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Alunos:   Bárbara Santos
          José Solón
          Paulo Roberto
          Ueliton Silva
 Em linhas gerais, pode-se afirmar que o autismo é uma
  síndrome comportamental com etiologias diferentes, na qual o
  processo     de    desenvolvimento     infantil encontra-se
  profundamente distorcido. (GILLBERT; RUTTER apud BOSA;
  CALLIAS, 2000)
 Em 1943, o psiquiatra americano Leo Kanner.


 autismo é compartilhado entre gêmeos monozigóticos (MZ) e
  digizóticos (DZ). Como os MZ são geneticamente idênticos e os
  DZ partilham a mesma quantidade de DNA que qualquer par de
  irmãos, o achado de um índice maior de concordância
  (partilhando o diagnóstico) entre pares MZ sugeriria que os
  genes têm uma importante contribuição à etiologia de um
  transtorno”. (GUPTA & STATE, 2006, s30)
 Referente à sintomatologia podemos especificar uma
    série de sintomas que vai ligando a uma determinada
    época ou idades. Ornitz apud Costa & Nunesmaia,
    1983.
   Recém Nascido: raramente chora (“um bebê muito
    comportado”); torna-se rígido quando é pego no colo.
   1º ano: • não pede nada, não nota sua mãe; não
    afetuoso.
   2º e 3º anos: • intolerância à novidade nos jogos;
    indiferente aos contatos sociais.
   4º e 5º anos: • ausência do contato visual; resistência
    às mudanças no ambiente e nas rotinas
 As características essenciais do Transtorno Autista são a
  presença de um desenvolvimento acentuadamente anormal ou
  prejudicado na interação social (Apa, 1994).

 Pode haver um fracasso em desenvolver relacionamentos com
  seus pares que sejam apropriados ao nível de desenvolvimento
  (Apa, 1994).

 Os indivíduos mais jovens podem demonstrar pouco ou
  nenhum interesse pelo estabelecimento de amizades; os mais
  velhos podem ter interesse por amizades, mas não
  compreendem as convenções da interação social (Apa, 1994).

 O indivíduo com este transtorno pode ignorar outras crianças,
  inclusive sues irmãos, não tem a idéia da necessidade do outro
  (Apa, 1994).
 O prejuízo na comunicação é marcante, afetando as
 habilidades tanto verbais quanto não-verbais (Apa,
 1994).

 Quando a fala chegar a desenvolver, o tibre, a
 entonação, a velocidade, o ritmo, podem ser anormais
 (Apa, 1994).

 As estruturas gramaticais são imaturas e incluem o
 uso estereotipado e repetitivo da linguagem, por
 exemplo, repetição de comerciais (Apa, 1994).

 Apresentam interesse limitado pelas coisas (Apa,
 1994).
 1- O inicio do transtorno autista começa antes dos três
    anos de idade. Em alguns casos, desde Um ano (Apa,
    1994).
   2- As manifestações são difíceis de definir antes dos dois
    anos de idade (Apa, 1994).
   3- Em crianças com idade escolar são comuns alguns
    progressos, interesse pelo funcionamento social (Apa,
    1994).
   4- Alguns se deterioram e outros desenvolvem (Apa, 1994).
   5- Alguns estudos indicam que uma percentagem pequena
    de indivíduos com este transtorno, consegue trabalhar
    quando adultos (Apa, 1994).
   6- Mesmo adultos muitos indivíduos ainda continuam
    demonstrando dificuldade na comunicação e interação
    social (Apa, 1994).
 Prevalência: 1% da população;
 Associação com retardo mental: 15% dos casos;
 Associação com epilepsia: 5 a 10% dos casos;
 Razão sexo m masculino/feminino: 2-4:1;
 Distribuição dos pacientes com autismo infantil:
 São utilizados os medicamentos abaixo descritos:
   Neurolépticos;
   Combinação de vitamina B6-magnésio, fenfluramina,
    carbamazepina, ácido valpróico e lítio;
   Outros com cuidados: risperidona, olanzapina e
    haloperidol
 Recomendações que devem ser seguidas (Gilber,
 2005):
   Não usar medicação para maioria dos pacientes;
   Dietas convencionais: não são úteis para maioria;
   Exercícios físicos: muito úteis
   Dieta sensorial;
   Minimizar ambigüidades e interpretações simbólicas.
 Psicoterapia psicanalítica: abordagem familiar
  levando em consideração o triângulo (pai, mãe e
  filho);
 Intervenção psicossocial (deve levar em
  consideração):
   Crianças autistas interagem de maneira incomum;
   Necessidade da interação familiar;
   Respeito à condição autista e suas limitações;
   Difusão do conhecimento sobre o autismo;
   Preparo das instituições para receber crianças autistas.
As anormalidades são mais encontradas na
região do cerebelo e as mais freqüentes são a
hipoplasia e/ou hiperplasia do vérmis cerebelar.
Há também o aumento da espessura do córtex
lobo frontal, pariental, temporal e occipital.

