1) O documento discute aspectos importantes da adubação racional do cafeeiro, incluindo a quantificação da demanda e disponibilidade de nutrientes e recomendações de adubação.
2) É destacada a importância de analisar o solo e folhas para avaliar a disponibilidade de nutrientes e o potencial produtivo de cada talhão.
3) As recomendações de adubação devem levar em conta a demanda da cultura, a disponibilidade no solo, e a reciclagem de nutrientes por meio da palha e folhas caí
4. Aspectos relevantes e indispensáveis
1. Por que adubar?
2. Quantificação da demanda de nutrientes
3. Quantificar a disponibilidade dos nutrientes (análise)
4. Avaliação do potencial produtivo dos talhões
5. Recomendações de adubação
5. Aspectos relevantes e indispensáveis
1. Por que adubar?
2. Quantificação da demanda de nutrientes
3. Quantificar a disponibilidade dos nutrientes (análise)
4. Avaliação do potencial produtivo dos talhões
5. Recomendações de adubação
6. Demais pontos relevantes (M.O, Palha de Café e
Lavouras podadas
6. A produtividade
das culturas é
limitada pelo
nutriente que
está deficiente,
mesmo que os
demais estejam
em quantidades
adequadas.
Lei do Mínimo : Liebig
7. Resposta do cafeeiro em sacas beneficiadas/ha à calagem
e adubação em solos de campo-cerrado. Batatais - SP.
1 – Testemunha
2 - Adubação NPK
3 - Adubação NPK + Calagem
4 - Adubação NPK + Calagem +
Zn e B
Resultado pioneiro de resposta do cafeeiro à calagem , à
adubação NPK e micro,em solos de campo-cerrado, Batatais-SP
– 1956 (média de 10 produções).
8. 0
10
20
30
40
50
60
70
80
Completo
(N, P, K,
Ca, Mg, S)
Ausência
de N
Ausência
de P
Ausência
de K
Ausência
de Ca
Ausência
de Mg
Ausência
de S
71,2
32,5
48,7
55
50 52,5 55
Resultados em Sc/ha - Primeira safra
Gráfico 1- Efeito da ausência de macronutrientes na formação e produção do cafeeiro- 1ª Safra
Fonte: Santinato, Ticle, Tavares, Silva e Silva (37° CBPC)
9. 0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Completo
(N, P, K,
Ca, Mg, S)
Ausência
de N
Ausência
de P
Ausência
de K
Ausência
de Ca
Ausência
de Mg
Ausência
de S
40,1
25,3 27,2
33,1 34,3 34,3 34,2
Gráfico 1- Efeito da ausência de macronutrientes na formação e prução do cafeeiro-
Média das 4 primeiras safras
Fonte: Santinato, Ticle, Tavares, Silva e Silva (37° CBPC)
10. Aspectos relevantes e indispensáveis
1. Por que adubar?
2. Quantificação da demanda de nutrientes
3. Quantificar a disponibilidade dos nutrientes (análise)
4. Avaliação do potencial produtivo dos talhões
5. Recomendações de adubação
6. Demais pontos relevantes (M.O, Palha de Café e
Lavouras podadas
11. NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO
Demanda baseada em experimento de arranquio.
Extração de Nutrientes pelo Cafeeiro Mundo Novo. Varginha, MG.
1985.
