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Oficina 5
Acolhimento e Classificação de Risco
Guia do Tutor/Facilitador
Belo Horizonte, 2010
ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA
DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Unidade Sede
Av. Augusto de Lima, 2.061 – Barro Preto – BH – MG
CEP: 30190-002 – www.esp.mg.gov.br
Unidade Geraldo Campos Valadão
Rua Uberaba 780 – Barro Preto – BH – MG
CEP:30180-080
Tammy Angelina Mendonça Claret Monteiro
Diretora Geral da Escola de Saúde Pública do Estado de
Minas Gerais
Thiago Augusto Campos Horta
Superintendente de Educação
Onofre Ricardo de Almeida Marques
Superintendente de Pesquisa
Adilson Meireles Pacheco
Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças
Fabiane Martins Rocha
Assessora de Comunicação Social
Audrey Silveira Batista
Assessor Jurídico
Nina de Melo Dável
Auditora-Geral
Michael Molinari Andrade
Coordenador da Educação Permanente
Carlos Haroldo Piancastelli
Coordenador do Núcleo de Ações Estratégicas - SEDU/ESP-MG
Patricia da Conceição Parreiras
Coordenadora da Educação Técnica
Coordenadora do Núcleo de Gestão Pedagógica –
SEDU/ESP-MG
Tereza Cristina Peixoto
Coordenadora da Pós-Graduação – SEDU/ESP-MG
Ana Carolina da Silva Cristiano
Dinalva Martins Irias
Eleni Fernandez Motta de Lima
Virgínia Rodrigues Braga
Responsáveis Técnicos/Núcleo de Ações Estratégicas -
SEDU/ESP-MG
Revisão Técnico-Pedagógica:
Dinalva Martins Irias
Dulcinéia Pereira da Costa
Poliana Estevam Nazar
Patrícia da Conceição Parreiras
Thiago Augusto Campos Horta
Wagner Fulgêncio Elias
Editor Responsável: Fabiane Martins Rocha
Produção Gráfica e Impressão: Autêntica Editora
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS
Rua Sapucaí, 429 – CEP: 30150-050
Belo Horizonte – MG
www.saude.mg.gov.br
Antônio Jorge de Souza Marques
Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais
Wagner Eduardo Ferreira
Secretário Adjunto de Estado de Saúde de Minas Gerais
Helidéia de Oliveira Lima
Subsecretária de Políticas e Ações de Saúde
Marco Antônio Bragança de Matos
Superintendente de Atenção Primária à Saúde
Wagner Fulgêncio Elias
Gerente de Atenção Primária à Saúde
Fernando Santos Schneider
Gerente Adjunto do Projeto Estruturador Saúde em Casa
Jomara Alves da Silva
Subsecretária de Inovação e Logística em Saúde
Juliana Barbosa e Oliveira
Superintendente de Gestão de Pessoas e Educação em
Saúde
Aline Branco Macedo
Gerente de Educação Permanente
ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DA ATENÇÃO
PRIMÁRIA À SAÚDE:
Eugênio Vilaça Mendes
Consultor da Secretaria de Estado de Saúde
Maria Emi Shimazaki
Consultora Técnica
Marco Antônio Bragança de Matos
Superintendente de Atenção à Saúde
Fernando Antônio Gomes Leles
Assessor-chefe da Assessoria de Gestão Regional
Wagner Fulgêncio Elias
Assessor de Normalização
Luciana Maria de Moraes
Técnica da Assessoria de Normalização
Marli Nacif
Técnica da Gerência de Atenção Primária à Saúde
Minas Gerais. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais.
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde /Escola de Saúde Pública
do Estado de Minas Gerais. -- Belo Horizonte: ESP-MG, 2010.
Conteúdo: Oficina 5 – Acolhimento e Classificação de Risco Guia do Tutor/ Facilitador
40 p.
ISBN 978-85-62047-00-8
1. Plano Diretor de Atenção Primária à Saúde - Implantação. 2. Redes de Atenção
à Saúde. 3. Atenção primária à saúde. I. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas
Gerais. II. Título.
WA 340
M663i
3
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
SUMÁRIO
1.COMPETÊNCIAS.............................................................................................................. 5
2. OBJETIVOS...................................................................................................................... 5
3. ESTRATÉGIAS E ATIVIDADES............................................................................................. 5
4. PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES................................................................................... 6
1°Dia................................................................................................................................. 7
AtividadeI.IntroduçãoeDinâmicaInicial............................................................................ 7
AtividadeII.ApresentaçãodasAtividadesRealizadasnoPeríododeDispersãoRelacionadas
à Oficina de Programação Local..........................................................................................7
Atividade III. Apresentação e Análise do Consolidado Microrregional.............................. 11
AtividadeIV. AcolhimentoeClassificaçãodeRisconaAtençãoPrimáriaàSaúde...............11
Atividade V. Gerenciamento por Processos ................................................................... 13
2°Dia............................................................................................................................... 14
Atividade VI. Organização dos Processos de Trabalho para a Implantação do Acolhimento
e Classificação de Risco na Atenção Primária à Saúde................................................. 14
AtividadeVII.OrganizaçãodaAgendadaEquipedaAPS–AAtençãoàDemandaEspontânea
e Programada................................................................................................................... 27
Atividade VIII. Elaboração do Plano de Trabalho de Dispersão....................................... 36
AtividadeIX.AvaliaçãodaOficina...................................................................................... 39
ANEXO..............................................................................................................................40
5
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
1- COMPETÊNCIAS
Esta oficina tem como propósito que os participantes desenvolvam compe-
tências para a organização da demanda espontânea e agenda das equipes
nas Unidades de Atenção Primária à Saúde, através da implantação das
estratégias de Acolhimento, do Protocolo de Classificação de Risco e dos
critérios de organização da agenda.
2- OBJETIVOS
•	 Apresentar as atividades realizadas no período de dispersão;
•	 Apresentar e analisar os consolidados microrregionais referentes às
Oficinas I e II (para facilitadores) e à Oficina VII e III (para Tutores);
•	 Compreender os fundamentos sobre o Acolhimento;
•	 Compreender os fundamentos sobre o Protocolo de Classificação de
Risco;
•	 Aplicar os fundamentos sobre o Acolhimento e Protocolo de Classificação
de Risco na atenção à demanda espontânea;
•	 Descrever as etapas do gerenciamento do processo para a realização do
Acolhimento e Classificação de Risco nos diversos pontos de atenção;
•	 Organizar a agenda da equipe de saúde;
•	 Programar as atividades do período de dispersão.
3- ESTRATÉGIAS E ATIVIDADES
Esta oficina sugere uma nova proposta de trabalho e traz abordagens que
propiciam o engajamento dos participantes no processo de aquisição dos
novos conhecimentos que favorecem a reflexão sobre seu contexto e o
processo a ser desenvolvido nas suas atividades.
As estratégias educacionais a serem desenvolvidas têm por objetivo subsidiar
os profissionais nas atividades a serem realizadas nos períodos de dispersão
do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde e durante o exercício de sua
prática na gestão municipal.
As atividades do módulo estão articuladas em suas unidades de forma a
auxiliar os participantes no aprimoramento da prática profissional, que con-
siste em exercícios, trabalhos em grupo, miniexposições, estudo dirigido,
estudo de caso e trabalhos de campo.
Discussões estruturadas facilitarão a troca de experiências e a construção
de estratégias.
Os trabalhos de campo, realizados no período de dispersão, serão apresen-
tados e avaliados no momento presencial do próximo módulo.
Este módulo tem carga horária total de 16 horas, distribuídas em dois dias
de atividades.
6
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
4- PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES
1º DIA
Tempo
estimado
Atividade Metodologia
30min. Introdução e dinâmica inicial. Dinâmica de grupo.
1h30min.
Avaliação e apresentação das atividades realizadas no
período de dispersão relacionadas à Oficina de Pro-
gramação Local.
Trabalho em grupo.
Discussão em plenária.
15min. Intervalo
30min.
Monitoramento da participação dos facilitadores e mu-
nicípios e dos produtos realizados.
Discussão em plenária.
1h15min. Apresentação do(s) consolidado(s) microrregional(is). Apresentação em plenária.
1h30min. Almoço
2h15min. Acolhimento e a Classificação de Risco.
Exposição dialogada.
Estudo de caso.
15min. Intervalo
45min. Acolhimento e a Classificação de Risco (Continuação). Discussão em plenária.
45min. Gerenciamento por processos. Exposição dialogada.
2º DIA
2h30min.
A organização dos processos de trabalho para a
implantação do Acolhimento e Classificação de Risco
na Atenção Primária à Saúde.
Trabalho em grupo.
Discussão em plenária.
15min. Intervalo
1h 15min.
Organização da agenda da equipe de APS: A atenção
à demanda espontânea e programada.
Discussão em plenária.
Trabalho em grupo.
1h30min. Almoço
1h45min.
Organização da agenda da equipe de APS: a atenção
à demanda espontânea e programada (Continuação).
Discussão em plenária.
1h. Elaboração do Plano de Trabalho de Dispersão. Trabalho em grupo.
15min. Intervalo
30min.
Elaboração do Plano de Trabalho do Período de Dis-
persão (Continuação).
Discussão em plenária.
30min. Avaliação da Oficina/Encerramento. Discussão em plenária.
7
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
1º DIA
ATIVIDADE I: INTRODUÇÃO E
DINÂMICA INICIAL
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivos:
• Saudar os participantes;
• Apresentar os participantes;
• Apresentar os objetivos da oficina;
• Explicar a metodologia de trabalho;
• Pactuar os compromissos com os participantes.
Desenvolvimento:
•	 Cada tutor/facilitador deverá desenvolver a atividade de acordo com a
realidade local.
ATIVIDADE II: APRESENTAÇÃO
DAS ATIVIDADES REALIZADAS
NO PERÍODO DE DISPERSÃO
RELACIONADAS À OFICINA DE
PROGRAMAÇÃO LOCAL.
Tempo estimado: 2 horas
Objetivos:
•	 Avaliar as atividades do período de dispersão;
•	 Conhecer os produtos desenvolvidos pelas equipes das UAPS, dos mu-
nicípios e consolidados por microrregião.
Desenvolvimento:
•	 Formar grupos, nomear um coordenador e um relator;
•	 Analisar as atividades realizadas durante o período de dispersão pelos
TUTORES, levando em consideração os seguintes itens:
33
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233
8
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
•	 A interação entre o tutor universitário e o técnico da GRS na condução
da implantação do PDAPS na microrregião;
•	 A interação entre o tutor universitário e o técnico da GRS e os facilita-
dores nas oficinas microrregionais;
•	 A realização da quarta oficina microrregional: avaliação de pontos
fortes e pontos fracos e proposições de encaminhamentos;
•	 Notícias sobre a implantação dos produtos.
•	 Analisar as atividades realizadas durante o período de dispersão pelos
FACILITADORES, levando em consideração os seguintes itens:
•	 A interação entre o facilitador e os participantes nas oficinas muni-
cipais;
•	 A realização da quarta oficina municipal: avaliação de pontos fortes e
pontos fracos e proposições de encaminhamentos;
•	 A conclusão dos produtos das Oficinas III e VII: instrumentos relaciona-
dos ao Diagnóstico Local e Municipal e Contrato de Gestão: cadastro
atualizado da população, classificação das famílias por grau de risco,
diagnósticos locais e municipais.
•	 A aplicação dos instrumentos relacionados à Programação Local: pla-
nilha de programação local, análise do consolidado semanal de aten-
dimento e princípios para a construção da agenda local.
•	 Analisar as atividades realizadas durante o período de dispersão pelos
PARTICIPANTES, levando em consideração os seguintes itens:
•	 A realização da quarta oficina com as equipes de saúde: avaliação de
pontos fortes e pontos fracos e proposições de encaminhamentos;
•	 A conclusão dos produtos da Oficina IV: a aplicação dos instrumentos
relacionados à Programação Local: planilha de programação local,
análise do consolidado semanal de atendimento, elaboração dos prin-
cípios para a construção da agenda local.
•	 Cada relator terá, aproximadamente, 10 minutos para apresentar as
conclusões do grupo.
9
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
TABELA DE MONITORAMENTO DOS PRODUTOS
PRODUTO cumprimento
Módulos I e II:
As Redes de
Atenção à
Saúde e A
Atenção
Primária a
Saúde
PDAPS divulgado na Secretaria Municipal
de Saúde.
 
PDAPS divulgado para o Conselho Mu-
nicipal de Saúde.
 
Resolução Municipal sobre a implantação
do PDAPS publicada.
Conteúdo da Oficina repassado para
todos os profissionais das Equipes de
Saúde.
A rede de atenção à saúde da mulher
e da criança desenhada nos territórios
sanitários.
A rede de atenção à urgência e emergên-
cia desenhada nos territórios sanitários.
Análise da cobertura da APS – Município
realizada. Análise qualitativa da APS -
Município realizada.
Plano de Fortalecimento da APS reali-
zado.
Consolidado Microrregional - Redes
de Atenção à Saúde e Análise da APS
finalizado.
Módulo VII e III:
Contrato de
Gestão e
Diagnóstico
Local
Conteúdo da Oficina repassado para
todos os profissionais das Equipes de
Saúde.
 
Conteúdo da Oficina repassado para o
Conselho Municipal de Saúde.
 
Contrato da Saúde em casa divulgado
para as equipes das UAPS e para o Con-
selho Municipal de Saúde.
 
 
10
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
TABELA DE MONITORAMENTO DOS PRODUTOS
PRODUTO cumprimento
Módulo VII e III:
Contrato de
Gestão e Diag-
nóstico Local
Territorialização, cadastro da população
(atualizado) realizado, classificação das
famílias por grau de risco realizada.
Diagnóstico(s) Local (is) realizado(s).
Diagnóstico Municipal (Linha de Base
realizado.
Consolidado Microrregional - Diagnóstico
Municipal finalizado.
Módulo IV:
Programação
Local
Conteúdo da Oficina repassado para
todos os profissionais das Equipes de
Saúde.
Conteúdo da Oficina repassado para o
Conselho Municipal de Saúde.
Programação Local elaborada.
Princípios para elaboração da agenda
pactuados.
Consolidado Microrregional – Pro-
gramação Local realizado.
11
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
ATIVIDADE III: APRESENTAÇÃO
E ANÁLISE DO CONSOLIDADO
MICRORREGIONAL
Tempo estimado: 1 hora e 15 minutos
Objetivo:
•	 Apresentar e analisar os consolidados microrregionais referentes às ofi-
cinas I e II (para facilitadores) e às Oficinas VII e III (para tutores).
Desenvolvimento:
•	 O tutor ou o facilitador apresentará aos participantes um relato da situação
atual após as oficinas anteriores, destacando a adesão dos municípios, pre-
sença e participação de cada um, os produtos já realizados e os que ainda
faltam. É importante verificar possíveis dificuldades ou problemas que ne-
cessitem de maior atenção para que sejam apresentados e resolvidos.
ATIVIDADE IV: ACOLHIMENTO
E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos
Objetivos:
•	 Realizar o alinhamento conceitual sobre o Acolhimento e a Classificação
de Risco;
•	 Aplicar os fundamentos sobre o Acolhimento e Classificação de Risco
na APS.
Desenvolvimento:
•	 Fazer a exposição dialogada sobre o Acolhimento e Classificação de Risco
na Atenção Primária à Saúde;
•	 Formar grupos, nomear um coordenador e um relator;
•	 Combasenaexposiçãoanterior,realizaroestudodecaso–UmdianaUAPS
São Joaquim (se necessário, utilizar o texto de apoio no Anexo – pág. 40);
33
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
12
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
•	 Para a discussão do estudo de caso, responder às questões a seguir:
•	 Quais problemas são identificados, pelo grupo, no atendimento
à UAPS São Joaquim? Comente.
•	 Quais as consequências dos problemas identificados, pelo grupo,
na questão anterior para a população? Comente.
•	 Por que esses problemas ocorrem? Comente.
•	 Que soluções o grupo propõe para o enfrentamento dos problemas
identificados? Comente.
•	 Cada relator terá aproximadamente 10 minutos para apresentar as conclu-
sões do grupo.
ESTUDO DE CASO
UM DIA NA UNIDADE DE ATENÇÃO
PRIMÁRIA À SAÚDE - UAPS SÃO
JOAQUIM1
Unidade de Atenção Primária à Saúde, 5h30 da manhã, fila imensa de pessoas
aguardando para receber ficha para consulta médica. Na porta da unidade
há um aviso dizendo que só serão fornecidas 10 fichas de consultas naquele
dia, porque os profissionais deverão fazer uma capacitação sobre a dengue.
As pessoas esperam do lado de fora da unidade, sem lugar para assentar
ou proteger-se do frio ou da chuva. Entre eles, existe uma senhora com sua
filha de dois anos passando mal, vomitando e com febre.
Às 7h30 da manhã chega a gerente e abre a unidade, juntamente com outros
funcionários. Um dos agentes é designado para distribuir as fichas e avisar
que quem não conseguir deve voltar no dia seguinte ou procurar o pronto-
atendimento. As fichas são distribuídas por ordem de chegada e, por isso,
a criança que estava passando mal não consegue a ficha de consulta. Sua
mãe, nervosa, procura a recepção para reclamar, dizendo que sua filha está
grave e precisa de uma consulta de urgência. A ACS que distribuiu as fichas
explica que existem muitas pessoas na mesma situação e que o médico não
consegue atender a todos. A mãe continua reclamando e a ACS chama a
gerente para resolver o problema.
A gerente demora um pouco porque estava escrevendo os cartazes para colo-
car na porta da unidade comunicando aos usuários que as consultas marcadas
para o horário da tarde seriam canceladas por causa da capacitação e que eles
deveriam procurar a unidade posteriormente para reagendar as consultas.
