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SEMINÁRIO
“Experiências Transformadoras da Inspeção
do Trabalho”
Auditoria estratégica e ausência de
projetos de prevenção como
determinantes do embargo de
obras: um novo paradigma para a
indústria da construção
Carlos Alberto Castor de Pontes
Soraia di Cavalcanti Pinheiro
SRTE/PB
Indústria da Construção
• Dados gerais
Lugar de destaque no cenário sócio-econômico
do país
120 mil empresas
Mais de 3 milhões de trabalhadores formais
2
Indústria em Crescimento
3
Dados acidentários da IC
• Mundo
 17% de todos os acidentes fatais ocorridos no local
de trabalho
 60 mil mortes/ano (1 morte a cada 10 min)
 Trabalhadores têm risco 3 x maior de morrer por AT
do que aqueles em atividade no universo dos demais
setores econômicos
4
Dados acidentários da IC
• Brasil
 3º lugar em número de AT
 1º lugar em número de óbitos
 30% dos AT fatais analisados pelo MTE
5
Auditoria estratégica
Conceitos:
• Causas dos AT
• Modo de combate aos AT
6
Causas dos Acidentes
Quedas
Choque Elétrico
Soterramento
 Sintomas
IMPROVISAÇÃO
7
Como combater os AT na IC?
Segurança do Trabalho como Engenharia
Planejamento
Projeto
Especificação
Procedimento
8
PROJETOS
Projetos do empreendimento
 Arquitetônico
 Estrutural
 Sistemas prediais
 Outros
Projetos de segurança do trabalho
 Proteções Coletivas
 Instalações Elétricas
 Andaimes
9
Diagnóstico/Contexto
• Execução de obras  improviso
• Planejamento/projetos  ausentes/genéricos
• Construção projetos únicos
• Genérico  negação do específico
• Prevenção genérica  ausência de prevenção
10
Diagnóstico/Contexto
AFT: importante na indução/manutenção do
quadro de insegurança
Razões:
• Pacto não escrito – prazos e/ou
procedimentos protelatórios
• Não identificação do improviso como causa
dos AT/caracterizador de situação de GIR
11
A inexistência dos projetos de segurança
do trabalho e/ou de sua implementação
configuram
SITUAÇÕES DE GRAVE E IMINENTE RISCO
 EMBARGO
12
QUEM PERDE COM A INSEGURANÇA
• TRABALHADORES
Exercem suas atividades desguarnecidos das
indispensáveis medidas protetivas
Têm seu desempenho comprometido
Têm seu direito à segurança, a sua dignidade e
a sua cidadania afrontados
13
QUEM PERDE COM A INSEGURANÇA
• EMPREGADORES
 Os fatores que causam acidentes são os
mesmos que acarretam
Desperdícios
Retrabalhos
Quebra de cronograma
Baixa produtividade
Comprometimento da qualidade
14
QUEM PERDE COM A INSEGURANÇA
• EMPREGADORES
 Os fatores que causam acidentes são os
mesmos que podem
Potencializar os riscos de demandas nas esferas
trabalhista, previdenciária, cível e penal
Afetar a imagem e o crescimento corporativo,
colocando em risco a própria sobrevivência do
negócio
15
QUEM PERDE COM A INSEGURANÇA
• SOCIEDADE
o que fazer para mudar?
16
AUDITORIA ESTRATÉGICA
uma definição
Auditoria: exame cuidadoso e sistemático das
atividades desenvolvidas em determinada
empresa ou setor, cujo objetivo é averiguar
se:
 estão de acordo com as disposições planejadas
e/ou estabelecidas previamente
 foram implementadas com eficácia
 estão adequadas (em conformidade) à
consecução dos objetivos
17
AUDITORIA ESTRATÉGICA
uma definição
 Auditar pressupõe a existência de
planejamento do objeto
(empresa/organização) a ser auditado
 Planejar constitui atributo cuja
demanda é desencadeada pelo nível
estratégico da empresa
18
Organização do trabalho em três níveis
hierárquicos de responsabilidade
19
 Estratégico - estabelece metas e
objetivos (condicionante do
desenvolvimento do processo)
 Intermediário – responde pela
articulação interna das decisões com a
produção
 Operacional – desenvolve a produção
(executa atividades e tarefas)
AUDITORIA ESTRATÉGICA
uma definição
 Auditar estrategicamente, pois,
implica em apontar todos os esforços
e mecanismos inspecionais na direção
do topo da hierarquia da organização,
induzindo-o, no campo da prevenção
ocupacional, a planejar a sua atividade
da mesma forma que o faz
relativamente aos demais aspectos do
seu negócio.
