1. BOB NEWS
Boletim Eletrônico do Conselho Regional de Biblioteconomia do Est ado de S ão Paulo - Número 24 - Março 2010
12 de março Dia do Bibliotecário
Até sexta, no Masp Prêmio Laura Russo homenageia os empreendedores
Faltam poucos dias para nos conhecer- 12 de março é dia de festa, de reencontros, de reflexão,
mos, nos revermos e celebrarmos. No de celebração e de reconhecimento aos bibliotecários
Dia do Bibliotecário, temos a enorme
com espírito empreendedor. Dos 26 projetos inscritos,
honra em homenagear os colegas em-
nove foram selecionados pela Comissão de Avaliação
preendedores sociais. A Comissão de
do IX Prêmio Laura Russo.
Avaliação do IX Prêmio Biblioteconomia
Paulista Laura Russo (conheça os mem- São profissionais que desenvolveram ações de inclusão
bros na pág. 13) trabalhou duro para em comunidades carentes na cidade de São Paulo,
analisar os 26 projetos inscritos e traba-
no interior e no litoral do Estado de São Paulo, em
lhos acadêmicos. Muitos só não foram
penitenciárias. Na tese de doutorado sobre as “Bibliotecas
selecionados porque não contempla-
Comunitárias como prática social no Brasil”, a autora
vam o “Empreendedorismo Social”. O
mesmo aconteceu com as dissertações
conclui: “O motivo principal para a criação de bibliotecas
de mestrado, de muito bom nível, mas comunitárias é a carência de bibliotecas, o que leva a
distantes do tema social que neste ano sociedade a buscar caminhos para enfrentar o problema
decidimos privilegiar. de acesso à informação, à leitura e ao livro”.
Nesta edição do BOB NEWS, apresen-
Conheça os projetos a partir da pág. 2.
tamos os projetos selecionados e os
Dia do Bibliotecário e Entrega do
profissionais com os quais sabemos
IX Prêmio Biblioteconomia Paulista
que podemos contar para defender as
Laura Russo
bibliotecas, os bibliotecários e todos os
12 de março, às 19h, no Masp
envolvidos em construir uma sociedade
Confirme presença: crb8@crb8.org.br
mais humana e justa. Formamos uma ou tel. 5082-1404
corrente, uma rede ativa de relações, de
intercâmbio e de aprendizado.
In memoriam
Sabemos do trabalho que ainda temos
José Mindlin (1914-2010), o guardião dos livros
pela frente, do compromisso assumido
Sobre a paixão pelos livros e o estimulo à leitura, ele afirmou:
perante os colegas, os professores, os
amigos, os netos! E temos a consciên-
“É um vírus que eu procuro inocular porque uma vez inoculado
é incurável. Então a pessoa que apanha este vírus vai gostar
cia de que assim, unidos, temos mais
de livros até o fim da vida”.
fôlego, coragem e determinação para
prosseguir nessa jornada. José Mindlin recebeu em 2001 o II Prêmio Biblioteconomia Paulista Laura Russo pelo
trabalho de alta revelância incentivando e divulgando as bibliotecas.
Evanda Verri Paulino
BOB News
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IX Prêmio Laura Russo
Fotos: Divulgação
Categoria Trabalho Acadêmico: Tese de Doutorado
Bibliotecas Comunitárias como Prática Social no Brasil
Autora: Elisa Campos Machado
Orientador: Prof. Dr. Waldomiro de Castro Vergueiro
Por Elisa Campos Machado pluralidade cultural, assim como a valori- Biblioteca Comunitária “Solano Trindade”,
na Cidade Tiradentes, em São Paulo.
zação do espaço público e dos processos
A pesquisa aborda a biblioteca comuni-
participativos. Defendemos a
tária como prática social no Brasil. Tem
consolidação do Sistema Na-
por objetivo principal apontar políticas
cional de Bibliotecas Públicas
públicas para o fortalecimento e am-
como agência responsável
pliação dessas iniciativas. Para isso, foi
pela implementação, moni-
necessário proceder à análise da biblio-
toramento e avaliação das
teca comunitária como espaço de articu-
políticas públicas para apoiar
lação local, seus atores, sua organização
as bibliotecas comunitárias.
e o uso da informação nesse contexto.
Partindo do conceito de “comunidade”, Biblioteca “Vaga Lume” da Comunidade de Corre Água
do Piririm, em Macapá, Amapa.
apresentamos uma reflexão sobre as
práticas sociais, os processos participati- Elisa também criou o fórum permanente de políticas públicas
vos e a relação do Estado na construção para bibliotecas na RBBC Rede Brasil de Bibliotecas Comunitárias:
de políticas públicas para apoiar essas http://rbbconexoes.ning.com/
experiências. Discutimos o emprego
do termo pela sociedade e pela área
acadêmica, analisando as semelhanças ELISA CAMPOS MACHADO
e diferenças entre a biblioteca comu- Doutora em Ciência da Informação pela Escola de Co-
nitária e a biblioteca pública e popular. municação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/
Optamos pela metodologia qualitativa USP). Docente na disciplina de Catalogação pelo De-
partamento de Estudos e Processos Biblioteconômicos
com objetivos exploratórios e resultados
(DEPB) na Escola de Biblioteconomia da Universidade
descritivos e analíticos. Levantamos 350
(EB) Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
experiências no território nacional e se-
Coordenadora dos projetos na UNIRIO: Projeto de Pes-
lecionamos 29 para compor o universo
quisa: “Biblioteca como prática de responsabilidade
da pesquisa. Lançando mão das técnicas
social”, como parte do Grupo de Pesquisa “Espaços e práticas biblioteco-
de entrevista e observação, pudemos nômicas”, dentro da linha de pesquisa “Biblioteconomia, Cultura e Socie-
confirmar que o motivo principal para dade”. Projeto de Ensino: “Representação descritiva: novos parâmetros,
a criação desses projetos é a carência novos conteúdos”, como parte do Grupo de Pesquisa “Organização do
de bibliotecas públicas e escolares no Conhecimento para a Recuperação da Informação”, dentro da linha de
país, o que leva a sociedade a buscar pesquisa “Organização e Representação do Conhecimento”.
