SlideShare a Scribd company logo
1 of 106
Climatologia Noções básicas de meteorologia e climatologia
Meteorologia Ciência que estuda a atmosfera terrestre. Seus aspectos mais tradicionais e conhecidos são a previsão do tempo e a climatologia
Climatologia  A Climatologia estuda os fenómenos atmosféricos do ponto de vista das suas propriedades estatísticas (médias e variabilidade) para caracterizar o clima em função da localização geográfica, estação do ano, hora do dia, etc.
Condições do tempo são descritas (1) temperatura do ar,  (2) humidade do ar,  (3) pressão do ar,  (4) velocidade e direção do vento,  (5) tipo e quantidade de precipitação e  (6) tipo e quantidade de nuvens.
Importância Vários aspectos da nossa vida quotidiana são afetados pelo tempo: nosso vestuário, nossas atividades ao ar livre, o preço dos produtos agrícolas. Ocasionalmente, as condições de tempo são extremas e o impacto pode estender-se de uma mera inconveniência a um desastre de grandes custos materiais e perda de vidas humanas
Meteorologia Aeronáutica : apoio a operações de pouso e decolagem, planeamento de rotas e aeroportos.- Meteorologia Marinha : estudos de interaçãoar-mar, previsão de marés e ondas, planeamento de rotas. - Meteorologia Ambiental : estudos e controle de poluição atmosférica, planeamento urbano. - Agricultura: projetos agrícolas, plantio e colheitas, produtividade, novas espécies. - Hidrografia: planeamento e impacto de reservatórios, controle de enchentes e abastecimento. - Biologica: influência do tempo sobre a saúde, reações e modo de vida do homem, animais e plantas
Circulação atmosférica: sistemas de pressão, massas de ar e superfícies frontais
sistemas de pressão é a pressão exercida pela atmosfera num determinado ponto. É medida por meio de um equipamento conhecido como barómetro
Altas pressões As altas pressões resultam da descida do ar frio. A rotação da Terra faz o ar, ao descer, circular à volta do centro de alta pressão. Quando o ar quente se eleva cria, por baixo dele, uma zona de baixa pressão. Baixas pressões, normalmente significam mau tempo. No hemisfério Norte o ar desloca-se no sentido horário e, no hemisfério Sul, no sentido anti-horário. Quanto mais baixa a altitude, maior a pressão.
Baixas pressões As baixas pressões são causadas pela elevação do ar quente. Este circula no sentido horário no hemisfério Sul e no sentido anti-horário no hemisfério Norte. A medida que o ar, ao subir, arrefece, o seu vapor de água transforma-se em nuvens, que podem produzir chuva, neve ou tempestade. Simultaneamente, ao nível do solo, há ar que se desloca para substituir o ar quente em elevação, o que dá origem a ventos
Massa de ar  É uma parcela extensa e espessa da atmosfera, com milhares de quilómetros quadrados de extensão, que apresenta características próprias de pressão, temperatura e humidade, determinadas pela região na qual se origina. Devido às diferenças de pressão, as massas de ar que compõem a atmosfera estão em constante movimento.
As massas de ar deslocam-se, primariamente, de regiões onde a pressão atmosférica é maior para regiões onde a pressão é menor. Os movimentos do ar (massas de ar e ventos) resultam da distribuição desigual da energia solar nas zonas de baixas, médias e altas latitudes
as massas de ar oceânicas são húmidas e as continentais geralmente são secas
Frente fria é a borda dianteira de uma massa de ar frio, em movimento ou estacionária. Em geral a massa de ar frio apresenta-se na atmosfera como um domo de ar frio sobre a superfície. O ar frio, relativamente denso, introduz-se sob o ar mais quente e menos denso, provocando uma queda rápida de temperatura junto ao solo, seguindo-se tempestades e também trovoadas
Frente Fria
As frentes frias deslocam-se dos pólos para o equador. Predominante de Noroeste, no Hemisfério Norte
Frente quente parte dianteira de uma massa de ar quente em movimento.
Ocorrência climatérica das frentes quentes Uma frente quente é uma zona de transição onde uma massa de ar quente e húmido está a substituir uma massa de ar fria. As frentes quentes deslocam-se do equador para os pólos. Como o ar quente é menos denso que o ar frio, a massa de ar quente sobe por cima da massa de ar mais frio e geralmente ocorre precipitação.
A precipitação associada com uma frente quente antecede-a e alguma da água da chuva que cai no ar mais frio pode evaporar-se e saturar o ar, originando o aparecimento de stratus. Por vezes, essas nuvens crescem rapidamente para baixo e podem originar falta de visibilidade. Se a temperatura está mais fria, também podem ocorrer nevoeiros antecedendo a chegada da frente quente.
As nuvens mais pesadas ocasionalmente, quando o ar quente que se eleva é instável e as temperaturas nos dois lados da frente são contrastantes e poderá ocorrer trovoadas.
frente oclusa Também chamada de oclusão é uma zona de transição onde uma frente fria, movendo-se mais depressa, ultrapassa (e obstrui) uma frente quente, fazendo elevar-se todo o ar quente. A chuva contínua característica das frentes quentes é seguida imediatamente pelos aguaceiros associados às frentes frias.
Interpretação de cartas meteorológicas
Os anticiclones  Hemisfério Norte
Hemisfério Norte
Os anticiclones estão habitualmente associados a condições meteorológicas estáveis, sem precipitação ou com precipitação pouco intensa (consoante a massa de ar presente).
depressões Hemisfério Norte
Hemisfério Norte
Em determinadas situações, desencadear instabilidade atmosférica suficiente para originar trovoadas, tipicamente caracterizadas pela ocorrência de aguaceiros (de chuva e/ou granizo), rajadas de vento e relâmpagos
Em geral em Portugal chove muito pouco no verão, e Invernos chuvosos. Tal acontece, pela localização do anticiclone dos Açores e da depressão da Islândia. No inverno a depressão encontra-se mais próxima do nosso continente, enquanto o anticiclone dos Açores  se encontra mais longe, no verão ocorre o inverso e temos muito menos chuva
Previsão para 2ª Feira, 7 de Março de 2011 Períodos de céu muito nublado. Aguaceiros, por vezes fortes na região Sul em especial a partir da tarde, sendo fracos e pouco frequentes na região Norte e interior Centro. Queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela. Condições favoráveis à ocorrência de trovoadas nas regiões Centro e Sul. Vento em geral fraco (10 a 20 km/h) de sueste, soprando moderado (25 a 35 km/h) no litoral da região Sul e nas terras altas. Pequena subida da temperatura máxima.
Previsão para 3ª Feira, 8 de Março de 2011 Céu geralmente muito nublado. Aguaceiros, por vezes fortes na região Sul, sendo fracos e pouco frequentes na região Norte até ao final da manhã. Queda de neve acima dos 1400 metros. Condições favoráveis à ocorrência de trovoadas. Vento fraco a moderado (10 a 30 km/h) do quadrante leste, soprando temporariamente forte (35 a 50 km/h) nas terras altas. Pequena subida da temperatura mínima e pequena descida da temperatura máxima.
Previsão para 4ª Feira, 9 de Março de 2011 Períodos de céu muito nublado. Aguaceiros, sendo fracos e pouco frequentes nas regiões do Norte e Centro a partir da tarde. Queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela. Condições favoráveis à ocorrência de trovoadas na região Sul. Vento em geral fraco (10 a 20 km/h) do quadrante leste, soprando moderado a forte (25 a 45 km/h) nas terras altas. Pequena subida da temperatura máxima.
Previsão para 5ª Feira, 10 de Março de 2011 Períodos de céu muito nublado. Aguaceiros fracos, em especial na região Sul, e que serão de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela. Condições favoráveis à ocorrência de trovoadas na região Sul. Vento em geral fraco (10 a 20 km/h) de leste, soprando moderado (20 a 35 km/h) no Algarve.
Vento sopra de Oeste com 5 Kts
Vento sopra de Noroeste  com 50 Kts
Vento sopra de Sudeste com 35 Kts
A direcção e a velocidade do vento diferem com a altitude. Regra geral, a velocidade do vento aumenta com a altitude, – desde que o ar arrefeça na vertical – mas esse aumento é muito variável.
Situações meteorológicas e climáticas adversas Introdução
