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Gestão, administração e mediação de conflitos: que possibilidades? AERF - Centro de Formação de Escolas do Porto Ocidental Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Estratégias de Negociação e Mediação dos conflitos 1 2 3 - A Mediação como processo de comunicação - A Mediação como processo narrativo - Mediação uma negociação assistida Torremorell, M. C. (2003). Cultura de Mediación y Cambio Social.Barcelona: EdotorialGedisa. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Mediação uma negociação assistida Diversidade peça num tabuleiro  quantidade  A diversidade que a mediação de conflitos enfrenta, quer ao  nível dos conteúdos  (fala-se em diferentes  campos de mediação: familiar, laboral, escolar, comercial, sociocultural, penal, etc.) A quantidade e natureza das  partes envolvidas (um conflito  entre duas pessoas singulares  configura, aparentemente,  a situação mais simples, mas  porventura aquela em que carga emocional é maior e  mais se manifesta Pode envolver múltiplos atores, singulares e coletivos com as suas múltiplas variantes, e, em certos casos, pode ser apenas uma pequena peça num tabuleiro de conflitos e interesses bem mais abrangente). Um processo de mediação que implica: criar as condições favoráveis à negociação  (ao fim e ao cabo, pode dizer-se que se trata de uma negociação assistida por um terceiro: o mediador). Negociação assistida Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Elementos bloqueadores da comunicação criticar julgar ameaçar classificar culpar Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Mediação uma negociação assistida Uma boa negociação incorpora elementos da lógica mediadora e não o inverso. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
A Mediação como processo de comunicação Os esforços do mediador(a) no processo de mediação  dirigem-se, num primeiro momento, à modificação  da estrutura  comunicacional disfuncional  existente entre as partes.  A comunicação  na mediação Deverá procurar regular, encaixar, clarificar e  empenhar as partes na reformulação  da comunicação  Para, logo em seguida, tentar suscitar uma atitude  reflexiva capaz  de enriquecer o  pensamento e   construir  novos cenários comunicacionais e   diferentes  narrativas que transformem o conflito e  possibilitem construir pontes de aproximação Dinamizador: Professor Carlos Jorge
A Mediação como processo de comunicação No processo de mediação examinam-se os diversos significados e trabalha-se ativamente para os transformar de maneira que a comunicação construtiva se converta no canal facilitador da superação do conflito.  A comunicação  na mediação A comunicação, neste sentido, permite pensar em algo não pensado, ouvir algo não escutado, dizer algo não dito. Proceder a uma (re)contextualização, (re)significação e reformulação da situação.  Dinamizador: Professor Carlos Jorge
A Mediação como processo narrativo A descrição científica não tem a ver com a correspondência entre palavras e mundo, nem entre palavras e experiência, mas sim com a sua validade e sentido dentro de uma comunidade de pessoas – a comunidade científica. Para que uma descrição seja verdadeira não significa que tenha captado a essência de todas as coisas, basta que ela represente a experiência do próprio observador. O observador não tem acesso à cultura de maneira direta mas sim através de símbolos e significações. O que este apreende são as formas simbólicas que os nativos usam para conceptualizar a sua realidade, portanto, o que uma descrição representa são as interpretações dos nativos a respeito da sua própria cultura. Sendo assim, a descrição é, não somente uma construção representacional do observador, mas igualmente uma representação dos próprios nativos acerca da sua cultura. É uma bricolage partilhada.  uma situação de  fundo, no qual o  conteúdo da  narrativa se  desenvolve. personagens  atuantes  (quem?) Processo Narrativo uma  introdução um local  (onde?) um  momento  (quando?) A estrutura básica de uma narrativa é compostapor: início, meio e fim. Uma narrativa precisa de:  Dinamizador: Professor Carlos Jorge
A descrição pinta com palavras uma coisa observada www.themegallery.com Sousa, Carlos Jorge dos Santos in“Metodologias da Investigação”,Mestrado: Relações Interculturais Universidade Aberta Dinamizador: Professor Carlos Jorge
Perspetivas transformativas (Fried, 2000) www.themegallery.com Os novos paradigmas da comunicação dão lugar ao desenvolvimento de um conjunto de perspetivas e práticas conversacionais ou discursivas que são úteis para a resolução de conflitos: Construido a partir de Torremorell, M. C. (2003, p. 61). Cultura de Mediación y Cambio Social.Barcelona: EdotorialGedisa. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
A Mediação: uma narração de Histórias? www.themegallery.com Os conflitos perduram devido à estabilidade das suas narrativas (e os modelos conflitivos de interação são o resultado inevitável desta estabilidade), por isso, para mediar o conflito é imprescindível abrir os relatos a interpretações alternativa.  É a mediação consensualizada dos conflitos e, graças a sua riqueza  comunicativa que emerge no espaço de mediação, que nos permite definir a intervenção no conflito como uma construção narrativa, como uma  desestabilização narrativa e uma transformação narrativa  (Cobb, 1997 a, p.102). Torremorell, M. C. (2003, p. 61). Cultura de Mediación y Cambio Social.Barcelona: EdotorialGedisa. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
uma negociação  assistida como processo de  comunicação  (…) (…) (RE)construção narrativa, desestabilizaçãonarrativa  uma  transformação narrativa  Mediação dos conflitos como processo  narrativo