caminhos para enfrentar o problema
de acesso à informação, à leitura e ao WALDOMIRO DE CASTRO SANTOS VERGUEIRO
livro. A partir das experiências analisa- Possui graduação em Biblioteconomia e Documentação
das, foi possível perceber que, quanto pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São
mais participativa é a sua gestão, maior Paulo (1977), mestrado em Ciências da Comunicação
é a possibilidade da biblioteca transfor- (ECA/USP 1985), doutorado em Ciências da Comunicação
(ECA/USP 1990) e pós-doutorado pela Loughborough
mar-se num espaço estratégico para a
University of Technology (Inglaterra).
implantação de políticas de integração
social. Apontamos como princípios bási- Atualmente é professor titular ECA/USP, além de desem-
cos para a implantação de políticas para penhar atividades de vice-chefe do Departamento de Biblioteconomia e
Documentação e coordenador do Observatório de Histórias em Quadrinhos,
esses espaços o respeito à diversidade e
também na ECA/USP. É autor de vários livros e artigos em revistas.
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IX Prêmio Laura Russo
Categoria Trabalho Acadêmico: Trabalho de Conclusão de Curso
Fotos: Divulgação
Leitura de Barraco: efeitos de leitura em uma biblioteca itinerante
Autor: Adenilson Alves
Orientadora: Prof. Dra. Lucília Maria Sousa Romão
Esse projeto, criado em 2005 em um assentamento no bairro resultaria dessa semeadura, tampouco o sabemos plenamen-
Ribeirão Verde em Ribeirão Preto, tem como finalidade a pro- te hoje. Dos sentidos de tantas leituras nas formas de dizer
moção de espaços de mediação de leitura com sujeitos que desses sujeitos, sabemos apenas que o efeito da semente se
estão inseridos em diferentes contextos nos quais os livros fez plantio e colheita.
nem sempre estão presentes e nem sempre chegam como
possibilidade de inscrição de prazer e de uma relação lúdica Leitura de Barraco tira os livros das estantes da
biblioteca e os transporta em caixas de horta-
com os sentidos de leitura. Considerando que o acesso ao
liças para que cheguem, como sementes, nas
livro e à leitura inscreveu historicamente sentidos de privilégio,
mãos dos leitores.
deixando grande parte da população longe dos processos
de significação dos gestos de leitura, buscamos contribuir, ADENILSON ALVES
de maneira prática, com um trabalho que faça justamente
Bacharel em Ciências da Informa-
o movimento contrário, levando livros àqueles a quem ele
ção e Documentação e Biblioteco-
foi negado. No Projeto “Leitura de Barraco”, criamos uma nomia, pela Faculdade de Filosofia,
biblioteca itinerante, que circula dentro do assentamento Ciências e Letras de Ribeirão Preto
rural Mário Lago onde vivem cerca de quatrocentas famílias, - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO –
com o objetivo de inscrever sentidos de errância, movimento, USP/RP
deslocamento tão significativos para estes sujeitos que agora Cidadão portovaltense (título recebido em função das
estavam assentados em sua terra. Lançamos livros em caixas atividades desenvolvidas durante o Projeto Rondon),
de hortaliças, muitos deles entregues de barraco em barraco Prefeitura Municipal de Porto Walter/AC.
dentro de carreolas ou carroças puxadas por animais, lança-
LUCÍLIA MARIA SOUSA ROMÃO
mos livros para que fossem abertos, tocados e lidos, não os
deixando inertes nas prateleiras de uma biblioteca. Lançamos Possui graduação em Letras
(1988) pelo Centro Universitá-
sementes e o desejo de que leitores pudessem ocupar lugares
rio Barão de Mauá de Ribeirão
diferentes e múltiplos de interpretação, não sabíamos o que
Preto e doutorado direto (2002)
em Psicologia pela Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras
de Ribeirão Preto USP. Desde 2003, é docente (MS3)
com dedicação exclusiva da Universidade de São Paulo.
É bolsista 2 do CNPq (2009). É parecerista ad hoc do CNPQ
e FAPESP; membro de ABRALIN, da ALED, do GEL e do
GT de Análise do Discurso da ANPOLL. Especialista em
Análise do Discurso. Publicou livros, além de artigos
em revistas científicas e capítulos de livros. Coordena
o Grupo de Pesquisa Discurso e memória: movimentos
do sujeito, cadastrado junto ao Diretório de Grupos
do CNPQ.