A mãe relata à gerente que várias pessoas que conseguiram consultas po-
diam esperar, porque não tinham nada grave: tinha uma senhora que queria
mostrar o resultado de exame de fezes de seu filho; o rapaz que faltou ao
serviço para assistir ao jogo do seu time e queria um atestado médico; uma
1
Caso elaborado por Maria Emi Shimazaki	
33
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
13
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
outra mulher, dona Terezinha, que tinha perdido a consulta para coleta de
preventivo marcada três meses antes e só agora tinha conseguido remarcar.
A gerente explica que eles chegaram antes e, portanto, tinham prioridade
para o atendimento e recomenda procurar o pronto-atendimento.
Entre as pessoas que não conseguiram atendimento havia também uma se-
nhora de 65 anos, hipertensa. Ela já era cadastrada no grupo de hipertensos,
mas na sua última consulta não recebeu medicamentos porque estavam em
falta na unidade. Retornou outras duas vezes à farmácia da unidade, sem
conseguir os medicamentos. Quando, enfim, chegou uma nova remessa de
medicamentos disseram a ela que estava há mais de 30 dias sem tomar o
medicamento, deveria fazer uma nova consulta para reavaliação antes de
reiniciar a medicação.
Quando também outros usuários começam a reclamar, a gerente explica
que não é culpa da equipe. A capacitação foi uma ordem da Secretaria que
tinha chegado dois dias antes e que eles tinham que obedecer. A gerente
solicitou à enfermeira que a ajudasse no atendimento, pois os usuários es-
tavam irritados, mas a mesma alegou que era dia do programa de gestante
(embora naquele momento não houvesse gestante para ser atendida).
Algumas horas depois, dona Terezinha saiu da consulta dizendo que não tinha
feitoopreventivopelafaltadematerialesterilizado.Apósoatendimento,eram
ainda 11h30 da manhã, o médico foi embora porque deveria almoçar antes
da capacitação, justificando que já tinha atendido os pacientes, preenchido os
formulários estatísticos e resolvido outros problemas com a gerência. Nesta
hora, ainda existiam 23 pessoas aguardando atendimento.
Pouco depois, o agente comunitário avisa a todos os usuários que eles
deveriam ir embora porque a unidade seria fechada. Os usuários saem da
unidade muito insatisfeitos.
ATIVIDADE V: GERENCIAMENTO POR
PROCESSOS
Tempo estimado: 45 minutos
Objetivo:
•	 Alinhar conceitos sobre gerência por processos.
Desenvolvimento:
•	 Fazer a exposição dialogada sobre o gerenciamento por processos.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
14
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
2º DIA
ATIVIDADE VI: ORGANIZAÇÃO DOS
PROCESSOS DE TRABALHO PARA A
IMPLANTAÇÃO DO ACOLHIMENTO
E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos
Objetivo:
•	 Aplicar os fundamentos da gerência por processos para a implantação
do Acolhimento e Classificação de Risco na APS.
Desenvolvimento:
•	 Formar grupos, nomear um coordenador e um relator;
•	 Ler o texto de apoio “Gerência por Processos”;
•	 Mapear os processos finalísticos relacionados à classificação de risco;
•	 Discutir e preencher a Matriz 1 – Gerenciamento de Processos;
•	 Cada relator, terá aproximadamente, 10 minutos para apresentar as
conclusões do grupo.
TEXTO DE APOIO 1
GERÊNCIA POR PROCESSOS2
Processo é um conjunto de operações sucessivas e/ou paralelas que pro-
porcionam um resultado bem definido, geralmente como parte de um ciclo
global de produção de um produto ou serviço (IQG, 2008).
O fluxo dos processos fornece parâmetros para relatar e manusear dados
relativos aos aos processos. É uma forma de acompanhar a execução de
tarefas constatando as necessidades de evolução e melhoria, gerando uma
cadeia de valores (IQG, 2008).
Os processos utilizam os recursos da organização para oferecer resultados
objetivos aos seus clientes (Gonçalves, 2000).
Pode-se afirmar que toda prestação de serviço em saúde tem dois com-
ponentes de qualidade: operacional, que é o processo propriamente dito,
2
Texto elaborado por: Rubia Pereira Barra, Maria Emi Shimazaki, Helidéa de Oliveira Lima
e Lismar Isis Campos, 2008.
33
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233
15
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
e outro de percepção, ou como os clientes percebem o tipo de serviço
oferecido e os prestadores se sentem na oferta que fazem.
Um dos primeiros passos para o entendimento do gerenciamento por
processos é o estudo do modelo de Fleming (Fig. 1). Pode-se observar
que os resultados dependem de processos que inevitavelmente estão
na dependência da estrutura e do meio ambiente. A estrutura é definida
pelos insumos, como área física, recursos materiais (recursos financeiros,
equipamentos, instrumentais, medicamentos, mobiliário, entre outros),
recursos humanos e instrumentos de gestão, incluindo a estrutura organi-
zacional (organograma) e os modelos teóricos aplicados na administração
da instituição (BITTAR, 1999).
Quanto ao processo, Fleming o define como toda tecnologia envolvida
nos cuidados com o paciente. Hammer e Champy (apud Bittar, 1999)
entendem processo como um conjunto de atividades com uma ou mais
espécies de entrada e que cria uma saída de valor para o cliente. Processo
também pode ser definido como um conjunto de atividades de trabalho
interrelacionado que se caracteriza por requerer certos insumos e tarefas
particulares, implicando um valor agregado com vistas a obter resultados
(CQH, apud BITTAR, 1999).
Estrutura e processo caracterizam o meio interno da instituição. O meio
ambiente ou meio externo pode ser mais bem visualizado no modelo de
Bittar (Fig. 2), que demonstra os inúmeros fatores com suas variáveis inter-
ferindo no processo de produção de programas e serviços. Esses processos
necessitam de planejamento, organização e coordenação/direção, de modo
que necessidades e desejos sejam levantados e posteriormente atendidos
através de programas e serviços.
Além de interferências internas e externas nos processos de produção,
outras ainda ocorrerão na comunicação e na distribuição dos programas
e serviços, interferindo na efetivação da realização e em sua qualidade
(BITTAR, 1999).
Figura 1 – Modelo de Fleming
Fonte: Bittar, 1999.
16
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
Os processos, através dos programas e serviços, necessitam de avaliação
e controle quanto à sua efetividade, eficácia, eficiência, produção, produ-
tividade, qualidade e à prevenção e redução da morbimortalidade, além
da imagem que apresentam aos usuários ou clientes. Quanto à questão
da imagem, deve-se lembrar da percepção ou da satisfação daqueles que
realizam os processos - os profissionais ligados diretamente à saúde, com
suas condições de trabalho e de desenvolvimento pessoal.
Os serviços de saúde podem ser divididos em pelo menos três áreas, cada
uma com características próprias no que diz respeito aos recursos e às
atividades realizadas para obtenção de resultados. A composição dessas
áreas (estratégicas, finalísticas e de apoio) se dá através de processos, como
descrito a seguir:
PROCESSOS ESTRATÉGICOS
Os processos estratégicos são aqueles que definem o negócio da organi-
zação e direcionam os processos finalísticos. Por exemplo: gestão de pes-
soas, gestão da qualidade, gestão do corpo clínico, gestão administrativa e
financeira, entre outros.
PROCESSOS FINALÍSTICOS
Os processos finalísticos são aqueles que geram os produtos ou serviços
finais da organização, isto é, aqueles que são entregues e atendem às neces-
sidades e expectativas das partes interessadas. Esses processos contribuem
diretamente para a criação de valor para os clientes e para a sociedade. Por
exemplo: atendimento ambulatorial, visita domiciliar, grupos operativos,
internação clínica, internação cirúrgica, tratamento intensivo, atendimento
em emergência, entre outros.
Figura 2 – Modelo de Bittar
Fonte: Bittar, 1999.
17
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
PROCESSOS DE APOIO
Os processos de apoio são aqueles que dão suporte direto aos proces-
sos finalísticos. Fornecem ou criam as condições necessárias para que a
organização possa gerar seus produtos ou serviços que vão atender às
necessidades e expectativas de seus clientes e da sociedade, agregando
valor a estes. Por exemplo: higiene, processamento de roupas, manu-
tenção predial, manutenção de equipamentos, serviço de prontuário do
paciente, entre outros.
O conjunto desses processos constitui o macroprocesso da organização
e é estabelecido de acordo com o perfil, o negócio, o organograma e as
diretrizes organizacionais.
CONSTRUÇÃO DO FLUXO BÁSICO DO PROCESSO
O fluxo do processo inicia-se pelo recebimento de insumos dos fornecedores,
que levam ao processamento das atividades com geração de produtos que
visam satisfazer às necessidades dos clientes.
A figura abaixo apresenta o fluxo básico do processo:
PROCEDIMENTOS E NORMALIZAÇÃO DOS PROCESSOS
O Procedimento Operacional Padrão – POP destina-se a estabelecer e fixar
as condições para a execução de quaisquer operações de conteúdo técnico
ou administrativo. Evidencia as atividades críticas que têm que ser feitas
para que a tarefa tenha bom resultado.
Um POP explicita ao executor a sequência das atividades críticas. Define
as condições necessárias para sua execução, tais como equipamentos,
materiais, local, momento de realização e responsável.
A elaboração de um POP deve ser realizada por quem executa o procedi-
mento, pois este é o conhecedor da rotina.
O bom desempenho dos colaboradores no nível das tarefas e procedi-
mentos é responsável pela qualidade dos processos organizacionais,
pelo cumprimento da missão e alcance da visão. O coordenador do
processo deve efetuar o treinamento do pessoal com base no POP.
Quanto mais bem treinado estiver o executor, conjugado a uma melhor
estabilidade do processo, menor a exigência de supervisão e maior a
possibilidade de delegação.
Figura 3 – Fluxo Básico do Processo.
Fonte: Tachizawa et al, 2006.
18
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
INDICADORES DE QUALIDADE E DESEMPENHO
As medições precisam ocorrer como decorrência das estratégias da organi-
zação, abrangendo os principais processos e seus resultados. As informações
necessárias para a avaliação e a melhoria do desempenho incluem, entre
outras, aquelas relacionadas com cliente, produtos, mercado, comparações
com a concorrência ou referenciais de excelência, fornecedores e funcio-
nários. A premissa é de que aquilo que é medido permite ser avaliado.
Um sistema de indicadores vinculados aos requisitos dos clientes ou de
desempenho da organização representa uma base clara e objetiva para
alinhar todas as atividades com as metas da organização. Por exemplo: para
avaliar se os indicadores selecionados para monitoramento da qualidade
do produto estão adequados, pode-se correlacioná-los com os resultados
das medições da satisfação dos clientes.
É com esse propósito que surgem os indicadores de desempenho, como
uma relação matemática que mensura atributos de um processo ou de seus
resultados com o objetivo de comparar essa métrica advinda de eventos
reais com metas e padrões pré-estabelecidos.
Em sua determinação, podem ser visualizadas algumas características des-
critivas, tais como:
a) É uma relação matemática que resulta em uma medida quantitativa;
b) Identifica um estado do processo ou resultado deste;
c) Associa metas numéricas e temporais pré-estabelecidas.
Como métrica consistente para o processo deve-se:
a) Identificar as saídas mais importantes de cada processo-chave (produtos);
b) Identificar as dimensões críticas de desempenho para cada uma dessas
saídas;
c) Determinar as métricas para cada dimensão crítica;
d) Desenvolver metas ou padrões para cada métrica.
Uma regra prática para identificar os indicadores em um determinado proces-
so é conduzir em grupo uma discussão sobre o assunto. A recomendação é
não estabelecer indicadores sobre os quais não se possa exercer controle.
INTERAÇÃO DOS PROCESSOS
A interação pressupõe a negociação com clientes e fornecedores do pro-
cesso, visando estabelecer acordos que possam atender às necessidades e
expectativas dos clientes.
Os vários processos de uma organização interagem entre si na medida em
que clientes de um processo tornam-se fornecedores de outros.
Por exemplo: o processo higiene é fornecedor da internação cirúrgica. A
internação cirúrgica é fornecedora do atendimento cirúrgico (bloco). O
atendimento cirúrgico é cliente do processamento de roupas. O processa-
mento de roupas é fornecedor da internação cirúrgica e do atendimento
cirúrgico, e assim sucessivamente.
19
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
REFERÊNCIAS:
BITTAR. O. J. N. V. Gestão de processos e certificação para qualidade em
saúde. Revista Associação Médica, São Paulo, v. 45, n. 4, p. 357-363, 1999.
FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE. Critérios compromisso com a exce-
lência e rumo à excelência. São Paulo, 2008.
GONÇALVES, J. E. L. As empresas são grandes coleções de processos. RAE -
Revista de Administração de Empresas, São Paulo. v. 40 . n. 1, jan./mar. 2000.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. IQG - Programa de desenvol-
vimento de recursos humanos em gestão da qualidade em saúde. Módulo
III: Gestão do Risco. Belo Horizonte, 2008.
TACHIZAWA, T.; SCAICO, O. Organização flexível: qualidade na gestão por
processos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
Figura 4 – Interação dos Processos.
Fonte: Tachizawa et al, 2006. Adaptado por Campos , 2008
A figura abaixo apresenta a forma como os processos interagem na organização.
20
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
TEXTO DE APOIO 2
A MATRIZ DE GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS
DE TRABALHO3
Gerenciar um processo significa adotar ações que vão assegurar o cumpri-
mento dos requisitos do processo e, em decorrência, o cumprimento dos
resultados esperados. Para tanto, duas condições precisam ser satisfeitas:
•	 Existência do padrão de trabalho que definirá as responsabilidades na
execução do trabalho, a frequência com que é executado, os indicadores
de desempenho que permitirão monitorar e assegurar o atendimento
dos requisitos do processo e a maneira correta de executá-lo;
•	 Existência de mecanismo de controle que permita monitorar a execução
do processo, garantindo que seu padrão de trabalho esteja sendo cum-
prido integralmente.
Diante do exposto acima, buscando aumentar a agilidade e melhorar a uni-
formidade nos resultados relacionados ao processo de “Acolhimento com
classificação de risco”, propõe-se o uso de um instrumento denominado
“Matriz de Gerenciamento do Processo”. Essa matriz foi elaborada visando
à padronização dos itens estratégicos em relação ao “Acolhimento com
classificação de risco” em todos os pontos de atenção, deixando livres os
campos operacionais que devem ser personalizados conforme a particula-
ridade de cada ponto de atenção (*).
(*) Os pontos de atenção referenciados na matriz são:
UAPS: Unidade de Atenção Primária à Saúde
ESF: Estratégia Saúde da Família
UPA: Unidade de Pronto-Atendimento
PS: Pronto-Socorro
A estrutura deste instrumento foi constituída da seguinte forma:
(01) – Identificação (código): esta identificação é realizada por meio de um
código cuja formatação ficará a critério do ponto de atenção responsável
pela elaboração.
Ex: MP-UBSJ-01
			 Nº sequencial - Ex: 01, 02, 03.... N
			 Local - Ex: UBSJ - Unidade Básica São Joaquim
			 Tipo de documento - Ex: MP - Matriz de processos
A formatação acima é somente um exemplo e cada ponto de atenção deverá
encontrar a melhor formatação para identificar seus documentos.
3
Adaptado por Fábio Renan de Lucia.
21
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
(02) – Versão: por se tratar de um documento emque naturalmente haverá
melhorias, é importante ter a indicação da versão em questão e data de
publicação para evitar o uso acidental de versões obsoletas.
(03) – Validade: neste campo determina-se o prazo máximo no qual o
documento deverá ser revisto pela equipe de desenvolvimento. É comum
determinar o prazo de 12 meses após a sua publicação. Ex: se um docu-
mento foi publicado em 01/10/2009, você poderá determinar como data
de validade 01/10/2010.
OBS: a data de validade não impede que o documento passe por uma revisão
antecipada. Caso isso ocorra, ao publicar a nova versão você deve informar
uma nova data de validade.
(04) – Paginação: este campo indica o número da página do documento e
o número de páginas totais que o documento possui.
(05)–Logomarca:éaidentidadevisualdaunidade,daequipeoudomunicípio.
(06) – Título (ou processo): a clareza na descrição do processo é de fun-
damental importância para orientar e delimitar as próximas etapas de
construção da matriz. Neste caso, está definido e não deve ser alterado.
(07) – O que: corresponde às ações necessárias para o alcance dos resultados
do processo (vide 09). Neste caso está definido e não deve ser alterado.
(08) – Resultados esperados: define qual o resultado esperado para cada
uma das macro ações descritas no item anterior. Procure identificar os riscos,
caso existam. Neste caso, está definido e não deve ser alterado.
(09) – Resultado do processo: o conteúdo desta coluna deverá estar alinhado
ao título da matriz e ao mesmo tempo expressar o resultado esperado de
todas as etapas contidas na matriz. O “resultado do processo” é o foco deste
documento. Neste caso, está definido e não deve ser alterado.
(10)–Pontodeatençãoaplicável:emsetratandodeumtrabalhoem“rede”,este
campoindicaqualaçãoseaplicaemcadaumdospontosdeatençãodefinidos
nestamatriz:UAPS–UnidadedeAtençãoPrimáriaàSaúde/ESF:EstratégiaSaúde
da Família/UPA: Unidade de Pronto-atendimento/PS: Pronto-socorro. Neste
caso, está definido e não deve ser alterado. Caso esteja elaborando a matriz
para o ponto de atenção “ESF” ou “UAPS”, observe que a ação “Internação”
não se aplica; portanto, deverá deixar esta linha em branco.
