2. +
Objetivos
Compreender o papel dos meios de comunicação na
formação da nossa identidade social.
Entender como o poder da mídia é determinante na
formação da nossa maneira de pensar, agir e sentir.
Analisar como alguns autores compreenderam este
fenômeno.
3. +
Liberdade ou controle?
Submetidos a uma sociedade de
massa, aos poucos vamos
perdendo nossa capacidade
reflexiva e somos enganados por
um jogo de imagens e sons que
tomamos como verdadeiras.
4. +
A história dos meios de
comunicação
Até 1440: conhecimentos restritos
1440: surgimento da imprensa e maior acesso à
cultura escrita.
Século XIX: desenvolvimento da imprensa, jornais,
livros, telefone e rádio.
Final do século XIX e início do XX: cinema e televisão;
o ver passa a ter preponderância sobre o ouvir.
Década de 1960: internet, sistema de comunicação
sem controle central, baseado numa rede
O século XX assistiu à explosão da publicidade.
5. +
A vida “mercadoria”
A busca por prazeres individuais articulada pelas
mercadorias oferecidas está o tempo todo
direcionada e orientada por campanhas
publicitárias sucessivas.
Podemos observar, de um lado, a mercadoria
como centro das práticas cotidianas e, de outro,
uma constante orientação para que o modelo de
conduta seja sempre articulado através do ato de
consumir.
6. +
A avalanche publicitária
Através dos bens ofertados, a publicidade promete o bem-estar, o
conforto, a eficiência, a felicidade e o sucesso.
A publicidade vende de tudo, sem distinção, como se a sociedade de
massa fosse uma sociedade sem classes.
O prazer se compra: “Prazer de dirigir”, “prazer de comer”, “prazer
de morar”, etc...
7. +
Ideologia
Para Marx, a ideologia corresponde às representações da classe dominante
que tentam se tornar válidas para todos.
Para ele, “as ideias dominantes em qualquer época são sempre as ideias da
classe dominante.”
Para Marx, a ideologia inverte a realidade, na medida em que os indivíduos
não conseguem desenvolver plena consciência de suas vidas.
8. +
Expressões da Ideologia
Elabora um discurso homogêneo e universal que identifica a realidade
social com o que as classes dominantes pensam sobre ela.
Defende a ideia de que vivemos em uma comunidade sem conflitos e
contradições.
Atrela a ideia de felicidade ao amor romântico, à estabilidade financeira e
profissional, bem-estar existencial e material.
9. +
Dominação e controle
O pensador italiano Antonio Gramsci (1891-1937) analisa a questão da
dominação com base no conceito de hegemonia e aparelhos de
hegemonia.
Hegemonia é o processo pelo qual a classe dominante consegue fazer com
que o seu estilo de vida seja aceito pelos dominados.
Isso é feito pelos aparelhos de hegemonia, práticas intelectuais, livros,
jornais, escolas, música, teatro, etc...
10. +
Dominação e controle
O sociólogo francês Pierre Bourdieu desenvolveu o conceito de violência
simbólica para identificar formas culturais que se impõem como verdades.
A violência simbólica é um conjunto de regras não escritas nem ditas, mas
que tem um efeito opressor sobre a vida das pessoas.
11. +
Indústria Cultural
Para alguns teóricos, os meios de comunicação são alienantes,
impedindo os indivíduos de levantar questionamentos, mascarando
e manipulando a realidade.
Outros teorizam que a televisão, o rádio e o cinema podem
democratizar as informações, facilitando o alcance destas.
12. +
ESCOLA DE FRANKFURT (1924)
Max Horkheimer e Theodor Adorno utilizam o termo INDUSTRIA
CULTURAL que:
Banaliza a arte e faz com que o público perca o senso crítico, tornando-se
um mero receptor dos produtos ofertados.
Provoca uma fuga da realidade e faz com que o indivíduo se aliene para
poder continuar aceitando passivamente a exploração do sistema
capitalista.
13. +
Outra visão da indústria cultural
Para outro autor, Walter Benjamim, a indústria cultural não tem apenas
esse poder avassalador e manipulador.
Ela pode ajudar a desenvolver o conhecimento, pois leva a arte e a cultura
a um maior número de pessoas.
Os indivíduos não só absorvem e reproduzem automaticamente o que
recebem, mas pensam, criticam e reelaboram a informação.