Fonte: IBC - Correa, Garcia e Freire,
Partes Peso Produção
Períodos do Seco Sacas Nutrientes
Formação Café Acumulado benef. g mg
(meses) (g) (g) /1000 cv N P2 O5 K2 O S Zn B Cu
Muda Veg. 10,4 - 0,24 0,03 0,20 - 0,09 0,23 0,03
Pós
Plantio
(0 – 6)
Veg. 48 - 1,00 0,11 0,67 0,04 0,25 0,89 0,25
1o
Ano
(7 – 18)
Veg. 1.410 - 30,3 1,3 21,1 1,0 24 35 26
2o
Ano Veg. 3.147 - 23,3 2,1 14,0 0,7 119 92 58
(19 – 30) Prod. 2.764 17,0 49,8 3,3 51,6 1,6 48 40 63
3O
Ano Veg. 6.073 - 56,3 8,2 53,7 1,5 107 122 63
(31 – 42) Prod. 1.517 13,0 30,3 3,5 40,4 1,1 19 26 25
Veg. 10.688 - 111,1 11,7 89,7 3,2 250,3 250,1 147,2
Totais
Prod. 4.281 30,0 80,1 6,8 92,0 2,7 67 66 108
V+ P 14.969 30,0 191,2 18,5 181,7 5,9 317,3 316,1 255,2
12. Demanda de Nutrientes
Exigências Nutricionais
(Vegetação + Produção)
Macronutrientes
Kg/saca
Micronutrientes
g/saca
N 6,2 Fe 110
P2O5 0,6 Mn 10
K2O 5,9 Zn 10
CaO 3 B 6,5
MgO 1,9 Cu 8,8
S 0,3
O que mudou?
1- Produtividade
2- Eficiência no uso dos Fertilizantes
3- Eficiência dos Fertilizantes
13. Aspectos relevantes e indispensáveis
1. Por que adubar?
2. Quantificação da demanda de nutrientes
3. Quantificar a disponibilidade dos
nutrientes (análise)
4. Avaliação do potencial produtivo dos talhões
5. Recomendações de adubação
6. Demais pontos relevantes (M.O, Palha de Café e
Lavouras podadas
16. Diferencial de amostragem
• As amostras foram realizada lado a lado:
IDENTIFICAÇÃO ph P K Ca Mg Al H + Al T V MO Zn B
(H2O) (mg/dm3) (Cmolc/dm3) % (dag/Kg) (mg/dm3)
Sonda 5,7 3,6 181 2,14 0,79 0 2,78 6,17 55 2,9 2,9 0,8
Trado
Holandês
5,2 8,3 129 2,22 0,85 0 2,8 6,2 55 3,1 3,6 0,7
Cavadeira 5,4 19,4 68 2,23 0,8 0,1 4,7 7,91 40,6 2,2 2,1 0,4
Diferencial -9% -81% -62% -4% -7% -40% -22% -26% -29% -42% -50%
17. Resultados:
AMOSTRAGEM
DE SOLO
pH
(H20)
P
mg/dm3
K
mg/dm3
Ca Mg V
%
m
(%)
MO
%
Zn Fe Mn Cu B
Cmolc/dm3
mg/dm3
AMOSTRAGEM
PADRÃO
Proj. saia
planta
5,0 8,1 72,0 1,4 0,32 28 17,2 3,41 9,4 34,2 8,4 7,7 0,74
INCORRETA 1
30 cm fora saia
6,0 16,6 64,0 2,8 0,78 62 0,00 2,36 7,8 20,8 9,6 6,1 0,45
INCORRETA 2
Meio da rua
6,1 8,1 46,0 3,1 1,02 67 0,00 3,00 10,8 23,7 15,3 11,3 0,37
Necessidade
de 2,5 T/ha
de calcário
Sem
necessidade
de calagem
20. Amostra ph P K Ca Mg Al H + Al T Mg/T K/T Ca/T V m Zn Fe Mn Cu B
(H2O) (mg/dm3) (Cmolc/dm3) % % % % % (mg/dm3)
lavoura A 4.90 4.07 94.00 0.72 0.22 0.80 7.16 8.34 2.66 2.88 8.60 14.14 30.42 1.30 54.40 5.50 1.60 0.17
Amostra ph P K Ca Mg Al H + Al T Mg/T K/T Ca/T V m Zn Fe Mn Cu B
(H2O) (mg/dm3) (Cmolc/dm3) % % % % % (mg/dm3)
lavoura A 5,8 22,1 184.0 3,2 1,1 0 5.16 9.46 11.66 5 33,8 48,62 0 3.30 59.80 9.50 2.70 1.2
A análise clínica é
soberana à analítica.