20
AUDITORIA ESTRATÉGICA
Objetivo
• melhoria contínua/sustentável das
condições de trabalho
 redução de acidentes do trabalho e
doenças profissionais
21
Prevenção: etimologia
Prevenir  PRAEVENIRE
PRAE (antes, à frente)
+
VENIRE (vir)
22
ASPECTOS RELACIONADOS À DEFINIÇÃO DO
EMPREENDIMENTO
 Tipo de obra
 Alternativas arquitetônicas
 Opções estruturais
 Processos e métodos construtivos
 Materiais e equipamentos
 Cronograma
 Modo de captação, seleção, contratação e remuneração
 Forma de gestão
 Gênese dos Riscos
23
QUEM PODE FAZER PREVENÇÃO?
CONSIDERAÇÕES
• AFT não faz prevenção (afastado da geração dos riscos)
Prevenção – só implementada por quem gera o risco
(  trabalhador – objeto da prevenção)
• AFT : não assumir responsabilidade pelo fiscalizado
• AFT: induzir ao planejamento/projeto no combate ao improviso
Prevenção efetiva: inserida na dinâmica produtiva
24
RESULTADOS
 Imediatos: adoção do planejamento/projeto
em conformidade com a obra a que se refere
(requisito para levantamento do embargo
efetivado)
 Mediatos: ações estruturantes
25
Ações estruturantes
derivadas de uma abordagem estratégica
26
AÇÃO 1
PROGRAMA DE REDUÇÃO DE
ACIDENTES ELÉTRICOS - PRAE
27
AÇÃO 2
ADOÇÃO DO PCMAT COMO
PROGRAMA PADRÃO DO
EMPREENDIMENTO DE
CONSTRUÇÃO
28
PCMAT COMO PROGRAMA PADRÃO DO
EMPREENDIMENTO
• Histórico
• Justificativa
 Obras < de 20  PPRA
 GIR não contemplados  paralisações
 Perdas geradas
 investimento vazio + maiores desperdícios + custos diretos e
de imagem
 gastavam mais para prevenir/proteger menos
 Para contornar paralisações  gestão de risco (reconhecer
riscos, definir medidas correspondentes,implementar
proteções e procedimentos = PCMAT)
PCMAT COMO PROGRAMA PADRÃO DO
EMPREENDIMENTO
• Adoção do PCMAT
 Instrumento adequado e efetivo (Segurança do Trabalho no
contexto do processo produtivo)
 Redução das paralisações e dos custos (ritmo,
produção,cronograma,...)
 Uso pedagógico da CC
PCMAT COMO PROGRAMA PADRÃO DO
EMPREENDIMENTO
• Resultado
 Inserção de cláusula na Convenção Coletiva
(proposta empresarial)
 Obrigatoriedade da elaboração e implementação
do PCMAT independente do número de
empregados da obra
Instrumento de formalização
da ação
32
PCMAT COMO PROGRAMA PADRÃO DO
EMPREENDIMENTO
 PARCERIAS
 SINDUSCON
 SINTRICOM
 INDICADORES DO IMPACTO DA AÇÃO
 Obrigatoriedade de implantação do PCMAT em
100% dos empreendimentos de construção na
grande João Pessoa (antes só exigível para
estabelecimentos a partir de 20 trabalhadores)
33
AÇÃO 3
APROVAÇÃO DE LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
VINCULANDO A EMISSÃO DO ALVARÁ
DE CONSTRUÇÃO A PROJETOS DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE
TRABALHO
34
EMISSÃO DE ALVARÁ VINCULADO A
PROJETOS DE PREVENÇÃO
• Premissas
 Riscos só estabelecidos com a instalação do
canteiro
 Instalação do canteiro precedida de
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 Prefeitura detém um instrumento de
grande potencial transformador
35
EMISSÃO DE ALVARÁ VINCULADO A
PROJETOS DE PREVENÇÃO
Premissas
Questão :
Como utilizar esse potencial?
