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Tangentes, Velocidades e Outras Taxas de
               Variações
          Baseado em: James Stewart, Vol I, 4 Ed.
Tangentes, Velocidades e Outras
         Taxas de Variações
                Baseado em: James Stewart, Vol I, 4 Ed.
Tangentes

Tem-se uma curva C, cuja equação é: y= f(x).

Se quisermos encontrar a tangente a curva C, em um ponto
P (a, f(a)), devemos considerar um ponto qualquer vizinho
Q (x, f(x)), no qual x é diferente de a e devemos calcular

a inclinação da reta secante PQ.

                     m PQ = f (x )- f (a) / x-a


                                              Profa. Rosana G. S. Miskulin
Assim,
mPQ = f(x) – f(a) / x-a

 Inclinação da reta
Então fazemos Q aproximar-se de P, ao obrigar x
                      tender a a
               P (a, f(a)) e Q ( x, f(x) )
Se mPQ tender a um número m, então definimos a
tangente t como sendo a reta que passa por P e tem
inclinação m.

Isso significa que a reta tangente t é a posição limite
da reta secante PQ, quando Q tende a P.
Tangentes, Velocidades e Outras
         Taxas de Variações

DEFINIÇÃO: A reta tangente à uma curva
y = f(x) em um ponto P (a, f(a)) é a reta por P,
  que tem a inclinação:

m = lim f(x) – f(a) / x-a, quando x tende a a,
 desde que esse limite exista
CONCEITO DE DERIVADA
    INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA
• http://www.ima.umn.edu/~arnold/calculus/secants/
EXEMPLO1
Encontre uma equação da reta tangente à parábola y= x2, no ponto P (1,
   1) =P(a, f(a)).
Temos que:
a = 1, f(a) = 1 e f(x) = x2
m = lim f(x) – f(a) / x-a, quando x tende a a, desde que esse limite exista

m = lim (x2 – 1) / (x – 1) = lim (x- 1) (x +1) / (x-1)
     x 1                   x 1

Lim (x + 1) = 2, logo: m = 2
 x 1
A equação da reta que passa por P (1,1) e possui coeficiente angular m = 2
   é: y – y1 = m (x – x1)
                  y – 1 = 2 (x – 1) resolvendo tem-se que:
                                     y = 2x -1

                                                               R: y = 2x-1
Algumas vezes acontece de nos referirmos à
inclinação da reta tangente como sendo a
inclinação    da     curva    no     ponto.

A idéia é: Se dermos um zoom em direção ao
ponto, a curva aparentará ser uma reta.
Obs. Existe uma outra expressão
                para a inclinação da reta tangente

        h = x – a , então: x = a + h , logo a inclinação
                   da reta secante PQ:
                     ( substituir x por a + h)
           mPQ= f(x) –f(a) / x-a = f(a+h) –f(a) / h

Existem 2 casos: caso h >0 e caso h < 0
1-) h >0 Q está a direita de P   e 2-) h< 0 Q está a esquerda de P
Obs. Existe uma outra expressão
             para a inclinação da reta tangente


h = x – a , então: x = a + h , logo a inclinação
da reta secante PQ:
( substituir x por a + h)
mPQ= f(x) –f(a) / x-a = f(a+h) –f(a) /   h
outra expressão
              para a inclinação da reta tangente
Observe que: quando x tende a a
h tende a zero, pois h = x - a.
ENTÃO A INCLINAÇÃO DA RETA TANGENTE NA DEFINIÇÃO
   ANTERIOR –

m = lim f(x) – f(a) / x-a   - FICARÁ:
     x a

Lim f(x) –f(a) / x-a =
    x a
Lim f(a+h) –f(a) /h = m
 h zero
Inclinação da reta
Exemplo 2 – Encontre uma equação da
reta tangente à hipérbole y = f(x) = 3/x,
            no ponto (3,1)




                                       R = -1/3
Resolução: y = f(x) = 3/x, no ponto (3,1) = P (a, f(a))
a = 3 e f(a) = 1 e f(x) = 3/x
m = lim f(x) – f(a) / x-a
     x tende a
m = lim ((3/x) – 1) / (x – 3) = [(3-x) /x] . 1/(x-3) =
        x 3
= - (x -3) / x . 1/(x-3) = -1/x =