Lavouras de baixo vigor
não podem ter um teor
adequado de nutrientes no
solo, assim como lavouras
de alto vigor não podem
ter um baixo teor de
nutrientes no solo.
21. Aspectos relevantes e indispensáveis
1. Por que adubar?
2. Quantificação da demanda de nutrientes
3. Quantificar a disponibilidade dos nutrientes (análise)
4. Avaliação do potencial produtivo dos
talhões
5. Recomendações de adubação
6. Demais pontos relevantes (M.O, Palha de Café e
Lavouras podadas
22. Conhecer o potencial produtivo de cada gleba
(histórico)
Lavouras de boa produtividade
– Nutrição completa
Lavouras de baixa produtividade
– Sair de maneira inteligente (aproveitar reserva de
nutrientes no solo)
24. Necessidade do Nutriente
=Retirada para a
produção pendente
estimada
+ Retirada pela
vegetação para uma
safra almejada( )
Solo Pobre
Demanda em Kg
Elemento
Vegetação Produção
N
P2O5
K2O
3,60
0,38
2,90
2,60
0,23
3,00
Total
6,2
0,61
5,90
25. Evolução do solo após as sucessivas
correções (1982 a 2011). Nepomuceno-MG
Ano pH
Cmolc/dm3
mg/dm3
Cmolc/dm3
%
Ca Mg K P Zn B Al H + Al T V
1982 4,1 0,6 0,2 14 1 - - 0,9 2,9 3,75 14
1986 5,7 2,1 0,7 108 4 1,3 0,4 0,4 3,3 6,37 48
2011 6 3,5 0,9 112 22 8,0 0,9 0 2,1 7,19 65
Em 29 anos:
M.O. = acréscimo de 1,1%
CTC = 3,75 ... 7,19 Cmolc/dm3
26. Solo Corrigido
=
Retirada para a produção
pendente estimada
Disponibilidade do
nutriente no solo( )-
Necessidade do Nutriente
Demanda em Kg
Elemento
Vegetação Produção
N
P2O5
K2O
3,60
0,38
2,90
2,60
0,23
3,00
Total
6,2
0,61
5,90
O cafeeiro recicla 100% de folhas
em 18 meses
27. Espaçamento Local
Toneladas
de
folhas/ano
Kg/Ha
Nutrientes Reciclados
N P K
3,6 x 0,5 a 1,0m Pirapora 7,4 222 8,9 125
4 x 0,5 a 1,0 m CEPEC 3,3 99 4,0 56
2 x 0,5 a 1,0m CEPEC 4,5 135 5,4 76
1 x 0,5 a 1,0m CEPEC 7,0 210 8,4 119
Média 5,5 166 6,7 94
Quantificação dos nutrientes N, P e K reciclados anualmente
pelas folhas do cafeeiro – 1,0ha
Fonte: Matiello, Almeida e outros – 35º CBPC 2009.
28. N P K
Ciclagem de folhas
Recomendação (30 sc/ha)