OBJETO DA LEGISLAÇÃO
36
ALVARÁ VINCULADO A PROJETOS DE PREVENÇÃO
CASO 1 – PATOS/PB (3º POLO DO ESTADO)
• HISTÓRICO
Início: novembro/2009 (MTE/MPT)
26 obras
34 empresas
30 embargos
18 visitas
Conclusão: junho/2011
ALVARÁ VINCULADO A PROJETOS DE PREVENÇÃO
CASO 1 – PATOS/PB
• INSTRUMENTOS DE FORMALIZAÇÃO DA AÇÃO
TERMO DE COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO
(06/04/2011)
 DECRETO Nº 046/2011(16/06/2011)
• OBJETO
 Estabelecer ações de prevenção de acidentes do trabalho na
indústria da construção no âmbito municipal.
TERMO DE COMPROMISSO DE
COOPERAÇÃO (06/04/2011)
39
DECRETO Nº 046/2011(16/06/2011)
40
DECRETO 046/2011
DESTAQUES
Art. 4º - A Secretaria de Infraestrutura
do município, além dos documentos
ordinariamente solicitados, condicionará a
concessão do alvará de construção à
apresentação, por parte do requerente, dos
seguintes documentos:
41
DECRETO 046/2011
Art. 4º - ...
II – Projeto(s) das proteções coletivas
necessárias à prevenção dos riscos de
acidentes do trabalho e ao
desenvolvimento seguro do
empreendimento de construção,
acompanhados da Anotação de
Responsabilidade Técnica-ART respectiva ;
42
DECRETO 046/2011
Art. 4º - ...
III – Projeto das instalações elétricas que
serão utilizadas no desenvolvimento das
atividades de construção, acompanhados da
Anotação de Responsabilidade Técnica-
ART respectiva .
43
DECRETO 046/2011
(16/06/2011)
Art. 4º - ...
§ 1º - Os documentos referidos neste artigo
serão exigíveis para obras públicas
municipais de qualquer porte ou natureza e
para empreendimentos privados com mais
de quatro pavimentos ou área de
construção superior a 500 m² (quinhentos
metros quadrados).
44
DECRETO 046/2011
(16/06/2011)
Art. 4º - ...
§ 2º - A Comissão Permanente de licitação
deve fazer constar nas planilhas de custos
dos processos licitatórios de obras e
serviços de engenharia itens relativos à
segurança e saúde no trabalho e consignar
nos editais e contratos administrativos a
imposição de penalidades em caso de
descumprimento.
45
ALVARÁ VINCULADO A PROJETOS DE
PREVENÇÃO
• Parceria
Prefeitura Municipal de Patos/PB
46
Indicadores do impacto da ação
• Implementação dos referidos projetos
em 100% das obras fiscalizadas
• Obrigatoriedade da elaboração dos
projetos de prevenção em 100% das
obras – com as características definidas
no Decreto - objeto de emissão de
alvarás de construção
47
ALVARÁ VINCULADO A PROJETOS DE
PREVENÇÃO
Caso 2  JOÃO PESSOA
• HISTÓRICO
 Reuniões
 Audiência Pública  28/05/2012 (PLO Nº 1503/2012)
 Aprovação pela Câmara  28/06/2012
 Transformação na Lei Nº 1.798, de 07/01/2013
48
ALVARÁ VINCULADO A PROJETOS DE
PREVENÇÃO
INSTRUMENTO DE FORMALIZAÇÃO DA AÇÃO:
• PLO Nº 1.503/2012.