• Precipitações intensas • Secas • Ondas de calor • Vagas de frio • Fenómenos convectivos • Incêndios florestais • Outras situações meteorológicas e climáticas adversas
Classificação internacional das nuvens (Descrição,  altura, Altitude extensão vertical).
Altocumulo
Altostratos
Cirrocúmulos
Cumulonimbos
Causas gerais para a elevação do ar Chama-se convecção térmica ao transporte de calor por movimentos verticais do ar.Estes movimentos estão directamente relacionados com a estabilidade do ar.  - Aquecimento do solo por radiação solar directa;  - Aquecimento, pela base de uma massa de ar frio que se move sobre uma superfície mais quente.
 Causas térmicas. Nuvens convectivas
Causas frontais.  Nuvens frontais Ar frio empurrando o ar quente. Em determinados circunstâncias e compreendendo uma vasta área, uma extensa massa de ar frio empurra uma outra de ar quente, que arrefece e se satura Ar quente movendo-se sobre ar frio. Outra situação ocorre quando uma massa de ar quente choca com uma massa de ar frio. Neste, a massa de ar quente, menos denso que o ar frio, vai deslizar sobre a massa de ar frio e ao ascender vai arrefecer e condensar-se.
Causas orográficas, Nuvens orográficas.  As nuvens orográficas formam-se quando o vento tem uma componente perpendicular à montanha e a humidade relativa é suficientemente alta.
A barlavento o ar  é obrigado a subir, arrefece e alcança a saturação a partir do nível de condensação. A sotavento o ar vai descer, aquecendo e a nuvem vai-se dissipando. Este fenómeno é vulgarmente conhecido em meteorologia por efeito de Fõhn.
Precipitação.   Chuva - Precipitação contínua de água liquida cujas gotas têm um diâmetro superior a 0,5 mm; - Chuvisco - Precipitação bastante uniforme de gotas de água muito unidas e de diâmetros inferiores a 0,5 mm;  - Neve - Precipitação de cristais de gelo que na sua maioria são ramificados;  - Granizo - Precipitação de grãos de gelo de diâmetro inferior a 5 mm;  - Saraiva - Precipitação de grânulos ou fragmentos de gelo de diâmetro superior a 5 mm;  - Aguaceiro - Precipitação descontínua cuja queda raramente ultrapassa os 30 minutos. Pode ser constituído por chuva, saraiva ou granizo.  - Trovoada - Descargas eléctricas das nuvens associada a fenómenos acústicos e ópticos acompanhados ou não de queda de precipitação.
O processo do cristal de gelo Ocorre em nuvens frias, onde a temperatura é inferior a 0º C. Neste caso há coabitação de gotas de água sobrefundidas e de cristais de gelo.  Devido aos movimentos verticais dentro da nuvem os cristais de gelo vão crescendo à custa das gotas de água, quer por contacto de ambos, quer por sublimação das gotas que se evaporam sobre os cristais de gelo. Quando as correntes ascendentes já não podem suportar o peso dos cristais de gelo estes caem na Terra
As cheias  são fenómenos naturais extremos e temporários, provocados por precipitações moderadas e permanentes ou por precipitações repentinas e de elevada intensidade. Este excesso de precipitação faz aumentar o caudal dos cursos de água, originando o extravase do leito normal e a inundação das margens e áreas circunvizinhas.
As condições climáticas e os regimes pluviométricos que se verificam em Portugal São proporcionados pelos núcleos de baixa pressão, que se formam no Oceano Atlântico, associados a sucessivas frentes húmidas que percorrem o País para leste, provocam períodos alongados de intensas precipitações em vastas áreas de Portugal.
Cascais, 1983
1967 Novembro Rio Tejo. Morreram cerca de 500 pessoas, grande número de casas ficou gravemente danificado e foram destruídos muitos quilómetros de infra-estruturas;
As cheias podem ainda ser causadas pela rotura de barragens, associadas ou não a fenómenos meteorológicos adversos
Rio Mondego Os principais problemas da bacia do rio Mondego surgem nos campos agrícolas do seu troço a jusante de Coimbra e devem-se não só ao próprio Mondego como também à contribuição dos seus principais afluentes (Alva, Ceira, Arunca, Ega
Ventos
 O vento é o movimento horizontal do ar em relação à superfície da Terra. Além do movimento horizontal do ar, também se verificam na atmosfera a existência de correntes verticais, que são da maior importância na génese de alguns fenómenos atmosféricos (nuvens, precipitação,  trovoadas, turbulência, etc.).
Formação do vento Reside na desigual distribuição da pressão atmosférica a determinado nível e surge como mecanismo de compensação quer da temperatura quer da pressão. Assim, através da análise das isóbaras (linhas que unem pontos de igual valor da pressão atmosférica) traçadas numa carta meteorológica, consegue-se avaliar a direcção e intensidade aproximadas do vento.
gradiente horizontal de pressão Gradiente  horizontal de pressão. Numa carta de tempo, pode verificar-se que as isóbaras estão mais ou menos apertadas nas diferentes áreas consoante a variação da pressão atmosférica. A variação da pressão atmosférica por unidade de distância, medida perpendicularmente às isóbaras (Linhas que unem iguais pontos de pressão),
Gradiente horizontal de pressão
Intensidade do vento este soprava sempre das altas para as baixas de acordo com a seguinte regra: "O vento dirige-se das altas para as baixas pressões, perpendicularmente às isóbaras  e a sua intensidade é directamente proporcional ao gradiente de pressão". Assim, a intensidade do vento será tanto maior quanto mais juntas estiverem as isóbaras.
O efeito de Coriolis.   Chama-se à  força desviadora, provocado pelo movimento de rotação da Terra, dá-se o nome de força de Coriolis
Direcção do vento Acção conjunta do gradiente de pressão e do efeito de Coriolis na direcção do vento.
Secas
As situações de seca são frequentes em Portugal Continental. A sua incidência não ocorre de forma uniforme, sendo geralmente mais significativas nas regiões do Interior Norte e Centro e do Sul do País.
 Efeitos e Vulnerabilidades Os sectores mais vulneráveis são geralmente a agricultura, a indústria e o próprio bem-estar da população O Instituto da Água é a entidade responsável em Portugal pela previsão e detecção de secas, através do Sistema de Prevenção e Protecção de Secas
Ondas de calor
Em Portugal Continental durante o verão de 1981 ocorreu uma onda de calor. Estima-se que houve um excedente de 1900 mortes atribuídas aos efeitos do calor extremo. Esta onda de calor provocou também grandes prejuízos na avicultura.
Sintomas Cãibras musculares Exaustão pelo calor Golpe de calor
Vagas de frio
A prolongada exposição ao frio pode causar hipotermia e queimaduras, tornando-se ameaçador para a vida humana, sendo as crianças e os idosos os mais vulneráveis.
Fenómenos convectivos
Incêndio Florestais
A propagação de um incêndio depende das condições meteorológicas (direcção e intensidade do vento, humidade relativa do ar, temperatura), do grau de secura e do tipo do coberto vegetal, orografia do terreno, acessibilidades ao local do incêndio, prazos de intervenção (tempo entre o alerta e a primeira intervenção no ataque ao fogo), etc...
Outras situações meteorológicas e climáticas adversas
Os Ciclones São áreas de pressão baixa em torno das quais o vento sopra no sentido contrário ao dos ponteiros de relógios no Hemisfério Norte.
Furacões
processo pelo qual uma simples depressão atmosférica se forma e, subsequentemente, evolui para um furacão depende de, pelo menos, três condições essenciais: ar quente, proveniente ou não de águas tropicais; humidade; e uma circulação ciclónica do vento, induzida pelo efeito da força de Coriolis.
A entrada e ascensão de ar quente e húmido que causa as velocidades elevadas do vento e a precipitação intensa. No “olho” da tempestade sucede o contrário: o vento é fraco e o céu limpo
O ciclone mais intenso verificado nos últimos 60 anos foi o de 15 de Fevereiro de 1941, produzindo, em poucas horas, estragos em quase todo o território continental, com particular incidência na região centro, nomeadamente na cidade de Coimbra, onde se registaram ventos máximos da ordem dos 135 km/h.
Nove em cada dez mortes resultantes da passagem de um furacão são devidas a afogamento pelas ondas de cheia.
Climatologia