200Kg/ha
180Kg/ha
20Kg/ha
Representatividade da ciclagem de folhas na recomendação de
adubação para uma produtividade de 30 sacas/ha100Kg/ha
4Kg/ha
56Kg/ha
50% da
Recomendação
de N
20% da
Recomendação
de P2O5
30% da
Recomendação
de K2O
29. Aspectos relevantes e indispensáveis
1. Por que adubar?
2. Quantificação da demanda de nutrientes
3. Quantificar a disponibilidade dos nutrientes (análise)
4. Avaliação do potencial produtivo dos talhões
5. Recomendações de adubação
6. Demais pontos relevantes (M.O, Palha de Café e
Lavouras podadas
30. Nitrogênio
Deficiência:
• Paralisia no crescimento;
• Folhas velhas
amareladas (móvel);
• Aumento de
Cercosporiose (N/K);
Excesso:
• Vegetação excessiva e
redução de
produtividade;
• Ataque de Phoma;
• Ataque de Bacteriose;
• Em casos extremos
aumento de Ferrugem;
31. NH3
H2SO4 (ácido sulfúrico)
SULTATO DE AMÔMIO
CO2 URÉIA
H3PO4 (ácido fosfórico)
MAP e/ou DAP
HNO3
(ácido nítrico)
NH4NO3
Forma de Nitrogênio dos fertilizantes
32. Formas do N nos fertilizantes
N HH
H
H +
N
H
H
H
H
Amoniacal
= NH4
+
Amídica
Uréia = CO(NH2)2
Nitrate
= NO3
-
N
O
O -
O
N
OO
O
C
O
NH2H2N
34. Deficiência de Nitrogênio:
Ocorre sempre nas folhas mais
velhas.
Nitrogênio é um nutriente móvel e
absorvido por Fluxo de Massas.
Por isso sempre caminha para as
extremidades.
35. TESTEMUNHA
100Kgde
nitrogênio
200Kgde
nitrogênio
400Kgde
nitrogênio
3,13 2,99 3,06 3,05
2,93 2,93 2,93 2,93
terceiro par de folhas
sexto par de folhas
TESTEMUNHA
100Kgde
nitrogênio
200Kgde
nitrogênio
400Kgde
nitrogênio
1,0 0,93 0,93 0,981,2 1,14 1,37 1,45
RAMOS
RAIZ
6,0
6,5
7,0
7,5
8,0
8,5
9,0
9,5
TESTEMUNHA 100 Kg de
nitrogênio
200 Kg de
nitrogênio
400 Kg de
nitrogênio
RAMOS
RAMOS
20% a mais de N
Nós
29/80
36. 1 Cabeça de série
5 a 6 gemas seriadas
Aspectos fisiológicosCaule principal - Ortotrópico
5 a 6 gemas seriadas Folhas
Ram. 2ª
Frutos
A adubação
nitrogenada excessiva
proporciona esse
desequibíbrio
37. Aplicação de Uréia sobre folhas
O fertilizante não atinge o solo
Grande atividade da Urease
Utilizar fontes nitrogenadas que tenham menores
perdas... (Uréia Protegida, Nitrato, S. Amônio)....
38. A grande maioria dos grânulos de ureia ficaram sobre as folhas.
Nesse ponto tem grande ação da uréase e ausência de raízes.
41. N/K2O
Kg/ha/ano
Média
0 100 200 400
0 17,1 18,2 20,6 22,5 19,6 c
100 19,5 33,6 35,8 43,1 33,0 b
200 16,8 37,6 42,9 39,1 34,1 b
400 30,6 40 52,3 51,1 43,5 a
Média 21,0 c 32,4 b 37,9 a 39,0 a 32,6
K no solo
(mg/dm3)
36 d 85 c 138 b 185 a 111
Fonte: Viana et al. - Anais 14 CBPC, 1987. p. 170-4.
Produção média (sc/ha, em 6 safras) em cafeeiros combinados de
4 níveis de N e K2O (Solo Pobre).
Três Pontas-MG. Catuaí 2,0 x 1,0 m.
S
O
L
O
P
O
B
R
E
42. Doses de 20.05.20 por hectare e produtividades obtidas -1984/86
Mundo Novo 4 x 1,5m - Varginha - MG.
S
O
L
O
M
É
D
I
O
10 anos de cultivo
43. 0
10
20
30
40
50
60
testemunha 100 Kg/ha N 200 Kg/ha N 400 Kg/ha N
19,8
50,2 51,1
55,2
Sc/ha
Sc/ha Sc/ha
Sc/ha
Matiello, J. B; Almeida, S. R; Ferreira, R. A. 24° CBPC
Produtividade do Cafeeiro Acaiá (10 anos) submetido a diferentes
níveis de adubação nitrogenada.
Média de 6 safras (1993 a 1998). Varginha-MG.
