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Prof. Fábio M. DaMatta
  Departamento de Biologia Vegetal
Universidade Federal de Viçosa - Brasil
       E-mail: fdamatta@ufv.br
Estudos
fisiológicos
relacionados a
tolerância à
seca

   Conferência Inter-
   nacional de Coffea
         canephora
Vitória, 11-15 de junho de 2012
O papel da fisiologia vegetal &
tolerância à seca em café
   Compreender os mecanismos de tolerância à
    seca
   Buscar índices e critérios que permitam
    identificar materiais genéticos mais
    promissores, em termos de crescimento e
    produção, sob condições de seca
Melhoramento para tolerância à
 seca, utilizando-se critérios
 fisiológicos:
          Por que é tão difícil?
Definição da tolerância à seca

         Clone A                     Clone B


 Irrigado Seca              Irrigado  Seca
                    ↓ 50%                        ↓ 33%
100sc/ha 50 sc/ha           60 sc/ha 40 sc/ha

Pergunta-se: qual o clone mais tolerante à seca?

Certamente, o clone B ! (maior estabilidade de
  produção)
Desafios para compreenderem-se os
mecanismos de tolerância à seca
   A seca é um estresse multidimensional e de
    herança poligênica;
   Conhece-se apenas uma pequena proporção
    de genes envolvidos com as respostas das
    plantas ao déficit hídrico;
   Há genótipos que são afetados não apenas
    pela disponibilidade de água do solo, mas
    também pela disponibilidade hídrica da
    atmosfera;
Desafios para compreenderem-se os
mecanismos de tolerância à seca
   As respostas das plantas variam com a
    intensidade e duração da seca (forte
    interação genótipo x ambiente);
   Vários ciclos de produção para seleção de
    uns poucos materiais promissores;
   Tolerância à seca & sistema radicular:
    relação de difícil estudo;
   Pesquisas feitas com plantas em pequenos
    vasos e em casa de vegetação.
A fisiologia da tolerância à seca
CO2
H2O   CO2
Capacidade de perder
água: estômatos abertos
→ maior fotossíntese



Capacidade de transporte
de água: condutância
hidráulica do xilema


Capacidade de absorção
de água: quantidade e
profundidade de raízes
Densidade de
                         venação em
                         conilon: ~7
                         mm/mm2



Densidade de venação &
taxa de fotossíntese
Aspectos hidráulicos & fotossíntese
Lei de Hagen-Poiseuille: a taxa de fluxo
aumenta com a 4a potência do raio

        Jv = (π.r 4.ΔΨ)/8.η.L
•   Jv = fluxo de água
•   r = raio do conduto do xilema
•   ΔΨ = diferença de pressão
•   η = viscosidade da água
•   L = comprimento do vaso do xilema
Relação entre a densidade do caule
(lenho) & condutividade hidráulica
Eficiência & segurança hidráulica


• Ao se aumentar o diâmetro dos
  vasos, aumenta-se a condutividade
  hidráulica do xilema; no
  entanto, também se aumenta a
  vulnerabilidade à cavitação
vasos do
xilema com
cavitação
Tolerância à seca em Coffea
 canephora
Clone Susceptível
           variabilidade




Clone Tolerante
Clones tolerantes à seca
Relação entre a fotossíntese (A) e a condutância
estomática (gs) em clones de café conilon
Relação entre a condutância estomática (gs) e o
potencial hídrico (Ψpd) em clones de café conilon
Relação entre a condutância estomática (gs) e o déficit
de pressão de vapor (δe) em clones de café conilon
CT
               DH




Condutividade hidráulica (KL) em 10 clones de
robusta sob irrigação (CT) e déficit hídrico (DH)
CT
                                    DH




Taxa de fotossíntese (A) em 10 clones de robusta
sob irrigação (CT) e déficit hídrico (DH)
CT
                                 DH




Condutância estomática (gs) em 10 clones de
robusta sob irrigação (CT) e déficit hídrico
(DH)
% de biomassa em ≠ órgãos, razão sist. radicular/parte aérea (SR/PA)
      e densidade do caule, em 4 clones sob irrigação e seca
                    Folha    Raiz    Caule                Densidade
 Clone                                         SR/PA
                     (%)      (%)     (%)                  (g cm-3)

            Irr.      33      37       30      0.60         0.29
   03
           Seca      22*      47*      31      0.90*       0.45*