More Related Content

What's hot

Atmosfera terrestre - Geografia
Atmosfera terrestre - GeografiaAtmosfera terrestre - Geografia
Atmosfera terrestre - GeografiaPositivo e Sesi
 
Climas do Brasil
Climas do BrasilClimas do Brasil
Climas do Brasilmoajr2
 
Parte 1 - Climatolgia: elementos do Clima
Parte 1 - Climatolgia: elementos do ClimaParte 1 - Climatolgia: elementos do Clima
Parte 1 - Climatolgia: elementos do ClimaCADUCOCFRENTE2
 
Atmosfera, tempo e fatores climáticos
Atmosfera, tempo e fatores climáticosAtmosfera, tempo e fatores climáticos
Atmosfera, tempo e fatores climáticosProfessor
 
Pressão Atmosférica
Pressão AtmosféricaPressão Atmosférica
Pressão AtmosféricaJMCDINIS
 
Fatores e elementos climáticos
Fatores e elementos climáticosFatores e elementos climáticos
Fatores e elementos climáticoskarolpoa
 
Geografia a dinamica do clima
Geografia   a dinamica do climaGeografia   a dinamica do clima
Geografia a dinamica do climaGustavo Soares
 
ATMOSFERA - TEMPO E CLIMA
ATMOSFERA - TEMPO E CLIMAATMOSFERA - TEMPO E CLIMA
ATMOSFERA - TEMPO E CLIMAVanessa Silva
 
Brasil – massas de ar e clima
Brasil – massas de ar e climaBrasil – massas de ar e clima
Brasil – massas de ar e climaProfessor
 
Dinâmica Climática
Dinâmica ClimáticaDinâmica Climática
Dinâmica ClimáticaAdemir Aquino
 
Tipos De Chuva
Tipos De ChuvaTipos De Chuva
Tipos De Chuvalidia76
 
Clima e tempo cap 14 15 16
Clima e tempo cap 14 15 16Clima e tempo cap 14 15 16
Clima e tempo cap 14 15 16Christie Freitas
 
fatores e elementos climáticos
 fatores e elementos climáticos fatores e elementos climáticos
fatores e elementos climáticosCarolina Corrêa
 
