O documento discute a origem da arte e descreve exemplos de arte pré-histórica e de civilizações antigas como o Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma. Algumas das informações principais incluem: 1) evidências da arte pré-histórica datam de 30.000 a.C; 2) os egípcios viam a arte como forma de registrar eventos históricos e religiosos; 3) os gregos valorizavam a beleza, perfeição e equilíbrio na arte; 4) os romanos copiar

1. Quando a arte começou?
Algum povo existe sem arte?

2. PRÉ-HISTÓRIA
Povos Primitivos – início da humanidade
Edificações: de casas, templos, realização de pinturas, esculturas;
Construções: Belo x Finalidade
Culto, entretenimento, residência
Algo PODEROSO – não o belo, a contemplação
Desempenham um fim/ habilidade na execução – não importa o belo
PRIMITIVOS: Imagem e real
CAÇA – bisão, mamutes, renas

3. Pintura Rupestre de Lascaux
(complexo de cavernas ao sudoeste de França)
Sítio : Xique-Xique I - Carnaúba dos Dantas - Seridó - RN

4. Nicho Policrômico
- Toca do
Boqueirão da
Pedra Furada -
Serra da Capivara
- PI
Serra da Capivara - PI

5. Símbolos sumérios, 2.800 aC

6. SISTEMA ORGANIZADO
MESOPOTÂMIA – “terra entre rios” (Tigre e Eufrates) – berço da civilização
Seres humanos deixam de ser nômades e estabelecem uma sociedade aldeã
Apenas sacerdotes tinham
acesso aos níveis internos;
Zigurate = construção alta;
Modelo de um Zigurate

7. Zigurate em Budapeste

8. ARTE GREGA
• Arte egípcia - ligada ao espírito;
• Arte grega - ligada à inteligência e a razão - reis não eram deuses, mas seres
inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo;
• A arte grega volta-se para o gozo da vida presente;
• Contempla a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta exprimir suas
manifestações;
• Busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que
predominam o ritmo, o equilíbrio e a harmonia ideal;
• Tem como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem,
essa pequena criatura que é “a medida de todas as coisas”; e a democracia;
• A arte Grega tem caráter fundamental na evolução da arte e da cultura no Ocidente.

9. ARTE GREGA
540 aC.

10. ARQUITETURA
Os principais monumentos da arquitetura grega:
a) Templos, dos quais o mais importante é o Partenon de Atenas.
Na Acrópole, também, se encontram as Cariátides homenageavam as mulheres de Cária.
b) Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta);
Alguns teatros chegavam a acomodar cerca de 14.000 espectadores;
Acústica perfeita.
c) Ginásios, edifícios destinados à cultura física.
d) Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre
eles; filosofia, política.

11. TEATRO
Coliseu e padrão para os atuais estádios;
Semicírculo;
Epidauro – preservado.

12. MODELOS DE COLUNAS
Edificações - templos.
Modelos de colunas:
Ordem Dórica - era simples e maciça. O capitel era uma almofada de pedra. Sendo a mais
antiga das ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e
severidade, empresta uma idéia de solidez e imponência;
Ordem Jônica - representava a graça e o feminino. A coluna é mais decorada.
O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas;
Ordem Coríntia - o capitel era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricas,
muito usado no lugar do capitel jônico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem.
Sugere luxo e ostentação.

13. COLUNA DÓRICA

14. COLUNA JÔNICA
Feminino - mais elaborada

15. COLUNA CORÍNTIA
Folhas de Acanto

16. 3 TIPOS DE COLUNAS

17. ERECTEION
O Erecteion, templo grego consagrado a Atena, Poseidon e
Erecteu (mítico rei ateniense) que se conserva na Acrópole.
É tido como o mais belo monumento em estilo jônico.
O lado Sul é o mais famoso por ter seis cariátides, fazendo as vezes
de colunas.
421 a 406 aC

18. CARIÁTIDES
As Cariátides eram colunas com
a forma de estátuas de
mulheres que suportavam na
cabeça todo o peso do
entablamento e da cobertura
do templo designado de
Erectéion.
Por vezes utilizadas em
substituição, na arquitetura
grega, às colunas de
sustentação convencionais,
ilustram a harmonia alcançada
pela arte grega em seus
padrões arquitetônicos.

