula 39 - igreja de S. Domingos - sé de vila real e tor...
 
Património cultural aula 39 - igreja de S. Domingos - Sé de Vila Real e Tor...
Património cultural   aula 39 - igreja de S. Domingos - Sé de Vila Real e Tor...Património cultural   aula 39 - igreja de S. Domingos - Sé de Vila Real e Tor...
Património cultural aula 39 - igreja de S. Domingos - Sé de Vila Real e Tor...
 
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos - Património Cultural e Paisagístico...
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos - Património Cultural e Paisagístico...Professor Doutor Artur Filipe dos Santos - Património Cultural e Paisagístico...
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos - Património Cultural e Paisagístico...
 
Arq portuguesa manuelino_barroco (1)
Arq portuguesa manuelino_barroco (1)Arq portuguesa manuelino_barroco (1)
Arq portuguesa manuelino_barroco (1)
 
Arte romanica
Arte romanicaArte romanica
Arte romanica
 
Arte românica
Arte românica Arte românica
Arte românica
 
Palácio de Queluz
Palácio de QueluzPalácio de Queluz
Palácio de Queluz
 
Catedral de notre dame
Catedral de notre dameCatedral de notre dame
Catedral de notre dame
 
Artur filipe dos santos igreja de santa clara - história do porto
Artur filipe dos santos   igreja de santa clara - história do portoArtur filipe dos santos   igreja de santa clara - história do porto
Artur filipe dos santos igreja de santa clara - história do porto
 

More from Carlos Vieira

More from Carlos Vieira (20)

Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
O Patriota
O PatriotaO Patriota
O Patriota
 
As sufragistas
As sufragistasAs sufragistas
As sufragistas
 
Madame bovary
Madame bovaryMadame bovary
Madame bovary
 
Cavalo de guerra
Cavalo de guerraCavalo de guerra
Cavalo de guerra
 
Danton
DantonDanton
Danton
 
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
 
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
 
Cultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococó
 
Cultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacionalCultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacional
 
Cultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococo
 
Cultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococo
 
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
 
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura Barroca
 
Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura Barroca
 
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
 
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
 
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
 

Recently uploaded

4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
LindinhaSilva1
 
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptxSlide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
sfwsoficial
 
APOSTILA- COMPLETA De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
APOSTILA- COMPLETA  De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdfAPOSTILA- COMPLETA  De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
APOSTILA- COMPLETA De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
lbgsouza
 

Recently uploaded (20)

662938.pdf aula digital de educação básica
662938.pdf aula digital de educação básica662938.pdf aula digital de educação básica
662938.pdf aula digital de educação básica
 
BENEFÍCIOS DA NEUROPSICOPEDAGOGIA educacional
BENEFÍCIOS DA NEUROPSICOPEDAGOGIA educacionalBENEFÍCIOS DA NEUROPSICOPEDAGOGIA educacional
BENEFÍCIOS DA NEUROPSICOPEDAGOGIA educacional
 
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livroMeu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
 
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
 
Abuso Sexual da Criança e do adolescente
Abuso Sexual da Criança e do adolescenteAbuso Sexual da Criança e do adolescente
Abuso Sexual da Criança e do adolescente
 
o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdf
o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdfo-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdf
o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdf
 
Poema - Maio Laranja
Poema - Maio Laranja Poema - Maio Laranja
Poema - Maio Laranja
 
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande""Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
 
"Nós Propomos! Mobilidade sustentável na Sertã"
"Nós Propomos! Mobilidade sustentável na Sertã""Nós Propomos! Mobilidade sustentável na Sertã"
"Nós Propomos! Mobilidade sustentável na Sertã"
 
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptxSlide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
 
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdfROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
 
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
 
Slides Lição 7, Betel, Ordenança para uma vida de fidelidade e lealdade, 2Tr2...
Slides Lição 7, Betel, Ordenança para uma vida de fidelidade e lealdade, 2Tr2...Slides Lição 7, Betel, Ordenança para uma vida de fidelidade e lealdade, 2Tr2...
Slides Lição 7, Betel, Ordenança para uma vida de fidelidade e lealdade, 2Tr2...
 