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IX Prêmio Laura Russo
Categoria Projeto
Biblioteca Aprendiz
Por Rosana Formigoni Telles
O Projeto Biblioteca Aprendiz, trabalho voluntário que vem sendo desen-
volvido no Centro Comunitário Ludovico Pavoni (CCLP) desde 2005, tem
por objetivo capacitar um grupo de adolescentes carentes do Projeto
Crescer do CCLP com os princípios básicos de organização necessários
para, com ônus mínimo para a instituição, criar uma biblioteca para
prestar serviço de empréstimo manual e desenvolver um programa bási-
co de capacitação informacional para os alunos e professores do centro.
Atualmente, o Centro Comunitário conta com uma biblioteca de apro-
ximadamente 2.000 livros, o que equivale a 16,9 livros por aluno. O
espaço inicial, de três metros quadrados, foi ampliado para 30 metros
quadrados. A partir deste ano, será agregada uma sala complementar
para abrigar a coleção de livros infantis e um espaço agradável para
leitura.
A simplificação do número de chamada, associada à implantação de
um programa básico de capacitação informacional, foi aplicada para
garantir a compreensão do sistema de organização utilizado e conse-
quente inclusão informacional dos usuários.
O CCLP é uma entidade sem fins lucrativos que atua atendendo a
crianças, adolescentes e adultos, moradores da favela Real Parque e
Panorama, em São Paulo.
A simplificação do número de chamada, associada à
implantação de um programa básico de capacitação
informacional, foi aplicada para garantir a compreensão
do sistema e consequente inclusão informacional
dos usuários.
ROSANA FORMIGONI TELLES
Bibliotecária e educadora. Graduada
pela FESP-SP (Fundação Escola de Bi-
blioteconomia de São Paulo), possui
especialização em Sistemas Automa-
tizados de Informação (PUCAMP);
Master in Curriculum and Teaching
(Michigan State University) e com
pós-graduação em Gestão do Co-
nhecimento (Senac-SP).
Fotos: Divulgação
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IX Prêmio Laura Russo
Categoria Projeto
Biblioteca Itinerante
Por Cibele Fernandes de Oliveira
O projeto “Biblioteca Itinerante” foi desenvolvido pelo Programa Nacional de In-
Fotos: Divulgação
centivo à Leitura (Proler/BS) em parceria com o Sistema Integrado de Bibliotecas da
Universidade Santa Cecília (Unisanta) em maio de 2008 a partir de uma doação de
livros da própria Biblioteca Nacional (BN) ao Proler/BS. Os livros doados abordam
temas de história (cidades brasileiras), artes e a história de algumas comemorações
típicas do Brasil (história do carnaval).
Portanto, resolvemos criar a Biblioteca Itinerante para que este acervo particular
do Proler/BS pudesse circular entre as bibliotecas públicas, escolares e universitárias
da Baixada Santista, pois o intuito era não restringir este acervo a um grupo seleto, As bibliotecárias Ana Maria Racioppi Silvei-
ra (à esq.) e Cibele Fernandes de Oliveira
ou seja, os participantes do comitê Proler/BS. (à dir.). Ao centro, a coordenadora do
Proler da Baixada Santista: Conceição
Sendo assim, os representantes de cada cidade do Proler/BS ou dirigentes das bi- Dante
bliotecas poderão ficar com a Biblioteca Itinerante desde que assinem um termo
de responsabilidade e a retirem na reunião mensal do Proler/BS.
O projeto Biblioteca Itinerante
Além dos livros, a “Biblioteca Itinerante” dispõe de um banner sobre o projeto, já passou por Bertioga, Guarujá
uma listagem de todos os títulos e um carrinho para que as obras possam ser e Cubatão, entre outros
deslocadas com maior facilidade até a cidade solicitante. Lembramos que o prazo municípios do Litoral do
de permanência desta Biblioteca é de dois meses, podendo ser renovado por mais Estado de São Paulo.
um mês, desde que não haja outro agendamento.
Biblioteca Itinerante no interior da Biblioteca da UNIESP no Guarujá Biblioteca Itinerante na Biblioteca Central da
Unisanta
CIBELE FERNANDES DE OLIVEIRA
Graduada em Biblioteconomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho (UNESP-2005), com especialização em livros raros e antigos
pela Universidad Complutense de Madri (2008). Proficiência no idioma espa-
nhol (Diploma DELE-2008). Formação complementar sobre a cultura espanhola
pela Universidad de La Rioja (2006). Membro da comissão executiva do Pro-
grama Nacional de Incentivo à Leitura - PROLER/BS. Mediadora dos pedidos
da base de dados espanhola Dialnet no Brasil. Atualmente é bibliotecária da
Universidade Santa Cecília atuando principalmente na área de gerência de
bibliotecas universitárias com ênfase em marketing cultural.
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IX Prêmio Laura Russo
Categoria Projeto
Maracatando
Por Luciane Lima
O projeto surgiu com a parceria da
bibliotecária Luciane B. Lima e do pro-
fessor de percussão Marcelo Gabriel,
ambos profissionais da Fundação Julita.
Eles decidiram resgatar as raízes e influ-
Fotos: Divulgação
ências africanas através de uma seleta
de histórias que falava da Abolição da
Escravatura, a chegada e o tratamen-
to nos navios negreiros, a história do
maracatu e, principalmente, sobre o
preconceito racial tão presente na vida
dos educandos.
A história conta sobre um príncipe afri-
cano e uma boneca de origem baiana
que se encontram ocasionalmente. A
boneca conta toda a trajetória dos ne-
gros no Brasil, o sofrimento e os casti-
gos a que eram submetidos. Assim, o
príncipe passa a compreender melhor as
suas origens. O mais interessante é que
a boneca incentiva e aguça a curiosida-
de dele, que a questiona sobre como ela
poderia saber de tanta coisa...