Alguns pesquisadores ainda negam que exista
alguma relação entre essas anomalias e a
manifestação dos sintomas
Diferenças alélicas freqüentes dos marcadores
do gene HRAS que ficam localizadas no braço
curto do cromossomo 11 sugerindo uma
susceptibilidade ao desenvolvimento do
autismo.


Há uma maior incidência de distúrbios
neuropsiquiátricos em famílias de autistas
 A esquizofrenia é uma doença que ocorre em pessoas com
  características psicológicas sigulares. (GABBAR, 2006).
 Os    fatores genéticos têm forte presença no
  desenvolvimento da esquizofrenia. Alguns estudos bem
  desenvolvidos      sugerem      uma     concordância   para
  esquizofrenia em gêmeos monozigóticos entre 40% e 50%,
  enquanto a concordância em gêmeos dizigóticos é
  semelhante àquela encontrada entre irmãos. (KETY;
  PLOMIN apud GABBAR, 2006)
 Existe a probabilidade de haver uma heterogeneidade
  genética – em outras palavras, existe provavelmente mais
  de um gene defeituoso envolvido, e mais de um quadro
  genético subjacente ao transtorno. (GABBAR, 2006, p. 141)
Sintomatologia definida por Gabbar, 2006, pode ser feita em
  três grupos: 1) sintomas positivos, 2) sintomas negativos e
  3) relações interpessoais doentes.

1) conteúdo do pensamento (como delírios), distúrbios da
   percepção (como alucinação) e manifestações
   comportamentais (como catatonia e agitação), entre
   outros
2) “ausência” de função, afeto restrito, pobreza de
   pensamento, apatia e anedonia.
3) sintomas de retraimento, expressões inadequadas de
   agressão e sexualidade, falta de consciência das
   necessidades dos outros, excessiva solicitação e
   incapacidade de fazer contatos significativos com as outras
   pessoas.
 É  muito complicado chegar ao diagnóstico de
 esquizofrenia, especialmente na fase precoce da
 doença, porque a característica fundamental desta
 perturbação é a variabilidade da tipologia dos
 sintomas e da sua evolução. (Apa, 1994)

Critérios para o diagnostico

 Não obstante as dificuldades, há indicações que
 ajudam o médico a chegar à formulação do
 diagnóstico de esquizofrenia:
A) Presença, durante o mínimo 1 mês, de pelo
 menos dois dos seguintes sintomas:
   Delírio
   Alucinações
   Linguagem desorganizada
   Comportamentos anómalos
   Falta de motivação ou de vontade / diminuição da
    afectividade/empobrecimento do pensamento


B) Disfunção sócio-laboral

C) Persistência da perturbação durante pelo menos
 6 meses
Alguns sintomas, embora não sejam específicos da
 esquizofrenia, são de grande valor para o
 diagnóstico. Seriam:

a) Audição dos próprios pensamentos (sob forma de
 vozes).