19. ACRÓPOLE
A palavra acrópole tem sido usada em arqueologia e história para designar os centros das cidades
antigas ou sítios arqueológicos onde se situam as principais estruturas arquitetônicas.
Era na acrópole das diversas cidades que se construíam as estruturas mais nobres, tais os templos e
os palácios dos governantes.
Parte da cidade construída nas partes mais altas do relevo da região.

20. MÁRMORES DE ELGIN

21. PARTENON

22. PARTENON
Personificava a vitória
Niké
Templo de Atena
Material: marfim e ouro, Fídias

23. VITÓRIA DE SAMOTRÁCIA
Apropriação moderna
Pedaços - descobertos em 1863 Escadaria do Museu do Louvre, em Paris

24. Primeiro Estilo Segundo Estilo Terceiro Estilo Quarto Estilo
Segundo estilo tardio Transição - cerca de o vulcão Vesúvio
entrou em erupção
40-30 aC. 20 anos para o Quarto Estilo no ano 79 dC
Em torno Por volta
Século I/II aC até 15/19 aC
de 80 a 15/ 19 aC de 45 a
o ano 80 aC 25 dC
79dC
[Os eventos da história antiga são difíceis de estabelecer com precisão, por isso as datas destas cronologias são aproximadas. Algumas delas permanecem em discussão].

25. ARQUITETURA
As características gerais da arquitetura romana são:
Busca do útil imediato, senso de realismo;
Grandeza material, realçando a idéia de força;
Energia e sentimento;
Urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas.

26. ARQUITETURA
Religião: Templos
Pouco se conhece deles. Os mais conhecidos são o templo de Júpiter, o de Saturno, o da
Concórdia e o de César. O Panteão, construído em Roma durante o reinado do Imperador
Adriano e foi planejado para reunir a grande variedade de deuses.
Comércio e civismo: Basílica
Descende das Ágoras colunadas gregas, sendo que estes espaços romanos eram cobertos.
Eram edifícios multifuncionais com áreas públicas, políticas, comerciais e sociais. Eram
destinados a assembléias, funcionando muitas vezes como tribunais, tornando-se
indispensável em qualquer cidade importante. Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a
designar uma igreja com certos privilégios. A basílica apresenta uma característica
inconfundível: a planta retangular, (de quatro a cinco mil metros) dividida em várias
colunatas.

27. TERMAS
Higiene e Lazer: Termas
Constituídas de ginásio, piscina e jardins, as termas eram o centro social de Roma. As mais famosas são
as termas de Caracala que, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e esportes.

28. ARCO TRIUNFAL
Monumentos decorativos
Arco Triunfal é um tipo de
monumento introduzido pelos
romanos como um símbolo da vitória
em uma determinada batalha. Cada
arco do triunfo romano, portanto,
remete-se a uma batalha e ao
imperador responsável pela vitória. O
mais famoso deles é o arco de Tito,
todo em mármore, construído para
comemorar a tomada de Jerusalém.
Arco de Tito
Imperador Tito Flávio

29. COLUNA TRIUNFAL
Crônica ilustrada de suas
guerras e vitórias na Dácia
(Romênia).
A coluna de Trajano tem
aproximadamente 30 m de
altura mais oito metros de
pedestal, perfazendo 38
metros de altura.
Coluna Triunfal
Era um monumento comemorativo e funerário.
A mais famosa é a coluna de Trajano, com seu característico friso em espiral
que possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador. Foi erguida por
ordem do Senado para comemorar a vitória de Trajano sobre os dácios (Dácia
– Romênia).

