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O harém era um lugar à
  parte, no palácio do
sultão, proibido a todos
 os homens, exceto o
 sultão e os eunucos.
    A palavra árabe
 “haram” significa “o
  que é resguardado,
       sagrado”.
Sob uma aparente
  tranqüilidade luxuosa,
 havia uma organização
   rigorosa e disciplina
  severa, dado o grande
   número de mulheres
   residentes, centenas
 delas. Existiu um harém
indiano, do grande Mogul
Akbar (1556-1605), com
 mais de 5 mil mulheres.
  Tão grande número de
 mulheres para um único
  homem fazia ferver de
 fantasias a imaginação
dos viajantes ocidentais.
Quem detinha a autoridade do harém e a tudo
comandava era a “Valide”, a mãe do sultão.
                       Quando um sultão subia
                       ao trono, a sultana-mãe
                            era conduzida ao
                          Palácio, com toda a
                      magnificência, instalando-
                        se nos melhores e mais
                        luxuosos aposentos do
                          harém. A ela cabia a
                           administração e as
                      decisões referentes a todo
                        o conjunto harêmico. O
                           grande sonho das
                        mulheres do harém era
                       um dia tornar-se sultana
                                “Valide”.
Os eunucos


 Ainda meninos, eram capturados nas selvas
africanas, geralmente no Sudão, e vendidos a
 mercadores de escravos que providenciavam
a castração. Essa mutilação era feita de modo
 bastante rudimentar e poucos sobreviviam,
  tornando-se, por isso, mercadoria valiosa.
Os eunucos, assim
como as escravas,
eram vendidos nos
 mercados árabes,
indo, depois, parar
  nos haréns dos
 palácios. A função
    dos eunucos
 no harém era a de
   guardião das
     mulheres.
Seres híbridos, meio
homem, meio mulher,
  serviam os eunucos
   de ligação entre o
harém principesco e o
    mundo exterior.
 Quando ingressavam
  no harém, tanto os
    eunucos como as
 mulheres, recebiam
um novo nome. A vida
  anterior ficava para
trás. Outra vida, outro
         nome.
As escravas do harém
eram, geralmente, cristãs
de origem européia, visto
que para um muçulmano
   é pecado escravizar
outro. Algumas advinham
de pilhagens de guerras,
 outras eram capturadas
e vendidas nos mercados
árabes. Embora tivessem
  algumas obrigações a
 cumprir, determinadas
  pela “Valide”, viviam
      ociosamente.
Assim, dedicavam muitas
 horas do dia aos rituais
   dos banhos turcos.
Nas piscinas e nos bancos de mármore, ficavam
imersas nos vapores quentes, desfrutando horas
  de conversas, brincadeiras e, como não podia
  deixar de ser, tecendo intrigas, pois o harém
     era um lugar de rivalidades e traições.
As massagens,
    feitas pelos
eunucos ou outras
escravas, também
 faziam parte do
   seu dia a dia.
 Eram banhadas
    depois em
águas perfumadas
 com pétalas de
rosas e essências
       raras.
Lindas e sedutoras, encaminhavam-se para
  outras salas onde cuidavam dos cabelos,
pintavam as unhas e se maquiavam. Depois,
 vestiam-se luxuosamente e adornavam-se
            com inúmeras jóias.
Passavam o resto do dia deitadas sobre ricas
 almofadas, conversando, comendo, tocando
   instrumentos, jogando, bordando, etc.




  Outras passeavam pelos jardins, dançavam,
fumavam narguilé. Eram todas escravas de luxo.
Assim transcorriam seus dias,
   enquanto esperavam pela
chamada do sultão. Esse era o
   objetivo. Sendo uma delas
   escolhida, era perfumada,
vestida suntuosamente pelas
 outras mulheres e conduzida
 pelos eunucos aos aposentos
    do califa. E se dela ele se
     agradasse, tornava-se
  favorita. Se viesse a ter um
    filho do sexo masculino,
       tornar-se-ia esposa,
      e se esse filho fosse o
  primeiro do sultão passaria
     a ser primeira-esposa.
Se, porém, após nove
    anos, nunca fosse
 chamada pelo sultão,
  podia sair e casar-se
fora do harém imperial.
   Chamada que fosse
     apenas uma vez,
   tornava-se reclusa
        perpétua.
Com todos esses ingredientes – sultão, odaliscas, eunucos –
 o harém permanecerá para sempre, na memória ocidental,
       como um mundo de mistério, magia e sedução.
Com todos esses ingredientes – sultão, odaliscas, eunucos –
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       como um mundo de mistério, magia e sedução.
Com todos esses ingredientes – sultão, odaliscas, eunucos –
 o harém permanecerá para sempre, na memória ocidental,
       como um mundo de mistério, magia e sedução.
Com todos esses ingredientes – sultão, odaliscas, eunucos –
Texto e imagens obtidos através
de o harémna Internet.
   pesquisa permanecerá para sempre, na memória ocidental,
                                     rochamiroca@gmail.com
          como um mundo de mistério, magia e sedução.