• Lei Nº 1.798, de 07/01/2013
PARCEIROS
• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias
da Construção e do Mobiliário de João Pessoa-
SINTRICOM e Vereadora Sandra Marrocos49
LEI Nº 1.798/2013
50
ALVARÁ VINCULADO A PROJETOS DE
PREVENÇÃO
INDICADORES DO IMPACTO DA INTERVENÇÃO:
• Obrigatoriedade da elaboração dos
referidos projetos de prevenção como
requisito para emissão de alvará de
construção em 100% das obras de João
Pessoa com as características definidas
no Projeto de Lei, elevando um índice
que, antes, era de 0%;
51
CONSIDERAÇÕES
• Não traz dispositivo novo a cujo cumprimento
o empreendedor já não esteja legalmente
obrigado (NRs, Convenção Coletiva).
• Atende a boa técnica da estratégia
prevencionista que é combater o risco na sua
origem (início da obra).
• Só se justifica num contexto de uso do
embargo pela AFT em situações de
inexistência de projetos. 52
AUDITORIA - ENFOQUES
Tradicional:
• pontual
• desconectado da gestão
• resolutividade no nível operacional
• fundamento: improviso
Estratégico
• abrangente
• indutor de uma gestão eficaz da prevenção
condiciona o desenvolvimento da atividade ao
projeto
demanda a atuação dos profissionais de SST
• resolutividade no nível estratégico
• fundamento: planejamento
53
AUDITORIA ESTRATÉGICA
• Avaliação do emprego da metodologia
 Conceito de fácil assimilação pela gestão da
empresa
 Obstáculo: prevalência da abordagem fiscal
tradicional (dados do SFIT)
54
EMBARGOS BRASIL 2011
RF 5 BR PB A B C D E F G
PCMAT
18.3.1
41 35 3 - 1 - 1 - 1
Memorial
18.3.4 “a”
44 33 9 - 2 - - - -
Projetos PC
18.3.4 “b”
55 33 9 8 3 1 - 1 -
Pj. Elétrico
10.3.8
35 29 6 - - - - - -
55
Dados: SFIT
EMBARGOS BRASIL 2011
0
10
20
30
40
50
60
PCMAT MEMORIAL PJ PROT.
COLETIVAS
PJ ELÉTRICO
BR
PB
OUTROS
56
EMBARGOS BRASIL 2012
0
10
20
30
40
50
60
PCMAT MEMORIAL PJ PROT.
COLETIVAS
PJ ELÉTRICO
BR
PB
OUTROS
57
AUDITORIA ESTRATÉGICA
• Considerações Finais:
 Apresenta grande potencial de redução de AT
 Parâmetro: OIT = redução de 20% dos AT em 10
anos (Ag. Hemisférica-XVI Reunião
Americana, Brasília-2006);
 Fomenta uma mudança cultural: improvisoprojeto;
 Estimula a adoção de um SGSST como instrumento
de prevenção;
 Remete à tendência mundial de enfoque da
matéria, consoante já consolidado no direito
comunitário europeu; 58
AUDITORIA ESTRATÉGICA
• Considerações Finais:
 Eleva o nível de interlocução da auditoria fiscal do
trabalho na hierarquia
corporativa, qualificando, valorizando e agregando
respeito à figura do AFT;
 Realça o papel do profissional de assessoria empresarial
na área de SST, já que a gestão da prevenção exige
habilidades e competências específicas;
 Eleva o status da prevenção porquanto a transfere da
periferia para o centro do negócio;
 Apresenta potencial de redução das demandas judiciais;
59
AUDITORIA ESTRATÉGICA
• Considerações Finais:
• Enfatiza a responsabilidade empresarial sobre a prevenção ao
induzir à necessidade do planejamento dessa matéria
 Sinaliza para a necessidade de organização e planejamento da
prevenção para todas as interfaces do processo produtivo 
elemento intrínseco à estratégia corporativa
 Induz a adoção pela Industria da Construção do que se
poderia conceituar como PREVENÇÃO EFETIVA E
SUSTENTÁVEL
60
Carlos Alberto Castor de Pontes
carlos@aol.jp
Soraia di Cavalcanti Pinheiro
soraiadicavalcanti@gmail.com.br
61
OBRIGADO!!!!