O Clima - 6º Ano (2016)
O Clima - 6º Ano (2016)O Clima - 6º Ano (2016)
O Clima - 6º Ano (2016)Nefer19
 

What's hot (20)

Atmosfera terrestre - Geografia
Atmosfera terrestre - GeografiaAtmosfera terrestre - Geografia
Atmosfera terrestre - Geografia
 
Climas do Brasil
Climas do BrasilClimas do Brasil
Climas do Brasil
 
Dinâmica climática
Dinâmica climáticaDinâmica climática
Dinâmica climática
 
Parte 1 - Climatolgia: elementos do Clima
Parte 1 - Climatolgia: elementos do ClimaParte 1 - Climatolgia: elementos do Clima
Parte 1 - Climatolgia: elementos do Clima
 
Clima
ClimaClima
Clima
 
Atmosfera, tempo e fatores climáticos
Atmosfera, tempo e fatores climáticosAtmosfera, tempo e fatores climáticos
Atmosfera, tempo e fatores climáticos
 
Pressão Atmosférica
Pressão AtmosféricaPressão Atmosférica
Pressão Atmosférica
 
Fatores e elementos climáticos
Fatores e elementos climáticosFatores e elementos climáticos
Fatores e elementos climáticos
 
Geografia a dinamica do clima
Geografia   a dinamica do climaGeografia   a dinamica do clima
Geografia a dinamica do clima
 
ATMOSFERA - TEMPO E CLIMA
ATMOSFERA - TEMPO E CLIMAATMOSFERA - TEMPO E CLIMA
ATMOSFERA - TEMPO E CLIMA
 
Climas do-brasil
Climas do-brasilClimas do-brasil
Climas do-brasil
 
Brasil – massas de ar e clima
Brasil – massas de ar e climaBrasil – massas de ar e clima
Brasil – massas de ar e clima
 
Dinâmica Climática
Dinâmica ClimáticaDinâmica Climática
Dinâmica Climática
 
Aula Geologia
Aula Geologia Aula Geologia
Aula Geologia
 
El nino e la nina
El nino e la ninaEl nino e la nina
El nino e la nina
 
Tipos De Chuva
Tipos De ChuvaTipos De Chuva
Tipos De Chuva
 
Clima e tempo cap 14 15 16
Clima e tempo cap 14 15 16Clima e tempo cap 14 15 16
Clima e tempo cap 14 15 16
 
fatores e elementos climáticos
 fatores e elementos climáticos fatores e elementos climáticos
fatores e elementos climáticos
 
Clima - 1º ano
Clima - 1º anoClima - 1º ano
Clima - 1º ano
 
O Clima - 6º Ano (2016)
O Clima - 6º Ano (2016)O Clima - 6º Ano (2016)
O Clima - 6º Ano (2016)
 

Viewers also liked

Climatologia: fatores e elementos do clima
Climatologia: fatores e elementos do climaClimatologia: fatores e elementos do clima
Climatologia: fatores e elementos do climaIvanilson Lima
 
Cronograma prova suplementar
Cronograma prova suplementarCronograma prova suplementar
Cronograma prova suplementarAna Paula Ribeiro
 
Geografi- clima e vegetação
Geografi- clima e vegetaçãoGeografi- clima e vegetação
Geografi- clima e vegetaçãoJaicinha
 
Climatologia geral e do brasil
Climatologia geral e do brasilClimatologia geral e do brasil
Climatologia geral e do brasilJeus Lima Torres
 
Conceitos de clima e tempo elementos metereológicos e fatores geográficos slide
Conceitos de clima e tempo elementos metereológicos e fatores geográficos slideConceitos de clima e tempo elementos metereológicos e fatores geográficos slide
Conceitos de clima e tempo elementos metereológicos e fatores geográficos slideEddieuepg
 
Introdução aos conceitos climatolóticos
Introdução aos conceitos climatolóticosIntrodução aos conceitos climatolóticos
Introdução aos conceitos climatolóticosRodrigo Sousa
 
Trabalho de climatologia.
Trabalho de climatologia.Trabalho de climatologia.
Trabalho de climatologia.Halonso Mariano
 
Clima 1 introdução
Clima 1   introduçãoClima 1   introdução
Clima 1 introduçãoWalbruni
 
Climatologia - Aula 1
Climatologia - Aula 1Climatologia - Aula 1
Climatologia - Aula 1marciotecsoma
 
Recursos hídricos
Recursos hídricosRecursos hídricos
Recursos hídricoselsaki72
 
Climatologia Geral E Do Brasil
Climatologia Geral E Do BrasilClimatologia Geral E Do Brasil
Climatologia Geral E Do BrasilCica2010
 
Ficha Informativa - Clima De Portugal
Ficha Informativa  - Clima De PortugalFicha Informativa  - Clima De Portugal
Ficha Informativa - Clima De Portugalabarros
 
Riscos e catástrofes
Riscos e catástrofesRiscos e catástrofes
Riscos e catástrofesPocarolas
 

Viewers also liked (20)

Climatologia: fatores e elementos do clima
Climatologia: fatores e elementos do climaClimatologia: fatores e elementos do clima
Climatologia: fatores e elementos do clima
 
Cronograma prova suplementar
Cronograma prova suplementarCronograma prova suplementar
Cronograma prova suplementar
 
Geografi- clima e vegetação
Geografi- clima e vegetaçãoGeografi- clima e vegetação
Geografi- clima e vegetação
 
A Contribuição do CPTEC/INPE à Meteorologia do Brasil
A Contribuição do CPTEC/INPE à Meteorologia do BrasilA Contribuição do CPTEC/INPE à Meteorologia do Brasil
A Contribuição do CPTEC/INPE à Meteorologia do Brasil
 
Climatologia geral e do brasil
Climatologia geral e do brasilClimatologia geral e do brasil
Climatologia geral e do brasil
 
Conceitos de clima e tempo elementos metereológicos e fatores geográficos slide
Conceitos de clima e tempo elementos metereológicos e fatores geográficos slideConceitos de clima e tempo elementos metereológicos e fatores geográficos slide
Conceitos de clima e tempo elementos metereológicos e fatores geográficos slide
 
Introdução aos conceitos climatolóticos
Introdução aos conceitos climatolóticosIntrodução aos conceitos climatolóticos
Introdução aos conceitos climatolóticos
 
Camada de ozônio
Camada de ozônioCamada de ozônio
Camada de ozônio
 
Trabalho de climatologia.
Trabalho de climatologia.Trabalho de climatologia.
Trabalho de climatologia.
 