S
O
L
O
R
I
C
O
20 anos de cultivo
44. FERTILIZANTES NITROGENADOS DE LIBERAÇÃO LENTA
(CONTROLADA OU GRADATIVA)
Grânulos recobertos com polímeros: Utilizam-se resinas que permitem
um tempo de solubilização extremamente longo, podendo, conforme o
caso ser controlado pelo fabricante.
Ureia metileno: Polímero formado através da injeção de carbono na
molécula de ureia, insolúvel em água, hidrolisado pelos microorganismos
presentes no solo, liberando gradualmente o nitrogênio.
Inibidores de Urease: utilizam-se produtos específicos que são
inibidores de Urease. Ex: Super N (Fertipar)
Principais objetivos destes produtos:
• Redução nos processos de volatilização e lixiviação;
• Parcelamento na liberação do nitrogênio na solução do solo, mesmo
em reduzidos parcelamentos;
• Maior aproveitamento do N aplicado;
45. Nitrogênio
Pontos de Economia:
• Adubações nitrogenadas de acordo com
condições das lavouras (200 a 400 Kg/ha).
• Cuidados com o exagero.
• Utilizar Fontes de maior aproveitamento.
46. Potássio
• Estômatos.
• Alta exigência pelo cafeeiro.
• O uso excessivo tem causado desequilíbrios
com o magnésio
• Em anos de altas cargas, esse nutriente não
se mantém alto na folha na fase de granação
dos frutos.
47. Potássio
Deficiência:
• Redução no rendimento;
• Piora na qualidade;
• Redução no
crescimento;
Excesso:
• Desequilíbrios
nutricionais com Ca e
Mg;
• Aumento de
Cercosporiose;
48. Potássio
1 Cmolc/dm3 solo = 39 mg de K+ = 47 mg K2O
1000mL = 1 litro = 390 mg de K+ = 470 mg K2O
1000L= 1 m3 = 390 g de K+ = 470 g K2O
1000m3 = 390 kg de K+ = 470 kg K2O
1 ha = 2000 m3 = 780 kg de K+ = 940 kg K2O
Cálculos para 1 ha a 20 cm de profundidade
Análise de solo – 180 mg/dm3
180/390 = 0,46 Cmolc/dm3
1 Cmolc/dm3 = 940 Kg de K2O
Portanto 0,46 Cmolc/dm3 = 432 Kg de K2O em 1 ha a 20 cm
49. Catuaí 11 anos - FEV
20 cm
40 cm
2 m
Retiro uma análise de solo
150 mg/dm3
Retiro outra análise de solo
100 mg/dm3
?
Sabendo que necessito de 5,9 Kg de K2O/saca
Tenho de 0 a 40 cm de profundidade – 250 mg/dm3
250 mg/dm3 = 0,64 Cmolc/dm3
1 Cmolc/dm3 = 940 Kg de K2O
940 Kg x 0,64 = 602 Kg de K2O de 0 a 40 cm
602/5,9 = 101 sacas de café
50. Potássio
Pontos de Economia:
• Utilização da palha de café.
• Cuidados com o desequilíbrio.
• Acima de 200 mg/dm3 pode cortar a
adubação de potássio com certeza.
51. Fósforo:
• Grandes respostas na formação
• Muito utilizado nas adubação:
–Solos brasileiros são pobres
–Grande tendência de fixação
–Movimenta pouco no solo
53. Fontes de Fósforo:
• Super Fosfato Triplo
45% P2O5; 12%Ca
• Super Fosfato Simples
18% P2O5; 20% Ca; 12% S
• Termofosfatos – (Yoorin);
19% P2O5; 30% CaO; 18% MgO
• MAP – Monoamônio Fosfato
11% N; 54% P2O5
54. Produtividade x Teor de P2O5 no solo
ASA – Luminárias MG
Média de 4 safras (sequeiro)
Teores de P2O5
Mg/dm3
Número de
glebas
Produtividade
Sacas/ha
10 a 50 7 46
51 a 100 4 41
+ 100 6 43
55. Resultados
Produtividade média em cafeeiros, em sacas/ha, nas
safras de 2009 a 2014, dos tratamentos submetidos a
diferentes doses de fósforo. Boa Esperança-2014.