30. PANTEÃO
125 d. C., Roma

31. Interior do Panteão – Pintura de G. P. Pannini

32. PANTEÃO

33. FORMAS DE CONSTRUÇÃO
.
ABÓBADA CILÍNDRICA: arco estreito, formando teto em semi cilindro;
ABÓBADA DE ARESTAS: duas abóbadas cilíndricas da mesma altura, em interseção de modo a formar um
ângulo reto.

34. COLISEU
Três tipos de colunas emolduravam a
estrutura de 54 metros de altura:
a ordem dórica na base,
a jônica no meio e
a coríntia no alto – seqüência típica de
um edifício romano de muitos andares.
Construído entre 70 e 90dC .;

35. AQUEDUTOS
Canal ou galeria, subterrâneo ou à
superfície, e construído com a
finalidade de conduzir a água.
O principal uso dos arcos se deu na
construção de aquedutos, pontes e
como estruturas de alívio, desviando a
carga de aberturas nas paredes de
alvenaria.

36. AQUEDUTOS

37. ESCULTURA ROMANA
Embora os romanos tivessem copiado maciçamente a estatuária grega para atender à mania
de arte helênica, desenvolveram gradualmente um estilo próprio;
A escultura romana em geral é mais literal;
suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não um ideal de beleza humana,
como fizeram os gregos;
Os romanos tinham em casa máscaras mortuárias, feitas em cera, dos ancestrais. Essas
imagens realísticas eram moldes totalmente baseadas nas feições do falecido, e essa tradição
influenciou os escultores romanos;
A arte e política estavam fortemente relacionadas;
Bustos semelhantes a deuses, de imperadores, políticos e líderes militares, dispostos nos
prédios públicos de toda a Europa, reafirmavam a presença política a milhares de quilômetros
de Roma.

38. ESCULTURA
Caracala Filipe, o Árabe
Reinado: 211 - 217 dC Reinado 244 – 249 dC

39. ARTE ROMANA
Pompéia era uma cidade luxuosa, com uma população de 25 mil habitantes. As escavações
científicas, iniciadas em meados do século XIX, revelaram não só objetos triviais como fatias de
pão, peixe, ovos e nozes, mas também residências inteiras com pinturas de naturezas-mortas e
paisagens realistas em todas as paredes. Como as casas não tinham janelas ou raramente poucas,
mas se abriam para um pátio central, os romanos antigos pintavam janelas de faz-de-conta “se
abrindo” para cenas requintadas. Esse estilo de pintura em paredes abrangia desde simples
imitações de mármore colorido até cenas de complexos panoramas urbanos, como se fossem
vistos através das janelas imaginárias emolduradas por colunas imaginárias. Os artistas
dominavam as técnicas da perspectiva e dos efeitos de luz e sombra, desconhecidos no mundo da
arte.

40. PINTURA: PRIMEIRO ESTILO
Davam impressão de placas de mármore.

41. PINTURA: SEGUNDO ESTILO
Ilusão de janelas abertas;
Perspectiva e ilusão ótica.

42. PINTURA: TERCEIRO ESTILO
Efeito de profundidade é achatado;
Cores escuras.

43. PINTURA: TERCEIRO ESTILO
Terceiro estilo tardio
Fundo vermelho, tendo ao
centro uma pintura,
geralmente cópia de obra
grega, imitando um cenário
teatral.

44. ARTE EGÍPCIA
Todas as manifestações artísticas estiveram, basicamente, a serviço do estado, da
religião e do faraó
Relatar os acontecimentos de sua época, as histórias dos Faraós, deuses e do seu
povo em menor escala
Arte pretendia ser útil – não obras belas – sim obras eficientes
Tamanho das pessoas - o poder e o nível social
Faraó – deus sobre a terra
Local a ser trabalhado primeiramente recebia um revestimento de gesso branco e em
seguida se aplicava a tinta sobre gesso. Essa tinta era uma espécie de cola produzida
com cores minerais.