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  • 1. Gestão, administração e mediação de conflitos: que possibilidades? AERF - Centro de Formação de Escolas do Porto Ocidental Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 2. Estratégias de Negociação e Mediação dos conflitos 1 2 3 - A Mediação como processo de comunicação - A Mediação como processo narrativo - Mediação uma negociação assistida Torremorell, M. C. (2003). Cultura de Mediación y Cambio Social.Barcelona: EdotorialGedisa. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 3. Mediação uma negociação assistida Diversidade peça num tabuleiro quantidade A diversidade que a mediação de conflitos enfrenta, quer ao nível dos conteúdos (fala-se em diferentes campos de mediação: familiar, laboral, escolar, comercial, sociocultural, penal, etc.) A quantidade e natureza das partes envolvidas (um conflito entre duas pessoas singulares configura, aparentemente, a situação mais simples, mas porventura aquela em que carga emocional é maior e mais se manifesta Pode envolver múltiplos atores, singulares e coletivos com as suas múltiplas variantes, e, em certos casos, pode ser apenas uma pequena peça num tabuleiro de conflitos e interesses bem mais abrangente). Um processo de mediação que implica: criar as condições favoráveis à negociação (ao fim e ao cabo, pode dizer-se que se trata de uma negociação assistida por um terceiro: o mediador). Negociação assistida Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 4. Elementos bloqueadores da comunicação criticar julgar ameaçar classificar culpar Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 5. Mediação uma negociação assistida Uma boa negociação incorpora elementos da lógica mediadora e não o inverso. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 6. A Mediação como processo de comunicação Os esforços do mediador(a) no processo de mediação dirigem-se, num primeiro momento, à modificação da estrutura comunicacional disfuncional existente entre as partes. A comunicação na mediação Deverá procurar regular, encaixar, clarificar e empenhar as partes na reformulação da comunicação Para, logo em seguida, tentar suscitar uma atitude reflexiva capaz de enriquecer o pensamento e construir novos cenários comunicacionais e diferentes narrativas que transformem o conflito e possibilitem construir pontes de aproximação Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 7. A Mediação como processo de comunicação No processo de mediação examinam-se os diversos significados e trabalha-se ativamente para os transformar de maneira que a comunicação construtiva se converta no canal facilitador da superação do conflito. A comunicação na mediação A comunicação, neste sentido, permite pensar em algo não pensado, ouvir algo não escutado, dizer algo não dito. Proceder a uma (re)contextualização, (re)significação e reformulação da situação. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 8. A Mediação como processo narrativo A descrição científica não tem a ver com a correspondência entre palavras e mundo, nem entre palavras e experiência, mas sim com a sua validade e sentido dentro de uma comunidade de pessoas – a comunidade científica. Para que uma descrição seja verdadeira não significa que tenha captado a essência de todas as coisas, basta que ela represente a experiência do próprio observador. O observador não tem acesso à cultura de maneira direta mas sim através de símbolos e significações. O que este apreende são as formas simbólicas que os nativos usam para conceptualizar a sua realidade, portanto, o que uma descrição representa são as interpretações dos nativos a respeito da sua própria cultura. Sendo assim, a descrição é, não somente uma construção representacional do observador, mas igualmente uma representação dos próprios nativos acerca da sua cultura. É uma bricolage partilhada. uma situação de fundo, no qual o conteúdo da narrativa se desenvolve. personagens atuantes (quem?) Processo Narrativo uma introdução um local (onde?) um momento (quando?) A estrutura básica de uma narrativa é compostapor: início, meio e fim. Uma narrativa precisa de: Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 9. A descrição pinta com palavras uma coisa observada www.themegallery.com Sousa, Carlos Jorge dos Santos in“Metodologias da Investigação”,Mestrado: Relações Interculturais Universidade Aberta Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 10. Perspetivas transformativas (Fried, 2000) www.themegallery.com Os novos paradigmas da comunicação dão lugar ao desenvolvimento de um conjunto de perspetivas e práticas conversacionais ou discursivas que são úteis para a resolução de conflitos: Construido a partir de Torremorell, M. C. (2003, p. 61). Cultura de Mediación y Cambio Social.Barcelona: EdotorialGedisa. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 11. A Mediação: uma narração de Histórias? www.themegallery.com Os conflitos perduram devido à estabilidade das suas narrativas (e os modelos conflitivos de interação são o resultado inevitável desta estabilidade), por isso, para mediar o conflito é imprescindível abrir os relatos a interpretações alternativa. É a mediação consensualizada dos conflitos e, graças a sua riqueza comunicativa que emerge no espaço de mediação, que nos permite definir a intervenção no conflito como uma construção narrativa, como uma desestabilização narrativa e uma transformação narrativa (Cobb, 1997 a, p.102). Torremorell, M. C. (2003, p. 61). Cultura de Mediación y Cambio Social.Barcelona: EdotorialGedisa. Dinamizador: Professor Carlos Jorge
  • 12. uma negociação assistida como processo de comunicação (…) (…) (RE)construção narrativa, desestabilizaçãonarrativa uma transformação narrativa Mediação dos conflitos como processo narrativo
  • 13. Obrigado ! Estratégias de Negociação e Mediação dos conflitos Dinamizador: Professor Carlos Jorge