(11) – Onde: analisado o item anterior, caso a macro ação seja aplicável no
seu ponto de atenção, identifique o local onde é desenvolvida. Exemplo:
na secretaria, no posto de coleta, na enfermaria, etc. Se a macro ação não
for aplicável no seu ponto de atenção, basta deixar este campo em branco.
(12) – Quando: Analisando o item (10), caso a macroação seja aplicável
no seu ponto de atenção, identifique o momento/frequência em que a
etapa é realizada. Exemplo: diariamente, semanalmente, dias ímpares/
pares, de quatro em quatro horas, somente à noite, pela manhã, etc. Se
a macroação não for aplicável no seu ponto de atenção, basta deixar este
campo em branco.
(13) – Quem: este campo determina as pessoas com habilidade de resposta
sobre os resultados esperados, ou seja, as responsabilidades. Dessa forma,
deverá conter o gestor/responsável por cada uma das etapas. É importante
22
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
que neste campo os gestores/responsáveis sejam identificados nominal-
mente e não por seus cargos ou funções. Exemplo: “Astrogildo Santana”
e não “Médico do plantão”. Justifica-se a descrição nominal neste campo,
pois, caso haja dificuldade, os envolvidos no processo sabem exatamente
a quem recorrer e quem possui a autoridade sobre a etapa do processo e
a responsabilidade por seus resultados.
(14) – Instrumento de referência: neste campo, deverá ser informado quando
existir em documento(s) que detalha(m) a operacionalidade da atividade
em questão. Os instrumentos de referência podem ser: POP (Procedimentos
Operacionais Padrão), IT (Instruções de Trabalho), protocolos, fluxogramas,
algoritmos, manuais, normas internas, etc. Para facilitar, caso os instrumen-
tos possuam algum tipo de identificação, basta informá-lo.
Esses instrumentos de referência poderão ser diferenciados dependendo do
pontodeatençãoesuacomplexidade,ouseja,oinstrumentodereferênciapara
aação“RecepçãoeCadastro”poderánãoseromesmonospontosdeatenção
“UAPS” e “PS”, em virtude da natureza do atendimento e complexidade.
Observação: Somente terá instrumentos de referência a ação que for con-
siderada crítica.
Como saber o que é crítico ou não? Quando a inexistência do procedimento
ou de documentos de referência resultar em: retrabalho, acidentes, aumento
no custo operacional, reclamações por variações no resultado, etc.
Em alguns casos, uma boa redação para matriz acima é o suficiente, necessi-
tandodeprocedimentooudocumentosdereferência;porém,issonãoéregra.
(15) – Registro: a NBR ISO 9001:2000 define registro como documento que
apresenta os resultados obtidos ou fornece evidências de atividades reali-
zadas. Os registros podem ser usados para documentar a rastreabilidade e
fornecer evidência de verificações, ações preventivas ou corretivas.
Assim sendo, informe neste campo, quando existir, qual(is) é(são) o(s)
documento(s) que comprova(m) a realização da referida atividade. Os re-
gistros podem ser: formulários, fichas diversas, prontuários, laudos, sistema
eletrônico, prescrições, caderno de anotações, etc.
(16) – Indicadores: o indicador é uma variável, característica ou um atributo
que é capaz de sintetizar, representar ou dar maior significado ao que se
quer avaliar. É a representação quantitativa dos resultados de um processo
ou ação. Demonstra a variabilidade de um processo, a tendência ou quão
distantes os resultados obtidos encontram-se da meta almejada. Um bom
indicador deve fornecer informações para tomada de decisões.
Observação: defina os indicadores relevantes e que podem ser medidos com
a qualidade necessária de acordo com a natureza do ponto de atenção. Ter
um número elevado de indicadores pode desviar o foco principal (geren-
ciamento e melhoria dos resultados) para a coleta dos dados (preocupação
em cumprir prazos, não havendo gerenciamento e melhoria). Não há uma
definição padrão para o número de indicadores. Procure um equilíbrio
entre o quantitativo (número de indicadores) e o qualitativo (capacidade
de coletar dados e agir quando necessário). Se tiver dificuldade, inicie com
três indicadores que, em conjunto com sua equipe, elejam como cortar os
mais relevantes no momento. Posteriormente, se necessário, podem ser
23
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
acrescentados outros indicadores. Esteja sempre alerta quando este número
ultrapassar cinco indicadores.
(16.1) – Identificação: neste campo, descrever a forma de identificação do
indicador, por meio de um nome ou código.
Exemplo de nome: Índice de Satisfação dos Usuários.
Exemplo de código: ID-UBSJ-01 ou outro qualquer.
(16.2) – Memória de cálculo: também pode ser dito como “fórmula
para cálculo”. Buscando a uniformidade na coleta de dados e maior
confiabilidade nos resultados, é importante que esta memória de cálculo
esteja definida.
Exemplo:
(16.3) – Fonte de dados: este campo determina a origem das informações
ou o ponto onde os dados serão coletados. Exemplos: SIM, CNES, SINASC,
SIAB, Prontuário, Formulário da ouvidoria, etc.
(16.4) – Frequência de medição: este campo determina o período de con-
solidação dos dados coletados. Ex: diário, semanal, mensal, semestral,
anual, etc.
(16.5) – Parâmetro: é uma referência adotada por quem está avaliando
um indicador. Quando aplicável para o indicador em questão, informar,
se possível, a origem do parâmetro (parâmetros do MS, parâmetros mu-
nicipais, etc.).
(16.6) – Meta: “A meta é uma referência. É o valor pretendido para o indi-
cador de um produto ou de um processo, a ser atingido sob determinadas
condições, que devem ser estabelecidas no planejamento do produto e dos
processos”. A meta poderá ser definida pela fórmula:
Meta = o que + quanto + quando
Exemplos:
1) Reduzir o número de reclamações de usuários em 10% até Dez/2010
			 	
2) Realizar 10 vacinas dia até Dez/2009 e 15 vacinas dia até Dez/2010.
(16.7) – Responsabilidade pela coleta e pelo preenchimento dos dados:
como o próprio título diz, identifica a pessoa responsável pela coleta e pelo
preenchimento do consolidado dos dados.
(17) – Histórico das Revisões: neste campo registram-se as revisões às quais
o documento foi submetido, suas razões (em natureza das alterações) e
as respectivas datas de publicação de cada revisão. Ao analisar a natureza
das alterações, os responsáveis pelo estudo de uma nova versão poderão
utilizar as informações contidas neste campo para tomada de decisão e
evitar o retrocesso operacional.
O que Quanto Quando
24
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
(18) – Aprovações: indica os participantes na elaboração, no consenso ou
aprovação da versão do documento em questão. No campo “atividade”,
indicar qual o papel exercido pelo participante, podendo ser: elaborador,
consensador ou aprovador.
REFERÊNCIAS:
Cadernos de Excelência: Processos/Fundação Nacional da Qualidade. São
Paulo: Fundação Nacional da Qualidade, 2008. – (Série Cadernos de Exce-
lência, n. 7.)
Mello, J. B.; Amargo, M. O. Qualidade na Saúde – Práticas e conceitos.
Normas ISO nas Áreas Médico-Hospitalar e Laboratorial. São Paulo: Best
Seller, 1998.
Conceitos básicos para a elaboração de indicadores – Capacitação no elenco
norteador e indicadores do Sinavisa – ANVISA: 15 de agosto de 2008.
NBR ISO 9000:2000, Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e
Vocabulário.
25
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ATIVIDADE VII: ORGANIZAÇÃO DA
AGENDA DA EQUIPE DA APS – A
ATENÇÃO À DEMANDA ESPONTÂNEA
E PROGRAMADA
Tempo estimado: 3 horas
Objetivos:
•	 Estabelecer e discutir as diretrizes para a organização da agenda da
equipe de saúde;
•	 Subsidiar a organização da agenda da equipe de saúde, no tocante à
atenção à demanda espontânea e programada.
Desenvolvimento:
•	 Formar grupos, nomear um coordenador e um relator.
PASSO 1 – a elaboração da agenda:
•	 Discutir a organização da agenda da equipe da UAPS, identificando os
princípios, critérios e particularidades que devem ser consideradas.
•	 Discutir os consolidados da programação para as equipes médica/de
enfermagem e para as equipes de saúde bucal completas (com THD),
identificando as padronizações de tempo de atendimento definidas, o
total de atividades programadas para os usuários de cada ciclo de vida ou
patologia, por profissional da equipe, o tempo a ser dedicado à educação
permanente e às atividades administrativas e o tempo definido para a
demanda espontânea.
•	 Utilizandoamatriz“Agendasemanal”,elaboraraagendadecadaprofissional
da equipe, reservando os horários para cada uma das atividades.
•	 Orelatordeveráregistrartodososaspectosrelacionadosaprincípios,critérios
e particularidades que sejam importantes para a elaboração da agenda.
PASSO 2 – a implantação da agenda:
•	 Utilizandoamatriz“Roteiroparaoplanejamentodaagendada(s)equipe(s)
daUAPS”,planejartodosospassosnecessáriosparaaimplantaçãodaagenda
naunidade,considerandocortararetomadadaprogramação,discussãocom
toda a equipe sobre os critérios e particularidades, elaboração da agenda,
validação, definição de responsabilidades para agendamento e monitora-
mento, apresentação para os usuários e para o Conselho Local de Saúde e
outras ações que se fizerem necessárias.
•	 Apresentação e discussão em plenária – cada relator de grupo terá 10
minutos para apresentação.
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ATENÇÃO
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abordados nesta semana.
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Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
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passar para seu caderno de atividades
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Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
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28
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
CONSOLIDADO–PROGRAMAÇÃOEQUIPEMÉDICAEDEENFERMAGEM
29
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
30
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
31
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
CONSOLIDADO–PROGRAMAÇÃOEQUIPEDESAÚDEBUCALCOMTSB
32
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
33
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
34
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
MATRIZ 2 – AGENDA SEMANAL
35
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
MATRIZ3-PLANEJAMENTODAAGENDADA(S)EQUIPE(S)DAUNIDADEDEATENÇÃOPRIMÁRIAÀSAÚDEPARAAATENÇÃOÀSDEMANDAS
ESPONTÂNEAEPROGRAMADA
QUAL(IS)O(S)RE-
SULTADO(S)ESPERA-
DO(S)?
OQUEFAZER?COMO?QUEM?QUANDO?QUANTO?
36
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
ATIVIDADE VIII: ELABORAÇÃO DO
PLANO DE TRABALHO DE DISPERSÃO
Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos
Objetivos:
•	 Aplicar os conteúdos apresentados nesta oficina;
•	 Repassar o conteúdo da oficina para todos os profissionais da equipe
de saúde;
•	 Estudar, discutir e preencher a matriz para gerenciamento do proces-
so para a implantação do acolhimento com classificação de risco na
UAPS;
•	 Planejar a agenda da(s) equipe(s) da UAPS;
•	 Documentar os pontos relevantes das matrizes de gerenciamento de
processo e de planejamento da agenda das UAPS no município e enviar
para a GRS;
•	 Elaborar os consolidados microrregionais e fazer a análise dos processos
e dos planejamentos, pela GRS, e apresentar na próxima oficina.
Desenvolvimento:
•	 Formar grupos, nomear um coordenador e um relator;
•	 Cada grupo deverá elaborar a programação para o período de Dispersão,
definindo os responsáveis, prazos e recursos para cada um dos produtos
das atividades a serem realizadas;
•	 Cada relator terá aproximadamente 10 minutos para apresentar as con-
clusões do grupo.
Período:
O trabalho de dispersão deverá ser realizado no período de:
_____/_____/_____ a _____/_____/_____.
OS PRODUTOS DO TRABALHO DE DISPERSÃO:
a) GERENCIAR O PROCESSO PARA A REALIZAÇÃO DO ACOLHIMENTO E
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA UAPS:
•	 Realizar o trabalho de dispersão a partir da matriz de gerenciamento de
processo para o acolhimento e classificação de risco;
•	 Realizar a análise das matrizes das UAPS pelo nível central da SMS;
33
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
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37
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
•	 Solicitar o aval do Gestor da SMS;
•	 Discutir no Conselho Municipal de Saúde;
•	 Realizar um consolidado municipal e encaminhar para a GRS.
b) ANALISAR A ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À DEMANDA PROGRAMADA E
ESPONTÂNEA, PROPOSTA PELAS EQUIPES DAS UAPS, A PARTIR DAS PLANI-
LHAS DE PROGRAMAÇÃO, NO MUNICÍPIO:
•	 Analisar as planilhas de programação de cada UAPS e as agendas a partir
do nível central da SMS;
•	 Solicitar o aval do Gestor da SMS;
•	 Discutir no Conselho Municipal de Saúde.
c) PLANEJAR A AGENDA DA (S) EQUIPE (S) DA UAPS:
•	 Realizar o planejamento das agendas para a demanda espontânea e
programada, pelas equipes das UAPS, no município;
•	 Realizar a análise dos planejamentos das UAPS pelo nível central da
SMS;
•	 Solicitar o aval do gestor da SMS;
•	 Discutir no Conselho Municipal de Saúde;
•	 Realizar um consolidado municipal e encaminhar para a GRS.
d) CONSOLIDADO MICRORREGIONAL
•	 Elaborar, pela GRS, o consolidado microrregional e fazer a análise para a
apresentação na próxima oficina.
PLANO DE TRABALHO DO PERÍODO DE DISPERSÃO:
•	 Considerando os objetivos e produtos definidos acima, elaborar a pro-
gramação para o período de dispersão, definindo para cada um dos
produtos as atividades a serem realizadas e os responsáveis, prazos e
recursos necessários para a sua realização.
PRÓXIMA OFICINA:
Tema:
Data: _____/_____/_____.
38
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
PROGRAMAÇÃODOPERÍODODEDISPERSÃO
PRODUTOATIVIDADESPRAZORESPONSÁVELRECURSO
39
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
ATIVIDADE IX: AVALIAÇÃO
DA OFICINA
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo:
•	 Avaliar a Oficina V.
Desenvolvimento:
•	 Preencher a ficha de avaliação da oficina;
•	 Receber a avaliação, tabular e entregar os dados consolidados para o
coordenador da universidade;
•	 O coordenador universitário deverá enviar os dados tabulados (con-
forme o cronograma pré-estabelecido) à ESP-MG através do e-mail:
pdaps@esp.mg.gov.br;
•	 Caberá à ESP-MG consolidar os dados das ações educacionais e en-
viar o consolidado da avaliação para a Superintendência de Atenção
à Saúde - SES/MG;
•	 Comentários finais;
•	 Data e local da próxima oficina;
•	 Encerramento da oficina.
33
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
ANEXO
TEXTO DE APOIO
A PROGRAMAÇÃO DAS UNIDADES DA ATENÇÃO PRI-
MÁRIA À SAÚDE VOLTADA PARA O ACOLHIMENTO4
Asfilasnosprontos-socorros,prontoatendimentosenasunidadesdesaúde,
lamentavelmente, são cenas comuns em nosso cotidiano. E as histórias se
repetem:pessoasexaltadasreclamandolongosperíodosdeesperaeosdire-
toresdospronto-socorrosepronto-atendimentosdizendoqueamaioriados
casosqueláseencontramdeveriamseratendidosnasunidadesdeatenção
primária à saúde, pois não se caracterizam como emergência.
No entanto, ao ouvir os gerentes e profissionais das unidades básicas de
saúde, tem-se como justificativa: a escassez e a inadequação dos recursos
humanos,materiais,administrativosefinanceiros,paraatenderàdemanda.
Ao analisar mais atentamente o atendimento nas UAPS, também se
observam: os cartazes nas portas das unidades, informando o número
limitado de consultas médicas; a distribuição de senhas, por ordem de
chegada, sem ofertar alternativa, sem avaliar a gravidade e o risco; as
agendas restritivas e as respostas lacônicas: “não tem consulta”, “não tem
agenda”, “o doutor não pode atender”, enfim, a cultura do “não”.
As consequências para os usuários são perversas: imensas filas, salas
e corredores abarrotados, longos períodos de espera, por vezes, sem
resposta. As filas nos prontos-socorros resultam da incapacidade das
unidades de saúde em garantir o acesso e em se viabilizaram como a
porta de entrada dos usuários ao sistema de serviços de saúde.
Apesar da expansão de UAPS e das equipes de saúde da família nos municí-
pios,nãoseconsegueasseguraroacessocomeficáciaeatenderàsnecessi-
dades dos cidadãos. Entretanto, constatar o problema não é suficiente para
imprimirasmudançasnecessárias.Éprecisoempenhar-senaconstruçãode
estratégias que promovam as mudanças no cotidiano dos serviços.
Faz-se necessária, portanto, a adoção de novas práticas, com o desenvol-
vimento de habilidades, capacidades e competências gerenciais, técnicas
e de relacionamento, exigindo ampla mobilização dos profissionais de
saúde, dos gestores e da sociedade civil para viabilizar o acesso, com
equidade e solidariedade, através do acolhimento dos cidadãos.
A. O ACOLHIMENTO
O acolhimento tem como propósito identificar a população residente no
território de abrangência da (unidade básica de saúde) UAPS, reconhecer e
responsabilizar-se pelos problemas de saúde, organizar a porta de entrada
4
Texto de apoio extraído do Manual da Atenção Primária à Saúde – SES/MG.
41
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
e viabilizar o primeiro contato através da equipe de saúde, humanizando o
atendimento e alcançando a satisfação do usuário.
Tem como objetivo receber, escutar e oferecer uma atenção oportuna,
eficaz, segura e ética aos cidadãos.
A prática do acolhimento fundamenta-se no trabalho integrado, no com-
prometimento de toda a equipe de saúde, não apenas de um grupo de
profissionais, inserindo-se no processo de trabalho.
