4. Proc. Humano x Proc. Máquina
• Toda comunicação em um computador
para processar uma informação é
constituída:
– um remetente
– um canal de transmissão
– um destinatário
5. Proc. Humano x Proc. Máquina
• O processamento da informação no ser
humano é equivalente:
– mensagens são geradas
– mensagens são transportadas através do
sistema nervoso ou sistema hormonal
– mensagens são enviadas aos órgãos dos
sentidos
6. Proc. Humano x Proc. Máquina
• O processamento da informação no ser
humano é equivalente:
– o organismo se comunica com o meio
externo, através dos transportes físicos ou
químicos (voz, gestos e cheiro), tendo como
destinatários os cinco sentidos
7. Proc. Humano x Proc. Máquina
• A visão e a audição são os sentidos mais
importantes para a realização da
aquisição de informações do meio
externo.
• O olho humano é capaz de receber 3
milhões de bits (menor unidade de
informação), através da retina.
8. Proc. Humano x Proc. Máquina
• A habilidade humana para adquirir
imagens é impressionante, já que a
maioria das câmeras de televisão
possuem uma resolução bem mais baixa.
9. Proc. Humano x Proc. Máquina
• Diferenças entre o processamento
humano e da máquina:
– O cérebro humano inicia o processo através
da retina que possibilita o processamento
paralelo da informação, já que possui mais de
1 milhão de nervos ligado ao córtex.
– A maioria dos computadores só possuem um
processador.
10. Proc. Humano x Proc. Máquina
• Diferenças entre o processamento
humano e da máquina:
– Um neurônio pode ser comparado a menor
unidade de armazenamento de informação
em um computador (só armazena 1 bit).
– A capacidade de armazenamento de um
cérebro em termos de bits é estimada na
ordem de 1 milhão de bits por cm3.
11. Proc. Humano x Proc. Máquina
• Diferenças entre o processamento
humano e da máquina:
– Capacidade total de armazenamento do
cérebro: 1012 bits ( 1 milhão de megabits).
Número de neurônios envolvidos: 1.5 x 1010.
– O compact disk possui uma capacidade de
armazenamento de: 5 x 109 bits.
12. Proc. Humano x Proc. Máquina
• Diferenças entre o processamento
humano e da máquina:
– Os sentidos humanos não são capazes de
coletar muitas das informações importantes
para identificar um diagnóstico.
• Ultrasom de vários MHz que ultrapassa a escala
perceptível ao nosso ouvido
• ondas eletromagnéticas como raio X ou luz
infravermelho que estão fora do espectrum de luz
visível.
13. Proc. Humano x Proc. Máquina
• Diferenças entre o processamento
humano e da máquina:
– Os sentidos humanos não são capazes de
coletar muitas das informações importantes
para identificar um diagnóstico. Nesses casos
utilizamos um transdutor (transforma uma
grandeza analógica em uma tenção elétrica
correspondente. Exs.: microfone para
detecção de sons cardíacos).
14. Proc. Humano x Proc. Máquina
• Diferenças entre o processamento
humano e da máquina:
– Nem todos os dados adquiridos através dos
nossos sentidos contém informação.
15. Ciência da Informação
• É a ciência que faz uso de símbolos e
suas combinações, ou em geral, de uma
linguagem.
• A linguagem natural é a maneira mais
direta de nos expressarmos.
• Utilizando a linguagem do computador nós
nos expressamos de uma forma mais
estruturada.
16. Ciência da Informação
• A informação possui três diferentes
aspectos que estão, diretamente,
relacionados aos três estágios da
atividade humana e, particularmente, aos
três estágios do ciclo diagnóstico-
terapêutico (observação, diagnóstico e
terapia): sintático, semântico e
pragmático.
17. Aspecto Sintático
• Constitui a gramática ou sintaxe para a
descrição, armazenamento ou
transmissão de mensagens.
• A sintaxe descreve as regras de condução
para os transportadores da informação.
Exs.: conjunto de códigos ou símbolos, as
letras do alfabeto, a maneira que as
palavras devem ser soletradas.
18. Aspecto Sintático
• É fortemente relacionado ao transportador
da informação:
– a linguagem
– o tipo da imagem
– um biosinal.
• Aspecto Sintático Puro: Dado.
• Os dados não precisam ser interpretados
pelo destinatário.
19. Aspecto Sintático
• Muitas observações no campo da saúde
são apenas dados. Somente depois da
interpretação humana é que os dados
adquirem um significado.
20. Aspecto Semântico
• Relativo ao significado da mensagem.
• Está interessado apenas no significado
da informação para interpretação e
tomada de decisão.
• O significado só pode ser derivado se é
sabido o contexto da mensagem.
21. Aspecto Semântico
• Os profissonais de saúde lidam com o
aspecto semântico quando estão
definindo um diagnóstico.
• Mesmo que a mensagem tenha sido
transmitida sem qualquer distúrbio e está
sintaticamente correta, a interpretação
não é, necessariamente, não-ambígua.
22. Aspecto Semântico
• A linguagem natural permite a dedução de
vários significados, especialmente,
quando não conhecemos o contexto.
23. Aspecto Pragmático
• Toda interpretação de uma informação
tem uma intenção ou um objetivo a ser
alcançado.
• Muitos exemplos do uso de dados
ilustrando todos os três aspectos podem
ser encontrados nos registros de
pacientes.
24. Aspecto Pragmático
• Ex.: Em um registro do paciente não
apresenta um valor 8.2 sem estar ligado a
algum contexto. Como, por exemplo,
Hemoglobina: 8.2.
– As regras sintáticas (aspecto sintático)
definem que um valor seja precedido por uma
unidade.
25. Aspecto Pragmático
– O significado deste valor para o
acompanhamento do paciente (aspecto
semântico) depende se o valor é anormal,
dado um contexto (por exemplo, a idade do
paciente ou a história do paciente).
– O aspecto pragmático trata das ações que
necessitam serem realizadas (por exemplo,
transfusão de sangue, prescrição de dieta,
prescrição de medicamentos).
26. Informação
• A definição de informação segundo três
pioneiros da ciência da informação:
– Claude E. Shannon (1916): Informação é o
valor negativo do logaritmo da probabilidade
de ocorrência.
– Louis-Marcel Brillouim (1854-1948):
Informação é uma função da relação entre
possíveis erros ocorridos antes e depois da
recepção.
27. Informação
• A definição de informação segundo três
pioneiros da ciência da informação:
– Nobert Wierner (1894-1964): Informação é o
nome para o conteúdo do que é trocado com
o mundo externo
28. Bibliografia
• Bemmel, J.H.V; Musen, M. A. – Handbook
of Medical Informatics. In capítulo 2.
http://www.mieur.nl/mihandbook/r_3_3/ha
ndbook/home.htm