b) Alucinações auditivas que acometam o
 comportamento do paciente.

c) Alucinações somáticas.

d) Sensação de ter os próprios pensamentos
 controlados.

e) Sensação de ter as ações controladas e influenciadas
Há dois motivos básicos que justificam a falta
 de segurança sobre o curso da esquizofrenia:

a) Falta de critérios uniformes nas pesquisas
  passadas sobre o assunto. (Apa, 1994)



b) Dificuldade de se acompanhar ao longo de
 vários anos um grupo grande de pacientes.
 (Apa, 1994)
 Taxa de prevalência: 1% da população;
 Começo da doença: mais precoce no homem ;
 Casos novos: raros antes da adolescência e depois dos
  50 anos;
 Mulheres: apresentam curso mais brando;
 Prognóstico: melhor em países menos desenvolvidos;
 Países desenvolvidos: é muito mais freqüente.
 Três formas principais de tratamento :
   Medicamentoso:
      sedativos (convencionais): usado para excessiva inquietação.
      Incisivos: utilizados para quando paciente apresentar
       alucinações e delírios.
   Educação e intervenções psicossociais;
   Reabilitação social.
 Cuidados no uso de antipsicóticos:
   A resposta de cada medicação é individual;
   Em idosos, as associações de fármacos devem ser evitados;
   O tratamento deve se iniciar com baixas doses;
   Esperar pelo menos por 08 semanas efeito do remédio.
 Efeitos colaterais:
   Parkisionismo;
   Actisia: perda de calma interna;
   Distonia aguda: espasmos involuntários;
   Discinesia tardia: movimentos repetitivos;
   Síndrome neuroléptica maligna: desregulação
    temperatura corporal;
   Convulsões.
 Tratamento de manutenção: uso de neurolépticos de
  ação prolongada (NAP)
 Devem prevenir as recaídas e evitar a
  institucionalização (Shirakawa, 2000).
 Principais objetivos da psicoterapia:
   Interromper perda capacidade mental;
   Restaurar capacidade de cuidar de si;
   Diminuir isolamento do paciente;
   Reconhecer e reduzir natureza ameaçadora dos eventos;
   Recuperar e promover auto-estima;
   Estimular independência do paciente;
   Aumentar defesas frente situações estressantes.
 Abordagem individual:
   Fase inicial: aliança terapêutica
   Fase intermediária: conscientização do paciente
   Fase avançada: proporciona oportunidades de
    introspecção.
 Psicoterapia de grupo: muito utilizado pela ação conjunta
  e de interesses comuns.
 Intervenção familiar: é imprescindível ao sucesso do
  tratamento.
 Abordagem psicossocial em instituições: prática mais
  contemporânea. CAPSI , NAPS.
Existem três explicações fisiológicas principais para a
    ocorrência da esquizofrenia.
   Níveis excessivamente altos de atividade
    neurológica são responsáveis por muitos sintomas
    positivos. Esses altos níveis de atividade ocorrem
    nas áreas onde a dopamina é o principal
    neurotransmissor.
   Sintomas negativos como apatia e pobreza de
    pensamento e linguagem da esquizofrenia podem
    ter causa no rebaixamento de atividade neurológica
    nos lóbulos frontais
   Anomalias na estrutura cerebral podem também
    retardar processos cognitivos e gerar muitos dos
    sintomas negativos.
   Possuem maior a probabilidade de adoecer
    aqueles que têm parentes doentes. Quanto
    menor o grau de parentesco com o individuo
    atingido maior a probabilidade de manifestação
    da esquizofrenia.