O acolhimento não deve ser entendido como um procedimento isolado re-
alizado pela enfermagem ou por parte da equipe, como um mecanismo de
triagem, ou como um trabalho na sala de espera da unidade básica de saúde.
O acolhimento modifica a lógica do atendimento por ordem de chegada,
na fila de espera da unidade de saúde, por um processo de identificação
da clientela em situação de emergência ou de urgência, priorizando-a para
atendimento imediato, procurando, assim, diminuir a possibilidade de agra-
vamento. Viabiliza também o atendimento das demais pessoas de forma
organizada e racional, através da atenção agendada e programada.
A.1. O PACTO EM PROL DO ACOLHIMENTO
Acolher não é tarefa fácil, pois implica mudança da cultura organizacional,
resultando na quebra das barreiras ao acesso, na agilidade do atendimen-
to e na responsabilidade por parte das equipes pela atenção primária da
população adscrita às UAPS.
Mas, para que a equipe de saúde possa reorganizar a sua prática assistencial
e estabelecer um novo processo de trabalho, faz-se necessária a incorpo-
ração de novas tecnologias em saúde.
Entre elas, encontram-se as tecnologias da gestão da clínica – as linhas-guias,
os protocolos clínicos, a gestão de patologias, a gestão de casos, o prontuá-
rio da família e o sistema de informação gerencial. Essas tecnologias visam
a instrumentalizar os profissionais para que estabeleçam um conjunto de
atividades, desempenhos e fluxos para a reorganização dos processos de
trabalho nas unidades de saúde.
No entanto, para a efetivação da mudança da prática assistencial, fazem-
se necessárias o comprometimento da equipe de saúde, o planejamento
integrado das ações e o compartilhamento com a comunidade local.
O acolhimento deve impactar positivamente na comunicação, na relação
da equipe de saúde e no desenvolvimento de um processo compartilhado
entre equipe, gestor de saúde e usuários do sistema de serviços de saúde.
Para tanto, propõe-se uma ampla mobilização e o estabelecimento de
um pacto em prol do acolhimento entre as equipes de saúde, o gestor e
o Conselho Local de Saúde, além de outras representações da sociedade
civil, com vistas à consolidação de um serviço que prime pelos princípios
de solidariedade, equidade e ética social.
42
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
A.2. A FÓRMULA DO ACOLHIMENTO
Se o acolhimento pudesse ser expresso em uma fórmula, seria:
Ac = (Acs + At)H
Onde Ac = Acolhimento; Acs = Acessibilidade; At = Atendimento e H =
Humanização.
A acessibilidade é o elemento estrutural do acolhimento e diz respeito à
disponibilidade, comodidade, ao custo e à aceitabilidade do serviço pelo
usuário/comunidade. Exemplificando: o serviço está disponível no horário
em que o usuário precisa de atendimento? Existe alguma barreira geográ-
fica ou física que dificulte/impossibilite o acesso ao serviço? O custo do
transporte coletivo é um impeditivo para acessar o serviço? O serviço é
aceito pela comunidade? A estrutura física e os ambientes são adequados
ao atendimento?
O atendimento é o elemento processual do acolhimento e implica respon-
sabilidade, reconhecimento do problema pelos profissionais, identificação
e proteção ao cidadão/família em risco, comunicação entre profissional/
equipe e usuário, continuidade pessoal, qualidade da atenção clínica e
registros adequados do atendimento (prontuário).
Portanto, ao discutir a humanização nos serviços de saúde, há que se analisar
os aspectos relacionados à acessibilidade aos serviços e ao atendimento
realizado pelos profissionais e pelas equipes de saúde. A humanização deve
resultar na quebra ou na minimização das barreiras geográficas, físicas e
organizacionais, transformando os ambientes em locais mais acolhedores,
racionalizando e otimizando os processos de trabalho e melhorando a co-
municação, com vistas à efetivação do vínculo entre profissional, equipe,
usuário e comunidade.
B. A ORGANIZAÇÃO DAS FORMAS DE ACESSO DO USUÁRIO À UNIDADE DE
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
O acolhimento inicia-se com o reconhecimento das pessoas/famílias adscri-
tas à UAPS, num processo de territorialização, identificando os problemas
de saúde. A partir das diretrizes estabelecidas nas Linhas-guia, propõe-se o
dimensionamento dos serviços e a organização dos processos de trabalho
na UAPS.
Com o objetivo de organizar as formas de acesso do usuário na UAPS,
propõe-se didaticamente a classificação em:
•	 Atenção à demanda espontânea - urgência e emergência;
•	 Atenção programada.
Em qualquer horário, todos os usuários em situação de emergência ou
de urgência deverão ser atendidos de imediato pela equipe de saúde. A
equipe deverá realizar os primeiros cuidados necessários, providenciar o
suporte adequado e transferir de forma segura para o ponto de atenção
competente para resolver o caso.
Na atenção à demanda espontânea, as situações que não se caracterizam
como emergência ou urgência deverão ter a queixa avaliada pelo pro-
fissional, que poderá atendê-lo de imediato, agendar uma consulta, ou
43
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
encaminhá-lo para outro ponto de atenção, dependendo da sua necessidade
e também da disponibilidade do serviço.
Naatençãoprogramada,procurar-se-árespeitarocritériodeadscriçãodaclien-
tela em relação à equipe do PSF, ou seja, o usuário deverá, preferencialmente,
ser identificado pelo Agente Comunitário de Saúde - ACS e atendido pelo mé-
dico, enfermeiro ou dentista de sua área de moradia. Na atenção programada,
o objetivo é respeitar os princípios do primeiro contato, da longitudinalidade,
da integralidade do cuidado e viabilizar o vínculo com a equipe de saúde.
Ao iniciar o atendimento na UAPS, um membro da equipe deve fazer uma
rápida explanação sobre a organização do serviço, apresentando os diversos
serviços oferecidos pela unidade.
No segundo momento, passa-se a identificar os usuários, sendo solicita-
do a cada um que explicite o motivo de sua procura ao serviço. Sempre
que possível, salvo os casos de urgência/emergência, deve-se priorizar
inicialmente as gestantes, as crianças, os portadores de deficiências e
os idosos.
Os usuários que têm retornos de consultas/atendimentos agendados, va-
cinas, curativos, exames, entre outros, devem ser encaminhados para os
setores correspondentes.
Para os usuários que procuram a unidade básica de saúde motivados por
um problema, uma queixa ou um evento agudo, propõe-se a CLASSIFICA-
ÇÃO DE RISCO.
A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO é uma atividade realizada por profissionais da
equipe de saúde – enfermeiros e médicos, devidamente capacitados para
proceder a uma entrevista objetiva que possibilite a exclusão ou identifica-
ção de sinais de gravidade.
C. A ATENÇÃO À DEMANDA ESPONTÂNEA: URGÊNCIA – EMERGÊNCIA
O Conselho Federal de Medicina – CFM, Resolução 1.451/95, define:
• URGÊNCIA: “ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco po-
tencial de morte, cujo portador necessita de assistência médica imediata”.
• EMERGÊNCIA: “constatação médica de agravo à saúde que implique risco
iminente de morte, ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, o tratamento
médico imediato”.
A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO:
São objetivos da CLASSIFICAÇÃO DE RISCO:
• Humanizar e personalizar o atendimento;
• Avaliar o usuário logo na sua chegada para identificar a gravidade do caso;
• Estabelecer a prioridade de atendimento do usuário, de acordo com a
gravidade do caso;
• Determinar o ponto de atenção e o atendimento adequado, de acordo
com a gravidade ou a necessidade de atendimento de cada caso;
• Prestar informações adequadas ao usuário/familiares.
44
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO é um processo dinâmico de identificação dos
usuários que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial
de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. A partir desse processo
de classificação, os casos poderão ser categorizados por prioridades, com
base nada utilização de um protocolo clínico.
Assim, os usuários que vêm para a UAPS por situação de urgência e emergên-
cia ou por demanda espontânea, devem ser abordados por um profissional
para a CLASSIFICAÇÃO DE RISCO.
Portanto, a presença de um ou mais sinais de risco aponta para a necessi-
dade de atendimento imediato.
Para o atendimento inicial dos casos de urgência ou de emergência, faz-se
necessário que a equipe esteja capacitada, disponha de recursos padro-
nizados – materiais e medicamentos –, suporte para transferência segura
– SAMU ou transporte sanitário – e um ponto de atenção secundário ou
terciário para encaminhamento.
Na ausência de sinais de risco, o profissional deve analisar a necessidade do
usuário e oferecer atendimento ou consulta agendada, compatibilizando a
disponibilidade do usuário e do serviço.
A partir do atendimento, o usuário poderá receber um tratamento sinto-
mático, ter a continuidade do tratamento ambulatorial, ficar em regime de
observação, ser internado para tratamento hospitalar ou ainda ser transfe-
rido para tratamento em outro serviço de maior complexidade.
O PROTOCOLO DE MANCHESTER:
A classificação de risco deve ser realizada a partir de um protocolo clínico
único, que padronize a linguagem em todos os pontos de atenção, nos
sistemas de apoio e logísticos.
A SES de Minas Gerais, a partir da avaliação dos protocolos clínicos existentes
e validados internacionalmente, com resultados comprovados nos países
desenvolvidos, padronizou a utilização do Protocolo de Manchester.
O Protocolo de Manchester, inicialmente, foi formulado para a utilização
no Reino Unido e, atualmente, está em operacionalização em vários países
da Europa e Austrália. Algumas vantagens protocolo sobre os demais: não
trabalha com diagnóstico; possibilita a classificação de risco em todos os
pontos de atenção primária (inclusive pelo call center), secundária e ter-
ciária; poder ser informatizado; além de ser passível de auditoria clínica.
A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO visa à identificação rápida dos casos que
apresentem maior gravidade, dentro do pressuposto de que a ausência do
atendimento possa acarretar o agravamento do quadro clínico.
45
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
Esse protocolo tem como base a classificação de risco a partir de determi-
nantes (sinais ou sintomas) e para cada determinante tem-se um fluxograma
decisório. O protocolo classifica em cinco categorias por grau de prioridade.
Os níveis de prioridade são identificados, respectivamente, por cores. Assim:
• A prioridade 1 é identificada com a cor vermelha;
• A prioridade 2 é identificada com a cor laranja;
• A prioridade 3 é identificada com a cor amarela;
• A prioridade 4 é identificada com a cor verde;
• A prioridade 5 é identificada com a cor azul.
PRIORIDADE 1 - VERMELHO:
• O usuário classificado com prioridade 1 necessita de ressuscitação.
• Deve ser categorizado como caso de EMERGÊNCIA ABSOLUTA. Ex.: parada
cardíaca, choque, politraumatismo, coma profundo, entre outros.
• Este atendimento é prioridade absoluta, os primeiros cuidados são ime-
diatíssimos, o transporte deve ser realizado prioritariamente pelo SAMU.
• O ponto de atenção com competência para o atendimento destes usuários
é o pronto-socorro e o acesso deve ser imediatíssimo.
PRIORIDADE 2 - LARANJA:
• O usuário classificado com prioridade 2 deve ser categorizado como caso
de EMERGÊNCIA, mas ainda não necessita de ressuscitação. Ex.: trauma
grave, alteração do estado mental, comprometimento do estado hemodi-
nâmico, queimaduras de segundo e terceiro grau, dor precordial, quadros
hemorrágicos intensos, entre outros.
• Este atendimento é prioridade, os primeiros cuidados são imediatos (no
máximo em 15 minutos), o transporte deve ser realizado prioritariamente
pelo SAMU.
• O ponto de atenção com competência para o atendimento destes usuários
é o pronto-socorro e o acesso deve ser imediato.
PRIORIDADE 3 - AMARELO:
• Deve ser categorizado como caso de URGÊNCIA MAIOR. Ex.: traumatis-
mos moderados, quadros dolorosos de intensidade moderada, quadros de
sibilância de intensidade moderada, entre outras.
• Este atendimento é prioridade, os primeiros cuidados são imediatos, o
transporte sanitário deve ser acionado.
• O ponto de atenção com competência para o atendimento destes usuários
é o pronto-atendimento e o acesso deve ser imediato.
46
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
PRIORIDADE 4 - verde:
• O usuário classificado com prioridade 4 é classificado como URGÊNCIA
MENOR. Ex.: quadro febril de baixa intensidade em criança, gestantes com
queixas, quadros dolorosos de baixa intensidade, entre outros.
• Este atendimento deve ser priorizado, preferencialmente, na UAPS, para o
mesmo turno, após os primeiros cuidados e medidas necessárias nos casos
de emergência e de urgência maior.
• O ponto de atenção com competência para o atendimento destes usuá-
rios é a UAPS.
PRIORIDADE 5 - azul:
• O usuário classificado com prioridade 5 não apresenta sinal de alerta,
trata-se de caso eletivo. Ex.: quadro gripal, dor de intensidade leve, trauma
menor, entre outras.
• Este atendimento ou consulta pode ser agendada ou realizada de imediato,
caso haja disponibilidade.
• O ponto de atenção com competência para o atendimento destes usuá-
rios é a UAPS.
D. A ATENÇÃO PROGRAMADA
• Com o acolhimento, procura-se organizar o serviço através da demanda
programada, pautando-se não mais apenas pelos eventos agudos, mas pela
abordagem dos problemas crônicos e/ou condições crônicas.
• A atenção programada abrange todos os ciclos de vida dos indivíduos/
famílias – desde o nascimento à velhice – estruturados a partir das linhas-
guias e operacionalizados por redes integradas de atenção, com o objetivo
de promover a saúde, identificar precocemente e controlar as patologias
de relevância, prestar assistência de forma integrada e resolutiva.
• Para a atenção programada serão destinados atendimentos e consultas
agendadas, em cada turno de atendimento, estabelecendo-se o limite máxi-
mo de consultas por turno, conforme critério estabelecido pelas secretarias
municipais, de comum acordo com as equipes de saúde.
• Os quantitativos de consultas e atendimentos programados deverão ser
calculados a partir dos parâmetros estabelecidos na Planilha de Progra-
mação das linhas-guias da SES de Minas Gerais e com base nos dados do
prontuário de saúde da família – diagnóstico e cadastramento das famílias
residentes no território.
• Os atendimentos programados são agendados previamente e em con-
sensso com os usuários. Deve-se evitar o acúmulo das pessoas nos mesmos
horários e os longos períodos de espera.
• As diretrizes para a atenção programada estarão contidas nas LINHAS-
GUIAS DA SES DE MINAS GERAIS. A organização do atendimento dar-se-á
de acordo com os ciclos de vida: SAÚDE DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE,
DA GESTANTE, DO ADULTO E DO IDOSO.
47
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
• Dar-se-á também por patologias de maior relevância: HIPERTENSÃO,
DIABETES, TUBERCULOSE, HANSENÍASE, TRANSTORNOS MENTAIS, DST/
Aids, entre outras, além da SAÚDE BUCAL E MENTAL.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Secretaria de
Gestão de Investimento em Saúde. Experiências inovadoras no SUS: produção
científica: doutorado e mestrado. Brasília, 2002. p. 69-114.
BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadePolíticas de Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Competência para o trabalho em uma unidade básica de saúde
sob a estratégia de saúde da família: médico e enfermeiro. Brasília, 2000.
COCHRANE, D. Evidence-based medicine in practice. In: COCHRANE, D. (Ed.).
Managed care and modernization. Buckingham: Open University Press, 2001.
DEPARTMENT OF HEALTH. The new NHS: modern, dependable. London: Statio-
nery Office, 1998.
DUCCI, Luciano et al. A saúde de braços abertos. Curitiba: SHI, [s.d.].
EDDY, D. Practice policies, what are they? JAMA - The Journal of the American
Medical Association, Chicago, n. 263, p. 877-880, 1990.
MENDES, Eugênio Vilaça. Os sistemas de serviços de saúde: o que os gestores
deveriam saber sobre essas organizações complexas. Fortaleza: Escola de Saúde
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Genebra: WHO, 1996.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. General Assembly, 48. Genebra: WHO, 1996.
PROCESSO PARA REQUERIMENTO DE MATRÍCULA
Aos alunos participantes das oficinas do Plano Diretor de Atenção Primária à Saúde que não
fizeram a matrícula, informamos que se encontra disponível no sítio da ESP-MG o formulário
para requerimento de matrícula. Ele deverá ser preenchido e encaminhado junto com a ficha
de matrícula.
Ambos deverão ser encaminhados à Secretária de Ensino da ESP-MG (Rua Uberaba, 780, bairro
Barro Preto, CEP 30.180-080, Belo Horizonte/MG) junto das cópias dos seguintes documentos:
. Carteira de Identidade
. CPF
. Certidão de nascimento ou casamento.
Mais esclarecimentos e informações sobre o preenchimento dos documentos podem ser
obtidos pelo telefone 31 3295-3682 ou pelo e-mail secensino@esp.mg.gov.br.
Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais
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Aos alunos participantes das Oficinas do Plano Diretor de Atenção Primária à Saúde que não fizeram a matrícula,
informamos que encontra-se disponível no sítio da ESP-MG o formulário para requerimento de matrícula. Ele
deverá ser preenchido e encaminhado junto com a ficha de matrícula.
Ambos deverão ser encaminhados à Secretária de Ensino da ESP-MG (sito à rua Uberaba, 780, bairro Barro Preto,
CEP 30.180-080, Belo Horizonte/MG) junto das cópias dos seguintes documentos:
. Carteira de Identidade
. CPF
. Certidão de nascimento ou casamento.
Mais esclarecimentos e informações sobre o preenchimento dos documentos podem ser obtidos no telefone 31
3295-3682 ou pelo e-mail secensino@esp.mg.gov.br.