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Auditoria estratégica.final

  • 1. SEMINÁRIO “Experiências Transformadoras da Inspeção do Trabalho” Auditoria estratégica e ausência de projetos de prevenção como determinantes do embargo de obras: um novo paradigma para a indústria da construção Carlos Alberto Castor de Pontes Soraia di Cavalcanti Pinheiro SRTE/PB
  • 2. Indústria da Construção • Dados gerais Lugar de destaque no cenário sócio-econômico do país 120 mil empresas Mais de 3 milhões de trabalhadores formais 2
  • 4. Dados acidentários da IC • Mundo  17% de todos os acidentes fatais ocorridos no local de trabalho  60 mil mortes/ano (1 morte a cada 10 min)  Trabalhadores têm risco 3 x maior de morrer por AT do que aqueles em atividade no universo dos demais setores econômicos 4
  • 5. Dados acidentários da IC • Brasil  3º lugar em número de AT  1º lugar em número de óbitos  30% dos AT fatais analisados pelo MTE 5
  • 6. Auditoria estratégica Conceitos: • Causas dos AT • Modo de combate aos AT 6
  • 7. Causas dos Acidentes Quedas Choque Elétrico Soterramento  Sintomas IMPROVISAÇÃO 7
  • 8. Como combater os AT na IC? Segurança do Trabalho como Engenharia Planejamento Projeto Especificação Procedimento 8
  • 9. PROJETOS Projetos do empreendimento  Arquitetônico  Estrutural  Sistemas prediais  Outros Projetos de segurança do trabalho  Proteções Coletivas  Instalações Elétricas  Andaimes 9
  • 10. Diagnóstico/Contexto • Execução de obras  improviso • Planejamento/projetos  ausentes/genéricos • Construção projetos únicos • Genérico  negação do específico • Prevenção genérica  ausência de prevenção 10
  • 11. Diagnóstico/Contexto AFT: importante na indução/manutenção do quadro de insegurança Razões: • Pacto não escrito – prazos e/ou procedimentos protelatórios • Não identificação do improviso como causa dos AT/caracterizador de situação de GIR 11
  • 12. A inexistência dos projetos de segurança do trabalho e/ou de sua implementação configuram SITUAÇÕES DE GRAVE E IMINENTE RISCO  EMBARGO 12
  • 13. QUEM PERDE COM A INSEGURANÇA • TRABALHADORES Exercem suas atividades desguarnecidos das indispensáveis medidas protetivas Têm seu desempenho comprometido Têm seu direito à segurança, a sua dignidade e a sua cidadania afrontados 13
  • 14. QUEM PERDE COM A INSEGURANÇA • EMPREGADORES  Os fatores que causam acidentes são os mesmos que acarretam Desperdícios Retrabalhos Quebra de cronograma Baixa produtividade Comprometimento da qualidade 14
  • 15. QUEM PERDE COM A INSEGURANÇA • EMPREGADORES  Os fatores que causam acidentes são os mesmos que podem Potencializar os riscos de demandas nas esferas trabalhista, previdenciária, cível e penal Afetar a imagem e o crescimento corporativo, colocando em risco a própria sobrevivência do negócio 15
  • 16. QUEM PERDE COM A INSEGURANÇA • SOCIEDADE o que fazer para mudar? 16
  • 17. AUDITORIA ESTRATÉGICA uma definição Auditoria: exame cuidadoso e sistemático das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor, cujo objetivo é averiguar se:  estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente  foram implementadas com eficácia  estão adequadas (em conformidade) à consecução dos objetivos 17
  • 18. AUDITORIA ESTRATÉGICA uma definição  Auditar pressupõe a existência de planejamento do objeto (empresa/organização) a ser auditado  Planejar constitui atributo cuja demanda é desencadeada pelo nível estratégico da empresa 18