A vegetação
A vegetação A vegetação
A vegetação
 
Clima 1 introdução
Clima 1   introduçãoClima 1   introdução
Clima 1 introdução
 
Aula 4 atmosfera
Aula 4   atmosferaAula 4   atmosfera
Aula 4 atmosfera
 
Solo planta - atmosfera
Solo planta - atmosferaSolo planta - atmosfera
Solo planta - atmosfera
 
Climatologia - Aula 1
Climatologia - Aula 1Climatologia - Aula 1
Climatologia - Aula 1
 
Química Ambiental
Química AmbientalQuímica Ambiental
Química Ambiental
 
Recursos hídricos
Recursos hídricosRecursos hídricos
Recursos hídricos
 
Aula da 5ª série efeito estufa 2008
Aula da 5ª série efeito estufa 2008Aula da 5ª série efeito estufa 2008
Aula da 5ª série efeito estufa 2008
 
Climatologia Geral E Do Brasil
Climatologia Geral E Do BrasilClimatologia Geral E Do Brasil
Climatologia Geral E Do Brasil
 
Ficha Informativa - Clima De Portugal
Ficha Informativa  - Clima De PortugalFicha Informativa  - Clima De Portugal
Ficha Informativa - Clima De Portugal
 
Riscos e catástrofes
Riscos e catástrofesRiscos e catástrofes
Riscos e catástrofes
 

Similar to Climatologia

Dinâmica climática
Dinâmica climáticaDinâmica climática
Dinâmica climáticaRenato Brasil
 
Aula 1 climatologia_parte_1_enviar
Aula 1 climatologia_parte_1_enviarAula 1 climatologia_parte_1_enviar
Aula 1 climatologia_parte_1_enviarcaduisolada
 
1º os recursos hídricos
1º os recursos hídricos1º os recursos hídricos
1º os recursos hídricosLiliana Silva
 
recursoshidricos_3.doc
recursoshidricos_3.docrecursoshidricos_3.doc
recursoshidricos_3.docAida Cunha
 
Elementos e fatores_climaticos
Elementos e fatores_climaticosElementos e fatores_climaticos
Elementos e fatores_climaticosmarcokiko84
 
Atmosfera, tempo e clima 2
Atmosfera, tempo e clima 2Atmosfera, tempo e clima 2
Atmosfera, tempo e clima 2Google
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsIlda Bicacro
 
A Especificidade do Clima em Portugal
A Especificidade do Clima em PortugalA Especificidade do Clima em Portugal
A Especificidade do Clima em PortugalCatarina Castro
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsIlda Bicacro
 
Clima E Climas Do Brasil Aula
Clima E Climas Do Brasil   AulaClima E Climas Do Brasil   Aula
Clima E Climas Do Brasil AulaLuciano Pessanha
 
3.Factores Climáticos
3.Factores Climáticos3.Factores Climáticos
3.Factores ClimáticosMayjö .
 
recursoshidricos_2 (1).doc
recursoshidricos_2 (1).docrecursoshidricos_2 (1).doc
recursoshidricos_2 (1).docAida Cunha
 
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º anoPressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º anoandygracolas
 

Similar to Climatologia (20)

Estado de tempo
Estado de tempoEstado de tempo
Estado de tempo
 
Dinâmica climática
Dinâmica climáticaDinâmica climática
Dinâmica climática
 
Aula 1 climatologia_parte_1_enviar
Aula 1 climatologia_parte_1_enviarAula 1 climatologia_parte_1_enviar
Aula 1 climatologia_parte_1_enviar
 
1º os recursos hídricos
1º os recursos hídricos1º os recursos hídricos
1º os recursos hídricos
 
Climatologia
Climatologia Climatologia
Climatologia
 
Ar fenômenos naturais
Ar fenômenos naturaisAr fenômenos naturais
Ar fenômenos naturais
 
Ar fenômenos naturais
Ar fenômenos naturaisAr fenômenos naturais
Ar fenômenos naturais
 
recursoshidricos_3.doc
recursoshidricos_3.docrecursoshidricos_3.doc
recursoshidricos_3.doc
 
Elementos e fatores_climaticos
Elementos e fatores_climaticosElementos e fatores_climaticos
Elementos e fatores_climaticos
 
Atmosfera, tempo e clima 2
Atmosfera, tempo e clima 2Atmosfera, tempo e clima 2
Atmosfera, tempo e clima 2
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima português
 
A Especificidade do Clima em Portugal
A Especificidade do Clima em PortugalA Especificidade do Clima em Portugal
A Especificidade do Clima em Portugal
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima português
 
7º clima.ppt
7º clima.ppt7º clima.ppt
7º clima.ppt
 
Factores do clima
Factores do climaFactores do clima
Factores do clima
 
Clima E Climas Do Brasil Aula
Clima E Climas Do Brasil   AulaClima E Climas Do Brasil   Aula
Clima E Climas Do Brasil Aula
 
Climatologia geográfica
Climatologia geográficaClimatologia geográfica
Climatologia geográfica
 
3.Factores Climáticos
3.Factores Climáticos3.Factores Climáticos
3.Factores Climáticos
 
recursoshidricos_2 (1).doc
recursoshidricos_2 (1).docrecursoshidricos_2 (1).doc
recursoshidricos_2 (1).doc
 
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º anoPressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
 

More from carlossono

Capitulo iv a motivação
Capitulo iv   a motivaçãoCapitulo iv   a motivação
Capitulo iv a motivaçãocarlossono
 
Teoria comportamentaldaadministração
Teoria comportamentaldaadministraçãoTeoria comportamentaldaadministração
Teoria comportamentaldaadministraçãocarlossono
 
Características geométricas
Características geométricasCaracterísticas geométricas
Características geométricascarlossono
 
R.t. 03 formaçao atex
R.t. 03   formaçao atexR.t. 03   formaçao atex
R.t. 03 formaçao atexcarlossono
 
Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01
Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01
Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01carlossono
 
Temporalnailhadamadeiraem2010 9c-100328094248-phpapp01
Temporalnailhadamadeiraem2010 9c-100328094248-phpapp01Temporalnailhadamadeiraem2010 9c-100328094248-phpapp01
Temporalnailhadamadeiraem2010 9c-100328094248-phpapp01carlossono
 
riscos naturais
riscos naturaisriscos naturais
riscos naturaiscarlossono
 

More from carlossono (9)

Introducao
IntroducaoIntroducao
Introducao
 
Modulo3
Modulo3Modulo3
Modulo3
 
Capitulo iv a motivação
Capitulo iv   a motivaçãoCapitulo iv   a motivação
Capitulo iv a motivação
 
Teoria comportamentaldaadministração
Teoria comportamentaldaadministraçãoTeoria comportamentaldaadministração
Teoria comportamentaldaadministração
 
Características geométricas
Características geométricasCaracterísticas geométricas
Características geométricas
 
R.t. 03 formaçao atex
R.t. 03   formaçao atexR.t. 03   formaçao atex
R.t. 03 formaçao atex
 
Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01
Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01
Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01
 
Temporalnailhadamadeiraem2010 9c-100328094248-phpapp01
Temporalnailhadamadeiraem2010 9c-100328094248-phpapp01Temporalnailhadamadeiraem2010 9c-100328094248-phpapp01
Temporalnailhadamadeiraem2010 9c-100328094248-phpapp01
 