= m = lim -1/x = -1/3, logo: m= -1/3
        x 3

Equação da reta, cuja tangente = m= -1/3
e que passa pelo ponto (3,1) = P (a, f(a)) é:
y – y1 = m. (x – x1) = y – 1 = -1/3 (x – 3) = 3y -3 = -x +3
3y + x = 3 +3 =   3y + x -6 = 0
Resolução (OUTRA FORMA) : y = f(x) = 3/x, no ponto
                           (3,1) = P (a, f(a))
                      a = 3 e f(a) = 1 e f(x) = 3/x
     m = Lim f(x) – f(a) / x-a =
        x a
     Lim [f (a+h) –f(a) ]/h = lim [f ( 3 +h) – f(3) ] / h
      h0
                              3        3 − (3 + h) 3− 3− h       −h
                                  −1
    f (3 + h) − f (3)       3 + h = lim 3 + h = lim 3 + h = lim 3 + h = lim − h . 1 =
lim                   = lim
            h                   h           h         h           h        3+ h h
     −1 −1
lim =
    3+ h 3
lim – 1/3 + h = - 1 /3, logo: m = -1/3
h  0.

       A equação da reta no ponto (3,1) ficará:
                  Y – y1 = m (x – x1 )
          y – 1 = - 1/3 ( x – 3) = 3y + x -6 = 0
Exemplo 3 - Encontre as inclinações das retas tangentes
no gráfico da função y = f(x) = raiz de x, nos pontos:
(1,1), (4,2) e (9,3).
Resolução: Como são 3 pontos – vamos calcular para
um ponto genérico: P (a, f(a) = P (a, rq a).


       m = Lim f(a + h ) – f(a) / h =
                   h 0
         lim [rq (a +h) – rq a ] /h
   multiplica-se o numerador e o denominador por: ( rq (a +h) + rq a ),
                              tem –se:
                         m = 1 / 2 . Rq a
As inclinações das retas ficarão:
No ponto P (1, 1) = P (a, f(a) ) e m = 1 / (2. rq a)
m = 1 / (2 rq 1) = ½    m=½

No ponto P (4,2) m = 1 / (2. rq 4) = 1/ 2.2 = ¼
                 m=¼
No ponto P (9, 3) = 1 / 2 . Rq a = 1/ (2 . rq 9) =
                    m = 1/ 2.3 = 1/6
VELOCIDADES

Vocês deverão ler em casa e
 fazer um resumo e
 disponibilizar nos portfólios
 individuais no TelEduc
VELOCIDADES
Suponhamos que uma bola é solta a partir do ponto de
  observação no alto da torre CN em Toronto, 450 m acima
  do solo. Encontre a velocidade da bola após 5 segundos.

Galileu – descobriu que a distância percorrida por qualquer
  objeto em queda livre é proporcional ao quadrado do
  tempo em que ele esteve caindo ( esse modelo para queda
  livre despreza a resistência do ar).

Se a distância percorrida após t segundos for chamada s(t)
  medida em metros, então a Lei de Galileu pode ser
  expressa pela equação:
                   S(t) = 4,9 t2
Metade da aceleração da gravidade (g/2 = 9,8/2=4,9
• A dificuldade em encontrar a velocidade após 5 seg. está em tratarmos
  de um único instante de tempo
• (t = 5 seg), ou seja, não termos um intervalo de tempo.

• Porém, podemos aproximar a quantidade desejada computando a
  velocidade média sobre o breve intervalo de tempo de um décimo de
  seg, de t =5 até t = 5,1


•   Vel. Média= distancia percorrida / tempo percorrido.
•   V = dist /t
•   Vm = sf – si / tf - ti =
•   V = [s(5,1) – s(5) ] / 0,1
•   Aplicando-se a LEI DE GALILEU, s (t) = 4,9 t2, tem-se que:
•   V = [(4,9) . (5,1) 2 – (4,9) . (5)2 ] / 0,1 = 49,49 m /s.
A tabela mostra – resultados de cálculos
  similares da velocidade média em períodos de
             tempo cada vez menores.