   Se a esquizofrenia tem uma base genética o que
    faz alguns, no caso dos gêmeos idênticos,
    manifestarem e outros não?
 DORIA, N. G. D. M.; MARINHO, T. S.; PEREIRA FILHO, U. S. O
  Autismo no Enfoque Psicanálitico. Psicologia. Portugal, 2006.
  Disponível em: http://www.psicologia.com.pt Acesso em: 18 de
  abril de 2007.
 BOSA, C.; CALLIAS, M. Autismo: Breve revisão de diferentes
  abordagens. Psicologia: Reflexão e Crítica. v.13, n.1, Porto
  Alegre, 2000. Disponível em <http://www.scielo.org> Acesso
  em: 03 de abril de 2007.
 CAETANO, D.; DOMINGUES, M. L.; MARCOLIN, M. A.
  Transtorno do desenvolvimento psicológico. In ______.
  Classificação e transtorno mentais e de comportamento da
  CID-10: Descrições clínicas, diretrizes diagnosticas. Porto
  Alegre: Artes Médicas, 1993, p. 249.
 GUPTA, A. R.; STATE, M. W. Autismo: Genética. Rev Bras
  Psiquiatr.   2006;    28(Supl     I):S29-38.  Disponível  em:
  http://www.scrielo.org Acesso em: 18 de abril de 2007.
 COSTA, M. I. R.; NUNESMAIA, H. G. S. DIAGNÓSTICO
  GENÉTICO E CLÍNICO DO AUTISMO INFANTIL. Arq
  Neuropsiquiatr 1998;56(1):24-31. Disponível em:
  http://www.scrielo.org Acesso em: 18 de abril de 2007.

 KAPLAN, H. I.; SADOCK, B. J.; GREBB, J. A. Compêndio
  de Psiquiatria; Ciências do comportamento e psiquiatria
  clínica. 7ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 1169p.

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  Psicodinâmica na Prática Clínica. Porto Alegre. ArtMed,
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 BERGIANNAKI. J. Liv 01 Liv 09 Liv 02 Liv 04 In. Eur.
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  Schizophrenia. Última Atualização: 8-10-2004.
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 HOLMES, D. Psicologia dos Transtornos Mentais.
  Porto Alegre. Artmed, 1997. P. 65-260.
 MACHADO, M. G. et al. Alterações anátomo-
  funcionais do sistema nervoso central no transtorno
  autístico: um estudo com RNM e SPECT. Arq. Neuro-
  Psiquiatr., Dez 2003, vol.61, no.4, p.957-961. ISSN
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 ASSUMPÇÃO JR., Francisco B. e PIMENTEL, Ana Cristina.
  Autismo Infantil. São Paulo. Ver. Bras. Psiquiatria, 2000
  (Supl. I):37-9.

 GILLBERG, Christopher. Palestra proferida no INCOR.
  São Paulo, Auditório do Incor, 2005.
 Site: WWW.PsiqWeb – Portal da Psiquiatria. Genética da
  Esquizofrenia. Acessado em
  http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?
  art=172&sec=54 (4 de 4)29/04/2007 às 13:20:45.
 BALLONE, G.J. Tratamento da Esquizofrenia. in.
  PsiqWeb, Internet, disponível em
  <http://www.psiqweb.med.br> atualizado em 2004.
 Site: http://www.openthedoors.com/portuguese/02_02_01.html
  (3 de 4)29/04/2007, acessado às 13:32:10. Hereditariedade da
  Esquizofrenia.

 Site: http://www.openthedoors.com/portuguese/02_04.html (1
  de 4)29/04/2007 13:33:01.Tratamento da Esquizofrenia.

 SHIRAKAWA, Itiro. Aspectos gerais do manejo do
  tratamento de pacientes com esquizofrenia. São Paulo, Ver.
  Bras. Psiquiatria, 2000; 22(Supl. I):56-8.

 LEITÃO, Raquel J. e MARI, Jair J. A epidemiologia da
  esquizofrenia. São Paulo, Ver. Bras. Psiquiatria, 2000; 22(Supl.
  I):156-7.