            Irr.      45      18       37      0.22         0.56
   14
           Seca      33*      27*      39      0.38*       0.67*

            Irr.      51      16       32      0.20         0.32
  109
           Seca      37*      28*     35*      0.39*        0.34

            Irr.      51      24       25      0.32         0.28
Apoatã
           Seca       54      25      22*      0.33        0.49*
Relação entre a densidade do caule e a eficiência do
uso da água em 10 clones de café conilon sob seca
Relação entre a densidade do caule e a transpiração em 10
clones de café conilon sob seca
Relação entre o diâmetro de vasos do xilema e cond.
hidráulica em 10 clones de café conilon sob irrigação
Relação entre o diâmetro de vasos do xilema e cond.
hidráulica em 10 clones de café conilon sob seca
irrigação   seca
Relação entre o diâmetro de vasos do xilema a
transpiração em 10 clones de café conilon sob seca
Relação entre a densidade do caule e o índice de
vulnerabilidade do xilema à cavitação em 10 clones de
café conilon sob irrigação
Relação entre a densidade do caule e o índice de
vulnerabilidade do xilema à cavitação em 10 clones
de café conilon sob seca
CLONE 201                      CLONE 14




Diâmetro: 139 µm               Diâmetro: 119 µm
Frequência: 70 vasos mm-2      Frequência: 99 vasos mm-2
Índice de vulnerabilidade: 2   Índice de vulnerabilidade: 1.2
Capacidade de tolerar a falta
de água dentro da planta:
clones tolerantes têm um
sistema antioxidativo de
proteção mais robusto
contra a escaldadura
Atividades de enzimas antioxidativas e danos celulares em
2 clones de conilon sob condições irrigadas e sob seca

                           Clone 109A        Clone 120
       Enzimas       Controle    Seca    Controle Seca
       SOD           17.8        35.7    24.8    163.2
       CAT           14.3        22.6    19.0    39.8
       APX           0.31        0.83    0.42    1.34
       Danos                    ~ 325%           ~ 120%
       MDA           75          322     103     233
       Eletrólitos   2.7         11.3    3.1     6.6
Raízes e tolerância a seca
Profundidade do sistema radicular de clones
de conilon cultivados durante 18 meses em
tambores com 150 L de solo (1,2 m altura) –
depende do clone e propriedades do solo
No de dias para se atingir -3,0 MPa após suspensão da
irrigação em pés-francos (109 e 120) e enxertias recíprocas

Tratamento                    No de dias
109                           18   1c
109/109                       18   1c
120                           25   1a
120/120                       27   2a
109/120                       25   1a
120/109                       22   1b
Análise de componentes principais
Separação de clones em grupos com
distintos graus de tolerância à seca
Clones sensíveis à seca (clones 46, 109...)

   Controle deficiente da transpiração e/ou
    baixa capacidade de absorção da água →
    colapso do metabolismo sob seca
    prolongada → grande desfolha → produção
    altamente comprometida

   Exploração econômica requer irrigação
Estratégias de sobrevivência (ex. clone 14)

   Alto controle estomático da
    transpiração, sistemas radiculares
    relativamente profundos, alta densidade do
    caule e baixa condutância hidráulica →
    mantêm boa hidratação dos tecidos e
    mantêm a área foliar, porém produzem
    pouco, mesmo sob irrigação
   Clones com essas características
    normalmente respondem de forma
    insatisfatória à irrigação
Clones de aptidão dupla (clone 120...)

   Sistema radicular relativamente profundo e
    sensibilidade estomática satisfatória à
    disponibilidade de água, mas com alta
    condutância hidráulica
   Tolerância protoplasmática à dessecação
   Clones com estabilidade de produção
    relativamente elevada, podendo alcançar
    altas produções mesmo sem irrigação
Tolerância à seca em Coffea canephora
   Não há um mecanismo único que explique a
    diversidade genética da tolerância à seca

   A divergência genética da tolerância à seca
    parece largamente governada pela capacidade
    de absorção e taxas do uso da água

   Potencial hídrico e densidade do lenho podem
    ser ferramentas úteis, e de fácil determinação,
    para investigar a tolerância à seca

   Estudos complexos: se fossem fáceis, já teriam sido feitos!!!
UFV e INCAPER: parceria em busca de soluções

                            Paulinho   Volpi
Paulo   César Cavatte
                            Abraão   Verdin
Samuel    Martins
                            Maria   Amélia Ferrão
Paulo   M. Silva
                            Romário    Ferrão
Elias   Morais
                            Aymbiré    Fonseca
Hugo    A. Pinheiro
                            Sebastião   (Tião) Silveira
Obrigado!