Fica claro que a medida em que encurtamos o período de tempo, a
velocidade média fica cada vez mais próxima de 49 m/s.
• A Velocidade Instantânea - quando t = 5 é
  definida como sendo o valor limite dessas
  velocidades em períodos de tempo cada vez
  menores, começando em t = 5. Assim, a
  velocidade (instantânea) após 5 segundos é

                   V= 49 m/s

• Existe uma relação estreita entre o problema do
      cálculo da tg. e o cálculo da velocidade.
• Se traçarmos o gráfico da função distância percorrida pela bola e
  consideramos os pontos:

P ( a, 4,9a2 ) e Q ( a+h , 4,9(a+h)2 ) sobre o gráfico, então a inclinação da
  reta secante PQ é

m PQ = [4,9 (a +h ) – 4,9 a 2] / [( a+h) - a]

       Que é igual a velocidade média no intervalo de tempo [ a, a+ h ]

Logo a velocidade no instante t = a ( o limite dessas
  velocidades médias quando h tende a zero) deve ser
  igual a inclinação da reta tangente em P ( o limite
  das inclinações das retas secantes ).
Suponha um objeto movendo-se sobre uma linha reta de acordo
                             com a equação :
 s = f (t), na qual s é o deslocamento do objeto a partir da origem
                               no instante t.

A funçaõ f que descreve o movimento é chamada de função posição do objeto no
   intervalo de tempo entre
                               t = a e t = a+h
A variação na posição será de:
f(a+h) – f(a)

                  Velocidade média = deslocamento /tempo =
         f(a+h) – f(a) / h que é igual a inclinação da reta tangente PQ
                                  mPQ.
• Suponha que a velocidade média seja
  calculada em intervalos de tempo cada vez
  menores [ a, a+h] ( fazemos h tender a zero)

• Definimos     velocidade     (ou      velocidade
  instantânea) v (a) no instante t = a,
como sendo o lim dessas velocidades médias.
Assim, V(a) = lim [f(a+h) – f(a)] / h
                     Quando h tende a zero
Isso significa que a velocidade no instante
t = a é igual a inclinação da reta tangente em P
Agora que sabemos calcular Limite, veremos
         novamente o problema da Bola (slide 9)

Suponha que a bola foi deixada cair do posto de
  observação da torre, 450 m, acima do solo.

a) Qual a velocidade da bola após 5 seg.?
b) Com qual velocidade a bola chega ao solo?
                             Equação de movimento
                                S = f(t) = 4,9 t2

                                                   / h
           V(a) = lim [f (a + h) – f ( a)] / h = lim [4,9 ( a+ h )2 - 4, 9 a 2 ]

       lim [4,9 (2ah +h2) ] / h = lim 4,9 ( 2a +h) = 9,8a
   h tende a zero                          h tende a zero
a) a velocidade após 5s é de v(5) = 9,8.5 = 49
  m/s.
b) posto de observação está 450 m, acima do
  solo,
a bola irá atingir o solo em t1, quando s(t1) =
  450, isto é,
                   4,9 t2 = 450

t12 = 450 /4,9   t1 = raizq 450 / 4,9 =~ 96 s
       A velocidade bola atinge o solo –
  V(t) = 9,8 t1 = 9,8 raizq 450 / 4,9 =~ 94 m/s
OUTRAS TAXAS DE VARIAÇÃO
OUTRAS TAXAS DE VARIAÇÃO
Suponha que y é uma quantidade que depende de
  outra quantidade x.
Assim, y é uma função de x  y = f(x).
Se x variar de x1 para x2  a variação de x
  (incremento de x) é:
                      x = x2 – x1
         e a variação correspondente de y é:
                 y = f (x2 ) – f ( x1 )
              O quociente de diferenças
          y /  x = f (x2 ) – f ( x1 ) / x2 – x1
        TAXA MÉDIA DE VARIAÇÃO DE
                    y em relação a x
No intervalo [x1 , x2 ] e pode ser interpretado como a
           Inclinação da Reta Secante PQ
OUTRAS TAXAS DE VARIAÇÃO




               TAXA MÉDIA DE VARIAÇÃO = mPQ
TAXA DE VARIAÇÃO INSTANTANEA = INCLINAÇÃO DA TANGENTE EM P
Em analogia
VELOCIDADE
   TAXA MÉDIA DE VARIAÇÃO EM INTERVALOS CADA VEZ
  MENORES FAZENDO X2 TENDER A X1, E, PORTANTO, x
  TENDER A 0.
O LIMITE DESSAS TAXAS MÉDIAS DE VARIAÇÃO É CHAMADO
  DE TAXA (INSTANTÂNEA) DE VARIAÇÃO DE y em relação a x ( x
  = x1)  INCLINAÇÃO DA TANGENTE À CURVA
                   y = f (x), em P ( x1, f(x1) )