Produção de poemas - Reciclar é preciso
Produção  de  poemas  -  Reciclar é precisoProdução  de  poemas  -  Reciclar é preciso
Produção de poemas - Reciclar é preciso
 
Insegurança nunca mais tem afeta pessoas
Insegurança nunca mais tem afeta pessoasInsegurança nunca mais tem afeta pessoas
Insegurança nunca mais tem afeta pessoas
 
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
 
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHASMARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
 
APOSTILA- COMPLETA De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
APOSTILA- COMPLETA  De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdfAPOSTILA- COMPLETA  De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
APOSTILA- COMPLETA De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
 
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
 
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
 

Mosteiro dos Jeronimos

  • 1. Módulo 3: Renascimento Recurso: “Mosteiro dos Jerónimos”
  • 2. Lisboa – 1844 2 Frederico Perry Vidal
  • 4. D. João II D. Manuel I (1455 – 1495) (1469– 1521) 4
  • 5. 5
  • 6. Mosteiro dos Jerónimos • 1496 – D. Manuel I faz um pedido à Santa Sé para construir um grande mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do Tejo; – O mosteiro seria dedicado à Virgem de Belém. • Motivo – Criação de um panteão para o ramo dinástico - Avis-Beja. • Mosteiro – Substituiu uma igreja que existia no mesmo local; – Era dedicada a Santa Maria de Belém ; – Os monges da Ordem de Cristo prestavam assistência aos mareantes em trânsito. 6
  • 8. 8
  • 9. Mosteiro dos Jerónimos • 1501 – Início dos trabalhos; – Foram custeadas por D. Manuel I • "Vintena da Pimenta" (aproximadamente 5% das receitas provenientes do comércio com a África e o Oriente, o equivalente a 70 kg de ouro por ano); 9
  • 10. Mosteiro dos Jerónimos • Arquitectos/responsáveis pela obra – Diogo de Boitaca (c.1460-1528); – João de Castilho (c.1475-1552); – Diogo de Torralva (c. 1500-1566); – Jerónimo de Ruão (1530-1601). 10
  • 11. Mosteiro dos Jerónimos • Ordem Monástica – Monges da ordem de S. Jerónimo; – Funções: • rezar pela alma do rei; • prestar assistência espiritual aos mareantes e navegadores; – 1833 • A ordem foi dissolvida; • O espaço foi desocupado. 11
  • 12. 12
  • 13. SÉC. XVII E SÉC. XVIII 13
  • 14. Mosteiro dos Jerónimos • 16 de Julho de 1604 – alvará de Filipe II de Portugal - proibe o enterramento de outras pessoas a não ser religiosos da Ordem. • 1640 – é construída a Livraria do Mosteiro, por ordem do Prior do Mosteiro Frei Bento de Siqueira. – Restauração da Independência de Portugal (1640): • Volta a ser panteão real, • 1682 – reinado de D. Pedro II • foram colocados nas Capelas do Transepto os corpos do rei D. Sebastião e 14 do Cardeal D. Henrique.
  • 15. Filipe Lobo, 1657, Lisboa, MNAA 15
  • 16. Mosteiro dos Jerónimos • 1755 – Terramoto de Lisboa; – Só a balaustrada e parte do chão do coro alto ruíram; – As obras de reparação iniciaram imediatamente. 16
  • 17. 17
  • 19. SÉC. XIX 19
  • 20. Gravura a água-tinta Henry L`Evêque 20 1816
  • 21. Batty, Robert Mosteiro de Santa Maria de 21 Belém - Jerónimos). Gravura aberta a aço, 1832