  • 19. Organização do trabalho em três níveis hierárquicos de responsabilidade 19  Estratégico - estabelece metas e objetivos (condicionante do desenvolvimento do processo)  Intermediário – responde pela articulação interna das decisões com a produção  Operacional – desenvolve a produção (executa atividades e tarefas)
  • 20. AUDITORIA ESTRATÉGICA uma definição  Auditar estrategicamente, pois, implica em apontar todos os esforços e mecanismos inspecionais na direção do topo da hierarquia da organização, induzindo-o, no campo da prevenção ocupacional, a planejar a sua atividade da mesma forma que o faz relativamente aos demais aspectos do seu negócio. 20
  • 21. AUDITORIA ESTRATÉGICA Objetivo • melhoria contínua/sustentável das condições de trabalho  redução de acidentes do trabalho e doenças profissionais 21
  • 22. Prevenção: etimologia Prevenir  PRAEVENIRE PRAE (antes, à frente) + VENIRE (vir) 22
  • 23. ASPECTOS RELACIONADOS À DEFINIÇÃO DO EMPREENDIMENTO  Tipo de obra  Alternativas arquitetônicas  Opções estruturais  Processos e métodos construtivos  Materiais e equipamentos  Cronograma  Modo de captação, seleção, contratação e remuneração  Forma de gestão  Gênese dos Riscos 23 QUEM PODE FAZER PREVENÇÃO?
  • 24. CONSIDERAÇÕES • AFT não faz prevenção (afastado da geração dos riscos) Prevenção – só implementada por quem gera o risco (  trabalhador – objeto da prevenção) • AFT : não assumir responsabilidade pelo fiscalizado • AFT: induzir ao planejamento/projeto no combate ao improviso Prevenção efetiva: inserida na dinâmica produtiva 24
  • 25. RESULTADOS  Imediatos: adoção do planejamento/projeto em conformidade com a obra a que se refere (requisito para levantamento do embargo efetivado)  Mediatos: ações estruturantes 25
  • 26. Ações estruturantes derivadas de uma abordagem estratégica 26
  • 27. AÇÃO 1 PROGRAMA DE REDUÇÃO DE ACIDENTES ELÉTRICOS - PRAE 27
  • 28. AÇÃO 2 ADOÇÃO DO PCMAT COMO PROGRAMA PADRÃO DO EMPREENDIMENTO DE CONSTRUÇÃO 28
  • 29. PCMAT COMO PROGRAMA PADRÃO DO EMPREENDIMENTO • Histórico • Justificativa  Obras < de 20  PPRA  GIR não contemplados  paralisações  Perdas geradas  investimento vazio + maiores desperdícios + custos diretos e de imagem  gastavam mais para prevenir/proteger menos  Para contornar paralisações  gestão de risco (reconhecer riscos, definir medidas correspondentes,implementar proteções e procedimentos = PCMAT)
  • 30. PCMAT COMO PROGRAMA PADRÃO DO EMPREENDIMENTO • Adoção do PCMAT  Instrumento adequado e efetivo (Segurança do Trabalho no contexto do processo produtivo)  Redução das paralisações e dos custos (ritmo, produção,cronograma,...)  Uso pedagógico da CC
  • 31. PCMAT COMO PROGRAMA PADRÃO DO EMPREENDIMENTO • Resultado  Inserção de cláusula na Convenção Coletiva (proposta empresarial)  Obrigatoriedade da elaboração e implementação do PCMAT independente do número de empregados da obra
  • 33. PCMAT COMO PROGRAMA PADRÃO DO EMPREENDIMENTO  PARCERIAS  SINDUSCON  SINTRICOM  INDICADORES DO IMPACTO DA AÇÃO  Obrigatoriedade de implantação do PCMAT em 100% dos empreendimentos de construção na grande João Pessoa (antes só exigível para estabelecimentos a partir de 20 trabalhadores) 33