            TAXA INSTANTÂNEA DE VARIAÇÃO
    Lim y /  x = lim (f ( x2 ) - f ( x1 ) ) / x2 – x1
     x  0          x2  x1

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  • 2. Tangentes, Velocidades e Outras Taxas de Variações Baseado em: James Stewart, Vol I, 4 Ed. Tangentes Tem-se uma curva C, cuja equação é: y= f(x). Se quisermos encontrar a tangente a curva C, em um ponto P (a, f(a)), devemos considerar um ponto qualquer vizinho Q (x, f(x)), no qual x é diferente de a e devemos calcular a inclinação da reta secante PQ. m PQ = f (x )- f (a) / x-a Profa. Rosana G. S. Miskulin
  • 3. Assim, mPQ = f(x) – f(a) / x-a Inclinação da reta
  • 4. Então fazemos Q aproximar-se de P, ao obrigar x tender a a P (a, f(a)) e Q ( x, f(x) ) Se mPQ tender a um número m, então definimos a tangente t como sendo a reta que passa por P e tem inclinação m. Isso significa que a reta tangente t é a posição limite da reta secante PQ, quando Q tende a P.
  • 5. Tangentes, Velocidades e Outras Taxas de Variações DEFINIÇÃO: A reta tangente à uma curva y = f(x) em um ponto P (a, f(a)) é a reta por P, que tem a inclinação: m = lim f(x) – f(a) / x-a, quando x tende a a, desde que esse limite exista
  • 6. CONCEITO DE DERIVADA INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA • http://www.ima.umn.edu/~arnold/calculus/secants/
  • 7. EXEMPLO1 Encontre uma equação da reta tangente à parábola y= x2, no ponto P (1, 1) =P(a, f(a)). Temos que: a = 1, f(a) = 1 e f(x) = x2 m = lim f(x) – f(a) / x-a, quando x tende a a, desde que esse limite exista m = lim (x2 – 1) / (x – 1) = lim (x- 1) (x +1) / (x-1) x 1 x 1 Lim (x + 1) = 2, logo: m = 2 x 1 A equação da reta que passa por P (1,1) e possui coeficiente angular m = 2 é: y – y1 = m (x – x1) y – 1 = 2 (x – 1) resolvendo tem-se que: y = 2x -1 R: y = 2x-1
  • 8. Algumas vezes acontece de nos referirmos à inclinação da reta tangente como sendo a inclinação da curva no ponto. A idéia é: Se dermos um zoom em direção ao ponto, a curva aparentará ser uma reta.
  • 9. Obs. Existe uma outra expressão para a inclinação da reta tangente h = x – a , então: x = a + h , logo a inclinação da reta secante PQ: ( substituir x por a + h) mPQ= f(x) –f(a) / x-a = f(a+h) –f(a) / h Existem 2 casos: caso h >0 e caso h < 0 1-) h >0 Q está a direita de P e 2-) h< 0 Q está a esquerda de P
  • 10. Obs. Existe uma outra expressão para a inclinação da reta tangente h = x – a , então: x = a + h , logo a inclinação da reta secante PQ: ( substituir x por a + h) mPQ= f(x) –f(a) / x-a = f(a+h) –f(a) / h
  • 11. outra expressão para a inclinação da reta tangente Observe que: quando x tende a a h tende a zero, pois h = x - a. ENTÃO A INCLINAÇÃO DA RETA TANGENTE NA DEFINIÇÃO ANTERIOR – m = lim f(x) – f(a) / x-a - FICARÁ: x a Lim f(x) –f(a) / x-a = x a Lim f(a+h) –f(a) /h = m h zero Inclinação da reta
  • 12. Exemplo 2 – Encontre uma equação da reta tangente à hipérbole y = f(x) = 3/x, no ponto (3,1) R = -1/3
  • 13. Resolução: y = f(x) = 3/x, no ponto (3,1) = P (a, f(a)) a = 3 e f(a) = 1 e f(x) = 3/x m = lim f(x) – f(a) / x-a x tende a m = lim ((3/x) – 1) / (x – 3) = [(3-x) /x] . 1/(x-3) = x 3 = - (x -3) / x . 1/(x-3) = -1/x = = m = lim -1/x = -1/3, logo: m= -1/3 x 3 Equação da reta, cuja tangente = m= -1/3 e que passa pelo ponto (3,1) = P (a, f(a)) é: y – y1 = m. (x – x1) = y – 1 = -1/3 (x – 3) = 3y -3 = -x +3 3y + x = 3 +3 = 3y + x -6 = 0