  • 22. Vicente Urrabieta y Ortiz (1813-1879) Reunida em Lisboa a soberba armada 22 Espanhola que se chamou Invencível litografia aguarelada 1850
  • 23. Mosteiro dos Jerónimos • 1833 – decreto de 28 de Dezembro; – Secularização do Mosteiro dos Jerónimos; – Entregue à Real Casa Pia de Lisboa - instituição de acolhimento de órfãos, mendigos, e de desfavorecidos. – A Igreja passa a servir de igreja paroquial da nova freguesia de Belém. • 1860 – Início das obras de remodelação do Mosteiro : • levantamento e desenho da fachada sul do Mosteiro pelo arquitecto Rafael Silva e Castro; • demolição do tanque do claustro, os tabiques das galerias e a cozinha do Mosteiro. 23
  • 24. 24
  • 25. 25
  • 26. Mosteiro dos Jerónimos • 1867 e 1878 – Os cenógrafos italianos do teatro de S. Carlos, Rambois e Cinatti reformulam o anexo e a fachada da igreja; – Em 1875, dá-se o início da construção da Torre do Relógio. O projecto previa três corpos sobrepostos, com mais de cem metros de altura. 26
  • 27. - 1878 - derrocada do corpo central do dormitório. 27
  • 28. 28
  • 29. 29
  • 30. Mosteiro dos Jerónimos – Demolição da galilé e a sala dos reis, construção dos torreões do lado nascente do dormitório, a rosácea do coro-alto e substituir a cobertura piramidal da torre sineira por uma cobertura mitrada; 30
  • 31. Mosteiro dos Jerónimos • A partir 1884 – Obras sobre a direção do Eng. Raymundo Valladas • restauro do Claustro; • Sala da Capítulo: – construção da respectiva abóbada. • 1898 – IV Centenário da chegada de Vasco da Gama à Índia; – Conclusão das obras de restauro. – Os túmulos de Vasco da Gama e Luís de Camões 31
  • 32. 32
  • 33. 33
  • 34. 34
  • 35. 35
  • 36. Mosteiro dos Jerónimos • 1899 – o anexo que passa a servir de Museu Nacional da Indústria e Comércio; • 1900 – O Museu Etnológico Português passa a ocupar as instalações do anexo. 36
  • 37. 1895 – projeto de Domingos Parente da Silva, 37
  • 38. SÉC. XX 38
  • 39. 39
  • 40. 40
  • 41. Mosteiro dos Jerónimos • 1940 – Exposição do Mundo Português • 1983 – Mosteiro dos Jerónimos é classificado como património da humanidade pela UNESCO. • 1985 – Assinatura do tratado de Adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia 41
  • 42. 42
  • 44. Mosteiro dos Jerónimos • Igreja – planta em cruz latina; – três naves à mesma altura (igreja salão); – única abóbada polinervada assente em seis pilares de base circular. – Nartex: • túmulos de Vasco da Gama (esq) e de Luís de Camões (dir – Transepto • Braço esquerdo - restos mortais do Cardeal-Rei D. Henrique e os dos filhos de D. Manuel I • Braço direito - o túmulo do Rei D. Sebastião e dos descendentes de D. João III. 44
  • 45. 45
  • 46. 46
  • 47. 47
  • 48. 48
  • 49. 49
  • 50. 50
  • 51. 51
  • 52. • Capela-mor – andada construir por D. Catarina, mulher de D. João III, em 1571; – Obra de Jerónimo de Ruão,; – Estilo maneirista. 52
  • 53. Mosteiro dos Jerónimos – Túmulos • nas arcadas abertas entre os pares de colunas laterais, encontram-se, assentes sobre elefantes de mármore: – os túmulos de D. Manuel I e D. Maria, à esquerda (do lado do Evangelho) – D. João III e D. Catarina à direita (do lado da Epístola). – Retábulo • Autoria de Lourenço de Salzedo (1572-1572) • Cenas da Paixão de Cristo e a Adoração dos Magos. 53
  • 54. 54