Fertilizante Super Simples MAP
ano 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Média 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Média
testemunha 9,4 60,2 5,8 55,3 53,1 59,5 36,8 13,0 61,2 2,9 49,9 38,3 50,3 33,1
60 Kg/ha 7,9 56,1 3,9 55,3 44,6 59,5 33,6 15,6 63,9 2,9 58,3 59,5 50,1 40,0
120 Kg/ha 11,0 65,6 2,6 54,4 51,0 59,5 36,9 16,3 61,6 4,9 58,2 46,8 51,9 37,6
240 Kg/ha 10,2 56,1 2,7 51,9 55,3 57,4 35,2 18,4 70,7 2,7 70,8 59,5 58,0 44,4
480 Kg/ha 10,5 72,1 4,4 60,4 63,8 57,4 42,2 21,2 62,9 4,8 81,5 53,1 62,6 44,7
Média 9,8 62,0 3,9 55,5 53,6 58,7 36,9 16,9 64,1 3,6 63,7 51,4 54,6 40,0
56. Fósforo
Pontos de Economia:
• Utilização de fontes de maior
aproveitamento.
• Acima de 20 mg/dm3 pode cortar a
adubação de fósforo com certeza.
57. Cálcio e Magnésio:
• São nutrientes facilmente repostos ao solo
(calcários).
• Mg – é o nutriente mais deficiente nas
amostras de solo e folha analisados pelo
laboratório da Fundação Procafé.
(MO/Calc.)
• Calcário sempre dolomítico.
• Mg – é o centro da molécula de clorofila.
59. Cálcio e Magnésio
Deficiência:
• Desbalanço na relação
Ca:Mg:K;
• Redução no
desenvolvimento do
sistema radicular;
• Maior ataque de
doenças; (Ca)
Excesso:
• Desequilíbrios
nutricionais com Ca e
Mg;
• Aumento excessivo de
pH;
60. Cálcio e Magnésio
Cálculo da disponibilidade de nutrientes no solo:
Cálculos para 1 ha a 20 cm de profundidade
CÁLCIO:
Ca = 40 mg + O = 16 mg = 56 mg de CaO
1 Cmolc/dm3 solo =
400kg de Ca + 160 kg de O ou 560kg de CaO
MAGNÉSIO:
Mg = 24mg + O = 16 mg = 40mg de MgO
1 Cmolc/dm3 solo =
240kg de Mg + 160 kg de O ou 400kg de MgO
61. Relação Ca/Mg/K
Cálculos para 1 ha a 20 cm de profundidade
• CTC 6 a 10 Cmolc/dm3:
– 3 Cmolc de cálcio
– 1 Cmolc de magnésio
– 0,3 Cmolc de potássio
RELAÇÃO
Ca : Mg : K
9 : 3 : 1
62. Importante fonte de Cálcio e Enxofre
Neutraliza o Al tóxico em profundidade
Leva bases para camadas mais profundas
Aprofunda o sistema radicular
Cuidado com os exageros!!!
Lixiviação excessiva de bases para
camadas muito profundas
Desequilíbrios na relação Ca:Mg:K
69. Cálcio e Magnésio
Pontos de Economia:
• Utilização de fontes de maior
aproveitamento.
• Primar pela qualidade das aplicações.
70. Boro:
Teor no solo adequado (> 0,6) – via foliar (0,5%)
Teor baixo no solo – 2 a 6 Kg/ha de B + foliar
No solo:
Avaliar o teor B da fonte a ser utilizada.
Realizar essa adubação no início do período chuvoso.
Não é necessário o parcelamento.
Aplicação em anos alternados (mantém o suprimento de
B por 18 meses).
71.
72. Tratamentos utilizados no ensaio e produções de
café obtidas entre 2002 e 2005 - Varginha, MG.