riscos naturais
riscos naturaisriscos naturais
riscos naturais
 

Climatologia

  • 1. Climatologia Noções básicas de meteorologia e climatologia
  • 2. Meteorologia Ciência que estuda a atmosfera terrestre. Seus aspectos mais tradicionais e conhecidos são a previsão do tempo e a climatologia
  • 3. Climatologia A Climatologia estuda os fenómenos atmosféricos do ponto de vista das suas propriedades estatísticas (médias e variabilidade) para caracterizar o clima em função da localização geográfica, estação do ano, hora do dia, etc.
  • 4. Condições do tempo são descritas (1) temperatura do ar, (2) humidade do ar, (3) pressão do ar, (4) velocidade e direção do vento, (5) tipo e quantidade de precipitação e (6) tipo e quantidade de nuvens.
  • 5. Importância Vários aspectos da nossa vida quotidiana são afetados pelo tempo: nosso vestuário, nossas atividades ao ar livre, o preço dos produtos agrícolas. Ocasionalmente, as condições de tempo são extremas e o impacto pode estender-se de uma mera inconveniência a um desastre de grandes custos materiais e perda de vidas humanas
  • 6. Meteorologia Aeronáutica : apoio a operações de pouso e decolagem, planeamento de rotas e aeroportos.- Meteorologia Marinha : estudos de interaçãoar-mar, previsão de marés e ondas, planeamento de rotas. - Meteorologia Ambiental : estudos e controle de poluição atmosférica, planeamento urbano. - Agricultura: projetos agrícolas, plantio e colheitas, produtividade, novas espécies. - Hidrografia: planeamento e impacto de reservatórios, controle de enchentes e abastecimento. - Biologica: influência do tempo sobre a saúde, reações e modo de vida do homem, animais e plantas
  • 7. Circulação atmosférica: sistemas de pressão, massas de ar e superfícies frontais
  • 8. sistemas de pressão é a pressão exercida pela atmosfera num determinado ponto. É medida por meio de um equipamento conhecido como barómetro
  • 9. Altas pressões As altas pressões resultam da descida do ar frio. A rotação da Terra faz o ar, ao descer, circular à volta do centro de alta pressão. Quando o ar quente se eleva cria, por baixo dele, uma zona de baixa pressão. Baixas pressões, normalmente significam mau tempo. No hemisfério Norte o ar desloca-se no sentido horário e, no hemisfério Sul, no sentido anti-horário. Quanto mais baixa a altitude, maior a pressão.
  • 10. Baixas pressões As baixas pressões são causadas pela elevação do ar quente. Este circula no sentido horário no hemisfério Sul e no sentido anti-horário no hemisfério Norte. A medida que o ar, ao subir, arrefece, o seu vapor de água transforma-se em nuvens, que podem produzir chuva, neve ou tempestade. Simultaneamente, ao nível do solo, há ar que se desloca para substituir o ar quente em elevação, o que dá origem a ventos
  • 11.
  • 12. Massa de ar É uma parcela extensa e espessa da atmosfera, com milhares de quilómetros quadrados de extensão, que apresenta características próprias de pressão, temperatura e humidade, determinadas pela região na qual se origina. Devido às diferenças de pressão, as massas de ar que compõem a atmosfera estão em constante movimento.
  • 13. As massas de ar deslocam-se, primariamente, de regiões onde a pressão atmosférica é maior para regiões onde a pressão é menor. Os movimentos do ar (massas de ar e ventos) resultam da distribuição desigual da energia solar nas zonas de baixas, médias e altas latitudes
  • 14. as massas de ar oceânicas são húmidas e as continentais geralmente são secas
  • 15. Frente fria é a borda dianteira de uma massa de ar frio, em movimento ou estacionária. Em geral a massa de ar frio apresenta-se na atmosfera como um domo de ar frio sobre a superfície. O ar frio, relativamente denso, introduz-se sob o ar mais quente e menos denso, provocando uma queda rápida de temperatura junto ao solo, seguindo-se tempestades e também trovoadas
  • 17.
  • 18.
  • 19. As frentes frias deslocam-se dos pólos para o equador. Predominante de Noroeste, no Hemisfério Norte
  • 20. Frente quente parte dianteira de uma massa de ar quente em movimento.
  • 21.
  • 22.
  • 23. Ocorrência climatérica das frentes quentes Uma frente quente é uma zona de transição onde uma massa de ar quente e húmido está a substituir uma massa de ar fria. As frentes quentes deslocam-se do equador para os pólos. Como o ar quente é menos denso que o ar frio, a massa de ar quente sobe por cima da massa de ar mais frio e geralmente ocorre precipitação.
  • 24. A precipitação associada com uma frente quente antecede-a e alguma da água da chuva que cai no ar mais frio pode evaporar-se e saturar o ar, originando o aparecimento de stratus. Por vezes, essas nuvens crescem rapidamente para baixo e podem originar falta de visibilidade. Se a temperatura está mais fria, também podem ocorrer nevoeiros antecedendo a chegada da frente quente.
  • 25. As nuvens mais pesadas ocasionalmente, quando o ar quente que se eleva é instável e as temperaturas nos dois lados da frente são contrastantes e poderá ocorrer trovoadas.
  • 26. frente oclusa Também chamada de oclusão é uma zona de transição onde uma frente fria, movendo-se mais depressa, ultrapassa (e obstrui) uma frente quente, fazendo elevar-se todo o ar quente. A chuva contínua característica das frentes quentes é seguida imediatamente pelos aguaceiros associados às frentes frias.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Interpretação de cartas meteorológicas
  • 30. Os anticiclones Hemisfério Norte
  • 32. Os anticiclones estão habitualmente associados a condições meteorológicas estáveis, sem precipitação ou com precipitação pouco intensa (consoante a massa de ar presente).
  • 35. Em determinadas situações, desencadear instabilidade atmosférica suficiente para originar trovoadas, tipicamente caracterizadas pela ocorrência de aguaceiros (de chuva e/ou granizo), rajadas de vento e relâmpagos
  • 36. Em geral em Portugal chove muito pouco no verão, e Invernos chuvosos. Tal acontece, pela localização do anticiclone dos Açores e da depressão da Islândia. No inverno a depressão encontra-se mais próxima do nosso continente, enquanto o anticiclone dos Açores se encontra mais longe, no verão ocorre o inverso e temos muito menos chuva
  • 37.
  • 38. Previsão para 2ª Feira, 7 de Março de 2011 Períodos de céu muito nublado. Aguaceiros, por vezes fortes na região Sul em especial a partir da tarde, sendo fracos e pouco frequentes na região Norte e interior Centro. Queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela. Condições favoráveis à ocorrência de trovoadas nas regiões Centro e Sul. Vento em geral fraco (10 a 20 km/h) de sueste, soprando moderado (25 a 35 km/h) no litoral da região Sul e nas terras altas. Pequena subida da temperatura máxima.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. Previsão para 3ª Feira, 8 de Março de 2011 Céu geralmente muito nublado. Aguaceiros, por vezes fortes na região Sul, sendo fracos e pouco frequentes na região Norte até ao final da manhã. Queda de neve acima dos 1400 metros. Condições favoráveis à ocorrência de trovoadas. Vento fraco a moderado (10 a 30 km/h) do quadrante leste, soprando temporariamente forte (35 a 50 km/h) nas terras altas. Pequena subida da temperatura mínima e pequena descida da temperatura máxima.
  • 44.
  • 45. Previsão para 4ª Feira, 9 de Março de 2011 Períodos de céu muito nublado. Aguaceiros, sendo fracos e pouco frequentes nas regiões do Norte e Centro a partir da tarde. Queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela. Condições favoráveis à ocorrência de trovoadas na região Sul. Vento em geral fraco (10 a 20 km/h) do quadrante leste, soprando moderado a forte (25 a 45 km/h) nas terras altas. Pequena subida da temperatura máxima.
  • 46.
  • 47. Previsão para 5ª Feira, 10 de Março de 2011 Períodos de céu muito nublado. Aguaceiros fracos, em especial na região Sul, e que serão de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela. Condições favoráveis à ocorrência de trovoadas na região Sul. Vento em geral fraco (10 a 20 km/h) de leste, soprando moderado (20 a 35 km/h) no Algarve.
  • 48.
  • 49.
  • 50. Vento sopra de Oeste com 5 Kts
  • 51. Vento sopra de Noroeste  com 50 Kts
  • 52. Vento sopra de Sudeste com 35 Kts
  • 53. A direcção e a velocidade do vento diferem com a altitude. Regra geral, a velocidade do vento aumenta com a altitude, – desde que o ar arrefeça na vertical – mas esse aumento é muito variável.