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0679-L - Implantação do plano diretor da atenção primária à saúde acolhimento e classificação de risco

  • 1. Oficina 5 Acolhimento e Classificação de Risco Guia do Tutor/Facilitador Belo Horizonte, 2010
  • 2. ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS Unidade Sede Av. Augusto de Lima, 2.061 – Barro Preto – BH – MG CEP: 30190-002 – www.esp.mg.gov.br Unidade Geraldo Campos Valadão Rua Uberaba 780 – Barro Preto – BH – MG CEP:30180-080 Tammy Angelina Mendonça Claret Monteiro Diretora Geral da Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais Thiago Augusto Campos Horta Superintendente de Educação Onofre Ricardo de Almeida Marques Superintendente de Pesquisa Adilson Meireles Pacheco Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças Fabiane Martins Rocha Assessora de Comunicação Social Audrey Silveira Batista Assessor Jurídico Nina de Melo Dável Auditora-Geral Michael Molinari Andrade Coordenador da Educação Permanente Carlos Haroldo Piancastelli Coordenador do Núcleo de Ações Estratégicas - SEDU/ESP-MG Patricia da Conceição Parreiras Coordenadora da Educação Técnica Coordenadora do Núcleo de Gestão Pedagógica – SEDU/ESP-MG Tereza Cristina Peixoto Coordenadora da Pós-Graduação – SEDU/ESP-MG Ana Carolina da Silva Cristiano Dinalva Martins Irias Eleni Fernandez Motta de Lima Virgínia Rodrigues Braga Responsáveis Técnicos/Núcleo de Ações Estratégicas - SEDU/ESP-MG Revisão Técnico-Pedagógica: Dinalva Martins Irias Dulcinéia Pereira da Costa Poliana Estevam Nazar Patrícia da Conceição Parreiras Thiago Augusto Campos Horta Wagner Fulgêncio Elias Editor Responsável: Fabiane Martins Rocha Produção Gráfica e Impressão: Autêntica Editora SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS Rua Sapucaí, 429 – CEP: 30150-050 Belo Horizonte – MG www.saude.mg.gov.br Antônio Jorge de Souza Marques Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais Wagner Eduardo Ferreira Secretário Adjunto de Estado de Saúde de Minas Gerais Helidéia de Oliveira Lima Subsecretária de Políticas e Ações de Saúde Marco Antônio Bragança de Matos Superintendente de Atenção Primária à Saúde Wagner Fulgêncio Elias Gerente de Atenção Primária à Saúde Fernando Santos Schneider Gerente Adjunto do Projeto Estruturador Saúde em Casa Jomara Alves da Silva Subsecretária de Inovação e Logística em Saúde Juliana Barbosa e Oliveira Superintendente de Gestão de Pessoas e Educação em Saúde Aline Branco Macedo Gerente de Educação Permanente ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: Eugênio Vilaça Mendes Consultor da Secretaria de Estado de Saúde Maria Emi Shimazaki Consultora Técnica Marco Antônio Bragança de Matos Superintendente de Atenção à Saúde Fernando Antônio Gomes Leles Assessor-chefe da Assessoria de Gestão Regional Wagner Fulgêncio Elias Assessor de Normalização Luciana Maria de Moraes Técnica da Assessoria de Normalização Marli Nacif Técnica da Gerência de Atenção Primária à Saúde Minas Gerais. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde /Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. -- Belo Horizonte: ESP-MG, 2010. Conteúdo: Oficina 5 – Acolhimento e Classificação de Risco Guia do Tutor/ Facilitador 40 p. ISBN 978-85-62047-00-8 1. Plano Diretor de Atenção Primária à Saúde - Implantação. 2. Redes de Atenção à Saúde. 3. Atenção primária à saúde. I. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. II. Título. WA 340 M663i
  • 3. 3 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco SUMÁRIO 1.COMPETÊNCIAS.............................................................................................................. 5 2. OBJETIVOS...................................................................................................................... 5 3. ESTRATÉGIAS E ATIVIDADES............................................................................................. 5 4. PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES................................................................................... 6 1°Dia................................................................................................................................. 7 AtividadeI.IntroduçãoeDinâmicaInicial............................................................................ 7 AtividadeII.ApresentaçãodasAtividadesRealizadasnoPeríododeDispersãoRelacionadas à Oficina de Programação Local..........................................................................................7 Atividade III. Apresentação e Análise do Consolidado Microrregional.............................. 11 AtividadeIV. AcolhimentoeClassificaçãodeRisconaAtençãoPrimáriaàSaúde...............11 Atividade V. Gerenciamento por Processos ................................................................... 13 2°Dia............................................................................................................................... 14 Atividade VI. Organização dos Processos de Trabalho para a Implantação do Acolhimento e Classificação de Risco na Atenção Primária à Saúde................................................. 14 AtividadeVII.OrganizaçãodaAgendadaEquipedaAPS–AAtençãoàDemandaEspontânea e Programada................................................................................................................... 27 Atividade VIII. Elaboração do Plano de Trabalho de Dispersão....................................... 36 AtividadeIX.AvaliaçãodaOficina...................................................................................... 39 ANEXO..............................................................................................................................40
  • 4.
  • 5. 5 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco 1- COMPETÊNCIAS Esta oficina tem como propósito que os participantes desenvolvam compe- tências para a organização da demanda espontânea e agenda das equipes nas Unidades de Atenção Primária à Saúde, através da implantação das estratégias de Acolhimento, do Protocolo de Classificação de Risco e dos critérios de organização da agenda. 2- OBJETIVOS • Apresentar as atividades realizadas no período de dispersão; • Apresentar e analisar os consolidados microrregionais referentes às Oficinas I e II (para facilitadores) e à Oficina VII e III (para Tutores); • Compreender os fundamentos sobre o Acolhimento; • Compreender os fundamentos sobre o Protocolo de Classificação de Risco; • Aplicar os fundamentos sobre o Acolhimento e Protocolo de Classificação de Risco na atenção à demanda espontânea; • Descrever as etapas do gerenciamento do processo para a realização do Acolhimento e Classificação de Risco nos diversos pontos de atenção; • Organizar a agenda da equipe de saúde; • Programar as atividades do período de dispersão. 3- ESTRATÉGIAS E ATIVIDADES Esta oficina sugere uma nova proposta de trabalho e traz abordagens que propiciam o engajamento dos participantes no processo de aquisição dos novos conhecimentos que favorecem a reflexão sobre seu contexto e o processo a ser desenvolvido nas suas atividades. As estratégias educacionais a serem desenvolvidas têm por objetivo subsidiar os profissionais nas atividades a serem realizadas nos períodos de dispersão do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde e durante o exercício de sua prática na gestão municipal. As atividades do módulo estão articuladas em suas unidades de forma a auxiliar os participantes no aprimoramento da prática profissional, que con- siste em exercícios, trabalhos em grupo, miniexposições, estudo dirigido, estudo de caso e trabalhos de campo. Discussões estruturadas facilitarão a troca de experiências e a construção de estratégias. Os trabalhos de campo, realizados no período de dispersão, serão apresen- tados e avaliados no momento presencial do próximo módulo. Este módulo tem carga horária total de 16 horas, distribuídas em dois dias de atividades.
  • 6. 6 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco 4- PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES 1º DIA Tempo estimado Atividade Metodologia 30min. Introdução e dinâmica inicial. Dinâmica de grupo. 1h30min. Avaliação e apresentação das atividades realizadas no período de dispersão relacionadas à Oficina de Pro- gramação Local. Trabalho em grupo. Discussão em plenária. 15min. Intervalo 30min. Monitoramento da participação dos facilitadores e mu- nicípios e dos produtos realizados. Discussão em plenária. 1h15min. Apresentação do(s) consolidado(s) microrregional(is). Apresentação em plenária. 1h30min. Almoço 2h15min. Acolhimento e a Classificação de Risco. Exposição dialogada. Estudo de caso. 15min. Intervalo 45min. Acolhimento e a Classificação de Risco (Continuação). Discussão em plenária. 45min. Gerenciamento por processos. Exposição dialogada. 2º DIA 2h30min. A organização dos processos de trabalho para a implantação do Acolhimento e Classificação de Risco na Atenção Primária à Saúde. Trabalho em grupo. Discussão em plenária. 15min. Intervalo 1h 15min. Organização da agenda da equipe de APS: A atenção à demanda espontânea e programada. Discussão em plenária. Trabalho em grupo. 1h30min. Almoço 1h45min. Organização da agenda da equipe de APS: a atenção à demanda espontânea e programada (Continuação). Discussão em plenária. 1h. Elaboração do Plano de Trabalho de Dispersão. Trabalho em grupo. 15min. Intervalo 30min. Elaboração do Plano de Trabalho do Período de Dis- persão (Continuação). Discussão em plenária. 30min. Avaliação da Oficina/Encerramento. Discussão em plenária.
  • 7. 7 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne- cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE 6: Pré-Teste 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor- tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 1º DIA ATIVIDADE I: INTRODUÇÃO E DINÂMICA INICIAL Tempo estimado: 30 minutos Objetivos: • Saudar os participantes; • Apresentar os participantes; • Apresentar os objetivos da oficina; • Explicar a metodologia de trabalho; • Pactuar os compromissos com os participantes. Desenvolvimento: • Cada tutor/facilitador deverá desenvolver a atividade de acordo com a realidade local. ATIVIDADE II: APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO PERÍODO DE DISPERSÃO RELACIONADAS À OFICINA DE PROGRAMAÇÃO LOCAL. Tempo estimado: 2 horas Objetivos: • Avaliar as atividades do período de dispersão; • Conhecer os produtos desenvolvidos pelas equipes das UAPS, dos mu- nicípios e consolidados por microrregião. Desenvolvimento: • Formar grupos, nomear um coordenador e um relator; • Analisar as atividades realizadas durante o período de dispersão pelos TUTORES, levando em consideração os seguintes itens: 33 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne- cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE 6: Pré-Teste 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor- tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ Leia com atenção o seguinte caso: 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233
  • 8. 8 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco • A interação entre o tutor universitário e o técnico da GRS na condução da implantação do PDAPS na microrregião; • A interação entre o tutor universitário e o técnico da GRS e os facilita- dores nas oficinas microrregionais; • A realização da quarta oficina microrregional: avaliação de pontos fortes e pontos fracos e proposições de encaminhamentos; • Notícias sobre a implantação dos produtos. • Analisar as atividades realizadas durante o período de dispersão pelos FACILITADORES, levando em consideração os seguintes itens: • A interação entre o facilitador e os participantes nas oficinas muni- cipais; • A realização da quarta oficina municipal: avaliação de pontos fortes e pontos fracos e proposições de encaminhamentos; • A conclusão dos produtos das Oficinas III e VII: instrumentos relaciona- dos ao Diagnóstico Local e Municipal e Contrato de Gestão: cadastro atualizado da população, classificação das famílias por grau de risco, diagnósticos locais e municipais. • A aplicação dos instrumentos relacionados à Programação Local: pla- nilha de programação local, análise do consolidado semanal de aten- dimento e princípios para a construção da agenda local. • Analisar as atividades realizadas durante o período de dispersão pelos PARTICIPANTES, levando em consideração os seguintes itens: • A realização da quarta oficina com as equipes de saúde: avaliação de pontos fortes e pontos fracos e proposições de encaminhamentos; • A conclusão dos produtos da Oficina IV: a aplicação dos instrumentos relacionados à Programação Local: planilha de programação local, análise do consolidado semanal de atendimento, elaboração dos prin- cípios para a construção da agenda local. • Cada relator terá, aproximadamente, 10 minutos para apresentar as conclusões do grupo.
  • 9. 9 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco TABELA DE MONITORAMENTO DOS PRODUTOS PRODUTO cumprimento Módulos I e II: As Redes de Atenção à Saúde e A Atenção Primária a Saúde PDAPS divulgado na Secretaria Municipal de Saúde.   PDAPS divulgado para o Conselho Mu- nicipal de Saúde.   Resolução Municipal sobre a implantação do PDAPS publicada. Conteúdo da Oficina repassado para todos os profissionais das Equipes de Saúde. A rede de atenção à saúde da mulher e da criança desenhada nos territórios sanitários. A rede de atenção à urgência e emergên- cia desenhada nos territórios sanitários. Análise da cobertura da APS – Município realizada. Análise qualitativa da APS - Município realizada. Plano de Fortalecimento da APS reali- zado. Consolidado Microrregional - Redes de Atenção à Saúde e Análise da APS finalizado. Módulo VII e III: Contrato de Gestão e Diagnóstico Local Conteúdo da Oficina repassado para todos os profissionais das Equipes de Saúde.   Conteúdo da Oficina repassado para o Conselho Municipal de Saúde.   Contrato da Saúde em casa divulgado para as equipes das UAPS e para o Con- selho Municipal de Saúde.    
  • 10. 10 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco TABELA DE MONITORAMENTO DOS PRODUTOS PRODUTO cumprimento Módulo VII e III: Contrato de Gestão e Diag- nóstico Local Territorialização, cadastro da população (atualizado) realizado, classificação das famílias por grau de risco realizada. Diagnóstico(s) Local (is) realizado(s). Diagnóstico Municipal (Linha de Base realizado. Consolidado Microrregional - Diagnóstico Municipal finalizado. Módulo IV: Programação Local Conteúdo da Oficina repassado para todos os profissionais das Equipes de Saúde. Conteúdo da Oficina repassado para o Conselho Municipal de Saúde. Programação Local elaborada. Princípios para elaboração da agenda pactuados. Consolidado Microrregional – Pro- gramação Local realizado.
