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História A


A questão colonial e o 25 de Abril


                          Carlos Jorge Canto Vieira
                                       Versão 1.0
                                       Março 2013
A QUESTÃO COLONIAL


                     2
Questão Colonial

• A questão colonial
   – Depois da II GM, e com a aprovação da Carta das Nações
     Unidas, o Estado Novo reviu a sua política colonial e
     procurou soluções para o futuro do nosso império.
   – Portugal defende tinha tido uma grande capacidade de
     adaptação à vida nas colónias onde não havia racismo e as
     raças se misturavam e as culturas se espalhavam. Esta teoria
     era conhecida como luso-tropicalismo.
   – No campo jurídico, a partir de 1951, desaparece o conceito
     de colónia, sendo substituído pelo de província ultramarina
     e desaparece o conceito de Império Português, substituído
     por Ultramar Português.
                                                               3
Questão Colonial

• A questão colonial
   – A presença portuguesa em África não sofreu praticamente
     contestação até ao início da guerra colonial;
   – Excepção feita ao Partido Comunista Português que no seu
     congresso de 1957 (ilegal), reconheceu o direito à
     independência dos povos colonizados.




                                                            4
Questão Colonial

• A questão colonial
   – 1961
      • no seguimento da eclosão das primeiras revoltas em
        Angola, começam a notar-se algumas divergências nas
        posições a tomar sobre a questão do Ultramar;
      • Surgem duas teses:
          – Integracionista;
          – Federalista.




                                                              5
Questão Colonial

• A questão colonial
      • Integracionista
         – defendia a política até aí seguida, lutando por um Ultramar
           plenamente integrado no Estado português;

      • Federalista
         – considerava não ser possível, face à pressão internacional
           e aos custos de uma guerra em África, persistir na mesma
           via;
         – Defendia a progressiva autonomia das colónias e a
           constituição de uma federação de Estados que garantisse
           os interesses portugueses.

                                                                   6
Questão Colonial

• A luta armada
   – Angola:
      • em 1955, surge a UPA (União das
        Populações de Angola) que, 7 anos
        mais tarde, se transforma na FNLA
        (Frente de Libertação de Angola);
      • em 1956, surge o MPLA (Movimento
        Popular de Libertação de Angola);
      • Em 1966, surge a UNITA (União para a
        Independência Total de Angola);
      • a guerra inicia-se em Angola a 1961.


                                               7
Questão Colonial

• A luta armada
  – Moçambique:
     • 1962 - a luta é dirigida pela
       FRELIMO (Frente de Libertação
       de Moçambique);
     • A guerra estende-se a
       Moçambique em 1964.




                                       8
Questão Colonial

• A luta armada
  – Guiné
     • 1956 - surge o PAIGC (Partido
       para a Independência da Guiné e
       Cabo Verde);
     • a guerra alastrou-se à Guiné em
       1963.




                                         9
10
Questão Colonial

• A luta armada
  – Portugal viu-se envolvido em três frentes;
  – teve elevados custos materiais e humanos;
  – chega a surpreender a comunidade internacional.




                                                      11
Questão Colonial

• O isolamento internacional
   – A carta das nações unidas estabeleceu que todas as nações
     tinham o direito à autodeterminação;
   – Portugal recusa-se a aceitar esta ideia dizendo que as
     províncias ultramarinas fazem parte do território;
   – Leva ao desprestígio do país -> excluído de vários
     organismos das Nações Unidas; alvo de sanções económicas
     por parte de diversas nações africanas;
   – A recusa de todas as ofertas e planos (como a ajuda
     americana por exemplo), remeteu Portugal para um
     isolamento, evidenciado na expressão de
     Salazar, “orgulhosamente sós”.
                                                           12
Questão Colonial

• A Primavera Marcelista
  – Em 1968, Salazar foi substituído
    Marcello Caetano, no cargo de
    presidente do Conselho de Ministros;
  – Realiza reformas mais liberais para a
    democratização do regime;
  – Inicialmente o novo governo dá sinais
    de abertura, - > “Primavera Marcelista”




                                              13
Questão Colonial

• A Primavera Marcelista
  – Contudo, o oscilar entre indícios de renovação e seguir as
    linhas do salazarismo, leva ao fracasso da reforma:
     • A PIDE mudou o seu nome para DGS e diminuiu as suas
       perseguições, no entanto, face ao movimento estudantil e
       operário, prendeu, sem hesitações, os opositores ao regime;
     • a Censura passou a chamar-se Exame Prévio, porém verificou-se que
       actuava nos mesmos moldes da Censura;
     • a oposição não tinha liberdade de concorrer às eleições e a política
       Marcelista era criticada como sendo incapaz de evoluir para um
       sistema mais democrático.
  – Tudo isto levou à revolução de 25 de Abril de 1974.