fdamatta@ufv.br

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Palestra vitória

  • 1. Prof. Fábio M. DaMatta Departamento de Biologia Vegetal Universidade Federal de Viçosa - Brasil E-mail: fdamatta@ufv.br
  • 2. Estudos fisiológicos relacionados a tolerância à seca Conferência Inter- nacional de Coffea canephora Vitória, 11-15 de junho de 2012
  • 3. O papel da fisiologia vegetal & tolerância à seca em café  Compreender os mecanismos de tolerância à seca  Buscar índices e critérios que permitam identificar materiais genéticos mais promissores, em termos de crescimento e produção, sob condições de seca
  • 4. Melhoramento para tolerância à seca, utilizando-se critérios fisiológicos: Por que é tão difícil?
  • 5. Definição da tolerância à seca Clone A Clone B Irrigado Seca Irrigado Seca ↓ 50% ↓ 33% 100sc/ha 50 sc/ha 60 sc/ha 40 sc/ha Pergunta-se: qual o clone mais tolerante à seca? Certamente, o clone B ! (maior estabilidade de produção)
  • 6. Desafios para compreenderem-se os mecanismos de tolerância à seca  A seca é um estresse multidimensional e de herança poligênica;  Conhece-se apenas uma pequena proporção de genes envolvidos com as respostas das plantas ao déficit hídrico;  Há genótipos que são afetados não apenas pela disponibilidade de água do solo, mas também pela disponibilidade hídrica da atmosfera;
  • 7. Desafios para compreenderem-se os mecanismos de tolerância à seca  As respostas das plantas variam com a intensidade e duração da seca (forte interação genótipo x ambiente);  Vários ciclos de produção para seleção de uns poucos materiais promissores;  Tolerância à seca & sistema radicular: relação de difícil estudo;  Pesquisas feitas com plantas em pequenos vasos e em casa de vegetação.
  • 8. A fisiologia da tolerância à seca
  • 9. CO2
  • 10. H2O CO2
  • 11. Capacidade de perder água: estômatos abertos → maior fotossíntese Capacidade de transporte de água: condutância hidráulica do xilema Capacidade de absorção de água: quantidade e profundidade de raízes
  • 12. Densidade de venação em conilon: ~7 mm/mm2 Densidade de venação & taxa de fotossíntese
  • 13. Aspectos hidráulicos & fotossíntese
  • 14. Lei de Hagen-Poiseuille: a taxa de fluxo aumenta com a 4a potência do raio Jv = (π.r 4.ΔΨ)/8.η.L • Jv = fluxo de água • r = raio do conduto do xilema • ΔΨ = diferença de pressão • η = viscosidade da água • L = comprimento do vaso do xilema
  • 15. Relação entre a densidade do caule (lenho) & condutividade hidráulica
  • 16. Eficiência & segurança hidráulica • Ao se aumentar o diâmetro dos vasos, aumenta-se a condutividade hidráulica do xilema; no entanto, também se aumenta a vulnerabilidade à cavitação
  • 18. Tolerância à seca em Coffea canephora
  • 19. Clone Susceptível variabilidade Clone Tolerante
  • 21. Relação entre a fotossíntese (A) e a condutância estomática (gs) em clones de café conilon
  • 22. Relação entre a condutância estomática (gs) e o potencial hídrico (Ψpd) em clones de café conilon
  • 23. Relação entre a condutância estomática (gs) e o déficit de pressão de vapor (δe) em clones de café conilon
  • 24. CT DH Condutividade hidráulica (KL) em 10 clones de robusta sob irrigação (CT) e déficit hídrico (DH)
  • 25. CT DH Taxa de fotossíntese (A) em 10 clones de robusta sob irrigação (CT) e déficit hídrico (DH)
  • 26. CT DH Condutância estomática (gs) em 10 clones de robusta sob irrigação (CT) e déficit hídrico (DH)
  • 27. % de biomassa em ≠ órgãos, razão sist. radicular/parte aérea (SR/PA) e densidade do caule, em 4 clones sob irrigação e seca Folha Raiz Caule Densidade Clone SR/PA (%) (%) (%) (g cm-3) Irr. 33 37 30 0.60 0.29 03 Seca 22* 47* 31 0.90* 0.45* Irr. 45 18 37 0.22 0.56 14 Seca 33* 27* 39 0.38* 0.67* Irr. 51 16 32 0.20 0.32 109 Seca 37* 28* 35* 0.39* 0.34 Irr. 51 24 25 0.32 0.28 Apoatã Seca 54 25 22* 0.33 0.49*