Com essa deixa, a personagem apresen-
ta o espaço da biblioteca é fala sobre
sua importância para obtenção do co-
nhecimento e o prazer da leitura.
De maneira lúdica, Luciane
O príncipe também apresenta um instru- toca em assuntos como a
mento chamado “Macumba”, acabando violência e o preconceito racial e
por desmistificar que o Maracatu é uma fala sobre a importância
forma de ritual religioso. da biblioteca.
Após a cantoria de cantigas cantarola-
das pelo público, previamente ensinadas
LUCIANE B. LIMA
pelo professor nas aulas de Maracatu,
Bacharel em Biblioteconomia e Ciência
encerramos a participação do projeto
da Informação FABCI. Trabalha há 18
com uma conversa de conscientização anos na área de Biblioteca, com cons-
de que cor de pele, raça ou religião tante incentivo à leitura. Atualmente
devem ser respeitadas, uma vez que a é bibliotecária de uma ONG e de uma
bibliotecária se caracterizou justamente Universidade.
para mostrar aos educandos que isso
O professor de percussão Marcelo
não faz a menor diferença. Gabriel e Luciane Lima
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IX Prêmio Laura Russo
Categoria Projeto
As partes do todo: bibliotecas crochetando agasalhos e
relacionamentos com quadrinhos de amor
Pelo quarto ano consecutivo, o Centro Universitário Se-
nac, Campus Campos do Jordão, realiza a ação Quadra-
dinhos do Amor. O objetivo é mobilizar voluntários para
a confecção de pequenas peças de crochê, que são unidas para formar grandes
colchas. Depois de prontas, as colchas são trocadas por cobertores, distribuídos
nas comunidades em condição de baixa renda.
Somente em 2009, o projeto arrecadou 245 cobertores com a confecção de 13
colchas e ajudou moradores de ruas e abrigos do Rio de Janeiro, a Casa Abrigo
Elza Mansur e o Acampamento dos Pumas, em Campos do Jordão. Além disso, a
novidade foi a troca de cobertas por violões para a implantação de uma escola da
música na região de Presidente Prudente, interior de São Paulo.
A iniciativa da ação partiu da bibliotecária do Campus, Tânia Maria Sanvezzo Cardin,
e hoje conta com a participação de outras unidades da instituição. “O projeto já
ajudou muita gente e a cada ano conta com a adesão de mais pessoas. A integra-
ção entre os participantes e o incentivo ao trabalho voluntário são os principais
objetivos dessa atividade”, afirma Maria Stela Crotti, diretora do Campus.
Podem colaborar alunos, docentes, funcionários, familiares e comunidade em geral.
Quem não tem habilidade na arte do crochê pode contribuir doando matéria-prima.
A ação, que também conta com a colaboração dos Departamentos Nacionais do
Senac e Sesc, é realizada durante todo o ano.
Com a participação voluntária, projeto dá visibilidade às bibliotecas, fortalece a ação cooperativa
e o aprendizado, e cria estratégia de marketing para as bibliotecas da Rede Senac.
TÃNIA MARIA SANVEZZO CARDIN
Considera-se uma “bibliotecária sem fronteiras”. Foi bibliotecária-fiscal do
CRB-8, docente da Universidade Estadual de Londrina e da UNISANTANA;
bibliotecária da Prefeitura Municipal de Ibiporã-PR onde desenvolveu tra-
balho de Ação Social envolvendo lixo, livros e incentivo à leitura, sendo
promovida a Diretora de Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura
da cidade. Atuou ainda em Biblioteca Escolar, ONG, Biblioteca Hospitalar
e nos últimos 10 anos, em Biblioteca Universitária. Atualmente no Centro
Universitário Senac – Campus Campos do Jordão. Sua maior paixão são as
pessoas e o seu hobby, o artesanato, por meio desse dom tem se envolvido
voluntariamente em diversos projetos sócio-culturais na cidade.
BEATRIZ PINHEIRO DA GUIA
Bibliotecária e professora de História. Tem mestrado em Educação, Arte
e História da Cultura e especialização em Gestão do Conhecimento. Vem
atuando na área da Biblioteconomia há mais de 25 anos em inúmeras ins-
tituições como a Library of Congress Office, Biblioteca Nacional, Cultura
Inglesa, Senac Depto. Nacional e Senac SP. Hoje é tutora em um curso de
especialização a distância. Tem como hobby a arte, através da pintura e
trabalhos manuais e participa, voluntariamente, de projetos sócio-culturais.
Adora viajar e se considera uma cidadã do mundo. Depois de oito anos
morando em São Paulo, voltou para o Rio, onde é funcionária do Inmetro.
Fotos: Divulgação
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IX Prêmio Laura Russo
Fotos: Divulgação
Categoria Projeto
Biblioteca Comunitária do Jardim Ranieri
Por Rita de Fátima Gonçalves Pisniski
A Biblioteca Comunitária do Jardim Ranieri está localizada no distrito de Jardim
Ângela, extremo sul da cidade de São Paulo. Em 2007, com o intuito de atender ao
apelo dos moradores e combater os elevados índices de evasão escolar, os policiais
que atuam na Base Comunitária concluíram que a construção de uma biblioteca
criaria um importante vínculo com a comunidade e seria um instrumento de pre-
venção e combate aos altos índices de violência do bairro.