Tratamentos 2002 2003 2004 2005 Média Média
Agrupada
1. Testemunha 49,3 90,2 31,3 75,7 52,3 a 52,3
2. Cálcio 15 dias antes da florada 38,6 91,3 16,3 94,1 49,7 a
50,7
3. Cálcio 15 dias depois da florada 39,9 97,7 15,4 92,3 49,2 a
4. Cálcio 15 dias antes e 15 dias depois
da florada
48,9 74,6 33,4 75,7 52,7 a
5. Boro 15 dias antes da florada 33,9 88,7 13,3 89,5 45,6 a
48,66. Boro 15 dias depois da florada 44,6 105,4 22,7 91,8 53,0 a
7. Boro 15 dias antes e 15 dias depois 44,5 65,6 30,4 67,0 47,2 a
8. Cálcio + Boro 15 dias antes da florada 47,1 105,3 26,2 83,1 52,1 a
49,89. Cálcio + Boro 15 dias depois da
florada
48,4 93,9 25,7 86,3 53,5 a
10. Cálcio + Boro 15 dias e 15 dias
depois
36,9 81,0 16,3 78,0 43,7 a
11. Cálcio + Boro + Zinco 15 dias antes e
15 dias pós-florada
40,7 69,5 22,7 81,3 48,2 a 48,2
Média 39,5 87,6 23,1 83,2 49,7
CV % 12,0
* Média seguida da mesma letra não diferenciam entre si, por Scott-Knott a 5% Fonte: AWRG e outros, 31º CBPC
73. Doses e modo de aplicação
Zinco:
Baixa mobilidade nos solos (suprimento foliar) 2 a 4 Foliares com 0,3 a
0,5% de Sulfato de Zinco
74. Antes da aplicação localizada de Zn Após a aplicação
Antes da aplicação localizada de Zn Após a aplicação
75.
76. Plantio 1 a 2g de zinco/planta, solos com baixos teores
< 1,0mg/dm³.
Formação e produção 2 a 4 foliares/ano.
Teor de solo até 3,0 mg/dm³ - 3 a 4 foliares
3,0 a 5,0 mg/dm³ - 2 foliares
> 5,0 mg/dm³ - dispensa
Época outubro a abril.
Cloreto e nitrato de zinco maior absorção foliar.
Obs.: A aplicação foliar embora com teores altos, não causam perda de
produção.
77. Geralmente os teores são adequados devido ao efeito dos diversos
anos de controle de Ferrugem e/ou Cercosporiose.
Atenção especial em solo húmico, principalmente na formação.
O uso sistemático e quase obrigatório do cobre para ferrugem e cercospora
e etc, atende a demanda.
Cobre:
78. O uso de corretivos visando altas saturações de bases, bem
como, solos adensados e encharcados favorecem o
aparecimento das deficiências.
A correção deve ser feita preferencialmente via folha, com
sulfato manganoso e sulfato ferroso nas concentrações de 0,5 a
1,0%, em 2 a 4 foliares por ano.
Para o Manganês – Solos mais arenosos – suplementação via
solo com 10 a 50 Kg de Sulfato Manganoso /ha
Manganês e ferro:
79.
80. Outros micros molibdênio, cobalto, Niquel.
Outras deficiências:
Paraguaçu – MG :
O material coletado por técnicos do
IBC e analisado por Malavolta, tinha
0,09 ppm Mo, sendo o normal 0,15
ppm.
Fonte: Malavolta e Aguirre (1977 5°
CBPC)
81. Desafios para sobrevivência:
1. Nutrição adequada, tratos culturais e combate a pragas e
doenças
2. Melhoria da qualidade, manejo do café na colheita, secagem
e preparo
3. Vender e comprar – Associativismo
4. Gerenciamento e profissionalização – custos, planejar
atividades e rendimento da mão de obra
5. Mudança / Adaptação: novos desafios, certificação, meio
ambiente, etc.