  • 28. Relação entre a densidade do caule e a eficiência do uso da água em 10 clones de café conilon sob seca
  • 29. Relação entre a densidade do caule e a transpiração em 10 clones de café conilon sob seca
  • 30. Relação entre o diâmetro de vasos do xilema e cond. hidráulica em 10 clones de café conilon sob irrigação
  • 31. Relação entre o diâmetro de vasos do xilema e cond. hidráulica em 10 clones de café conilon sob seca
  • 32. irrigação seca
  • 33. Relação entre o diâmetro de vasos do xilema a transpiração em 10 clones de café conilon sob seca
  • 34.
  • 35.
  • 36. Relação entre a densidade do caule e o índice de vulnerabilidade do xilema à cavitação em 10 clones de café conilon sob irrigação
  • 37. Relação entre a densidade do caule e o índice de vulnerabilidade do xilema à cavitação em 10 clones de café conilon sob seca
  • 38. CLONE 201 CLONE 14 Diâmetro: 139 µm Diâmetro: 119 µm Frequência: 70 vasos mm-2 Frequência: 99 vasos mm-2 Índice de vulnerabilidade: 2 Índice de vulnerabilidade: 1.2
  • 39. Capacidade de tolerar a falta de água dentro da planta: clones tolerantes têm um sistema antioxidativo de proteção mais robusto contra a escaldadura
  • 40. Atividades de enzimas antioxidativas e danos celulares em 2 clones de conilon sob condições irrigadas e sob seca Clone 109A Clone 120 Enzimas Controle Seca Controle Seca SOD 17.8 35.7 24.8 163.2 CAT 14.3 22.6 19.0 39.8 APX 0.31 0.83 0.42 1.34 Danos ~ 325% ~ 120% MDA 75 322 103 233 Eletrólitos 2.7 11.3 3.1 6.6
  • 42. Profundidade do sistema radicular de clones de conilon cultivados durante 18 meses em tambores com 150 L de solo (1,2 m altura) – depende do clone e propriedades do solo
  • 43. No de dias para se atingir -3,0 MPa após suspensão da irrigação em pés-francos (109 e 120) e enxertias recíprocas Tratamento No de dias 109 18 1c 109/109 18 1c 120 25 1a 120/120 27 2a 109/120 25 1a 120/109 22 1b
  • 45. Separação de clones em grupos com distintos graus de tolerância à seca
  • 46. Clones sensíveis à seca (clones 46, 109...)  Controle deficiente da transpiração e/ou baixa capacidade de absorção da água → colapso do metabolismo sob seca prolongada → grande desfolha → produção altamente comprometida  Exploração econômica requer irrigação
  • 47. Estratégias de sobrevivência (ex. clone 14)  Alto controle estomático da transpiração, sistemas radiculares relativamente profundos, alta densidade do caule e baixa condutância hidráulica → mantêm boa hidratação dos tecidos e mantêm a área foliar, porém produzem pouco, mesmo sob irrigação  Clones com essas características normalmente respondem de forma insatisfatória à irrigação
  • 48. Clones de aptidão dupla (clone 120...)  Sistema radicular relativamente profundo e sensibilidade estomática satisfatória à disponibilidade de água, mas com alta condutância hidráulica  Tolerância protoplasmática à dessecação  Clones com estabilidade de produção relativamente elevada, podendo alcançar altas produções mesmo sem irrigação
  • 49. Tolerância à seca em Coffea canephora  Não há um mecanismo único que explique a diversidade genética da tolerância à seca  A divergência genética da tolerância à seca parece largamente governada pela capacidade de absorção e taxas do uso da água  Potencial hídrico e densidade do lenho podem ser ferramentas úteis, e de fácil determinação, para investigar a tolerância à seca  Estudos complexos: se fossem fáceis, já teriam sido feitos!!!
  • 50. UFV e INCAPER: parceria em busca de soluções Paulinho Volpi Paulo César Cavatte Abraão Verdin Samuel Martins Maria Amélia Ferrão Paulo M. Silva Romário Ferrão Elias Morais Aymbiré Fonseca Hugo A. Pinheiro Sebastião (Tião) Silveira