 GONÇALVES, Agnaldo e GONÇALVES, Neusa Nunes S.
  Epidemiologia Genética: epidemiologia, genética ou
  Nenhuma das Anteriores? Rio de Janeiro, Cadernos de Saúde
  Pública, 6 (4): 369-384, out/dez, 1990.

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Autismo esquizofrenia final

  • 1. Alunos: Bárbara Santos José Solón Paulo Roberto Ueliton Silva
  • 2.  Em linhas gerais, pode-se afirmar que o autismo é uma síndrome comportamental com etiologias diferentes, na qual o processo de desenvolvimento infantil encontra-se profundamente distorcido. (GILLBERT; RUTTER apud BOSA; CALLIAS, 2000)  Em 1943, o psiquiatra americano Leo Kanner.  autismo é compartilhado entre gêmeos monozigóticos (MZ) e digizóticos (DZ). Como os MZ são geneticamente idênticos e os DZ partilham a mesma quantidade de DNA que qualquer par de irmãos, o achado de um índice maior de concordância (partilhando o diagnóstico) entre pares MZ sugeriria que os genes têm uma importante contribuição à etiologia de um transtorno”. (GUPTA & STATE, 2006, s30)
  • 3.  Referente à sintomatologia podemos especificar uma série de sintomas que vai ligando a uma determinada época ou idades. Ornitz apud Costa & Nunesmaia, 1983.  Recém Nascido: raramente chora (“um bebê muito comportado”); torna-se rígido quando é pego no colo.  1º ano: • não pede nada, não nota sua mãe; não afetuoso.  2º e 3º anos: • intolerância à novidade nos jogos; indiferente aos contatos sociais.  4º e 5º anos: • ausência do contato visual; resistência às mudanças no ambiente e nas rotinas
  • 4.  As características essenciais do Transtorno Autista são a presença de um desenvolvimento acentuadamente anormal ou prejudicado na interação social (Apa, 1994).  Pode haver um fracasso em desenvolver relacionamentos com seus pares que sejam apropriados ao nível de desenvolvimento (Apa, 1994).  Os indivíduos mais jovens podem demonstrar pouco ou nenhum interesse pelo estabelecimento de amizades; os mais velhos podem ter interesse por amizades, mas não compreendem as convenções da interação social (Apa, 1994).  O indivíduo com este transtorno pode ignorar outras crianças, inclusive sues irmãos, não tem a idéia da necessidade do outro (Apa, 1994).
  • 5.  O prejuízo na comunicação é marcante, afetando as habilidades tanto verbais quanto não-verbais (Apa, 1994).  Quando a fala chegar a desenvolver, o tibre, a entonação, a velocidade, o ritmo, podem ser anormais (Apa, 1994).  As estruturas gramaticais são imaturas e incluem o uso estereotipado e repetitivo da linguagem, por exemplo, repetição de comerciais (Apa, 1994).  Apresentam interesse limitado pelas coisas (Apa, 1994).
  • 6.  1- O inicio do transtorno autista começa antes dos três anos de idade. Em alguns casos, desde Um ano (Apa, 1994).  2- As manifestações são difíceis de definir antes dos dois anos de idade (Apa, 1994).  3- Em crianças com idade escolar são comuns alguns progressos, interesse pelo funcionamento social (Apa, 1994).  4- Alguns se deterioram e outros desenvolvem (Apa, 1994).  5- Alguns estudos indicam que uma percentagem pequena de indivíduos com este transtorno, consegue trabalhar quando adultos (Apa, 1994).  6- Mesmo adultos muitos indivíduos ainda continuam demonstrando dificuldade na comunicação e interação social (Apa, 1994).
  • 7.  Prevalência: 1% da população;  Associação com retardo mental: 15% dos casos;  Associação com epilepsia: 5 a 10% dos casos;  Razão sexo m masculino/feminino: 2-4:1;  Distribuição dos pacientes com autismo infantil:
  • 8.  São utilizados os medicamentos abaixo descritos:  Neurolépticos;  Combinação de vitamina B6-magnésio, fenfluramina, carbamazepina, ácido valpróico e lítio;  Outros com cuidados: risperidona, olanzapina e haloperidol  Recomendações que devem ser seguidas (Gilber, 2005):  Não usar medicação para maioria dos pacientes;  Dietas convencionais: não são úteis para maioria;  Exercícios físicos: muito úteis  Dieta sensorial;  Minimizar ambigüidades e interpretações simbólicas.
  • 9.  Psicoterapia psicanalítica: abordagem familiar levando em consideração o triângulo (pai, mãe e filho);  Intervenção psicossocial (deve levar em consideração):  Crianças autistas interagem de maneira incomum;  Necessidade da interação familiar;  Respeito à condição autista e suas limitações;  Difusão do conhecimento sobre o autismo;  Preparo das instituições para receber crianças autistas.
  • 10. As anormalidades são mais encontradas na região do cerebelo e as mais freqüentes são a hipoplasia e/ou hiperplasia do vérmis cerebelar. Há também o aumento da espessura do córtex lobo frontal, pariental, temporal e occipital. Alguns pesquisadores ainda negam que exista alguma relação entre essas anomalias e a manifestação dos sintomas
  • 11. Diferenças alélicas freqüentes dos marcadores do gene HRAS que ficam localizadas no braço curto do cromossomo 11 sugerindo uma susceptibilidade ao desenvolvimento do autismo. Há uma maior incidência de distúrbios neuropsiquiátricos em famílias de autistas
  • 12.  A esquizofrenia é uma doença que ocorre em pessoas com características psicológicas sigulares. (GABBAR, 2006).  Os fatores genéticos têm forte presença no desenvolvimento da esquizofrenia. Alguns estudos bem desenvolvidos sugerem uma concordância para esquizofrenia em gêmeos monozigóticos entre 40% e 50%, enquanto a concordância em gêmeos dizigóticos é semelhante àquela encontrada entre irmãos. (KETY; PLOMIN apud GABBAR, 2006)  Existe a probabilidade de haver uma heterogeneidade genética – em outras palavras, existe provavelmente mais de um gene defeituoso envolvido, e mais de um quadro genético subjacente ao transtorno. (GABBAR, 2006, p. 141)
  • 13. Sintomatologia definida por Gabbar, 2006, pode ser feita em três grupos: 1) sintomas positivos, 2) sintomas negativos e 3) relações interpessoais doentes. 1) conteúdo do pensamento (como delírios), distúrbios da percepção (como alucinação) e manifestações comportamentais (como catatonia e agitação), entre outros 2) “ausência” de função, afeto restrito, pobreza de pensamento, apatia e anedonia. 3) sintomas de retraimento, expressões inadequadas de agressão e sexualidade, falta de consciência das necessidades dos outros, excessiva solicitação e incapacidade de fazer contatos significativos com as outras pessoas.
  • 14.  É muito complicado chegar ao diagnóstico de esquizofrenia, especialmente na fase precoce da doença, porque a característica fundamental desta perturbação é a variabilidade da tipologia dos sintomas e da sua evolução. (Apa, 1994) Critérios para o diagnostico  Não obstante as dificuldades, há indicações que ajudam o médico a chegar à formulação do diagnóstico de esquizofrenia:
  • 15. A) Presença, durante o mínimo 1 mês, de pelo menos dois dos seguintes sintomas:  Delírio  Alucinações  Linguagem desorganizada  Comportamentos anómalos  Falta de motivação ou de vontade / diminuição da afectividade/empobrecimento do pensamento B) Disfunção sócio-laboral C) Persistência da perturbação durante pelo menos 6 meses