Em 2008, fui convidada a ajudar na organização do acervo para que a Biblioteca
pudesse funcionar a contento. Uma equipe de voluntários se formou e, até hoje,
a Biblioteca Comunitária do Jardim Ranieri conta com algumas dessas pessoas na
organização de acervo e no atendimento ao público. Esses voluntários são jovens
moradores do bairro.
O acervo é composto por 6.500 livros: material de referência, livros didáticos,
Policiais militares ajudaram a
quadrinhos e literatura, principalmente literatura infantil. Contamos também com
construir a biblioteca
cinco computadores para uso do público e um para serviços técnicos. comunitária do Jardim Ranieri,
Sem nunca deixar de lado a importância de oferecer um espaço de informação e que oferece a leitura na
desenvolvimento da cidadania, a Biblioteca Comunitária do Jardim Ranieri oferece prevenção e combate
a leitura como elemento fundamental na prevenção e combate à violência. à violência.
Biblioteca Comunitária do Jardim Ranieri foi notícia no
“Jornal da Tarde” em 20 nov 2007.
RITA DE FÁTIMA GONÇALVES PISNISKI
Bibliotecária formada em 1983 pela FESP-SP. Trabalha há 22 anos como
bibliotecária do Município de São Paulo, tendo coordenado as Bibliote-
cas Malba Tahan e Marcos Rey. Há quatro anos é diretora da Biblioteca
Monteiro Lobato. Em 2007 foi convidada a participar da implantação da
Biblioteca Comunitária do Jardim Ranieri onde é voluntária.
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IX Prêmio Laura Russo
Categoria Projeto
Biblioteca Comunitária de Heliópolis
Por Leila Rabello de Oliveira
Fotos: Divulgação
O Sistema de Bibliotecas do Centro Universitário Belas Artes
de São Paulo trabalha com ações relacionadas à cidadania des-
de 1994. São ações que promovem e democratizam o acesso
à leitura por meio de doação de livros para o desenvolvimento
do hábito de leitura, doação de materiais escolares e alimen-
tos, auxílio às festas sazonais, como entrega de chocolates
na Páscoa, prendas e alimentos juninos, brinquedos no dia
da criança e Natal. Contempla, também, o atendimento a
pessoas com necessidades especiais [físicas e sensoriais] e rea-
lização de campanhas contributivas em prol das necessidades
das 25 instituições parceiras atendidas. A Biblioteca Cidadã
é uma iniciativa que tem como finalidade fornecer apoio a
entidades assistenciais, comunidades e escolas, por meio de
treinamento e capacitação de profissionais para a implanta-
ção, atendimento e formação de acervos. Realiza ações de
mobilização entre os corpos discente, docente e administrativo,
arrecadando livros, materiais escolares, brinquedos, etc.
O Sistema de Bibliotecas, por meio da Biblioteca Cidadã, co-
labora, entre outros espaços, com a Biblioteca Comunitária
UNAS/Heliópolis – acervo com aproximadamente 9.000 obras.
Público em potencial, 130 mil pessoas. Os responsáveis diretos
pelo programa são Fábio Robson da Silva (diretor de Proje-
tos UNAS (União de Núcleos, Associações e Sociedades de
Moradores de Heliópolis e São João Clímaco), Edson Arthur Projeto diminui
Alves da Silva (coordenador) e a professora e bibliotecária Leila os índices de
Rabello de Oliveira. Parceiros: Centro Universitário Belas Artes evasão escolar
de São Paulo, Ruy Ohtake Arquitetura e Urbanismo, Cultura e os riscos de
Ponto de Leitura, e os patrocinadores Instituto C&A e Banco violência, e
Panamericano. desenvolve
hábitos de
Visa possibilitar melhores condições sociais e educacionais,
pesquisa e
contribuindo para que as crianças, jovens e a comunidade
leitura.
possam ter contato com a leitura e alcançar melhores condi-
ções de vida. Visa promover a responsabilidade social no meio LEILA RABELLO DE OLIVEIRA
acadêmico e prestar auxílio às entidades de assistência social,
Mestrado em Ciência da Infor-
como os da Comunidade de Moradores de Heliópolis e São
mação pela PUC-Campinas, Licenciatura Plena em His-
João Clímaco. Assim, a Biblioteca Cidadã Belas Artes acredita tória, Bacharelado em Biblioteconomia e Documentação
contribuir na formação educacional e cultural da comunidade. pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São
O impacto na qualidade de vida é significativo, pois permite Paulo. Diretora Técnica e Consultora da Thesis Organi-
o acesso à informação, a educação e a cultura, e possibilita o zação & Metodologia S/C, Chefe do CGI Centro Gestor
desenvolvimento intelectual e social, melhorando os índices da Informação – Sistema de Bibliotecas, e professora
dos cursos de Relações Internacionais, Design Gráfi-
de evasão escolar, os riscos de violência e como resultado final:
co e Produto do Centro Universitário Belas Artes de
o efetivo desenvolvimento de hábitos de pesquisa e leitura.
São Paulo.
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IX Prêmio Laura Russo
Categoria Projeto
Leiturativa
O projeto Leiturativa foi criado e desenvolvido em setembro de 2004 por dois
alunos do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da FESPSP: Durvalino
Nascimento Peco e Wagner Paulo da Silva. Com o objetivo de incentivar a leitura
mediante ações culturais, o projeto proporciona aos participantes o acesso ao
conhecimento, à cultura e à leitura.