  • 11. 11 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco ATIVIDADE III: APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DO CONSOLIDADO MICRORREGIONAL Tempo estimado: 1 hora e 15 minutos Objetivo: • Apresentar e analisar os consolidados microrregionais referentes às ofi- cinas I e II (para facilitadores) e às Oficinas VII e III (para tutores). Desenvolvimento: • O tutor ou o facilitador apresentará aos participantes um relato da situação atual após as oficinas anteriores, destacando a adesão dos municípios, pre- sença e participação de cada um, os produtos já realizados e os que ainda faltam. É importante verificar possíveis dificuldades ou problemas que ne- cessitem de maior atenção para que sejam apresentados e resolvidos. ATIVIDADE IV: ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos Objetivos: • Realizar o alinhamento conceitual sobre o Acolhimento e a Classificação de Risco; • Aplicar os fundamentos sobre o Acolhimento e Classificação de Risco na APS. Desenvolvimento: • Fazer a exposição dialogada sobre o Acolhimento e Classificação de Risco na Atenção Primária à Saúde; • Formar grupos, nomear um coordenador e um relator; • Combasenaexposiçãoanterior,realizaroestudodecaso–UmdianaUAPS São Joaquim (se necessário, utilizar o texto de apoio no Anexo – pág. 40); 33 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne- cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE 6: Pré-Teste 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor- tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ Leia com atenção o seguinte caso: 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne- cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE 6: Pré-Teste 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor- tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______
  • 12. 12 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco • Para a discussão do estudo de caso, responder às questões a seguir: • Quais problemas são identificados, pelo grupo, no atendimento à UAPS São Joaquim? Comente. • Quais as consequências dos problemas identificados, pelo grupo, na questão anterior para a população? Comente. • Por que esses problemas ocorrem? Comente. • Que soluções o grupo propõe para o enfrentamento dos problemas identificados? Comente. • Cada relator terá aproximadamente 10 minutos para apresentar as conclu- sões do grupo. ESTUDO DE CASO UM DIA NA UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE - UAPS SÃO JOAQUIM1 Unidade de Atenção Primária à Saúde, 5h30 da manhã, fila imensa de pessoas aguardando para receber ficha para consulta médica. Na porta da unidade há um aviso dizendo que só serão fornecidas 10 fichas de consultas naquele dia, porque os profissionais deverão fazer uma capacitação sobre a dengue. As pessoas esperam do lado de fora da unidade, sem lugar para assentar ou proteger-se do frio ou da chuva. Entre eles, existe uma senhora com sua filha de dois anos passando mal, vomitando e com febre. Às 7h30 da manhã chega a gerente e abre a unidade, juntamente com outros funcionários. Um dos agentes é designado para distribuir as fichas e avisar que quem não conseguir deve voltar no dia seguinte ou procurar o pronto- atendimento. As fichas são distribuídas por ordem de chegada e, por isso, a criança que estava passando mal não consegue a ficha de consulta. Sua mãe, nervosa, procura a recepção para reclamar, dizendo que sua filha está grave e precisa de uma consulta de urgência. A ACS que distribuiu as fichas explica que existem muitas pessoas na mesma situação e que o médico não consegue atender a todos. A mãe continua reclamando e a ACS chama a gerente para resolver o problema. A gerente demora um pouco porque estava escrevendo os cartazes para colo- car na porta da unidade comunicando aos usuários que as consultas marcadas para o horário da tarde seriam canceladas por causa da capacitação e que eles deveriam procurar a unidade posteriormente para reagendar as consultas. A mãe relata à gerente que várias pessoas que conseguiram consultas po- diam esperar, porque não tinham nada grave: tinha uma senhora que queria mostrar o resultado de exame de fezes de seu filho; o rapaz que faltou ao serviço para assistir ao jogo do seu time e queria um atestado médico; uma 1 Caso elaborado por Maria Emi Shimazaki 33 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne- cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE 6: Pré-Teste 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor- tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ Leia com atenção o seguinte caso: 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
  • 13. 13 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco outra mulher, dona Terezinha, que tinha perdido a consulta para coleta de preventivo marcada três meses antes e só agora tinha conseguido remarcar. A gerente explica que eles chegaram antes e, portanto, tinham prioridade para o atendimento e recomenda procurar o pronto-atendimento. Entre as pessoas que não conseguiram atendimento havia também uma se- nhora de 65 anos, hipertensa. Ela já era cadastrada no grupo de hipertensos, mas na sua última consulta não recebeu medicamentos porque estavam em falta na unidade. Retornou outras duas vezes à farmácia da unidade, sem conseguir os medicamentos. Quando, enfim, chegou uma nova remessa de medicamentos disseram a ela que estava há mais de 30 dias sem tomar o medicamento, deveria fazer uma nova consulta para reavaliação antes de reiniciar a medicação. Quando também outros usuários começam a reclamar, a gerente explica que não é culpa da equipe. A capacitação foi uma ordem da Secretaria que tinha chegado dois dias antes e que eles tinham que obedecer. A gerente solicitou à enfermeira que a ajudasse no atendimento, pois os usuários es- tavam irritados, mas a mesma alegou que era dia do programa de gestante (embora naquele momento não houvesse gestante para ser atendida). Algumas horas depois, dona Terezinha saiu da consulta dizendo que não tinha feitoopreventivopelafaltadematerialesterilizado.Apósoatendimento,eram ainda 11h30 da manhã, o médico foi embora porque deveria almoçar antes da capacitação, justificando que já tinha atendido os pacientes, preenchido os formulários estatísticos e resolvido outros problemas com a gerência. Nesta hora, ainda existiam 23 pessoas aguardando atendimento. Pouco depois, o agente comunitário avisa a todos os usuários que eles deveriam ir embora porque a unidade seria fechada. Os usuários saem da unidade muito insatisfeitos. ATIVIDADE V: GERENCIAMENTO POR PROCESSOS Tempo estimado: 45 minutos Objetivo: • Alinhar conceitos sobre gerência por processos. Desenvolvimento: • Fazer a exposição dialogada sobre o gerenciamento por processos. CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne- cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE 6: Pré-Teste 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor- tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
  • 14. 14 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco 2º DIA ATIVIDADE VI: ORGANIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO PARA A IMPLANTAÇÃO DO ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos Objetivo: • Aplicar os fundamentos da gerência por processos para a implantação do Acolhimento e Classificação de Risco na APS. Desenvolvimento: • Formar grupos, nomear um coordenador e um relator; • Ler o texto de apoio “Gerência por Processos”; • Mapear os processos finalísticos relacionados à classificação de risco; • Discutir e preencher a Matriz 1 – Gerenciamento de Processos; • Cada relator, terá aproximadamente, 10 minutos para apresentar as conclusões do grupo. TEXTO DE APOIO 1 GERÊNCIA POR PROCESSOS2 Processo é um conjunto de operações sucessivas e/ou paralelas que pro- porcionam um resultado bem definido, geralmente como parte de um ciclo global de produção de um produto ou serviço (IQG, 2008). O fluxo dos processos fornece parâmetros para relatar e manusear dados relativos aos aos processos. É uma forma de acompanhar a execução de tarefas constatando as necessidades de evolução e melhoria, gerando uma cadeia de valores (IQG, 2008). Os processos utilizam os recursos da organização para oferecer resultados objetivos aos seus clientes (Gonçalves, 2000). Pode-se afirmar que toda prestação de serviço em saúde tem dois com- ponentes de qualidade: operacional, que é o processo propriamente dito, 2 Texto elaborado por: Rubia Pereira Barra, Maria Emi Shimazaki, Helidéa de Oliveira Lima e Lismar Isis Campos, 2008. 33 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne- cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE 6: Pré-Teste 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor- tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ Leia com atenção o seguinte caso: 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233
  • 15. 15 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco e outro de percepção, ou como os clientes percebem o tipo de serviço oferecido e os prestadores se sentem na oferta que fazem. Um dos primeiros passos para o entendimento do gerenciamento por processos é o estudo do modelo de Fleming (Fig. 1). Pode-se observar que os resultados dependem de processos que inevitavelmente estão na dependência da estrutura e do meio ambiente. A estrutura é definida pelos insumos, como área física, recursos materiais (recursos financeiros, equipamentos, instrumentais, medicamentos, mobiliário, entre outros), recursos humanos e instrumentos de gestão, incluindo a estrutura organi- zacional (organograma) e os modelos teóricos aplicados na administração da instituição (BITTAR, 1999). Quanto ao processo, Fleming o define como toda tecnologia envolvida nos cuidados com o paciente. Hammer e Champy (apud Bittar, 1999) entendem processo como um conjunto de atividades com uma ou mais espécies de entrada e que cria uma saída de valor para o cliente. Processo também pode ser definido como um conjunto de atividades de trabalho interrelacionado que se caracteriza por requerer certos insumos e tarefas particulares, implicando um valor agregado com vistas a obter resultados (CQH, apud BITTAR, 1999). Estrutura e processo caracterizam o meio interno da instituição. O meio ambiente ou meio externo pode ser mais bem visualizado no modelo de Bittar (Fig. 2), que demonstra os inúmeros fatores com suas variáveis inter- ferindo no processo de produção de programas e serviços. Esses processos necessitam de planejamento, organização e coordenação/direção, de modo que necessidades e desejos sejam levantados e posteriormente atendidos através de programas e serviços. Além de interferências internas e externas nos processos de produção, outras ainda ocorrerão na comunicação e na distribuição dos programas e serviços, interferindo na efetivação da realização e em sua qualidade (BITTAR, 1999). Figura 1 – Modelo de Fleming Fonte: Bittar, 1999.
  • 16. 16 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco Os processos, através dos programas e serviços, necessitam de avaliação e controle quanto à sua efetividade, eficácia, eficiência, produção, produ- tividade, qualidade e à prevenção e redução da morbimortalidade, além da imagem que apresentam aos usuários ou clientes. Quanto à questão da imagem, deve-se lembrar da percepção ou da satisfação daqueles que realizam os processos - os profissionais ligados diretamente à saúde, com suas condições de trabalho e de desenvolvimento pessoal. Os serviços de saúde podem ser divididos em pelo menos três áreas, cada uma com características próprias no que diz respeito aos recursos e às atividades realizadas para obtenção de resultados. A composição dessas áreas (estratégicas, finalísticas e de apoio) se dá através de processos, como descrito a seguir: PROCESSOS ESTRATÉGICOS Os processos estratégicos são aqueles que definem o negócio da organi- zação e direcionam os processos finalísticos. Por exemplo: gestão de pes- soas, gestão da qualidade, gestão do corpo clínico, gestão administrativa e financeira, entre outros. PROCESSOS FINALÍSTICOS Os processos finalísticos são aqueles que geram os produtos ou serviços finais da organização, isto é, aqueles que são entregues e atendem às neces- sidades e expectativas das partes interessadas. Esses processos contribuem diretamente para a criação de valor para os clientes e para a sociedade. Por exemplo: atendimento ambulatorial, visita domiciliar, grupos operativos, internação clínica, internação cirúrgica, tratamento intensivo, atendimento em emergência, entre outros. Figura 2 – Modelo de Bittar Fonte: Bittar, 1999.
  • 17. 17 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco PROCESSOS DE APOIO Os processos de apoio são aqueles que dão suporte direto aos proces- sos finalísticos. Fornecem ou criam as condições necessárias para que a organização possa gerar seus produtos ou serviços que vão atender às necessidades e expectativas de seus clientes e da sociedade, agregando valor a estes. Por exemplo: higiene, processamento de roupas, manu- tenção predial, manutenção de equipamentos, serviço de prontuário do paciente, entre outros. O conjunto desses processos constitui o macroprocesso da organização e é estabelecido de acordo com o perfil, o negócio, o organograma e as diretrizes organizacionais. CONSTRUÇÃO DO FLUXO BÁSICO DO PROCESSO O fluxo do processo inicia-se pelo recebimento de insumos dos fornecedores, que levam ao processamento das atividades com geração de produtos que visam satisfazer às necessidades dos clientes. A figura abaixo apresenta o fluxo básico do processo: PROCEDIMENTOS E NORMALIZAÇÃO DOS PROCESSOS O Procedimento Operacional Padrão – POP destina-se a estabelecer e fixar as condições para a execução de quaisquer operações de conteúdo técnico ou administrativo. Evidencia as atividades críticas que têm que ser feitas para que a tarefa tenha bom resultado. Um POP explicita ao executor a sequência das atividades críticas. Define as condições necessárias para sua execução, tais como equipamentos, materiais, local, momento de realização e responsável. A elaboração de um POP deve ser realizada por quem executa o procedi- mento, pois este é o conhecedor da rotina. O bom desempenho dos colaboradores no nível das tarefas e procedi- mentos é responsável pela qualidade dos processos organizacionais, pelo cumprimento da missão e alcance da visão. O coordenador do processo deve efetuar o treinamento do pessoal com base no POP. Quanto mais bem treinado estiver o executor, conjugado a uma melhor estabilidade do processo, menor a exigência de supervisão e maior a possibilidade de delegação. Figura 3 – Fluxo Básico do Processo. Fonte: Tachizawa et al, 2006.
  • 18. 18 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco INDICADORES DE QUALIDADE E DESEMPENHO As medições precisam ocorrer como decorrência das estratégias da organi- zação, abrangendo os principais processos e seus resultados. As informações necessárias para a avaliação e a melhoria do desempenho incluem, entre outras, aquelas relacionadas com cliente, produtos, mercado, comparações com a concorrência ou referenciais de excelência, fornecedores e funcio- nários. A premissa é de que aquilo que é medido permite ser avaliado. Um sistema de indicadores vinculados aos requisitos dos clientes ou de desempenho da organização representa uma base clara e objetiva para alinhar todas as atividades com as metas da organização. Por exemplo: para avaliar se os indicadores selecionados para monitoramento da qualidade do produto estão adequados, pode-se correlacioná-los com os resultados das medições da satisfação dos clientes. É com esse propósito que surgem os indicadores de desempenho, como uma relação matemática que mensura atributos de um processo ou de seus resultados com o objetivo de comparar essa métrica advinda de eventos reais com metas e padrões pré-estabelecidos. Em sua determinação, podem ser visualizadas algumas características des- critivas, tais como: a) É uma relação matemática que resulta em uma medida quantitativa; b) Identifica um estado do processo ou resultado deste; c) Associa metas numéricas e temporais pré-estabelecidas. Como métrica consistente para o processo deve-se: a) Identificar as saídas mais importantes de cada processo-chave (produtos); b) Identificar as dimensões críticas de desempenho para cada uma dessas saídas; c) Determinar as métricas para cada dimensão crítica; d) Desenvolver metas ou padrões para cada métrica. Uma regra prática para identificar os indicadores em um determinado proces- so é conduzir em grupo uma discussão sobre o assunto. A recomendação é não estabelecer indicadores sobre os quais não se possa exercer controle. INTERAÇÃO DOS PROCESSOS A interação pressupõe a negociação com clientes e fornecedores do pro- cesso, visando estabelecer acordos que possam atender às necessidades e expectativas dos clientes. Os vários processos de uma organização interagem entre si na medida em que clientes de um processo tornam-se fornecedores de outros. Por exemplo: o processo higiene é fornecedor da internação cirúrgica. A internação cirúrgica é fornecedora do atendimento cirúrgico (bloco). O atendimento cirúrgico é cliente do processamento de roupas. O processa- mento de roupas é fornecedor da internação cirúrgica e do atendimento cirúrgico, e assim sucessivamente.
  • 19. 19 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco REFERÊNCIAS: BITTAR. O. J. N. V. Gestão de processos e certificação para qualidade em saúde. Revista Associação Médica, São Paulo, v. 45, n. 4, p. 357-363, 1999. FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE. Critérios compromisso com a exce- lência e rumo à excelência. São Paulo, 2008. GONÇALVES, J. E. L. As empresas são grandes coleções de processos. RAE - Revista de Administração de Empresas, São Paulo. v. 40 . n. 1, jan./mar. 2000. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. IQG - Programa de desenvol- vimento de recursos humanos em gestão da qualidade em saúde. Módulo III: Gestão do Risco. Belo Horizonte, 2008. TACHIZAWA, T.; SCAICO, O. Organização flexível: qualidade na gestão por processos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. Figura 4 – Interação dos Processos. Fonte: Tachizawa et al, 2006. Adaptado por Campos , 2008 A figura abaixo apresenta a forma como os processos interagem na organização.
  • 20. 20 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco TEXTO DE APOIO 2 A MATRIZ DE GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE TRABALHO3 Gerenciar um processo significa adotar ações que vão assegurar o cumpri- mento dos requisitos do processo e, em decorrência, o cumprimento dos resultados esperados. Para tanto, duas condições precisam ser satisfeitas: • Existência do padrão de trabalho que definirá as responsabilidades na execução do trabalho, a frequência com que é executado, os indicadores de desempenho que permitirão monitorar e assegurar o atendimento dos requisitos do processo e a maneira correta de executá-lo; • Existência de mecanismo de controle que permita monitorar a execução do processo, garantindo que seu padrão de trabalho esteja sendo cum- prido integralmente. Diante do exposto acima, buscando aumentar a agilidade e melhorar a uni- formidade nos resultados relacionados ao processo de “Acolhimento com classificação de risco”, propõe-se o uso de um instrumento denominado “Matriz de Gerenciamento do Processo”. Essa matriz foi elaborada visando à padronização dos itens estratégicos em relação ao “Acolhimento com classificação de risco” em todos os pontos de atenção, deixando livres os campos operacionais que devem ser personalizados conforme a particula- ridade de cada ponto de atenção (*). (*) Os pontos de atenção referenciados na matriz são: UAPS: Unidade de Atenção Primária à Saúde ESF: Estratégia Saúde da Família UPA: Unidade de Pronto-Atendimento PS: Pronto-Socorro A estrutura deste instrumento foi constituída da seguinte forma: (01) – Identificação (código): esta identificação é realizada por meio de um código cuja formatação ficará a critério do ponto de atenção responsável pela elaboração. Ex: MP-UBSJ-01 Nº sequencial - Ex: 01, 02, 03.... N Local - Ex: UBSJ - Unidade Básica São Joaquim Tipo de documento - Ex: MP - Matriz de processos A formatação acima é somente um exemplo e cada ponto de atenção deverá encontrar a melhor formatação para identificar seus documentos. 3 Adaptado por Fábio Renan de Lucia.