  • 16. Alguns sintomas, embora não sejam específicos da esquizofrenia, são de grande valor para o diagnóstico. Seriam: a) Audição dos próprios pensamentos (sob forma de vozes). b) Alucinações auditivas que acometam o comportamento do paciente. c) Alucinações somáticas. d) Sensação de ter os próprios pensamentos controlados. e) Sensação de ter as ações controladas e influenciadas
  • 17. Há dois motivos básicos que justificam a falta de segurança sobre o curso da esquizofrenia: a) Falta de critérios uniformes nas pesquisas passadas sobre o assunto. (Apa, 1994) b) Dificuldade de se acompanhar ao longo de vários anos um grupo grande de pacientes. (Apa, 1994)
  • 18.  Taxa de prevalência: 1% da população;  Começo da doença: mais precoce no homem ;  Casos novos: raros antes da adolescência e depois dos 50 anos;  Mulheres: apresentam curso mais brando;  Prognóstico: melhor em países menos desenvolvidos;  Países desenvolvidos: é muito mais freqüente.
  • 19.  Três formas principais de tratamento :  Medicamentoso:  sedativos (convencionais): usado para excessiva inquietação.  Incisivos: utilizados para quando paciente apresentar alucinações e delírios.  Educação e intervenções psicossociais;  Reabilitação social.  Cuidados no uso de antipsicóticos:  A resposta de cada medicação é individual;  Em idosos, as associações de fármacos devem ser evitados;  O tratamento deve se iniciar com baixas doses;  Esperar pelo menos por 08 semanas efeito do remédio.
  • 20.  Efeitos colaterais:  Parkisionismo;  Actisia: perda de calma interna;  Distonia aguda: espasmos involuntários;  Discinesia tardia: movimentos repetitivos;  Síndrome neuroléptica maligna: desregulação temperatura corporal;  Convulsões.  Tratamento de manutenção: uso de neurolépticos de ação prolongada (NAP)
  • 21.  Devem prevenir as recaídas e evitar a institucionalização (Shirakawa, 2000).  Principais objetivos da psicoterapia:  Interromper perda capacidade mental;  Restaurar capacidade de cuidar de si;  Diminuir isolamento do paciente;  Reconhecer e reduzir natureza ameaçadora dos eventos;  Recuperar e promover auto-estima;  Estimular independência do paciente;  Aumentar defesas frente situações estressantes.
  • 22.  Abordagem individual:  Fase inicial: aliança terapêutica  Fase intermediária: conscientização do paciente  Fase avançada: proporciona oportunidades de introspecção.  Psicoterapia de grupo: muito utilizado pela ação conjunta e de interesses comuns.  Intervenção familiar: é imprescindível ao sucesso do tratamento.  Abordagem psicossocial em instituições: prática mais contemporânea. CAPSI , NAPS.
  • 23. Existem três explicações fisiológicas principais para a ocorrência da esquizofrenia.  Níveis excessivamente altos de atividade neurológica são responsáveis por muitos sintomas positivos. Esses altos níveis de atividade ocorrem nas áreas onde a dopamina é o principal neurotransmissor.  Sintomas negativos como apatia e pobreza de pensamento e linguagem da esquizofrenia podem ter causa no rebaixamento de atividade neurológica nos lóbulos frontais  Anomalias na estrutura cerebral podem também retardar processos cognitivos e gerar muitos dos sintomas negativos.