  • 55. Mosteiro dos Jerónimos • Portal Sul – Construído entre 1516 e 1518 por João de Castilho; – Segue o projecto de Diogo de Boitaca – É apenas uma entrada lateral. 55
  • 56. 56
  • 57. • Iconografia – A figura central é Nossa Senhora de Belém com o Menino, ostentando na mão o vaso das oferendas dos Reis Magos. – Ladeando a Virgem, uma multidão de estátuas representa os profetas, os apóstolos, os doutores da Igreja e algumas santas (ou talvez sibilas). 57
  • 58. – Nos tímpanos figuram duas cenas da vida de S. Jerónimo • com vestes de cardeal arrancando o espinho da pata do leão e como penitente no deserto. • sobre o tímpano estão representadas as Armas de Portugal. 58
  • 59. • Entre as portas geminadas da Igreja, uma estátua representa o Infante D. Henrique armado cavaleiro • Dominando este conjunto, ao alto, a imagem do Arcanjo São Miguel. 59
  • 60. Mosteiro dos Jerónimos • Portal Principal – Mais pequeno e menos aparatoso que o Portal Sul – Está orientado a Nascente; – Foi projectada por Diogo de Boitaca e executada por Nicolau Chanterenne em 1517. 60
  • 61. 61
  • 62. A encimar o portal estão três nichos que acolhem conjuntos de estatuária com cenas do nascimento de 62 Cristo (Anunciação, Natividade e Adoração dos Magos);
  • 63. • Lateralmente estão as estátuas orantes dos reis fundadores, com suas respectivas insígnias e seus santos patronos: – do lado esquerdo D. Manuel I com São Jerónimo 63
  • 64. • do lado direito, a rainha D. Maria, sua segunda mulher, e São João Baptista 64
  • 65. Mosteiro dos Jerónimos • Claustro – Projectado por Diogo de Boitaca; – Continuado por João de Castilho a partir de 1517; – Concluído por Diogo de Torralva entre 1540 e 1541. – Estética • duplo piso abobadado e planta quadrangular; • decoração a originalidade – conjuga símbolos religiosos (elementos da Paixão de Cristo, entre outros), régios (cruz da Ordem Militar de Cristo, esfera armilar, escudo régio) e elementos naturalistas (cordas e motivos vegetalistas que coabitam com um imaginário ainda medieval, de animais fantásticos). 65
  • 66. 66
  • 67. 67
  • 68. 68
  • 69. Mosteiro dos Jerónimos • Refeitório – Construído entre 1517 e 1518 pelo mestre Leonardo Vaz e seus oficiais; – Tem abóbada polinervada e abatida. 69
  • 70. 70
  • 71. Mosteiro dos Jerónimos • Sala do Capítulo – Completada apenas no séc. XIX. 71
  • 72. 72
  • 73. Mosteiro dos Jerónimos • Sacristia – Obra do arquitecto João de Castilho, a Sacristia foi construída entre 1517 e 1520; – Sala ampla, em que a abóbada irradia de uma coluna central renascentista, na qual se notam vestígios do antigo lava-mãos. 73
  • 74. 74
  • 75. Mosteiro dos Jerónimos • Confessionários – São doze os antigos confessionários; – mas duas delas estão actualmente encobertas pela Capela do Senhor dos Passos. – O confessor que entrava pelo Claustro, e o penitente que entrava pela Igreja, ficavam separados por uma grade de ferro. 75
  • 76. 76
  • 77. 77
  • 78. Mosteiro dos Jerónimos • Coro-alto – anterior a 1551 – destinou-se às actividades fundamentais dos monges da Ordem de São Jerónimo - orações, cânticos e ofícios religiosos - pois a Sala do Capítulo só ficou terminada no século XIX. 78
  • 79. Toni de Bergue Interior dos Jerónimos 1811 Óleo s/ tela 79
  • 80. 80
  • 81. 81
  • 82. 82