  • 34. AÇÃO 3 APROVAÇÃO DE LEGISLAÇÃO MUNICIPAL VINCULANDO A EMISSÃO DO ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO A PROJETOS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO 34
  • 35. EMISSÃO DE ALVARÁ VINCULADO A PROJETOS DE PREVENÇÃO • Premissas  Riscos só estabelecidos com a instalação do canteiro  Instalação do canteiro precedida de ALVARÁ  Prefeitura detém um instrumento de grande potencial transformador 35
  • 36. EMISSÃO DE ALVARÁ VINCULADO A PROJETOS DE PREVENÇÃO Premissas Questão : Como utilizar esse potencial? OBJETO DA LEGISLAÇÃO 36
  • 37. ALVARÁ VINCULADO A PROJETOS DE PREVENÇÃO CASO 1 – PATOS/PB (3º POLO DO ESTADO) • HISTÓRICO Início: novembro/2009 (MTE/MPT) 26 obras 34 empresas 30 embargos 18 visitas Conclusão: junho/2011
  • 38. ALVARÁ VINCULADO A PROJETOS DE PREVENÇÃO CASO 1 – PATOS/PB • INSTRUMENTOS DE FORMALIZAÇÃO DA AÇÃO TERMO DE COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO (06/04/2011)  DECRETO Nº 046/2011(16/06/2011) • OBJETO  Estabelecer ações de prevenção de acidentes do trabalho na indústria da construção no âmbito municipal.
  • 39. TERMO DE COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO (06/04/2011) 39
  • 41. DECRETO 046/2011 DESTAQUES Art. 4º - A Secretaria de Infraestrutura do município, além dos documentos ordinariamente solicitados, condicionará a concessão do alvará de construção à apresentação, por parte do requerente, dos seguintes documentos: 41
  • 42. DECRETO 046/2011 Art. 4º - ... II – Projeto(s) das proteções coletivas necessárias à prevenção dos riscos de acidentes do trabalho e ao desenvolvimento seguro do empreendimento de construção, acompanhados da Anotação de Responsabilidade Técnica-ART respectiva ; 42
  • 43. DECRETO 046/2011 Art. 4º - ... III – Projeto das instalações elétricas que serão utilizadas no desenvolvimento das atividades de construção, acompanhados da Anotação de Responsabilidade Técnica- ART respectiva . 43
  • 44. DECRETO 046/2011 (16/06/2011) Art. 4º - ... § 1º - Os documentos referidos neste artigo serão exigíveis para obras públicas municipais de qualquer porte ou natureza e para empreendimentos privados com mais de quatro pavimentos ou área de construção superior a 500 m² (quinhentos metros quadrados). 44
  • 45. DECRETO 046/2011 (16/06/2011) Art. 4º - ... § 2º - A Comissão Permanente de licitação deve fazer constar nas planilhas de custos dos processos licitatórios de obras e serviços de engenharia itens relativos à segurança e saúde no trabalho e consignar nos editais e contratos administrativos a imposição de penalidades em caso de descumprimento. 45
  • 46. ALVARÁ VINCULADO A PROJETOS DE PREVENÇÃO • Parceria Prefeitura Municipal de Patos/PB 46
  • 47. Indicadores do impacto da ação • Implementação dos referidos projetos em 100% das obras fiscalizadas • Obrigatoriedade da elaboração dos projetos de prevenção em 100% das obras – com as características definidas no Decreto - objeto de emissão de alvarás de construção 47
  • 48. ALVARÁ VINCULADO A PROJETOS DE PREVENÇÃO Caso 2  JOÃO PESSOA • HISTÓRICO  Reuniões  Audiência Pública  28/05/2012 (PLO Nº 1503/2012)  Aprovação pela Câmara  28/06/2012  Transformação na Lei Nº 1.798, de 07/01/2013 48
  • 49. ALVARÁ VINCULADO A PROJETOS DE PREVENÇÃO INSTRUMENTO DE FORMALIZAÇÃO DA AÇÃO: • PLO Nº 1.503/2012. • Lei Nº 1.798, de 07/01/2013 PARCEIROS • Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de João Pessoa- SINTRICOM e Vereadora Sandra Marrocos49