  • 24. Possuem maior a probabilidade de adoecer aqueles que têm parentes doentes. Quanto menor o grau de parentesco com o individuo atingido maior a probabilidade de manifestação da esquizofrenia.  Se a esquizofrenia tem uma base genética o que faz alguns, no caso dos gêmeos idênticos, manifestarem e outros não?
  • 25.  DORIA, N. G. D. M.; MARINHO, T. S.; PEREIRA FILHO, U. S. O Autismo no Enfoque Psicanálitico. Psicologia. Portugal, 2006. Disponível em: http://www.psicologia.com.pt Acesso em: 18 de abril de 2007.  BOSA, C.; CALLIAS, M. Autismo: Breve revisão de diferentes abordagens. Psicologia: Reflexão e Crítica. v.13, n.1, Porto Alegre, 2000. Disponível em <http://www.scielo.org> Acesso em: 03 de abril de 2007.  CAETANO, D.; DOMINGUES, M. L.; MARCOLIN, M. A. Transtorno do desenvolvimento psicológico. In ______. Classificação e transtorno mentais e de comportamento da CID-10: Descrições clínicas, diretrizes diagnosticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993, p. 249.  GUPTA, A. R.; STATE, M. W. Autismo: Genética. Rev Bras Psiquiatr. 2006; 28(Supl I):S29-38. Disponível em: http://www.scrielo.org Acesso em: 18 de abril de 2007.
  • 26.  COSTA, M. I. R.; NUNESMAIA, H. G. S. DIAGNÓSTICO GENÉTICO E CLÍNICO DO AUTISMO INFANTIL. Arq Neuropsiquiatr 1998;56(1):24-31. Disponível em: http://www.scrielo.org Acesso em: 18 de abril de 2007.  KAPLAN, H. I.; SADOCK, B. J.; GREBB, J. A. Compêndio de Psiquiatria; Ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 7ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 1169p.  GABBAR, D. G. Esquizofrenia In. Psiquiatria Psicodinâmica na Prática Clínica. Porto Alegre. ArtMed, 2006. Pag. 141-163.  BERGIANNAKI. J. Liv 01 Liv 09 Liv 02 Liv 04 In. Eur. Psychiatry 2001: 16, 90-8 Relapse Prevention in Schizophrenia. Última Atualização: 8-10-2004. CORTESE, L. New Hope in Pharmacotherapy for Schizophrenia. Hospital Physician 2001; 50: 21-28
  • 27.  HOLMES, D. Psicologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre. Artmed, 1997. P. 65-260.  MACHADO, M. G. et al. Alterações anátomo- funcionais do sistema nervoso central no transtorno autístico: um estudo com RNM e SPECT. Arq. Neuro- Psiquiatr., Dez 2003, vol.61, no.4, p.957-961. ISSN 0004-282X.  ASSUMPÇÃO JR., Francisco B. e PIMENTEL, Ana Cristina. Autismo Infantil. São Paulo. Ver. Bras. Psiquiatria, 2000 (Supl. I):37-9.  GILLBERG, Christopher. Palestra proferida no INCOR. São Paulo, Auditório do Incor, 2005.  Site: WWW.PsiqWeb – Portal da Psiquiatria. Genética da Esquizofrenia. Acessado em http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php? art=172&sec=54 (4 de 4)29/04/2007 às 13:20:45.  BALLONE, G.J. Tratamento da Esquizofrenia. in. PsiqWeb, Internet, disponível em <http://www.psiqweb.med.br> atualizado em 2004.
  • 28.  Site: http://www.openthedoors.com/portuguese/02_02_01.html (3 de 4)29/04/2007, acessado às 13:32:10. Hereditariedade da Esquizofrenia.  Site: http://www.openthedoors.com/portuguese/02_04.html (1 de 4)29/04/2007 13:33:01.Tratamento da Esquizofrenia.  SHIRAKAWA, Itiro. Aspectos gerais do manejo do tratamento de pacientes com esquizofrenia. São Paulo, Ver. Bras. Psiquiatria, 2000; 22(Supl. I):56-8.  LEITÃO, Raquel J. e MARI, Jair J. A epidemiologia da esquizofrenia. São Paulo, Ver. Bras. Psiquiatria, 2000; 22(Supl. I):156-7.  GONÇALVES, Agnaldo e GONÇALVES, Neusa Nunes S. Epidemiologia Genética: epidemiologia, genética ou Nenhuma das Anteriores? Rio de Janeiro, Cadernos de Saúde Pública, 6 (4): 369-384, out/dez, 1990.