45. ARTE EGÍPCIA
Pintores egípcios
representação diferente da
nossa.
Preservar tudo com maior
clareza – assemelha-se ao
cartógrafo.
Jardim de Nebamun
1400 a.c.
Mural de um túmulo
em Tebas

46. ARTE EGÍPCIA
Cabeça - perfil
Tórax - frente
Braço e perna - lado
Contorno apenas do dedão do pé – 2 pés esquerdos

47. ARTE EGÍPCIA
Pessoa com poder - maior

48. ARTE EGÍPCIA
A máscara mortuária
de Tutankhamon
Dimensões: Altura: 54 cm
Largura: 39.3 cm
Peso: 11 kg
Junto da múmia do faraó, inúmeras esculturas, jóias, objetos de valor,
animais de estimação mumificados, comidas (cereais).

49. MOBILIÁRIO
Estilização de Plantas: Lotus e Papiro
Animais: Leão, escaravelho, Falcão, Pato, íbis (tipo de garça)
Móveis de luxo: utilização de pastas cerâmicas vítreas, tiras de ouro e
marfim
Estruturas:Encaixes, cavilhas, tábuas uma ao lado da outra com encaixes
transversais p/ evitar empenamentos.
Cadeiras: acento côncavo p/ melhor acomodação.
Estruturas:Encaixes, Cavilhas, tábuas, uma ao lado da
outra, com transversais p/ evitar empenamentos.

50. TRONO DE TUTANKHAMON
Trono Real
Imagem 1
Detalhe do trono

51. TRONO DE TUTANKHAMON
Ambas as imagens 1 e 2 representam o trono de
Tutankhamon. Porém são usados em momentos
diferentes.
Esse trono que é côncavo, havia um para ele e outro para
sua esposa.
E era usado em cerimônias.
O termo pode ser tanto trono cerimonial como cadeira
cerimonial.
Imagem 2

52. MOBILIÁRIO
Caixa de tesouros

53. MOBILIÁRIO
A cadeira é símbolo de poder dos reis.
Trono de Tutankhamon

54. MOBILIÁRIO
A técnica do folheado era já utilizada
pelos egípcios na I Dinastia, para cobrir
a madeira de menor qualidade.

55. ARQUITETURA
A palavra pirâmide não provém da língua egípcia. Formou-se a partir do grego "pyra" (que quer
dizer fogo, luz, símbolo) e "midos" (que significa medidas).
Pirâmide representava os raios do Sol, brilhando em direção à Terra.
Direção ao céu – ascenção.
Tumbas dos primeiros faraós (formas
retangulares)
mastabas – origem: pirâmides.
Construídas com tijolo de barro e/ou
pedra (geralmente, calcário).

56. ARQUITETURA
Rosto da esfinge é considerada como a cabeça do faraó Quéfren.
3000 aC

57. ESFINGE
Mitologia grega a palavra "esfinge" deriva do grego (que significa "estrangular“).
A esfinge egípcia é uma antiga
criatura mística usualmente
Hierocosfinge corpo
tida como um leão estendido
de leão com cabeça de
— animal com associações
falcão.
solares sacras — com uma
cabeça humana, usualmente a
de um faraó.
Androsfinge
corpo de leão com
cabeça de pessoa.

58. ESFINGE EGÍPCIA
Criosfinge
corpo de leão com
cabeça de ovelha.

59. DEUSES EGÍPCIOS
coroa branca com mulher com um
duas plumas de avestruz vestido longo e
coroada com o
Barba postiça
hieróglifo que
significava "trono".
mãos seguram
os ceptros
deus da mitologia egípcia, Modelo da mãe e da esposa ideal,
associado à vegetação e a vida no
Além. protetora da natureza e da magia..
Julgava os mortos na "Sala das Era retratada com o seu filho
Duas Verdades", onde se procedia
pequeno Hórus.
à pesagem do coração.
Hórus

60. HIERÓGLIFOS EGÍPCIOS
Rébus - Palavras e sílabas representadas por imagens.

61. LIVRO DOS MORTOS
Imagem Texto
42 deuses sentados para o julgamento
Ammi
Cabeça de crocodilo
Corpo de leão
Traseiro de hipopótamo
Pesagem do coração
1420 aC