                                                                       14
25 DE ABRIL DE 74


                    15
25 de Abril
• Antecedentes
  – Verão de 1973:
    • primeira manifestação pública do descontentamento
      de alguns sectores das forças armadas;
    • I Congresso dos Combatentes do Ultramar:
       – congresso marcado pelo sector conservador do regime para
         apoiar a política colonial do Governo e a continuação da
         guerra;
       – Alguns militares afastam-se da posição oficial.




                                                                    16
25 de Abril
• publicação de dois decretos que tentavam suprir a falta
  de oficiais milicianos;
• estes eram beneficiados em detrimento dos militares
  profissionais;
• Os militares do quadro desagradados constituem um
  movimento que procurava uma saída para o problema
  colonial.




                                                        17
25 de Abril
• O Movimento dos Capitães
  – Dezembro 1973
     • eleita a primeira Comissão Coordenadora;
     • a direcção é entregue a Vasco Lourenço, Otelo Saraiva de
       Carvalho e Vítor Alves.




                                                                  18
25 de Abril
• 1974
  – Movimento designa comissões que preparam a acção e um
    programa com os seus objectivos;
  – Otelo Saraiva de Carvalho coordena a preparação militar
    do golpe e é aprovado o "Programa".




                                                         19
25 de Abril
• 25 de Abril
   – Início da operação "Fim-de-regime" com a
     movimentação rápida das unidades para
     os objectivos;
   – Tomam-se os pontos estratégicos
     definidos;
      • O Quartel do Carmo foi cercado pelas forças de
        Salgueiro Maia, que exige a rendição de
        Marcello Caetano.




                                                         20
25 de Abril
• Movimento das Forças Armadas
  (MFA)
  – Evolução do Movimento dos Capitães;
  – Conduz o processo revolucionário até às
    eleições da Assembleia Constituinte;
  – O poder foi entregue a uma Junta de
    Salvação Nacional, que deveria fiscalizar
    o cumprimento do programa do MFA por
    um Governo Provisório civil



                                                21
22
25 de Abril
• Desmantelamento do Estado Novo
  – Programa das Forças Armadas:
     • Introduzidas alterações na política ultramarina;
     • edificação do regime democrático que revela a existência de
       duas tendências entre os militares:
         – uma mais conservadora, que defendia uma solução
           federalista para as colónias;
         – uma mais progressista, que admitia a independência.




                                                                 23

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A questão colonial e o 25 de abril