  • 21. 21 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco (02) – Versão: por se tratar de um documento emque naturalmente haverá melhorias, é importante ter a indicação da versão em questão e data de publicação para evitar o uso acidental de versões obsoletas. (03) – Validade: neste campo determina-se o prazo máximo no qual o documento deverá ser revisto pela equipe de desenvolvimento. É comum determinar o prazo de 12 meses após a sua publicação. Ex: se um docu- mento foi publicado em 01/10/2009, você poderá determinar como data de validade 01/10/2010. OBS: a data de validade não impede que o documento passe por uma revisão antecipada. Caso isso ocorra, ao publicar a nova versão você deve informar uma nova data de validade. (04) – Paginação: este campo indica o número da página do documento e o número de páginas totais que o documento possui. (05)–Logomarca:éaidentidadevisualdaunidade,daequipeoudomunicípio. (06) – Título (ou processo): a clareza na descrição do processo é de fun- damental importância para orientar e delimitar as próximas etapas de construção da matriz. Neste caso, está definido e não deve ser alterado. (07) – O que: corresponde às ações necessárias para o alcance dos resultados do processo (vide 09). Neste caso está definido e não deve ser alterado. (08) – Resultados esperados: define qual o resultado esperado para cada uma das macro ações descritas no item anterior. Procure identificar os riscos, caso existam. Neste caso, está definido e não deve ser alterado. (09) – Resultado do processo: o conteúdo desta coluna deverá estar alinhado ao título da matriz e ao mesmo tempo expressar o resultado esperado de todas as etapas contidas na matriz. O “resultado do processo” é o foco deste documento. Neste caso, está definido e não deve ser alterado. (10)–Pontodeatençãoaplicável:emsetratandodeumtrabalhoem“rede”,este campoindicaqualaçãoseaplicaemcadaumdospontosdeatençãodefinidos nestamatriz:UAPS–UnidadedeAtençãoPrimáriaàSaúde/ESF:EstratégiaSaúde da Família/UPA: Unidade de Pronto-atendimento/PS: Pronto-socorro. Neste caso, está definido e não deve ser alterado. Caso esteja elaborando a matriz para o ponto de atenção “ESF” ou “UAPS”, observe que a ação “Internação” não se aplica; portanto, deverá deixar esta linha em branco. (11) – Onde: analisado o item anterior, caso a macro ação seja aplicável no seu ponto de atenção, identifique o local onde é desenvolvida. Exemplo: na secretaria, no posto de coleta, na enfermaria, etc. Se a macro ação não for aplicável no seu ponto de atenção, basta deixar este campo em branco. (12) – Quando: Analisando o item (10), caso a macroação seja aplicável no seu ponto de atenção, identifique o momento/frequência em que a etapa é realizada. Exemplo: diariamente, semanalmente, dias ímpares/ pares, de quatro em quatro horas, somente à noite, pela manhã, etc. Se a macroação não for aplicável no seu ponto de atenção, basta deixar este campo em branco. (13) – Quem: este campo determina as pessoas com habilidade de resposta sobre os resultados esperados, ou seja, as responsabilidades. Dessa forma, deverá conter o gestor/responsável por cada uma das etapas. É importante
  • 22. 22 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco que neste campo os gestores/responsáveis sejam identificados nominal- mente e não por seus cargos ou funções. Exemplo: “Astrogildo Santana” e não “Médico do plantão”. Justifica-se a descrição nominal neste campo, pois, caso haja dificuldade, os envolvidos no processo sabem exatamente a quem recorrer e quem possui a autoridade sobre a etapa do processo e a responsabilidade por seus resultados. (14) – Instrumento de referência: neste campo, deverá ser informado quando existir em documento(s) que detalha(m) a operacionalidade da atividade em questão. Os instrumentos de referência podem ser: POP (Procedimentos Operacionais Padrão), IT (Instruções de Trabalho), protocolos, fluxogramas, algoritmos, manuais, normas internas, etc. Para facilitar, caso os instrumen- tos possuam algum tipo de identificação, basta informá-lo. Esses instrumentos de referência poderão ser diferenciados dependendo do pontodeatençãoesuacomplexidade,ouseja,oinstrumentodereferênciapara aação“RecepçãoeCadastro”poderánãoseromesmonospontosdeatenção “UAPS” e “PS”, em virtude da natureza do atendimento e complexidade. Observação: Somente terá instrumentos de referência a ação que for con- siderada crítica. Como saber o que é crítico ou não? Quando a inexistência do procedimento ou de documentos de referência resultar em: retrabalho, acidentes, aumento no custo operacional, reclamações por variações no resultado, etc. Em alguns casos, uma boa redação para matriz acima é o suficiente, necessi- tandodeprocedimentooudocumentosdereferência;porém,issonãoéregra. (15) – Registro: a NBR ISO 9001:2000 define registro como documento que apresenta os resultados obtidos ou fornece evidências de atividades reali- zadas. Os registros podem ser usados para documentar a rastreabilidade e fornecer evidência de verificações, ações preventivas ou corretivas. Assim sendo, informe neste campo, quando existir, qual(is) é(são) o(s) documento(s) que comprova(m) a realização da referida atividade. Os re- gistros podem ser: formulários, fichas diversas, prontuários, laudos, sistema eletrônico, prescrições, caderno de anotações, etc. (16) – Indicadores: o indicador é uma variável, característica ou um atributo que é capaz de sintetizar, representar ou dar maior significado ao que se quer avaliar. É a representação quantitativa dos resultados de um processo ou ação. Demonstra a variabilidade de um processo, a tendência ou quão distantes os resultados obtidos encontram-se da meta almejada. Um bom indicador deve fornecer informações para tomada de decisões. Observação: defina os indicadores relevantes e que podem ser medidos com a qualidade necessária de acordo com a natureza do ponto de atenção. Ter um número elevado de indicadores pode desviar o foco principal (geren- ciamento e melhoria dos resultados) para a coleta dos dados (preocupação em cumprir prazos, não havendo gerenciamento e melhoria). Não há uma definição padrão para o número de indicadores. Procure um equilíbrio entre o quantitativo (número de indicadores) e o qualitativo (capacidade de coletar dados e agir quando necessário). Se tiver dificuldade, inicie com três indicadores que, em conjunto com sua equipe, elejam como cortar os mais relevantes no momento. Posteriormente, se necessário, podem ser
  • 23. 23 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco acrescentados outros indicadores. Esteja sempre alerta quando este número ultrapassar cinco indicadores. (16.1) – Identificação: neste campo, descrever a forma de identificação do indicador, por meio de um nome ou código. Exemplo de nome: Índice de Satisfação dos Usuários. Exemplo de código: ID-UBSJ-01 ou outro qualquer. (16.2) – Memória de cálculo: também pode ser dito como “fórmula para cálculo”. Buscando a uniformidade na coleta de dados e maior confiabilidade nos resultados, é importante que esta memória de cálculo esteja definida. Exemplo: (16.3) – Fonte de dados: este campo determina a origem das informações ou o ponto onde os dados serão coletados. Exemplos: SIM, CNES, SINASC, SIAB, Prontuário, Formulário da ouvidoria, etc. (16.4) – Frequência de medição: este campo determina o período de con- solidação dos dados coletados. Ex: diário, semanal, mensal, semestral, anual, etc. (16.5) – Parâmetro: é uma referência adotada por quem está avaliando um indicador. Quando aplicável para o indicador em questão, informar, se possível, a origem do parâmetro (parâmetros do MS, parâmetros mu- nicipais, etc.). (16.6) – Meta: “A meta é uma referência. É o valor pretendido para o indi- cador de um produto ou de um processo, a ser atingido sob determinadas condições, que devem ser estabelecidas no planejamento do produto e dos processos”. A meta poderá ser definida pela fórmula: Meta = o que + quanto + quando Exemplos: 1) Reduzir o número de reclamações de usuários em 10% até Dez/2010 2) Realizar 10 vacinas dia até Dez/2009 e 15 vacinas dia até Dez/2010. (16.7) – Responsabilidade pela coleta e pelo preenchimento dos dados: como o próprio título diz, identifica a pessoa responsável pela coleta e pelo preenchimento do consolidado dos dados. (17) – Histórico das Revisões: neste campo registram-se as revisões às quais o documento foi submetido, suas razões (em natureza das alterações) e as respectivas datas de publicação de cada revisão. Ao analisar a natureza das alterações, os responsáveis pelo estudo de uma nova versão poderão utilizar as informações contidas neste campo para tomada de decisão e evitar o retrocesso operacional. O que Quanto Quando
  • 24. 24 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco (18) – Aprovações: indica os participantes na elaboração, no consenso ou aprovação da versão do documento em questão. No campo “atividade”, indicar qual o papel exercido pelo participante, podendo ser: elaborador, consensador ou aprovador. REFERÊNCIAS: Cadernos de Excelência: Processos/Fundação Nacional da Qualidade. São Paulo: Fundação Nacional da Qualidade, 2008. – (Série Cadernos de Exce- lência, n. 7.) Mello, J. B.; Amargo, M. O. Qualidade na Saúde – Práticas e conceitos. Normas ISO nas Áreas Médico-Hospitalar e Laboratorial. São Paulo: Best Seller, 1998. Conceitos básicos para a elaboração de indicadores – Capacitação no elenco norteador e indicadores do Sinavisa – ANVISA: 15 de agosto de 2008. NBR ISO 9000:2000, Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e Vocabulário.
  • 25. 25 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
  • 26. 26 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
  • 27. 27 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco ATIVIDADE VII: ORGANIZAÇÃO DA AGENDA DA EQUIPE DA APS – A ATENÇÃO À DEMANDA ESPONTÂNEA E PROGRAMADA Tempo estimado: 3 horas Objetivos: • Estabelecer e discutir as diretrizes para a organização da agenda da equipe de saúde; • Subsidiar a organização da agenda da equipe de saúde, no tocante à atenção à demanda espontânea e programada. Desenvolvimento: • Formar grupos, nomear um coordenador e um relator. PASSO 1 – a elaboração da agenda: • Discutir a organização da agenda da equipe da UAPS, identificando os princípios, critérios e particularidades que devem ser consideradas. • Discutir os consolidados da programação para as equipes médica/de enfermagem e para as equipes de saúde bucal completas (com THD), identificando as padronizações de tempo de atendimento definidas, o total de atividades programadas para os usuários de cada ciclo de vida ou patologia, por profissional da equipe, o tempo a ser dedicado à educação permanente e às atividades administrativas e o tempo definido para a demanda espontânea. • Utilizandoamatriz“Agendasemanal”,elaboraraagendadecadaprofissional da equipe, reservando os horários para cada uma das atividades. • Orelatordeveráregistrartodososaspectosrelacionadosaprincípios,critérios e particularidades que sejam importantes para a elaboração da agenda. PASSO 2 – a implantação da agenda: • Utilizandoamatriz“Roteiroparaoplanejamentodaagendada(s)equipe(s) daUAPS”,planejartodosospassosnecessáriosparaaimplantaçãodaagenda naunidade,considerandocortararetomadadaprogramação,discussãocom toda a equipe sobre os critérios e particularidades, elaboração da agenda, validação, definição de responsabilidades para agendamento e monitora- mento, apresentação para os usuários e para o Conselho Local de Saúde e outras ações que se fizerem necessárias. • Apresentação e discussão em plenária – cada relator de grupo terá 10 minutos para apresentação. 33 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne- cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE 6: Pré-Teste 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor- tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ Leia com atenção o seguinte caso: 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233
  • 28. 28 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco CONSOLIDADO–PROGRAMAÇÃOEQUIPEMÉDICAEDEENFERMAGEM
  • 29. 29 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
  • 30. 30 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
  • 31. 31 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco CONSOLIDADO–PROGRAMAÇÃOEQUIPEDESAÚDEBUCALCOMTSB
  • 32. 32 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
  • 33. 33 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco
  • 34. 34 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco MATRIZ 2 – AGENDA SEMANAL
  • 35. 35 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco MATRIZ3-PLANEJAMENTODAAGENDADA(S)EQUIPE(S)DAUNIDADEDEATENÇÃOPRIMÁRIAÀSAÚDEPARAAATENÇÃOÀSDEMANDAS ESPONTÂNEAEPROGRAMADA QUAL(IS)O(S)RE- SULTADO(S)ESPERA- DO(S)? OQUEFAZER?COMO?QUEM?QUANDO?QUANTO?
  • 36. 36 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco ATIVIDADE VIII: ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO DE DISPERSÃO Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos Objetivos: • Aplicar os conteúdos apresentados nesta oficina; • Repassar o conteúdo da oficina para todos os profissionais da equipe de saúde; • Estudar, discutir e preencher a matriz para gerenciamento do proces- so para a implantação do acolhimento com classificação de risco na UAPS; • Planejar a agenda da(s) equipe(s) da UAPS; • Documentar os pontos relevantes das matrizes de gerenciamento de processo e de planejamento da agenda das UAPS no município e enviar para a GRS; • Elaborar os consolidados microrregionais e fazer a análise dos processos e dos planejamentos, pela GRS, e apresentar na próxima oficina. Desenvolvimento: • Formar grupos, nomear um coordenador e um relator; • Cada grupo deverá elaborar a programação para o período de Dispersão, definindo os responsáveis, prazos e recursos para cada um dos produtos das atividades a serem realizadas; • Cada relator terá aproximadamente 10 minutos para apresentar as con- clusões do grupo. Período: O trabalho de dispersão deverá ser realizado no período de: _____/_____/_____ a _____/_____/_____. OS PRODUTOS DO TRABALHO DE DISPERSÃO: a) GERENCIAR O PROCESSO PARA A REALIZAÇÃO DO ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA UAPS: • Realizar o trabalho de dispersão a partir da matriz de gerenciamento de processo para o acolhimento e classificação de risco; • Realizar a análise das matrizes das UAPS pelo nível central da SMS; 33 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne- cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE 6: Pré-Teste 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor- tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ Leia com atenção o seguinte caso: 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233
  • 37. 37 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco • Solicitar o aval do Gestor da SMS; • Discutir no Conselho Municipal de Saúde; • Realizar um consolidado municipal e encaminhar para a GRS. b) ANALISAR A ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À DEMANDA PROGRAMADA E ESPONTÂNEA, PROPOSTA PELAS EQUIPES DAS UAPS, A PARTIR DAS PLANI- LHAS DE PROGRAMAÇÃO, NO MUNICÍPIO: • Analisar as planilhas de programação de cada UAPS e as agendas a partir do nível central da SMS; • Solicitar o aval do Gestor da SMS; • Discutir no Conselho Municipal de Saúde. c) PLANEJAR A AGENDA DA (S) EQUIPE (S) DA UAPS: • Realizar o planejamento das agendas para a demanda espontânea e programada, pelas equipes das UAPS, no município; • Realizar a análise dos planejamentos das UAPS pelo nível central da SMS; • Solicitar o aval do gestor da SMS; • Discutir no Conselho Municipal de Saúde; • Realizar um consolidado municipal e encaminhar para a GRS. d) CONSOLIDADO MICRORREGIONAL • Elaborar, pela GRS, o consolidado microrregional e fazer a análise para a apresentação na próxima oficina. PLANO DE TRABALHO DO PERÍODO DE DISPERSÃO: • Considerando os objetivos e produtos definidos acima, elaborar a pro- gramação para o período de dispersão, definindo para cada um dos produtos as atividades a serem realizadas e os responsáveis, prazos e recursos necessários para a sua realização. PRÓXIMA OFICINA: Tema: Data: _____/_____/_____.
  • 38. 38 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco PROGRAMAÇÃODOPERÍODODEDISPERSÃO PRODUTOATIVIDADESPRAZORESPONSÁVELRECURSO
  • 39. 39 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco ATIVIDADE IX: AVALIAÇÃO DA OFICINA Tempo estimado: 30 minutos Objetivo: • Avaliar a Oficina V. Desenvolvimento: • Preencher a ficha de avaliação da oficina; • Receber a avaliação, tabular e entregar os dados consolidados para o coordenador da universidade; • O coordenador universitário deverá enviar os dados tabulados (con- forme o cronograma pré-estabelecido) à ESP-MG através do e-mail: pdaps@esp.mg.gov.br; • Caberá à ESP-MG consolidar os dados das ações educacionais e en- viar o consolidado da avaliação para a Superintendência de Atenção à Saúde - SES/MG; • Comentários finais; • Data e local da próxima oficina; • Encerramento da oficina. 33 CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ATENÇÃO Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne- cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem. ATIVIDADE 6: Pré-Teste 30 minutos Objetivo Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão abordados nesta semana. Material Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS. Desenvolvimento 1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que serão abordados na etapa; 2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe, sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor- tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse; 3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos. Fechamento Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa passar para seu caderno de atividades AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1 Nome: ____________________________________________________Turma: _______ Município: __________________________________________________GRS: _______ Leia com atenção o seguinte caso: 1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde). Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233
  • 40. 40 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco ANEXO TEXTO DE APOIO A PROGRAMAÇÃO DAS UNIDADES DA ATENÇÃO PRI- MÁRIA À SAÚDE VOLTADA PARA O ACOLHIMENTO4 Asfilasnosprontos-socorros,prontoatendimentosenasunidadesdesaúde, lamentavelmente, são cenas comuns em nosso cotidiano. E as histórias se repetem:pessoasexaltadasreclamandolongosperíodosdeesperaeosdire- toresdospronto-socorrosepronto-atendimentosdizendoqueamaioriados casosqueláseencontramdeveriamseratendidosnasunidadesdeatenção primária à saúde, pois não se caracterizam como emergência. No entanto, ao ouvir os gerentes e profissionais das unidades básicas de saúde, tem-se como justificativa: a escassez e a inadequação dos recursos humanos,materiais,administrativosefinanceiros,paraatenderàdemanda. Ao analisar mais atentamente o atendimento nas UAPS, também se observam: os cartazes nas portas das unidades, informando o número limitado de consultas médicas; a distribuição de senhas, por ordem de chegada, sem ofertar alternativa, sem avaliar a gravidade e o risco; as agendas restritivas e as respostas lacônicas: “não tem consulta”, “não tem agenda”, “o doutor não pode atender”, enfim, a cultura do “não”. As consequências para os usuários são perversas: imensas filas, salas e corredores abarrotados, longos períodos de espera, por vezes, sem resposta. As filas nos prontos-socorros resultam da incapacidade das unidades de saúde em garantir o acesso e em se viabilizaram como a porta de entrada dos usuários ao sistema de serviços de saúde. Apesar da expansão de UAPS e das equipes de saúde da família nos municí- pios,nãoseconsegueasseguraroacessocomeficáciaeatenderàsnecessi- dades dos cidadãos. Entretanto, constatar o problema não é suficiente para imprimirasmudançasnecessárias.Éprecisoempenhar-senaconstruçãode estratégias que promovam as mudanças no cotidiano dos serviços. Faz-se necessária, portanto, a adoção de novas práticas, com o desenvol- vimento de habilidades, capacidades e competências gerenciais, técnicas e de relacionamento, exigindo ampla mobilização dos profissionais de saúde, dos gestores e da sociedade civil para viabilizar o acesso, com equidade e solidariedade, através do acolhimento dos cidadãos. A. O ACOLHIMENTO O acolhimento tem como propósito identificar a população residente no território de abrangência da (unidade básica de saúde) UAPS, reconhecer e responsabilizar-se pelos problemas de saúde, organizar a porta de entrada 4 Texto de apoio extraído do Manual da Atenção Primária à Saúde – SES/MG.
  • 41. 41 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco e viabilizar o primeiro contato através da equipe de saúde, humanizando o atendimento e alcançando a satisfação do usuário. Tem como objetivo receber, escutar e oferecer uma atenção oportuna, eficaz, segura e ética aos cidadãos. A prática do acolhimento fundamenta-se no trabalho integrado, no com- prometimento de toda a equipe de saúde, não apenas de um grupo de profissionais, inserindo-se no processo de trabalho. O acolhimento não deve ser entendido como um procedimento isolado re- alizado pela enfermagem ou por parte da equipe, como um mecanismo de triagem, ou como um trabalho na sala de espera da unidade básica de saúde. O acolhimento modifica a lógica do atendimento por ordem de chegada, na fila de espera da unidade de saúde, por um processo de identificação da clientela em situação de emergência ou de urgência, priorizando-a para atendimento imediato, procurando, assim, diminuir a possibilidade de agra- vamento. Viabiliza também o atendimento das demais pessoas de forma organizada e racional, através da atenção agendada e programada. A.1. O PACTO EM PROL DO ACOLHIMENTO Acolher não é tarefa fácil, pois implica mudança da cultura organizacional, resultando na quebra das barreiras ao acesso, na agilidade do atendimen- to e na responsabilidade por parte das equipes pela atenção primária da população adscrita às UAPS. Mas, para que a equipe de saúde possa reorganizar a sua prática assistencial e estabelecer um novo processo de trabalho, faz-se necessária a incorpo- ração de novas tecnologias em saúde. Entre elas, encontram-se as tecnologias da gestão da clínica – as linhas-guias, os protocolos clínicos, a gestão de patologias, a gestão de casos, o prontuá- rio da família e o sistema de informação gerencial. Essas tecnologias visam a instrumentalizar os profissionais para que estabeleçam um conjunto de atividades, desempenhos e fluxos para a reorganização dos processos de trabalho nas unidades de saúde. No entanto, para a efetivação da mudança da prática assistencial, fazem- se necessárias o comprometimento da equipe de saúde, o planejamento integrado das ações e o compartilhamento com a comunidade local. O acolhimento deve impactar positivamente na comunicação, na relação da equipe de saúde e no desenvolvimento de um processo compartilhado entre equipe, gestor de saúde e usuários do sistema de serviços de saúde. Para tanto, propõe-se uma ampla mobilização e o estabelecimento de um pacto em prol do acolhimento entre as equipes de saúde, o gestor e o Conselho Local de Saúde, além de outras representações da sociedade civil, com vistas à consolidação de um serviço que prime pelos princípios de solidariedade, equidade e ética social.