Com ciclos de leitura, encontro com autores e saraus literários desenvolvidos em
6 diferentes penitenciárias paulistanas, o projeto segue no seu intuito de levar
inclusão, reflexão e cidadania. Deste modo, o gosto pela leitura é despertado a
partir do incentivo à reflexão e à discussão sobre o conteúdo dos textos, de for-
ma que os participantes apresentem suas idéias e opiniões, com liberdade para
criá-las, recriá-las e transmiti-las, associando-as a sua própria realidade ou a uma
realidade que almejam.
Fotos: Divulgação
O autor Luís Mendes, mediadores e participantes do projeto na Penitenciária
Feminina Franco da Rocha em maio de 2005.
Notícia sobre o projeto no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 11/março/2009:
“Até mesmo mulheres que não sabiam ler participam da ação e depois entraram no
ensino fundamental para se alfabetizar”.
Leiturativa já esteve presente em seis penitenciárias
paulistanas, em instituições educacionais, e foi o terceiro
colocado na Categoria Educação no Prêmio Cidadania sem
IX PRÊMIO LAURA RUSSO 8 fronteiras em 2007 do Mackenzie e Machado de Assis
do Ministério da Cultura.
DUVALINO NASCIMENTO PECO (Esq.)
Estudante de Biblioteconomia da FESP-SP, intituição que ado-
tou o projeto que hoje conta o apoio do Governo do Estado
de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de
Ação Cultural. Atento às necessidades da comunidade do sis-
tema carcerário, ele contatou as instituições e os profissionais
que ajudariam a viabilizar a ação.
WAGNER PAULO DA SILVA (Dir.)
Bibliotecário formado pela FESP-SP (2003), Wagner possui o
perfil do bibliotecário educador. Com poder de oratória, ele
rapidamente cativa ao contar histórias e desperta nas pessoas
o encatamento proporcionado pela leitura.
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IX Prêmio Laura Russo
HOMENAGENS ESPECIAIS
Os homenageados especiais no Dia dos Bibliotecários
Cárbia Sabatel Bourroul, empreendedora e amiga dos bibliotecários
Esposa do engenheiro, homem pú-
blico e bibliófilo José Celestino Bour-
roul (1923-2004), a sra. Cábia criou o
Memorial ’32 Centro de Estudos José
Celestino Bourroul, o qual dirige des- O Memorial ‘32 Centro de Estudos
de 2005. Instalada no quarto andar José Celestino Bourroul, inaugu-
rado em julho de 2005, também
do Instituto Histórico e Geográfico de possui página na Internet na qual
São Paulo, a biblioteca especializada se tem acesso a um catálogo das
obras: www.memorial32.org.br
na Revolução Constitucionalista de 32
Fotos: Divulgação
tem cerca de 4.500 volumes. Formada em letras clássicas pela
PUC-SP, ela contratou um arquiteto para realizar a reforma
do espaço e uma equipe composta por uma bibliotecária e
historiadora e vários estagiários de Biblioteconomia. Antes
mesmo de doar o acervo, contratou uma bibliotecária para
organizar tudo. Atualmente, está empenhada em reformar
mais um espaço para sessões musicais, exibição de filmes,
palestras e outras manifestações culturais.
Floriano Pesaro, sociólogo e vereador em São Paulo
“Homenagear os bibliotecários Em São Paulo, foi Secretário-Adjunto da Casa Civil do Gover-
é celebrar a cultura. A cultura no do Estado de São Paulo, Secretário Executivo do Comitê
que pulsa viva dentro das bi- de Qualidade da Gestão Pública e Coordenador do Comitê
bliotecas, já que reúne o acer- Gestor de Política Social, criado para formular e coordenar
vo material e imaterial de um políticas, programas e ações sociais do Governo do Estado.
povo. Comemorar o Dia dos
Como Secretário Municipal de Assistência e Desenvolvimento
Bibliotecários, cuja data com-
Social, criou um modelo inovador de gestão social, implan-
pleta 20 anos este ano, tem
tando os programas São Paulo Protege e Ação Família – Viver
ainda um quê especial, pois o Brasil acaba de perder um
em Comunidade, além da inédita campanha “Dê mais que
gigante da cultura e um exemplo para este país: José
esmola. Dê futuro”, que tirou mais de duas mil crianças das
Mindlin, um colecionador de livros, cuja paixão pelos
ruas da capital.
livros nos faz lembrar o papel primordial de um biblio-
tecário. Parabéns a todos os bibliotecários deste país”. Na Câmara Municipal foi Vice Presidente da Comissão Extra-
ordinária Permanente de Defesa dos Direitos da Criança, do
Sociólogo formado pela USP, com especialização em Processo
Adolescente e da Juventude, membro da Comissão Perma-
Legislativo e Relações Executivo/Legislativo pela UNB. Fez cur-
nente de Finanças e Orçamento, vice-presidente da Subcomis-
so de Extensão Cultural pela Escola de Governo de São Paulo.
são de Acompanhamento do Plano de Metas- Agenda 2012.
Exerceu importantes funções nas três esferas de governo. Em
Integrou a Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia e
Brasília, atuou na Casa Civil da Presidência da República e no
Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil e é Presi-
Ministério da Educação, onde criou e implantou o Programa
dente da Frente Parlamentar em Defesa das Microempresas,
de Financiamento Estudantil – FIES e o Bolsa Escola, o primeiro
Empresas de Pequeno Porte, Microempreendedores Individu-
programa nacional de transferência de renda.
ais e Cooperativas. É membro da Comissão de Constituição
e Justiça e Conselheiro Municipal da Juventude (1ª Gestão).
