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ECONOMIA 1 - AULA 14
OFERTA DA IND ´USTRIA.
Profo
Marcelo de Jesus da Mata, Me.
15 de Abril de 2014
1 A OFERTA DA FIRMA
Toda firma est´a exposta as decis˜oes: quanto produzir e a que pre¸co. E essas decis˜oes n˜ao s˜ao
”livres”; pois, est˜ao sujeitas a toda sorte de restri¸c˜oes. Nas quais, as mais importantes s˜ao as
restri¸c˜oes tecnol´ogicas (fun¸c˜ao produ¸c˜ao) e econˆomicas(fun¸c˜ao custo). Existe, tamb´em, a
restri¸c˜ao de mercado.
A firma ´e livre para produzir qualquer coisa fact´ıvel a uma quantidade x por um pre¸co
y. Desde que, obviamente, haja quem compre, ou seja, haja demanda.Uma coisa ´e a firma
operar num ambiente onde s´o existe ela. Outra, bem diferente, ´e um ambiente econˆomico onde
existam muitas firmas concorrentes no mesmo produto. No primeiro caso, a firma ´e livre para
produzir quantidade onde a minimiza¸c˜ao dos custos e a maximiza¸c˜ao de lucro quase que sejam
idˆenticos. No entanto, no segundo caso, j´a n˜ao ´e poss´ıvel; pois, num mercado extremamente
competitivo o pre¸co ´e dado e a firma s´o tem a preocupa¸c˜ao de como minimizar os custos para
obter o m´aximo de lucros.
Figura 1: MERCADO COMPETITIVO
1
A firma no ambiente competitivo ir´a ofertar a quantidade onde o Custo M´edio (CMe)
”cruzar”com o Custo Marginal (CMg).
Figura 2: MERCADO N˜AO COMPETITIVO.
A firma em um ambiente n˜ao competitivo procurar´a ofertar no ponto de maximiza¸c˜ao do
lucro, isto ´e, no ponto onde o Custo Marginal (CMg) ”cruza”com a Receita Marginal (RMg).
2 A OFERTA DA IND ´USTRIA
A curva de oferta da ind´ustria ´e a soma de todas as ofertas 1
de todas as firmas no mercado.
Algebricamente se Si(p) ´e a oferta da firma individual; ent˜ao,
S(p) =
n
i=1
Si(p)
que ´e a soma das curvas de oferta individuais.
1
Neste ponto o termo ind´ustria ´e sinˆonimo de setor.
2
Figura 3: Oferta da Ind´ustria Competitiva.
Figura 4: Oferta da Ind´ustria N˜ao Competitiva
3

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  • 1. ECONOMIA 1 - AULA 14 OFERTA DA IND ´USTRIA. Profo Marcelo de Jesus da Mata, Me. 15 de Abril de 2014 1 A OFERTA DA FIRMA Toda firma est´a exposta as decis˜oes: quanto produzir e a que pre¸co. E essas decis˜oes n˜ao s˜ao ”livres”; pois, est˜ao sujeitas a toda sorte de restri¸c˜oes. Nas quais, as mais importantes s˜ao as restri¸c˜oes tecnol´ogicas (fun¸c˜ao produ¸c˜ao) e econˆomicas(fun¸c˜ao custo). Existe, tamb´em, a restri¸c˜ao de mercado. A firma ´e livre para produzir qualquer coisa fact´ıvel a uma quantidade x por um pre¸co y. Desde que, obviamente, haja quem compre, ou seja, haja demanda.Uma coisa ´e a firma operar num ambiente onde s´o existe ela. Outra, bem diferente, ´e um ambiente econˆomico onde existam muitas firmas concorrentes no mesmo produto. No primeiro caso, a firma ´e livre para produzir quantidade onde a minimiza¸c˜ao dos custos e a maximiza¸c˜ao de lucro quase que sejam idˆenticos. No entanto, no segundo caso, j´a n˜ao ´e poss´ıvel; pois, num mercado extremamente competitivo o pre¸co ´e dado e a firma s´o tem a preocupa¸c˜ao de como minimizar os custos para obter o m´aximo de lucros. Figura 1: MERCADO COMPETITIVO 1
  • 2. A firma no ambiente competitivo ir´a ofertar a quantidade onde o Custo M´edio (CMe) ”cruzar”com o Custo Marginal (CMg). Figura 2: MERCADO N˜AO COMPETITIVO. A firma em um ambiente n˜ao competitivo procurar´a ofertar no ponto de maximiza¸c˜ao do lucro, isto ´e, no ponto onde o Custo Marginal (CMg) ”cruza”com a Receita Marginal (RMg). 2 A OFERTA DA IND ´USTRIA A curva de oferta da ind´ustria ´e a soma de todas as ofertas 1 de todas as firmas no mercado. Algebricamente se Si(p) ´e a oferta da firma individual; ent˜ao, S(p) = n i=1 Si(p) que ´e a soma das curvas de oferta individuais. 1 Neste ponto o termo ind´ustria ´e sinˆonimo de setor. 2
  • 3. Figura 3: Oferta da Ind´ustria Competitiva. Figura 4: Oferta da Ind´ustria N˜ao Competitiva 3