  • 1. História A A questão colonial e o 25 de Abril Carlos Jorge Canto Vieira Versão 1.0 Março 2013
  • 3. Questão Colonial • A questão colonial – Depois da II GM, e com a aprovação da Carta das Nações Unidas, o Estado Novo reviu a sua política colonial e procurou soluções para o futuro do nosso império. – Portugal defende tinha tido uma grande capacidade de adaptação à vida nas colónias onde não havia racismo e as raças se misturavam e as culturas se espalhavam. Esta teoria era conhecida como luso-tropicalismo. – No campo jurídico, a partir de 1951, desaparece o conceito de colónia, sendo substituído pelo de província ultramarina e desaparece o conceito de Império Português, substituído por Ultramar Português. 3
  • 4. Questão Colonial • A questão colonial – A presença portuguesa em África não sofreu praticamente contestação até ao início da guerra colonial; – Excepção feita ao Partido Comunista Português que no seu congresso de 1957 (ilegal), reconheceu o direito à independência dos povos colonizados. 4
  • 5. Questão Colonial • A questão colonial – 1961 • no seguimento da eclosão das primeiras revoltas em Angola, começam a notar-se algumas divergências nas posições a tomar sobre a questão do Ultramar; • Surgem duas teses: – Integracionista; – Federalista. 5
  • 6. Questão Colonial • A questão colonial • Integracionista – defendia a política até aí seguida, lutando por um Ultramar plenamente integrado no Estado português; • Federalista – considerava não ser possível, face à pressão internacional e aos custos de uma guerra em África, persistir na mesma via; – Defendia a progressiva autonomia das colónias e a constituição de uma federação de Estados que garantisse os interesses portugueses. 6
  • 7. Questão Colonial • A luta armada – Angola: • em 1955, surge a UPA (União das Populações de Angola) que, 7 anos mais tarde, se transforma na FNLA (Frente de Libertação de Angola); • em 1956, surge o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola); • Em 1966, surge a UNITA (União para a Independência Total de Angola); • a guerra inicia-se em Angola a 1961. 7
  • 8. Questão Colonial • A luta armada – Moçambique: • 1962 - a luta é dirigida pela FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique); • A guerra estende-se a Moçambique em 1964. 8
  • 9. Questão Colonial • A luta armada – Guiné • 1956 - surge o PAIGC (Partido para a Independência da Guiné e Cabo Verde); • a guerra alastrou-se à Guiné em 1963. 9
  • 10. 10
  • 11. Questão Colonial • A luta armada – Portugal viu-se envolvido em três frentes; – teve elevados custos materiais e humanos; – chega a surpreender a comunidade internacional. 11
  • 12. Questão Colonial • O isolamento internacional – A carta das nações unidas estabeleceu que todas as nações tinham o direito à autodeterminação; – Portugal recusa-se a aceitar esta ideia dizendo que as províncias ultramarinas fazem parte do território; – Leva ao desprestígio do país -> excluído de vários organismos das Nações Unidas; alvo de sanções económicas por parte de diversas nações africanas; – A recusa de todas as ofertas e planos (como a ajuda americana por exemplo), remeteu Portugal para um isolamento, evidenciado na expressão de Salazar, “orgulhosamente sós”. 12
  • 13. Questão Colonial • A Primavera Marcelista – Em 1968, Salazar foi substituído Marcello Caetano, no cargo de presidente do Conselho de Ministros; – Realiza reformas mais liberais para a democratização do regime; – Inicialmente o novo governo dá sinais de abertura, - > “Primavera Marcelista” 13
  • 14. Questão Colonial • A Primavera Marcelista – Contudo, o oscilar entre indícios de renovação e seguir as linhas do salazarismo, leva ao fracasso da reforma: • A PIDE mudou o seu nome para DGS e diminuiu as suas perseguições, no entanto, face ao movimento estudantil e operário, prendeu, sem hesitações, os opositores ao regime; • a Censura passou a chamar-se Exame Prévio, porém verificou-se que actuava nos mesmos moldes da Censura; • a oposição não tinha liberdade de concorrer às eleições e a política Marcelista era criticada como sendo incapaz de evoluir para um sistema mais democrático. – Tudo isto levou à revolução de 25 de Abril de 1974. 14
  • 15. 25 DE ABRIL DE 74 15
  • 16. 25 de Abril • Antecedentes – Verão de 1973: • primeira manifestação pública do descontentamento de alguns sectores das forças armadas; • I Congresso dos Combatentes do Ultramar: – congresso marcado pelo sector conservador do regime para apoiar a política colonial do Governo e a continuação da guerra; – Alguns militares afastam-se da posição oficial. 16
  • 17. 25 de Abril • publicação de dois decretos que tentavam suprir a falta de oficiais milicianos; • estes eram beneficiados em detrimento dos militares profissionais; • Os militares do quadro desagradados constituem um movimento que procurava uma saída para o problema colonial. 17
  • 18. 25 de Abril • O Movimento dos Capitães – Dezembro 1973 • eleita a primeira Comissão Coordenadora; • a direcção é entregue a Vasco Lourenço, Otelo Saraiva de Carvalho e Vítor Alves. 18
  • 19. 25 de Abril • 1974 – Movimento designa comissões que preparam a acção e um programa com os seus objectivos; – Otelo Saraiva de Carvalho coordena a preparação militar do golpe e é aprovado o "Programa". 19
  • 20. 25 de Abril • 25 de Abril – Início da operação "Fim-de-regime" com a movimentação rápida das unidades para os objectivos; – Tomam-se os pontos estratégicos definidos; • O Quartel do Carmo foi cercado pelas forças de Salgueiro Maia, que exige a rendição de Marcello Caetano. 20
  • 21. 25 de Abril • Movimento das Forças Armadas (MFA) – Evolução do Movimento dos Capitães; – Conduz o processo revolucionário até às eleições da Assembleia Constituinte; – O poder foi entregue a uma Junta de Salvação Nacional, que deveria fiscalizar o cumprimento do programa do MFA por um Governo Provisório civil 21
  • 22. 22
  • 23. 25 de Abril • Desmantelamento do Estado Novo – Programa das Forças Armadas: • Introduzidas alterações na política ultramarina; • edificação do regime democrático que revela a existência de duas tendências entre os militares: – uma mais conservadora, que defendia uma solução federalista para as colónias; – uma mais progressista, que admitia a independência. 23