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IX Prêmio Laura Russo
HOMENAGENS ESPECIAIS
Os homenageados especiais do CRB-8 no Dia dos Bibliotecários
Valéria dos Santos Gouveia Martins, bibliotecária
Mais importante do que uma çoamento. Já foi docente e possui experiência na área de
grande biblioteca ou um gran- Ciência da Informação. Desde 2004, é coordenadora associa-
de acervo, são instrumentos da do Sistema de Bibliotecas da Unicamp e diretora técnica
menores e mais modestos da Biblioteca Central Cesar Lattes.
Fotod: Divulgação
bem administrados e que su-
Destacamos duas de suas atividades na área cultural e de
pram as necessidades reais da
incentivo è leitura:
comunidade local.
Biblioteca Itinerante do Cidadão: projeto desenvolvido há
É bibliotecária pela PUCCampi-
quatro anos, em parceria com o Hospital das Clínicas da Uni-
nas (1980), mestre em Gestão da
camp, estimulando a leitura nos ambulatórios da instituição.
Qualidade Total pela Unicamp (2004), possui especialização
em Administração de Recursos Humanos pela Universidade Biblioteca Comunitária: Comunidades Quilombolas no
de Taubaté (1989), formação Black Belt pelo Inst. de Ma- Vale do RIbeira: projeto que tem por objetivo formar agentes
temática Estatística e Ciência da Computação da Unicamp multiplicadores de leitura e de bibliotecas comunitárias, nas
(2000), e Gestão Estratégica Pública pela Escola de Extensão comunidades Quilombolas André Lopes, Galvão, São Pedro
da Unicamp (2007), assim como diversos cursos de aperfei- e Sapatu do Médio Vale do Ribeira.
José Luiz Goldfarb, coordenador de programas de incentivo à leitura
“O bibliotecário é primor- • “São Paulo: um Estado de Leitores” da Secretaria de
dial e cada vez será mais Estado da Cultura de São Paulo, através da Organização
importante, tanto para o Social POIESIS,
uso do livro impresso como • “Letras de Luz” da Fundação Victor Civita/Energias do
Brasil ( atuando no Tocantins, Espírito Santo, Mato Grosso
das novas mídias digitais.
do Sul e São Paulo),
A biblioteca é o alicerce da
• “Rio: uma cidade de Leitores” da Secretaria de Educação
cidadania, de uma socie- da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro.
dade educada e culta. Essa
Curador do prêmio jabuti da Câmara Brasileira do Livro, as-
opinião não é só minha,
sessor da Vice-Presidência Cultural e Social da Associação
estudos constatam a importância do estimulo à leitura
Brasileira ‘A Hebraica’ de São Paulo, conselheiro da Biblioteca
junto à população. Esse hábito, leitura por prazer, pode
Haroldo de Campos (Casa das Rosas – Secretaria de Estado
ser alimentado por uma rede de bibliotecas públicas
da Cultura), presidente do conselho deliberativo da Asso-
e escolares, que dependa de profissionais que atuem
ciação Amigos do Museu Judaico de São Paulo, conselheiro
nesses espaços não só na organização da informação e
da Associação Brasileira ‘A Hebraica’ de São Paulo, diretor
do acervo, como também para os tornarem dinâmicos
de eventos da Sociedade Brasileira Amigos da Universidade
e atraentes”.
Hebraica de Jerusalém, coordenador do Corredor Literário na
Possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo Paulista – Secretaria de Estado da Cultura.
(1978), mestrado em Filosofia e História da Ciência – McGill
Tem experiência na área de História, com ênfase em História
University, Canadá (1980) e doutorado em História da Ci-
das Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas:
ência pela Universidade de São Paulo (1992). Atualmente é
história da ciência e ciência no século XVII, influências hermé-
professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,
ticas em Isaac Newton, ciência e religião, história da ciência no
vice-coordenador do Programa de Estudos Pós-Graduados
Brasil; bibliotecas públicas, políticas públicas de promoção do
em História da Ciência para o Biênio 2009/2011. É também
livro e da leitura, judaísmo, cinema, e elaboração, produção,
coordenador dos Programas de incentivo à leitura:
viabilização e implantação de projetos e eventos culturais,
além coordenar campanhas e encontro via Twitter.
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IX Prêmio Laura Russo
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO
Conheça os professores doutores que avaliaram os projetos
na nona edição do Prêmio Laura Russo, que teve como tema
“Empreendedorismo Social”.
Angela Maria Belloni Cuenca é docente da Faculdade
Saúde Pública da USP e Diretora da Biblioteca/CIR:
Centro de Informação e Referência da Faculdade de
Saúde Pública da USP. Graduada em Biblioteconomia pela
Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo
Fotos: Divulgação
(FESPSP-1977), possui Mestrado (1998) e Doutorado
(2004) em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública
da Universidade de São Paulo.
Asa Fujino possui mestrado e Doutorado em Ciências
da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes.
Atualmente é pesquisadora da Universidade de São Paulo,
integra os Núcleos de pesquisa NPC/ECA e ATIID/FSP.
É docente e coordenadora do Programa de Pós-Graduação
em Ciência da informação da ECA/USP, onde orienta
na área de Administração, atuando principalmente com
os seguintes temas: propriedade intelectual, cooperação
universidade-empresa, informação tecnológica e gestão
de informação; serviços de informação especializados,
informação & acessibilidade, estudos de impacto da
produção científica em patentes.