  • 54.
  • 55.
  • 56. Situações meteorológicas e climáticas adversas Introdução
  • 57. • Precipitações intensas • Secas • Ondas de calor • Vagas de frio • Fenómenos convectivos • Incêndios florestais • Outras situações meteorológicas e climáticas adversas
  • 58. Classificação internacional das nuvens (Descrição, altura, Altitude extensão vertical).
  • 63. Causas gerais para a elevação do ar Chama-se convecção térmica ao transporte de calor por movimentos verticais do ar.Estes movimentos estão directamente relacionados com a estabilidade do ar. - Aquecimento do solo por radiação solar directa; - Aquecimento, pela base de uma massa de ar frio que se move sobre uma superfície mais quente.
  • 64. Causas térmicas. Nuvens convectivas
  • 65. Causas frontais. Nuvens frontais Ar frio empurrando o ar quente. Em determinados circunstâncias e compreendendo uma vasta área, uma extensa massa de ar frio empurra uma outra de ar quente, que arrefece e se satura Ar quente movendo-se sobre ar frio. Outra situação ocorre quando uma massa de ar quente choca com uma massa de ar frio. Neste, a massa de ar quente, menos denso que o ar frio, vai deslizar sobre a massa de ar frio e ao ascender vai arrefecer e condensar-se.
  • 66. Causas orográficas, Nuvens orográficas. As nuvens orográficas formam-se quando o vento tem uma componente perpendicular à montanha e a humidade relativa é suficientemente alta.
  • 67.
  • 68. A barlavento o ar é obrigado a subir, arrefece e alcança a saturação a partir do nível de condensação. A sotavento o ar vai descer, aquecendo e a nuvem vai-se dissipando. Este fenómeno é vulgarmente conhecido em meteorologia por efeito de Fõhn.
  • 69. Precipitação. Chuva - Precipitação contínua de água liquida cujas gotas têm um diâmetro superior a 0,5 mm; - Chuvisco - Precipitação bastante uniforme de gotas de água muito unidas e de diâmetros inferiores a 0,5 mm; - Neve - Precipitação de cristais de gelo que na sua maioria são ramificados; - Granizo - Precipitação de grãos de gelo de diâmetro inferior a 5 mm; - Saraiva - Precipitação de grânulos ou fragmentos de gelo de diâmetro superior a 5 mm; - Aguaceiro - Precipitação descontínua cuja queda raramente ultrapassa os 30 minutos. Pode ser constituído por chuva, saraiva ou granizo. - Trovoada - Descargas eléctricas das nuvens associada a fenómenos acústicos e ópticos acompanhados ou não de queda de precipitação.
  • 70. O processo do cristal de gelo Ocorre em nuvens frias, onde a temperatura é inferior a 0º C. Neste caso há coabitação de gotas de água sobrefundidas e de cristais de gelo. Devido aos movimentos verticais dentro da nuvem os cristais de gelo vão crescendo à custa das gotas de água, quer por contacto de ambos, quer por sublimação das gotas que se evaporam sobre os cristais de gelo. Quando as correntes ascendentes já não podem suportar o peso dos cristais de gelo estes caem na Terra
  • 71. As cheias são fenómenos naturais extremos e temporários, provocados por precipitações moderadas e permanentes ou por precipitações repentinas e de elevada intensidade. Este excesso de precipitação faz aumentar o caudal dos cursos de água, originando o extravase do leito normal e a inundação das margens e áreas circunvizinhas.
  • 72. As condições climáticas e os regimes pluviométricos que se verificam em Portugal São proporcionados pelos núcleos de baixa pressão, que se formam no Oceano Atlântico, associados a sucessivas frentes húmidas que percorrem o País para leste, provocam períodos alongados de intensas precipitações em vastas áreas de Portugal.
  • 73.
  • 75. 1967 Novembro Rio Tejo. Morreram cerca de 500 pessoas, grande número de casas ficou gravemente danificado e foram destruídos muitos quilómetros de infra-estruturas;
  • 76. As cheias podem ainda ser causadas pela rotura de barragens, associadas ou não a fenómenos meteorológicos adversos
  • 77. Rio Mondego Os principais problemas da bacia do rio Mondego surgem nos campos agrícolas do seu troço a jusante de Coimbra e devem-se não só ao próprio Mondego como também à contribuição dos seus principais afluentes (Alva, Ceira, Arunca, Ega
  • 79. O vento é o movimento horizontal do ar em relação à superfície da Terra. Além do movimento horizontal do ar, também se verificam na atmosfera a existência de correntes verticais, que são da maior importância na génese de alguns fenómenos atmosféricos (nuvens, precipitação, trovoadas, turbulência, etc.).
  • 80. Formação do vento Reside na desigual distribuição da pressão atmosférica a determinado nível e surge como mecanismo de compensação quer da temperatura quer da pressão. Assim, através da análise das isóbaras (linhas que unem pontos de igual valor da pressão atmosférica) traçadas numa carta meteorológica, consegue-se avaliar a direcção e intensidade aproximadas do vento.
  • 81. gradiente horizontal de pressão Gradiente horizontal de pressão. Numa carta de tempo, pode verificar-se que as isóbaras estão mais ou menos apertadas nas diferentes áreas consoante a variação da pressão atmosférica. A variação da pressão atmosférica por unidade de distância, medida perpendicularmente às isóbaras (Linhas que unem iguais pontos de pressão),
  • 83. Intensidade do vento este soprava sempre das altas para as baixas de acordo com a seguinte regra: "O vento dirige-se das altas para as baixas pressões, perpendicularmente às isóbaras e a sua intensidade é directamente proporcional ao gradiente de pressão". Assim, a intensidade do vento será tanto maior quanto mais juntas estiverem as isóbaras.
  • 84. O efeito de Coriolis. Chama-se à força desviadora, provocado pelo movimento de rotação da Terra, dá-se o nome de força de Coriolis
  • 85. Direcção do vento Acção conjunta do gradiente de pressão e do efeito de Coriolis na direcção do vento.
  • 86. Secas
  • 87. As situações de seca são frequentes em Portugal Continental. A sua incidência não ocorre de forma uniforme, sendo geralmente mais significativas nas regiões do Interior Norte e Centro e do Sul do País.
  • 88. Efeitos e Vulnerabilidades Os sectores mais vulneráveis são geralmente a agricultura, a indústria e o próprio bem-estar da população O Instituto da Água é a entidade responsável em Portugal pela previsão e detecção de secas, através do Sistema de Prevenção e Protecção de Secas
  • 89.
  • 91. Em Portugal Continental durante o verão de 1981 ocorreu uma onda de calor. Estima-se que houve um excedente de 1900 mortes atribuídas aos efeitos do calor extremo. Esta onda de calor provocou também grandes prejuízos na avicultura.
  • 92. Sintomas Cãibras musculares Exaustão pelo calor Golpe de calor
  • 94. A prolongada exposição ao frio pode causar hipotermia e queimaduras, tornando-se ameaçador para a vida humana, sendo as crianças e os idosos os mais vulneráveis.
  • 97. A propagação de um incêndio depende das condições meteorológicas (direcção e intensidade do vento, humidade relativa do ar, temperatura), do grau de secura e do tipo do coberto vegetal, orografia do terreno, acessibilidades ao local do incêndio, prazos de intervenção (tempo entre o alerta e a primeira intervenção no ataque ao fogo), etc...
  • 98.
  • 99. Outras situações meteorológicas e climáticas adversas
  • 100. Os Ciclones São áreas de pressão baixa em torno das quais o vento sopra no sentido contrário ao dos ponteiros de relógios no Hemisfério Norte.
  • 102. processo pelo qual uma simples depressão atmosférica se forma e, subsequentemente, evolui para um furacão depende de, pelo menos, três condições essenciais: ar quente, proveniente ou não de águas tropicais; humidade; e uma circulação ciclónica do vento, induzida pelo efeito da força de Coriolis.
  • 103. A entrada e ascensão de ar quente e húmido que causa as velocidades elevadas do vento e a precipitação intensa. No “olho” da tempestade sucede o contrário: o vento é fraco e o céu limpo
  • 104. O ciclone mais intenso verificado nos últimos 60 anos foi o de 15 de Fevereiro de 1941, produzindo, em poucas horas, estragos em quase todo o território continental, com particular incidência na região centro, nomeadamente na cidade de Coimbra, onde se registaram ventos máximos da ordem dos 135 km/h.
  • 105. Nove em cada dez mortes resultantes da passagem de um furacão são devidas a afogamento pelas ondas de cheia.