  • 14. Resolução (OUTRA FORMA) : y = f(x) = 3/x, no ponto (3,1) = P (a, f(a)) a = 3 e f(a) = 1 e f(x) = 3/x m = Lim f(x) – f(a) / x-a = x a Lim [f (a+h) –f(a) ]/h = lim [f ( 3 +h) – f(3) ] / h h0 3 3 − (3 + h) 3− 3− h −h −1 f (3 + h) − f (3) 3 + h = lim 3 + h = lim 3 + h = lim 3 + h = lim − h . 1 = lim = lim h h h h h 3+ h h −1 −1 lim = 3+ h 3
  • 15. lim – 1/3 + h = - 1 /3, logo: m = -1/3 h  0. A equação da reta no ponto (3,1) ficará: Y – y1 = m (x – x1 ) y – 1 = - 1/3 ( x – 3) = 3y + x -6 = 0
  • 16. Exemplo 3 - Encontre as inclinações das retas tangentes no gráfico da função y = f(x) = raiz de x, nos pontos: (1,1), (4,2) e (9,3). Resolução: Como são 3 pontos – vamos calcular para um ponto genérico: P (a, f(a) = P (a, rq a). m = Lim f(a + h ) – f(a) / h = h 0 lim [rq (a +h) – rq a ] /h multiplica-se o numerador e o denominador por: ( rq (a +h) + rq a ), tem –se: m = 1 / 2 . Rq a
  • 17. As inclinações das retas ficarão: No ponto P (1, 1) = P (a, f(a) ) e m = 1 / (2. rq a) m = 1 / (2 rq 1) = ½ m=½ No ponto P (4,2) m = 1 / (2. rq 4) = 1/ 2.2 = ¼ m=¼ No ponto P (9, 3) = 1 / 2 . Rq a = 1/ (2 . rq 9) = m = 1/ 2.3 = 1/6
  • 18. VELOCIDADES Vocês deverão ler em casa e fazer um resumo e disponibilizar nos portfólios individuais no TelEduc
  • 19. VELOCIDADES Suponhamos que uma bola é solta a partir do ponto de observação no alto da torre CN em Toronto, 450 m acima do solo. Encontre a velocidade da bola após 5 segundos. Galileu – descobriu que a distância percorrida por qualquer objeto em queda livre é proporcional ao quadrado do tempo em que ele esteve caindo ( esse modelo para queda livre despreza a resistência do ar). Se a distância percorrida após t segundos for chamada s(t) medida em metros, então a Lei de Galileu pode ser expressa pela equação: S(t) = 4,9 t2 Metade da aceleração da gravidade (g/2 = 9,8/2=4,9
  • 20. • A dificuldade em encontrar a velocidade após 5 seg. está em tratarmos de um único instante de tempo • (t = 5 seg), ou seja, não termos um intervalo de tempo. • Porém, podemos aproximar a quantidade desejada computando a velocidade média sobre o breve intervalo de tempo de um décimo de seg, de t =5 até t = 5,1 • Vel. Média= distancia percorrida / tempo percorrido. • V = dist /t • Vm = sf – si / tf - ti = • V = [s(5,1) – s(5) ] / 0,1 • Aplicando-se a LEI DE GALILEU, s (t) = 4,9 t2, tem-se que: • V = [(4,9) . (5,1) 2 – (4,9) . (5)2 ] / 0,1 = 49,49 m /s.
  • 21. A tabela mostra – resultados de cálculos similares da velocidade média em períodos de tempo cada vez menores. Fica claro que a medida em que encurtamos o período de tempo, a velocidade média fica cada vez mais próxima de 49 m/s.
  • 22. • A Velocidade Instantânea - quando t = 5 é definida como sendo o valor limite dessas velocidades em períodos de tempo cada vez menores, começando em t = 5. Assim, a velocidade (instantânea) após 5 segundos é V= 49 m/s • Existe uma relação estreita entre o problema do cálculo da tg. e o cálculo da velocidade.