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  • 5. O harém era um lugar à parte, no palácio do sultão, proibido a todos os homens, exceto o sultão e os eunucos. A palavra árabe “haram” significa “o que é resguardado, sagrado”.
  • 6. Sob uma aparente tranqüilidade luxuosa, havia uma organização rigorosa e disciplina severa, dado o grande número de mulheres residentes, centenas delas. Existiu um harém indiano, do grande Mogul Akbar (1556-1605), com mais de 5 mil mulheres. Tão grande número de mulheres para um único homem fazia ferver de fantasias a imaginação dos viajantes ocidentais.
  • 7. Quem detinha a autoridade do harém e a tudo comandava era a “Valide”, a mãe do sultão. Quando um sultão subia ao trono, a sultana-mãe era conduzida ao Palácio, com toda a magnificência, instalando- se nos melhores e mais luxuosos aposentos do harém. A ela cabia a administração e as decisões referentes a todo o conjunto harêmico. O grande sonho das mulheres do harém era um dia tornar-se sultana “Valide”.
  • 8. Os eunucos Ainda meninos, eram capturados nas selvas africanas, geralmente no Sudão, e vendidos a mercadores de escravos que providenciavam a castração. Essa mutilação era feita de modo bastante rudimentar e poucos sobreviviam, tornando-se, por isso, mercadoria valiosa.
  • 9. Os eunucos, assim como as escravas, eram vendidos nos mercados árabes, indo, depois, parar nos haréns dos palácios. A função dos eunucos no harém era a de guardião das mulheres.
  • 10. Seres híbridos, meio homem, meio mulher, serviam os eunucos de ligação entre o harém principesco e o mundo exterior. Quando ingressavam no harém, tanto os eunucos como as mulheres, recebiam um novo nome. A vida anterior ficava para trás. Outra vida, outro nome.
  • 11. As escravas do harém eram, geralmente, cristãs de origem européia, visto que para um muçulmano é pecado escravizar outro. Algumas advinham de pilhagens de guerras, outras eram capturadas e vendidas nos mercados árabes. Embora tivessem algumas obrigações a cumprir, determinadas pela “Valide”, viviam ociosamente. Assim, dedicavam muitas horas do dia aos rituais dos banhos turcos.
  • 12. Nas piscinas e nos bancos de mármore, ficavam imersas nos vapores quentes, desfrutando horas de conversas, brincadeiras e, como não podia deixar de ser, tecendo intrigas, pois o harém era um lugar de rivalidades e traições.
  • 13. As massagens, feitas pelos eunucos ou outras escravas, também faziam parte do seu dia a dia. Eram banhadas depois em águas perfumadas com pétalas de rosas e essências raras.
  • 14. Lindas e sedutoras, encaminhavam-se para outras salas onde cuidavam dos cabelos, pintavam as unhas e se maquiavam. Depois, vestiam-se luxuosamente e adornavam-se com inúmeras jóias.
  • 15. Passavam o resto do dia deitadas sobre ricas almofadas, conversando, comendo, tocando instrumentos, jogando, bordando, etc. Outras passeavam pelos jardins, dançavam, fumavam narguilé. Eram todas escravas de luxo.
  • 16. Assim transcorriam seus dias, enquanto esperavam pela chamada do sultão. Esse era o objetivo. Sendo uma delas escolhida, era perfumada, vestida suntuosamente pelas outras mulheres e conduzida pelos eunucos aos aposentos do califa. E se dela ele se agradasse, tornava-se favorita. Se viesse a ter um filho do sexo masculino, tornar-se-ia esposa, e se esse filho fosse o primeiro do sultão passaria a ser primeira-esposa.
  • 17. Se, porém, após nove anos, nunca fosse chamada pelo sultão, podia sair e casar-se fora do harém imperial. Chamada que fosse apenas uma vez, tornava-se reclusa perpétua.
  • 18. Com todos esses ingredientes – sultão, odaliscas, eunucos – o harém permanecerá para sempre, na memória ocidental, como um mundo de mistério, magia e sedução.
  • 19. Com todos esses ingredientes – sultão, odaliscas, eunucos – o harém permanecerá para sempre, na memória ocidental, como um mundo de mistério, magia e sedução.
  • 20. Com todos esses ingredientes – sultão, odaliscas, eunucos – o harém permanecerá para sempre, na memória ocidental, como um mundo de mistério, magia e sedução.
  • 21. Com todos esses ingredientes – sultão, odaliscas, eunucos – o harém permanecerá para sempre, na memória ocidental, como um mundo de mistério, magia e sedução.
  • 22. Com todos esses ingredientes – sultão, odaliscas, eunucos – Texto e imagens obtidos através de o harémna Internet. pesquisa permanecerá para sempre, na memória ocidental, rochamiroca@gmail.com como um mundo de mistério, magia e sedução.