Marize Carvalho Vilela, formada em História pela
Universidade de São Paulo, mestre e doutora em História
da Educação (PUC/SP), atualmente leciona Prática e
Didática do Ensino nos cursos de Pós-Graduação da
Fundação Escola de Sociologia de São Paulo (FESPSP).
Nair Kobash, graduada em jornalismo, com mestrado
e doutorado em Ciências da Comunicação, é professora
livre-docente (área de Análise Documentária)
da Universidade de São Paulo.
Valéria Valls é Bacharel em Biblioteconomia e
Documentação, Mestre e Doutora em Ciências da
Comunicação pela ECA/USP. É coordenadora do curso
de Biblioteconomia e Ciência da Informação da
FaBCI /FESPSP, docente de graduação e
pós-graduação da FESPSP.
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ANUIDADES 2010
Até 31 de março, bibliotecário tem 10% de desconto na anuidade
Formas de Pagamento
Pessoa Física: R$ 285,00
Pagamento integral com desconto Valor Até o vencimento, os boletos podem ser pagos
em qualquer agência bancária, nas redes cre-
Até 31/03/2010: 10% de desconto R$ 256,50
denciadas (Pão de Açúcar, CompreBem e Casas
Lotéricas) ou via Internet.
Pessoa Jurídica
O valor da anuidade varia de acordo com o capital
Qualquer dúvida pode ser esclarecida com o sr. Thiago,
social. Consulte a íntegra da Resolução CFB no site pelo telefone 5082-1404, ou e-mail: cobrança@crb8.org.br
www.crb8.org.br
Licitações
A falta de pagamento da anuidade caracteriza As licitações efetuadas em 2009 pelo CRB-8 obedeceram a
exercício ilegal da profissão, ficando o bibliote- prioridades desta Gestão e seus desdobramentos. A Comis-
cário sujeito às penalidades previstas na Lei são de Licitação trabalha sob demanda das solicitações da
Diretoria e das Comissões, as quais deverão reunir-se com a
de Contravenções Penais e à multa, conforme
CLI para definição de itens que serão exigidos no Edital.
Lei Federal 9674/98, art. 38 combinado com
Todos os membros desta gestão trabalham contra a exi-
art. 39 inciso IV e Art. 40. güidade de tempo, participam de cursos de atualização
Importante: na área e reúnem-se com freqüência com o Jurídico deste
Conselho para dirimir dúvidas, otimizar e agilizar as diversas
Parcelas quitadas até dia 31/03/2010 não sofre- rotinas do processo licitatório, que obedece rigidamente a
rão acréscimo de juros, multa, ou correção mo- Lei 8666/93 e suas atualizações.
netária.
Licitações efetuadas em 2009: Assessoria Juridica, Asses-
Parcelas que vencerem após 31/03/2010, soria de Imprensa, aquisição de material e contratação de
sofrerão incidência de juros de mora de 1% (um) empresa para acompanhamento da reforma na entidade.
ao mês e correção monetária pela
variação mensal do IPCA/IBGE. Licitação efetuada em 2010: Assessoria de Imprensa.
Estão previstas outras em 2010.
Parcelamentos firmados após 31/03/2010
sofrerão acréscimos de multa de 2% (dois por Membros: Flávia da Silveira Lobo (coordenação), Ivone
cento) sobre o valor da anuidade, juros de 1% Cavalcanti Maciel, bibliotecária e conselheira e represen-
(um por cento) ao mês, e incidência de correção tante do CRB-8 Lucy Clelia Castor.
monetária pela variação mensal do IPCA/IBGE.
Errata Boletim Informativo CRB-8, Ano 16, No 1, 2009:
Os pagamentos das anuidades, multas e emolu-
mentos devem ser efetuados somente por meio Local de entrega do IX Prêmio Biblioteconomia Paulista
de boletos bancários emitidos pelo CRB/8. Em Laura Russo: Masp.
hipótese alguma realize depósito direto em con- O Sistema CFB/CRBs (Conselho Federal de Biblioteconomia e
ta corrente. Conselhos Regionais de Biblioteconomia) hoje é formado por
14 regionais. O CRB do Espírito Santo tornou-se delegacia.
EM DEFESA DO BIBLIOTECÁRIO
O CRB-8 atua para orientar, fiscalizar, representar e defender o exercício da profissão de
bibliotecário. Escreva, colabore, sugira, critique e participe.
crb8@crb8.org.br tel. 5082-1404
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Boletim Eletrônico do Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo CRB-8.
C o n s e lh e ir o s : E v a n d a A . Ve r r i P a ulin o, M a r i a d a s M e r c ê s P e r e ir a A p ó s t olo, C o n c ili a Te o d ó sio, G u a r a c i a b a
de Almeida Domingues, Roberto Julio Gava, Flávia da Silveira Lobo, Maria Edite de Souza Bispo, Ivone
Cavalcante Maciel, João Garcia Neto, Luciana Maria Napoleone, Vânia Martins Bueno de Oliveira Funaro,
Sandra Alves Martins da Rosa e Marilucia Bernardi.
Coordenação da sub-comissão de comunicação: Maria das Mercês Pereira Apóstolo.
E d i ç ã o : A r b e i t E d i t o r a e C o m u n i c a ç ã o L t d a . J o r n a l i s t a R e s p o n s á v e l : C r i s t i n a T h i m m M i r a r a ( M t b . 1 8 .17 6 )
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