  • 42. 42 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco A.2. A FÓRMULA DO ACOLHIMENTO Se o acolhimento pudesse ser expresso em uma fórmula, seria: Ac = (Acs + At)H Onde Ac = Acolhimento; Acs = Acessibilidade; At = Atendimento e H = Humanização. A acessibilidade é o elemento estrutural do acolhimento e diz respeito à disponibilidade, comodidade, ao custo e à aceitabilidade do serviço pelo usuário/comunidade. Exemplificando: o serviço está disponível no horário em que o usuário precisa de atendimento? Existe alguma barreira geográ- fica ou física que dificulte/impossibilite o acesso ao serviço? O custo do transporte coletivo é um impeditivo para acessar o serviço? O serviço é aceito pela comunidade? A estrutura física e os ambientes são adequados ao atendimento? O atendimento é o elemento processual do acolhimento e implica respon- sabilidade, reconhecimento do problema pelos profissionais, identificação e proteção ao cidadão/família em risco, comunicação entre profissional/ equipe e usuário, continuidade pessoal, qualidade da atenção clínica e registros adequados do atendimento (prontuário). Portanto, ao discutir a humanização nos serviços de saúde, há que se analisar os aspectos relacionados à acessibilidade aos serviços e ao atendimento realizado pelos profissionais e pelas equipes de saúde. A humanização deve resultar na quebra ou na minimização das barreiras geográficas, físicas e organizacionais, transformando os ambientes em locais mais acolhedores, racionalizando e otimizando os processos de trabalho e melhorando a co- municação, com vistas à efetivação do vínculo entre profissional, equipe, usuário e comunidade. B. A ORGANIZAÇÃO DAS FORMAS DE ACESSO DO USUÁRIO À UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE O acolhimento inicia-se com o reconhecimento das pessoas/famílias adscri- tas à UAPS, num processo de territorialização, identificando os problemas de saúde. A partir das diretrizes estabelecidas nas Linhas-guia, propõe-se o dimensionamento dos serviços e a organização dos processos de trabalho na UAPS. Com o objetivo de organizar as formas de acesso do usuário na UAPS, propõe-se didaticamente a classificação em: • Atenção à demanda espontânea - urgência e emergência; • Atenção programada. Em qualquer horário, todos os usuários em situação de emergência ou de urgência deverão ser atendidos de imediato pela equipe de saúde. A equipe deverá realizar os primeiros cuidados necessários, providenciar o suporte adequado e transferir de forma segura para o ponto de atenção competente para resolver o caso. Na atenção à demanda espontânea, as situações que não se caracterizam como emergência ou urgência deverão ter a queixa avaliada pelo pro- fissional, que poderá atendê-lo de imediato, agendar uma consulta, ou
  • 43. 43 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco encaminhá-lo para outro ponto de atenção, dependendo da sua necessidade e também da disponibilidade do serviço. Naatençãoprogramada,procurar-se-árespeitarocritériodeadscriçãodaclien- tela em relação à equipe do PSF, ou seja, o usuário deverá, preferencialmente, ser identificado pelo Agente Comunitário de Saúde - ACS e atendido pelo mé- dico, enfermeiro ou dentista de sua área de moradia. Na atenção programada, o objetivo é respeitar os princípios do primeiro contato, da longitudinalidade, da integralidade do cuidado e viabilizar o vínculo com a equipe de saúde. Ao iniciar o atendimento na UAPS, um membro da equipe deve fazer uma rápida explanação sobre a organização do serviço, apresentando os diversos serviços oferecidos pela unidade. No segundo momento, passa-se a identificar os usuários, sendo solicita- do a cada um que explicite o motivo de sua procura ao serviço. Sempre que possível, salvo os casos de urgência/emergência, deve-se priorizar inicialmente as gestantes, as crianças, os portadores de deficiências e os idosos. Os usuários que têm retornos de consultas/atendimentos agendados, va- cinas, curativos, exames, entre outros, devem ser encaminhados para os setores correspondentes. Para os usuários que procuram a unidade básica de saúde motivados por um problema, uma queixa ou um evento agudo, propõe-se a CLASSIFICA- ÇÃO DE RISCO. A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO é uma atividade realizada por profissionais da equipe de saúde – enfermeiros e médicos, devidamente capacitados para proceder a uma entrevista objetiva que possibilite a exclusão ou identifica- ção de sinais de gravidade. C. A ATENÇÃO À DEMANDA ESPONTÂNEA: URGÊNCIA – EMERGÊNCIA O Conselho Federal de Medicina – CFM, Resolução 1.451/95, define: • URGÊNCIA: “ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco po- tencial de morte, cujo portador necessita de assistência médica imediata”. • EMERGÊNCIA: “constatação médica de agravo à saúde que implique risco iminente de morte, ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, o tratamento médico imediato”. A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: São objetivos da CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: • Humanizar e personalizar o atendimento; • Avaliar o usuário logo na sua chegada para identificar a gravidade do caso; • Estabelecer a prioridade de atendimento do usuário, de acordo com a gravidade do caso; • Determinar o ponto de atenção e o atendimento adequado, de acordo com a gravidade ou a necessidade de atendimento de cada caso; • Prestar informações adequadas ao usuário/familiares.
  • 44. 44 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO é um processo dinâmico de identificação dos usuários que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. A partir desse processo de classificação, os casos poderão ser categorizados por prioridades, com base nada utilização de um protocolo clínico. Assim, os usuários que vêm para a UAPS por situação de urgência e emergên- cia ou por demanda espontânea, devem ser abordados por um profissional para a CLASSIFICAÇÃO DE RISCO. Portanto, a presença de um ou mais sinais de risco aponta para a necessi- dade de atendimento imediato. Para o atendimento inicial dos casos de urgência ou de emergência, faz-se necessário que a equipe esteja capacitada, disponha de recursos padro- nizados – materiais e medicamentos –, suporte para transferência segura – SAMU ou transporte sanitário – e um ponto de atenção secundário ou terciário para encaminhamento. Na ausência de sinais de risco, o profissional deve analisar a necessidade do usuário e oferecer atendimento ou consulta agendada, compatibilizando a disponibilidade do usuário e do serviço. A partir do atendimento, o usuário poderá receber um tratamento sinto- mático, ter a continuidade do tratamento ambulatorial, ficar em regime de observação, ser internado para tratamento hospitalar ou ainda ser transfe- rido para tratamento em outro serviço de maior complexidade. O PROTOCOLO DE MANCHESTER: A classificação de risco deve ser realizada a partir de um protocolo clínico único, que padronize a linguagem em todos os pontos de atenção, nos sistemas de apoio e logísticos. A SES de Minas Gerais, a partir da avaliação dos protocolos clínicos existentes e validados internacionalmente, com resultados comprovados nos países desenvolvidos, padronizou a utilização do Protocolo de Manchester. O Protocolo de Manchester, inicialmente, foi formulado para a utilização no Reino Unido e, atualmente, está em operacionalização em vários países da Europa e Austrália. Algumas vantagens protocolo sobre os demais: não trabalha com diagnóstico; possibilita a classificação de risco em todos os pontos de atenção primária (inclusive pelo call center), secundária e ter- ciária; poder ser informatizado; além de ser passível de auditoria clínica. A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO visa à identificação rápida dos casos que apresentem maior gravidade, dentro do pressuposto de que a ausência do atendimento possa acarretar o agravamento do quadro clínico.
  • 45. 45 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco Esse protocolo tem como base a classificação de risco a partir de determi- nantes (sinais ou sintomas) e para cada determinante tem-se um fluxograma decisório. O protocolo classifica em cinco categorias por grau de prioridade. Os níveis de prioridade são identificados, respectivamente, por cores. Assim: • A prioridade 1 é identificada com a cor vermelha; • A prioridade 2 é identificada com a cor laranja; • A prioridade 3 é identificada com a cor amarela; • A prioridade 4 é identificada com a cor verde; • A prioridade 5 é identificada com a cor azul. PRIORIDADE 1 - VERMELHO: • O usuário classificado com prioridade 1 necessita de ressuscitação. • Deve ser categorizado como caso de EMERGÊNCIA ABSOLUTA. Ex.: parada cardíaca, choque, politraumatismo, coma profundo, entre outros. • Este atendimento é prioridade absoluta, os primeiros cuidados são ime- diatíssimos, o transporte deve ser realizado prioritariamente pelo SAMU. • O ponto de atenção com competência para o atendimento destes usuários é o pronto-socorro e o acesso deve ser imediatíssimo. PRIORIDADE 2 - LARANJA: • O usuário classificado com prioridade 2 deve ser categorizado como caso de EMERGÊNCIA, mas ainda não necessita de ressuscitação. Ex.: trauma grave, alteração do estado mental, comprometimento do estado hemodi- nâmico, queimaduras de segundo e terceiro grau, dor precordial, quadros hemorrágicos intensos, entre outros. • Este atendimento é prioridade, os primeiros cuidados são imediatos (no máximo em 15 minutos), o transporte deve ser realizado prioritariamente pelo SAMU. • O ponto de atenção com competência para o atendimento destes usuários é o pronto-socorro e o acesso deve ser imediato. PRIORIDADE 3 - AMARELO: • Deve ser categorizado como caso de URGÊNCIA MAIOR. Ex.: traumatis- mos moderados, quadros dolorosos de intensidade moderada, quadros de sibilância de intensidade moderada, entre outras. • Este atendimento é prioridade, os primeiros cuidados são imediatos, o transporte sanitário deve ser acionado. • O ponto de atenção com competência para o atendimento destes usuários é o pronto-atendimento e o acesso deve ser imediato.
  • 46. 46 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco PRIORIDADE 4 - verde: • O usuário classificado com prioridade 4 é classificado como URGÊNCIA MENOR. Ex.: quadro febril de baixa intensidade em criança, gestantes com queixas, quadros dolorosos de baixa intensidade, entre outros. • Este atendimento deve ser priorizado, preferencialmente, na UAPS, para o mesmo turno, após os primeiros cuidados e medidas necessárias nos casos de emergência e de urgência maior. • O ponto de atenção com competência para o atendimento destes usuá- rios é a UAPS. PRIORIDADE 5 - azul: • O usuário classificado com prioridade 5 não apresenta sinal de alerta, trata-se de caso eletivo. Ex.: quadro gripal, dor de intensidade leve, trauma menor, entre outras. • Este atendimento ou consulta pode ser agendada ou realizada de imediato, caso haja disponibilidade. • O ponto de atenção com competência para o atendimento destes usuá- rios é a UAPS. D. A ATENÇÃO PROGRAMADA • Com o acolhimento, procura-se organizar o serviço através da demanda programada, pautando-se não mais apenas pelos eventos agudos, mas pela abordagem dos problemas crônicos e/ou condições crônicas. • A atenção programada abrange todos os ciclos de vida dos indivíduos/ famílias – desde o nascimento à velhice – estruturados a partir das linhas- guias e operacionalizados por redes integradas de atenção, com o objetivo de promover a saúde, identificar precocemente e controlar as patologias de relevância, prestar assistência de forma integrada e resolutiva. • Para a atenção programada serão destinados atendimentos e consultas agendadas, em cada turno de atendimento, estabelecendo-se o limite máxi- mo de consultas por turno, conforme critério estabelecido pelas secretarias municipais, de comum acordo com as equipes de saúde. • Os quantitativos de consultas e atendimentos programados deverão ser calculados a partir dos parâmetros estabelecidos na Planilha de Progra- mação das linhas-guias da SES de Minas Gerais e com base nos dados do prontuário de saúde da família – diagnóstico e cadastramento das famílias residentes no território. • Os atendimentos programados são agendados previamente e em con- sensso com os usuários. Deve-se evitar o acúmulo das pessoas nos mesmos horários e os longos períodos de espera. • As diretrizes para a atenção programada estarão contidas nas LINHAS- GUIAS DA SES DE MINAS GERAIS. A organização do atendimento dar-se-á de acordo com os ciclos de vida: SAÚDE DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DA GESTANTE, DO ADULTO E DO IDOSO.
  • 47. 47 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco • Dar-se-á também por patologias de maior relevância: HIPERTENSÃO, DIABETES, TUBERCULOSE, HANSENÍASE, TRANSTORNOS MENTAIS, DST/ Aids, entre outras, além da SAÚDE BUCAL E MENTAL. REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Secretaria de Gestão de Investimento em Saúde. Experiências inovadoras no SUS: produção científica: doutorado e mestrado. Brasília, 2002. p. 69-114. BRASIL.MinistériodaSaúde.SecretariadePolíticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Competência para o trabalho em uma unidade básica de saúde sob a estratégia de saúde da família: médico e enfermeiro. Brasília, 2000. COCHRANE, D. Evidence-based medicine in practice. In: COCHRANE, D. (Ed.). Managed care and modernization. Buckingham: Open University Press, 2001. DEPARTMENT OF HEALTH. The new NHS: modern, dependable. London: Statio- nery Office, 1998. DUCCI, Luciano et al. A saúde de braços abertos. Curitiba: SHI, [s.d.]. EDDY, D. Practice policies, what are they? JAMA - The Journal of the American Medical Association, Chicago, n. 263, p. 877-880, 1990. MENDES, Eugênio Vilaça. Os sistemas de serviços de saúde: o que os gestores deveriam saber sobre essas organizações complexas. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, 2002. 186 p. MINASGERAIS.SecretariadeEstadodeSaúde.GuiadeEstudo:aorganizaçãoda rede de urgência e emergência. Belo Horizonte, 2007. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Guia de Estudo do Plano Diretor da APS: as redes de atenção à saúde. Belo Horizonte, 2008. OMS;WONCA.CentroInternacionalparalaMedicinaFamiliar.HacerquelaPrác- tica Médica y la Educación Médica sean más adecuadas a las necesidades de la gente: la contribuición del médico de familia. London, 1984. ORGANIZAÇÃOMUNDIALDASAÚDE.Cuidadosinovadoresparacondiçõescrôni- cas: componentes estruturais de ação: relatório mundial. Brasília, 2003. RAKEL, R. Textbook of family practice. 5nd ed. Philadelphia: W. B. Saunders, 1995. SHIMAZAKI, Maria Emi et al. Acolhimento solidário: a saúde de braços abertos. Rio de Janeiro: CEBES, 2001. p 63-78. SHIMAZAKI, Maria Emi. Protocolos clínicos nas unidades básicas de saúde. Belo Horizonte: Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais, 2006. STARFIELD, Bárbara. Atenção primária: equilíbrio entre necessidade de saúde, serviços e tecnologias. Brasília: UNESCO/Ministério da Saúde, 2002. WORLD HEALTH ORGANIZATION. The ljubljana chater on reforming healht care. Genebra: WHO, 1996. WORLD HEALTH ORGANIZATION. General Assembly, 48. Genebra: WHO, 1996.
  • 48. PROCESSO PARA REQUERIMENTO DE MATRÍCULA Aos alunos participantes das oficinas do Plano Diretor de Atenção Primária à Saúde que não fizeram a matrícula, informamos que se encontra disponível no sítio da ESP-MG o formulário para requerimento de matrícula. Ele deverá ser preenchido e encaminhado junto com a ficha de matrícula. Ambos deverão ser encaminhados à Secretária de Ensino da ESP-MG (Rua Uberaba, 780, bairro Barro Preto, CEP 30.180-080, Belo Horizonte/MG) junto das cópias dos seguintes documentos: . Carteira de Identidade . CPF . Certidão de nascimento ou casamento. Mais esclarecimentos e informações sobre o preenchimento dos documentos podem ser obtidos pelo telefone 31 3295-3682 ou pelo e-mail secensino@esp.mg.gov.br. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais Superintendência de Educação Coordenadoria de Educação Permanente PROCESSO PARA REQUERIMENTO DE MATRÍCULA Aos alunos participantes das Oficinas do Plano Diretor de Atenção Primária à Saúde que não fizeram a matrícula, informamos que encontra-se disponível no sítio da ESP-MG o formulário para requerimento de matrícula. Ele deverá ser preenchido e encaminhado junto com a ficha de matrícula. Ambos deverão ser encaminhados à Secretária de Ensino da ESP-MG (sito à rua Uberaba, 780, bairro Barro Preto, CEP 30.180-080, Belo Horizonte/MG) junto das cópias dos seguintes documentos: . Carteira de Identidade . CPF . Certidão de nascimento ou casamento. Mais esclarecimentos e informações sobre o preenchimento dos documentos podem ser obtidos no telefone 31 3295-3682 ou pelo e-mail secensino@esp.mg.gov.br. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais Av. Augusto de Lima. 2.061 – Barro Preto – Belo Horizonte – MG CEP 30.190-002 | Tel (31) 3295-5367 | www.esp.mg.gov.br Tu
  • 49. 49 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde OFICINA 5: Acolhimento e Classificação de Risco
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  • 51. 51 Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 5: Acolhimento e Classificação de Risco Anotações
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