  • 23. • Se traçarmos o gráfico da função distância percorrida pela bola e consideramos os pontos: P ( a, 4,9a2 ) e Q ( a+h , 4,9(a+h)2 ) sobre o gráfico, então a inclinação da reta secante PQ é m PQ = [4,9 (a +h ) – 4,9 a 2] / [( a+h) - a] Que é igual a velocidade média no intervalo de tempo [ a, a+ h ] Logo a velocidade no instante t = a ( o limite dessas velocidades médias quando h tende a zero) deve ser igual a inclinação da reta tangente em P ( o limite das inclinações das retas secantes ).
  • 24.
  • 25. Suponha um objeto movendo-se sobre uma linha reta de acordo com a equação : s = f (t), na qual s é o deslocamento do objeto a partir da origem no instante t. A funçaõ f que descreve o movimento é chamada de função posição do objeto no intervalo de tempo entre t = a e t = a+h A variação na posição será de: f(a+h) – f(a) Velocidade média = deslocamento /tempo = f(a+h) – f(a) / h que é igual a inclinação da reta tangente PQ mPQ.
  • 26.
  • 27. • Suponha que a velocidade média seja calculada em intervalos de tempo cada vez menores [ a, a+h] ( fazemos h tender a zero) • Definimos velocidade (ou velocidade instantânea) v (a) no instante t = a, como sendo o lim dessas velocidades médias. Assim, V(a) = lim [f(a+h) – f(a)] / h Quando h tende a zero Isso significa que a velocidade no instante t = a é igual a inclinação da reta tangente em P
  • 28. Agora que sabemos calcular Limite, veremos novamente o problema da Bola (slide 9) Suponha que a bola foi deixada cair do posto de observação da torre, 450 m, acima do solo. a) Qual a velocidade da bola após 5 seg.? b) Com qual velocidade a bola chega ao solo? Equação de movimento S = f(t) = 4,9 t2 / h V(a) = lim [f (a + h) – f ( a)] / h = lim [4,9 ( a+ h )2 - 4, 9 a 2 ] lim [4,9 (2ah +h2) ] / h = lim 4,9 ( 2a +h) = 9,8a h tende a zero h tende a zero
  • 29. a) a velocidade após 5s é de v(5) = 9,8.5 = 49 m/s. b) posto de observação está 450 m, acima do solo, a bola irá atingir o solo em t1, quando s(t1) = 450, isto é, 4,9 t2 = 450 t12 = 450 /4,9 t1 = raizq 450 / 4,9 =~ 96 s A velocidade bola atinge o solo – V(t) = 9,8 t1 = 9,8 raizq 450 / 4,9 =~ 94 m/s
  • 30. OUTRAS TAXAS DE VARIAÇÃO
  • 31. OUTRAS TAXAS DE VARIAÇÃO Suponha que y é uma quantidade que depende de outra quantidade x. Assim, y é uma função de x  y = f(x). Se x variar de x1 para x2  a variação de x (incremento de x) é: x = x2 – x1 e a variação correspondente de y é: y = f (x2 ) – f ( x1 ) O quociente de diferenças  y /  x = f (x2 ) – f ( x1 ) / x2 – x1 TAXA MÉDIA DE VARIAÇÃO DE y em relação a x No intervalo [x1 , x2 ] e pode ser interpretado como a Inclinação da Reta Secante PQ
  • 32. OUTRAS TAXAS DE VARIAÇÃO TAXA MÉDIA DE VARIAÇÃO = mPQ TAXA DE VARIAÇÃO INSTANTANEA = INCLINAÇÃO DA TANGENTE EM P
  • 33. Em analogia VELOCIDADE TAXA MÉDIA DE VARIAÇÃO EM INTERVALOS CADA VEZ MENORES FAZENDO X2 TENDER A X1, E, PORTANTO, x TENDER A 0. O LIMITE DESSAS TAXAS MÉDIAS DE VARIAÇÃO É CHAMADO DE TAXA (INSTANTÂNEA) DE VARIAÇÃO DE y em relação a x ( x = x1)  INCLINAÇÃO DA TANGENTE À CURVA y = f (x), em P ( x1, f(x1) ) TAXA INSTANTÂNEA DE VARIAÇÃO Lim y /  x = lim (f ( x2 ) - f ( x1 ) ) / x2 – x1 x  0 x2  x1