  • 51. ALVARÁ VINCULADO A PROJETOS DE PREVENÇÃO INDICADORES DO IMPACTO DA INTERVENÇÃO: • Obrigatoriedade da elaboração dos referidos projetos de prevenção como requisito para emissão de alvará de construção em 100% das obras de João Pessoa com as características definidas no Projeto de Lei, elevando um índice que, antes, era de 0%; 51
  • 52. CONSIDERAÇÕES • Não traz dispositivo novo a cujo cumprimento o empreendedor já não esteja legalmente obrigado (NRs, Convenção Coletiva). • Atende a boa técnica da estratégia prevencionista que é combater o risco na sua origem (início da obra). • Só se justifica num contexto de uso do embargo pela AFT em situações de inexistência de projetos. 52
  • 53. AUDITORIA - ENFOQUES Tradicional: • pontual • desconectado da gestão • resolutividade no nível operacional • fundamento: improviso Estratégico • abrangente • indutor de uma gestão eficaz da prevenção condiciona o desenvolvimento da atividade ao projeto demanda a atuação dos profissionais de SST • resolutividade no nível estratégico • fundamento: planejamento 53
  • 54. AUDITORIA ESTRATÉGICA • Avaliação do emprego da metodologia  Conceito de fácil assimilação pela gestão da empresa  Obstáculo: prevalência da abordagem fiscal tradicional (dados do SFIT) 54
  • 55. EMBARGOS BRASIL 2011 RF 5 BR PB A B C D E F G PCMAT 18.3.1 41 35 3 - 1 - 1 - 1 Memorial 18.3.4 “a” 44 33 9 - 2 - - - - Projetos PC 18.3.4 “b” 55 33 9 8 3 1 - 1 - Pj. Elétrico 10.3.8 35 29 6 - - - - - - 55 Dados: SFIT
  • 56. EMBARGOS BRASIL 2011 0 10 20 30 40 50 60 PCMAT MEMORIAL PJ PROT. COLETIVAS PJ ELÉTRICO BR PB OUTROS 56
  • 57. EMBARGOS BRASIL 2012 0 10 20 30 40 50 60 PCMAT MEMORIAL PJ PROT. COLETIVAS PJ ELÉTRICO BR PB OUTROS 57
  • 58. AUDITORIA ESTRATÉGICA • Considerações Finais:  Apresenta grande potencial de redução de AT  Parâmetro: OIT = redução de 20% dos AT em 10 anos (Ag. Hemisférica-XVI Reunião Americana, Brasília-2006);  Fomenta uma mudança cultural: improvisoprojeto;  Estimula a adoção de um SGSST como instrumento de prevenção;  Remete à tendência mundial de enfoque da matéria, consoante já consolidado no direito comunitário europeu; 58
  • 59. AUDITORIA ESTRATÉGICA • Considerações Finais:  Eleva o nível de interlocução da auditoria fiscal do trabalho na hierarquia corporativa, qualificando, valorizando e agregando respeito à figura do AFT;  Realça o papel do profissional de assessoria empresarial na área de SST, já que a gestão da prevenção exige habilidades e competências específicas;  Eleva o status da prevenção porquanto a transfere da periferia para o centro do negócio;  Apresenta potencial de redução das demandas judiciais; 59
  • 60. AUDITORIA ESTRATÉGICA • Considerações Finais: • Enfatiza a responsabilidade empresarial sobre a prevenção ao induzir à necessidade do planejamento dessa matéria  Sinaliza para a necessidade de organização e planejamento da prevenção para todas as interfaces do processo produtivo  elemento intrínseco à estratégia corporativa  Induz a adoção pela Industria da Construção do que se poderia conceituar como PREVENÇÃO EFETIVA E SUSTENTÁVEL 60
  • 61. Carlos Alberto Castor de Pontes carlos@aol.jp Soraia di Cavalcanti Pinheiro soraiadicavalcanti@gmail.com.br 61 OBRIGADO!!!!